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CONSELHEIRO TERAPÊUTICO
SUMÁRIO
EM DEPENDÊNCIA QUÍMICA 23
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REFERÊNCIAS
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O que é psicoterapia?
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É neste momento que a psicoterapia pode ser útil. Em consultório, é possível sentir-
se acolhido por alguém que está disponível para nos ajudar com nossos problemas.
E com as reflexões promovidas pela psicoterapia, adquirir um
maior autoconhecimento e assertividade acerca de nossas escolhas torna-se uma
tarefa menos árdua.
Não há restrições acerca de quem pode ou não fazer psicoterapia. Ela é indicada para
todas as idades e não deve ser vista como uma prática utilizada apenas por quem
apresenta distúrbios emocionais. A psicoterapia pode potencializar a felicidade e a
satisfação de todos que incluem ela em suas vidas.
Porém, esta pode não ser uma escolha simples. Admitir que estamos fragilizados e
vulneráveis requer que olhemos para lugares de nossas almas que não são fáceis de
serem observados.
Antes de tudo, é necessário que aceitemos nossa condição. Reconheça toda a sua
humanidade, tendo em mente que todos nós estamos sujeitos a termos dificuldades
emocionais. Não há um controle mágico capaz de regular nossos sentimentos.
Algumas pessoas podem lidar melhor com seus respectivos dilemas e outras não; e
isso não significa que você é fraco. Todos nós nascemos com uma identidade singular,
tendo limitações e qualidades específicas.
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A partir do momento em que temos dificuldade para lidar com o nosso dia a dia, a
psicoterapia torna-se aconselhável.
Porém, a psicoterapia também pode ser buscada pelo desejo de nos conectarmos
com nós mesmos e por pessoas que queiram se conhecer melhor.
Veja algumas situações que podem indicar que está na hora de iniciar um tratamento
psicológico:
Para a terapia funcionar, é necessário que o paciente confie em seu terapeuta e que
ambos tenham um bom relacionamento.
A psicoterapia pode ser a curto prazo, lidando com problemas imediatos. Também
pode ocorrer a longo prazo, com duração de meses ou anos, trabalhando com
conflitos pessoais complexos e duradouros.
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Tipos de psicoterapia
1 - Psicanálise
A psicoterapia psicanalítica foi fundada por Sigmund Freud. De acordo ele, as pessoas
podiam ser curadas tornando conscientes seus pensamentos e motivações
inconscientes.
2 - Psicoterapia Junguiana/Analítica
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3 - Psicoterapia Lacaniana
4 - Psicoterapia Cognitivo-Construtivista
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5 - Psicoterapia Cognitivo-Comportamental
6 - Psicodrama
7 - Terapia Interpessoal
8 - Hipnoterapia
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A psicoterapia por EMDR é relativamente nova, pois teve seu início no final dos anos
80. O método faz com que ocorra a dessensibilização e o reprocessamento de
vivências através da estimulação dos dois hemisférios do cérebro.
10 - Fenomenologia
11 - Psicoterapia Regressiva
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Ela cria novas habilidades sociais nos pacientes, para que seja possível mudar
comportamentos prejudiciais ou disruptivos.
14 - Psicoterapia Corporal
Além da fala como ferramenta para a terapia, especialistas dessa área também
trabalham a respiração do paciente, envolvendo processos de toque, massagem,
expressão sonora, técnicas posturais e alongamentos em consultório, a fim de atingir
o equilíbrio emocional e físico de quem passa por este procedimento.
15 - Psicoterapia Gestaltista
Na psicoterapia Gestaltista, o psicólogo faz com que você tenha responsabilidade por
si mesmo, agregando maior relevância para sua vivência individual.
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Após essa análise, o terapeuta irá notar padrões familiares que se repetem com o
passar dos tempos e como o paciente pode estar vivendo com a consciência de seus
antepassados, ao invés de agir levando em consideração sua própria essência.
Além dessas correntes psicoterápicas, existem algumas outras que podem ser
aplicadas em consultório, como:
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18 - Psicoterapia em grupo
19 - Psicoterapia em casal
20 - Psicoterapia online
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A psicoterapia online é uma alternativa para quem não pode gastar muito com uma
consulta presencial, ou não tem tempo para se deslocar até um consultório. Antes de
iniciar o tratamento, procure informações sobre o especialista para confirmar sua
veracidade.
É importante que você se sinta à vontade com seu terapeuta e que vocês estejam em
uma boa sintonia.
Procure por alguém que faça você se sentir confortável e que transmita confiança.
Não se esqueça que você irá discutir questões profundas de sua existência em
consultório, portanto, é imprescindível que você esteja fazendo isso com a pessoa
certa.
Antes de iniciar a psicoterapia, é preciso refletir sobre alguns pontos, como por
exemplo, quais são seus objetivos com o tratamento, e como você irá bancar os
custos. Analise o impacto financeiro que isto lhe causará, além dos dias e horários
convenientes para sua rotina.
Questione o especialista sobre a experiência que ele tem em casos semelhantes aos
seus. Quanto tempo o profissional atua na área, quais são suas especialidades e qual
a abordagem psicoterapêutica utilizada por ele também são perguntas viáveis.
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Se você tem questões específicas que podem fazer você não querer realizar a
psicoterapia, compartilhar elas com o psicólogo pode ser útil.
Duração do tratamento
Algumas pessoas sentem-se aliviadas após uma única sessão de psicoterapia. Ter
contato com um psicólogo pode lhe oferecer novas perspectivas de vida, ajudando
você a ver as situações de maneira diferente, além de oferecer alívio para dores
emocionais.
A maioria das pessoas pode ser beneficiada após algumas sessões, especialmente
se não passou muito tempo lidando com a questão sozinha.
E mesmo que o seu conflito emocional não vá embora após breves sessões, é
possível que você se sinta confiante por ter feito algum progresso ao aprender novas
formas de lidar com suas dificuldades.
Pessoas que sofreram traumas, têm diversos conflitos internos ou que não sabem
exatamente a causa de sua infelicidade, podem passar mais tempo realizando o
tratamento. É importante não desanimar-se, pois resultados duradouros vêm com
tempo.
Ou então, com o passar do tempo, é possível que você perceba que está lidando com
os seus conflitos de maneira saudável, sem sofrimento extremo.
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Em muitos casos, o psicólogo pode solicitar que você retorne ao consultório algumas
semanas ou meses após o término do tratamento, para checar se o que foi aprendido
na psicoterapia está sendo colocado em prática.
Porém, não pense que a psicoterapia tem início, meio e fim definidos. Você pode
resolver um problema e, algum tempo depois, ser confrontado com um novo.
Algumas das habilidades que você aprendeu durante o tratamento podem não se
adaptar a novas situações conflituosas e não há problemas nisso.
Não se sinta fraco por procurar ajuda novamente. Seu psicoterapeuta estará pronto
para lhe atender novamente, já sabendo seu histórico, o que pode ser útil em sessões
futuras.
E não é necessário estar enfrentando alguma crise para realizar a psicoterapia. Você
pode realizar um tratamento apenas para aumentar o seu bem-estar. Pense na
psicoterapia como uma grande aliada, que está disponível para tornar sua vida
melhor.
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A reinserção social do dependente químico é algo que demanda força emocional para
superar diversos obstáculos, sobretudo o preconceito e o descrédito da sociedade.
Para muitos viciados, o recomeço da convivência em sociedade abrange a volta ao
mercado de trabalho, o retorno aos estudos, como também a tentativa de restabelecer
vínculos com os familiares e amigos.
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Ademais, os resultados das pesquisas indicaram que essa situação pode atingir o pico
entre os jovens com idade entre 18 a 25 anos. Essa problemática só enfatiza o quanto
os familiares e as boas relações são fundamentais, pois podem prevenir que o
indivíduo use drogas ou o ajude a retomar a vida social após o tratamento contra o
vício.
É fato que uma família bem estruturada emocionalmente e nas relações entre os seus
componentes têm papel fundamental para que a reintegração do indivíduo à
sociedade seja bem-sucedida. A reinserção é um processo complexo, o qual envolve
diversos fatores, como a insegurança do dependente, a desconfiança da sociedade,
a dificuldade para encontrar emprego, entre outros.
Nesse sentido, o seio familiar tem uma essencial atribuição: fazer a pessoa se sentir
parte de um grupo, pelo qual ela pode ser amparada nos momentos de dificuldade. O
acolhimento da família vai desencadear no indivíduo dependente químico o
sentimento de pertença. Logo, saber que não está solitário nessa batalha contra o
vício é condição eficaz para revitalização.
Nessa luta conjunta, os entes queridos, sobretudo os pais, precisam passar também
por um acompanhamento adequado, o qual visa, além do apoio psicológico, ensiná-
los a compreender as variáveis dessa retomada, a saber dialogar nos momentos de
adversidade e a estabelecer uma relação de confiabilidade, pois esses são elementos
indissociáveis desse trabalho de recomeço do indivíduo.
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A própria falta de confiança e a de terceiros são dificuldades que também fazem parte.
A autoconfiança pode ser readquirida a cada vitória conquistada durante o projeto de
recuperação. Por intermédio das terapias, as crises existenciais, emocionais e de
abstinência são superadas, fatos que elevam a autoestima e própria credibilidade.
Estar com as pessoas certas, sem dúvidas, é o caminho ideal para prevenir
insucessos durante a reabilitação física e psicológica. Os entes queridos e os amigos
mais próximos têm fundamental função de cautelar o ex-usuário e blindá-lo de
exposições tanto a pessoas nocivas quanto a ambientes impróprios e degradantes. A
reinserção social deve ser vista pela perspectiva de combate a alguma recaída. Nesse
sentido, é preciso cuidado em relação a diversos fatores influenciadores negativos.
Portanto, neste post foi abordado pontos interessantes, os quais ajudam na reinserção
social do dependente químico, como a importância da família nesse processo
retomada, o enfrentamento do preconceito e das demais dificuldades na volta ao
mercado de trabalho e o quanto o apoio adequado é peça-chave para evitar recaídas.
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Segundo o Relatório Mundial sobre Drogas, do Escritório das Nações Unidas sobre
Drogas e Crime (UNODC), 250 milhões de pessoas entre 15 e 64 anos no mundo
haviam usado pelo menos uma droga em 2014. No Brasil, entre 2009 e 2013, o
número de auxílios-doença concedidos por transtornos mentais e comportamentais
pelo uso de drogas aumentou mais de 50%.
“A mais comum e que causa maiores problemas é o álcool. Envolve faltas, atrasos,
conflitos de trabalho, erros, retrabalho, presenteísmo, entre outras preocupações. O
tabaco tem prejuízos importantes, mas que não se relacionam diretamente ao
trabalho, mas com consequências percebidas na saúde global do trabalhador. Em
terceiro lugar, há o crescimento da cocaína e seus derivados, com problemas
semelhantes aos do álcool”, pontua o psiquiatra Dr. Ricardo do Amaral, que ainda
enumera o consumo de opioides, especialmente entre profissionais da área de saúde.
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Segundo Dr. Ricardo, o tratamento deve abranger diversas áreas, além da médica.
“Precisamos desenvolver acompanhamentos abrangentes e longitudinais.
Profissionais das áreas de psicologia, serviço social, enfermagem, educação física,
nutricional são importantes da mesma forma”.
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DEPENDÊNCIA QUÍMICA
É um fato comprovado que aqueles que têm o poder econômico para ir a um centro
privado se beneficiam dos resultados positivos de sua aplicação, enquanto muitos têm
que renunciar a eles devido à falta de recursos suficientes. A precariedade de recursos
sociais torna difícil a aplicação de um método como este nos serviços públicos de
saúde, mas seria bom para estabelecer uma padronização do tratamento de
dependentes de álcool para o método Minnesota.
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2 TRAJETÓRIA HISTÓRICA
No momento em que o modelo começa, apesar de não ser capaz de estabelecer uma
relação entre o vício e condição física ou psiquiátrica, foi sugerido que deve haver
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A dependência química deve ser tratada como uma doença primária. Primário refere-
se à natureza do vício como uma entidade patológica separada de outros estados
fisiopatológicos que podem estar associados. Primário refere-se à dependência
química não é um sintoma de outro processo patológico subjacente. O modelo visa
atingir dois objetivos de longo prazo, de um lado, o de abstinência total das drogas e
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o segundo, de uma melhor qualidade de vida. Para atingir objetivos de longo prazo,
trabalhamos com os objetivos de curto prazo que são ajudar a pessoa viciada e sua
família a reconhecer a doença e as conseqüências que ela traz (JABER FILHO;
ANDRE, 2002).
Ajudar a pessoa a admitir que está doente e precisa de ajuda, e se convencer de que
pode viver uma vida construtiva com a realidade de uma doença que não tem cura.
Ajudar a pessoa a identificar quais são os comportamentos e / ou defeitos que ela tem
que modificar para ter uma melhor qualidade de vida.
Além disso, o álcool é prejudicado por todas as pessoas e a maioria das pessoas
continua a beber por anos, mesmo que sua vida se torne complicada e perca a
qualidade.
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A equipe em que se pensava tinha que ser multidisciplinar. Tudo começou com um
grupo de equipamentos psiquiátrico hospital, médicos, assistentes sociais, psicólogos,
enfermeiros, sacerdotes e alguns alcoólicos em recuperação foram incluídos. Estes
últimos foram integrados para atuar como “conselheiros”. Sua tarefa era aproximar e
escoltar os pacientes, comunicar a filosofia do AA e ser um modelo de recuperação a
seguir pelos pacientes. A influência das estratégias de comunicação nos grupos e
conselhos de AA foi fundamental no desenvolvimento do programa.
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Pronto foi que alguns pacientes foram capazes de ajudar uns aos outros.
Informalmente, pequenos grupos não estruturados são formados, sem um líder.
Surpreendia o fato de pessoas doentes poderem se ajudar em alguns aspectos, sem
ajuda profissional. O paciente foi emancipado de uma tradicional relação passivo-
dependente com o profissional.
Pessoas que não podem ajudar a si mesmos, às vezes, podem se ajudar mutuamente.
Outra de influências benéficas de AA era aprender o procedimento das suas reuniões
em seus aspectos didáticos. Nos grupos de autoajuda, os antigos membros ensinam
os novos. Eles vão assistir e ouvir palestras curtas e explicações sobre compreensão
e experiência pessoal dos Doze Passos do A. A (ALCOÓLICOS ANÔNIMOS, s-d).
Como resultado desta descoberta, uma série de palestras para pacientes foi
desenvolvida. De fato, as conferências se tornaram a espinha dorsal do programa.
Uma razão para a eficácia desta abordagem educativa pode ser associada com o
anonimato de proteção de palestras em sala de aula. Neste ambiente, os pacientes
podem reconceitualizar sua própria situação sem medo de exposição a outros
pacientes ou equipe profissional e, especialmente, sem medo de ter de fazer
revelações pessoais ou embaraçosas porque uma das regras é que não há diz que
não transcenda esse espaço.
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1. Aceite impotência sobre drogas: O primeiro objetivo do tratamento, uma vez que o processo de
desintoxicação e avaliação diagnóstico é para ajudar o paciente a admitir e aceitar que é
impotente perante o álcool ou outras drogas que alteram o humor. Nesta fase, ele ajuda a aceitar
o fato de que a vida se tornou incontrolável por causa do vício. É o primeiro dos Doze Passos
da filosofia de AA e é uma tentativa de quebrar a negação.
2. Reconhecer a necessidade de mudança: Agora o paciente é ajudado a reconhecer que é vital
para mudar seu comportamento para a sobrevivência. Devemos transmitir a ele que ele tem a
capacidade de fazer mudanças. Outro aspecto importante é ajudar o paciente a ver que a
estrutura do programa, a rotina básica para realizá-lo, é o veículo para, em seguida, faça as
alterações. O período de detenção é o tratamento, a recuperação será alcançada depois de
colocar em prática o que foi aprendido no programa. O paciente é introduzido no SHG, AA ou
NA, como uma ferramenta essencial para o trabalho para executar a recuperação.
3. Plano para agir: O terceiro objetivo do tratamento é ajudar o paciente a agir, tomar decisões e
alterar os comportamentos que precisam mudar. O objetivo é apoiar o paciente. Ele começa a
visualizar o que vai precisar e ser capaz de fazer mudanças em seu estilo de vida.
5 CUIDADOS CONTÍNUOS
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Os pacientes devem ser encaminhados de um nível de atenção para outro com base
nesses critérios e na avaliação clínica da disposição do paciente e na possibilidade
de se beneficiar de um nível mais baixo de assistência.
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CONCLUSÕES
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Se tornar dependente de uma droga é um processo que pode ser bastante rápido e
depende muito do tipo de droga, da idade em que se começa o uso e de uma
propensão
genética ou não de se tornar dependente mais facilmente.
Drogas como o crack ou a heroína, por exemplo, podem causar dependência
desde os primeiros usos.
Sabe-se que quanto mais cedo se começa a usar drogas, maior é a chance de se
tornar dependente. Pessoas que têm familiares que são dependentes também têm
maior tendência a se tornarem dependentes.
Mas “tal” droga não causa dependência! E se eu conseguir controlar?
Muitas pessoas acreditam que são capazes controlar o uso de uma droga, usando-a
só esporadicamente. No entanto, esta é uma ideia completamente falsa. A cada
exposição à droga, o usuário está correndo o risco de perder o controle e de se tornar
dependente (não há nenhuma regra para o momento exato em que isso pode
acontecer).
É impossível de avaliarmos nosso risco genético de nos tornarmos dependentes por
conta própria. Desconhecendo este risco, fica impossível saber quem irá usar a droga
e se tornar dependente e que não irá se tornar dependente (sim, também existem
esses casos, mas como saber se você é um deles? Vale a tentativa de arriscar a sua
vida?).
Lembrando que a exposição repetida, a precocidade do início do uso de drogas,
alguns fatores sociais, genéticos e pessoais podem facilitar o desenvolvimento da
dependência.
Dependência química não é uma questão de simples força de vontade.
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A Câmara analisa o Projeto de Lei 7424/10, do deputado Dr. Rosinha (PT-PR), que
regulamenta o exercício da profissão de terapeuta em dependências químicas. Pelo
projeto, o ofício só poderá ser exercido por pessoas que possuírem certificado de
curso técnico específico e profissionalizante, expedido por escolas oficiais ou
reconhecidas ou por instituições legalmente capacitadas e registradas.
Curso técnico
Poderão participar do curso específico para formar o terapeuta em dependência
química as pessoas com nível médio completo. Com carga horária mínima de 1,2 mil
horas de aulas teóricas e práticas, os cursos serão realizados em escolas de nível
médio, faculdades ou instituições legalmente capacitadas. Já os estágios práticos
supervisionados ocorrerão em hospitais, clínicas, escolas ou na própria comunidade.
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Tramitação
Sujeito à análise conclusivaRito de tramitação pelo qual o projeto não precisa ser
votado pelo Plenário, apenas pelas comissões designadas para analisá-lo. O projeto
perderá esse caráter em duas situações: - se houver parecer divergente entre as
comissões (rejeição por uma, aprovação por outra); - se, depois de aprovado pelas
comissões, houver recurso contra esse rito assinado por 51 deputados (10% do total).
Nos dois casos, o projeto precisará ser votado pelo Plenário., o projeto será
examinado pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Trabalho, de
Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
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REFERÊNCIAS
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dependencia-quimica-acompanhamento-deve-ser-multidisciplinar-e-
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https://hospitalsantamonica.com.br/como-posso-ajudar-na-reinsercao-social-do-
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https://clinicajorgejaber.com.br/novo/2018/12/as-dimensoes-basics-do-papel-do-
terapeuta-em-dependencia-quimica/>acesso em 14/12/2020
https://blog.psicologiaviva.com.br/dependencia-quimica/>acesso em 14/12/2020
https://www.camara.leg.br/noticias/142890-projeto-regulamenta-oficio-de-terapeuta-
em-dependencia-
quimica/#:~:text=Poder%C3%A3o%20participar%20do%20curso%20espec%C3%A
Dfico,faculdades%20ou%20institui%C3%A7%C3%B5es%20legalmente%20capacita
das.>acesso em 14/12/2020
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