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Um busto de mármore do Imperador Romano Decius, do Museu Capitolino. Este retrato "transmite uma sensação de
ansiedade e cansaço, como de um homem que carrega pesadas responsabilidades [de Estado]".[1]
Causas
Esses dois aspectos, tanto a ansiedade
quanto o medo, não surgem na vida da
pessoa por uma escolha. Acredita-se
que vivências interpessoais e problemas
na primeira infância possam ser
importantes causas desses sintomas.
Além disso, existem causas biológicas,
como anormalidades químicas no
cérebro ou distúrbios hormonais.
Em crianças, o desenvolvimento
emocional influi sobre as causas e a
maneira como se manifestam os medos
e as preocupações tanto normais quanto
patológicos.. Diferentemente dos
adultos, crianças podem não reconhecer
seus medos como exagerados ou
irracionais, especialmente as
menores.[9][10][11]
Na grande maioria dos casos, não há
como estabelecer uma causa específica
aos transtornos aqui tratados. A
interação entre fatores genéticos e
ambientais resume a etiologia
atualmente proposta e aceita.[12]
Tipos de transtornos de
ansiedade
A ansiedade pode ser dividida em
diversos tipos de transtornos, cada um
com uma causa e um sintoma diferente,
não impedindo que ambos aconteçam
simultaneamente:
Transtorno de ansiedade
generalizada (TAG)
generalizada (TAG)
Estresse pós-traumático
Síndrome do pânico
Transtorno obsessivo-compulsivo
(TOC)
Perturbação que provoca obsessões
(pensamentos repetitivos) e compulsões
(comportamentos repetitivos para aliviar
a ansiedade causada pelas obsessões).
Fobias
Consequências
Em alguns dos casos, a ansiedade é
capaz de intensificar o que o indivíduo
está sentindo, deixando de apresentar
sintomas únicos e passando a aumentar
aqueles naturalmente produzidos pelo
sistema nervoso. Ou seja: se a pessoa
sente medo, ela sentirá muito medo; se a
pessoa se sente triste, ela se sentirá
muito triste; as vezes sentimentos
comuns como gostar de algo ou alguém
podem ter um grande impacto sobre
portadores de ansiedade, e querer algo
pode tornar-se uma necessidade com o
passar do tempo.
Tratamento
O tratamento é feito com psicoterapia e
medicamentos, dentre os quais
ansiolíticos e antidepressivos. O
diagnóstico deve ser abrangente para se
elaborar um plano de tratamento com
objetivos bem definidos.[17]
A terapia cognitivo-comportamental
(TCC, REBT),[19] são formas de
psicoterapia que trazem resultados
através de mudanças endógenas,
transformando o indivíduo, sua
personalidade e quadro psicológico.
Abordagem
psicoeducativa/psicossocial
Tipo Abordagem
Pacient es com Inst ruir sobre como enfrent ar pensament os negat ivos ou
pensament os desagradáveis
negat ivos ou → Quest ione a fundament ação lógica dos pensament os cat ast róficos.
desagradáveis (por Pacient es com ansiedade cost umam t irar conclusões precipit adas e
exemplo, cat ast róficas de pequenas coisas. Ajude o pacient e a desenvolver
preocupação processos para reflet ir sobre a fundament ação lógica dos
excessiva na pensament os. Por exemplo: pensament os de mort e em at aques de
ansiedade pânico podem ser quest ionados t endo em vist a episódios prévios que
generalizada, foram passageiros e não t iveram repercussões na saúde física.
pensament os de
mort e em um → Não t ent e afast ar pensament os negat ivos: o segredo é não dar
at aque de pânico) import ância a eles. Most re ao pacient e como não é produt ivo t ent ar
afast ar pensament os negat ivos. É quase impossível t ent ar “não pensar”
em alguma sit uação, e esse esforço acaba por aument ar a frequência e
a int ensidade dos pensament os. Ressalt e que o import ant e é não dar
import ância aos pensament os desagradáveis, o que faz com que eles
vão desaparecendo com o t empo.
Comport ament os
Inst ruir sobre como enfrent ar sit uações t emidas
evit at ivos e medos
(por exemplo, → Faça com o pacient e uma list a das sit uações t emidas e planeje um
sit uações sociais plano de enfrent ament o que vai da sit uação menos t emida para a mais
em pacient es com t emida. Todos os dias o pacient e deve t er uma t arefa de
fobia social, enfrent ament o. Avise-o que pensament os cat ast róficos irão surgir e
lugares fechados t rabalhe com ele para buscar dados de realidade e ver que os
em pacient es com pensament os não t êm fundament ação lógica (ver abaixo).
agorafobia).
Pacient es com → Ensine a respiração diafragmát ica e o cont role da respiração. Orient e
muit os sint omas o pacient e a colocar uma mão na barriga e out ra no peit o, e inst rua-o
físicos ou crises de para que apenas a mão sobre a barriga se mexa enquant o ele respira
ansiedade (por lent ament e pelo nariz. É import ant e que o pacient e saiba que não
exemplo ansiedade eliminará por complet o a ansiedade, já que é uma emoção normal.
em público na fobia Pacient es com t ranst ornos de ansiedade às vezes int erpret am
social, ansiedade est ímulos fisiológicos (como os bat iment os cardíacos) como
durant e um at aque ameaçadores, mesmo na ausência de um problema físico. O
de pânico). fundament al é que ele seja capaz de perceber que “o alarme disparou,
mas não há nenhum incêndio” e, assim, se t ranquilizar.
[20][12]
Ver também
Transtorno da ansiedade
Síndrome da ansiedade esquiva
Ataque de pânico
Transtorno do pânico
Fobia social
Neurose
Estresse
Ansiolítico
Psicopatologia
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