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Técnicas behavioristas são usadas em pacientes em casos mais graves para ocorrer
mudança de comportamentos e eliciar cognições associadas a comportamentos
específicos, porém os terapeutas por não serem estritamente comportamentais sofrem
para tomar decisão sobre qual momento é o mais adequado para essas intervenções.
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Harley Pacheco de Sousa é psicólogo graduado pela Universidade São Marcos.
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Secunda, Katz, Friedman e Schuyle (1973).
O terapeuta deverá saber lidar com o paciente tendo em vista que os métodos
behavioristas vão tirar o paciente da inércia e letargia movendo-o em direção a
atividades construtivas. Além de que experiências de sucesso são mais prazerosas que
métodos cognitivistas que contradizem crenças errôneas.
A terapia cognitiva difere das convencionais por conta de estrutura formal das
entrevistas e no foco da problematização, nesse meio o terapeuta continuamente
interage com o paciente, inserindo uma estrutura particular que insere o paciente no
contexto, no inicio ele fica maio confuso, mas posteriormente o terapeuta o ajuda a
organizar seu pensamento.
A terapia cognitiva contrasta com a psicanálise por não dar ênfase a recordações da
infância a não ser em eventos específicos e contrasta com o behaviorismo por investigar
eventos internos. O cognitivismo é influenciado por autores cujos trabalhos emergem da
psicanálise, outros cujos trabalhos filosóficos são notadamente reconhecidos como
fenomenológicos, além de possuir influência moderna das diversas pesquisas
behavioristas.
Essa abordagem é tida como promissora, mas deve-se ainda estudar quais são os limites
de aplicabilidade da mesma; ainda que haja notadamente erros comuns praticados por
profissionais, pois desprezam questões extremamente importantes como a relação
paciente terapeuta, ausência de importância da expressão dos sentimentos maneira usual
na comunicação, entre outros.