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INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA
Evelyn Kuczynski
Parte de um conjunto de transtornos muito
graves, com limites ainda mal definidos através
dos nomes “psicoses infantis”, “grupo das
esquizofrenias” ou “espectro esquizofrênico” e, à
semelhança dos transtornos invasivos de
desenvolvimento, frequentemente crônica.
Embora na maioria dos casos só se inicie ao final
da adolescência e começo da idade adulta, pode
atingir crianças e adolescentes, ocasionando
considerável sofrimento e inadaptação.
Dumas, 2007
Essa similaridade com os
Transtornos do Desenvolvimento
pode levar a um diagnóstico
precipitado de Retardo Mental.
Quando atinge uma criança ou um
adolescente, altera seu desenvolvimento e se
manifesta em todos os seus domínios, tanto
cognitivo como afetivo e social, alterando
sensações, percepções, atenção, memória,
linguagem, pensamento, vontade,
julgamento, emoções e outros.
Dumas, 2007
Cabe lembrar que esses quadros (a
longo prazo) são quase sempre de
expressão deficitária (crianças e
adolescentes).
Raro seu início na faixa etária pediátrica, mas
desde a descrição em princípios do século XX,
um pequeno número de casos tinham sua
origem nos anos pré-puberais, sendo a
maioria de início no fim da adolescência e
início da fase adulta.
(Kraepelin, 1919)
Os quatro “As”
Autismo;
Associação;
Afetividade;
Ambivalência
Bender, 1942:
“...uma entidade clínica que aparece em
crianças antes dos 11 anos de idade e que
provoca uma patologia em todas as áreas de
integração do sistema nervoso central nas
áreas vegetativa, motora, perceptiva,
intelectual, emocional e social...”.
(BENDER, 1947)
menos de 1: 1.000
(BURD, 1987)
Werry, 1996
Etiopatogenia:
Fatores complexos; fatores biológicos
primários influenciados por fatores
psicossociais:
a) genéticos;
b) neuroquímicos: dopaminérgica; também
noradrenérgica, neuropeptídeos e
serotonina;
c) neurodesenvolvimento.
(CARPENTER, 1987; MELTZER, 1987)
Neurodesenvolvimento:
a) anomalias físicas menores;
b) exposição viral no período pré-natal;
c) complicações obstétricas;
d) alterações cognitivas e neuromotoras pré-
mórbidas;
e) alterações citoarquitetônicas;
f) neuropatologia (ausência de gliose);
g) neuroimagem (alterações não-progressivas)
(WEIMBERGER, 1995)
Pior desenvolvimento pré-mórbido nas
esferas da linguagem e desenvolvimento
social;
Pródromo em 75%.
(RUSSEL, 1994)
Quadro Clínico