NEUROCIÊNCIAS E

PSICOLOGIA APLICADA

COGNIÇÃO SOCIAL E PERSONALIDADE

Professora curadora: Aline Esteves Basaglia

COGNIÇÃO SOCIAL E PERSONALIDADE

TRILHA 6
TEORIA DA MENTE
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TEORIA DA MENTE
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TEORIA DA MENTE – TOM

“Um indivíduo tem uma teoria da
mente se imputar estados mentais a si e
aos outros. Um sistema de inferências
desse tipo é adequadamente vista como
uma teoria porque esses estados não
são diretamente observáveis [...]”

Premack e Woodruff (1978) – Does the

chimpanzee have a theory of mind?
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WIMMER E PERNER (1983)

Desenvolvimento de um paradigma para se estudar ToM em
idade pré-escolar: crença falsa.

Tarefa – criança deve prever comportamento do outro que

tem uma crença que não corresponde à realidade (criança
está acompanhando essa realidade).
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CRENÇA FALSA
COMO PRINCIPAL MARCO DA ToM
Crianças de 3 a 5 anos: já começam
a compreender as crenças
enquanto representações da
realidade. Antes disso, não
compreendem as representações
mentais como sendo construções
subjetivas.
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CAPACIDADE AFERIDA
1. Pensar sobre os estados mentais enquanto representações
– “metarrepresentar”.
2. Descentrar-se de sua própria perspectiva, respondendo de
acordo com o que o outro acredita ser a realidade.
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DEFINIÇÃO E AVALIAÇÃO DA TOM AO LONGO

DO DESENVOLVIMENTO NORMATIVO
Idade escolar:
estabelecida por meio de
um contínuo, avançando
para níveis superiores de
compreensão da mente.
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7-8 anos: representa e raciocina sobre crenças de 2ª ordem. Exemplo:

antecipar a crença do personagem em relação ao comportamento ou
crença de outro.
10-11 anos: bem sucedidas 1ª e 2ª ordem, 3ª ordem ligeiramente
acima do acaso.
8-12 anos: utilização de mais verbos relacionados a processos mentais
(adivinhar, pensar, estimar) e estendendo o uso a diferentes cenários –
progressivo cenário.
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ADOLESCÊNCIA
• Maior complexidade nas
histórias.
• Maior ênfase de
elaboração das respostas
dos indivíduos.
• Maior relação com
competências sociais.
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• Tarefas mais complexas para avaliar

nível de sofisticação das
competências de ToM.
• Compreensão e atribuição de
intenções, crenças, emoções ao
outro, em situações sociais mais
complexas e de difícil interpretação,
envolvendo vários personagens.
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ADULTOS
Além de memória e experiência subjetiva,
espera-se refinamento contínuo na capacidade
da atribuição de estados mentais ao longo da
vida adulta.
• Complexidade e desdobramento em uma
série de competências relacionadas.
• Estudo por deficiências (amostras clínicas)
e não pela caracterização normativa
(sujeitos saudáveis). Instrumentos
insuficientes.
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Multiplicação de paradigmas usados na avaliação.

Série de constructos apresentados como sinônimos.
• Situações sociais embaraçosas: interpretação dessas
situações e explicação dessas interpretações.
• Interpretação de histórias implica compreensão de
sarcasmo, ironia, mal-entendido, mentira, ameaça e
desafio.
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SOFISTICAÇÃO VS. DETERIORAÇÃO

• Declínio no avançar da idade,
principalmente em situação
que é necessário inibir a
própria experiência para inferir
estados mentais de outros.
• A ToM começa a declinar a
partir dos 50 anos de idade,
principalmente na dimensão
cognitiva. A afetiva permanece
intacta por mais tempo.
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ESTUDOS RELACIONADOS A ToM E SUA

IMPORTÂNCIA
• Parental reflective function –
ToM preditora da segurança
de vinculação de seus filhos
(refletir sobre experiências
mentais internas da criança
ou de si próprio).
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• Parental meta-emotion – conjunto de sentimentos e

pensamentos sobre as emoções dos pais sobre as
emoções de seus filhos, tendo implicações importantes
sobre a capacidade de regulação emocional das crianças.
• Parental mind-mindedness – tendência aos pais
entenderem e interagirem enquanto um indivíduo com
uma mente própria.