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TRANSTORNO DO

PÂNICO
Faculdade católica de MT

TRANSTORN
O DO PÂ NICO

ALUNAS: LOSIANNE RODRIGUES


MONICA ARAUJO
O QUE É?
O TP é caracterizado por crises de ansiedade repentina e intensa ,onde
se tem uma sensação de medo e mal estar ,acompanhada de diversos
sintomas físicos.

Esse distúrbio afeta mais mulheres do que homens .

As crises podem ocorrer em qualquer lugar em diferentes


contextos Dura em média de 15 a 30 minutos.
O TP é cerca de duas vezes mais comum
em mulheres,e geralmente inicial no final

Prevalência da adolescência

ou no inicio
M édia da vida adulta.
de aparecimento entre 20 e 30
anos
A sindrome do pânico,nao se tem uma
causa 100% comprovada mas fatores
podem contribuir com seu

causas
desenvolvimento ,entre eles estão fatores
genéticos e ambientais, estresses
acentuado,uso abusivo de álcool e drogas.
O diagnóstico do transtorno do
pânico é clínico. Ou seja, leva
em consideração a história do
paciente e os sintomas.

Diagnóstico Por isso, deve-se estabelecer a


diferença entre outras doenças
com sintomas semelhantes. Este
fator também influencia
diretamente no correto
tratamento do paciente.

SOMENTE UM
ESPECIALISTA PODERÁ
FECHAR UM
DIAGNOSTICO ,FORME OS
CRITÉRIOS ESTABELECIDOS
PELO DSM IV
ATENÇÃO
Diagnóstico UMA CRISE ISOLADA OU UMA REAÇÃO
DE MEDO NÃO SÃO SUFICIENTES PARA
FECHAR UM DIAGNOSTICO

AS CRISES PRECISAM SER


RECORRENTES E QUE CAUSEM
PREJUIZO AO COMPORTAMENTO
Quem define o tratamento é o
médico psiquiatra.

TRATAMENT Resumidamente, o tratamento

O inclui a prescrição de
medicamentos antidepressivos
e psicoterapia.

Nesse sentido, a psicoterapia


cognitivo-comportamental
geralmente é a mais indicada.
Isso porque ela busca a
dessensibilização diante do
agente agressor.
Psicoterapi
a
Clinicamente, a combinação do tratamento medicamentoso com
a psicoterapia tem bons resultados.

A psicoterapia, na verdade, pode até mesmo melhorar a


efetividade dos medicamentos, além de reduzir as recaídas
de pacientes que não seguem o tratamento medicamentoso
corretamente.

Dentre as vertentes de psicoterapia, a que tem mostrado mais


resultado para o tratamento da síndrome do pânico é a
Terapia Cognitivo Comportamental (TCC).
A abordagem psicoeducativa do TP é
uma importante ferramenta para
compreensão e aceitação da doença, bem
como para melhorar a adesão dos
tratamentos propostos (medicação e/ou
Psicoeducação TCC).

O processo psicoeducativo utiliza-se


de técnicas e estratégias para
promover o entendimento da
saúde/doença mental
Esclarecimento e definição, e na
clarificação da fonte dos sintomas de
ansiedade e de pânico, introduzindo o
papel dos pensamentos na manutenção
Psicoeducação do medo e da ansiedade, e o papel da
evitação e dos comportamentos de fuga
na manutenção dos medos e na
perpetuação do transtorno.
Terapia
cognitivo-comportamental
A TCC é baseada na premissa de que tudo o que o indivíduo pensa
afeta o modo como se sente, o que, sucessivamente, afeta suas ações. A
partir disso, o método estimula o paciente a reconhecer a
irracionalidade do seu medo e dos seus pensamentos negativos acerca
das situações sociais que causam ansiedade no seu dia a dia.
A terapia
cognitivo-comportamental para
tratar o transtorno do pânico é
focada em 4 pontos principais:
Exercícios com distorções cognitivas
Técnicas de autogerenciamento
O psicoterapeuta tenta orientar o
Visam ensinar o paciente a paciente a enxergar os
reconhecer quando está prestes a ter pensamentos distorcidos que o
uma crise ou ataque e oferecer levam a crises de pânico, buscando
técnicas, como a respiração construir, ao longo do tempo, uma
diafragmática, para evitalo visão mais clara, objetiva e positiva
das situações sociais que podem
disparar um episódio;
Técnicas de exposição gradual: Tratamento de traumas associados à
condição
O paciente vai ser exposto às
situações que lhe disparam a Paciente e terapeuta vão analisar
ansiedade de maneira controlada, as situações que disparam as
através de eventos reais ou simulados crises de pânico para
com o auxílio de role playing compreender o que acontece com
(interpretação); o paciente e bolar soluções.
Como ajudar alguém que está
tendo um ataque de pânico?

Para ajudar uma pessoa Pergunte se ela toma algum Converse de maneira
que está passando por medicamento para crises acolhedora e jamais minimize o
agudas de pânico (em caso sofrimento dela. Não diga
uma crise de pânico,
positivo, você pode ajudá-la a coisas como “isso só está na
controlar a respiração é
tomar nessa hora); sua cabeça”, e sim frases
uma das armas principais. Se possível, leve-a para um como “eu sei que você está
Oriente-a se concentrar ambiente mais calmo e aflito, mas vai passar, eu estou
na respiração e a respirar tranquilo; Mude o foco dela aqui com você e vou te
mais lentamente; para o momento presente (uma ajudar”. Especialmente se for
dica é focar em objetos que ela o primeiro ataque de pânico, é
pode ver e tocar); importante buscar
Respiração
Diafragmática

Uma das formas de diminuir os sintomas que se manifestam durante


um ataque de pânico é através da respiração diafragmática.

Ela não necessariamente vai parar a crise, mas pode ajudar


a amenizar os sintomas sem que seja necessário o uso de
medicamentos.

Funciona assim: quando você identificar que está tendo um


ataque de pânico, coloque uma mão no peito e outra no
abdômen. Respire de forma a levantar somente a mão que está
no abdômen.

Esse ato pode ajudar a diminuir a falta de ar e a taquicardia.


A.C.A.L.M.E.-S.E.

A chave para lidar com um estado de ansiedade é aceitá-lo totalmente.


Permanecer no presente e aceitar a sua ansiedade fazem-na
desaparecer.
Para lidar com sua ansiedade você pode utilizar a estratégia ACEITE a
sua ansiedade “A.C.A.L.M.E.-S.E.” , de oito passos.
ACEITE a sua ansiedade, as sensações do
0
seu corpo
1

0 CONTEMPLE as coisas em sua volta, tire o


2 foco;

03 Aja com sua ansiedade, continue em


movimento
LIBERE o ar de seus pulmões, respire
04
bem devagar

05 M ANTENHA os passos anteriores, passo-a-


passo;
EXAMINE seus pensamentos, podem
06
ser negativos;

0 SORRIA, você
7 conseguiu!

08 ESPERE o futuro com


aceitação
Referências

King, A. L. S., Valença, A. M., Melo-Neto, V. L., & Nardi, A. E. (2007). A importância do foco da
terapia cognitivo-comportamental direcionado às sensações corporais no transtorno do
pânico: relato de caso. Archives of Clinical Psychiatry (São Paulo), 34(4), 191-195.

• Manfro, G. G., Heldt, E., Cordioli, A. V., & Otto, M. W. (2008). Terapia
cognitivocomportamental no transtorno de pânico. Revista Brasileira de Psiquiatria,
30(Suppl. 2), s81- s87.

• Rangé, B. (2008). Tratamento cognitivo-comportamental para o transtorno de pânico e


agorafobia: uma história de 35 anos. Estud. psicol.(Campinas), 25(4), 477-486..

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