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OBSESSIVO-COMPULSIVO (TOC)
• Transtorno Obsessivo-compulsivo
• Transtorno Dismórfico Corporal
• Transtorno de Acumulação
• Tricotilomania (Transtorno de Arrancar o Cabelo)
• Transtorno de Escoriação (Skin-picking)
TRANSTORNO OBSESSIVO-COMPULSIVO DSM5
Nota: Crianças pequenas podem não ser capazes de enunciar os objetivos desses comportamentos ou
atos mentais.
TRANSTORNO OBSESSIVO-COMPULSIVO DSM5
• B. As obsessões ou compulsões tomam tempo (p. ex., tomam mais de uma hora
por dia) ou causam sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no
funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do
indivíduo.
• A perturbação não é mais bem explicada pelos sintomas de outro transtorno mental
• Preocupações excessivas, como na TAG
• Preocupação com a aparência, como no transtorno dismórfico corporal;
• Dificuldade de descartar ou se desfazer de pertences, como no transtorno de acumulação;
• Arrancar os cabelos, como na tricotilomania
• Beliscar a pele, como no transtorno de escoriação [skin-picking]’
• Comportamento alimentar ritualizado, como nos transtornos alimentares;
• Preocupação com substâncias ou jogo, como nos transtornos relacionados a substâncias e transtornos
aditivos;
• Preocupação com ter uma doença, como no transtorno de ansiedade de doença;
TRANSTORNO OBSESSIVO-COMPULSIVO DSM5
• O insight pode variar em um indivíduo durante o curso da doença. O insight mais pobre foi
vinculado a pior evolução no longo prazo.
TRANSTORNO OBSESSIVO-COMPULSIVO DSM5
• Prevalência:
• 1,1 a 1,8%
• O sexo feminino é afetado em uma taxa um pouco mais alta do que o masculino na idade
adulta, embora este seja mais comumente afetado na infância.
TRANSTORNO OBSESSIVO-COMPULSIVO DSM5
• Risco de Suicídio
• Pensamentos suicidas ocorrem em algum momento em
cerca de metade dos indivíduos com TOC.
• Tentativas de suicídio: em até um quarto daqueles com o
transtorno.
• A presença de transtorno depressivo maior comórbido
aumenta o risco.
TRANSTORNO OBSESSIVO-COMPULSIVO DSM5
• Diagnóstico Diferencial
• TAG: Pensamentos relacionados a preocupações da vida real
• Obsessões do TOC:
• Não costumam envolver preocupações da vida real
• Podem incluir conteúdo estranho, irracional ou de natureza aparentemente
mágica;
• As compulsões frequentemente estão presentes e em geral são ligadas às
obsessões.
TRANSTORNO OBSESSIVO-COMPULSIVO DSM5
• Diagnóstico Diferencial
• Fobia específica:
• Reação de medo a objetos ou situações específicas;
• O objeto temido está geralmente muito mais circunscrito, e os rituais não
estão presentes.
• Transtorno de ansiedade social (fobia social):
• Os objetos ou situações temidas estão relacionados às interações sociais
• A esquiva ou busca de tranquilização é focada na redução desse medo
social.
TRANSTORNO OBSESSIVO-COMPULSIVO DSM5
• Diagnóstico Diferencial
• Transtorno Depressivo Maior: ruminação:
• Os pensamentos são geralmente congruentes com o humor
• Não necessariamente experimentados como intrusivos ou angustiantes
• As ruminações não estão ligadas a compulsões, como é típico no TOC
• Comportamentos do tipo compulsivo:
• Compulsão sexual
• Jogo
• Uso de substância
• Diferem das compulsões do TOC: A pessoa costuma obter prazer com a atividade e pode ter
desejo de resistir à sua execução apenas em razão de suas consequências prejudiciais.
TRANSTORNO OBSESSIVO-COMPULSIVO DSM5
• Diagnóstico Diferencial
• Transtorno da Personalidade Obsessivo-Compulsiva
• Não é caracterizado por pensamentos intrusivos, imagens ou impulsos ou por
comportamentos repetitivos que são executados em resposta a essas intrusões;
• Envolve um padrão mal-adaptativo duradouro
• Perfeccionismo excessivo
• Controle rígido
• Se um indivíduo manifesta sintomas de TOC e transtorno da personalidade
obsessivo-compulsiva, ambos os diagnósticos podem ser dados.
TERAPIA DE EXPOSIÇÃO E PREVENÇÃO DE
RESPOSTAS (EPR)
TERAPIA DE EXPOSIÇÃO E PREVENÇÃO DE RESPOSTAS
De 15 a 180 minutos
FUNDAMENTOS DA TERAPIA DE EXPOSIÇÃO E PREVENÇÃO DE RESPOSTA
• O PRINCÍPIO DA HABITUAÇÃO
• O que seria de nós se as reações de medo, angústia ou desconforto nunca desaparecessem?
• Quando somos expostos diariamente a estímulos incômodos como o calor, o frio, o barulho etc,
depois de um tempo, nos acostumamos com eles.
• Este é o fenômeno da habituação.
• Diante de situações de ameaça, a natureza nos dotou de reações de defesa, como forma de
preservar a nossa própria vida e a espécie.
• São reações fisiológicas automáticas para que sejamos preparados para fugir ou lutar.
• Quando não há perigo real e a pessoa permanece em contato com a situação, aos poucos,
estas reações vão desaparecendo.
FUNDAMENTOS DA TERAPIA DE EXPOSIÇÃO E PREVENÇÃO DE RESPOSTA
• No TOC:
• Ficar em contato direto (de forma repetida, se for necessário) com a situação
que lhe causa ansiedade até que esta, deixe de provocar reações de ansiedade,
ou seja, até que ocorra a habituação.
TERAPIA DE EXPOSIÇÃO E PREVENÇÃO DE RESPOSTA
• EXPOSIÇÃO
• Enfrentamento
• Principal recurso para perder medo ou diminuir a ansiedade.
• Consiste em enfrentar tudo aquilo que a pessoa evita realizar por medo
de que alguma consequência desastrosa ou ruim ocorra, sem
fundamento para tal.
TERAPIA DE EXPOSIÇÃO E PREVENÇÃO DE RESPOSTA
• EXPOSIÇÃO
• Ao vivo
• Por imaginação
• Exercícios diários
• Entre 1 a 2 h
• Não interromper enquanto os níveis de ansiedade estiverem altos
TERAPIA DE EXPOSIÇÃO E PREVENÇÃO DE RESPOSTA
• MODELAÇÃO
• Tocar com um dedo na ponta dos sapatos e depois tocar na roupa
• Andar com os pés descalços no carpete ou no piso do banheiro do consultório
• Tocar na maçaneta da porta, na torneira ou tampa do vaso do banheiro
• Tocar na sola dos sapatos e “espalhar a contaminação” pelo corpo
• Tocar no lixo
• Tocar no dinheiro
• PREVENÇÃO DE RESPOSTAS
• É deixar de praticar o comportamento compulsivo, ou seja, aquele
cujo objetivo é reduzir a ansiedade.
TERAPIA DE EXPOSIÇÃO E PREVENÇÃO DE RESPOSTAS
• Medos frequentes:
• Risco ao sistema cardíaco
• Crise de loucura
• Perder o controle sobre si
• Da ansiedade nunca passar
TERAPIA DE EXPOSIÇÃO E PREVENÇÃO DE RESPOSTAS
• Eficácia demonstrada
• Problemas:
• Alta taxa de abandono do tratamento
• Ineficaz para pacientes com predominância de obsessões
• Década de 90: Técnicas Cognitivas
• Terapia Cognitivo-Comportamental para TOC
ETAPAS DA TERAPIA
• FASE INICIAL:
• Psicoeducação
• Identificação e elaboração da lista de sintomas
• Formulário com lista de sintomas
• Medir a gravidade do TOC:
• Y-BOCS
• OCI-R
• Início dos exercícios de exposição e prevenção de rituais
ETAPAS DA TERAPIA
• FASE INTERMEDIÁRIA:
• Técnicas Cognitivas
• FASE FINAL:
• Eliminação completa dos sintomas
• Prevenção de recaídas
• Revisões periódicas
IDENTIFICAÇÃO E ELABORAÇÃO DA LISTA DE SINTOMAS
MOTIVAÇÃO PARA O TRATAMENTO
VANTAGENS DESVANTAGENS
IDENTIFICAR OS SINTOMAS DO TOC
• Use lembretes
TÉCNICAS COGNITIVAS
• Pensamentos automáticos
• Crenças centrais ou nucleares
• Crenças intermediárias
• Crenças erradas ou distorcidas no TOC
• Responsabilidade excessiva
• Avaliar de forma exagerada o risco
• Avaliar de forma exagerada a importância e o poder dos pensamentos
• Confundir pensar com agir
• Preocupação excessiva em controlar os próprios pensamentos
• Intolerância à incerteza
• Perfeccionismo, necessidade de completude
• Técnicas Cognitivas
• Questionamento socrático
• Técnica das duas teorias ou das duas alternativas
• Pizza da responsabilidade
• Quebra do pensamento dicotômico
• Questionamento de pensamentos catastróficos: O exercício da seta descendente
• Experimentos ou testes comportamentais
• Correção da avaliação excessiva de riscos
• Consulta a especialistas
• Cálculo de vantagens e desvantagens