Formação em PNL Practitioner

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FORMAÇÃO EM PNL PRACTITIONER

DO BÁSICO AO AVANÇADO - SILAS NEVES
Nome: ______________________________________________________________________
É proibida a reprodução ou cópia deste material. O uso é permitido apenas para consultas do Practitioner. 1
QUEM É SILAS NEVES

Silas Neves faz parte de um grupo
seleto de Trainers do mundo todo
que foram formados
internacionalmente.
Esteja seguro de que você está

aprendendo com alguém realmente
capacitado.
REFERÊNCIA em PNL, Hipnose, Mentoria Empresarial, Oratória e Coaching, sócio

Proprietário, junto com a Nathalia Neves, do Instituto Kronos, que conta com
mais de 35.000 alunos em 43 países.
Foi treinado com grandes nomes internacionais da Hipnose e da PNL, a saber:

John Grinder, Tony Robbins, Richard Bandler, Michael Carroll, Carmen Bostic,
Anthony Beardsell, Joseph McClendon III, Kain Ramsay entre outros.
Hoje, entende como sua missão, além de prover para sua família, implementar a
prática da verdadeira PNL através de suas Formações, Treinamentos e Cursos.
Seu lema é: Quem faz PNL tem uma vida melhor.
SUMÁRIO
QUEM É SILAS NEVES 2
SUMÁRIO 3
IDIOTA OU MANÍACO? 8
O PODER DAS PERCEPÇÕES 8
O PAPEL DA EMPATIA NA COMPREENSÃO 9
O DESAFIO DE DOMINAR O PROCESSO COGNITIVO 9
OS PRESSUPOSTOS DA PNL 11
O MAPA NÃO É O TERRITÓRIO 11
AS PESSOAS NÃO ESTÃO QUEBRADAS 11
O PASSADO NÃO É IGUAL AO FUTURO 12
AS PESSOAS RESPONDEM À PERCEPÇÃO, NÃO À REALIDADE 12
COM GRANDES PODERES VÊM GRANDES RESPONSABILIDADES 12
TUDO É REALIZÁVEL 13
COMPORTAMENTO E MUDANÇA DEVEM SER AVALIADOS EM RELAÇÃO AO
CONTEXTO E À ECOLOGIA 13
APRECIE A INTERPRETAÇÃO DE OUTRAS PESSOAS DO MUNDO 13
ACEITAR INCONDICIONALMENTE AS PESSOAS 14
TODA AÇÃO TEM UMA INTENÇÃO POSITIVA 14
AVALIE O COMPORTAMENTO AO INVÉS DE TENTAR LER A MENTE DAS
PESSOAS 15
AS PESSOAS JÁ POSSUEM TODOS OS RECURSOS QUE NECESSITAM 15
NÃO EXISTE FRACASSO, APENAS FEEDBACK 15
CORPO E MENTE FAZEM PARTE DO MESMO SISTEMA 16
A PROPOSTA DA PNL 17
OPINIÕES, SENTIMENTOS, CONVICÇÕES E CRENÇAS 17
A BUSCA POR MELHORES DECISÕES 17
NENHUM INDIVÍDUO DETÉM A VERDADE ABSOLUTA 18
O PROCESSO INTERPRETATIVO 19
OS FILTROS MENTAIS 19
A INFLUÊNCIA DOS FILTROS NA NOSSA VIDA 20
QUEBRANDO AS REGRAS 22
A HISTÓRIA DOS CINCO MACACOS 22
A IMPORTÂNCIA DE QUESTIONAR E QUEBRAR AS REGRAS 23
ACESSANDO A SUA REALIDADE 24
UMA BREVE HISTÓRIA DA PNL 25
TUDO É REALIZÁVEL 28
MODELO BÁSICO DA EXPERIÊNCIA HUMANA 31
MODELO INTERMEDIÁRIO DA EXPERIÊNCIA HUMANA 34

PRATICANDO O MODELO INTERMEDIÁRIO 35
O IMPACTO DAS INFORMAÇÕES 37
AS TRÊS FORMAS DE SE RELACIONAR 39
VÍTIMA, HERÓI E VILÃO 42
FRAMESHIFTING 44
MODELO AVANÇADO DA EXPERIÊNCIA HUMANA 47
AS SETE ETAPAS DA TRANSFORMAÇÃO 50
O MITO DA CAVERNA DE PLATÃO 52
METAS E OBJETIVOS 54
AS PRINCIPAIS ÁREAS DA VIDA 54
EQUILÍBRIO EM TODAS AS ÁREAS 55
DO ESTADO ATUAL AO ESTADO DESEJADO 57
A QUINTA ESTAÇÃO 60
A DIFERENÇA ENTRE META E DIREÇÃO 62
CONDIÇÕES PARA FORMULAÇÃO DE METAS 64
BOA FORMULAÇÃO DE METAS 67
ALÉM DO ESTADO DESEJADO 68
APLICAÇÃO DA TÉCNICA DE PROJEÇÃO MENTAL 68
A TÉCNICA DE LAZARUS 71
A MENTE SÁBIA 73
EMPODERAMENTO VS DESEMPODERAMENTO 75
AS TRÊS DIMENSÕES DO ESTADO 77
TRANSFERÊNCIA E CONTRATRANSFERÊNCIA 79
ESTADO INTERNO DE LOOP 82
EXERCÍCIO DE REPRESENTAÇÃO INTERNA 84
VIAGEM EMOCIONAL NO TEMPO 87
OS PRINCÍPIOS DA GESTALT 89
A LEI DA SEMELHANÇA 90
A LEI GESTALT DE PRAGNANZ 91
A LEI DA PROXIMIDADE 91
A LEI DA CONTINUIDADE 92
A LEI DO ENCERRAMENTO 92
A LEI DA REGIÃO COMUM 93
A ARTE DE SER ESPONTÂNEO 94
OS DETERMINANTES DO ESTADO 96
ASSUMINDO CONTROLE 97
AUTORREGULAÇÃO 98
O JOGO DO ALFABETO 99
PASSO A PASSO 100

BENEFÍCIOS DO JOGO DO ALFABETO 100
CHART DO JOGO DO ALFABETO 102
DISSOCIAÇÃO 103
APLICAÇÃO DA TÉCNICA 103
SISTEMAS DE REPRESENTAÇÃO 105
TESTE DE SISTEMA DE REPRESENTAÇÃO 107
INSTRUÇÕES 107
PERGUNTAS DO TESTE 107
RESULTADO 111
OBSERVAÇÕES E ANOTAÇÕES 111
RAPPORT E LIDERANÇA 112
OS ELEMENTOS CHAVES DO RAPPORT 112
INCORPORANDO O RAPPORT NA SUA VIDA 113
LEITURA DOS MOVIMENTOS DOS OLHOS 115
EXERCÍCIO PRÁTICO 116
SUBMODALIDADES 120
POSIÇÕES PERCEPTIVAS 123
APLICAÇÃO DAS POSIÇÕES DE PERCEPÇÃO 123
O PRINCÍPIO DAS CAMADAS 125
ÂNCORAS - CONDICIONAMENTO CLÁSSICO 127
AS CHAVES DA ANCORAGEM 130
COMO CRIAR UMA ÂNCORA 131
HABILIDADES DE COMUNICAÇÃO 133
O PRINCÍPIO DA MENTE E CORAÇÃO 135
OS PRINCÍPIOS DA CONFIANÇA 137
O MODELO DE ALBERT MEHRABIAN 139
A ESCADA DA INFERÊNCIA 141
COMUNICAÇÃO NÃO VIOLENTA DE MARSHALL 143
ÊNFASE E ENTONAÇÃO 145
EXEMPLOS PRÁTICOS 145
AUDIÇÃO ATIVA 147
ELEMENTOS QUE PREJUDICAM A AUDIÇÃO ATIVA 147
A ESTRUTURA PARA GERENCIAR O RELACIONAMENTO 149
DIÁLOGO SUPERFICIAL VS PROFUNDO 151
NÍVEIS NEUROLÓGICOS 153
INTRODUÇÃO AO METAMODELO 156
PERGUNTAS PARA METAMODELAR 159
OMISSÃO SIMPLES 159
OMISSÃO COMPARATIVA 159

OMISSÃO DE ÍNDICES REFERENCIAIS 160
VERBOS INESPECÍFICOS 160
NOMINALIZAÇÕES 161
OPERADORES MODAIS DE NECESSIDADES 161
OPERADORES MODAIS DE POSSIBILIDADES: 161
QUANTIFICADORES UNIVERSAIS 162
PRESSUPOSIÇÕES 162
CAUSA E EFEITO 162
EQUIVALÊNCIA COMPLEXA 163
LEITURA MENTAL 163
EXECUÇÃO PERDIDA 163
O PODER DA COMPREENSÃO 164
DESVENDANDO A COMPREENSÃO 165
MODELAGEM DE ESTRATÉGIAS 166
CICLO DE APRENDIZAGEM NATURAL 168
ESTRATÉGIA PARA REALIZAÇÕES 171
O PROCESSO PARA DESENVOLVER HABILIDADES 172
O QUE VOCÊ FARIA? 174
TRÊS PERGUNTAS TRANSFORMADORAS 175
MODELAGEM DO SUCESSO 177
COMO REALIZAR A ENTREVISTA 178
BENEFÍCIOS DA MODELAGEM 178
ENTREVISTA DE MODELAGEM 180
RESPOSTAS DO SILAS NEVES 186
O MODELO RERSP 191
INTRODUÇÃO AOS VALORES 194
VALORES E DECISÕES 197
A ILHA 200
META OBJETIVO 202
ESPECIFICAÇÃO DE OBJETIVOS 205
RESSIGNIFICAÇÃO DE CRENÇAS 210
IDENTIFICAR 210
RESSIGNIFICAR 211
ANCORAR 212
DISSOCIAÇÃO 213
CURA RÁPIDA DE FOBIAS 215
PRETALK 215
DESENCADEANTE 215
CONTEXTO 215
REPRESENTAÇÃO DISSOCIADA 215
DUPLA DISSOCIAÇÃO 215
PROJETAR O FILME 216
ASSOCIAR 216
REPETIR O PROCESSO: 216
COMPROVE SEU TRABALHO 217
SWISH DE TAMANHO E LUMINOSIDADE 217
SUBMODALIDADES 220
MUDANÇAS NO VISUAL 221
MUDANÇAS NO AUDITIVO 221
MUDANÇAS NO CINESTÉSICO 222
ENCADEAMENTO (CADEIA) DE ÂNCORAS 222
ESTRATÉGIA WALT DISNEY 225
CÍRCULO DE EXCELÊNCIA 227
ALINHAMENTO DE NÍVEIS NEUROLÓGICOS 229
GESTÃO DE CONFLITOS 231
SCRIPT PARA PRIMEIRA SESSÃO 233
FICHA DE SESSÃO 236
BIBLIOGRAFIA 237
IDIOTA OU MANÍACO?
A Importância do Processo Cognitivo e a Busca pela Empatia: Reflexões a Partir
da Programação Neurolinguística
Na busca incessante pelo autodesenvolvimento e compreensão das nossas

interações com o mundo ao nosso redor, é essencial que reflitamos sobre o
nosso processo cognitivo, ou seja, sobre a forma como interpretamos a
realidade e as situações que nos cercam. Nesse contexto, a Programação
Neurolinguística (PNL) surge como uma importante aliada para
compreendermos a complexidade desse processo e a forma como ele impacta
nossas vidas.
O PODER DAS PERCEPÇÕES
Uma das premissas básicas da PNL é que cada indivíduo percebe e interpreta o
mundo de maneira única. Isso significa que diante de uma mesma situação,
diferentes pessoas podem ter perspectivas e opiniões totalmente distintas. É
como se cada um estivesse olhando para um fragmento da realidade e, a partir
desse fragmento, criasse suas próprias crenças, julgamentos e conclusões.
Imagine a seguinte situação: você está dirigindo em uma rodovia onde o limite
mínimo de velocidade é 60 km/h. Entretanto, o carro à sua frente está andando
a apenas 20 km/h. Nesse momento, você pode pensar que a pessoa na frente é
um "idiota" por estar abaixo do limite de velocidade. Contudo, a pessoa que está
atrás de você, sem conseguir enxergar o carro à frente, começa a buzinar e
demonstrar irritação, fazendo você pensar que ela é um "maníaco".
Essa reflexão nos mostra que as percepções que temos da realidade são
influenciadas por nossas crenças, aprendizados e experiências passadas. O
nosso processo cognitivo, muitas vezes, nos leva a criar julgamentos
precipitados, preconceitos e visões limitadas das situações.
O PAPEL DA EMPATIA NA COMPREENSÃO
Para romper com essas opiniões pessoais e parciais, é fundamental desenvolver

a empatia. Colocar-se no lugar do próximo não significa que teremos todas as
respostas e a verdade absoluta, mas nos permite ampliar nossa visão e
compreensão das situações. A empatia nos impulsiona a buscar um
entendimento mais amplo, a enxergar o outro como ser humano complexo,
assim como nós mesmos, com suas próprias lutas e desafios.
Quando desenvolvemos a empatia, somos capazes de tomar decisões mais

acertadas e criar relacionamentos mais saudáveis e significativos. Através dessa
habilidade, enxergamos além das aparências e entendemos melhor o que está
acontecendo com o próximo e conosco mesmo.
O DESAFIO DE DOMINAR O PROCESSO COGNITIVO
Entender e dominar o nosso processo cognitivo não é tarefa fácil. Requer um

esforço constante de autoconhecimento, autocrítica e humildade para admitir
que nossas percepções podem estar equivocadas ou limitadas.
É com base nessa busca pelo entendimento de como nosso cérebro funciona e
como processamos as informações que a PNL atua como uma poderosa
ferramenta de desenvolvimento pessoal. Com ela, podemos identificar padrões
de pensamento e comportamento que nos limitam e buscar formas mais
eficazes de lidar com as situações e alcançar nossos objetivos.
O processo cognitivo é uma parte intrínseca da nossa existência, e aprender a

compreendê-lo é essencial para nosso crescimento pessoal e para criar
relacionamentos saudáveis. A reflexão sobre nossas percepções e a busca pela
empatia são fundamentais para enxergarmos o mundo de maneira mais clara e
para tomarmos decisões mais sábias.
Nossa jornada rumo ao autoconhecimento e ao desenvolvimento é constante, e

a Programação Neurolinguística nos proporciona ferramentas valiosas nessa
jornada. Dominar o processo cognitivo é o caminho para superar limitações,

alcançar nossos objetivos e viver uma vida mais plena e significativa.
Então, convido você a se questionar: "Você é um idiota ou um maníaco?" Talvez,

ao refletir sobre essa pergunta, você perceba que somos todos seres humanos
em busca de compreensão, aprendizado e crescimento. E, com a empatia como
guia, podemos criar um mundo mais harmonioso e cheio de possibilidades.
OS PRESSUPOSTOS DA PNL
A Programação Neurolinguística (PNL) é uma abordagem que busca
compreender e modelar os padrões de comportamento, pensamento e
linguagem que levam ao sucesso e à excelência em diversas áreas da vida. Para
alcançar esse objetivo, a PNL se baseia em uma série de pressupostos que
servem como fundamentos para sua aplicação. Vamos explorar cada um deles a
seguir:
O MAPA NÃO É O TERRITÓRIO
Este pressuposto parte do princípio de que cada pessoa possui uma

representação interna do mundo, que é formada por suas crenças, valores,
experiências e percepções individuais. Essa representação é como um "mapa
mental" que guia o comportamento e as ações de cada indivíduo. No entanto, é
importante lembrar que esse mapa interno não é a realidade objetiva, mas sim
uma interpretação subjetiva dela.
Ao compreendermos que cada pessoa possui um mapa único, somos

incentivados a ser mais flexíveis e tolerantes, buscando entender as
perspectivas dos outros e evitando julgamentos precipitados. A PNL nos ensina
que a comunicação eficaz ocorre quando reconhecemos e respeitamos a
singularidade do mapa do outro.
AS PESSOAS NÃO ESTÃO QUEBRADAS
Esse pressuposto ressalta a ideia de que as pessoas não são "defeituosas" ou

"quebradas", e sim que possuem todos os recursos necessários para promover
mudanças e alcançar seus objetivos. A PNL acredita que cada indivíduo é capaz
de aprender, crescer e superar desafios, desde que tenha acesso aos recursos
internos adequados.
Com base nesse pressuposto, a abordagem da PNL concentra-se em identificar

e fortalecer os recursos internos das pessoas, ajudando-as a desenvolver suas
habilidades, talentos e potencialidades.
O PASSADO NÃO É IGUAL AO FUTURO
A PNL enfatiza que as experiências passadas não precisam determinar o futuro

de uma pessoa. Embora o passado possa ter influenciado nosso
comportamento e crenças atuais, ele não é um preditor absoluto do que está
por vir. Cada indivíduo tem o poder de reavaliar suas crenças, aprender com as
experiências passadas e criar novos caminhos para o futuro.
Esse pressuposto incentiva a transformação e a superação de padrões negativos

ou limitantes, permitindo que as pessoas se libertem de condicionamentos
antigos e busquem novas possibilidades e perspectivas.
AS PESSOAS RESPONDEM À PERCEPÇÃO, NÃO À REALIDADE
Nossas respostas e reações são influenciadas pela maneira como percebemos o

mundo ao nosso redor, e não pela realidade objetiva dos eventos. Cada pessoa
constrói sua própria versão da realidade com base em sua interpretação
pessoal.
Esse pressuposto ressalta a importância de estarmos atentos às nossas

percepções e à forma como interpretamos os acontecimentos. Ao nos
tornarmos mais conscientes de nossas percepções, podemos escolher respostas
mais construtivas e positivas, mesmo diante de desafios ou situações adversas.
COM GRANDES PODERES VÊM GRANDES RESPONSABILIDADES
A PNL encoraja a assumir a responsabilidade por nossas ações, escolhas e

resultados na vida. Quando reconhecemos que somos os criadores da nossa
própria realidade, também nos tornamos responsáveis por transformá-la e
alcançar nossos objetivos.
Esse pressuposto nos lembra que temos o poder de influenciar positivamente

nossa vida e a vida dos outros, mas isso também implica em assumir a
responsabilidade pelas consequências de nossas ações.
TUDO É REALIZÁVEL
Por fim, a PNL acredita que tudo é realizável quando definimos objetivos claros,
utilizamos estratégias eficazes e nos comprometemos com nossos propósitos.
Nessa abordagem, o foco está em buscar soluções e possibilidades, em vez de
se deter em obstáculos ou limitações.
A crença de que tudo é realizável motiva as pessoas a buscarem seus sonhos e a

superarem desafios com determinação e confiança. A PNL nos ensina que, ao
acreditarmos em nosso potencial e investirmos em nossas habilidades, somos
capazes de transformar nossas metas em realidade.
COMPORTAMENTO E MUDANÇA DEVEM SER AVALIADOS EM

RELAÇÃO AO CONTEXTO E À ECOLOGIA
A PNL enfatiza a importância de considerar o contexto em que um

comportamento ocorre e a ecologia do sistema em que está inserido.
Compreender o ambiente e as interações que envolvem o comportamento é
fundamental para uma análise precisa e uma intervenção eficaz.
Esse pressuposto nos alerta para a necessidade de observar além do

comportamento isolado, buscando entender como ele se relaciona com o todo.
Ao avaliarmos a ecologia do sistema, podemos identificar possíveis influências
externas e fatores que contribuem para a manutenção ou modificação do
comportamento.
APRECIE A INTERPRETAÇÃO DE OUTRAS PESSOAS DO MUNDO
Cada indivíduo tem sua própria representação interna do mundo, e essa

percepção é única e válida para cada pessoa. A PNL nos ensina a valorizar a
diversidade de pontos de vista e a apreciar a interpretação que outras pessoas

têm sobre o mundo.
Esse pressuposto nos encoraja a cultivar a empatia, buscando compreender o

mundo a partir da perspectiva dos outros. Ao abraçarmos essa ideia,
fortalecemos nossos relacionamentos e estabelecemos uma comunicação mais
harmoniosa e enriquecedora.
ACEITAR INCONDICIONALMENTE AS PESSOAS
Aceitar incondicionalmente as pessoas significa reconhecer e respeitar a

individualidade de cada ser humano, independentemente de suas crenças,
valores ou comportamentos. A PNL valoriza a essência única de cada indivíduo,
incentivando uma atitude de aceitação genuína.
Ao adotarmos esse pressuposto, aprendemos a separar o comportamento da

pessoa e evitamos julgamentos precipitados. Essa abordagem empática e não
crítica possibilita uma maior conexão com o próximo e a criação de um
ambiente mais acolhedor e positivo.
TODA AÇÃO TEM UMA INTENÇÃO POSITIVA
A PNL sugere que, por trás de qualquer comportamento ou ação, existe uma
intenção positiva, mesmo que essa não seja imediatamente óbvia. Essa intenção
pode estar relacionada à busca por segurança, proteção, aprendizado ou
qualquer outra necessidade humana básica.
Compreender a intenção positiva por trás de determinado comportamento nos

permite abordar as situações com maior compreensão e empatia. Ao invés de
julgar ou criticar, a PNL nos convida a investigar as motivações internas das
pessoas, buscando soluções que atendam suas necessidades de forma mais
construtiva.
AVALIE O COMPORTAMENTO AO INVÉS DE TENTAR LER A MENTE

DAS PESSOAS
As pessoas são complexas e suas motivações e pensamentos nem sempre são

evidentes. Em vez de presumir o que está acontecendo em suas mentes, a PNL
sugere que foquemos nossa atenção no comportamento observável.
Avaliar o comportamento nos permite uma análise mais objetiva e precisa. Além
disso, nos tornamos menos suscetíveis a interpretações equivocadas e
mal-entendidos, fortalecendo nossa habilidade de comunicar de forma clara e
assertiva.
AS PESSOAS JÁ POSSUEM TODOS OS RECURSOS QUE NECESSITAM
Cada indivíduo possui recursos internos que podem ser utilizados para
promover mudanças e alcançar seus objetivos. Esses recursos podem incluir
habilidades, talentos, experiências passadas, valores e crenças positivas.
A PNL acredita que a pessoa é o especialista de si mesma e, portanto, já possui

tudo o que precisa para encontrar soluções e superar desafios. Ao invés de
fornecer respostas prontas, a abordagem da PNL incentiva o autoconhecimento
e o empoderamento pessoal, ajudando cada indivíduo a acessar seus próprios
recursos internos.
NÃO EXISTE FRACASSO, APENAS FEEDBACK
A PNL nos convida a mudar nossa perspectiva em relação ao fracasso, vendo-o

como um feedback útil para o aprendizado e o crescimento. Cada experiência,
mesmo aquelas que não alcançaram o resultado desejado, pode ser uma
oportunidade de aprendizado e aprimoramento.
Ao adotarmos essa crença, nos tornamos mais resilientes e dispostos a

enfrentar desafios com coragem e determinação. O feedback negativo é visto
como uma oportunidade para ajustes e melhorias, impulsionando-nos em

direção ao sucesso.
CORPO E MENTE FAZEM PARTE DO MESMO SISTEMA
A PNL reconhece a conexão entre mente e corpo, compreendendo que eles são
interdependentes e influenciam-se mutuamente. As emoções, pensamentos e
comportamentos têm reflexos no corpo, e as sensações corporais podem afetar
nosso estado emocional e mental.
Essa visão integrativa nos encoraja a cuidar do nosso bem-estar de forma

holística, considerando a saúde tanto física quanto emocional. Através de
técnicas e estratégias da PNL, é possível utilizar essa interação mente-corpo
para promover equilíbrio e qualidade de vida.
CONCLUSÃO:
Os pressupostos da PNL fornecem uma base sólida para compreender o

funcionamento da mente humana e nos guiam para uma vida mais consciente,
empática e realizadora. Ao adotarmos essas crenças, abrimos caminho para o
crescimento pessoal, a transformação positiva e a construção de
relacionamentos mais saudáveis e significativos. A PNL nos convida a explorar
nosso potencial máximo e a conquistar uma vida plena de propósito e
autenticidade.
A PROPOSTA DA PNL
Um dos pilares da PNL é o entendimento de que nós não respondemos
diretamente à realidade externa, mas sim à nossa percepção dessa realidade.
Imagine que nossa mente cria um "mapa" interno da realidade, e é com base
nesse mapa que reagimos aos eventos externos.
Essa percepção é moldada por nossas opiniões, sentimentos, crenças e

convicções, que são como lentes coloridas através das quais interpretamos o
mundo ao nosso redor. É importante compreender que cada pessoa tem seu
próprio mapa único, resultante de sua cultura, valores e experiências passadas.
OPINIÕES, SENTIMENTOS, CONVICÇÕES E CRENÇAS
Nossas opiniões são reflexos do que achamos sobre algo, seja algo que nos
agrada ou desagrada. Os sentimentos, por sua vez, são muito instáveis e podem
variar de acordo com a situação, nos levando a tomar decisões fundamentadas
em nosso lado emocional. As convicções são crenças profundas que
acreditamos ser verdadeiras, embora nem sempre sejam baseadas em fatos.
Já as crenças representam nossos aprendizados e conhecimentos. Elas são

limitadas, pois não podemos saber tudo que existe no universo. Essa limitação
nos torna, de certa forma, falhos em nosso processo de percepção, uma vez que
não conseguimos processar toda a complexidade da realidade de forma precisa.
A BUSCA POR MELHORES DECISÕES
Ao entender que nossa percepção é falha e subjetiva, podemos compreender

por que tantas pessoas se veem prejudicadas em suas vidas. Muitas vezes,
nossas decisões são baseadas em percepções equivocadas, levando-nos a
resultados insatisfatórios.
Por meio da PNL, podemos adquirir ferramentas poderosas para gerenciar

nossas percepções e aumentar nossa capacidade de obter resultados positivos.
A busca pelo autoconhecimento torna-se fundamental para identificar as

crenças limitantes que nos impedem de prosperar e conquistar nossos
objetivos.
NENHUM INDIVÍDUO DETÉM A VERDADE ABSOLUTA
É essencial reconhecer que não existem verdades absolutas. Cada pessoa possui
um mapa único, o que significa que todos estamos sujeitos a interpretações
particulares da realidade. Nossas percepções podem estar equivocadas, e é
preciso humildade para admitir que não sabemos tudo.
Assumir a condição humana, com suas limitações e falhas de percepção, nos

liberta do peso de tentar ser onisciente. Ao compreender que nossa visão é
limitada, podemos evitar ser tão rígidos em nossas convicções e estar abertos a
novas perspectivas e aprendizados.
Os pressupostos da Programação Neurolinguística nos ensinam a enxergar o

mundo por meio de nossas percepções e a aceitar a diversidade de mapas
existentes. Com essa compreensão, podemos melhorar nossas decisões,
relacionamentos e comunicação.
A PNL não nos fornece verdades absolutas, mas sim ferramentas valiosas para
administrar nossas percepções, compreendendo que o autoconhecimento é
uma jornada contínua e que todos têm algo a aprender com o mundo e com os
outros.
Aceite a condição humana de limitação na percepção e abrace a busca por

sabedoria e crescimento. A PNL nos guia para uma vida mais consciente e
harmoniosa, permitindo que alcancemos nosso máximo potencial e
construamos uma realidade mais rica e significativa. Mantenha-se aberto ao
aprendizado e faça uso das técnicas da PNL para ampliar sua visão e
transformar sua vida.
O PROCESSO INTERPRETATIVO
Eventos da Vida
Todos nós compartilhamos o mesmo planeta, mas nossas vidas são marcadas
por diferentes experiências, culturas, opiniões e crenças. Essas singularidades
nos levam a interpretar a vida de maneiras únicas e, para isso, contamos com os
filtros mentais que moldam nossa percepção da realidade. Neste artigo, vamos
explorar como esses filtros influenciam nossos estados emocionais e como
podemos usá-los de forma consciente para alcançar uma visão mais sábia da
vida.
OS FILTROS MENTAIS
Ao interpretarmos situações ou eventos externos, nossos cérebros passam por

um processo de filtragem para lidar com o excesso de informações que nos
cercam. Essa filtragem acontece através de três principais filtros mentais:
1. Generalização: Nosso cérebro tem o hábito de generalizar as informações

que recebe. Formamos crenças gerais a partir de experiências específicas, o que
pode nos levar a pensamentos como "nenhum homem presta" ou "nunca serei
capaz de alcançar meus objetivos". Essas generalizações limitam nossa visão e
podem nos impedir de considerar nuances e exceções que poderiam ampliar
nossas perspectivas.
2. Exclusão ou omissão: Diante do enorme volume de informações que

recebemos a cada segundo, nosso cérebro exclui a maior parte delas e
conscientemente processa apenas uma pequena fração (cerca de 124 bits de
informação dos 2 milhões de bits disponíveis). Essa exclusão é necessária para
não sobrecarregarmos nossas mentes, mas também resulta em informações
importantes que ficam armazenadas no subconsciente e nem sempre são
acessíveis quando precisamos delas.
3. Distorção: Ao interpretar uma situação, muitas vezes distorcemos os fatos

com base em nossas opiniões, julgamentos e crenças. Por exemplo, se alguém
passa por nós sem nos cumprimentar, podemos distorcer essa ação e acreditar
que a pessoa está zangada conosco, quando na verdade ela pode estar apenas
cansada. Essa distorção pode levar a conclusões equivocadas e interferir em
nossos relacionamentos e bem-estar emocional.
A INFLUÊNCIA DOS FILTROS NA NOSSA VIDA
Os filtros mentais são responsáveis por moldar nossas percepções internas, que
por sua vez afetam nossos estados emocionais. Se generalizamos situações ou
excluímos informações relevantes, podemos experimentar sentimentos como
tristeza, raiva ou medo sem uma base sólida para essas emoções.
Para ilustrar, vamos pensar no processo de perdoar. O processo de perdão

pode nos ensinar muito sobre como os filtros mentais atuam em nossas vidas.
Muitas vezes, não conseguimos perdoar alguém porque estamos excluindo
informações positivas sobre essa pessoa, focando apenas nos aspectos
negativos. Ao abrirmos espaço para considerar o que há de bom nessa pessoa e
nas situações passadas, podemos encontrar a compaixão e a compreensão

necessárias para perdoar e seguir em frente.
APRENDENDO COM OS FILTROS DE PERCEPÇÃO:
Perceber como os filtros mentais influenciam nossa percepção da realidade é

um primeiro passo importante para desenvolver uma visão mais sábia e
consciente da vida. Aqui estão algumas reflexões para ajudá-lo a utilizar os
filtros mentais de forma positiva:
● Autoconsciência: Esteja atento aos seus pensamentos e emoções diante

de diferentes situações. Identifique se algum dos filtros está afetando sua
percepção e estados emocionais.
● Questionamento: Ao perceber que está generalizando, excluindo ou
distorcendo informações, questione-se sobre a validade dessas
percepções. Procure considerar outras perspectivas e nuances.
● Aceitação da Complexidade: Reconheça que a realidade é complexa e
nem sempre podemos capturar todos os detalhes e informações
disponíveis. Esteja aberto a aprender e expandir suas visões.
● Empatia: Ao interagir com outras pessoas, procure entender suas
percepções e crenças individuais. A empatia nos ajuda a respeitar as
diferenças e a construir relacionamentos mais saudáveis.
● Perdão e compaixão: Pratique o perdão não apenas para os outros, mas
também para si mesmo. Perdoar-se por erros passados pode ajudá-lo a
liberar padrões negativos e abrir espaço para crescimento e mudança.
Nossos filtros mentais são ferramentas essenciais para lidar com a avalanche de
informações que recebemos a todo momento. No entanto, é importante
reconhecer suas limitações e os efeitos que eles têm em nossa percepção da
realidade e nossos estados emocionais. Ao desenvolver autoconsciência e
trabalhar com nossos filtros de forma consciente, podemos ampliar nossa visão
do mundo, desenvolver relacionamentos mais saudáveis e alcançar uma
compreensão mais profunda de nós mesmos e dos outros.
QUEBRANDO AS REGRAS
Vamos explorar a importância de questionar e quebrar as regras que nós
mesmos criamos, bem como os desafios que enfrentamos ao sermos
condicionados por essas crenças. Para ilustrar essa ideia, vamos analisar a
história do paradigma dos cinco macacos, que ilustra como a obediência cega a
normas pode nos limitar e impedir o crescimento.
Nosso cérebro tem uma tendência natural a criar regras, crenças e opiniões, e,
posteriormente, adaptar-se a essas convicções. Essas regras são formadas por
nossas experiências passadas, influências sociais e familiares, e moldam nossa
percepção da realidade. Porém, é essencial compreender que essas regras são
construções mentais e nem sempre são verdades absolutas.
A HISTÓRIA DOS CINCO MACACOS
Uma interessante história que exemplifica como as regras são criadas e

perpetuadas é a do paradigma dos cinco macacos. Cientistas colocaram cinco
macacos numa jaula com uma escada e uma caixa de bananas no topo. Cada
vez que um macaco tentava subir a escada para alcançar as bananas, todos os
macacos eram submetidos a um jato de água fria.
Com o tempo, os macacos associaram a tentativa de subir a escada à punição e

pararam de fazê-lo. Quando os cientistas substituíram um dos macacos originais
por um novo, este também foi punido pelos outros ao tentar subir a escada,
mesmo sem saber a razão da punição.
Esse processo se repetiu até que todos os cinco macacos originais foram
substituídos, mas o comportamento de não subir a escada permaneceu.
Nenhum dos macacos novos sabia por que não podia subir a escada, mas
seguiram a regra imposta pelo grupo.
A história dos cinco macacos é um lembrete poderoso de como as regras

podem ser criadas e perpetuadas mesmo sem entendermos sua origem ou
razão. Muitas vezes, vivemos nossas vidas guiados por regras e crenças sem
questioná-las, o que pode nos privar de novas experiências e oportunidades.
A IMPORTÂNCIA DE QUESTIONAR E QUEBRAR AS REGRAS
Ao nos permitirmos questionar nossas próprias regras internas, abrimos espaço

para a expansão e crescimento pessoal. Quando quebramos as regras,
podemos descobrir novas perspectivas, soluções criativas e escolhas mais
alinhadas com nossos objetivos e desejos.
Um desafio proposto aqui é olhar para uma área da sua vida em que esteja
enfrentando dificuldades e refletir sobre as regras e crenças que governam essa
situação. Questione-se sobre a validade dessas regras e se elas ainda fazem
sentido na sua vida atual. Pergunte-se se essas regras são realmente verdades
inquestionáveis ou se podem ser reavaliadas.
Ao questionarmos e quebrarmos nossas próprias regras internas, nos

permitimos expandir nossa percepção da realidade e abrir espaço para novas
possibilidades. A obediência cega a regras muitas vezes nos aprisiona em um
ciclo limitador, impedindo-nos de alcançar todo o nosso potencial. Portanto, seja
como os macacos quebrando suas regras internas sem medo de perguntar.
A verdade não teme o questionamento, e ao nos abrirmos para novas

perspectivas, encontramos caminhos mais sábios e gratificantes para viver.
ACESSANDO A SUA REALIDADE

Responda as perguntas abaixo com a sua opinião pessoal. Lembre-se que não
existe certo ou errado, apenas existe o modo como você entende a vida.
➔ O que existe depois da minha morte?
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
➔ A vida eterna existe?
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
➔ O tempo é físico ou subjetivo?
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
➔ Qual o propósito da minha existência?
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
➔ O que é verdade em minha vida?
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
➔ Qual é a minha relação com Deus?
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
UMA BREVE HISTÓRIA DA PNL

A Programação Neurolinguística (PNL) surgiu de uma improvável sinergia entre
duas mentes brilhantes, resultando em uma abordagem revolucionária para a
mudança pessoal e a comunicação eficaz. Tudo começou nos anos 70, quando
Richard Bandler, então estudante de matemática na Universidade da Califórnia,
em Santa Cruz, decidiu se aventurar na área da psicologia. Inspirado por
terapeutas inovadores da época, Bandler começou a estudar alguns deles e
percebeu que, ao replicar completamente os padrões de comportamento
desses terapeutas, ele obtinha resultados semelhantes ao trabalhar com outras
pessoas. Esse insight tornou-se a base da abordagem inicial da PNL, conhecida
como "Modelagem da Excelência Humana".
Logo após essa descoberta, Bandler encontrou seu parceiro de trabalho, o Dr.
John Grinder, professor de linguística. Grinder também possuía uma carreira
incomum, aprimorando suas habilidades de aprendizado de línguas e

comportamentos enquanto servia na Força Especial do Exército Americano e
nos serviços de inteligência na Europa. Os interesses de Grinder em psicologia
alinhavam-se perfeitamente com a abordagem linguística, que buscava
desvendar a gramática oculta do pensamento e da ação.
Unindo suas competências em computação, linguística e modelagem de

comportamentos não verbais, eles decidiram desenvolver uma "linguagem de
mudança". Inicialmente, Bandler conduzia sessões de terapia Gestalt baseadas
no fundador alemão Fritz Perls, enquanto Grinder liderava outros grupos
usando os modelos verbais e não verbais observados nas sessões de Bandler.
Eles começaram a analisar cuidadosamente o que era essencial nas técnicas de

Perls, eliminando elementos considerados irrelevantes. Esse processo
sistemático de modelagem levou à disciplina conhecida como Modelagem da
Excelência Humana, um dos pilares fundamentais da PNL.
O próximo passo desafiador foi buscar a essência da mudança. Observando

pessoas com fobias, Bandler e Grinder notaram que aqueles que superaram o
medo passaram a pensar na experiência como se estivessem observando-a
acontecer com outra pessoa à distância. Essa descoberta revelou a importância
de como as pessoas pensam sobre algo, afetando a forma como o vivenciam.
A colaboração entre Bandler e Grinder progrediu, e eles buscaram o

conhecimento dos melhores mestres em busca de excelência humana. Entre
eles, o Dr. Milton H. Erickson, conhecido como o mais notável hipnotizador do
mundo, teve um papel significativo em sua pesquisa. As lendárias técnicas de
hipnotização de Erickson combinadas com as técnicas de modelagem de
Bandler e Grinder abriram caminho para uma nova geração de abordagens
terapêuticas.
Com o passar do tempo, o interesse pela PNL cresceu, e o trabalho deles passou
a atrair mais alunos ávidos por aprender essa nova tecnologia de mudança. A
PNL começou a ganhar popularidade e foi propagada por diversos profissionais
renomados, alcançando diferentes campos de atuação, como vendas,

comunicação e educação.
Hoje, a PNL é amplamente reconhecida e aplicada em diversos contextos,

tornando-se uma das abordagens mais influentes para a comunicação e a
mudança pessoal. Embora o conhecimento sobre a Modelagem da Excelência
Humana seja importante, dominar a PNL requer uma compreensão mais
profunda e a prática constante dessa metodologia transformadora. Essa é a
razão pela qual Bandler e Grinder escreveram este livro, para compartilhar os
insights e capacitar as pessoas a aplicarem efetivamente a Programação
Neurolinguística em suas vidas.
TUDO É REALIZÁVEL
Vamos explorar um dos fundamentos da Programação Neurolinguística (PNL): o

pressuposto de que tudo é realizável. Vamos mergulhar nesse poderoso
conceito e entender como aplicá-lo em nossas vidas.
A ideia de que tudo é realizável pode soar ambiciosa e inspiradora ao mesmo

tempo. Contudo, é importante compreender a essência por trás dessa
afirmação. Tudo o que almejamos conquistar, desde grandes objetivos até
metas aparentemente modestas, pode se tornar realidade quando adotamos a
abordagem correta.
Imagine que você tenha um sonho grandioso, algo que deseja realizar em sua
vida. Pode ser uma carreira promissora, uma mudança significativa em seus
relacionamentos ou a conquista de uma habilidade especial. O ponto crucial é
que para alcançar essa aspiração, é necessário dividi-la em etapas menores e
alcançáveis.
Muitas pessoas cometem o erro de desejar mudanças radicais em suas vidas,

acreditando que darão um salto gigantesco e tudo se resolverá imediatamente.
Porém, assim como uma árvore não brota do solo do dia para a noite, a
concretização de grandes projetos requer uma estrutura sólida, construída por
meio de pequenas etapas contínuas.
Para compreender a lógica por trás do conceito de que tudo é realizável,

devemos enxergar nossas metas como sementes que precisam de cuidado e
tempo para se desenvolverem. Inicialmente, uma semente germina no solo,
dando origem a um brotinho. Esse brotinho, por sua vez, cresce e se desenvolve
até se tornar uma muda. E, finalmente, a muda se transforma em uma árvore
frondosa, capaz de dar frutos.
Assim como a natureza exige paciência e consistência para que a semente se

torne uma árvore, nossos projetos também requerem dedicação e persistência.
Dividir nossos objetivos em etapas menores e estabelecer uma estrutura sólida
é a chave para alcançar o sucesso em qualquer empreendimento.
Para trilhar esse caminho com clareza e eficácia, é essencial identificar quais são
as etapas que nos levarão ao objetivo final. Essa clareza permite direcionar
nossos esforços de forma eficiente, concentrando nossos recursos, como tempo
e energia, nas etapas apropriadas.
Além disso, para transitar com maestria em direção a nossas metas, é

fundamental desenvolver conhecimentos e habilidades relevantes em cada
etapa do percurso. Por exemplo, se o seu sonho é se tornar um palestrante
renomado, você precisará adquirir habilidades de comunicação, técnicas de
vendas e conhecimento do tema que pretende abordar.
Aqui, a ideia do foco se torna essencial. Quanto mais foco você atribui a uma
habilidade específica, mais ela se expande dentro de você. Isso permite avançar
para o próximo degrau com rapidez e consistência.
Contudo, é importante lembrar que cada passo deve ser alinhado ao seu
tamanho e estágio atual. Assim como a planta que precisa de cuidados e
recursos adequados para crescer saudável, devemos escolher as habilidades e
conhecimentos que são viáveis e necessários no momento presente.
Nesse sentido, identificar recursos externos e buscar conhecimentos que

potencializam nosso desenvolvimento é essencial. Isso pode incluir cursos,
mentores ou mesmo livros relacionados à área em que desejamos avançar.
Portanto, o segredo para concretizar nossos sonhos é entender que tudo é

realizável, desde que compreendamos a importância de dividir nossos objetivos
em etapas alcançáveis e de nos equiparmos com os conhecimentos e
habilidades necessários para cada fase.
Lembre-se de que o crescimento e o desenvolvimento podem demandar tempo,

mas com foco, dedicação e consistência, você estará no caminho certo para
alcançar suas metas de forma sólida e sustentável. Ao integrar os princípios da
Programação Neurolinguística em sua jornada, você estará abrindo as portas
para uma vida de realizações e sucesso. Seja persistente, seja o agente de
mudança e permita que a PNL o conduza ao melhor de si mesmo.
MODELO BÁSICO DA EXPERIÊNCIA HUMANA

Vamos mergulhar na experiência humana e exploraremos como a Programação
Neurolinguística (PNL) nos permite assumir o controle sobre nossas emoções,
pensamentos e, consequentemente, nossos resultados. Através do
entendimento do modelo básico da experiência humana proposto pela PNL,
aprenderemos como nossas percepções e rotulações moldam nossas vidas e
como podemos transformar essa dinâmica para alcançar uma existência mais
significativa e satisfatória.
A experiência humana é única e individual para cada pessoa, um processo

contínuo de viver e interagir com o mundo ao nosso redor. Podemos dividir essa
experiência em três elementos principais: o evento da vida, o rótulo que damos
a esse evento e a emoção resultante dessa rotulação. Esses três fatores estão
intrinsecamente ligados e moldam nossa resposta, que por sua vez influencia
nossos resultados.
EVENTOS DA VIDA
O evento da vida é tudo o que percebemos através dos nossos cinco sentidos -
visão, audição, tato, olfato e paladar. São as ocorrências externas que nos
cercam e com as quais interagimos diariamente. No entanto, é crucial entender
que os eventos em si não são o que determina nosso bem-estar ou infelicidade.
São nossas interpretações e rotulações que dão significado aos eventos e
desencadeiam nossas emoções.
RÓTULO
Quando observamos um evento, nosso cérebro imediatamente busca dar um

rótulo ou significado a ele. Esses rótulos são baseados em nossas crenças,
experiências passadas e valores pessoais. É importante reconhecer que os
rótulos que atribuímos aos eventos são construções mentais e não a própria
realidade objetiva.
O erro ocorre quando começamos a acreditar que nossos rótulos são a verdade
absoluta. Muitas pessoas confundem o mapa com o território, ou seja,
acreditam que suas interpretações são a realidade em si. No entanto, ao
compreender que os rótulos são apenas lentes através das quais vemos o
mundo, abrimos espaço para mudar nossas perspectivas e, consequentemente,
nossas emoções.
EMOÇÕES
Os rótulos que atribuímos aos eventos da vida nos levam a sentir emoções
específicas. Essas emoções podem variar de alegria e gratidão a tristeza e raiva,
dependendo das nossas rotulações. É importante notar que as emoções não são
inerentes aos eventos, mas sim uma resposta interna a como interpretamos
esses eventos.
Por exemplo, diante da morte de alguém, as pessoas podem experimentar

emoções distintas com base em como rotulam essa perda. Alguém pode se
sentir profundamente triste, enquanto outro indivíduo pode encarar a morte

como uma transição natural e sentir paz.
RESPOSTA
A grande revelação da PNL é que podemos assumir o controle de nossas

respostas emocionais mudando nossos rótulos e perspectivas. Ao entender que
nossas emoções são resultantes das nossas rotulações, somos capazes de
transformar nossas respostas para eventos da vida.
Isso não significa negar a realidade ou ignorar nossos sentimentos genuínos,

mas sim questionar nossas interpretações automáticas e permitir que outras
perspectivas possam coexistir. A prática constante de observar nossos rótulos e
questionar sua veracidade é essencial para desenvolver uma mente mais aberta
e resiliente.
RESULTADO
Ao aprendermos a gerenciar nossas emoções através das nossas rotulações,

temos a oportunidade de mudar nossos resultados. Ao invés de sermos
controlados por nossas emoções, nos tornamos agentes de mudança em nossas
próprias vidas.
Por exemplo, diante de desafios financeiros, podemos optar por ver a situação
como uma oportunidade de crescimento e aprendizado em vez de se sentir
derrotados. Essa mudança na perspectiva pode levar a ações mais proativas e,
consequentemente, a resultados positivos.
Ao assumirmos o controle sobre como rotulamos os eventos da vida e, por

consequência, as nossas emoções, tornamo-nos verdadeiros arquitetos da
nossa experiência humana. A PNL nos convida a abraçar essa responsabilidade
e, com sabedoria, moldar nossas respostas de forma positiva e construtiva.
MODELO INTERMEDIÁRIO DA EXPERIÊNCIA

HUMANA
Vamos conhecer o Modelo Intermediário da Experiência Humana, baseado na
Programação Neurolinguística (PNL), para compreender como nossos
pensamentos, sentimentos, ações e resultados estão interligados. Este modelo é
a base do livro "Segredos da Mente Milionária", de T. Harv Eker, e nos ajuda a
desenvolver a parte financeira de nossas vidas, mas também pode ser aplicado
a outras áreas para transformar nossa perspectiva e alcançar resultados
positivos.
P-S-A=R
Imagine que a experiência humana é uma cadeia de eventos conectados, como
um ciclo interligado. Esse ciclo começa com um pensamento, que leva a um
sentimento, que por sua vez motiva uma ação, resultando em um determinado
resultado. Vamos explorar cada elemento desse ciclo para entender como ele
molda nossas vidas.
● Pensamento: O início de tudo está nos pensamentos que temos em

nosso cérebro. Cada pensamento é um impulso eletromagnético que se
conecta a outros neurônios, gerando reações químicas. Nossos
pensamentos são moldados por nossas crenças, valores e experiências
passadas.
● Sentimento: Quando um pensamento ocorre, ele libera substâncias
bioquímicas em nosso cérebro, que são os sentimentos que
experimentamos. Sentimentos positivos nos energizam e nos deixam
bem, enquanto sentimentos negativos podem nos prejudicar e afetar
nossa saúde.
● Ação: Nossos sentimentos nos levam a agir. Eles influenciam nossos

comportamentos e decisões. Por exemplo, sentimentos de confiança e
alegria podem nos motivar a tomar ações proativas, enquanto
sentimentos de medo e raiva podem nos paralisar.
● Resultado: As ações que tomamos levam a resultados específicos. Se
agimos com confiança e determinação, os resultados provavelmente
serão positivos. Por outro lado, se agimos com medo e insegurança, os
resultados podem ser negativos.
Uma parte crucial do Modelo Intermediário da Experiência Humana é a

compreensão dos rótulos que damos aos eventos da vida. Os rótulos são
construções mentais baseadas em nossas interpretações pessoais e nem
sempre refletem a realidade objetiva.
Muitas vezes, confundimos nossos rótulos com a verdade absoluta, mas é

importante lembrar que eles são apenas perspectivas. Podemos mudar nossas
rotulações e ver as coisas sob diferentes prismas. Essa mudança na forma de
enxergar os eventos nos permite ressignificar situações e emoções,
transformando nossa experiência.
PRATICANDO O MODELO INTERMEDIÁRIO
Agora que entendemos o ciclo interligado do pensamento, sentimento, ação e

resultado, é hora de colocar esse conhecimento em prática. Abaixo, apresento
um exercício simples, mas poderoso, que você pode usar para transformar sua
perspectiva:
● Identificação do Evento: Escolha um evento específico em sua vida que

está causando desafios ou dificuldades. Pode ser na área financeira,
familiar ou qualquer outra que você deseje abordar.
● Pensamentos, Sentimentos e Ações: Reflita sobre esse evento e
identifique os pensamentos que surgem em sua mente. Em seguida,
observe os sentimentos que esses pensamentos desencadeiam em você.
Finalmente, analise as ações que você toma com base nesses

sentimentos.
● Mudando a Perspectiva: Agora, imagine que outra pessoa está
enfrentando a mesma situação. Pergunte a si mesmo como essa outra
pessoa poderia pensar, sentir e agir diante desse evento. Essa abordagem
permite que você perceba diferentes possibilidades e perspectivas.
● Ressignificação: Considere outras formas de pensar sobre o evento,
ressignificando-o de uma maneira mais positiva e construtiva.
Pergunte-se como você poderia encarar a situação sob uma ótica mais
otimista e empoderada.
● Mudando os Resultados: À medida que você muda sua perspectiva e
toma decisões mais alinhadas com pensamentos positivos, seus
resultados também começarão a mudar. Você pode notar que os
resultados positivos estão diretamente relacionados a uma mudança de
mentalidade.
O Modelo Intermediário da Experiência Humana nos mostra que nossos

pensamentos, sentimentos, ações e resultados estão interligados e que
podemos assumir o controle desse ciclo. Ao compreender a importância dos
rótulos que damos aos eventos da vida e ressignificar nossas perspectivas,
podemos transformar nossa experiência e alcançar resultados mais positivos.
Portanto, não deixe que os pensamentos negativos e as rotulações limitantes

determinem sua jornada. Pratique o exercício apresentado aqui, explore novas
perspectivas e torne-se o arquiteto de sua própria experiência humana,
moldando-a para uma vida mais significativa, feliz e bem-sucedida. A PNL nos
oferece ferramentas poderosas, e cabe a nós utilizá-las para construir uma
existência plena e realizadora.
O IMPACTO DAS INFORMAÇÕES
Imagine como apenas uma informação pode mudar completamente o seu

estado emocional, como pode alterar o que você está pensando e sentindo. É
fascinante como algo tão simples pode ter um impacto profundo em nosso
mundo interno.
Vamos explorar a importância de estar aberto a novas informações e como elas

podem ser a chave para desbloquear seu potencial e superar desafios.
Quantas vezes você já se viu preso em um problema, enfrentando dificuldades

aparentemente insuperáveis? Muitas vezes, a solução pode estar mais próxima
do que você imagina, na forma de uma única informação transformadora. Uma
nova perspectiva, uma visão diferente, uma luz no fim do túnel - tudo isso pode
ser proporcionado por uma única peça de conhecimento que estava faltando
em sua vida.
É comum as pessoas ficarem presas em situações difíceis porque não têm todas
as informações necessárias para tomar decisões assertivas. A falta de
conhecimento pode levar a opiniões equivocadas, decisões erradas e ações que
não nos levam ao sucesso desejado. No entanto, é importante lembrar que
existem inúmeras coisas que ainda não sabemos ou nem mesmo sabemos que
existem.
Há um vasto mundo de conhecimento e descobertas que ainda não chegaram

até nós. Pense em tudo o que você sabe que existe, mas não compreende
plenamente, como a tecnologia dos foguetes espaciais. Você sabe que existem,
mas pode não saber como funcionam. E ainda, há muitas coisas que nem
sabemos que não sabemos, ou seja, não temos ciência de sua existência.
A falta de conhecimento pode ser uma das principais barreiras que nos
impedem de avançar. No entanto, se estivermos dispostos a reconhecer que
não sabemos tudo e que existem informações cruciais que nos faltam, podemos
começar a buscar respostas que podem mudar nossas vidas.
Se você deseja transformar sua vida, é fundamental estar aberto a novas

informações. Pergunte a si mesmo: "O que eu não sei que, se soubesse, poderia
mudar completamente toda a minha vida?" Essa é uma pergunta poderosa que
o levará a uma jornada de autodescoberta.
Quando nos concentramos em encontrar respostas e preencher as lacunas de

conhecimento em nossas vidas, estamos sintonizando nosso potencial interno
para mudanças positivas. Essa busca por conhecimento nos conduzirá
naturalmente a encontrar as informações necessárias para superar desafios,
alcançar nossos objetivos e transformar nossas vidas.
Uma vez que você está disposto a buscar novas informações, todo o seu ser é
conduzido para encontrar respostas. O desejo de mudança e crescimento se
torna uma força motriz que o impulsiona a aprender, crescer e evoluir.
Essa busca não apenas fornecerá as informações necessárias, mas também

cultivará sua curiosidade, criatividade e sede por conhecimento. Você começará
a perceber que o processo de busca é tão valioso quanto às informações que
encontra, pois ele o leva a novas experiências e oportunidades de aprendizado.
Uma única informação pode ter o poder de abrir portas antes inacessíveis,
liberar emoções, transformar crenças e inspirar ação. Quando estamos
dispostos a reconhecer que não sabemos tudo e buscamos ativamente novas
informações, estamos abrindo caminho para o crescimento pessoal e o
desbloqueio de nosso potencial interno.
Então, desafie-se a buscar aquilo que ainda não sabe. Seja curioso, questionador
e esteja aberto para transformações. A informação é uma chave poderosa que
pode abrir as portas para uma vida mais significativa, realizadora e
bem-sucedida. Esteja preparado para encontrar aquela peça do quebra-cabeça
que pode mudar completamente a sua vida.
AS TRÊS FORMAS DE SE RELACIONAR

O modo como experimentamos a vida está profundamente ligado às nossas
programações mentais. Nossas crenças, diálogos internos e a maneira como
lidamos com as situações que nos ocorrem criam nossas programações, que,
por sua vez, influenciam nossos resultados. Neste artigo, vamos explorar como
três níveis de relacionamentos - conosco mesmos, com os outros e com o nosso
passado - podem impactar significativamente nossa qualidade de vida e como
podemos desenvolver relacionamentos poderosos para transformar nossas
vidas.
1. CONOSCO: O primeiro nível de relacionamento é aquele que temos

conosco mesmos. Como nos vemos quando olhamos no espelho? Nossa
autoimagem é composta por nossos pensamentos, crenças e identidade.
É crucial desenvolver um relacionamento positivo conosco, pois isso nos
permite ser autênticos e menos suscetíveis à opinião dos outros.
Ao construir uma autoimagem positiva, devemos identificar nossas

qualidades, aceitar nossas limitações e reconhecer nossos aspectos
positivos. Isso nos permitirá ser genuínos, confiantes e abertos para
novas experiências e oportunidades de crescimento.
2. COM OS OUTROS: Quando se trata de nossos relacionamentos com os

outros, devemos evitar cair em dois extremos prejudiciais. Primeiro,
devemos evitar olhar para os outros de cima para baixo, nos sentindo
superiores. Essa atitude limita nosso crescimento, nos fecha para novas
ideias e oportunidades e nos impede de aprender com aqueles que
podem estar "abaixo" de nós em algum aspecto.
Por outro lado, não devemos nos ver como inferiores às outras pessoas,
olhando de baixo para cima. Quando nos colocamos nessa posição,
acabamos bloqueando nosso potencial e nos sentindo incapazes de
alcançar o que os outros já conquistaram. Entender que todos estão em
constante mudança e crescimento nos permite respeitar os outros como

iguais, independentemente de suas conquistas ou posições sociais.
3. COM O PASSADO: Muitas pessoas se prendem a experiências negativas

do passado, tornando-se incapazes de avançar. Quando olhamos para o
passado com medo de que situações negativas se repitam, acabamos
bloqueando nosso desenvolvimento e crescimento pessoal.
Devemos compreender que o passado não determina nosso futuro. É

fundamental liberar o medo e buscar informações positivas em nossas
experiências passadas. Reconhecer os momentos de glória e aprendizado
nos ajuda a entender que nossas vidas são uma jornada de crescimento e
transformação contínuos.
Para desbloquear nosso potencial, é essencial encontrar o equilíbrio em nossos

relacionamentos - conosco mesmos, com os outros e com o passado.
Desenvolver uma autoimagem positiva nos permite ser autênticos e confiantes,

liberando nossa busca por validação externa. Isso nos ajuda a tomar decisões
assertivas, alcançar objetivos e enfrentar desafios de forma mais positiva.
Ao interagir com os outros, devemos reconhecer que todos estão em diferentes

estágios de crescimento e aprendizado. Olhar para as pessoas de igual para
igual nos permite aprender com elas, independentemente de sua posição social
ou nível de sucesso. Essa atitude de respeito mútuo abre portas para novas
conexões e aprendizados significativos.
Quando se trata do passado, devemos romper com o medo e encontrar

informações positivas em nossas experiências. Compreender que o passado não
determina nosso futuro nos permite seguir em frente com determinação e
consistência em busca de nossos objetivos.
Nossas programações mentais são poderosas, mas podemos transformá-las e

desbloquear nosso potencial para uma vida mais positiva e realizada.
Construindo um relacionamento positivo conosco, buscando respeito mútuo em
nossos relacionamentos com os outros e liberando medos limitantes do

passado, podemos alcançar crescimento pessoal e sucesso em todas as áreas
de nossas vidas.
Lembre-se de que a vida é uma jornada de aprendizado e desenvolvimento

contínuos. Ao abraçar a mudança e estar aberto a novas informações, você
pode criar uma vida plena e significativa, transformando-se em uma versão cada
vez melhor de si mesmo. Então, desafie-se a olhar para dentro, respeitar os
outros e liberar os medos do passado - o poder da transformação está em suas
mãos.
VÍTIMA, HERÓI E VILÃO

De forma generalizada e estereotipada:
HERÓI: Aquele que vive a socorrer os outros. Tem a falsa sensação de que é
alguém importante. Como se fosse a "última bolachinha do pacote (a
quebrada)”. Torna-se um escravo do “sim”. Não consegue dizer não para os
outros com medo de “magoar” ou de perder a “amizade (que bela amizade em,
que não pode ouvir um não…)”. São pessoas que desperdiçam a própria vida,
uma vez que só ajudam os outros, e com isso ficam sem tempo para se
ajudarem. E o pior: No fundo, o herói, na maioria das vezes, é inútil. A pessoa
(vítima), poderia resolver os próprios problemas sozinha.
VILÃO: Esse está mais para um papel imaginário do que real. A posição de
VILÃO é aquela que o herói teme se tornar, caso diga um “não” para alguém mal
educado. O herói se sacrifica todos os dias para a vítima, e então, um dia, não
pode ajudar mais, e então, se torna o vilão: Aquele que não ama, aquele que faz
mal para a vítima.
VÍTIMA: Uma posição adorada por pessoas manipuladoras e preguiçosas. A

pessoa cava a própria cova (com suas decisões diárias), e de repente, está na
pior das situações. E começa a gritar para os quatro cantos por ajuda, até
aparecer alguém que não sabe dizer não, que em seu “ego” acredita que é um
herói. E então a vítima fica sugando o herói, que por ser inseguro, o herói não
consegue dizer para a vítima: “Se vira. Você entrou nesse buraco sozinho, você
pode sair dele sozinho.” - E a vítima, manipuladora, sabe que o herói é inseguro,
e se ele parar de ajudar, é só gritar: “Você me odeia. Você quer me matar. Você
está acabando com a minha vida” - Que o herói (escravo da insegurança), volta a
ajudar.
FRAMESHIFTING
Na nossa jornada pela Programação Neurolinguística (PNL), chegou o momento

de aprendermos uma ferramenta poderosa: o Frameshift. Essa técnica nos
auxilia a lidar com os desafios e problemas que enfrentamos em nossas vidas,
permitindo-nos separar a carga emocional do problema em si e, assim,
encontrar perspectivas mais profundas e sábias para sua resolução. Vamos
explorar como essa ferramenta pode nos ajudar a gerenciar melhor os
problemas e trazer mais equilíbrio emocional para nossas vidas.
Os problemas têm origem em nossos desejos não realizados ou na dificuldade

de encontrar uma maneira de alcançar aquilo que queremos. Quando nos
deparamos com essas situações, é comum ficarmos presos em emoções
negativas, como estresse, nervosismo e ansiedade. Essas emoções podem gerar
um ciclo vicioso, trazendo mais problemas e dificultando ainda mais a resolução

do problema original.
O PROBLEMA
A ferramenta Flame Shift não visa resolver diretamente os problemas, mas sim
auxiliar-nos a gerenciá-los de maneira mais eficaz. Para começar, você precisará
de uma folha de papel onde desenhará dois quadrados: um pequeno e outro
grande. O pequeno será o espaço destinado ao problema em si, que deve ser
descrito de forma objetiva e sucinta. Por exemplo, se o desafio é "criar novas
estratégias de venda", você pode simplesmente escrever "nova estratégia de
venda".
A CARGA EMOCIONAL
No quadrado maior, você irá identificar as sensações e emoções que o problema

representa para você. Isso pode incluir estresse, ansiedade, medo de falhar ou
acreditar que não será capaz de alcançar seus objetivos. Essas representações
internas do problema são fundamentais para o próximo passo da ferramenta.
AMPLIAR A PERSPECTIVA
A partir dessa divisão entre o problema objetivo e as sensações associadas a ele,

você conseguirá gerenciar de forma mais eficaz o seu desafio. O Frameshift
permitirá que você separe o que é o problema real do que são apenas suas
reações emocionais ao enfrentá-lo. Dessa forma, você poderá enxergar a
situação de uma perspectiva mais ampla e objetiva.
Ao usar o Frameshift , você se libertará das cargas emocionais que normalmente

acompanham os problemas. Essas emoções costumam bloquear nosso
raciocínio e nos impedem de encontrar soluções inovadoras. Ao separar as
sensações do problema, você pode analisá-lo com clareza e objetividade,
permitindo que idéias e soluções surjam com mais facilidade.
O Frameshift é uma ferramenta simples, mas extremamente poderosa para a

gestão dos problemas em nossas vidas. Ao aprender a separar a carga
emocional das questões reais, podemos olhar para nossos desafios de uma
forma mais objetiva e profunda. Essa perspectiva ampliada nos possibilita
encontrar novas formas de resolução e, consequentemente, superar obstáculos
com mais facilidade.
Lembre-se de que os problemas são naturais em nossa jornada e podem ser

oportunidades valiosas de aprendizado e crescimento. Usando o Frameshift ,
você aprenderá a transformar a maneira como lida com os problemas, trazendo
mais equilíbrio emocional e sabedoria para sua vida.
Portanto, da próxima vez que um desafio surgir em seu caminho, lembre-se de

aplicar o Frameshift e observe como essa simples ferramenta pode trazer uma
grande transformação para sua forma de enfrentar os problemas. Com
determinação, foco e uma nova perspectiva, você será capaz de superar
qualquer obstáculo em direção a uma vida mais realizada e plena.
MODELO AVANÇADO DA EXPERIÊNCIA

HUMANA
Vamos mergulhar em um modelo avançado da experiência humana,
aprofundando nossos conhecimentos após ter explorado o modelo básico e
intermediário. Entenderemos como vivenciamos a vida e como enfrentamos os
desafios que surgem ao longo do caminho. Para isso, vamos explorar os cinco
níveis pelos quais podemos compreender nossos problemas, tanto em nossa
própria jornada como na dos nossos clientes. Vamos detalhar cada um desses
níveis para que você possa compreender como essa hierarquia funciona e,
assim, aplicar esse conhecimento em sua vida.
Nível Físico: A Base da Experiência
Na jornada da experiência humana, nosso primeiro nível é o físico. Aqui,

experimentamos a vida através de nossos sentidos e corpo. Podemos enfrentar
problemas genéticos, questões de saúde ou desafios externos que afetam nosso
bem-estar físico. No entanto, é essencial entender que muitas vezes esses
problemas têm origens em níveis mais profundos.
Quando passamos por estresse emocional ou desequilíbrios mentais, essas

questões podem manifestar-se no físico. A pressão arterial aumentada, queda
de cabelo, dores de cabeça são apenas alguns exemplos de como nossa mente
e emoções podem impactar diretamente nosso corpo. Compreender que a vida
é dirigida de dentro para fora nos permite tomar o controle sobre nossa
realidade e saúde.
Nível Emocional: A Compreensão de Nossos Sentimentos
O segundo nível é o emocional. Nesse nível, enfrentamos desafios relacionados

aos nossos sentimentos e emoções. O estresse, por exemplo, é um problema
comum nesse nível. Contudo, é importante perceber que os problemas
emocionais frequentemente têm raízes no nível racional, na forma como

enxergamos e interpretamos as situações.
Uma mudança de perspectiva pode fazer toda a diferença. Uma cliente, por
exemplo, se sentiu traída quando seu marido a abandonou e descobriu que ele
levou uma quantia em dinheiro. Entretanto, ela percebeu com o tempo que a
ausência dele trouxe crescimento profissional e a libertou. Ao mudar a visão do
ocorrido, ela se sentiu empoderada e seu estresse diminuiu.
Nível Racional: A Forma Como Interpretamos o Mundo
O terceiro nível é o racional. Aqui, lidamos com a forma como interpretamos o

mundo e como nossas crenças influenciam nossa realidade. Muitas vezes, os
problemas que enfrentamos têm relação com a nossa busca por aceitação e
aprovação de figuras de autoridade, como pais ou líderes.
Por exemplo, uma criança que sempre se esforçou para obter elogios do pai
pode crescer acreditando que precisa buscar aprovação constante de seus
superiores no trabalho, gerando estresse. Ao perceber que o verdadeiro
propósito é dar o melhor de si, independente da aprovação externa, o estresse
pode ser aliviado.
Nível Volitivo: Nossa Vontade e Desejo Profundo
No quarto nível, encontramos a vontade e o desejo profundo. Aqui, lidamos com

a forma como nos motivamos a agir e alcançar nossos objetivos. Muitas vezes,
nossa vontade é moldada por experiências passadas e transferências
emocionais.
Um exemplo é um indivíduo que procura agradar um gerente no trabalho,

semelhante ao que buscava com o pai. Essa transferência pode gerar estresse e
insatisfação. Ao compreender que é essencial viver para si mesmo e seguir seu
próprio propósito, essa pressão é aliviada, e a motivação se torna mais genuína.
Nível Espiritual: Nosso Eu Mais Íntimo
No quinto nível, encontramos o espiritual. Não se trata de uma perspectiva

religiosa, mas de nossa relação íntima conosco mesmos. É sobre entender quem
somos e qual é nosso verdadeiro propósito de vida.
Essa jornada pode envolver uma busca por autoconhecimento, reflexão sobre
nossas paixões e propósitos, e como nossas crenças moldam nossas ações. Ao
nos conectarmos com nosso eu mais íntimo, podemos descobrir o verdadeiro
significado de nossa existência e criar uma vida mais alinhada com nossos
valores e objetivos.
Nessa jornada pelos cinco níveis da experiência humana, percebemos que os

problemas que enfrentamos em nossas vidas geralmente estão conectados a
um ou mais desses níveis. Através do autoconhecimento e da reflexão, podemos
compreender como nossas emoções, pensamentos e crenças influenciam
nossas experiências.
Além disso, aprender a mudar nossa perspectiva, reconhecer nossos

verdadeiros propósitos e viver autenticamente pode trazer paz interior e maior
satisfação com a vida que levamos. A conexão com nosso eu mais íntimo é o
ponto de partida para uma jornada de autodescoberta e transformação,
permitindo que enfrentemos os desafios da vida com maior clareza e resiliência.
AS SETE ETAPAS DA TRANSFORMAÇÃO

O processo de crescimento e transformação pessoal é uma jornada contínua ao
longo de nossas vidas. À medida que passamos por diferentes fases e
experiências, também enfrentamos mudanças em nosso mundo interior, nossos
pensamentos e percepções. Para ajudar a compreender esse processo e facilitar
a evolução, a Programação Neurolinguística (PNL) identificou 7 etapas
fundamentais de transformação pessoal:
1. Conscientização: O ponto de partida é a conscientização. Nesta etapa,

percebemos um desconforto em alguma área de nossas vidas. Esse
desconforto pode surgir em aspectos financeiros, familiares,
relacionamentos ou qualquer outro aspecto relevante. A sensação é que
algo não está de acordo com o que deveria ser, mas ainda não sabemos
exatamente o que é.
2. Descoberta da Origem: Na segunda etapa, começamos a buscar a
origem desse desconforto. Procuramos identificar as programações
mentais e crenças que estão gerando esse padrão em nossas vidas. Por
exemplo, uma pessoa que age agressivamente com os outros pode
descobrir que isso tem origem em uma mágoa ou decepção do passado.
3. Responsabilização: Nesta etapa, assumimos a responsabilidade pelo que
está acontecendo. Reconhecemos que a situação é resultado de nossas
próprias programações mentais e crenças, e não algo externo ou culpa
dos outros. Deixamos de culpar o governo, a economia ou outras
pessoas, e assumimos o controle de nossa própria vida.
4. Exposição: É a hora de olhar de frente para o que descobrimos. Muitas
vezes, essa etapa é delicada e desafiadora, pois pode confrontar nossos
egos e exigir humildade. Aceitamos nossas fraquezas e limitações,
entendendo que o crescimento pessoal requer enfrentar essas
vulnerabilidades.
5. Intenção: Compreendemos onde queremos chegar e o que desejamos

transformar em nossa vida. Estabelecemos nossos objetivos e
direcionamos nossas ações para alcançá-los. Por exemplo, alguém que
percebe que precisa melhorar suas finanças pode estabelecer a intenção
de economizar e investir parte de sua renda.
6. Ação: Nesta etapa, colocamos em prática o que planejamos. Apenas
conhecer e ter intenção não é suficiente. É essencial tomar atitudes
concretas para efetivar as mudanças desejadas. Sem ação, o processo de
transformação não se materializa.
7. Integração: Por fim, as mudanças se tornam parte integrante de nossa
vida, tornando-se hábitos e rotinas. Os novos comportamentos e padrões
mentais são assimilados como algo natural e normal em nosso dia a dia. A
transformação se consolida e nos tornamos uma versão aprimorada de
nós mesmos.
Cada pessoa passa por essas 7 etapas de forma única e em ritmos diferentes.
Algumas transformações podem ser rápidas, enquanto outras podem levar mais
tempo. É importante lembrar que o processo de crescimento é contínuo e
sempre haverá novas oportunidades de evolução.
Se você está passando por alguma dessas etapas ou se sente preso em alguma
delas, saiba que é normal e faz parte do processo de auto descoberta e
aprimoramento.
O MITO DA CAVERNA DE PLATÃO

A história do Mito da Caverna, contada por Platão, é uma metáfora poderosa
que nos convida a refletir sobre a natureza de nossa percepção e conhecimento.
Nesse mito, prisioneiros acorrentados dentro de uma caverna apenas podem
ver as sombras projetadas na parede, sem acesso à verdadeira realidade fora da
caverna. Um dos prisioneiros consegue escapar e, ao se deparar com a luz do
sol e o mundo exterior, percebe que tudo aquilo que conhecia era apenas uma
representação distorcida da realidade.
Mas como podemos aplicar esse mito à nossa própria vida? Como podemos
saber se saímos das "sombras" da ignorância e adquirimos uma compreensão
mais profunda da realidade?
1. A Limitação de Nossa Percepção
O primeiro ensinamento do Mito da Caverna é que nossa percepção é limitada.

Assim como os prisioneiros viam apenas sombras projetadas, nossa
compreensão do mundo também é filtrada e limitada pelas nossas experiências,
crenças e educação. Aprendemos desde cedo uma visão de mundo específica, e
é fácil ficarmos presos nesse conhecimento limitado, sem questionar sua
validade.
2. Questionando as Sombras
A busca por conhecimento verdadeiro começa com o questionamento das

"sombras" que nos cercam. É preciso estar disposto a duvidar do que
acreditamos ser a realidade e estar aberto a novas perspectivas. A educação e a
busca por informações diversas são fundamentais nesse processo. Quando nos
expomos a diferentes pontos de vista, podemos romper com nossas limitações
perceptivas e expandir nossa compreensão do mundo.
3. Aceitando a Incerteza
Outra lição valiosa do Mito da Caverna é a aceitação da incerteza. É impossível

conhecer toda a verdade ou a realidade completa. Sempre haverá algo além do
que sabemos, e isso é uma parte inerente da jornada do conhecimento. A
humildade intelectual nos leva a reconhecer que não possuímos todas as
respostas e que estamos em constante aprendizado.
4. O Processo Contínuo de Aprendizado
A saída da "caverna" é apenas o começo de uma jornada de crescimento e

desenvolvimento pessoal. É importante compreender que o conhecimento e a
percepção evoluem constantemente. Não há um estado final de absoluto
conhecimento. Ao abraçarmos o aprendizado contínuo, nos permitimos
expandir nossos horizontes e enriquecer nossa visão de mundo.
5. Buscar a Sabedoria
Enquanto é impossível alcançar a verdade completa, podemos buscar a

sabedoria. A sabedoria é fruto da reflexão profunda, da busca sincera por
entendimento e da aplicação prática do conhecimento adquirido. Ela nos ajuda
a discernir entre informações relevantes e irrelevantes, questionando o que é
importante em nossa jornada pessoal e intelectual.
Em suma, o Mito da Caverna é um chamado para questionarmos nossa

percepção de mundo e buscar conhecimento genuíno. Devemos estar abertos a
novas ideias, aceitar a incerteza e reconhecer que nossa compreensão sempre
pode ser aprimorada. A verdadeira libertação vem do compromisso com o
aprendizado contínuo, permitindo-nos caminhar em direção à sabedoria
enquanto evoluímos como indivíduos e como sociedade.
METAS E OBJETIVOS
Neste momento, abordaremos como a Programação Neurolinguística pode ser
uma ferramenta poderosa para ajudá-lo a alcançar seus objetivos e estabelecer
metas em diferentes áreas da sua vida. Muitas vezes, as pessoas enfrentam
dificuldades para concretizar suas aspirações, pois acabam se concentrando
demasiadamente nos problemas que enfrentam, em vez de buscar soluções
efetivas.
A PNL oferece um método transformador para direcionar o foco para a solução

dos problemas, permitindo que você desenvolva uma mentalidade mais positiva
e construtiva.
Você aprenderá como aplicar essas técnicas de maneira prática e eficiente,

potencializando suas habilidades para alcançar o sucesso em diversas áreas da
sua vida.
AS PRINCIPAIS ÁREAS DA VIDA
Antes de mergulharmos nas estratégias da PNL para o alcance de metas, é

fundamental reconhecer as principais áreas da nossa vida que podem estar
demandando atenção e melhorias. Estas incluem:
● Relacionamentos: Como você interage com seus parceiros, familiares e

amigos? É importante encontrar equilíbrio e harmonia em seus
relacionamentos.
● Carreira: Seja para alavancar sua posição ou fazer uma transição
profissional, a PNL pode ser valiosa para direcionar sua trajetória
profissional.
● Finanças: Administrar seu dinheiro de forma eficiente e saudável é
essencial para garantir prosperidade financeira.
● Saúde e Lazer: Cuidar de si mesmo é crucial para manter uma vida
equilibrada e produtiva.
● Contribuição: A PNL pode ajudá-lo a encontrar maneiras significativas de

contribuir para a comunidade e o planeta.
● Família: Como se relacionar com seus entes queridos de forma saudável
e positiva.
● Bem-estar interno: Trabalhar sua inteligência emocional é fundamental
para manter um estado mental equilibrado.
EQUILÍBRIO EM TODAS AS ÁREAS
É importante destacar que o equilíbrio é essencial para alcançar a verdadeira

prosperidade. Focar exclusivamente em uma área pode levar ao prejuízo de
outras. Ao traçar suas metas, certifique-se de que elas abrangem diferentes
aspectos da sua vida, promovendo harmonia e crescimento de forma
abrangente.
Um exemplo comum é quando alguém prioriza demais a família, deixando suas

finanças desorganizadas. Ou, ao contrário, uma pessoa foca tanto no sucesso
financeiro que negligencia seus relacionamentos pessoais. O segredo está em
encontrar a integração entre todas as áreas, tornando possível a prosperidade
de forma equilibrada.
Com a PNL, você poderá criar metas específicas para cada área da sua vida, bem
como direcionar sua mente para a solução dos desafios enfrentados. Em vez de
se prender aos problemas, a PNL o ajudará a desenvolver uma mentalidade de
crescimento, focando em alternativas e oportunidades.
É importante ressaltar que estabelecer metas realistas e mensuráveis é

fundamental para manter-se motivado e obter resultados concretos. Durante o
módulo, você aprenderá técnicas para visualizar seus objetivos, identificar
crenças limitantes e fortalecer sua motivação para alcançar o sucesso em todas
as áreas da sua vida.
A PNL é uma ferramenta poderosa, mas também requer autoconhecimento e

autoconsciência. Conhecer-se profundamente é essencial para identificar quais
áreas precisam de mais atenção e foco. Por isso, ao longo do módulo, você será
incentivado a refletir sobre suas prioridades e entender como cada área da vida
se relaciona com sua jornada pessoal.
Lembre-se de que a prosperidade não é medida apenas pela abundância

financeira, mas sim pelo equilíbrio e harmonia em todas as áreas da vida. Ao
aplicar as estratégias da PNL para alcançar seus objetivos, você estará trilhando
um caminho de autodescoberta, crescimento e sucesso integral.
DO ESTADO ATUAL AO ESTADO DESEJADO

Vamos abordar o tema da conquista de metas e objetivos. Muitas vezes, as
pessoas sentem-se estagnadas e incapazes de alcançar seus objetivos por
ficarem presas aos problemas e desafios que enfrentam. A PNL oferece uma
abordagem eficaz para focar nas soluções e no desenvolvimento dos recursos
internos necessários para atingir nossas metas.
ESTADO ATUAL E ESTADO DESEJADO
Antes de começarmos, é importante compreendermos a diferença entre o

estado atual e o estado desejado. O estado atual é onde nos encontramos
atualmente em relação à área de nossa vida que desejamos melhorar ou mudar.
Já o estado desejado é a situação ideal que buscamos alcançar nessa área
específica.
RECURSOS INTERNOS
A PNL nos ensina que tudo é realizável, desde que tenhamos os recursos
necessários. Esses recursos podem ser divididos em recursos externos, como
tempo e dinheiro, e recursos internos, que dependem exclusivamente de nós
mesmos. Um fator importante, é que, se desejamos conquistar algum sucesso, é
importante manter o foco principal nos recursos internos, que estão sob o
nosso controle.
Os três principais recursos internos que nos permitem alcançar nossos objetivos
são:
● Habilidades: São as competências que precisamos desenvolver para

realizar algo. Por exemplo, se queremos dirigir um carro, precisamos
aprender habilidades como acelerar, frear e fazer balizas.
● Conhecimentos: Referem-se às informações que adquirimos para
melhor compreender e enfrentar determinada situação. No exemplo
anterior, conhecer o funcionamento do carro, saber como usá-lo
corretamente e entender as regras de trânsito são conhecimentos
essenciais.
● Confiança: É a crença em nossa capacidade de lidar com os desafios e
alcançar nossos objetivos. A confiança em nós mesmos e em nossas
habilidades é fundamental para superarmos obstáculos.
A LEI DO CRESCIMENTO
É essencial compreender que a transformação e o crescimento ocorrem ao

longo do tempo. Não podemos esperar alcançar grandes metas da noite para o
dia. É como desenvolver músculos na academia: demanda tempo, paciência e
persistência.
Portanto, é necessário respeitar a lei do crescimento. Dependendo do tamanho

e complexidade de nossos objetivos, pode ser preciso aprofundar nossos
conhecimentos, habilidades e confiança para alcançá-los.
IDENTIFICAR PONTOS CEGOS
Um aspecto importante é saber identificar nossos pontos cegos. São áreas em

que não temos conhecimento ou habilidades desenvolvidas e que precisamos
adquirir para alcançar nossos objetivos. Ao reconhecer esses pontos, podemos
buscar informações, aprender com outras pessoas ou ser autodidatas na busca
por soluções.
TRANSFORMAR APRENDIZADO EM AÇÃO
Adquirir conhecimentos e desenvolver habilidades é essencial, mas é apenas o

primeiro passo. A verdadeira transformação ocorre quando colocamos esses
aprendizados em ação. Ao aplicarmos o que aprendemos no mundo real,
crescem nossas habilidades e nossa confiança.
SAIR DA ZONA DE CONFORTO
Para alcançar nossos objetivos, é preciso sair da zona de conforto, que é o

espaço em que nos sentimos seguros e familiarizados. É um processo gradativo,
como aprender a correr após estar acostumado apenas a caminhar. Ao expandir
nossos limites, tornamos nosso estado desejado uma nova zona de conforto.
A PNL nos mostra que a realização dos nossos objetivos está ao nosso alcance,
desde que desenvolvamos habilidades, adquiramos conhecimentos e tenhamos
confiança em nós mesmos. É fundamental respeitar a lei do crescimento e estar
disposto a sair da zona de conforto para enfrentar desafios e crescer.
Lembre-se de identificar seus pontos cegos, buscar aprendizado e, acima de

tudo, transformar esse aprendizado em ação. Com determinação, persistência e
o uso adequado dos recursos internos, você estará no caminho para alcançar
suas metas e objetivos com sucesso.
A QUINTA ESTAÇÃO
Vamos abordar o conceito da "Quinta Estação", uma metáfora que representa a
fase de transição em nossa jornada de crescimento e mudança. A vida é uma
constante evolução, e, muitas vezes, buscamos melhorias em diversas áreas,
como relacionamentos, carreira e objetivos pessoais. Compreender essa fase de
incertezas e inseguranças é fundamental para superarmos os desafios e
conquistarmos nossos objetivos.
Antes de adentrarmos ao conceito da Quinta Estação, é essencial

reconhecermos que a vida é uma jornada de aprendizado contínuo. Estamos
sempre saindo de um estado atual e caminhando em direção a um estado
desejado, seja de forma consciente ou inconsciente.
AS QUATRO ESTAÇÕES
Podemos comparar a vida com as quatro estações do ano: verão, outono,

inverno e primavera. O verão representa momentos de calor e alegria, quando
estamos em nosso auge e colhendo os frutos de nossos esforços. Já o inverno
traz tempos mais frios e desafiadores, onde precisamos nos agasalhar e
enfrentar obstáculos.
Entre o verão e o inverno, temos a primavera e o outono, que representam a

transição entre estas estações extremas. São momentos de preparação e
incertezas, pois não sabemos exatamente o que esperar no próximo período.
A QUINTA ESTAÇÃO
A "Quinta Estação" simboliza justamente o período de transição entre as

estações, onde tudo pode parecer confuso e incerto. É quando buscamos uma
mudança ou crescimento, mas ainda não sabemos exatamente o que nos
espera. Nesse momento, oscilamos entre diferentes emoções e dúvidas sobre o
que fazer.
Durante a Quinta Estação, é natural nos depararmos com desafios e dúvidas

sobre nossas decisões e ações. Perguntas como "será que estou no caminho
certo?" ou "será que tomarei a decisão correta?" podem surgir. É nesse
momento que muitas pessoas desistem de seus objetivos, pois sentem-se
travadas pelas incertezas.
É crucial entender que passar pela Quinta Estação é normal e faz parte do
processo de crescimento e mudança. Reconhecer essa fase de transição nos
ajuda a lidar com as incertezas e inseguranças de forma mais consciente. Ao
estarmos cientes de que estamos no limiar entre o antigo e o novo, temos mais
força para persistir em busca de nossos objetivos.
A Quinta Estação é um momento crucial em nossa jornada, pois indica que

estamos próximos de alcançar nossos objetivos. É como estar no limiar de uma
grande transformação. Nesse momento, precisamos tomar uma decisão:
desistir ou persistir. Aqueles que optam por persistir, apesar das incertezas, dão
o último passo para o sucesso.
A vida é um constante movimento de crescimento e aprendizado. Atravessar a

Quinta Estação representa a coragem de seguir adiante, mesmo quando tudo
parece incerto. É um momento de transição e preparação para novos desafios e
conquistas.
Manter a consciência desse processo e persistir em busca de nossos objetivos

são chaves fundamentais para o sucesso. Lembre-se de que a Quinta Estação é
o ponto de virada para a concretização de nossos sonhos e metas. Portanto,
esteja disposto a enfrentar as incertezas e continue caminhando em direção ao
seu estado desejado. Acredite em si mesmo e confie em sua capacidade de
conquistar o que deseja. A vitória está próxima, basta persistir e seguir em
frente.
A DIFERENÇA ENTRE META E DIREÇÃO

Entenda a relevância de estabelecer metas em nossas vidas e como dois tipos
de metas - as de direção e as específicas - podem nos guiar rumo ao sucesso.
Compreender a diferença entre esses tipos de metas é essencial para criar um
plano eficaz para alcançar nossos objetivos e concretizar nossos sonhos.
METAS DE DIREÇÃO
São aquelas que apontam o caminho que desejamos seguir, mesmo que não
tenhamos clareza absoluta sobre o destino final. É como traçar um rumo, definir
um propósito maior para nossas ações e escolhas. Ter uma direção bem
estabelecida nos ajuda a criar um senso de propósito e evitar que nos sintamos
perdidos ou desmotivados.
Para ilustrar a importância das metas de direção, compartilharei um exemplo

pessoal:
“Desde tenra idade, questionei-me sobre o comportamento humano e os diferentes

caminhos que cada pessoa seguia. Essa curiosidade me levou a estabelecer uma
direção clara: compreender a mente humana e seus mecanismos.”
METAS ESPECÍFICAS
As metas específicas são os passos concretos que tomamos dentro da direção

que escolhemos. Elas representam as pedras que, ao serem colocadas uma a
uma, constroem o caminho para o nosso objetivo. São metas menores que nos
aproximam gradativamente do que almejamos alcançar.
“Dentro da minha direção de compreender a mente humana, eu estabeleci metas

específicas como: ler livros sobre a mente humana, fazer um curso de PNL
(Programação Neurolinguística), tornar-me um Trainer em PNL, realizar a formação
em coaching e conhecer de perto o trabalho de Tony Robbins, entre outras. Essas
metas específicas foram como as pedras que pavimentam o caminho rumo ao meu
objetivo.”
COMPARAÇÃO COM UM MAPA
Podemos comparar nossas metas a um mapa para a concretização dos nossos

sonhos. A direção é o ponto central do mapa, indicando o rumo que queremos
seguir. As metas específicas são as etapas intermediárias, as pedras que vamos
colocando no caminho à medida que avançamos em direção ao objetivo final.
Estabelecer metas é uma habilidade poderosa que nos permite moldar nossas
vidas e conquistar nossos sonhos. As metas de direção fornecem o propósito e o
rumo para nossas ações, enquanto as metas específicas nos guiam passo a
passo rumo ao objetivo final. Ao combinar esses dois tipos de metas, criamos
um mapa claro e eficaz para a concretização de nossas aspirações.
Lembre-se de que cada passo dado, cada meta específica alcançada, nos
aproxima cada vez mais da realização dos nossos objetivos. Mantenha-se focado
na direção que deseja seguir, e não tenha medo de ajustar suas metas
específicas ao longo do caminho. Com perseverança e determinação, você está
no caminho certo para alcançar o sucesso que tanto almeja.
CONDIÇÕES PARA FORMULAÇÃO DE METAS

Ao pensarmos em estabelecer metas em nossas vidas, é fundamental que elas
sejam claras, realistas e alcançáveis. Neste artigo, exploraremos os 10
elementos essenciais que devemos considerar ao formular nossas metas. Esses
elementos nos ajudarão a criar uma base sólida para o sucesso e a realizar
nossos objetivos com maior eficácia.
1. TERMOS POSITIVOS
Uma boa meta é formulada em termos positivos, focando no que

desejamos alcançar, ao invés de nos basearmos no que queremos evitar.
Traçar metas de maneira positiva nos permite visualizar com clareza o
resultado desejado e nos mantém motivados ao longo da jornada.
2. ALGO QUE QUEREMOS
É fundamental que a meta esteja alinhada com nossos próprios desejos e

aspirações. Criar metas apenas para agradar outras pessoas ou atender
às expectativas externas pode nos levar a um caminho que não nos traz
verdadeira satisfação.
3. CONTROLE SOBRE A META
Uma boa meta deve estar sob nosso controle ou, pelo menos, devemos
assumir a responsabilidade por ela. Evitar desculpas e delegar o controle
para outras pessoas ou circunstâncias externas pode enfraquecer nossos
esforços em direção ao objetivo.
4. BASEADA NOS SENTIDOS
Ao criar metas, é importante projetar mentalmente o que esperamos

alcançar. Nossas metas devem ser baseadas em nossa imaginação, nos
sistemas representacionais visual, auditivo e cinestésico. Isso nos ajuda a
visualizar o resultado desejado e a criar uma conexão emocional com a

meta.
5. SEQUENCIAIS E PEQUENAS
As metas devem ser divididas em etapas sequenciais e específicas. Traçar

metas menores e claras nos permite acompanhar nosso progresso e
avançar de forma constante em direção ao objetivo principal.
6. TER OS RECURSOS NECESSÁRIOS
Devemos identificar os recursos necessários para alcançar nossas metas.

Esses recursos podem ser tanto externos (financeiros, apoio de outras
pessoas) quanto internos (disciplina, motivação, habilidades). Conhecer
nossos recursos é essencial para planejar adequadamente nossa jornada.
7. SABER O CONTEXTO DA META
Criar metas dentro de um contexto é fundamental para sua realização.

Devemos considerar o ambiente, o momento e as pessoas envolvidas na
consecução das metas. Isso nos ajuda a visualizar a execução da meta em
sua totalidade.
8. MENSURAÇÃO DOS RESULTADOS
Para saber se estamos progredindo em direção à meta, precisamos

definir critérios claros para medir nossos resultados. Criar metas
mensuráveis nos permite avaliar nosso desempenho e fazer ajustes
quando necessário.
9. METAS ATRAENTES E MOTIVADORAS
Nossas metas devem ser atraentes e motivadoras. Imaginar a meta

alcançada de forma vívida, com emoções positivas e cores intensas,
fortalece nosso desejo de alcançá-la e nos impulsiona em direção ao
sucesso.
10. ECOLOGIA
Por fim, nossas metas devem ser ecologicamente corretas, ou seja, não
devem prejudicar outras áreas de nossa vida ou o bem-estar das pessoas
ao nosso redor. Precisamos avaliar se nossas metas estão em harmonia
com nossos valores e com as pessoas que amamos.
Estabelecer metas é uma prática poderosa que pode nos ajudar a alcançar
nossos sonhos e objetivos. Ao utilizar os 10 elementos mencionados acima,
podemos formular metas mais sólidas e alcançáveis.
BOA FORMULAÇÃO DE METAS

➔ O que você quer? Descreva abaixo a sua meta:
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
➔ Especifique (de modo sensorial) abaixo o resultado da meta após alcançada.

(Imagine como será sua vida após alcançar a meta, e descreva o que muda, o
que você conquistou, como você está, traga o máximo de informações possíveis)
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
➔ Quais as etapas necessárias para realizar essa meta?
☐ __________________________________ ☐ __________________________________
☐ __________________________________ ☐ __________________________________
☐ __________________________________ ☐ __________________________________
☐ __________________________________ ☐ __________________________________
➔ Quais os recursos necessários para realizar cada etapa (Recursos materiais e

mentais)
☐ __________________________________ ☐ __________________________________
☐ __________________________________ ☐ __________________________________
☐ __________________________________ ☐ __________________________________
☐ __________________________________ ☐ __________________________________
➔ Ecologia: Assinale abaixo o que corresponde com a sua meta:

☐ A meta está de acordo com meus objetivos pessoais de vida e meus valores
☐ A meta não afeta negativamente o meio onde vivo e nem as pessoas de modo geral
☐ A meta tem como objetivo principal me agradar ao invés de agradar outrem.
ALÉM DO ESTADO DESEJADO

Na jornada em busca do sucesso e da realização de nossos objetivos, muitas
vezes nos deparamos com a ausência de recursos necessários. A falta de clareza
sobre quais habilidades, conhecimentos ou apoios precisamos pode nos
impedir de alcançar nossas metas. Neste artigo, apresentaremos uma técnica
poderosa para identificar e desenvolver recursos essenciais que nos
impulsionam ao sucesso.
Antes de explorarmos a técnica, é essencial compreender a importância dos

recursos em nossas jornadas de autodesenvolvimento. Os recursos englobam
não apenas aspectos externos, como dinheiro e apoio de outras pessoas, mas
também recursos internos, como habilidades, conhecimento e estados
emocionais.
Os recursos são como ferramentas que nos ajudam a enfrentar desafios,

superar obstáculos e nos aproximarmos de nossos sonhos. Quando não
sabemos quais recursos são necessários ou quando temos pontos cegos, nossas
chances de sucesso podem ser reduzidas.
APLICAÇÃO DA TÉCNICA DE PROJEÇÃO MENTAL
A técnica que vamos explorar é a projeção mental para identificar recursos. Siga
os passos abaixo para aplicá-la:
1. Reserve alguns minutos para relaxar e respirar profundamente.

2. Feche os olhos e imagine-se no estado desejado, no futuro, quando você
já alcançou o objetivo pretendido. Visualize com detalhes o que você vê,
ouve e sente nesse estado. Deixe-se envolver pela emoção positiva dessa
conquista.
3. Agora, imagine-se entrando em um trem bala que representa a
velocidade do tempo. O trem começa a ganhar velocidade e avança
rapidamente para cinco anos no futuro, além do momento em que

atingiu seu objetivo.
4. Nesse cenário, reflita sobre como a sua vida está cinco anos após a
realização da meta. O que mudou? Quais são as conquistas adicionais?
Como você se sente? Quem está ao seu redor? Identifique todos os
aspectos relevantes desse futuro.
5. Ao retornar ao momento presente, observe os recursos, habilidades e
conhecimentos que a versão futura de você desenvolveu ao longo desses
cinco anos. Quais aprendizados e habilidades ela adquiriu para alcançar o
objetivo?
Ao aplicar a técnica, a reflexão é fundamental para identificar os recursos que

você precisa desenvolver ou adquirir para conquistar seus objetivos. Além disso,
essa prática nos permite visualizar as mudanças positivas que ocorrerão em
nossas vidas após alcançarmos o que desejamos.
BENEFÍCIOS DA TÉCNICA
A projeção mental para identificar recursos oferece diversos benefícios:
● Autoconhecimento: Permite identificar nossos pontos cegos e áreas de

desenvolvimento pessoal.
● Motivação: Visualizar o estado desejado e os recursos necessários
aumenta nossa motivação para trilhar o caminho do sucesso.
● Planejamento Eficiente: Com recursos claros, podemos criar um plano
de ação mais eficaz e direcionado.
● Empoderamento: Ao compreender quais recursos são essenciais,
sentimo-nos mais preparados para enfrentar desafios.
A técnica da projeção mental para identificar recursos é uma poderosa

ferramenta que nos permite enxergar além de nossos pontos cegos. Ao
visualizar o futuro e refletir sobre os recursos necessários para alcançar nossos
objetivos, desenvolvemos uma base sólida para o sucesso.
Ao utilizar essa técnica, podemos identificar habilidades, conhecimentos e

estados emocionais que precisamos cultivar desde já. Com autoconhecimento e
planejamento eficiente, estaremos preparados para enfrentar os desafios da
jornada e alcançar o que desejamos. Lembre-se de que cada passo dado em
direção ao desenvolvimento pessoal nos aproxima cada vez mais do sucesso e
da realização de nossos sonhos.
A TÉCNICA DE LAZARUS
Vamos conhecer uma técnica poderosa e simples para lidar com conflitos e
situações desafiadoras, conhecida como a Técnica de Lazarus. Essa abordagem,
desenvolvida por Arnold Lazarus em 1977, permite que você ajude outras
pessoas a identificar o verdadeiro objetivo por trás de suas ações e
comportamentos, além de melhor lidar com seus próprios conflitos. Ao aplicar
essa técnica, você poderá alcançar resultados surpreendentes e promover
mudanças significativas em sua vida e na vida dos outros.
Antes de explorarmos a Técnica de Lazarus em detalhes, é importante destacar

a importância da prática e do desenvolvimento contínuo. Como em qualquer
habilidade, a confiança e a competência são adquiridas por meio da experiência
e da repetição. À medida que você aprende novas ferramentas, é fundamental
praticá-las regularmente. Quanto mais você as utiliza, mais eficaz se torna ao
aplicá-las com outras pessoas. Portanto, não subestime o poder da prática e da
familiarização com as técnicas.
A Técnica de Lazarus é especialmente útil em momentos em que alguém está

imerso em um problema e não consegue enxergar além dele. Essa pessoa pode
estar dominada pelo conflito, incapaz de ver uma saída ou uma solução para a
situação. Nesses casos, você pode aplicar a técnica para ajudá-la a ganhar uma
perspectiva mais clara e objetiva.
O primeiro passo é pedir à pessoa que resuma todo o problema em uma única
palavra. Embora possa levar algum tempo para refletir e encontrar a palavra
certa, esse processo interno permite que a mente da pessoa organize e
estruture o problema, tornando-o mais gerenciável.
Ao reduzir um problema complexo a uma única palavra, a pessoa ganha uma

visão mais abrangente do desafio que enfrenta. Essa simplificação permite que
ela se concentre em uma questão central, tornando mais fácil encontrar

soluções e tomar decisões sábias.
Outro benefício da técnica é o aumento da autoconfiança e da habilidade em

lidar com conflitos. À medida que a pessoa pratica a técnica em si mesma e com
outras pessoas, ela desenvolve uma segurança que se reflete em sua
abordagem diante dos desafios.
Se você está começando a aprender a Técnica de Lazarus, uma dica valiosa é

primeiro aplicá-la a si mesmo. Reflita sobre situações em que você se sentiu
imerso em um problema e tente resumi-lo em uma única palavra. Esse exercício
pessoal permitirá que você compreenda melhor o processo e ganhe mais
segurança na aplicação da técnica com outras pessoas.
A Técnica de Lazarus é uma ferramenta poderosa para lidar com conflitos e

auxiliar outras pessoas em suas jornadas de autodescoberta e transformação. A
prática constante é a chave para o domínio dessa técnica, e ao aplicá-la em sua
própria vida, você desenvolverá a confiança e a habilidade necessárias para
ajudar os outros.
Não subestime o poder das ferramentas de Programação Neurolinguística. Elas

podem ser simples, mas são extremamente eficazes quando aplicadas
corretamente. Lembre-se de que o foco deve estar em atender aos valores e
desejos por trás das ações, tornando a jornada mais fácil e gratificante para
todos os envolvidos. Portanto, utilize a Técnica de Lazarus com sabedoria e
alcance resultados transformadores em sua vida e na vida daqueles que o
cercam.
A MENTE SÁBIA
Os estados emocionais que experimentamos em nossas vidas são o resultado
da soma de nossos pensamentos, sentimentos e fisiologia. Neste artigo,
discutiremos a importância de administrar esses estados para alcançarmos
nossos objetivos e abordaremos a essencialidade de desenvolver a chamada
"mente sábia" para equilibrar nossas decisões entre a razão e a emoção.
Nossos estados emocionais são uma poderosa fonte de recursos que podem
impulsionar nosso crescimento pessoal e nos motivar na busca de nossos
objetivos. Podemos experimentar estados de tristeza, esperança, alegria e uma
infinidade de outros. Aprender a gerenciá-los é fundamental para utilizar esses
estados a nosso favor.
A observação das pessoas ao nosso redor nos revela dois tipos principais de
indivíduos: os extremamente racionais e os extremamente emocionais. Aqueles
que agem com base na razão tendem a ser mais determinados, porém podem
se tornar frios e desconsiderar aspectos essenciais das relações humanas. Já os
emocionais, embora possam ser entusiasmados, muitas vezes tomam decisões
precipitadas.
A verdadeira transformação e o desbloqueio de nossos potenciais ocorrem

quando encontramos o equilíbrio entre a razão e a emoção, desenvolvendo a
chamada "mente sábia". A mente sábia nos permite observar as situações de
forma mais neutra e profunda, combinando aspectos racionais e emocionais
para uma tomada de decisão mais consciente.
OS TRÊS PILARES DA MENTE SÁBIA
1. Auto-regulação: Esse pilar envolve a capacidade de identificar e

modificar comportamentos e crenças que não estão alinhados com
nossos objetivos. Ao aprender a se auto-regular, somos capazes de
promover as mudanças necessárias para o nosso crescimento.
2. Clareza: A mente sábia nos permite enxergar as situações como um todo,

indo além da visão puramente emocional ou racional. A clareza nos ajuda
a entender a realidade de forma mais completa e tomar decisões mais
conscientes.
3. Resiliência: Com a mente sábia, desenvolvemos resiliência para enfrentar
desafios e superar obstáculos. Ao compreendermos que dificuldades
fazem parte do processo, somos menos propensos a desistir diante das
adversidades.
O primeiro passo para desenvolver a mente sábia é identificar se tendemos a

agir de forma excessivamente emocional ou racional. Com autoconsciência,
podemos começar a treinar nossa mente para encontrar um equilíbrio entre
ambos os lados.
Quando nos deparamos com situações desafiadoras, podemos nos perguntar:

"Como seria tomar uma decisão sábia nessa situação?" Essa pergunta nos
conduz a uma análise mais profunda, considerando tanto os aspectos
emocionais quanto racionais. Gradualmente, com esse exercício constante,
nosso cérebro se torna programado para tomar decisões mais ponderadas.
A gestão adequada de nossos estados emocionais é um fator-chave para o

sucesso em nossas vidas. Ao desenvolver a mente sábia, somos capazes de
equilibrar nossas decisões entre a razão e a emoção, tornando-nos mais
capacitados para enfrentar os desafios e alcançar nossos objetivos.
A jornada rumo ao desenvolvimento pessoal e à transformação de resultados é

facilitada pela capacidade de autorregulação, clareza e resiliência. A mente sábia
nos permite utilizar nossos estados emocionais como recursos valiosos para nos
motivar e impulsionar em direção às nossas conquistas.
Portanto, busque o equilíbrio entre a emoção e a razão, desenvolva sua mente

sábia e alcance resultados extraordinários em todas as áreas da vida.
EMPODERAMENTO VS DESEMPODERAMENTO
Vamos explorar dois estados fundamentais que podem determinar o curso de
nossas vidas: o estado de empoderamento e o estado de desempoderamento.
Analisaremos como a forma como observamos e reagimos às situações pode
influenciar nosso sucesso e como podemos desenvolver a mentalidade
empoderada para alcançar nossos objetivos.
ESTADO DE DESEMPODERAMENTO
O estado de desempoderamento é comum em muitas pessoas atualmente. Ele

se caracteriza por uma sensação de incapacidade de lidar com as situações da
vida. A pessoa sente que não tem controle sobre sua realidade e culpa fatores
externos por suas dificuldades. Esse indivíduo está constantemente esperando
que o mundo mude para que ele possa alcançar o sucesso.
ESTADO DE EMPODERAMENTO
Em contraste, o estado de empoderamento não espera que o mundo seja

perfeito. O foco está no interno, na pessoa e em suas ações. Essa mentalidade
proativa permite que a pessoa tome decisões e ações para melhorar sua
situação, independentemente dos obstáculos externos. A pessoa empoderada
enxerga que pode fazer a diferença em sua vida e que é responsável por suas
escolhas.
Assumir a mentalidade empoderada é essencial para alcançar o sucesso.

Quando nos vitimizamos e nos colocamos como reféns das circunstâncias
externas, nossas chances de progredir são mínimas. No entanto, ao entender
que temos responsabilidade sobre nossas vidas e que podemos fazer algo para
mudar a situação, nos tornamos mais capacitados para transformar nossa
realidade.
Uma vez que adotamos o estado empoderado, podemos utilizar os estados da

PNL (Programação Neurolinguística) como recursos para alcançar nossos
objetivos. Nossos pensamentos, sentimentos e ações formam nossas

representações internas, e aprender a lidar com esses estados emocionais é
crucial para o sucesso.
Quando enfrentamos situações desafiadoras, podemos acessar nossos recursos

internos para lidar com elas. O poder da criatividade, intuição, paixão e amor
pelas pessoas são recursos que nos ajudam a encontrar soluções e superar
obstáculos. Ao utilizá-los, transformamos nossos estados emocionais em
recursos para alcançar nossos objetivos.
O ponto central desta reflexão é que somos responsáveis por nossas vidas e
temos a capacidade de fazer algo para lidar com as situações e mudá-las para
melhor. Ao buscar o empoderamento, percebemos que nossos estados
emocionais têm um impacto significativo em nossas vidas e que a chave para o
sucesso está em assumir a responsabilidade e utilizar nossos recursos internos
para alcançar nossos objetivos.
O empoderamento é a chave para o sucesso. Ao adotarmos a mentalidade de

que somos responsáveis por nossas vidas e que podemos fazer algo para mudar
as situações, tornamo-nos mais capacitados para enfrentar os desafios e
alcançar nossos objetivos. Utilizar nossos estados emocionais como recursos é
essencial para transformar nossa realidade e conquistar o que almejamos.
Portanto, reflita sobre sua mentalidade e observe se você está no estado

empoderado ou desempoderado. Lembre-se de que você tem o poder de
escolher como reagir às situações e que é possível transformar suas
circunstâncias a partir de suas ações. Busque sempre a mentalidade
empoderada e utilize seus recursos internos para construir uma vida de sucesso
e realizações.
AS TRÊS DIMENSÕES DO ESTADO

Vamos discutir as três dimensões dos estados, explorando como somos
influenciados internamente pelas nossas representações mentais,
relacionamentos interpessoais e nosso desenvolvimento pessoal. Compreender
essas dimensões é fundamental para administrar nossos estados emocionais e
ajudar os outros a lidarem com suas emoções de forma mais saudável e
positiva.
Antes de explorarmos as dimensões dos estados, é essencial compreender o

que são estados. Estados não se limitam apenas a emoções como felicidade e
tristeza, mas abrangem todas as nossas experiências internas, incluindo
pensamentos e sentimentos associados a determinada fisiologia corporal.
Nossos estados influenciam nossas decisões e ações e têm um impacto
significativo em nossa vida diária.
AS TRÊS DIMENSÕES DO ESTADO
1. Dimensão Interna: A dimensão interna está relacionada à forma como

criamos representações mentais dentro de nós mesmos. Podemos
imaginar cenas, sons e sensações que geram estados emocionais
específicos. Por exemplo, ao imaginar um belo campo com animais e uma
cachoeira, podemos sentir uma sensação de tranquilidade e alegria.
Nossa capacidade de controlar nossas representações internas influencia
diretamente nossos estados emocionais.
2. Dimensão dos Relacionamentos: A forma como nos relacionamos com
outras pessoas também influencia nossos estados emocionais. Nossas
interações com amigos, familiares, colegas de trabalho e parceiros podem
gerar sentimentos de alegria, tristeza, raiva ou empatia. Além disso, a
transferência e contratransferência, em que projetamos experiências
passadas em pessoas do presente, também podem impactar nossos
estados emocionais.
3. Dimensão do Desenvolvimento: Essa dimensão diz respeito à nossa

relação com o passado e ao nosso crescimento como indivíduos. Como
lidamos com eventos passados, traumas ou experiências positivas molda
nossos estados emocionais no presente. Pessoas que relembram
principalmente eventos tristes tendem a ser mais amarguradas e
depressivas, enquanto aquelas que valorizam momentos felizes
costumam ser mais alegres e positivas.
Ao entender essas três dimensões dos estados, podemos administrar nossas

emoções de forma mais consciente. Podemos aprender a controlar nossas
representações internas, cultivar relacionamentos positivos e saudáveis, e
desenvolver uma perspectiva mais positiva sobre nosso passado. Essas
habilidades são fundamentais para promover estados emocionais mais
equilibrados e positivos em nossa vida diária.
Além de administrar nossos próprios estados emocionais, compreender as

dimensões dos estados também é valioso para ajudar os outros. Ao entender
como nossos clientes, amigos ou familiares criam seus estados internos, como
se relacionam com os outros e como lidam com seu passado, podemos oferecer
suporte para que cultivem estados emocionais mais saudáveis e positivos.
Os estados emocionais têm um papel crucial em nossas vidas e influenciam

nossas decisões e ações diárias. Compreender as três dimensões dos estados - a
interna, dos relacionamentos e do desenvolvimento - é fundamental para
administrar nossas emoções de forma consciente e ajudar os outros em suas
jornadas emocionais. Ao cultivar estados emocionais positivos e equilibrados,
abrimos caminho para uma vida mais feliz e realizada. Portanto, invista na
compreensão e administração dos seus estados emocionais e ajude aqueles ao
seu redor a fazerem o mesmo.
TRANSFERÊNCIA E CONTRATRANSFERÊNCIA
A Transferência e a Contratransferência são conceitos fundamentais na
psicanálise e na prática de coaching e PNL. Embora possam parecer
desafiadores de compreender, esses fenômenos ocorrem em diversos tipos de
relacionamentos, sejam eles terapêuticos, profissionais ou pessoais.
A Transferência refere-se ao ato de "transferir" sentimentos, atitudes e conflitos

do passado para as relações e situações presentes. De acordo com a teoria de
Sigmund Freud, a Transferência é moldada por experiências não resolvidas da
infância, especialmente nas relações com figuras significativas, como os pais.
Em um relacionamento terapêutico ou de coaching, a Transferência pode

ocorrer quando um cliente projeta seus sentimentos e atitudes desenvolvidos
em experiências passadas em relação ao terapeuta ou coach. Isso acontece de
forma inconsciente, sem que o cliente esteja plenamente ciente do motivo dessa
reação.
Por exemplo, se um cliente teve um relacionamento conturbado com uma figura

autoritária, como um pai, ele pode transferir sentimentos negativos para
qualquer pessoa em posição de poder, incluindo o terapeuta ou o coach. Isso
seria um exemplo de transferência negativa no trabalho.
Por outro lado, se o cliente tiver uma figura materna que o apoiava
incondicionalmente, ele pode projetar sentimentos positivos para o terapeuta
ou coach, criando assim uma transferência positiva.
A Contratransferência, por sua vez, refere-se aos sentimentos inconscientes que

o terapeuta ou coach experimenta em resposta à forma como o cliente o trata.
Isso pode resultar em uma contratransferência positiva ou negativa,
dependendo da natureza da relação entre o cliente e o profissional.
Como praticantes de PNL, terapeutas e coaches, é essencial estarmos cientes

dos conceitos de Transferência e Contratransferência ao trabalhar com clientes.
Esses fenômenos podem afetar a dinâmica do relacionamento terapêutico ou

de coaching e devem ser cuidadosamente monitorados.
Um cliente que teve experiências passadas dolorosas pode encontrar

dificuldades em confiar nas pessoas, inclusive no terapeuta ou coach. Essa
desconfiança pode se manifestar como Transferência no relacionamento.
A Contratransferência pode ser identificada quando o terapeuta ou coach

percebe que está experimentando sentimentos inadequados ou agindo de
forma incomum em relação ao cliente. Identificar a Contratransferência é
importante para garantir que o relacionamento de trabalho permaneça
saudável e produtivo.
A conscientização sobre a Transferência e a Contratransferência é uma parte

essencial da prática terapêutica e de coaching. Assim como a maioria dos bons
treinadores tem seu próprio "bom treinador", é importante que os profissionais
sejam capazes de reconhecer e gerenciar esses fenômenos para proporcionar
um ambiente seguro e positivo para o crescimento e a transformação dos
clientes.
DICAS PARA LIDAR COM TRANSFERÊNCIA E CONTRATRANSFERÊNCIA
1. Autoconsciência: A primeira e mais importante dica para lidar com a

transferência e a contratransferência na sessão é desenvolver uma forte
autoconsciência. Os terapeutas e coaches devem estar atentos aos
próprios sentimentos, reações e emoções que surgem durante o trabalho
com o cliente. Reconhecer e compreender suas próprias tendências de
contratransferência é essencial para garantir uma postura profissional e
empatia no relacionamento terapêutico.
2. Foco no cliente: Mantenha o foco no cliente durante a sessão,
concentrando-se em suas necessidades, objetivos e processos internos.
Evite deixar que suas próprias emoções ou experiências pessoais
influenciem indevidamente o andamento da terapia ou do coaching.
Lembre-se de que o cliente é o protagonista da jornada, e sua função é

auxiliá-lo no seu desenvolvimento.
3. Abertura à comunicação: Crie um espaço seguro e acolhedor para que o
cliente possa expressar seus sentimentos, mesmo que sejam de
transferência em relação a você. Encoraje a comunicação aberta e
honesta, de modo que o cliente se sinta à vontade para compartilhar seus
pensamentos e emoções sem medo de julgamento. Isso ajuda a trazer à
tona possíveis questões de transferência que precisam ser trabalhadas.
4. Utilize a transferência terapeuticamente: Reconheça que a
transferência pode ser uma ferramenta útil no processo terapêutico ou
de PNL. Ao identificar a transferência, você pode explorar junto ao cliente
as emoções e padrões comportamentais que estão emergindo. Com uma
abordagem terapêutica adequada, a transferência pode se tornar uma
oportunidade valiosa para compreender questões emocionais não
resolvidas e promover o crescimento.
ESTADO INTERNO DE LOOP

Vamos explorar o conceito de estado de loop, um processo automático em
nosso cérebro que nos leva a repetir padrões mentais em determinadas
situações. Compreender como isso acontece é essencial para quebrar esses
padrões e alcançar novos resultados em diversas áreas de nossas vidas.
Abordaremos exemplos práticos e técnicas da Programação Neurolinguística
(PNL) para ajudar você e seus clientes a reprogramar a mente e criar novas
possibilidades.
O estado de loop é um processo pelo qual nosso cérebro responde

automaticamente a situações, dando a elas significados que geram sentimentos
e comportamentos específicos. Esses comportamentos, por sua vez, levam a
resultados que, muitas vezes, são indesejados. É como se estivéssemos presos
num ciclo, revivendo experiências passadas e reagindo a novas situações de
maneira similar.
Para ilustrar o estado de loop, consideremos dois exemplos. No primeiro, temos

João, que ficou muito estressado durante uma prova, esqueceu tudo e acabou
reprovando. Mais tarde, ao se deparar com outra prova, ele já se sente incapaz e
ansioso, o que resulta novamente em um mau desempenho. No segundo
exemplo, um cliente relatou ter dificuldade em fazer amizades no ambiente
profissional. Ao investigarmos, descobrimos que isso começou quando seu pai o
deixou sozinho no primeiro dia de aula, o que gerou uma crença de solidão e
abandono. Essa crença o acompanhou ao longo do tempo, impedindo-o de se
relacionar bem com outras pessoas.
O primeiro passo para romper o estado de loop é a auto reflexão. Identificar

áreas em nossa vida em que estamos travados e repetindo padrões negativos é
fundamental. Ao percebermos o processo de criação de significados em nossa
mente, tornamo-nos conscientes dos sentimentos e comportamentos que
geramos.
A PNL oferece ferramentas poderosas para reprogramar a mente e criar novos

padrões mentais. A técnica de dissociação é uma delas. Consiste em se colocar
no lugar de outra pessoa que enfrentou a mesma situação e considerar como
ela pensaria ou agiria. Isso abre caminho para novas perspectivas e
possibilidades, rompendo o ciclo do estado de loop.
Outro método da PNL é a mudança de significado. Nesse processo, buscamos

novas formas de interpretar uma situação que antes tinha um significado
negativo. No exemplo do João, ele mudou o significado da prova, pensando que
poderia desenvolver sua inteligência emocional e manter a calma durante o
teste, o que gerou um novo resultado positivo.
A reprogramação mental não é um processo fácil, pois nosso cérebro tende a

repetir padrões já estabelecidos. No entanto, ao persistir na identificação e
mudança dos significados, conseguimos criar novas programações que nos
conduzem aos resultados desejados.
O estado de loop é uma armadilha em que muitas pessoas caem, repetindo

padrões negativos e limitantes. No entanto, com consciência e as técnicas
adequadas, podemos romper esse ciclo e criar novas possibilidades. A PNL
oferece ferramentas poderosas para a reprogramação mental, permitindo que
alcancemos resultados positivos em todas as áreas de nossa vida. Portanto,
convido você a refletir sobre seus padrões mentais e a utilizar as técnicas
apresentadas para transformar sua mente e viver uma vida mais plena e
realizada.
Além disso, como profissionais da PNL, podemos auxiliar nossos clientes a fazer
o mesmo, proporcionando mudanças significativas em suas vidas. Lembre-se:
você tem o poder de criar novos caminhos e alcançar o sucesso desejado!
EXERCÍCIO DE REPRESENTAÇÃO INTERNA

Vamos fazer um exercício para que você possa vivenciar os estados internos e
compreender mais profundamente o que são. A melhor maneira de entender
algo é experimentando-o, vivenciando-o diretamente. Portanto, peço que você
participe desse exercício comigo para ter uma compreensão mais profunda
sobre os estados mentais e emocionais.
Antes de começarmos, encontre um local confortável onde você possa se sentir

seguro e relaxado. Vamos começar com uma prática de respiração para que
você entre em um estado de calma.
1. Respire profundamente e sinta-se cada vez mais calmo à medida que

inspira e expira lentamente.
2. Feche os olhos e, de olhos fechados, preste mais atenção em como você
está reagindo internamente ao que eu estou dizendo. Foco na forma
como você dá significado para as palavras, como você se sente diante
delas e como seu corpo responde fisiologicamente.
Agora, vamos iniciar o exercício:
1. Imagine uma nuvem.

2. Agora, imagine um trovão.
3. Visualize um raio.
4. Imagine um homem correndo em sua direção.
5. Veja uma faca.
6. Imagine uma moto.
7. Visualize um caminho.
8. Agora, imagine árvores e seus frutos.
9. Veja um prédio lá na frente.
10. Entre no prédio e veja pessoas conversando calmamente.
11. Uma pessoa se aproxima de você com um sorriso no rosto.
Enquanto você faz esse exercício, observe como você reage internamente diante
de cada palavra ou imagem. Perceba como cada representação interna está
influenciando seus sentimentos e comportamentos. Talvez você tenha sentido
medo, alegria ou qualquer outra emoção.
Esse é um exemplo de como representamos internamente as situações do

mundo externo e como nossos estados mentais são influenciados por essas
representações.
Agora, vamos aprofundar esse exercício para uma experiência mais intensa:
1. Respire profundamente novamente e entre em um estado de calma.

2. Lembre-se de um momento feliz ou de uma situação que você gostou de
viver. Deixe o inconsciente trazer essa lembrança à tona.
3. Aprofunde-se nessa lembrança, visualize todos os detalhes, as pessoas,
os objetos e ouça os sons desse momento.
4. Permita que a sensação de calma e felicidade que você sentiu naquele
momento se espalhe por todo o seu corpo.
5. Agora, dê um nome ou uma palavra a essa sensação. Pode ser algo como
"felicidade", "alegria", ou qualquer outro termo que represente essa
sensação para você.
6. Inspire profundamente, expire e abra os olhos lentamente, voltando ao
presente. Sacuda as mãos e dê alguns pulinhos para despertar
completamente.
Nesse exercício, você pôde vivenciar diferentes estados internos e perceber

como eles influenciam suas emoções e comportamentos. Talvez tenha sentido
calma, felicidade ou qualquer outra emoção que a lembrança trouxe à tona.
Ao dar um nome ou palavra ao estado que você experimentou, você identificou

uma das formas como representamos internamente nossas emoções e como
criamos significados para as situações.
Os estados são essenciais para entendermos como reagimos diante das

situações e como isso afeta nossos comportamentos e resultados.
Compreender esses estados nos permite gerenciar e administrar nossas
emoções de forma mais positiva, buscando recursos para enfrentar os desafios
da vida.
Continue a explorar e experimentar diferentes estados para ampliar sua

compreensão e aperfeiçoar sua habilidade de gerenciar suas emoções e
comportamentos de maneira mais consciente e assertiva. Lembre-se de que
você tem o poder de criar estados que o conduzam a resultados desejados em
sua vida.
VIAGEM EMOCIONAL NO TEMPO

Convido você a fazer uma viagem emocional no tempo, mas não se trata de uma
viagem física ao passado ou futuro. Em vez disso, vamos explorar como a forma
como olhamos para o passado e o futuro influencia diretamente nosso estado
emocional.
PASSADO PRESENTE FUTURO
TRISTEZA ANSIEDADE
CULPA MEDO
FELICIDADE ENTUSIASMO
Imagine uma linha do tempo com o passado, o presente e o futuro. No

presente, estamos vivendo o momento atual, mas podemos olhar para o
passado e para o futuro, e isso determinará como nos sentimos no presente.
O PASSADO: Quando olhamos para o passado, podemos reviver mentalmente

situações ruins ou felizes. Se enfatizarmos e focarmos em situações negativas
do passado, podemos sentir tristeza e culpa. Por outro lado, se enfatizarmos e
valorizarmos as lembranças felizes, sentiremos alegria e bem-estar. Podemos
mudar nossos sentimentos no presente ao dar novos significados às situações
do passado.
O FUTURO: Quando olhamos para o futuro, podemos sentir ansiedade e medo,

pois nos preocupamos com o que pode acontecer. No entanto, ansiedade e
medo são sentimentos baseados em situações que ainda não aconteceram e
são resultados da forma como olhamos para o futuro. Se nos sentimos ansiosos,
podemos nos esforçar para planejar, sonhar e focar nas possibilidades positivas,
nos empoderando para enfrentar os desafios que possam surgir.
É importante lembrar que estamos sempre presos ao presente, mas a forma

como interpretamos o passado e projetamos o futuro determina nossos estados
emocionais no presente. Portanto, podemos direcionar nossos sentimentos e
emoções ao ajustar nossa perspectiva sobre o passado e o futuro.
Para ajudar as pessoas a superarem sentimentos negativos relacionados ao

passado, podemos incentivá-las a enfatizar as lembranças positivas,
re-significando as situações ruins e aprendendo com elas. Isso ajuda a trazer
alegria e empoderamento para o presente.
Já em relação ao futuro, podemos ajudar as pessoas a superarem a ansiedade e

o medo, direcionando o foco para o presente e encorajando-as a se engajar em
ações construtivas agora, em vez de preocupar-se excessivamente com o que
ainda não aconteceu. Isso cria entusiasmo e senso de controle sobre o presente,
aumentando a probabilidade de alcançar os objetivos no futuro.
Como Practitioner em PNL, é essencial compreender a influência do passado e

do futuro nos estados emocionais de seus clientes. Ao identificar clientes presos
em estados negativos relacionados ao passado, você pode orientá-los a
re-significar experiências, destacando o positivo e aprendendo com o negativo.
Da mesma forma, se um cliente estiver ansioso em relação ao futuro, você pode

ajudá-lo a focar no presente, incentivando-o a agir de forma proativa e
empoderada.
Lembrando sempre que nós, como Practitioners, também devemos aplicar

esses princípios em nossas próprias vidas, buscando re-significar nosso
passado, encontrar entusiasmo para o futuro e, assim, gerenciar melhor nossos
próprios estados emocionais. Dessa forma, estaremos mais capacitados para
auxiliar nossos clientes no caminho do autoconhecimento e do desenvolvimento
pessoal.
OS PRINCÍPIOS DA GESTALT
Segundo as ideias da escola de pensamento Gestalt, os seres humanos

possuem uma habilidade natural de perceber objetos como formas e padrões
organizados. Talvez você já tenha notado como uma sequência de luzes
piscantes pode dar a impressão de movimento, como sinais de néon ou luzes de
Natal piscando. A psicologia da Gestalt explica que esse aparente movimento
acontece porque nossa mente trabalha para preencher as informações
ausentes (no caso, as luzes piscantes).
As definições de dicionário explicam que "Gestalt" refere-se à forma,

configuração, estrutura e organização de algo. E "gestalten" é o verbo que
expressa a ação de organizar, estruturar e moldar artisticamente ou
literariamente algo.
A psicologia da Gestalt foi desenvolvida por grandes pensadores alemães, como

Max Wertheimer, Wolfgang Kohler e Kurt Koffka. Eles se fascinaram com a forma
como as pessoas interpretam o mundo, seus relacionamentos e experiências
diárias. A perspectiva da Gestalt surgiu como resposta à teoria do
estruturalismo social de Wilhelm Wundt, que se concentrava em dividir as visões
de mundo e experiências em seus menores componentes.
Max Wertheimer observou que sequências rápidas de eventos perceptuais,

como as luzes piscantes, criam a ilusão de movimento, mesmo quando não há
nenhum. Esse fenômeno é conhecido como o "fenômeno phi" e é amplamente
utilizado em filmes de longa-metragem para criar a percepção de uma
experiência visual completa através de uma sequência de imagens estáticas.
A psicologia da Gestalt afirma que o todo é sempre mais do que a soma de suas
partes. A partir dessa premissa, os psicólogos da Gestalt desenvolveram
princípios para explicar a organização perceptiva e como objetos menores são
agrupados para formar objetos maiores. Esses princípios são conhecidos como
"leis da organização perceptiva" e têm semelhanças com as heurísticas, que são

atalhos mentais que usamos para resolver problemas.
É essencial entender que, embora os psicólogos da Gestalt chamem essas leis

de fenômenos, é mais preciso considerá-las como "princípios de organização
perceptiva". Esses princípios nos ajudam a compreender como nossa mente
organiza e interpreta as informações do mundo ao nosso redor.
A LEI DA SEMELHANÇA
A Lei da semelhança da Gestalt propõe que coisas semelhantes em natureza

tendem a ser percebidas como agrupadas para facilitar a compreensão. Esses
agrupamentos podem ocorrer tanto em estímulos visuais quanto auditivos. Ao
observar a imagem acima, por exemplo, é possível notar que os círculos
coloridos são agrupados em linhas, em vez de serem percebidos como uma
simples coleção de pontos azuis e cor-de-rosa.
A LEI GESTALT DE PRAGNANZ
A palavra "pragnanz" é de origem alemã e significa "boa figura". A Lei da Gestalt

de Pragnanz é frequentemente conhecida como a "lei da boa figura" ou "a lei da
simplicidade". Essa lei é fundamentada na ideia de que objetos em qualquer
ambiente são percebidos de forma a parecerem o mais simples possível. Na
imagem acima, por exemplo, é possível observar uma série de círculos
sobrepostos em vez de uma variedade de linhas curvas e conectadas.
A LEI DA PROXIMIDADE
De acordo com a Lei Gestalt da Proximidade, objetos que estão próximos uns
dos outros tendem a ser agrupados. Na imagem acima, por exemplo, os círculos
à esquerda podem parecer parte de um grupo, enquanto os círculos à direita
parecem pertencer a outro grupo. Quando os objetos estão próximos uns dos
outros, geralmente os percebemos como pertencendo a grupos.
A LEI DA CONTINUIDADE
A Lei da Gestalt de Continuidade sugere que os seres humanos tendem a

perceber dois ou mais objetos como uma única e contínua forma, mesmo
quando eles se cruzam. Em outras palavras, os indivíduos tendem a agrupar e
organizar curvas, linhas e outras formas que seguem direções semelhantes. No
entanto, mudanças abruptas de direção podem ser percebidas como objetos
diferentes. O alinhamento dos objetos ou formas desempenha um papel
significativo para que esse princípio tenha efeito. Educadores frequentemente
utilizam essa lei ao ensinarem crianças a escrever o alfabeto ou a desenhar
imagens.
A LEI DO ENCERRAMENTO
De acordo com a lei de fechamento da Gestalt, objetos são agrupados quando

parecem completar alguma forma ou entidade maior. Nossas mentes tendem a
ignorar informações contraditórias e a preencher as lacunas que percebemos
estar faltando nas informações. Na imagem acima, é possível ver a forma de um
coelho devido ao trabalho realizado pelo cérebro para preencher as lacunas e
criar uma imagem que faça sentido para nós.
A LEI DA REGIÃO COMUM
A Lei Gestáltica da Região Comum (também chamada de organização

perceptiva) sugere que elementos que se encontram na mesma região do
espaço são geralmente agrupados. Na imagem acima, por exemplo, as aves
podem ser distinguidas do plano de fundo como um único grupo, pois estão se
movendo na mesma direção e velocidade, mesmo que, à distância, cada ave seja
vista como um ponto. Os "pontos" em movimento parecem fazer parte de um
todo unificado. Da mesma forma, dois bandos de aves podem se cruzar no
campo visual do observador, mas ainda serão percebidos como rebanhos
separados, pois cada ave tem uma direção comum ao seu grupo.
A ARTE DE SER ESPONTÂNEO
A espontaneidade é uma habilidade valiosa que nos permite falar sem nos
julgarmos. É a capacidade de expressar nossos pensamentos e crenças com
sinceridade, sem dizer coisas inadequadas que possam magoar os outros.
Através da espontaneidade, podemos demonstrar disponibilidade e interesse
genuíno pelo que acontece na vida das pessoas ao nosso redor, transmitindo
confiança e empatia.
Essa qualidade é frequentemente associada a indivíduos divertidos, criativos e

simpáticos que deixam uma marca positiva por onde passam. Embora a
espontaneidade seja uma característica mais comum em crianças, ela pode ser
cultivada e mantida ao longo da vida por aqueles que valorizam essa forma
autêntica de se comunicar.
Um aspecto interessante da espontaneidade é sua conexão com a sinceridade

interior. Ao sermos espontâneos, convidamos as pessoas para discutirem
abertamente o que está acontecendo nos relacionamentos. Por exemplo,
podemos dizer: "Percebi que você não olhou para mim durante toda a conversa,
parece que não quer que eu me aproxime muito de você". Essa abordagem
direta cria espaço para uma comunicação mais profunda e autêntica.
A comunicação espontânea é bem recebida pelas pessoas, pois permite que elas
se sintam mais à vontade para se expressarem e compartilharem suas
verdadeiras emoções. Isso nos ajuda a entender melhor os problemas e a
encontrar soluções mais eficazes. Além disso, a espontaneidade estabelece um
ambiente acolhedor e motivador para que as pessoas se sintam confortáveis
consigo mesmas e ao nosso redor.
Vale ressaltar que a resposta à espontaneidade pode variar de acordo com o

contexto cultural e o tipo de relacionamento estabelecido. Em alguns lugares, a
espontaneidade é vista como amigável e apropriada, enquanto em outros pode
ser interpretada como familiar e íntima. Algumas pessoas podem vê-la como
uma forma amistosa de conversar, enquanto outras podem interpretar como

um convite romântico. Contudo, a autenticidade e a sinceridade prevalecem,
independentemente da interpretação.
Para desenvolver a espontaneidade, é importante manter uma postura corporal

aberta e demonstrar proximidade física moderada, refletindo interesse genuíno
pela outra pessoa. Além disso, ouvir atentamente e demonstrar compreensão
são fundamentais para criar uma conexão significativa.
Frases espontâneas podem incluir observações sobre o estado emocional de

alguém, como "Vi que você está muito pensativo hoje. Aconteceu algo?", ou
comentários sobre mudanças físicas, como "Você cortou o seu cabelo?" ou "Você
está com cara de cansado".
Lembre-se de não planejar o que vai dizer; observe o que está acontecendo ao
seu redor e compartilhe suas percepções de forma natural. Evite falar de forma
ensaiada, desviar o olhar ou ficar com o corpo tenso, permitindo que a
espontaneidade flua de forma genuína e enriqueça seus relacionamentos. A
prática constante da espontaneidade contribui para uma comunicação autêntica
e uma conexão mais profunda com as pessoas ao seu redor.
OS DETERMINANTES DO ESTADO
Vamos aprofundar um pouco mais sobre os determinantes do estado
emocional, que são três elementos interligados: a fisiologia, a representação
interna e a linguagem. Esses três fatores combinados são responsáveis pela
criação do estado emocional que experimentamos em determinado momento.
1. Fisiologia: A fisiologia refere-se à nossa expressão corporal, postura e

expressão facial. Nossa fisiologia influencia diretamente o estado emocional que
estamos vivenciando. Por exemplo, pessoas com postura ereta e expressão
facial confiante tendem a ter uma autoestima melhor do que aquelas com
postura curvada e semblante cansado. Podemos mudar nosso estado emocional
ao mudar nossa fisiologia, e isso pode ser aplicado em clientes por meio do
espelhamento e da indução de uma postura mais adequada.
2. Representação Interna: A representação interna envolve como observamos

e interpretamos situações, pessoas ou eventos em nossa mente. Uma mesma
situação pode ser representada internamente de diferentes formas por
diferentes pessoas, levando a estados emocionais distintos. Por exemplo, uma
situação na qual alguém perdeu a chave pode gerar preocupação se a pessoa
representa mentalmente a ideia de ter perdido a chave. Por outro lado, se a
pessoa encontra a chave logo depois, a representação muda e o estado

emocional se acalma.
3. Linguagem: A linguagem que utilizamos ao nos comunicar internamente e

externamente também influencia nossos estados emocionais. A forma como
interpretamos e rotulamos situações ou pessoas em nossa mente pode gerar
emoções específicas. Por exemplo, se alguém não cumpre um combinado,
podemos rotular a situação internamente como uma traição, o que nos leva a
sentir raiva e mágoa. Por outro lado, se interpretamos a mesma situação como
um imprevisto e buscamos entender a razão, podemos nos sentir mais
tranquilos e compreensivos.
ASSUMINDO CONTROLE
Assumir o controle dos nossos estados emocionais envolve atenção e

gerenciamento desses três determinantes:
● Fisiologia: Podemos mudar nossa postura e expressão facial para

influenciar nosso estado emocional. Isso também pode ser aplicado ao
trabalhar com clientes, espelhando e induzindo uma fisiologia mais
positiva.
● Representação Interna: Devemos estar conscientes de como estamos
representando mentalmente as situações e pessoas em nossa mente.
Mudar a forma de representação pode alterar nossos estados
emocionais.
● Linguagem: A linguagem que utilizamos internamente e ao nos
comunicar com os outros pode influenciar nossos estados emocionais.
Escolher palavras mais positivas e realistas pode mudar nossas emoções.
A compreensão e o controle dos determinantes do estado são fundamentais

para o Practitioner em PNL, pois permitem ajudar os clientes a gerenciar seus
estados emocionais e alcançar resultados mais positivos e empoderadores em
suas vidas.
AUTORREGULAÇÃO
A ferramenta da autorregulação é uma habilidade poderosa que nos permite
assumir o controle sobre nós mesmos em diversas situações. Ao nos
auto-regular, podemos lidar com os desafios de forma mais sábia e agir de
acordo com nossas verdadeiras intenções.
A ferramenta da autorregulação envolve quatro etapas:
1. Intenção: A primeira etapa é descobrir a intenção por trás de um

determinado comportamento ou situação. Muitas vezes, nossas ações
não refletem nossa verdadeira intenção, e é importante identificar essa
intenção para compreendermos o porquê de nossas ações.
2. Atenção: Na segunda etapa, devemos prestar atenção à forma como
estamos lidando com a situação. Observar nossos comportamentos e
ações nos permite avaliar se eles estão realmente contribuindo para
cumprir a nossa intenção.
3. Distração: A terceira etapa é identificar e lidar com as distrações que
podem nos afastar de nossos objetivos. As distrações podem ser externas
ou internas, como padrões mentais que nos impedem de agir conforme
nossa intenção.
4. Atitude: A última etapa é entrar em ação com uma nova atitude, alinhada
com a intenção inicial. Significa implementar novos padrões de
comportamento que estejam em consonância com o que desejamos
alcançar.
EXEMPLO DE AUTORREGULAÇÃO
Vamos utilizar o exemplo de uma mulher que chega cansada do trabalho e

encontra a casa bagunçada, sentindo-se incomodada. Sua intenção é ter alguns
minutos de descanso antes de continuar com as tarefas domésticas.
1. Intenção: Identificar que a intenção é chegar em casa e descansar antes

de prosseguir com as tarefas.
2. Atenção: Observar como ela está reagindo à situação, reclamando dos
filhos e se sentindo mal. Verificar se esses comportamentos estão
alinhados com a intenção de descansar.
3. Distração: Reconhecer que seus comportamentos de irritação e
reclamação são distrações que a impedem de alcançar a intenção de
descansar.
4. Atitude: Optar por lidar com a situação de forma diferente. Ela pode
ignorar momentaneamente a bagunça, conversar com os filhos sobre
colaborar na organização e encontrar uma forma de descansar antes de
continuar com as tarefas, assim cumprindo sua intenção inicial.
A autorregulação é uma ferramenta poderosa para transformar resultados e

melhorar a vida. Ao aplicar esse processo em diferentes situações, podemos
desenvolver comportamentos mais adequados e positivos, e,
consequentemente, alcançar resultados mais desejados. Essa habilidade
também nos permite ajudar outras pessoas, pois ao sermos capazes de nos
autorregular, tornamo-nos confiantes e aptos a orientar os outros em suas
próprias transformações.
Portanto, é fundamental dedicar-se a compreender profundamente essa

ferramenta e aplicá-la em diversas situações da vida, buscando transformações
positivas tanto para nós mesmos quanto para aqueles que nos rodeiam. Com a
prática, a autorregulação se tornará uma habilidade natural, permitindo-nos
lidar com os desafios com mais sabedoria e alcançar nossos objetivos de forma
mais assertiva.
O JOGO DO ALFABETO
O Jogo do Alfabeto é uma técnica simples, mas poderosa, da Programação
Neurolinguística (PNL) que tem o objetivo de captar a atenção das pessoas e
promover a concentração plena em determinado momento. É especialmente
útil quando você precisa iniciar uma sessão, treinamento ou qualquer atividade
que exija foco e atenção total.
PASSO A PASSO
Passo 1: Pegue um quadro branco, um papel ou qualquer superfície em que

você possa escrever.
Passo 2: Escreva o alfabeto completo de forma aleatória, com cada letra seguida
por um dos seguintes símbolos:
● E (representando a mão esquerda)

● D (representando a mão direita)
● T (representando ambas as mãos)
Passo 3: Agora, você guiará o jogo. Enquanto pronunciar cada letra do alfabeto
em ordem (A, B, C, D...), a pessoa ou o grupo deverá levantar a mão
correspondente ao símbolo atribuído àquela letra.
● Ao falar a letra "A", a pessoa levanta a mão esquerda.

● Ao falar a letra "B", a pessoa levanta a mão direita.
● Ao falar a letra "C", a pessoa levanta ambas as mãos.
BENEFÍCIOS DO JOGO DO ALFABETO
O Jogo do Alfabeto é uma técnica poderosa para promover a concentração

plena e desafiar a mente, permitindo que as pessoas se conectem com o
momento presente. Essa técnica é excelente para captar a atenção antes de
uma palestra, treinamento ou sessão, e também para ajudar alguém a se
acalmar e focar antes de começar uma atividade.
Ao utilizar o Jogo do Alfabeto, você ajuda as pessoas a saírem de um estado

mental disperso e a se prepararem para um estado de maior atenção e
aprendizado. Com essa técnica, você pode aprimorar a eficácia de suas
atividades, garantindo que a mensagem seja absorvida de forma mais profunda
e transformadora. É uma ferramenta simples, mas que pode fazer uma grande
diferença na experiência das pessoas e no sucesso de suas interações e
ensinamentos.
CHART DO JOGO DO ALFABETO
A B C D E F G
D D E T E D D
H I J K L M N
T T E D E D E
O P Q R S T U
T E D D E T D
V W X Y Z
E D T D T
DISSOCIAÇÃO
A ferramenta de Dissociação é uma técnica poderosa da PNL utilizada para lidar
com conflitos e desafios emocionais. Ela ajuda a pessoa a observar uma situação
de forma mais neutra e sábia, permitindo-lhe lidar com o problema de uma
maneira mais equilibrada e racional. A Dissociação envolve dois estados
mentais: associado e dissociado.
● Estado Associado: Nesse estado, a pessoa lembra da situação como se

estivesse vivenciando-a em primeira pessoa, ou seja, ela se enxerga na
cena e vivencia as emoções associadas à situação.
● Estado Dissociado: Aqui, a pessoa se afasta da situação e se observa
como se estivesse assistindo a um filme. Ela se vê de fora, como uma
terceira pessoa, sem experimentar a mesma intensidade emocional.
APLICAÇÃO DA TÉCNICA
1. Relembre a Situação: Peça à pessoa para lembrar da situação conflitante

ou desafiadora. Ela deve se colocar associada, vivenciando a cena com
todos os detalhes sensoriais (visual, auditivo, e cinestésico).
2. Transição para Dissociado: Agora, peça para a pessoa se dissociar da
situação. Ela deve imaginar-se assistindo à cena como uma pessoa que
não está envolvida, de forma neutra e imparcial.
3. Análise da Situação: Pergunte o que a pessoa pensa sobre a situação
enquanto está dissociada. Que opinião ela tem ao observar de fora? Quais
são os padrões mentais que identifica nas pessoas envolvidas?
4. O Conselho: Peça à pessoa dissociada para dar um conselho àquela
pessoa que está associada e vivenciando a situação. É uma sugestão do
que fazer ou como lidar com o conflito.
5. Volta para o Estado Associado: A pessoa volta para o estado associado e
recebe o conselho dado pela parte dissociada. Ela pode sentir resistência
inicialmente, mas continuará o diálogo entre as duas partes.
6. Transição para Terceira Pessoa: Agora, imagine uma terceira pessoa,

ainda mais distante da cena, observando as duas primeiras pessoas. Essa
terceira pessoa deve analisar a situação e dar um conselho às outras
duas.
7. Conclusão: O conselho da terceira pessoa normalmente fecha o
pensamento e faz a pessoa aceitar uma nova perspectiva, trazendo
clareza à situação e permitindo que a pessoa chegue a uma conclusão
que faça sentido para ela.
A ferramenta de Dissociação é uma técnica de autoexploração poderosa, pois

incentiva a pessoa a buscar respostas internamente, a analisar a situação de
forma mais ampla e, eventualmente, a encontrar soluções e mudanças em sua
perspectiva. Ela aumenta a inteligência emocional e ajuda a pessoa a lidar com
desafios de maneira mais equilibrada e eficaz.
Recomendo que você experimente essa técnica em situações conflitantes ou

desafiadoras para obter uma nova visão sobre elas e encontrar melhores
formas de lidar com os problemas. Se aplicada corretamente, a Dissociação
pode trazer resultados significativos na gestão das emoções e no
desenvolvimento pessoal.
SISTEMAS DE REPRESENTAÇÃO
Os sistemas de representação, também conhecidos como modalidades

sensoriais, são os quatro sistemas fundamentais pelos quais processamos a
realidade externa e a representamos internamente. Eles são baseados nos
nossos cinco sentidos: visão, audição, olfato, paladar e tato. Na PNL,
consideramos quatro sistemas de representação principais:
● Visual: Pessoas com preferência visual têm uma forte ênfase no sentido
da visão. Elas prestam muita atenção a detalhes visuais, como cores,
formas, aparência e estética do ambiente ao seu redor.
● Auditivo: Pessoas com preferência auditiva têm uma maior sensibilidade

aos sons e à audição. Elas podem notar detalhes sonoros no ambiente,
prestar atenção a vozes, músicas e sons ao redor.
● Cinestésico: Pessoas com preferência sinestésica têm uma atenção

especial às sensações e emoções. Elas percebem a atmosfera emocional
de um lugar, focam em como se sentem em determinadas situações e
podem ser mais sensíveis a sensações físicas.
● Digital: Pessoas com preferência digital têm uma tendência a se

concentrar em diálogos internos, pensamentos e processos mentais. Elas
podem ser mais analíticas e racionais ao processar informações.
A compreensão dos sistemas de representação é essencial para melhorar a

comunicação, pois ao adaptar nossa linguagem e estilo de comunicação para
corresponder à preferência do interlocutor, aumentamos as chances de sermos
compreendidos mais facilmente. Por exemplo, se você está se comunicando
com alguém que é mais visual, utilizar expressões visuais, como "veja isso com
seus próprios olhos" ou "isso é como um filme em minha mente", pode ajudar a
transmitir a mensagem de forma mais clara e eficaz.
Lembre-se de que as preferências sensoriais podem variar de pessoa para

pessoa e, em muitos casos, utilizamos uma combinação de sistemas de
representação. A PNL oferece inúmeras técnicas para aprimorar a comunicação
e a compreensão, adaptando-se às necessidades individuais de cada
interlocutor.
TESTE DE SISTEMA DE REPRESENTAÇÃO

É importante salientar que essa avaliação não é totalmente definitiva, pois
contém apenas 12 perguntas. No entanto, ela pode fornecer uma indicação
inicial sobre o seu sistema de representação preferido. É fundamental
compreender que essa preferência pode variar em diferentes contextos ou ao
longo do tempo, refletindo a flexibilidade e a dinamicidade da mente humana.
Nenhuma das formas de representação é superior à outra; cada uma possui

suas vantagens e características únicas. No entanto, caso você obtenha uma
pontuação mais baixa em algum sistema representativo, é válido refletir sobre
como isso pode estar influenciando sua comunicação e aprendizado.
INSTRUÇÕES
Considere atentamente cada uma das declarações abaixo e selecione a resposta

que melhor se alinha com sua forma de pensar e representar o mundo. Em
situações em que sentir dificuldade para decidir entre duas opções, confie no
primeiro pensamento que surgir em sua mente.
Lembre-se de que não há respostas certas ou erradas; trata-se apenas de

compreender sua preferência natural.
PERGUNTAS DO TESTE
1. Quando estou aprendendo algo novo, é mais fácil para mim:
a) Ver gráficos, diagramas ou esquemas que ilustram o conteúdo.
b) Ouvir explicações verbais ou discussões sobre o assunto.
c) Realizar atividades práticas e sentir como as coisas são feitas.
d) Analisar e pensar sobre o assunto, entendendo conceitos e teorias.
2. Ao planejar um passeio ou viagem, o que é mais importante para mim?
a) Ter uma ideia clara de como o local ou destino se parece visualmente.
b) Ouvir opiniões e recomendações de outras pessoas sobre o local.
c) Considerar as sensações que posso experimentar no destino.
d) Fazer pesquisas detalhadas e tomar decisões lógicas com base em

informações.
3. Em uma situação de conflito, sou mais influenciado por:
a) Ver as expressões faciais e a linguagem corporal das pessoas.
b) Ouvir as palavras e o tom de voz usado por cada pessoa.
c) Sentir as emoções e sensações relacionadas ao conflito.
d) Analisar racionalmente os argumentos e buscar soluções lógicas.
4. Quando tento lembrar de um evento importante do passado, é mais fácil

para mim:
a) Visualizar imagens ou cenas específicas da memória.
b) Recordar diálogos e conversas que ocorreram no evento.
c) Sentir as emoções e sensações presentes naquele momento.
d) Analisar os fatos e acontecimentos de forma lógica e sequencial.
5. Ao aprender uma nova habilidade, é mais eficaz para mim:
a) Observar demonstrações visuais de como a habilidade é executada.
b) Ouvir as instruções e orientações verbais do instrutor.
c) Praticar a habilidade repetidamente até sentir confiança no movimento.
d) Compreender a teoria por trás da habilidade e os princípios envolvidos.
6. Quando estou expressando minhas ideias ou opiniões, é mais comum eu:
a) Usar gestos e expressões faciais para enfatizar o que estou dizendo.
b) Usar uma linguagem articulada e expressiva ao falar.
c) Expressar minhas emoções e sentimentos enquanto falo.
d) Usar termos lógicos e precisos para explicar meus pensamentos.
7. Ao ler um livro ou texto, prefiro quando:
a) As descrições visuais são ricas e detalhadas.
b) O estilo de escrita é envolvente e emocional.
c) A narrativa me permite sentir como se estivesse vivendo a história.
d) O conteúdo é claro e bem organizado, facilitando a compreensão.
8. Quando tomo decisões importantes, geralmente me baseio em:
a) Como as diferentes opções "parecem" visualmente e suas aparências.
b) O que outras pessoas estão dizendo ou recomendando.
c) Como me sinto em relação a cada opção e suas consequências.
d) A análise racional de prós e contras de cada opção.
9. Ao se relacionar com os outros, o que mais influencia minhas

percepções?
a) As expressões faciais e a linguagem corporal das pessoas.
b) O tom de voz e a entonação usados por cada pessoa.
c) As sensações e emoções que sinto durante a interação.
d) As palavras usadas pelas pessoas e seus argumentos lógicos.
10. Ao ouvir uma música, é mais impactante para mim:
a) Visualizar imagens e cenas que se conectam à música.
b) Sentir uma conexão emocional com a letra e melodia.
c) Perceber a forma como a música mexe com meu corpo e emoções.
d) Analisar a estrutura e composição musical de forma lógica.
11. Em momentos de estresse, tendo a:
a) Visualizar cenários de como resolver o problema.
b) Conversar com alguém e falar sobre meus sentimentos.
c) Sentir tensão ou desconforto no corpo.
d) Analisar as possíveis causas e soluções do estresse.
12. Ao aprender uma nova língua, prefiro:
a) Ver imagens e símbolos que representam palavras e conceitos.
b) Ouvir falantes nativos pronunciando as palavras e frases.
c) Praticar a fala e sentir a entonação e pronúncia correta.
d) Compreender as regras gramaticais e lógica da língua.
RESULTADO
Para descobrir o resultado, some todas as respostas e anote abaixo. A opção
com um número maior de resposta tende a ser seu sistema representacional
favorito.
Respostas A: ____________________ (Visual)
Respostas B: ____________________ (Auditivo)
Respostas C: ____________________ (Cinestésico)
Respostas D: ____________________ (Digital)
OBSERVAÇÕES E ANOTAÇÕES
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RAPPORT E LIDERANÇA
Você está prestes a mergulhar em um conhecimento sobre um conceito

poderoso que transformará sua liderança e habilidades sociais. Dominar o
Rapport permitirá que você estabeleça conexões profundas com as pessoas,
melhorando significativamente suas relações e aumentando sua influência
como líder. Neste artigo, vamos explorar os elementos-chave do Rapport e
como você pode incorporá-los em sua vida diária para desenvolver uma
liderança sólida e impactante.
Antes de entrarmos nos detalhes do Rapport, é essencial entender sua

importância na liderança e nas relações interpessoais. Quando você desenvolve
um Rapport sólido, as pessoas naturalmente confiam em você. Essa confiança é
a base para relações profundas, seja no ambiente profissional ou pessoal. A
partir desse ponto de confiança, você pode influenciar, transformar vidas e
construir relacionamentos duradouros.
OS ELEMENTOS CHAVES DO RAPPORT
Vamos explorar os principais elementos do Rapport que o ajudarão a

estabelecer conexões significativas com os outros:
● Experiências Passadas: Demonstrar que você já vivenciou situações

semelhantes às das pessoas com quem está interagindo. Ao compartilhar
suas próprias experiências, você cria uma sensação de semelhança, o que
gera confiança e uma conexão genuína.
● Vocabulário Compartilhado: Utilizar expressões, gírias ou dialetos
semelhantes aos da pessoa com quem você está falando. Isso cria uma
atmosfera de amizade e confiança, pois ela percebe que vocês têm uma
linguagem em comum.
● Expressão Corporal: Espelhar sutilmente a linguagem corporal da outra

pessoa, ajustando gestos e postura. Esse comportamento cria uma
impressão de semelhança, levando à confiança mútua.
● Ritmo e Velocidade da Voz: Identificar o ritmo, tom e velocidade da fala
da outra pessoa e ajustar a sua própria voz de acordo. Isso ajuda a
alinhar-se emocionalmente e gera uma sensação de conexão.
● Vestimenta Adequada: Vestir-se de acordo com o contexto e a cultura
do ambiente em que você se encontra. A aparência pode influenciar a
percepção das pessoas sobre você e a sensação de afinidade.
● Adaptação ao Ambiente: Observar e adaptar-se ao ambiente em que
você está inserido, respeitando a cultura e os costumes do local. Isso
demonstra respeito e interesse genuíno pelo contexto em que a outra
pessoa está inserida.
● Respiração Alinhada: Sutilmente ajustar a sua respiração ao ritmo da
outra pessoa. Esse elemento é especialmente poderoso, pois, de forma
imperceptível, cria um alinhamento emocional profundo e facilita a
compreensão mútua.
INCORPORANDO O RAPPORT NA SUA VIDA
Agora que você conhece os elementos-chave do Rapport, é hora de

incorporá-los em sua vida diária para aprimorar suas habilidades sociais e
liderança. Lembre-se de que o Rapport é uma habilidade que se aperfeiçoa com
a prática e com a intenção genuína de construir relações significativas. Algumas
dicas para incorporar o Rapport em sua rotina são:
● Pratique a Escuta Ativa: Ouça com atenção e empatia, demonstrando

interesse genuíno nas experiências e sentimentos das outras pessoas. A
escuta ativa é a base para o estabelecimento do Rapport.
● Observe o Ambiente: Preste atenção ao ambiente em que você está e
adapte sua linguagem corporal, roupas e comportamento para criar uma
sensação de pertencimento.
● Seja Autêntico: Não force o Rapport, seja sempre autêntico e verdadeiro

em suas interações. O Rapport genuíno é muito mais eficaz e significativo.
● Pratique o Espelhamento: Sutilmente espelhe a outra pessoa sem que
isso seja óbvio. Ajuste-se ao ritmo e tom de voz da pessoa, buscando
alinhar-se emocionalmente.
● Demonstre Interesse: Mostre interesse verdadeiro pelas experiências e
desafios da outra pessoa. Compartilhe suas próprias histórias quando
apropriado para criar um senso de camaradagem.
● Aperfeiçoe suas Habilidades Sociais: Invista em cursos, livros e
treinamentos que ajudem a desenvolver suas habilidades sociais e de
comunicação.
O Rapport é uma ferramenta poderosa para aprimorar suas habilidades sociais

e liderança. Ao desenvolver conexões profundas com as pessoas através do
Rapport, você criará um ambiente propício para influenciar positivamente suas
vidas. Lembre-se de que o Rapport deve ser utilizado de forma autêntica,
respeitosa e genuína, visando construir relações sólidas e duradouras. Ao
aplicar esses elementos em sua vida, você estará no caminho para se tornar um
líder excepcional capaz de transformar vidas e construir uma base sólida para o
sucesso.
LEITURA DOS MOVIMENTOS DOS OLHOS
Obs: Isso é como se você olhasse para outra pessoa.
Obs: Essa imagem é como se você olhasse para outra pessoa de frente.
COMO LER O MOVIMENTO DOS OLHOS
A conexão entre o pensamento e os movimentos dos olhos foi uma das

primeiras observações feitas em 1972, quando a PNL se originou. Ao entender
como essa conexão funciona é possível entender melhor como as pessoas estão
processando suas representações internas.
Richard Bandler e John Grinder, juntamente com seus alunos, exploraram a

relação entre os movimentos dos olhos e os diferentes tipos de sentidos.
Desenvolver nossas habilidades de ler o movimento dos olhos nos permite

reconhecer como uma pessoa pode estar pensando. Por exemplo, se ela está
imaginando um evento passado ou futuro; projetando internamente ou criando

um som; concentrando-se em seus sentimentos ou falando para si mesma.
É importante observar que o gráfico representa os movimentos oculares de uma

pessoa destra. Pessoas surdas tendem a inverter os movimentos, e algumas não
fazem esses movimentos.
Existem também exceções interessantes a esse modelo. Por isso devemos

calibrar cuidadosamente para poder aplicar essas regras com êxito.
EXERCÍCIO PRÁTICO
A melhor maneira de começar a identificar e reconhecer esses sinais dos olhos é

praticando em outra pessoa. Peça a um amigo, membro da família ou colega
para ajudá-lo a praticar.
E para isso formulamos algumas perguntas para você praticar. Faça-as e anote
onde a pessoa olha em resposta a cada pergunta.
Certifique-se de que está a ver a pessoa enquanto faz a pergunta, para não
perder a resposta inicial. O mais importante é observar onde a pessoa olha
primeiro, antes de responder verbalmente.
VISUAL VIVIDO:
Tendemos a olhar para cima e para a direita quando nos lembramos de algo
que vimos antes. Pergunte ao seu parceiro uma série de perguntas que exigem
que ele se lembre visualmente de algo. Por exemplo:
● Pense na cor do seu primeiro carro.
● Que tipo de padrão está em sua colcha em casa agora?
● Pense em quando você viu pela última vez alguém passeando com seu
cachorro.
● Quais foram as últimas cinco pessoas que você viu ontem à noite?
VISUAL CONSTRUÍDO:
Nós tendemos a olhar para cima e para a esquerda quando estamos

imaginando algo que nunca vimos antes ou construindo informações visuais de
uma nova maneira. Pergunte ao seu parceiro várias perguntas que exigem que
eles construam algo visualmente. Por exemplo:
● Como você pode se parecer daqui a 30 anos?
● O que você vai fazer daqui a 24 horas?
● Como você ficaria em pé em cima da mesa?
AUDITIVO VIVIDO:
Nós tendemos a olhar diretamente para a nossa orelha direita quando estamos
nos lembrando de algo que ouvimos antes. Pergunte ao seu parceiro várias
perguntas que exigem que ele lembre-se de algo. Por exemplo:
● Você consegue pensar em uma das suas três melhores músicas favoritas?
● Pense no som de um único estalar do dedo.
● Quando você toca a buzina do carro, como soa?
● Como é a voz do seu amigo mais próximo?
AUDITIVO CONSTRUÍDO:
Nós tendemos a olhar diretamente para a nossa orelha esquerda quando

estamos imaginando algo que nunca ouvimos antes. Por exemplo, pergunte ao
seu parceiro as seguintes perguntas
● Como seria o presidente ou primeiro-ministro com uma voz estridente?
● Como seria sua música favorita se fosse tocada de trás para frente?
● Qual seria a sua música favorita se fosse cantada pelo Mickey Mouse?
DIÁLOGO INTERIOR (AUDITIVO DIGITAL)
Nós tendemos a olhar para baixo e para a direita quando estamos conversando
com nós mesmos. Pergunte ao seu parceiro uma série de perguntas que irão
levá-lo a um diálogo interno consigo mesmo. Por exemplo:
● Diga na sua cabeça para si mesmo, seu nome completo, sua data de
nascimento e onde você nasceu.
● O que você diz a si mesmo quando comete um erro?
● O que você diz para si mesmo para encorajar ou motivar a si mesmo?
CINESTÉSICO:
Nós tendemos a olhar para baixo e para a esquerda quando nos lembramos de
sentimentos táteis ou emoções internas. Faça ao seu parceiro as seguintes
perguntas que exigem que ele recorde um sentimento tátil ou uma emoção
interna:
● Como se sente ao acariciar um cachorro?
● Como se sente quando a neve cai no seu rosto?
● O que um dado parece na sua mão?
● Quando foi a última vez que você se sentiu extremamente triste?
Agora, pergunte ao seu amigo seu parceiro para realizar o mesmo processo com
você, e você pode comparar as notas!
É fundamental ter em mente, como estamos observando e acompanhando os

movimentos dos olhos, que muitas pessoas já têm movimentos oculares
automáticos, relacionados à sua própria modalidade. Por exemplo: Uma pessoa
altamente visual pode instintivamente olhar para cima, para a esquerda ou para
a direita, independentemente da modalidade sensorial que está sendo
assumida pela pergunta feita.
Se você pedir a essa pessoa para pensar em sua "música favorita", a pessoa
pode escolher (sem hesitação) visualizar a capa do CD para lembrar o nome da
música. Uma pessoa mais cinestésica pode olhar para baixo e checar seus
sentimentos para avaliar como se sente sobre as músicas e descobrir qual é a
sua "favorita".
Portanto, é fundamental perguntar à pessoa e verificar o que elas fizeram em

suas mentes ao responderem à (s) pergunta (s). Isso nos permitirá avaliar a
percepção do significado dos movimentos dos olhos.
O uso mais popular da posição dos olhos na PNL é determinar as estratégias

representacionais que outra pessoa está usando para considerar ou tomar uma
decisão.
Como a maioria dos aspectos de nossos processos de pensamento são

inconscientes, os movimentos oculares espontâneos podem ser muito cruciais
para elicitar e modelar nossas estratégias internas de tomada de decisão,
memória, motivação e aprendizado.
SUBMODALIDADES
No século 1 dC, o falecido filósofo estóico Epicteto sugeriu uma vez que:
“Os homens são movidos e perturbados não pelas coisas, mas pelas opiniões
que eles têm delas.”.
Hoje, o que as Submodalidades da PNL nos oferecem é uma maneira prática de

mudar a forma como pensamos sobre as coisas, para que possamos então
mudar nossa reação emocional a esses pensamentos.
De modo geral, as submodalidades podem nos ajudar a modificar o impacto

que memórias específicas têm sobre nós, uma vez que aprendemos a fazer
modificações sutis na forma como pensamos sobre elas.
As submodalidades funcionam de duas maneiras: podemos aprender a

melhorar as boas memórias e também aprender a tornar as memórias ruins
mais fracas. Isso, como você pode imaginar, é um conjunto de habilidades
altamente poderoso para ter como praticante de PNL.
Apesar do nome complicado, as submodalidades são um conceito simples de

aplicar. As submodalidades da PNL referem-se diretamente aos componentes
individuais de qualquer memória específica, como: Quão grande é, quão
brilhantes são as cores ou uma determinada memória, quão alto os sons são ou
a que distância uma imagem de uma memória pode estar.
A maneira como representamos pensamentos e lembranças dentro de nossas

mentes têm um impacto direto na maneira como nos sentimos, independente
do tempo. Você pensa em uma memória positiva e se sentirá bem, ao passo
que, se pensar em uma lembrança ruim, poderá se sentir triste.
A verdade é que todos nós podemos mudar muito rapidamente o impacto de

memórias específicas fazendo mudanças em um nível de submodalidade.
Podemos tornar boas lembranças mais fortes, mais brilhantes e ainda mais
fortalecedoras, e da mesma forma, podemos minimizar as memórias negativas

e torná-las mais fracas, menos proeminentes que, por sua vez, podem
transformar a forma como nos relacionamos com nós mesmos e com outras
pessoas.
As Submodalidades da PNL são uma das técnicas de PNL mais simples e mais
poderosas que podemos usar para fazer mudanças massivas em nossa própria
experiência de momento presente, ou, no estado atual de quem praticamos (e
Submodalidades requer um pouco de prática).
Mudar as submodalidades é uma maneira eficaz de mudar os significados que

atribuímos às nossas experiências. Se estabelecermos uma meta, por exemplo,
quanto mais atenção prestarmos às submodalidades de nossa experiência, mais
especificamente o objetivo se torna refinado. Quanto mais refinadas forem as
nossas distinções, mais criativamente e claramente podemos projetar nosso
futuro.
As principais modalidades sensoriais e sistemas representacionais são: Visual,

Auditivo e Cinestésico. E as submodalidades são simplesmente as qualidades
mais sutis de cada uma dessas principais modalidades. Confira alguns
exemplos:
SUBMODALIDADES VISUAIS
PB ou colorido Tamanho Filme ou foto
Brilho Foco Velocidade
Claridade Forma Distância
Definição Perspectiva Transparência
Grau de nitidez Movimento Associado ou Dissociado
Largura Ponto de vista Localização
Altura Opaco Moldura
SUBMODALIDADES AUDITIVAS
Volume Timbre Direção
Localização Pausas Distância
Duração Tempo Interno ou Externo
Tom Ritmo Agudo ou Grave
SUBMODALIDADES CINESTÉSICAS
Localização Movimento Sabor
Intensidade Pressão Cheiro
Forma Textura Frequência
Temperatura Peso Duração
POSIÇÕES PERCEPTIVAS
Vamos explorar uma poderosa técnica de Programação Neurolinguística (PNL)
chamada Posições de Percepção, que permitirá que você desenvolva empatia,
entenda conflitos de uma maneira mais profunda e alcance uma visão mais
sábia diante de situações desafiadoras. Ao compreender e aplicar essa técnica,
você poderá modificar sua forma de perceber os conflitos, tanto os que
envolvem outras pessoas quanto aqueles que ocorrem em seus
relacionamentos.
As Posições de Percepção são uma ferramenta da PNL que nos permite ver uma
situação através de diferentes perspectivas, como se estivéssemos em
diferentes lugares observando o conflito de fora. Essas três posições são:
● Primeira Pessoa: A sua própria perspectiva e experiência no conflito.

● Segunda Pessoa: A perspectiva da outra pessoa envolvida no conflito.
● Terceira Pessoa: Uma perspectiva imparcial e objetiva, como um
observador externo.
APLICAÇÃO DAS POSIÇÕES DE PERCEPÇÃO
1. Preparação: Escolha um local onde você possa marcar três posições

distintas no chão. Marque cada posição com um papel ou post-it. Essas
posições representarão as três perspectivas: sua, da outra pessoa e a
terceira pessoa imparcial.
2. Primeira Pessoa: Posicione-se na primeira marca no chão e recrie a
situação de conflito em sua mente. Reviva o momento, lembrando-se de
seus pensamentos e sentimentos. Pergunte-se por que você estava
agindo daquela maneira e como você se sentia.
3. Segunda Pessoa: Agora, mude para a segunda marca no chão e assuma a
perspectiva da outra pessoa envolvida no conflito. Copie os gestos e
ações dela. Concentre-se nos motivos pelos quais ela agiu daquela forma,
tentando entender sua perspectiva e sentimentos.
4. Terceira Pessoa: Caminhe até a terceira marca no chão, que representa a

perspectiva imparcial e objetiva. Imagine-se observando as duas pessoas
envolvidas no conflito de fora, como um observador externo. Observe
seus gestos, expressões corporais e comportamentos.
5. Compreensão e Empatia: Ao passar por essas três posições, você terá
uma compreensão mais profunda da situação. Você desenvolverá
empatia ao entender as perspectivas de ambos os lados.
6. Análise Objetiva: Na posição da terceira pessoa, procure identificar a
causa real do conflito. Observe a situação de forma mais imparcial,
afastando-se das emoções envolvidas.
7. Reavaliação: Volte à primeira pessoa e reflita sobre o que mudou
internamente. Aplique essa nova compreensão para mudar sua forma de
pensar e agir, buscando uma solução mais sábia e harmoniosa.
As Posições de Percepção são uma ferramenta poderosa para desenvolver

empatia, compreender melhor conflitos e tomar decisões mais sábias. Ao
assumir diferentes perspectivas, você pode romper padrões de pensamento
limitantes e encontrar soluções mais construtivas para os desafios da vida.
Você pode utilizar as Posições de Percepção para entender conflitos com outras
pessoas em sua vida. Convide-as a participar dessa técnica e compartilhe suas
perspectivas. Isso pode ajudar a estabelecer uma comunicação mais aberta e
respeitosa, contribuindo para a resolução de conflitos e o fortalecimento de
seus relacionamentos.
As Posições de Percepção são uma ferramenta valiosa para desenvolver

empatia, sabedoria e compreensão diante de conflitos e desafios. Ao praticar
essa técnica regularmente, você estará no caminho para uma melhor
compreensão de si mesmo e dos outros, além de se tornar mais habilidoso em
resolver conflitos de forma positiva e construtiva.
O PRINCÍPIO DAS CAMADAS

Vamos explorar o princípio das camadas, uma lição de vida valiosa que nos
ajudará a gerenciar melhor nossas expectativas diante dos relacionamentos.
Compreender esse princípio nos permitirá lidar de forma mais equilibrada com
as mudanças em nossas vidas e em nossos laços afetivos, pois ele nos ensina
que o crescimento pessoal e as experiências moldam nossas perspectivas.
Vamos começar com uma analogia simples: imagine um tronco de árvore

cortado. Quando observamos esse tronco, notamos diversas camadas em seu
interior, cada uma representando as diferentes estações pelas quais a árvore
passou ao longo de sua vida. Essas camadas surgem para adaptar-se às
mudanças nas estações, permitindo que a árvore sobreviva e absorva os
nutrientes necessários.
Assim como a árvore, nós também passamos por diferentes estações e

mudanças na vida, o que nos leva a desenvolver novas camadas. Ao nascermos
em uma família, começamos a moldar nossos valores, crenças e
comportamentos para nos ajustarmos ao convívio familiar. Com o tempo,
enfrentamos novos cenários, como ir para a faculdade ou mudar de país, o que

nos leva a desenvolver uma nova camada de adaptação.
Aqui está o segredo: quando nos dedicamos ao crescimento pessoal e

amadurecemos, adquirindo novos conhecimentos e experiências, algumas
pessoas ao nosso redor podem não seguir o mesmo caminho. Isso pode gerar
um abismo de compreensão e perspectivas entre nós e aqueles que não estão
dispostos a crescer e evoluir. O princípio das camadas nos ensina que é natural
que ocorram distanciamentos em relacionamentos quando duas pessoas
seguem jornadas de crescimento diferentes.
Esse princípio nos ajuda a gerenciar nossas expectativas diante de nossos

relacionamentos. Se estamos dispostos a nos desenvolver e buscar uma
transformação positiva em nossas vidas, é importante entender que nem todas
as pessoas ao nosso redor compartilham esse desejo. Assumir a
responsabilidade pela própria vida é fundamental, e cada indivíduo precisa
encontrar sua própria motivação para crescer.
Embora o princípio das camadas nos alerte sobre o distanciamento natural que
pode ocorrer em alguns relacionamentos, ele também nos mostra que é
possível crescer juntos quando ambas as partes estão dispostas a se
desenvolver. Porém, não podemos impor esse processo a ninguém, pois cada
pessoa tem seu próprio tempo e jornada.
O princípio das camadas nos ensina a importância de cultivar o crescimento

pessoal e respeitar as escolhas e tempos das outras pessoas. À medida que
evoluímos, podemos encontrar um distanciamento em alguns relacionamentos,
mas também é possível encontrar novas conexões com pessoas que
compartilham nossa busca por crescimento e transformação.
Compreender e aplicar esse princípio em nossa vida nos permitirá gerenciar

nossas expectativas, promover relações mais equilibradas e abraçar as
mudanças com sabedoria.
ÂNCORAS - CONDICIONAMENTO CLÁSSICO
Um fator extremamente importante que devemos observar é que o externo

influencia o interno. Ou seja, alguns estímulos externos, que podem ser um
som, uma imagem, um toque, um cheiro ou um sabor, geram respostas internas
e nos conduzem a estados de forma quase involuntária.
E na PNL - Programação Neurolinguística utiliza-se âncoras para conseguir ter

mais controle dos próprios estados. Uma âncora nada mais é do que um
estímulo externo que gera um estado emocional.
As âncoras geram respostas involuntárias, ou seja, reagimos sem pensar, o que

pode ser algo bom ou ruim. Talvez tenha algum perfume que sempre que você
sente o cheiro você se lembre de alguém ou de algum momento, ou então, toda
vez que você vê se encontra com seus pais você se sinta como criança, entre
outras situações. Essas respostas são automáticas, ou seja, estão ancoradas.
Entretanto é possível criar essas associações (âncoras) ou quebrá-las de forma

consciente, o que nos permite ter ainda mais controle sobre os nossos estados.
E quem nos ensina isso é Ivan Pavlov com o Condicionamento Clássico.
Pavlov identificou que algumas respostas (reflexos ou estados) são automáticos

para os cães, como salivar ao perceber o alimento. Entretanto, em sua pesquisa
ele percebeu que é possível condicionar os cães para salivarem diante de outros
estímulos, como o som de uma sineta.
“Basicamente o que Pavlov fez foi emparelhar

(apresentar um e logo em seguida o outro), para o cão,
carne (estímulo que naturalmente eliciava a resposta
de salivação) e o som da sineta (estímulo que não
eliciava a resposta de salivação, medindo a quantidade
de gotas de saliva produzidas (resposta) quando os
estímulos eram apresentados. Após cerca de 60

emparelhamentos dos estímulos (carne e som da
sineta), Pavlov apresentou para o cão apenas o som da
sineta, e mediu a quantidade de saliva produzida. Ele
observou que o som da sineta havia eliciado no ao a
resposta de salivação. O cão havia aprendido um novo
reflexo: salivar ao ouvir o som da sineta.”
O experimento de Pavlov nos ensina que é possível educar nosso cérebro para
reagir de formas diferentes por meio de associações, assim como os cães, que
associaram o som da sineta com a carne, e deram a mesma resposta de
salivação para ambos os estímulos.
Em seguida, John Watson, em 1920, decidiu verificar se o Condicionamento

Clássico teria funcionalidade para as emoções humanas, e conduziu um
experimento com um bebê de aproximadamente dez meses, e o condicionou a
ter medo de ratos, sendo que, antes do experimento, o bebê não apresentava
medo desse animal.
Logo, ficou comprovado, por meio de diversos experimentos científicos, que é

possível condicionar respostas a estímulos externos.
E na PNL chamamos esse condicionamento de ancoragem. O que significa que

é possível criar âncoras que eliciam estados ricos em recursos. E essa resposta,
depois de ancorada, será involuntária, o que é extremamente útil para gerar
novas opções.
AS CHAVES DA ANCORAGEM
Os elementos chaves para uma ancoragem perfeita:
1. Intensidade: Para criar a âncora, é importante levar um estado puro ao ápice.

2. Ancorar no auge/ápice: Depois de levar ao ápice, ative o estímulo externo e o
mantenha ativo enquanto o estado estiver no ápice.
3. Estímulo único: O estímulo deve ser único, singular e específico.
4. Reprodução precisa: Para ativar a âncora, a repetição do estímulo deve ser
exata.
COMO CRIAR UMA ÂNCORA

Vamos explorar como criar âncoras poderosas, que nos auxiliam tanto na vida
pessoal quanto no trabalho com nossos clientes. As âncoras são recursos
valiosos que nos permitem acessar estados emocionais específicos, como
confiança, alegria e compaixão. Vamos conhecer as etapas para construir essas
âncoras e realizaremos um exercício prático para que você possa experimentar
como elas funcionam.
Passo 1: Definindo o Objetivo
O primeiro passo para criar uma âncora poderosa é ter um objetivo claro.
Identifique qual estado emocional você deseja alcançar, como confiança,
por exemplo. Especificar o estado desejado torna o processo mais efetivo
e facilita a ancoragem.
Passo 2: Calibrando a Experiência
A seguir, calibre a experiência. Isso significa lembrar de um momento

passado em que você se sentiu extremamente confiante. Reviva esse
momento em sua mente e preste atenção em sua fisiologia, postura
corporal, respiração, sons e imagens que estavam presentes nessa
ocasião. Mergulhe profundamente nessa sensação, identificando os
elementos que a compuseram.
Passo 3: Chegando ao Auge
Agora, intensifique a sensação e traga-a para o auge, como se estivesse

vivendo novamente esse momento de extrema confiança. Mantenha a
mesma fisiologia e respiração. Fotografe a imagem mental que está
associada a esse estado e traga uma frase que represente essa confiança.
Passo 4: Criando a Âncora
É hora de criar a âncora. Feche a mão direita com firmeza enquanto

mantém a fisiologia, a respiração e a frase que representam a confiança.
Essa ação irá ancorar a sensação de confiança naquele gesto específico.
Passo 5: Testando a Âncora
Relaxe o corpo para sair desse estado emocional e depois repita o

processo novamente, trazendo a âncora à tona. Ao repetir as ações da
âncora, você deverá sentir novamente a sensação de confiança.
Uma vez criada a âncora, você poderá utilizá-la sempre que precisar se sentir
mais confiante em situações desafiadoras no dia a dia, no trabalho ou em sua
vida pessoal. As âncoras podem ser utilizadas quantas vezes forem necessárias,
proporcionando um recurso valioso para assumir o controle de suas emoções e
pensamentos.
As âncoras poderosas são uma ferramenta transformadora para acessar

estados emocionais específicos, como confiança e alegria. Ao calibrar
experiências passadas, intensificar sensações e criar âncoras, você estará
capacitado a utilizar esse recurso em diferentes momentos de sua vida. A
confiança em si mesmo é essencial para conquistar desafios e alcançar seus
objetivos. Portanto, pratique essa técnica e permita que ela contribua para o seu
crescimento pessoal e profissional. Aplique esse aprendizado em sua jornada e
desfrute dos resultados transformadores. Lembre-se de que o
autoconhecimento e o desenvolvimento são fundamentais para uma vida plena
e significativa.
HABILIDADES DE COMUNICAÇÃO
Vamos abordar a relevância das habilidades de comunicação para nossos
relacionamentos e, consequentemente, para a qualidade de nossas vidas.
Observamos como a maneira como nos comunicamos pode determinar se
nossos relacionamentos serão positivos ou destrutivos. A comunicação é a
principal ferramenta que utilizamos ao interagir com as pessoas, e assumir o
controle dessa habilidade é essencial para construir relacionamentos saudáveis
e significativos.
É inegável que a qualidade de nossos relacionamentos influencia diretamente a

qualidade de nossas vidas. Quando nossas interações com os outros são
positivas e construtivas, nossa vida assume uma perspectiva positiva. Por outro
lado, se nossos relacionamentos são marcados por desconfiança e destruição,
nossa vida pode ser permeada por um sentimento negativo.
Assim, é fundamental reconhecer que nossos relacionamentos estão

intrinsecamente ligados à nossa felicidade e bem-estar emocional. Portanto,
assumir o controle de nossas interações interpessoais é um passo crucial para
construir uma vida mais plena e satisfatória.
A comunicação é o alicerce dos relacionamentos humanos. É por meio dela que

compartilhamos pensamentos, sentimentos e informações com as pessoas ao
nosso redor. Como uma habilidade tão central em nossas vidas, é essencial que
aprendamos a utilizá-la de maneira eficaz.
A forma como nos comunicamos pode criar conexões profundas e construir

vínculos de confiança, ou pode levar a mal-entendidos e conflitos. Por isso, é
crucial compreender como a nossa comunicação pode impactar positiva ou
negativamente os nossos relacionamentos.
Vamos explorar como criar diálogos profundos com as pessoas, estabelecendo

conexões significativas. Através de técnicas e estratégias, aprenderemos como
construir relações de confiança e empatia.
A chave para uma comunicação bem-sucedida reside na escuta ativa, na

empatia e na clareza das mensagens que transmitimos. Aprenderemos como
evitar mal-entendidos e conflitos, buscando sempre o entendimento mútuo.
Ao aprimorarmos nossas habilidades de comunicação, seremos capazes de

colher diversos benefícios em nossos relacionamentos e em nossas vidas.
Algumas vantagens incluem:
1. Relações mais profundas e significativas: Comunicar-se de forma

eficiente permite que construamos conexões mais profundas e
significativas com as pessoas ao nosso redor.
2. Confiança e empatia: Uma comunicação clara e empática leva ao
estabelecimento de vínculos de confiança com os outros, criando um
ambiente mais harmonioso e positivo.
3. Resolução de conflitos: Uma boa comunicação nos permite resolver
conflitos de forma pacífica e construtiva, evitando danos desnecessários
aos relacionamentos.
4. Autoconhecimento: Ao nos tornarmos mais conscientes de nossa
própria comunicação, também desenvolvemos um maior
autoconhecimento, permitindo que melhoremos continuamente nossas
interações interpessoais.
Aprender a comunicar-se de forma significativa, empática e clara é um

investimento valioso para construir relacionamentos positivos e satisfatórios.
Ao aprimorar nossas habilidades de comunicação, estaremos mais preparados

para enfrentar os desafios interpessoais da vida cotidiana, proporcionando uma
experiência mais gratificante tanto para nós quanto para aqueles ao nosso
redor.
O PRINCÍPIO DA MENTE E CORAÇÃO

Vamos conhecer um princípio simples, porém essencial, que pode transformar
nossos relacionamentos e comunicações: o Princípio da Mente e do Coração. A
qualidade de nossos relacionamentos determina, em grande parte, a qualidade
de nossas vidas, e para desenvolvermos conexões saudáveis e significativas com
os outros, precisamos aprimorar nossas habilidades de comunicação. Vamos
explorar o que é comunicar bem, como conquistar a confiança das pessoas e
como ser autêntico em nossas interações.
Alguns acreditam que comunicar-se bem envolve utilizar palavras complexas e

termos complicados, tentando impressionar os outros com profundidade e
conhecimento. No entanto, quando nos aprofundamos na verdadeira essência
da boa comunicação, percebemos que não se trata de palavras difíceis, mas sim
de conquistar a confiança das pessoas.
Para que nossas mensagens sejam ouvidas e compreendidas, é necessário

conquistar a confiança daqueles com quem nos comunicamos. Isso é
especialmente crucial para pais, líderes, empresários ou qualquer pessoa que
deseje ser ouvida e respeitada. A confiança é a base para uma comunicação
saudável e eficaz.
Conquistar o coração das pessoas é o primeiro passo para uma comunicação

bem-sucedida. Para alcançar isso, é fundamental ser transparente, genuíno e
autêntico. Devemos agir como somos, sem forjar uma personalidade para
agradar ou receber elogios. A autenticidade é uma chave poderosa para ganhar
a confiança das pessoas.
Em uma sociedade onde muitas vezes valorizamos aparências e formalidades,

ser autêntico pode ser um desafio. Muitas pessoas se preocupam em agradar os
outros, perdendo sua genuinidade e sua verdadeira essência. No entanto, ao
sermos nós mesmos cometendo erros e demonstrando nossa humanidade,

construímos uma conexão mais sólida com os outros.
Quando prezamos pela sinceridade, mostramos quem realmente somos. Isso é

extremamente poderoso para conquistar a confiança das pessoas. Quando nos
comunicamos com transparência, deixamos de lado máscaras e barreiras,
abrindo espaço para relacionamentos autênticos e significativos.
Para melhorar nossos relacionamentos e desenvolver uma comunicação efetiva,

é essencial compreender e aplicar o Princípio da Mente e do Coração. Ao
conquistarmos o coração das pessoas através de nossa autenticidade e
sinceridade, estabelecemos uma base sólida para construir conexões saudáveis
e significativas.
Lembre-se de que a verdadeira comunicação não está na complexidade das

palavras, mas sim na conexão emocional que criamos com os outros. Seja você
mesmo, confie em sua autenticidade e permita que suas interações sejam
guiadas pelo coração. Ao fazer isso, você encontrará maior empatia,
compreensão e confiança nas suas relações, tornando sua comunicação
verdadeiramente eficaz e transformadora.
OS PRINCÍPIOS DA CONFIANÇA
A confiança é uma base fundamental para construir relacionamentos saudáveis
e significativos em todas as esferas da vida - pessoal, familiar e profissional.
Entender os três elementos essenciais para estabelecer a confiança com alguém
pode ser um diferencial para alcançar relações verdadeiramente sólidas e
duradouras. Neste artigo, exploraremos os princípios da certeza, credibilidade e
congruência e como aplicá-los para construir conexões genuínas com as
pessoas ao nosso redor.
1. Certeza: A Importância da Presença
O primeiro pilar para construir a confiança é a certeza. Trata-se de ter a

segurança de que a pessoa está presente e disponível para nós, além de
ser genuína em suas intenções. Quando confiamos em alguém, temos a
certeza de que podemos contar com essa pessoa em momentos de
necessidade, que ela estará lá para nos apoiar e ouvir. Da mesma forma, a
pessoa precisa ter certeza de quem somos e de que cumprimos nossos
compromissos.
2. Credibilidade: Transmitindo Veracidade
A credibilidade é o segundo pilar da confiança. É essencial que aquilo que

a pessoa fala seja verdadeiro e transmita veracidade. Para conquistar a
confiança de alguém, é fundamental que acreditemos no que essa pessoa
diz, que suas palavras sejam confiáveis e refletem sua verdadeira
essência. Acreditar na veracidade das informações compartilhadas é um
fator decisivo para estabelecer conexões profundas e genuínas.
3. Congruência: Agindo com Integridade
O terceiro e mais importante pilar é a congruência, que está intimamente

ligada à liderança pelo exemplo. Ser congruente é ir além das palavras e
traduzir nossos pensamentos e ideias em ações alinhadas com nossos
valores e princípios. Não basta apenas falar, mas sim ser alguém que vive
de acordo com o que prega. A congruência transmite confiança, pois
mostra que somos autênticos e coerentes em nossas atitudes.
Para construir relações confiáveis, devemos focar em conquistar o coração das

pessoas, mostrando-nos genuínos, autênticos e disponíveis. Não se trata de
apenas decorar textos ou teorias, mas sim de viver de acordo com aquilo que
defendemos. A congruência é fundamental para demonstrar nossa liderança e
transmitir confiança de maneira genuína.
Podemos analisar nossos relacionamentos e medir o grau de confiança que

depositamos nas pessoas com base nesses três pilares. Pessoas em quem
confiamos plenamente, geralmente possuem os três elementos bem
estabelecidos. Já aquelas em quem confiamos parcialmente, podem apresentar
ausência de um ou mais desses princípios.
A confiança é um tesouro precioso nas relações humanas, e sua construção

demanda tempo, sinceridade e autenticidade. Ao desenvolvermos a certeza,
credibilidade e congruência em nossos relacionamentos, seremos capazes de
estabelecer conexões verdadeiras e significativas. Lembre-se de que a confiança
é uma via de mão dupla - precisamos conquistar a confiança dos outros, assim
como depositamos nossa confiança neles. Ao cultivar esses três pilares,
fortalecemos nossos laços com os outros e enriquecemos nossas vidas com
relações genuínas e profundas.
O MODELO DE ALBERT MEHRABIAN

Vamos explorar o fascinante estudo de Albert Mehrabian sobre a comunicação
humana e como a forma como nos expressamos vai além das palavras. Através
de suas pesquisas, Mehrabian revelou a importância da tonalidade da voz e da
fisiologia do corpo no processo de comunicação e como esses elementos podem
influenciar a construção de relacionamentos de confiança.
O estudo de Mehrabian foi realizado com três mulheres que respondiam "sim",
"não" ou "talvez" a determinados objetos apresentados a elas. A partir dessas
gravações, os observadores tentaram entender o que as mulheres realmente
querem dizer com o "talvez". Surpreendentemente, o estudo revelou que
apenas 7% das palavras eram relevantes para compreender a mensagem
transmitida. Isso levou Mehrabian a concluir que, em determinadas situações, a
tonalidade da voz e a fisiologia do corpo comunicam muito mais do que as
palavras em si.
7% Palavras
38% Tonalidade
55% Fisiologia
É importante destacar que esse estudo não deve ser generalizado para todas as
situações de comunicação. Não podemos afirmar que apenas 7% das palavras
são importantes em todas as interações. No entanto, ele nos traz um valioso
insight sobre a importância dos elementos não-verbais na comunicação.
A tonalidade da voz desempenha um papel significativo na forma como nossa

mensagem é recebida. A forma como falamos - o tom, o ritmo, o volume - pode
transmitir emoções, intenções e até mesmo inseguranças. Por exemplo, uma
voz alegre e confiante pode transmitir entusiasmo, enquanto uma voz baixa e
hesitante pode sugerir insegurança.
Nossa fisiologia também comunica informações valiosas durante a interação. A

linguagem corporal, gestos e postura podem revelar muito sobre nossos
sentimentos e atitudes em relação ao que estamos comunicando. Uma postura
aberta e relaxada pode transmitir confiança, enquanto gestos nervosos ou
evasivos podem sugerir ansiedade ou falta de sinceridade.
Quando buscamos construir relacionamentos baseados na confiança, é

essencial estar cientes do que estamos transmitindo através de nossa
comunicação não-verbal. Além de prestar atenção ao conteúdo de nossas
palavras, devemos ser conscientes da tonalidade de nossa voz e de nossa
fisiologia.
A sincronia entre as palavras, a tonalidade da voz e a fisiologia é fundamental

para criar um ambiente de confiança. Se nossas palavras expressam uma
mensagem positiva, mas nossa voz e linguagem corporal contradizem isso, a
confiança pode ser minada.
Ao compreender o modelo de Albert Mehrabian, percebemos que a

comunicação efetiva vai além das palavras. A tonalidade da voz e a fisiologia do
corpo desempenham um papel significativo na forma como nossas mensagens
são percebidas e como construímos relacionamentos de confiança com os
outros.
Ao nos comunicarmos com os outros, devemos sempre prestar atenção não

apenas ao que estamos dizendo, mas também à forma como estamos dizendo.
A congruência entre nossas palavras e nossa comunicação não-verbal é
essencial para estabelecer conexões autênticas e profundas. Se buscamos
construir relacionamentos sólidos, devemos cultivar a habilidade de nos
comunicarmos de forma genuína, sincera e consciente.
A ESCADA DA INFERÊNCIA
A Escada da Inferência é um processo natural que ocorre com todos nós em
nossas interações com os outros. Esse processo pode nos levar a chegar a
conclusões, crenças e ações baseadas em nossas percepções e interpretações
subjetivas dos fatos.
Para ilustrar esse processo, vamos considerar um cenário fictício: um homem

está jantando com sua esposa e sua sogra, que fez uma torta para a ocasião.
Quando ele expressa um comentário neutro "interessante" sobre a torta,
diferentes reações podem ser observadas entre a esposa e a sogra, revelando
como cada uma delas subiu a Escada da Inferência.
A Esposa na Escada da Inferência
1. Realidade de fato: O comentário “interessante”

2. Seleção da Realidade: A esposa seleciona a parte da informação que lhe
interessa, neste caso, o comentário "interessante" sobre a torta.
3. Interpretação: Ela interpreta o comentário como indicativo de que ele
não gostou da torta da sogra.
4. Suposição: Com base nessa interpretação, ela supõe que a torta não
agradou o marido.
5. Conclusão: Ela conclui que a torta está ruim e que ele não gostou do seu
preparo.
6. Crença: A esposa desenvolve a crença de que a torta não é a preferida do
marido e de que suas habilidades culinárias não foram bem-sucedidas.
7. Ação: A partir dessa crença, ela pode ficar chateada, magoada ou criar
um clima desconfortável.
A Sogra na Escada da Inferência
1. Realidade de fato: O comentário “interessante”
2. Seleção da Realidade: A sogra também seleciona o comentário

"interessante" sobre a torta.
3. Interpretação: No entanto, ela interpreta o comentário como um
indicativo de que o marido gostou da torta e achou-a especial, com
temperos diferenciados.
4. Suposição: A sogra supõe que o marido aprovou a torta e gostou do seu
toque especial.
5. Conclusão: Ela conclui que sua torta está boa e que conseguiu agradar o
genro.
6. Crença: Com base nessa conclusão, a sogra fortalece a crença de que é
uma boa cozinheira e que sempre consegue fazer coisas positivas.
7. Ação: Assim, ela reage com gratidão, felicidade e contentamento.
O exemplo acima demonstra como a Escada da Inferência pode influenciar

nossas respostas e ações. Isso ocorre porque as pessoas não reagem
simplesmente aos fatos reais, mas sim à sua percepção da realidade. Cada
indivíduo seleciona, interpreta e conclui com base em suas crenças e
experiências passadas.
Ao entender a Escada da Inferência, somos capazes de lidar melhor com as

pessoas e evitar conflitos desnecessários. A sabedoria reside em reconhecer que
nossas percepções são subjetivas e que a realidade pode ser interpretada de
diferentes maneiras por diferentes indivíduos.
Ao compreender como selecionamos informações, interpretamos fatos e

chegamos a conclusões, podemos ser mais conscientes de nossas reações e
respostas. Isso nos permite construir relacionamentos mais profundos,
desenvolver empatia e ter mais controle sobre nossas ações. Portanto, é
fundamental cultivar a sabedoria para reconhecer que cada pessoa possui sua
própria "escada" de percepção e entender que a verdadeira compreensão se
encontra na interseção dessas várias perspectivas.
COMUNICAÇÃO NÃO VIOLENTA DE

MARSHALL
Vamos explorar os princípios da Comunicação Não Violenta, uma abordagem
poderosa para conversar e negociar com as pessoas de forma pacífica. Esses
princípios, extraídos do livro "Comunicação Não Violenta" de Marshall
Rosenberg, são amplamente utilizados por organizações e governos para
mediar conflitos, sendo também aplicados pela polícia americana em
negociações com gangues. Aprender a comunicar-se de maneira não violenta é
uma habilidade essencial para resolver conflitos e melhorar nossos
relacionamentos.
O primeiro passo para uma comunicação não violenta é desenvolver a empatia.

Empatia vai além de simpatia; trata-se de colocar-se no lugar do outro com
todas as suas características, crenças e experiências. Ao nos colocarmos
genuinamente no lugar da outra pessoa, podemos compreender sua
perspectiva e emoções. Isso nos permite ajustar nossa mensagem para torná-la
mais adequada e relevante para a situação. Conhecer a outra pessoa e suas
circunstâncias nos ajuda a evitar respostas reativas, permitindo uma
comunicação mais eficaz.
Ao comunicar-nos, devemos considerar não apenas o conteúdo das palavras,

mas também nossa fisiologia e tonalidade. Palavras como "nunca" e "sempre"
devem ser evitadas, pois generalizam e podem ser interpretadas como
acusações. Em vez disso, devemos ser específicos, focar nos fatos e explicar o
que aconteceu sem atribuir culpas. Essa abordagem ajuda a criar um ambiente
mais propício para o diálogo e a resolução pacífica.
É fundamental reconhecer que conflitos surgem de necessidades não atendidas.

Muitas vezes, as pessoas não conseguem expressar claramente suas
necessidades e acabam gerando ataques ou brigas. A chave é focar nessas
necessidades, tanto as nossas quanto as da outra pessoa. Compreender as
necessidades não atendidas pode fornecer um caminho para encontrar

soluções e chegar a acordos que beneficiem ambas as partes.
Suponhamos que uma mulher chegue em casa cansada do trabalho e encontre

seus filhos fazendo bagunça. Em vez de expressar sua frustração de forma
violenta, ela pode utilizar a Comunicação Não Violenta. Neste caso, ela pode
dizer: "Eu entendo que vocês querem brincar e aproveitar o momento, mas
estou cansada do trabalho e preciso de dez minutos para descansar. Vocês
podem brincar à vontade, mas, depois de brincar, poderiam me ajudar a
arrumar a casa?"
Ao praticarmos a Comunicação Não Violenta, melhoramos nossos

relacionamentos, desenvolvemos habilidades de negociação e resolução de
conflitos e nos tornamos pessoas mais compassivas e compreensivas. Essa
abordagem nos permite transcender o caos das brigas e encontrar soluções
pacíficas que atendam às necessidades de todas as partes envolvidas.
A Comunicação Não Violenta é uma ferramenta poderosa para melhorar nossa

comunicação e resolver conflitos de maneira pacífica. Ao desenvolver a empatia,
comunicar-se de forma não violenta e compreender as necessidades não
atendidas, podemos estabelecer relacionamentos mais harmoniosos e
construtivos. Lembre-se de que a prática desses princípios leva tempo e esforço,
mas os resultados positivos valem o investimento. Que possamos aplicar esses
ensinamentos em nossa vida cotidiana e construir uma sociedade mais
empática e pacífica.
ÊNFASE E ENTONAÇÃO
Vamos explorar um conceito simples, porém poderoso, sobre a ênfase e
entonação na comunicação. É essencial termos consciência de como a ênfase e
a entonação que utilizamos ao falar podem influenciar a maneira como nossas
palavras são interpretadas pelas pessoas. Com pequenas mudanças na inflexão
da voz, podemos favorecer uma melhor compreensão do que estamos tentando
transmitir e até mesmo alterar completamente a resposta do interlocutor.
Antes de mergulharmos nos exemplos práticos, vamos entender a diferença

entre ênfase e entonação. A ênfase é quando colocamos mais energia ou força
em uma palavra específica de uma frase. Dependendo de onde essa ênfase é
colocada, podemos mudar completamente o contexto da frase e o significado
da mensagem. Já a entonação é a melodia que damos à nossa voz ao pronunciar
palavras. Utilizando a entonação adequada para cada palavra, podemos dar vida
ao nosso discurso e prender a atenção do ouvinte.
EXEMPLOS PRÁTICOS
Vamos explorar alguns exemplos para entender melhor como a ênfase e

entonação podem alterar a mensagem transmitida:
"Você viu isso?"
● Ao enfatizar "você", a frase sugere que é o interlocutor quem viu

algo.
● Ao enfatizar "viu", a frase expressa certeza de que o interlocutor viu
o que está sendo mencionado.
● Ao enfatizar "isso", a frase questiona se o interlocutor viu
exatamente o que está sendo mencionado.
"Gargalhada, melodia, funeral, biruta, ódio, amor"
● Pronunciar cada uma dessas palavras com uma entonação

diferente demonstra emoções distintas associadas a elas.
Agora que entendemos como a ênfase e entonação podem modificar nossa

comunicação, podemos aplicar essas técnicas em nosso dia a dia. Pequenas
mudanças na forma como falamos podem fazer uma grande diferença na
maneira como nossas mensagens são percebidas.
Por exemplo, ao solicitar um favor, podemos variar a entonação para transmitir

diferentes sentimentos. Se pedirmos "Faça isso por mim" de forma mais
energética, pode transmitir entusiasmo e urgência. Por outro lado, dizer "Faça
isso por mim, por favor" com uma entonação mais calma e respeitosa transmite
uma solicitação gentil.
Convido você a fazer uma auto reflexão sobre como você utiliza a ênfase e
entonação em suas conversas diárias. Preste atenção em como suas palavras
são pronunciadas e como você transmite emoções por meio da voz. Ao
desenvolver essa habilidade, você poderá estabelecer uma comunicação mais
efetiva, expressar suas emoções de forma clara e compreensível e aprimorar
seus relacionamentos interpessoais.
Lembre-se de que a comunicação é uma ferramenta poderosa para conectar-se

com os outros e transmitir suas intenções e emoções. Utilize a ênfase e
entonação como aliadas nesse processo, e você verá como a qualidade das suas
interações melhora significativamente. Pratique a arte da comunicação
consciente e deixe sua voz transmitir suas emoções com clareza e empatia.
AUDIÇÃO ATIVA
Você já se pegou em uma conversa onde estava apenas ouvindo, mas não
verdadeiramente compreendendo o que a outra pessoa estava dizendo? Neste
artigo, vamos explorar o conceito de audição ativa e entender como ela difere
da audição passiva. A audição ativa é uma habilidade essencial para estabelecer
relacionamentos profundos e significativos, baseados na confiança e na
compreensão mútua.
Antes de mergulharmos nos detalhes da audição ativa, é importante

diferenciá-la da audição passiva. Quando estamos ouvindo passivamente,
simplesmente absorvemos as informações que chegam até nós sem fazer um
esforço genuíno para entender a perspectiva do outro. No entanto, a audição
ativa envolve o compromisso de ter um interesse autêntico e de compreender o
mapa mental da outra pessoa, buscando enxergar a realidade sob a ótica dela.
A audição ativa é fundamental para a construção de relacionamentos

significativos, seja no âmbito familiar, com amigos ou no ambiente profissional.
Seja lidando com um cliente, colega de trabalho ou membro da família, a
capacidade de praticar a audição ativa pode transformar a qualidade de nossas
interações.
ELEMENTOS QUE PREJUDICAM A AUDIÇÃO ATIVA
Existem alguns elementos que podem prejudicar a prática da audição ativa e

nos afastar da compreensão genuína do outro. Entre eles estão:
1. Distrações: Quando nos distraímos facilmente com ruídos, celulares,

notebooks ou outros ambientes, fica difícil manter o foco total e exclusivo
na pessoa com quem estamos conversando. Evitar essas distrações é
essencial para manter a atenção plena na conversa.
2. Opiniões Pessoais: Quando começamos a dar nossas opiniões pessoais
durante a fala do outro, estamos impondo nosso viés cognitivo e valores
sobre a pessoa, o que não favorece a compreensão mútua. É importante

deixar de lado nossas opiniões e focar exclusivamente na perspectiva do
outro.
3. Julgamentos: Julgar o outro durante uma conversa também pode
prejudicar a audição ativa. Quando julgamos, estamos afirmando que
nossa forma de pensar ou cultura é superior à do outro, o que dificulta a
construção de uma boa relação.
4. Ensaiar Respostas: O hábito de ensaiar respostas enquanto o outro fala,
seja em uma sessão de terapia ou em um diálogo casual, nos afasta do
momento presente e do objetivo de compreender a outra pessoa.
5. Seleção: Selecionar apenas parte da informação que interessa, ignorando
o contexto e o restante da história, também prejudica a compreensão
plena do outro.
Para praticar a audição ativa, devemos estar 100% presentes durante a

conversa, com a mente focada no que a outra pessoa está dizendo. Devemos ter
um desejo genuíno de compreender a visão dela, mesmo que seja diferente da
nossa. Isso significa deixar de lado nossos julgamentos e opiniões pessoais e se
conectar com a pessoa, buscando entender seu mapa mental e perspectiva.
A audição ativa é uma habilidade poderosa para fortalecer nossos

relacionamentos e melhorar a qualidade de nossas interações. Ao praticá-la, nos
tornamos mais empáticos, compreensivos e capazes de estabelecer vínculos
profundos com as pessoas ao nosso redor. Então, o próximo desafio é praticar a
audição ativa em nossas conversas cotidianas. Esteja atento a esses elementos
que podem prejudicá-la e cultive a habilidade de compreender e se conectar
verdadeiramente com o outro. Lembre-se de que a audição ativa é uma jornada
de autodescoberta e aprimoramento, permitindo que nos tornemos melhores
comunicadores e seres humanos mais empáticos.
A ESTRUTURA PARA GERENCIAR O

RELACIONAMENTO
A Programação Neurolinguística (PNL) é uma poderosa ferramenta para
promover transformações pessoais e profissionais. Um dos primeiros passos ao
trabalhar com clientes é estabelecer uma base sólida de confiança. No entanto,
além disso, é crucial avaliar três elementos-chave para determinar o potencial
sucesso do relacionamento e a busca pelos objetivos desejados. Esses
elementos são a atenção, a abertura e a intenção.
Ao iniciar um processo de PNL com um cliente, a primeira etapa é construir um

vínculo de confiança. Com uma base sólida de confiança, é possível avançar para
a definição de objetivos e resultados almejados. A PNL busca auxiliar o cliente a
trilhar um caminho que leve à transformação pessoal e profissional.
A atenção é um fator crucial no sucesso do relacionamento. Durante uma

conversa ou sessão, é essencial observar se o cliente está realmente presente e
focado no momento atual. A pessoa deve estar completamente imersa na
conversa, demonstrando interesse genuíno pelo processo. Se o cliente estiver
distraído e pensando em outras coisas, o vínculo e a comunicação podem ser
prejudicados.
A abertura do cliente para novas ideias é fundamental para alcançar resultados

diferentes na vida. A PNL pode ajudar a pessoa a questionar e modificar
padrões de pensamento e comportamento. No entanto, é essencial verificar se
o cliente está disposto a mudar e a explorar novas perspectivas. Alguns
indivíduos podem resistir à mudança ou não estar prontos para desafiar suas
crenças atuais. Nesses casos, a busca por resultados pode se tornar mais difícil.
A intenção do cliente de promover mudanças é um fator determinante para o

sucesso do processo. A pessoa deve ter um desejo genuíno de transformar sua
vida e estar disposta a agir para alcançar seus objetivos. A PNL não se trata de
manipular ou impor mudanças, mas sim de auxiliar a pessoa na busca por

aquilo que ela realmente quer. O profissional de PNL não pode forçar o cliente a
mudar, e a mudança genuína só ocorre quando a pessoa está verdadeiramente
engajada nesse processo.
Enquanto profissionais de PNL, devemos evitar impor nossas opiniões aos

clientes. Nossa função é conduzi-los a encontrar suas próprias respostas e
soluções, utilizando ferramentas como associação e modelagem. Opiniões
pessoais podem criar resistência e afetar negativamente o relacionamento.
A Programação Neurolinguística oferece uma abordagem poderosa para ajudar

as pessoas a alcançarem seus objetivos e transformarem suas vidas. No
entanto, para que o processo seja bem-sucedido, é essencial estabelecer
confiança com o cliente, avaliar sua atenção, abertura e intenção, e evitar impor
nossas opiniões pessoais. A PNL é uma jornada conjunta em busca da mudança
e do crescimento, e o verdadeiro sucesso ocorre quando o cliente está
genuinamente engajado em promover transformações significativas em sua
vida.
DIÁLOGO SUPERFICIAL VS PROFUNDO

Você já se questionou sobre a diferença entre um diálogo superficial e um
diálogo profundo? Em algum momento, provavelmente já esteve em uma festa
ou evento onde muitas conversas aconteciam ao mesmo tempo, mas, ao final,
você sentiu que aquelas interações foram apenas superficiais e não
preencheram verdadeiramente algo em seu interior. Isso ocorre porque o tipo
de diálogo que estabelecemos com as pessoas pode influenciar o nível de
confiança e satisfação nas relações.
● Diálogos superficiais: Os diálogos superficiais são marcados por

conversas banais sobre objetos, coisas materiais, comportamentos ou
opiniões que, muitas vezes, não geram engajamento ou transformação
profunda em nossas vidas.
● Diálogos profundos: Em contrapartida, os diálogos profundos nos
conectam com os motivos que estão por trás de cada ação, com nossas
verdades individuais e nossas prioridades.
Quando nos envolvemos em diálogos superficiais, mesmo que

momentaneamente prazerosos, sentimos que falta um propósito maior em
nossa vida. Essas conversas podem ser sobre futilidades, sobre o que
compramos, viagens e até mesmo julgamentos sobre outras pessoas. No
entanto, elas não agregam valor e não nos preenchem verdadeiramente.
Por outro lado, os diálogos profundos são estabelecidos com base nos motivos
que nos movem, em nossas verdades individuais e naquilo que é realmente
importante para nós. A junção de nossos motivos com os motivos de outra
pessoa pode criar conexões significativas e nos fazer sentir cada vez mais
envolvidos com a vida.
Infelizmente, a habilidade de estabelecer diálogos profundos não é ensinada de

forma aberta nas escolas e nem sempre é desenvolvida intuitivamente. Muitas
pessoas acabam se limitando a diálogos superficiais por falta de incentivo ou

prática.
Para criar uma nova perspectiva em nossa vida e encontrar um sentido maior, é
fundamental cultivar diálogos profundos com outras pessoas. Ao nos
conectarmos com os motivos e verdades dos outros, podemos nutrir nossa
essência e dar um propósito real para nossos dias.
Os diálogos que estabelecemos com as pessoas podem determinar o grau de

confiança e satisfação em nossas relações. Diálogos superficiais, embora
possam ser prazerosos momentaneamente, não preenchem nossas
necessidades mais profundas e podem nos deixar com a sensação de que algo
está faltando.
Para construir uma vida com propósito e significado, é essencial nos

envolvermos em diálogos profundos, onde podemos compartilhar nossos
motivos, verdades e prioridades com outras pessoas. Essas conversas
enriquecedoras nos permitem nutrir nossa essência, desenvolver conexões
verdadeiras e encontrar um sentido maior em nossa existência.
Assim, o insight de hoje é valorizar os diálogos profundos em nossa vida,

buscando conexões significativas que nos levem a uma jornada de
transformação pessoal e encontro com o propósito de viver plenamente.
NÍVEIS NEUROLÓGICOS
Uma das contribuições valiosas da Programação Neurolinguística (PNL) é a
compreensão dos Níveis Neurológicos, apresentada por Robert Dilts. Esses
níveis oferecem uma visão resumida e poderosa de como nossa mente é
estruturada, revelando sete etapas internas que determinam quem somos e
como lidamos com o mundo ao nosso redor.
Os Níveis Neurológicos representam os diferentes níveis de processamento e

estruturação interna que influenciam nosso comportamento e experiências.
Esses níveis são compostos por: Ambiente, Comportamento, Habilidades,
Crenças, Valores, Identidade e Espiritualidade.
● Ambiente: Nossa percepção do ambiente físico ao nosso redor. No

entanto, é importante notar que percebemos apenas uma parcela das
informações externas, selecionando o que nos é relevante.
● Comportamento: As ações que tomamos com base em nossa percepção
do ambiente. Duas pessoas em uma mesma situação podem ter
comportamentos diferentes de acordo com sua percepção única.
● Habilidades e capacidades: As habilidades que desenvolvemos estão
relacionadas às nossas ações. Por exemplo, alguém que valoriza o
conhecimento científico pode desenvolver habilidades em matemática e
física.
● Crenças e valores: Nossas crenças afetam diretamente nossas
habilidades. Se alguém acredita ser bom em matemática, terá mais
confiança para resolver problemas nessa área. Nossas crenças são
fundamentadas em nossos valores, que representam o que consideramos
importante e significativo. Valores influenciam nossas escolhas e
direcionam nossas ações.
● Identidade: A visão que temos de nós mesmos, nossa identidade,
influencia nossos valores. Identificamo-nos com certas características e
papéis, moldando nossa percepção de quem somos.
● Afiliação: Os grupos aos quais pertencemos e que se conectam com

nossa identidade. Pessoas que compartilham dos mesmos objetivos.
● Espiritualidade: Esse nível não se refere à religião, mas ao propósito de
vida ou sentido existencial. Está relacionado ao que nos faz sentir
pertencentes a determinados lugares ou atividades.
Os níveis neurológicos estão intrinsecamente conectados, influenciando-se

mutuamente. Nossas crenças dependem de nossas habilidades, que são
fundamentadas em nossos comportamentos, que, por sua vez, são direcionados
pela nossa percepção do ambiente.
Por exemplo, duas pessoas podem estar em um mesmo ambiente, mas suas
percepções são diferentes. Isso levará a comportamentos distintos e ao
desenvolvimento de habilidades específicas. As crenças, por sua vez, estarão
alinhadas com as habilidades e valores, moldando a identidade e a conexão com
um propósito de vida ou espiritualidade.
Compreender os Níveis Neurológicos é essencial para conhecermos melhor a

nós mesmos e aos outros. Ao entender a estrutura da mente, podemos
promover mudanças positivas em nossas vidas. Além disso, ao reconhecer os
níveis que regem nossas ações e escolhas, podemos desenvolver
relacionamentos mais autênticos e significativos com as pessoas ao nosso redor.
Nossa identidade e propósito de vida, por exemplo, influenciam os locais onde

nos sentimos pertencentes e, consequentemente, onde nos desenvolvemos e
prosperamos. Identificar quais são nossos valores, crenças e habilidades nos
permite potencializar nossas ações e alcançar objetivos mais alinhados com
quem somos verdadeiramente.
Os Níveis Neurológicos são uma poderosa ferramenta para a compreensão de

como nossa mente é estruturada e como podemos direcionar nossas vidas em
busca de um propósito maior. Ao analisar os sete níveis internos - Ambiente,
Comportamento, Habilidades, Crenças, Valores, Identidade e Espiritualidade -
podemos desenvolver autoconhecimento, transformação pessoal e relações

mais autênticas e significativas com o mundo ao nosso redor.
Portanto, aprofunde-se nesse conhecimento e utilize-o para desbloquear seu

potencial, realizar mudanças positivas e viver uma vida plena e significativa.
INTRODUÇÃO AO METAMODELO
A comunicação é uma parte essencial das nossas interações diárias. Porém,
muitas vezes, podemos encontrar desafios em compreender completamente o
que as pessoas estão tentando nos transmitir. Para nos auxiliar nesse processo,
vamos explorar o Metamodelo, uma poderosa ferramenta da Programação
Neurolinguística (PNL) que nos permite aprofundar nossa compreensão do
mapa de mundo de outras pessoas.
O Meta Modelo nos ajuda a identificar possíveis omissões, generalizações e

distorções na comunicação, permitindo-nos fazer perguntas que esclareçam e
enriqueçam nossa compreensão da visão de mundo da outra pessoa. Vamos
analisar cada um desses elementos para desvendar o poder do Meta Modelo.
● Omissões: Quando alguém compartilha uma experiência ou emoção

conosco, é possível que omitem informações essenciais, deixando-nos
com uma compreensão incompleta da situação. Por exemplo, a pessoa
pode dizer: "Estou furioso". No entanto, ela não especifica com quem ou o
que desencadeou essa fúria.
Para lidar com omissões, devemos fazer perguntas que esclareçam a

situação. Perguntar "Com quem você está furioso?" ou "O que aconteceu
para deixá-lo assim?" nos permitirá obter mais detalhes sobre a
experiência interna da pessoa.
● Generalizações: Outro aspecto comum na comunicação é a

generalização, onde alguém declara algo como uma verdade universal,
sem considerar nuances ou exceções. Frases como "Isso nunca dá certo"
ou "Nunca me diz bom dia" são exemplos de generalizações.
Quando nos deparamos com generalizações, podemos fazer perguntas

que quebrem essas afirmações rígidas. Questionar "Isso nunca deu certo
para alguém?" ou "Você tem certeza de que ela nunca disse bom dia?"
ajuda a trazer informações mais precisas e abrir espaço para uma visão
mais realista da situação.
● Distorções: As distorções estão relacionadas às tentativas de interpretar

o que a outra pessoa está pensando ou sentindo sem ter informações
suficientes para isso. Afirmações como "Esse é o melhor caminho para a
empresa" pressupõem que todos concordam com essa visão.
Para lidar com distorções, devemos questionar as suposições da pessoa.

Perguntar "O melhor caminho para quem?" ou "Na visão de quem esse
caminho é o melhor?" nos ajuda a sair desses ambientes comunicacionais
limitados e a obter uma compreensão mais ampla das percepções
alheias.
Entender e aplicar o Metamodelo em nossas interações diárias é fundamental

para melhorar a qualidade de nossos diálogos. Ao identificar omissões,
generalizações e distorções, podemos fazer perguntas que esclareçam as
informações e nos permitam ter uma visão mais precisa da realidade interna da
outra pessoa.
Essa compreensão mais profunda cria um ambiente de diálogo aberto, franco e

significativo. Ao adotar o Meta Modelo, aprimoramos nossa habilidade de nos
conectar verdadeiramente com os outros, criando laços mais fortes e empáticos.
O Metamodelo é uma ferramenta poderosa que nos ajuda a decodificar as

comunicações humanas, permitindo-nos explorar as omissões, generalizações e
distorções presentes nas interações. Através de perguntas cuidadosamente
formuladas, podemos clarear e enriquecer nossa compreensão da visão de
mundo das pessoas ao nosso redor.
Ao aplicar o Metamodelo em nossas conversas, aprofundamos nossas conexões

e construímos relacionamentos mais autênticos e significativos. Portanto, que
possamos nos tornar mestres da comunicação, desvendando o poder do Meta
Modelo para enriquecer nossas vidas e das pessoas ao nosso redor.
PERGUNTAS PARA METAMODELAR
OMISSÃO SIMPLES
Trabalha com as omissões do Filtro de Percepção. É utilizado quando alguma

informação é omitida. A pergunta busca recuperar a informação omitida e deixá-la
explícita, transformando-a em linguagem.
Exemplo: Estou furioso.

Pergunta: Está furioso com quem? Com o que?
Pergunta: Furioso como especificamente?
Exemplo: Estou incomodado.

Pergunta: Incomodado como especificamente?
Pergunta: Incomodado com o que? Com quem?
Exemplo: Ele age como se estivesse triste.

Pergunta: Como especificamente ele age?
Pergunta: Triste com o que/quem?
OMISSÃO COMPARATIVA
Trabalha com as omissões do Filtro de Percepção. Quando a pessoa omite com o que
está comparando. A pergunta traz à tona o que está sendo comparado.
Exemplo: Minha vida é muito chata.

Pergunta: Muito chata comparada a que?
Pergunta: Muito chata para quem?
Pergunta: Chata de acordo com quais critérios?
Exemplo: Essa abordagem é a melhor.

Pergunta: Melhor em relação a qual? Comparada a qual?
Pergunta: Melhor para quem?
Pergunta: Melhor de acordo com quais critérios?
Exemplo: Você escolheu a pior coisa.

Pergunta: Pior coisa em relação a que?
Pergunta: Pior para quem?
Pergunta: Pior de acordo com quais critérios?
OMISSÃO DE ÍNDICES REFERENCIAIS
Trabalha com as omissões do Filtro de Percepção. Lugares, pessoas, fatos, coisas etc…
que foram introduzidos na frase, mas não foram especificados. A pergunta ajuda a
especificar o que ou quem está sendo usado como referência.
Exemplo: As pessoas não me escutam.

Pergunta: Quem especificamente não te escuta?
Exemplo: Eles rejeitaram a minha proposta de negócio.

Pergunta: Eles quem?
Exemplo: Ouvi dizer que não é bom fazer isso?

Pergunta: Quem especificamente disse isso?
VERBOS INESPECÍFICOS
Trabalha com as omissões do Filtro de Percepção. A pergunta busca entender o que o

verbo realmente representa, fazendo uma descrição mais precisa do processo.
Exemplo: Meu amigo me ofendeu/humilhou.

Pergunta: Como especificamente seu amigo te ofendeu?
Exemplo: Meu chefe ficou nervoso.

Pergunta: Como especificamente ele ficou nervoso?
Exemplo: Ele não quer saber.

Pergunta: O que especificamente ele não quer saber?
NOMINALIZAÇÕES
Trabalha com as omissões do Filtro de Percepção. Quando se transforma uma ação ou

processo em um objeto ou coisa. Ou seja, verbos transformados em substantivos. A
pergunta busca utilizar o verbo de forma ativa e resgatar o processo que foi omitido.
Exemplo: É possível ver o crescimento da minha empresa.

Nominalização: Crescimento.
Pergunta: Em que exatamente sua empresa está crescendo?
Pergunta: Como especificamente sua empresa está crescendo?
OPERADORES MODAIS DE NECESSIDADES
Trabalha com as generalizações do Filtro de Percepção. Palavras que implicam em

uma necessidade: Tenho que, preciso, devo, sou obrigado, é necessário. A pergunta visa
descobrir as consequências e desafiar a crença.
Exemplo: Tenho que começar uma academia.

Pergunta: Ou o que? O que aconteceria se você não começasse?
Exemplo: Eu preciso ir agora.

Pergunta: Ou o que? O que aconteceria se não fosse agora?
OPERADORES MODAIS DE POSSIBILIDADES:
Trabalha com as generalizações do Filtro de Percepção. Palavras que implicam em

possibilidades. Consigo, não consigo, possível, impossível, posso, não posso. A pergunta
investiga sobre desafios, obstáculos passados, presentes ou futuros e ajuda a desafiar a
crença.
Exemplo: Não consigo esquecer o que ele fez comigo.

Pergunta: O que impede você de esquecer?
Pergunta: O que aconteceria se você esquecesse?
Exemplo: Não posso aprender pnl.

Pergunta: O que impede você de aprender?
Pergunta: O que aconteceria se você aprendesse?
QUANTIFICADORES UNIVERSAIS
Trabalha com as generalizações do Filtro de Percepção. Quando a pessoa generaliza,

utilizando ninguém, sempre, nunca, nada, todos, etc. A pergunta busca quebrar a
generalização feita.
Exemplo: Ninguém gosta de mim.

Pergunta: Ninguém mesmo?
Pergunta: Nunca houve um momento na sua vida onde alguém gostou de você?
Exemplo: Todo rico é mal.

Pergunta: Todos mesmo? Não existe um sequer que poderia ser bom?
Pergunta: Você está me dizendo que se um dia você ficar rico, você ficará mal?
PRESSUPOSIÇÕES
Trabalha com as distorções do Filtro de Percepção. Quando alguém pressupõe algo e

toma isso como verdade. A pergunta busca especificar o que realmente é.
Exemplo: É óbvio que eles não sabem o que estão fazendo.

Pergunta: Como, especificamente, você sabe que eles não sabem?
Pergunta: É óbvio para quem?
Pergunta: Quais critérios você usou para concluir que eles não sabem?
CAUSA E EFEITO
Trabalha com as distorções do Filtro de Percepção. Frases ditas de forma que x causa
y. A pergunta busca explorar e romper essa conexão.
Exemplo: É ele que me deixa nervoso.

Pergunta: Como especificamente X causa Y?
Pergunta: Como especificamente ele te deixa nervoso?

Pergunta: Alguma vez você ficou nervoso sem ser culpa dele?
Pergunta: Você nunca conseguiu se sentir de forma diferente diante dele?
EQUIVALÊNCIA COMPLEXA
Quando a pessoa atribui significado a algo. X significa y. A pergunta busca explorar e

romper essa conexão.
Exemplo: Ela não me respeita, ela sempre grita comigo.

Pergunta: De que maneira X significa Y e/ou equivale a Y
Pergunta: Como o fato dela gritar com você significa falta de respeito?
LEITURA MENTAL
Quando a pessoa pressupõe o que o outro está pensando. A pergunta investiga como
chegou a essa conclusão e qual é a fonte da informação.
Exemplo: Meu sócio está pensando em abandonar a empresa.

Pergunta: Como você sabe que ela está pensando em abandonar a empresa?
Pergunta: Ele lhe disse alguma coisa?
EXECUÇÃO PERDIDA
Quando a pessoa expressa uma afirmação ou julgamento sem mencionar a origem ou

o autor. A pergunta busca recuperar a origem.
Exemplo: Contar estrelas dá verrugas.

Pergunta: Quem disse isto?
Pergunta: Como você sabe que realmente dá verrugas?
Pergunta: Com base no que você acredita nisso?
Exemplo: Quebrar o espelho dá azar.

Pergunta: Quem disse que dá azar?
Pergunta: Como você sabe que dá azar?
Pergunta: Você está me dizendo que quem não quebra espelhos só tem sorte na vida?
O PODER DA COMPREENSÃO
A comunicação é uma peça fundamental nas nossas interações diárias, seja nos
relacionamentos pessoais ou no atendimento aos clientes. No entanto, a
Programação Neurolinguística (PNL) nos traz um pressuposto crucial: a
comunicação não se limita apenas ao que é dito. A verdadeira comunicação está
naquilo que é compreendido pelas pessoas com quem nos comunicamos.
Imagine-se em uma conversa com alguém próximo, um colega de trabalho ou

um cliente. Você está transmitindo suas ideias, opiniões ou oferecendo um
serviço, mas será que o que você está dizendo está sendo compreendido da
forma como você pretende?
Na PNL, entendemos que a comunicação é muito mais do que palavras sendo

expressas. Ela engloba aspectos como a linguagem corporal, expressões faciais,
tom de voz e, acima de tudo, a interpretação que cada indivíduo faz das
informações recebidas. Portanto, o que realmente importa é a forma como a
outra pessoa está compreendendo aquilo que você está transmitindo.
A busca pela compreensão mútua é crucial para uma comunicação efetiva. Se

você se expressa de forma clara, mas não está atento à reação e ao
entendimento da outra pessoa, corre o risco de haver mal-entendidos,
interpretações equivocadas e até mesmo conflitos.
Ao se comunicar, é essencial estar presente e utilizar a leitura corporal para

identificar pistas sobre como a outra pessoa está reagindo ao que está sendo
dito. A escuta ativa também desempenha um papel importante, pois nos
permite fazer perguntas para garantir que a mensagem esteja sendo
compreendida da maneira desejada.
DESVENDANDO A COMPREENSÃO
Entender como a outra pessoa está compreendendo suas palavras é um

processo contínuo durante o diálogo. Algumas formas de desvendar a
compreensão incluem:
● Leitura Corporal: Observe a linguagem corporal da outra pessoa. Suas

expressões faciais, postura e gestos podem indicar se estão engajados,
confusos ou desconfortáveis.
● Escuta Ativa: Demonstre interesse genuíno pelo que a outra pessoa está
dizendo. Faça perguntas que mostrem que você está disposto a
compreender a perspectiva dela.
● Repetição: Para garantir a compreensão mútua, repita a mensagem
principal com outras palavras. Isso permite que a outra pessoa confirme
se captou corretamente o que você quis transmitir.
● Feedback: Peça feedback sobre o que foi dito. Pergunte se a outra pessoa
tem dúvidas, sugestões ou pontos a acrescentar.
Em nossas interações, a comunicação efetiva é mais do que apenas palavras

faladas. É uma dança delicada entre expressão e compreensão mútua. Utilizar
os princípios da Programação Neurolinguística nos lembra de que o sucesso da
comunicação não depende apenas de como falamos, mas também de como o
outro interpreta aquilo que dissemos.
Portanto, estejamos atentos aos sinais não verbais, pratiquemos a escuta ativa e
estejamos dispostos a fazer perguntas para garantir que nossa mensagem
esteja sendo compreendida de maneira clara e precisa. Com uma comunicação
aprimorada, construímos relacionamentos mais autênticos, resolvemos conflitos
e alcançamos resultados significativos em nossas interações diárias.
MODELAGEM DE ESTRATÉGIAS
A Programação Neurolinguística (PNL) é uma abordagem poderosa que nos
oferece diversas ferramentas para aprimorar nossa comunicação, compreender
nossa mente e, principalmente, alcançar nossos objetivos. Neste artigo, vamos
explorar um dos pressupostos fundamentais da PNL - a crença de que tudo é
realizável - e como podemos utilizar estratégias da PNL para efetivamente
realizar nossos sonhos e conquistar nossas metas.
Antes de mergulharmos nas estratégias da PNL, é importante ressaltar que não

há nada de novo no mundo. Tudo o que existe passou por processos de
desenvolvimento e transformação. A evolução humana e as conquistas ao longo
da história são frutos de ideias e técnicas que foram modeladas a partir do que
já existia. Nesse sentido, a PNL parte do mesmo princípio - buscamos identificar
estratégias que já funcionam e adaptá-las à nossa realidade e objetivos.
O conceito-chave na PNL é a modelagem. Essa abordagem consiste em observar

pessoas que já alcançaram o sucesso em determinada área e entender suas
estratégias, crenças e comportamentos que as levaram ao êxito. Ao modelar
essas estratégias bem-sucedidas, podemos aplicá-las em nossas próprias vidas
para conquistar nossos objetivos.
A diferença entre aqueles que prosperam e conquistam seus objetivos e aqueles

que não alcançam o sucesso muitas vezes reside no uso das estratégias certas.
Não se trata de capacidade ou merecimento, mas sim da habilidade de
empregar estratégias efetivas. É como ter um mapa para chegar ao destino
desejado - se seguirmos as direções corretas, alcançaremos nosso objetivo com
mais facilidade.
A Programação Neurolinguística é uma abordagem dinâmica e eficaz para

compreender nossa mente e desenvolver estratégias para o sucesso em todas
as áreas da vida. Ao adotar o pressuposto de que tudo é realizável e ao utilizar
as ferramentas da PNL para modelar estratégias efetivas, podemos conquistar

nossos sonhos e metas com maior clareza e propósito.
Portanto, convido você a embarcar nessa jornada de autodescoberta e

crescimento pessoal, buscando aprender com os que alcançaram o sucesso,
aplicando estratégias com sabedoria e determinação. Ao fazer isso, você estará
trilhando o caminho para realizar seus sonhos e viver uma vida plena e
satisfatória. Lembre-se: com a PNL, o poder de conquistar seus objetivos está
em suas mãos.
CICLO DE APRENDIZAGEM NATURAL

Vamos explorar o fascinante mundo dos ciclos de aprendizagem natural e como
eles podem nos guiar na conquista de nossos objetivos por meio de estratégias
da Programação Neurolinguística (PNL). Entender esse ciclo é fundamental para
acelerar nosso desenvolvimento e alcançar resultados surpreendentes em
nossas vidas.
Antes de adentrarmos nos ciclos de aprendizagem, é importante compreender

que a chave para alcançar nossos objetivos está nas estratégias que utilizamos.
Nossos processos mentais moldam nossas ações e comportamentos,
determinando os resultados que obtemos. Se desejamos mudar nossos
resultados e auxiliar outras pessoas em suas transformações, precisamos
aprender a adquirir novas estratégias que impulsionem nossos objetivos.
Os ciclos de aprendizagem natural são uma ferramenta poderosa da PNL que

nos ajuda a compreender como assimilamos novos conhecimentos e nos
desenvolvemos. Vamos percorrer cada etapa desse ciclo para compreender sua
importância em nossa jornada de crescimento.
1. Fome (Desejo Ardente)
Tudo começa com o desejo ardente, a fome que nos impulsiona a

conquistar algo maior em nossas vidas. É o momento em que sentimos a
necessidade de mudança, de resolver um problema ou de alcançar um
objetivo específico. Essa fome é o combustível que nos move em direção
ao aprendizado.
2. Aprendizado
Com a fome ativada, buscamos absorver informações, conhecimentos e

experiências que saciem nosso desejo. Nessa etapa, podemos fazer
cursos, ler livros, observar o que outras pessoas estão fazendo ou refletir
sobre nossas próprias experiências. O aprendizado é o meio para

adquirirmos novas estratégias e maneiras de pensar.
3. Ação
O aprendizado precisa se transformar em ação. É o momento em que

colocamos em prática aquilo que aprendemos. Ao agir com base nas
novas estratégias, tiramos nossas ideias do mundo interno e as
manifestamos no mundo externo. É na ação que a transformação começa
a acontecer de fato em nossa vida.
4. Ensinar
Enquanto agimos, ensinamos. O ensino pode ocorrer de forma direta,

quando compartilhamos nossos aprendizados verbalmente, ou indireta,
quando outras pessoas observam nossas ações e comportamentos.
5. Feedback
Assim, recebemos feedback, tanto em forma de opiniões quanto em

resultados obtidos. O feedback é uma peça-chave para o
aperfeiçoamento e o aprendizado contínuo.
6. Humildade
A humildade é essencial no ciclo de aprendizagem. Precisamos ser

humildes para avaliar o feedback recebido, aprender com nossos erros e
expandir nossos horizontes. Ser humilde nos permite crescer e aprimorar
nossas estratégias, tornando-as mais eficazes.
7. Reiniciando o Ciclo
Após receber o feedback e ainda ser humilde o suficiente para aprender

com ele, o ciclo de aprendizagem é reiniciado. Voltamos à etapa da fome,
pois o desejo de crescer, aprender e conquistar nossos objetivos é
constante. Cada vez que passamos por esse ciclo, nos fortalecemos e nos
tornamos mais hábeis em nossa jornada de transformação.
Compreender e dominar o ciclo de aprendizagem natural é fundamental para

alcançar resultados significativos em nossas vidas. Por meio desse ciclo,
adquirimos novas estratégias, expandimos nossa consciência e conquistamos
nossos objetivos. Portanto, reflita sobre onde você está nesse ciclo em relação
aos seus sonhos e metas. Identifique em qual etapa você se encontra e o que
pode fazer para avançar. Lembre-se de que o aprendizado é contínuo e, ao
abraçar o ciclo de aprendizagem natural, você estará no caminho para
conquistar seus sonhos e viver uma vida repleta de realizações. Aproveite cada
ciclo, reinicie-o com determinação e, assim, você poderá alcançar tudo aquilo
que deseja.
ESTRATÉGIA PARA REALIZAÇÕES

Você já parou para pensar que tudo o que você deseja realizar pode se tornar
possível? A frase "tudo é realizável" pode parecer utópica em um primeiro
momento, mas existe um segredo para torná-la realidade em sua vida. Neste
artigo, desvendaremos esse segredo e mostraremos como você pode conquistar
seus objetivos, independente do que sejam, por meio de dois elementos
fundamentais: habilidade e desejo.
O segredo para realizar qualquer coisa em sua vida está na junção desses dois
elementos: habilidade e desejo. Quando você tem ambas as características em
equilíbrio, o resultado se torna inevitável. Vamos entender melhor como cada
um desses elementos se conecta à sua capacidade de conquistar seus objetivos.
1. Habilidade
A habilidade é o conjunto de competências e conhecimentos que você

possui em determinada área. É o seu repertório de talentos e habilidades
que você desenvolveu ao longo da vida. Ter habilidades em uma área
específica é essencial para alcançar o sucesso, pois elas são a base para
suas ações e comportamentos.
Muitas vezes, a falta de habilidades específicas pode ser um obstáculo

para atingir seus objetivos. Nesse sentido, é importante identificar quais
habilidades estão faltando em sua jornada rumo ao sucesso. Algumas
habilidades podem estar evidentes para você, e você já sabe que precisa
desenvolvê-las conscientemente. No entanto, outras habilidades podem
estar ocultas no inconsciente, e é necessário estar aberto a identificá-las.
2. Desejo
O desejo é o combustível que impulsiona suas ações em direção ao que

você deseja realizar. É aquela fome ardente que motiva você a seguir em
frente, mesmo diante de desafios e obstáculos. Ter um desejo forte e
determinado é fundamental para superar as adversidades e manter-se

focado em seus objetivos.
Assim como a habilidade, o desejo pode ser tanto consciente quanto

inconsciente. Algumas metas podem estar tão enraizadas em sua
essência que você sente o desejo com intensidade. No entanto, em outras
situações, o desejo pode estar oculto e não ser tão claro inicialmente.
Identificar esse desejo é crucial para alinhar suas ações com suas
verdadeiras aspirações.
O PROCESSO PARA DESENVOLVER HABILIDADES
Agora que compreendemos a importância da habilidade e do desejo, vamos

abordar três caminhos para desenvolver as habilidades necessárias para
alcançar seus objetivos:
1. Desenvolvimento por Tentativa e Erro: Nesse caminho, você aprende a

habilidade por meio da prática e da experiência. É o processo de aprender
fazendo, enfrentando desafios e aprendendo com os erros. É uma forma
natural de aprender e requer persistência e resiliência.
2. Aprendendo com Outras Pessoas: Nessa abordagem, você busca
aprender com pessoas que já possuem as habilidades que você deseja
adquirir. Observar, conversar e se inspirar em indivíduos bem-sucedidos é
uma maneira poderosa de obter insights e estratégias valiosas para sua
jornada.
3. Modelando a Habilidade: Modelar é a arte de extrair a estratégia de
alguém que possui a habilidade desejada. Você observa como essa
pessoa age, compreende suas ações e incorpora seus padrões
comportamentais. Modelar é uma maneira eficaz de aprender de maneira
mais acelerada.
É essencial ter consciência de que algumas habilidades podem estar ocultas em

seu inconsciente, e isso pode ser um obstáculo para alcançar seus objetivos.
Portanto, esteja aberto a identificar habilidades que você ainda não percebeu.
Relacionar-se com pessoas bem-sucedidas e inspiradoras é uma excelente

maneira de descobrir e modelar essas habilidades.
Combinando habilidade e desejo, você estará pronto para enfrentar qualquer

desafio e realizar seus objetivos. Essa dupla determina o sucesso de suas ações,
e a consciência é a chave para o desenvolvimento contínuo de suas habilidades.
Lembre-se de que a realização de qualquer coisa em sua vida está ao seu

alcance. Basta encontrar a combinação perfeita entre habilidade e desejo,
identificar quais habilidades são necessárias e embarcar na jornada de
aprendizado e aprimoramento. Acredite em si mesmo, mantenha-se focado e
confiante, e você verá que é capaz de alcançar mais do que imaginava. Aproveite
essa trajetória de crescimento e conquistas, e desvende todo o potencial que
existe em você. A realização está ao seu alcance, basta dar o primeiro passo!
O QUE VOCÊ FARIA?

Imagine uma cena: você decidiu escalar uma montanha. Preparou-se, adquiriu todos
os equipamentos necessários, estudou as rotas e seguiu adiante em uma jornada
que exigiu uma semana de esforço árduo. Finalmente, você alcança o topo. Mas, ao
chegar lá, uma sensação de decepção e frustração toma conta de você. Tudo isso
para isso? Esse é o resultado? A sensação é de ter dedicado tanto tempo e energia
para, no final, se sentir desapontado.
Esse cenário fictício nos leva a uma reflexão importante sobre a maneira como
definimos e perseguimos nossos objetivos na vida. Muitas vezes, planejamos
rotas e estabelecemos metas sem realmente compreender se elas estão
alinhadas com nossos valores e desejos mais profundos. É essencial que
façamos uma auto reflexão, conhecendo a nós mesmos e buscando objetivos
que realmente nos traga realização e felicidade.
Para evitar a decepção e o desapontamento com nossos objetivos, precisamos

compreender quais são nossos valores, motivações e princípios. O que
realmente nos move? Muitas vezes, estamos presos em objetivos que não são
verdadeiramente nossos, mas sim uma imposição da sociedade, uma busca por
aprovação ou o desejo de acumular riqueza e fama.
A jornada rumo à realização deve ser guiada por nossas paixões, interesses
genuínos e aquilo que preenche nossa alma. Entender nossos valores e
motivações é a chave para tomar decisões livres, independentes das pressões
sociais e dos julgamentos alheios.
TRÊS PERGUNTAS TRANSFORMADORAS
Para nos aprofundarmos nessa auto reflexão, podemos nos fazer três perguntas
poderosas:
1. O que você faria se não precisasse de dinheiro?
Imagine-se financeiramente livre, ganhando milhões mensalmente. Se o

dinheiro não fosse mais uma preocupação, o que você faria com sua vida?
Essa resposta pode revelar suas verdadeiras paixões e interesses.
2. O que você faria se não precisasse construir um nome ou se adequar a

padrões sociais?
Liberte-se das aparências e das amarras sociais. Se você não precisasse se

encaixar em rótulos e padrões para agradar aos outros, como viveria sua
vida?
3. O que você faria se não se importasse com o que os outros pensam?
Essa pergunta é uma oportunidade de conhecer quem você realmente é,

além das expectativas e opiniões alheias. Como você reagiria diante das
situações se não tivesse medo do julgamento dos outros?
Essas três perguntas têm o poder de nos guiar em direção ao autoconhecimento

e à descoberta de nossos verdadeiros objetivos. Ao refletir sobre esses
questionamentos, temos a chance de romper com padrões de pensamento
limitantes e liberar nosso potencial para o crescimento e a realização.
Conhecer a si mesmo e compreender suas motivações mais profundas é o

primeiro passo para trilhar um caminho de sucesso e satisfação pessoal. É
fundamental alinhar nossos objetivos com nossos valores e desejos verdadeiros
para que a jornada seja gratificante e repleta de significado.
Portanto, reserve um momento em sua agenda para essa reflexão. Pense

profundamente sobre essas perguntas, permitindo compreender suas reais
aspirações e metas. Ao final desse processo, você estará mais preparado para
seguir em direção a uma vida alinhada com quem você é de verdade,
conduzindo suas ações rumo ao que traz felicidade genuína e realização plena.
Vamos juntos nessa jornada de autoconhecimento e conquista de nossos

sonhos. Lembre-se sempre de buscar a verdadeira essência de seus objetivos e
encontrar o verdadeiro sentido da realização.
MODELAGEM DO SUCESSO
Se há algo que todos buscamos na vida é o sucesso, a realização de nossos
objetivos e a satisfação pessoal. Porém, nem sempre sabemos como chegar lá
ou como trilhar o caminho para alcançar nossos sonhos. Nessa busca incessante
por conhecimento e motivação, uma estratégia poderosa é a modelagem de
sucesso, que consiste em aprender com aqueles que já chegaram onde
desejamos estar.
Hoje, quero te propor um desafio que pode transformar sua trajetória rumo ao
sucesso: entrevistar alguém que você admira e que já conquistou aquilo que
almeja para sua vida dentro de cinco a dez anos. Essa pessoa inspiradora pode
ser um mentor, um empresário bem-sucedido, um artista reconhecido ou
qualquer indivíduo que tenha alcançado realizações significativas em sua área
de interesse.
A entrevista com pessoas que admiramos é uma oportunidade rica para

mergulhar nos processos mentais e estratégias utilizadas por elas para
conquistar o sucesso. Ao entender como essas pessoas pensam, tomam
decisões e encaram os desafios, podemos extrair lições valiosas e aplicá-las em
nossas próprias vidas.
Essa modelagem nos ajuda a identificar habilidades que podem estar

inconscientes em nosso ser, mas que têm um potencial imenso para
impulsionar nosso crescimento pessoal e profissional. Ao aprender com os
exemplos inspiradores, expandimos nossa visão, enriquecemos nossa bagagem
de conhecimento e tomamos consciência de pontos que podem fazer toda a
diferença em nossa jornada.
COMO REALIZAR A ENTREVISTA
Para realizar essa entrevista transformadora, siga alguns passos simples:
1. Identifique seu Inspirador: Escolha alguém que você realmente admira

e que tenha conquistado realizações alinhadas com seus objetivos.
2. Marque um encontro: Entre em contato com essa pessoa por telefone,
mensagem ou e-mail e explique seu interesse em entrevistá-la para um
projeto ou curso que você está fazendo.
3. Prepare-se para a Entrevista: Crie um roteiro de perguntas relevantes,
focadas nos processos mentais, tomadas de decisão, visão de negócios e
aprendizados de seu Inspirador. Lembre-se de que o objetivo é extrair
estratégias que possam te guiar em sua própria jornada.
4. Realize a entrevista: Durante o encontro, esteja aberto e receptivo para
ouvir o que essa pessoa tem a compartilhar. Faça anotações importantes
e busque compreender os insights que ela oferece.
5. Modelando o sucesso: Após a entrevista, reflita sobre as informações
obtidas e identifique os pontos mais impactantes. Veja como você pode
aplicar essas lições em suas ações diárias e no alcance de seus objetivos.
BENEFÍCIOS DA MODELAGEM
A entrevista inspiradora pode trazer inúmeros benefícios para o seu

desenvolvimento pessoal e profissional:
● Amplitude de Visão: Ao aprender com alguém que já trilhou o caminho

do sucesso, você expande sua visão sobre possibilidades e estratégias.
● Conhecimento Aprofundado: Você terá acesso a insights profundos e
estratégias valiosas que irão contribuir para seu crescimento.
● Aprendizado Acelerado: A modelagem de sucesso acelera seu processo
de aprendizado, permitindo que você evolua mais rapidamente.
● Autoconhecimento: Entender como seu Inspirador enfrentou desafios

pode te ajudar a conhecer melhor suas próprias habilidades e limitações.
Quero te desafiar a realizar essa entrevista inspiradora! Marque um café, um

jantar ou um almoço com alguém que te inspira. Utilize o material de apoio que
disponibilizamos para te guiar durante a entrevista, mas não se prenda a um
roteiro rígido; deixe espaço para que a conversa flua de forma natural.
Lembre-se de que o aprendizado só se concretiza com a ação. Por isso, vá em

frente, marque o encontro e mergulhe nessa experiência enriquecedora. A
modelagem de sucesso pode ser o ingrediente que faltava para você dar um
salto em direção ao que tanto almeja.
Esteja aberto para absorver as lições e aplicá-las em sua vida. O conhecimento

adquirido pode fazer toda a diferença em seu crescimento pessoal e
profissional.
E lembre-se: o sucesso está ao seu alcance, basta modelar aqueles que já

trilharam esse caminho e aplicar esses conhecimentos com sabedoria e
determinação. Até lá!
ENTREVISTA DE MODELAGEM
Nome do entrevistado: ____________________________________________________________
Data: ___/___/_____
20 PERGUNTAS PARA DESVENDAR PADRÕES MENTAIS
1) Nomeie alguém que teve um grande impacto em sua vida. Por que e como
essa pessoa influenciou sua vida?
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2) Quais traços de caráter você procura nas pessoas que você gosta de passar o
seu tempo junto?
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3) Como e onde você encontra inspiração?
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4) Como você gasta seu tempo?
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5) Por que você faz o que faz?
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6) Com quais valores você está comprometido?
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7) Como você comunica seus 'valores fundamentais'?
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8) Como você dá crédito a alguém quando o crédito é de dois?
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9) Como você demonstra a outras pessoas que acredita nelas?
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10) De que maneira você desafia os seus pensamentos, a sua mentalidade e

suas suposições?
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11) O que você faria de diferente se tivesse a oportunidade de voltar e refazer?
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12) O que significa trabalhar na sua empresa?
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13) Como você aborda algo que é desconhecido para você?
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14) O que você faz para viver uma vida equilibrada?
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15) Qual é a melhor maneira de ficar de olho nos resultados futuros?
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16) Como você incentiva o pensamento criativo e ideias inovadoras em si

mesmo e nos outros?
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17) O que o empoderamento pessoal significa para você?
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18) Como você aborda a assunção de riscos?
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19) Você pode recomendar 5 livros importantes que influenciaram seu

pensamento em grande forma?
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20) Como você aprendeu a lidar com o fracasso?
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RESPOSTAS DO SILAS NEVES
Nota do Silas: Diversos alunos entraram em contato comigo, solicitando fazer

essa entrevista, e fiquei muito grato pela consideração. E por saber que essas
respostas podem interessar para alguns, resolvi deixá-las aqui, de fácil acesso a
quem desejar.
1) Nomeie alguém que teve um grande impacto em sua vida. Por que e como
essa pessoa influenciou sua vida?
“Nathalia. Minha esposa e sócia. Teve grande impacto no meu desenvolvimento

pessoal e profissional. Fez-me crescer como homem responsável e dedicado ao
trabalho e à família.”
2) Quais traços de caráter você procura nas pessoas que gosta de passar o seu
tempo junto?
“Procuro profundidade e intensidade. Gosto de pessoas que se aprofundam em

alguma área da vida, que buscam sempre mais e que desejam a maestria no que
fazem. E intensidade no sentido de envolver-se completamente com o que faz, de
corpo e alma.”
3) Como e onde você encontra inspiração?
“Em pessoas mais experientes do que eu. Inspiro-me diante dos desafios, e o que me
desafia é saber que posso ser melhor do que sou ao aprender com pessoas que já
passaram pelo caminho que trilho.”
4) Como você gasta seu tempo?
“No sentido profissional: Estudando, atendendo clientes, refletindo, gravando aulas,

criando projetos, conversando com parceiros de negócios. E no sentido pessoal: Com
minha família.”
“5) Por que você faz o que faz?
“Cada vez mais eu percebo que minha missão aqui é servir. Estou servindo a um
propósito que se conecta comigo desde que recordo com consciência.“
6) Com quais valores você está comprometido?
“Confiança, execução, lealdade, desenvolvimento, aprendizagem e filantropia.“
7) Como você comunica seus 'valores fundamentais'?
“Com ações.“
8) Como você dá crédito a alguém quando o crédito é de dois?
“Menciono ambos, enfatizando o trabalho realizado e os resultados obtidos.“
9) Como você demonstra a outras pessoas que acredita nelas?
“Na empresa busco incentivar e delegar responsabilidades. Por confiar na

capacidade das pessoas, não faço por elas o que elas poderiam fazer por si
mesmas.“
10) De que maneira você desafia os seus pensamentos, a sua mentalidade e

suas suposições?
“Eu desafio quando eu erro, quando as coisas não estão como eu gostaria, quando
estou me sentindo mal. São em momentos assim que eu começo me perguntar: O
que preciso mudar? O que está errado? Como isto está acontecendo? Onde eu me
enganei? Quais modelos mentais estão gerando isso em minha vida? - Etc.”
11) O que você faria de diferente se tivesse a oportunidade de voltar e refazer?
“Nada. Meus acertos foram bons e meus erros foram grandes aprendizados. Não
tem nada para mudar.”
12) O que significa trabalhar na sua empresa?
“Servir e desenvolver-se constantemente”
13) Como você aborda algo que é desconhecido para você?
“Questionando, tentando entender as estruturas por trás para compreender o

funcionamento.”
14) O que você faz para viver uma vida equilibrada?
“Busco permanecer o máximo dentro da organização e da disciplina. Às vezes saio

desse ritmo, mas viso voltar o mais breve possível. O equilíbrio vem de administrar
várias áreas ao mesmo tempo (família, amigos, profissão, saúde, estudos, diversão,
fé etc...), e, somente a disciplina e a organização nos permite lidar com todas essas
demandas da melhor forma possível.”
15) Qual é a melhor maneira de ficar de olho nos resultados futuros
“Com reunião de planejamento seguida de reuniões de acompanhamento. Outro

fator importante é ter sistemas de acompanhamento. Uma das coisas que utilizo,
por exemplo, é uma lousa para anotar o lucro diário, assim consigo ter uma visão
geral do dia, da semana, do mês e do ano. Isso me permite saber qual postura
adotar diante da empresa diante da realidade que estamos vivendo.”
16) Como você incentiva o pensamento criativo e ideias inovadoras em si

mesmo e nos outros?
“Conexão com pessoas com o mesmo propósito. Basta estar perto de pessoas
conectadas com o mesmo ideal que as ideias surgem de forma natural. E o contrário
se aplica: Basta estarmos perto de pessoas desconectadas, que as ideias fogem ou
sofrem para aparecer.“
17) O que o empoderamento pessoal significa para você?
“É a capacidade de olhar para dentro de si mesmo e detectar o que quer fazer com a
própria vida, e ir em busca disso, independentemente da opinião dos outros.“
18) Como você aborda a assunção de riscos?
“Faço uma reunião estratégica para avaliar quais são os riscos e quais são os
benefícios, e em seguida analiso como administrá-los. Normalmente utilizo
ferramentas que ensino na Formação Coaching nessas reuniões“
19)Você pode recomendar 5 livros importantes que influenciaram seu

pensamento em grande forma?
- Os segredos da mente Milionária - T. Harv Eker
- Poder Sem Limites - Tony Robbins
- Usando Sua Mente - Richard Bandler
- Pai Rico Pai Pobre - Robert Kiyosaki
- Como fazer amigos e influenciar pessoas - Dale Carnegie
20) Como você aprendeu a lidar com o fracasso?
“Não existem fracassos. Existem feedbacks. Então, eu acolho os feedbacks, aprendo

com eles e faço o que precisa ser feito. E o mais importante de tudo: É manter a
calma e o foco quando tudo está saindo do controle.”
O MODELO RERSP
Você já se perguntou como algumas pessoas conseguem alcançar resultados
extraordinários enquanto outras lutam para chegar onde desejam? A chave para
o sucesso muitas vezes está dentro de nós, nas estratégias que já possuímos e
que talvez estejam adormecidas em nosso subconsciente. Neste artigo, vamos
explorar o Modelo RERSP, um método poderoso para identificar e aplicar essas
estratégias internas que podem levar você ao próximo nível.
O MODELO RERSP
1. Relembre suas Conquistas Passadas: A primeira etapa do Modelo

RERSP é lembrar de resultados positivos que você já alcançou no passado.
Pense em momentos de sucesso, conquistas pessoais ou profissionais
dos quais você se orgulha. Essas memórias servirão como base para
identificar estratégias que funcionaram anteriormente.
2. Explore as Estratégias Adotadas: Agora que você relembrou suas
conquistas, é hora de explorar as estratégias que você utilizou para
alcançá-las. Reflita sobre as ações que tomou, os sacrifícios que fez e os
passos que deu rumo aos seus objetivos. Identificar essas estratégias
conscientemente é o primeiro passo para torná-las mais eficazes.
3. Revisite seus Objetivos Atuais: Com base nas estratégias que você
explorou, volte sua atenção para seus objetivos atuais. Qual é o maior
desafio que enfrenta agora? O que deseja alcançar em sua vida neste
momento? Essa reflexão permitirá que você conecte suas conquistas
passadas com seus objetivos presentes.
4. Sequenciar as Estratégias: Nesta etapa, você deve sequenciar as
estratégias que identificou. Ou seja, leve em consideração o que
funcionou no passado e como pode aplicar essas estratégias em seus
objetivos atuais. Aprender a dirigir um carro é um exemplo prático:
estudo, prática em ambientes seguros e gradual aumento da
complexidade até alcançar o domínio.
5. Pratique e Entre em Ação: O conhecimento adquirido só se torna valioso

quando colocado em prática. Assim como aprender a dirigir um carro, é
necessário praticar as estratégias que você identificou e dar passos
concretos em direção ao seu objetivo. O aprimoramento contínuo é
essencial para o sucesso duradouro.
O Modelo RERSP nos lembra que as estratégias internas que conduzem ao

sucesso estão dentro de nós, mas precisam ser trazidas à luz e aplicadas. Não
basta ter o conhecimento; é preciso agir e praticar consistentemente. Aprender
a dirigir um carro sem colocar as mãos no volante não nos torna um motorista
habilidoso, assim como conhecer nossas estratégias internas sem agir não nos
levará ao sucesso.
Portanto, comprometa-se a entrar em ação! Coloque em prática as estratégias

que você identificou e ajuste-as conforme necessário. É normal cometer erros
no caminho, mas é através da prática e da ação que aprimoramos nossas
habilidades e nos aproximamos do sucesso desejado.
Lembre-se de que o sucesso é uma jornada, não um destino final. Aprender com
suas conquistas passadas e aplicar estratégias consistentes e sólidas em seus
objetivos atuais é um passo importante para atingir seus sonhos. O Modelo
RERSP é uma ferramenta poderosa para identificar e utilizar as estratégias que
estão dentro de você, proporcionando resultados mais rápidos e efetivos.
Portanto, desafie-se a usar o Modelo RERSP em sua vida. Relembre suas

conquistas, explore suas estratégias internas, conecte-se com seus objetivos
atuais, sequencie as estratégias e, acima de tudo, entre em ação. A
transformação acontece quando nos comprometemos a agir e aprimorar
constantemente.
Nessa jornada, os resultados não são apenas conquistas externas, mas também
um crescimento interno que te tornará uma pessoa mais resiliente, confiante e
capaz. Permita-se descobrir o que você já possui dentro de si e use essas

estratégias para trilhar o caminho rumo ao sucesso que você merece.
Assim, quando olhar para trás, sentirá orgulho de como utilizou as estratégias
internas para se tornar a pessoa que é hoje. E ao mesmo tempo, olhará para o
futuro com a certeza de que você é capaz de alcançar ainda mais do que jamais
imaginou.
Nunca subestime o poder das estratégias internas e da sua capacidade de

transformação. Acredite em si mesmo, coloque em prática o Modelo RERSP e
esteja pronto para uma jornada de crescimento e realizações extraordinárias.
INTRODUÇÃO AOS VALORES
Os valores são pilares fundamentais que sustentam nossas ações e

comportamentos. Por trás de cada escolha, há um valor buscando ser atendido,
e entender essa dinâmica é essencial para o autodesenvolvimento e
aprimoramento pessoal. Neste artigo, exploraremos a importância dos valores e
como eles podem ser decisivos para alcançar o sucesso em diferentes áreas de
nossas vidas.
Tudo o que fazemos na vida é resultado de nossas escolhas. E por que

escolhemos determinadas ações em detrimento de outras? A resposta está nos
valores que carregamos. Os valores são os motivos ocultos que nos levam a agir
de uma determinada maneira. Seja buscar a aprovação social, almejar a
liberdade ou perseguir um objetivo de vida, esses valores moldam nossas

decisões.
Um exemplo simples é o comportamento de uma pessoa que busca a

aprovação social. Ela pode recorrer ao consumo de álcool para se sentir aceita
em um grupo, atendendo assim ao valor de pertencimento. Por outro lado, essa
mesma pessoa poderia encontrar outras formas de ser bem-vinda no grupo,
como desenvolver habilidades de comunicação e empatia, alinhando-se a um
valor mais elevado, como a integridade.
Existem valores que nos afastam de certas situações e outros que nos atraem
para elas. Por exemplo, o medo de assumir riscos pode impedir alguém de
empreender e mudar de carreira. Nesse caso, o valor de preservar o que já foi
conquistado é mais forte, afastando a pessoa de novas oportunidades.
Por outro lado, outra pessoa pode ter o valor de realizar seus sonhos e
objetivos, levando-a a enfrentar desafios e transições de carreira sem medo.
Nessa perspectiva, os mesmos valores que nos afastam de algo também podem
nos impulsionar para outras conquistas.
Dentro de cada um de nós, existe uma hierarquia de valores. Alguns são

essenciais e definem quem somos, enquanto outros ocupam uma posição
secundária. Essa hierarquia pode determinar nossas decisões na maioria das
vezes. Por exemplo, uma pessoa pode valorizar o enriquecimento financeiro,
mas acima disso, priorizar a honestidade e a integridade.
Contudo, é possível que valores mal compreendidos gerem crenças limitantes.

Por exemplo, a crença de que o poder é algo negativo pode fazer alguém evitar
situações onde poderia ter destaque no trabalho ou liderança em grupos.
Entender e reavaliar nossos valores pode nos ajudar a superar crenças que nos
limitam e a atender nossos desejos mais profundos.
Conhecer nossos valores é essencial para compreender o porquê de nossos

comportamentos e decisões. Se não nos conhecemos verdadeiramente, é difícil
mudar comportamentos indesejados ou identificar onde estamos deixando de

ser autênticos. O autoconhecimento é o ponto de partida para o
autodesenvolvimento.
Ao reconhecer nossos valores, podemos alinhar nossas ações com nossos

objetivos e propósitos de vida. A sensação de vazio existencial muitas vezes
surge quando nossos valores não são atendidos. Buscar coerência entre nossas
ações e valores é um caminho para a realização e a satisfação pessoal.
Descobrir e compreender nossos valores é uma jornada transformadora. Esses

pilares motivadores podem ser decisivos para o sucesso, mas também podem
nos impedir de alcançar nossos sonhos se estiverem mal direcionados.
Convidamos você a se aprofundar nessa reflexão. Procure identificar seus

valores e compreenda como eles influenciam suas decisões. Seja coerente entre
o que você valoriza e o que busca em sua vida. Tenha coragem para reavaliar
crenças limitantes e abra-se para uma nova perspectiva.
A autenticidade e a congruência entre seus valores e ações levarão você a uma

vida mais significativa, plena e realizadora. Descubra o que verdadeiramente
importa para você e siga em busca de uma vida alinhada com seus valores mais
profundos.
VALORES E DECISÕES
➔ Com quais desses valores você se identifica?
Reconhecimento Segurança
Liberdade
Compaixão Poder Respeito

Desafios Sucesso
Rotina Contribuição
Responsabilidade Previsibilidade
Estabilidade Honestidade Crescimento mútuo
Mudança Fama Status

Reputação
Organização Aceitação Social

Comprometimento consigo
excelência individualidade
competitividade
Comprometimento com o próximo
1. Quais destes são os que mais te representam? Escolha 5 valores:
Valor Motivo
2. Quais destes valores não te representam de modo algum ou então menos te

representam? Escolha dois:
Valor Motivo
3. Você já obteve algum prejuízo ou perda por ter esses 5 valores que te
representam em sua vida? Qual foi?
Valor Prejuízo ou dano
4. O que você pode mudar na sua forma de pensar e agir para manter o valor,
porém, sem sofrer os prejuízos dele?
A partir de hoje eu vou:
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
5. Em relação aos valores que não te representam, quais são os lados positivos
deles?
Valor Lado positivo
6. Quais os benefícios que estes valores poderiam gerar em sua vida?
Valor Benefícios
7. Você acredita que seria bom mudar algo em sua forma de pensar e agir em
relação a esses valores? Se sim, como seria sua nova atitude mental?
Eu entendo que este valor é importante porque:
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
8. O que você pode fazer para não sofrer com o lado ruim deste valor e apenas
aproveitar o lado bom dele?
A partir de hoje eu vou:
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
A ILHA
Descobrir e compreender nossos valores é um passo essencial para
alcançarmos a autenticidade e a satisfação plena em nossas vidas. Neste artigo,
vamos apresentar uma ferramenta eficaz para identificar seus valores e também
explorar os valores de outras pessoas, proporcionando uma jornada de
autoconhecimento e entendimento das motivações mais profundas que
direcionam nossas escolhas e comportamentos.
Uma das formas mais eficazes e interessantes de identificar nossos valores é

através da reflexão sobre uma situação hipotética: a Ilha Deserta. Nessa
situação, somos convidados a imaginar que iremos passar cinco anos em uma
ilha deserta e devemos escolher cinco pessoas e cinco objetos para nos
acompanhar nessa jornada. A partir dessa escolha, surgem pistas poderosas
sobre nossos valores essenciais.
Quando nos perguntamos quem levaríamos para a ilha, é importante entender

o motivo por trás de cada escolha. As pessoas que selecionamos para nos
acompanhar representam valores fundamentais em nossas vidas, como
confiança, companheirismo, lealdade ou conexão emocional.
Por exemplo, se optamos por levar um amigo de longa data, provavelmente

valorizamos a amizade genuína e a cumplicidade nas relações interpessoais. Se
escolhemos levar um livro, talvez isso reflita nosso apreço pelo conhecimento e
autodesenvolvimento.
Além de identificar o que levaríamos, é igualmente significativo refletir sobre o

que NÃO levaríamos de forma alguma. Ao compreendermos o que rejeitamos
em uma situação hipotética como essa, podemos identificar valores que são
opostos ou contraditórios aos nossos valores essenciais.
Por exemplo, se excluímos a possibilidade de levar objetos de luxo ou status,

podemos inferir que valorizamos mais a simplicidade e a humildade em nossa
jornada. Se optamos por não levar pessoas que nos causam desconforto ou que
não respeitam nossos princípios, isso indica a valorização do respeito,
integridade e harmonia em nossas relações.
Essa mesma ferramenta pode ser aplicada para entender os valores de outras
pessoas em nossas vidas. Ao perguntarmos a amigos, familiares ou colegas
quais pessoas e objetos eles levariam para a ilha deserta, podemos
compreender melhor o que é importante para eles.
Ao conhecer os valores de quem nos rodeia, desenvolvemos uma base sólida

para fortalecer nossos relacionamentos e criar conexões mais significativas. Essa
compreensão mútua nos auxilia a respeitar as prioridades dos outros e a
encontrar pontos de convergência.
A ferramenta da Ilha Deserta é uma poderosa reflexão sobre nossos valores e

uma maneira de acessar aspectos de nós mesmos que muitas vezes passam
despercebidos no dia a dia. Descobrir nossos valores nos permite alinhar nossas
escolhas e comportamentos ao que realmente importa para nós,
conduzindo-nos a uma vida mais significativa e realizadora.
Convidamos você a se aventurar nessa jornada de autoconhecimento. Reflita

sobre quem você levaria para a ilha deserta e por quê. Explore os valores
essenciais que regem suas escolhas e, com esse conhecimento, busque alinhar
suas ações com seus valores mais profundos.
Lembre-se também de aplicar essa ferramenta para entender os valores de

outras pessoas. Ao conhecermos e respeitarmos as motivações e prioridades
uns dos outros, fortalecemos nossas relações e criamos conexões mais
autênticas.
Enfrente esse desafio de autoconhecimento e abra-se para novas perspectivas.

Compreenda seus valores e siga em busca de uma vida alinhada com suas
motivações mais verdadeiras.
META OBJETIVO
Vamos explorar uma ferramenta simples, mas extremamente poderosa, capaz
de transformar sua vida e auxiliar você e outras pessoas a lidar com conflitos e
desafios de forma mais eficiente. Essa ferramenta é conhecida como "Meta
Objetivo", e através dela, vamos identificar os valores essenciais que guiam
nossas ações e comportamentos em diferentes situações.
Passo 1: Identifique um Conflito
O primeiro passo para utilizar a ferramenta do Meta Objetivo é identificar

um conflito recente que você tenha vivenciado. Pode ser uma situação em
que algo não saiu como esperado, em que alguém tenha dito algo que o
afetou, ou qualquer outra circunstância que tenha gerado desconforto ou
insatisfação.
Passo 2: Descubra o Seu Desejo
Uma vez que você identificou o conflito, é hora de explorar qual era o seu
desejo naquela situação. Pergunte-se: "O que eu queria que tivesse
acontecido?" ou "Qual era a minha expectativa naquele momento?". Seja
sincero consigo mesmo ao identificar o que você almejava para aquela
ocasião específica.
Por exemplo, se você se sentiu frustrado por não conseguir ir a um evento

no exterior, seu desejo poderia ser a participação neste evento para
ganhar mais reconhecimento e autoridade no seu mercado.
Passo 3: Identifique o Valor Essencial
Aqui está o segredo-chave da ferramenta do Meta Objetivo: o seu desejo

naquela situação está ligado a um valor essencial que você busca atender.
Pergunte a si mesmo: "O que eu ganharia ao realizar esse desejo?". Ao
refletir sobre essa pergunta, você chegará ao valor que estava buscando
suprir naquela situação.
Por exemplo, o valor essencial que estava por trás do desejo de participar
do evento no exterior pode ser o desejo de aumentar sua autoridade e
reconhecimento no mercado em que atua.
Passo 4: Encontre Novas Formas de Atender ao Valor
Uma vez que você identificou o valor essencial associado ao seu desejo, é
hora de se questionar: "Existe outra forma de eu atender a esse valor?".
Ao fazer essa pergunta, você estimula sua mente a encontrar alternativas
e abordagens diferentes para satisfazer o valor que é importante para
você.
Continuando com o exemplo anterior, ao perceber que o desejo de

aumentar a autoridade poderia ser alcançado com outras estratégias de
marketing local, a pessoa pôde visualizar novas formas de conquistar o
mesmo resultado com um investimento menor.
A ferramenta do Meta Objetivo nos convida a desviar o foco dos problemas e

conflitos e direcioná-lo aos nossos valores essenciais. Ao compreender o que
realmente buscamos em cada situação, nos tornamos capazes de tomar
decisões mais alinhadas com quem somos e com o que desejamos alcançar.
A simplicidade dessa ferramenta é sua maior força. Através dela, somos

incentivados a mergulhar no autoconhecimento e a tomar consciência dos
nossos valores mais profundos, permitindo-nos fazer escolhas mais
significativas e sábias.
Portanto, lembre-se de focar nos seus valores em momentos de conflito e

desafio. Identifique seus desejos reais e os valores que você deseja atender. Ao
encontrar novas formas de satisfazer esses valores, você abrirá portas para uma
vida mais autêntica e plena.
Aproveite essa ferramenta poderosa da Programação Neurolinguística e

permita-se explorar seu verdadeiro objetivo em cada situação. Com o tempo,
você desenvolverá maior clareza e sabedoria em suas escolhas, proporcionando
uma jornada de autodescoberta e crescimento contínuo.
ESPECIFICAÇÃO DE OBJETIVOS
ESTADO DESEJADO: Descreva abaixo, de forma específica, seu objetivo com
foco naquilo que você quer (enunciado de forma positiva):
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
CONTROLÁVEL: De zero a dez, quanto esse objetivo está sob o seu controle,
sendo zero nada e dez completamente sob o seu controle?
⬜ ⬜ ⬜ ⬜ ⬜ ⬜ ⬜ ⬜ ⬜ ⬜
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
SENSORIAL: Associe-se mentalmente ao momento da realização do seu

objetivo. Quando você alcançar o seu objetivo o que você vai:
Ver: ________________________________________________________________________________
Ouvir: ______________________________________________________________________________
Sentir: _____________________________________________________________________________
ESTADO ATUAL: Associe-se e descreva abaixo o seu estado atual em relação ao

seu objetivo:
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
CONTEXTO: Defina o contexto do seu objetivo:
Onde: ______________________________________________________________________________
Com quem: ________________________________________________________________________
Quando será alcançado: _____/_____/__________
ETAPAS: Quais são as etapas para você realizar o seu objetivo? Descreva-as e
associe-se a elas:
1ª Descrição:
Visual:
Auditivo:
Cinestésico:
2ª Descrição:
Visual:
Auditivo:
Cinestésico:
3ª Descrição:
Visual:
Auditivo:
Cinestésico:
EVIDÊNCIAS: Quais são as evidências que demonstrará que você alcançou cada
uma das etapas? Mencione as evidências de uma forma que elas possam ser
filmadas ou vistas/ouvidas por um terceiro.
1ª Evidência:
2ª Evidência:
3ª Evidência:
ECOLOGIA: Avalie a ecologia do estado desejado, e faça uma lista dos possíveis
ganhos e perdas:
O QUE GANHA SE? O QUE PERDE SE?
O QUE GANHA SE NÃO? O QUE PERDE SE NÃO?
PERGUNTAS QUE PODEM AJUDAR A RESPONDER O QUADRO ACIMA:
● "De que forma este objetivo poderá trazer problemas para você? "
● "Existe alguma parte sua, aí dentro, em desacordo com isso? "
● "O que você perde se conseguir este objetivo? "
● "O que você ganha se mantendo onde está?"
● "De que maneira este objetivo poderá afetar as pessoas importantes na
sua vida? "
REFORMULAÇÃO DE OBJETIVO: Como você pode fazer para manter o lado

positivo do seu objetivo e para conseguir minimizar as perdas?
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
LIMITAÇÕES: Quais são as possíveis limitações que podem te impedir de

realizar seus objetivos? Elenque essas limitações, e em seguida, faça um
levantamento de qual habilidade precisa desenvolver para lidar com essas
limitações:
O que impede ou impediu? Qual Habilidade necessita desenvolver?
RECURSOS: Faça um levantamento dos recursos e estados disponíveis e

adicionais que você precisará para alcançar seus objetivos:
Disponíveis Adicionais
ALTERNATIVAS: Além da estratégia principal, quais são outras alternativas para

conseguir alcançar o estado desejado?
Alternativa A: _______________________________________________________________________
Alternativa B: _______________________________________________________________________
Alternativa C: _______________________________________________________________________
TERMO DE COMPROMETIMENTO:
Eu, ______________________________________________________________, comprometo-me
com meu objetivo, e vou me dedicar todos os dias, até que ele se torne real.
Assinatura ________________________________
Data: _____/_____/____________
RESSIGNIFICAÇÃO DE CRENÇAS
IDENTIFICAR
1. Qual área da vida você gostaria de trabalhar nessa ferramenta? Selecione

apenas uma.
⬜ Saúde ⬜ Finanças ⬜ Espiritualidade
⬜ Equilíbrio Emocional ⬜ Realização e Propósito ⬜ Família
⬜ Vida social ⬜ Plenitude e Felicidade ⬜ Contribuição Social
⬜ Outra: ________________________________________________________________________________
2. Diante dessa área selecionada, quais são os sentimentos que você tem?
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
3. Em qual situação específica você experimentou algum desses sentimentos?
Onde você estava: ________________________________________________________________
Com quem estava: ________________________________________________________________
O que estava fazendo: ____________________________________________________________
O que aconteceu: _________________________________________________________________
4. Diante da situação descrita acima, quais foram os seus pensamentos? Liste

alguns no quadro abaixo:
Perguntas que podem ajudar a preencher o quadro acima:
- “Por que você acredita que estava certo na situação?”

- “O que você pensa sobre a situação?”
- “O que você estava pensando na hora?”
- “Qual conclusão você teve após tudo isso?”
RESSIGNIFICAR
1. Na primeira coluna, liste o nome de três pessoas que você admira pelos
resultados que têm na área que você deseja ter melhores resultados. Na
segunda coluna, liste como cada uma delas pensaria se estivesse na mesma
situação que você:
Pessoa Pensamento
3. Qual conselho cada uma dessas pessoas daria para você?
Conselho 1: ________________________________________________________________________
Conselho 2: ________________________________________________________________________
Conselho 3: ________________________________________________________________________
4. Qual dessas formas de pensar ou conselhos você acredita que é o melhor

para você adotar em sua vida?
_____________________________________________________________________________________
5. É positivo para você pensar da forma selecionada?
⬜ Não ( busque outra forma de pensar) ⬜ Sim ( siga para a próxima etapa )
ANCORAR
1. Selecione previamente um gesto com as mãos que será o estímulo (Ex:

Colocar a mão direita sobre o coração)
2. Feche os olhos e imagine-se vivendo a mesma situação, porém, com os novos

comportamentos. Vivencie mentalmente essa situação até perceber que está
obtendo novas respostas emocionais.
3. Quando sentir-se envolvido emocionalmente, tire uma foto mental do que

está visualizando na imaginação, faça o gesto com as mãos e repita
mentalmente a frase do seu aprendizado.
4. Ative a âncora diariamente, repetindo os três elementos: Refaça o gesto com

as mãos; Diga a frase de aprendizado e visualize a foto mental. Repita esse
processo por 21 dias, para assegurar a criação de uma nova programação
mental.
DISSOCIAÇÃO
IDENTIFICAR MOMENTO ESPECÍFICO
Peça para o cliente identificar um momento específico onde vivenciou alguma

situação de forte impacto emocional. Para obter uma resposta adequada, foque
em “Quando” o operador vivenciou a situação e trabalhe nesse momento
específico.
ASSOCIAR - PRIMEIRA POSIÇÃO
Associe o cliente à situação. Ajude-o a acessar os canais VAC (veja o que viu,
ouça o que viu, sinta o que sentiu). Utilize padrões de linguagem hipnótica para
intensificar a experiência. Calibre.
DISSOCIAR - SEGUNDA POSIÇÃO
Pedir para o sujeito imaginar que ele é uma segunda pessoa, observando-se de
fora, vendo toda a situação e vendo-se na situação. Quando o sujeito estiver
dissociado, verifique a opinião dele sobre a primeira pessoa, que está ali vivendo
a situação. Fazer perguntas como:
● “O que você pensa sobre aquela pessoa que está vivenciando isso?”
● “Como é para você observar essa situação de fora?”
● “O que você acha que está acontecendo ali?”
● “Por que você acha que aquela pessoa está assim?”
● “O que está passando na cabeça dela?”
Em seguida, perguntar:
● “Qual conselho você daria para aquela primeira pessoa?”
VERIFICAR - PRIMEIRA POSIÇÃO
Após dizer o conselho, pedir para o cliente voltar para o papel de associado, em
primeira pessoa, e verificar como é para ele receber esse conselho:
● “Agora, em primeira pessoa, imagine que o seu inconsciente te revela isso

(repete o conselho). Como é para você pensar assim?
Verifique a resposta que a primeira pessoa oferece diante do conselho. Se o

cliente aceitar o conselho de primeira, okay. Entretanto, pode ocorrer do cliente
querer rebater/contestar o conselho. Nesse caso, pede-se para o SUJEITO voltar
para a posição de dissociado, e se observar na posição de associado
rebatendo/contestando o conselho. E então, novamente, perguntar: “O que você
diria para essa pessoa que está contestando?”
Permanecer esse diálogo entre associado e dissociado até que ocorra uma visão
diferente da situação, de modo ressignificado.
DUPLA DISSOCIAÇÃO - TERCEIRA POSIÇÃO
Quando o sujeito chegar em um consenso entre Primeira Posição e Segunda

Posição, pedir para que ele faça uma dupla dissociação, ou seja, imaginar uma
terceira pessoa, um pouco mais distante da situação, que consegue ver as duas
primeiras pessoas. E dessa posição de dupla dissociação, verificar:
● “O que você pensa sobre a segunda pessoa?”
● “O que você pensa sobre a primeira agora?
● “Qual conselho você daria para a primeira pessoa?
Em seguida, verificar se a primeira pessoa concorda com o conselho da terceira

pessoa.
CURA RÁPIDA DE FOBIAS

PRETALK
Faz o cliente reconhecer que mudanças podem ocorrer em um único processo e

explica sobre a capacidade do cliente de aprender rapidamente (da mesma
forma que aprendeu a ter uma fobia/trauma em poucos instantes, pode deixar
de tê-la).
DESENCADEANTE
Identifique o desencadeante (VAC) da fobia e prove a resposta fóbica fazendo

uma simulação. Calibre o cliente.
CONTEXTO
Identifique uma situação ou contexto onde o cliente experimentou a fobia. Pode

ser a primeira vez que aconteceu ou qualquer outra situação que o cliente
lembrar.
REPRESENTAÇÃO DISSOCIADA
Utilize a metáfora do cinema para criar uma representação da situação ou

contexto que o cliente apresentou. A experiência acontece na tela do cinema, a
pessoa permanece sentada e dissociada enquanto pode ver a tela do cinema.
DUPLA DISSOCIAÇÃO
Leve o cliente até a cabine de projeção, criando uma dupla dissociação e

deixando-o completamente salvo. Tudo acontece bem lá em frente, na tela do
cinema, enquanto ele é apenas um espectador na cabine de projeção, com
controle para avançar e retroceder o filme. Perceba pela calibração se o cliente
está tendo uma resposta fóbica intensa. Se tiver, utilize submodalidades e
linguagem hipnótica para diminuir a sensação.
PROJETAR O FILME
Na terceira posição (Cabine), peça para o cliente começar o filme de um

momento antes, onde tudo estava bem, passando pelo momento fóbico e
terminando em um momento onde tudo fica bem novamente. Na parte do
momento fóbico, peça para o cliente deixar o filme em preto e branco.
Quando chegar no final (quando tudo fica bem novamente), peça ao cliente para
congelar a imagem (pausar).
Conduza-o até a segunda posição (sentado no cinema, observando de fora) para

ver tudo bem.
ASSOCIAR
Peça para o cliente entrar na tela do cinema e se associar à imagem congelada

(de um momento onde tudo está bem). Faça a calibração do cliente. E de forma
associada, volte o filme de trás para frente, até chegar no começo. Calibre o
cliente nesse momento onde tudo está bem novamente.
REPETIR O PROCESSO:
A partir desse ponto, repita o processo:
➔ Volta para a segunda posição, percebe que está tudo bem.

➔ Vai para a terceira posição (cabine), reproduz o filme até o final
➔ Congela a última cena
➔ Segue para segunda posição, verifica que está tudo.
➔ Associa-se à representação
➔ Volta o filme de trás para frente de forma associada.
Em cada repetição, faça ela ocorrer de forma mais rápida. Repita esse processo
até perceber que o cliente não tem mais a resposta fóbica do que ocorreu.
COMPROVE SEU TRABALHO
Faça a mesma simulação que fez para descobrir a resposta fóbica e pergunte ao
cliente como tudo fica agora. Calibre o cliente novamente.
SWISH DE TAMANHO E LUMINOSIDADE

CONTEXTO
Identifique o contexto onde o cliente deseja ter mais opções de

comportamentos.
IMAGEM FIXA
Identifique o desencadeante, ou seja, o que exatamente desencadeia o

comportamento ou o padrão indesejado. Com o desencadeante identificado,
crie uma imagem viva em uma tela imaginária, onde o cliente revive o momento
do desencadeante.
➔ Deixe a tela em um tamanho grande

➔ Coloque cor (brilho, iluminação)
➔ Coloque movimento (como se fosse um filme)
➔ Identifique os sons existentes
ROMPER ESTADO
IDENTIFIQUE O COMPORTAMENTO DESEJADO
Utilize o metamodelo para identificar qual o comportamento que o cliente

gostaria de ter no lugar do comportamento indesejado.
IMAGEM DA RESPOSTA/COMPORTAMENTO DESEJADO
Agora crie a imagem do comportamento desejado, como uma resposta

diferente para o desencadeador. Esta nova imagem deve ser convincente e
atraente. Para isso:
➔ Deixe a tela em um tamanho grande

➔ Crie mentalmente a nova resposta para o desencadeante, como se fosse
um filme
➔ Coloque bastante cor (brilho, iluminação)
➔ Coloque sons (que podem ser de objetos ou uma música preferida)
Após criar a imagem do estado desejado, envie ela para o canto, bem pequena,
do tamanho de um selo postal, e escura.
SWISH
Trazer novamente a imagem fixa para a frente, enquanto a imagem do estado

desejado permanece bem pequena, no canto inferior. Em seguida fazer SWISH,
e nesse momento, o cliente escurece a imagem fixa e diminui ela, tornando-a
pequena e escura, enquanto que, simultaneamente, aumenta a imagem do
estado desejado até cobrir toda a tela, tornando-a grande, colorida e com sons.
Repetir o SWISH de 5 a 7 vezes
ROMPER ESTADO
COMPROVAR RESULTADOS
Peça para o cliente pensar na imagem original e verifique a resposta dele.
SUBMODALIDADES
1. IDENTIFICAR MEMÓRIA OU LEMBRANÇA QUE GERA INCÔMODO
Pedir para o SUJEITO identificar alguma lembrança que gera incômodo, e em

seguida pedir para que ele feche os olhos e reviva a lembrança.
2. IDENTIFICAR COMO O CLIENTE ACESSA LEMBRANÇA
Fazer perguntas para identificar como o SUJEITO recorda da situação por meio
dos canais cinestésico, visual e auditivo:
● O que você vê na situação?

● Quais objetos existem no local?
● Você está em pé ou sentado?
● Está colorido ou preto e branco?
● Está nítido ou opaco?
● Está claro ou escuro?
● Você vê como um quadro parado ou como um filme andando?
● Tem algum som na lembrança? Ouve algo?
● Qual o som ambiente do local onde está?
● Tem alguém falando algo na lembrança?
● Sente algum cheiro?
● Sente algum gosto?
● O que você está sentindo?
3. SOLICITAR PARA O SUJEITO FAZER MUDANÇAS NAS SUBMODALIDADES
Após fazer o levantamento de como é a lembrança do SUJEITO, ir fazendo testes,

pedido para que ele faça algumas mudanças nas submodalidades. Enquanto faz
as mudanças, verifique como o cliente reage emocionalmente diante de cada
nova mudança.
MUDANÇAS NO VISUAL
Luminosidade Perspectiva (ponto de vista)
Tamanho Associado/DIssociado
Cor/Branco e preto 1º Plano/2ºPlano
Saturação/Vívido Pessoa/contexto
Matix ou equilíbrio das cores Frequência ou número
Forma Moldura/Panorama
Localização Aspecto (Largura e Altura)
Distância Orientação
Contraste Densidade e Luminosidade
Claridade Simetria
Foco Digital (impressão)
Duração Aumento
Movimento Textura
Velocidade Transparente/Opaco
Direção Horizontal ou Vertical
3 dimensões/1 dimensão Cintilante
MUDANÇAS NO AUDITIVO
Intensidade Distância
Tempo (velocidade) Contraste
Volume Imagem/base
Ritmo Claridade
Contínuo ou Interrompido Número
Timbre ou tonalidade Simetria
Digital (palavras) Ressonância dentro do contexto
Duração Fonte externa ou interna
Localização Mono/Estéreo
MUDANÇAS NO CINESTÉSICO
Pressão Número
Localização Movimento
Extensão Duração
Textura Intensidade
Temperatura Forma
ENCADEAMENTO (CADEIA) DE ÂNCORAS

IDENTIFICAR ESTADOS
Identifique qual o estado atual (não desejado) e qual o estado final (desejado).
Em seguida, identifique quais serão os estados intermediários, que conduzirão
ao estado desejado.
DESENHAR A CADEIA DE ÂNCORAS
Organize as âncoras, de forma que um estado conduza ao outro, chegando ao

estado desejado.
INSTALAR AS ÂNCORAS
Identifique um contexto onde o cliente experimenta cada estado. Ajude o cliente

a acessar o estado por meio das Modalidades VAC. Para fazer o cliente acessar o
estado, você pode usar o Milton Model (Padrões de linguagem hipnótica).
Quando o cliente estiver no ápice do estado (Puro e intenso), ancore. Mantenha

a âncora por todo o momento que o cliente se encontra no ápice do estado
(Tempo)
Cada ponto de ancoragem deve ser distinto do outro. Não ancore em lugares
próximos.
Em estado de descanso, comprove a âncora (Repetição e singularidade). Após a

comprovação, quebre o estado antes de ir para o próximo.
ENCADEAR
Faça uma cadeia dos estados de recursos. Ative a Âncora 2. Quando o estado
chegar no ápice (intensidade), ative a Âncora 3 e desative a Âncora 2. Quando a
Âncora 3 chegar no ápice, ative a Âncora 4 e desative a Âncora 3. Quando a
Âncora 4 chegar no ápice, solte-a.
Durante esse processo, utilize padrões de linguagem hipnótica.
COMPROVAÇÃO DO ENCADEAMENTO
Ative a Âncora 2 e calibre se o encadeamento funcionou, ou seja, se o cliente foi

conduzido automaticamente até o estado da Âncora 4.
ATIVAR A ÂNCORA 1 (ESTADO INDESEJADO)
Ative a Âncora 1, do estado presente e em seguida ative a Âncora 2, para que

esta faça funcionar o encadeamento.
COMPROVAÇÃO DO RESULTADO
Peça para o cliente acessar o Estado Atual (Âncora 1) e calibre, para identificar se
o encadeamento funciona sem o uso de âncoras. Pergunte sobre a experiência
interna.
PONTE AO FUTURO
Experimentando esse estado, conduza-o para uma ponte ao futuro.
ESTRATÉGIA WALT DISNEY

MARCAR ESPAÇOS
Em meta posição, identifique três espaços representados por um triângulo, e

nomeie-os da seguinte forma:
● O Espaço do Sonhador
● O Espaço do Realista
● O Espaço do Crítico.
ANCORAR ESPAÇOS
● Sonhador: Em meta posição, relembre um momento específico em que

você conseguiu sonhar de forma criativa ou fantasiar sem restrições,
como se estivesse sendo um personagem de um filme, realizando algo
que o atraía muito. Com a lembrança em mente, entre no Espaço do
Sonhador e reviva aquela experiência, prestando atenção ao que visualiza
enquanto cria o sonho. Ancorar o estado ao espaço.
● Realista: Em meta posição, pense em uma situação em que você foi
realista e desenvolveu um plano específico para colocar uma ideia em
prática. Entre no Espaço do Realista e relembre, associadamente, aquela
experiência, prestando atenção ao que sente enquanto organiza o plano.
Ancorar o estado ao espaço.
● Crítico: Em meta posição, relembre uma vez em que você criticou
construtivamente um plano, identificando possíveis problemas e
oferecendo sugestões úteis. Entre no Espaço do Crítico e reviva,
associadamente, aquela experiência, prestando atenção ao que você dizia
enquanto avaliava o plano. Ancorar o estado ao espaço.
IDENTIFICAR UM OBJETIVO
Agora, com um objetivo específico em mente:
● Acesse o Espaço do Sonhador: Visualize-se atingindo o objetivo como se

fosse um personagem de um filme. Crie cenas em sequência, como se
estivesse elaborando um filme muito realista do momento exato onde
realizou o objetivo. Permita-se imaginar livremente, sem inibições e
restrições, por alguns momentos.
● Vá até o Espaço do Realista: Faça uma análise detalhada do objetivo que
"sonhou". Identifique o que pode ser modificado e acrescentado para
torná-lo mais viável. Identifique as etapas e os primeiros passos
necessários. Utilize esse momento para entender todas as etapas
necessárias para realizar esse objetivo. Deixe que o inconsciente traga
essas informações e crie todo o projeto.
● Avalie no Espaço do Crítico:Identifique o que mais é necessário ou o que
está faltando. Encontre possíveis problemas e pense em como evitá-los
ou resolvê-los. Simplesmente aproveite esse momento para identificar
todos os pontos fracos da estratégia e descubra como ela pode melhorar
ainda mais.
● Volte para a meta posição: Avalie as considerações feitas no Espaço do
Crítico para adaptar o sonho.
REPETIR O PROCESSO
Retorne ao Espaço do Sonhador e modifique criativamente o seu sonho,

incorporando as informações obtidas com o Realista e o Crítico. Continue
passando pelos três espaços até que o "sonho" se torne congruente e adequado
a todos os espaços.
PONTE AO FUTURO
Projetando-se no futuro, reflita sobre como fica o seu objetivo após esse
processo.
CÍRCULO DE EXCELÊNCIA
IDENTIFICAR DISPARADOR DE ESTADO SEM RECURSOS
Identifique os disparadores de algum estado sem recursos, onde a pessoa

deseja ter mais opções. Esse disparador pode ser um estímulo V, A ou C.
CRIAR O CÍRCULO DE EXCELÊNCIA
Peça para que o sujeito crie um círculo imaginário à frente dele. Delimite
mentalmente o tamanho desse círculo. Você também pode desenhar o círculo
no chão.
CONSTRUIR RECURSOS
Agora, peça para o sujeito identificar qual recurso desejaria ter nesse momento.
Faça o sujeito acessar um momento em que experimentou esse recurso
(estado). Conforme o cliente percebe que o estado se constrói e alcança o seu
ápice (intensidade), peça para que, de forma completamente associada, dê um
passo para dentro do círculo. Verifique se o cliente está acessando os canais
representacionais VAC e está com a fisiologia e respiração ajustada ao estado.
Utilize padrões de linguagem hipnótica para fazer o sujeito associar o estado ao

círculo de excelência. Diga coisas como: “E quando você entra no círculo, todo
esse estado permanece no círculo, de forma que a qualquer momento, toda vez
que você entra no círculo, você volta para esse estado.”
Peça para ele sair do círculo quando a intensidade do estado começar a

diminuir.
REPETIR O PROCESSO
Repita o processo, adicionando (empilhando) outros estados que o sujeito

desejar inserir dentro do círculo.
PROVAR O CÍRCULO
Desde um estado natural, peça para o sujeito entrar no círculo e provar. Caso o
cliente acesse o estado de excelência do círculo, ele está feito, e agora poderá
usar sempre que desejar.
COLAPSAR
Pedir para o cliente, do lado de fora do círculo, ascender ao desencadeador do

estado sem recursos. Em seguida, dar um passo para dentro do círculo para
colapsar o estado sem recursos com o estado de excelência do círculo.
ALINHAMENTO DE NÍVEIS NEUROLÓGICOS

1. Escolha um objetivo para realizar o alinhamento nos níveis neurológicos.
2. Mentalmente ou fisicamente, acesse o espaço AMBIENTE. Nesse espaço, crie

mentalmente o onde e quando você quer alcançar o objetivo. Após reunir todas
as informações importantes, vá para o próximo espaço.
3. Acesse o espaço COMPORTAMENTO. Investigue sobre quais comportamentos

existem no ambiente. Como age, como fica a fisiologia, quais são os
comportamentos específicos que conduzem ao objetivo. Em seguida, vá para o
próximo espaço.
4. Acesse o espaço CAPACIDADES. Reflita sobre as capacidades e habilidades

que permitem realizar o objetivo.
5. Acesse o espaço CRENÇAS/VALORES. Perceba quais crenças cooperam com o

objetivo final. Identifique o que é importante para a pessoa e o que a motiva.
Pergunte sobre quais crenças permitem que a pessoa desenvolva ou aprimore
os comportamentos e capacidades. Em seguida, vá para o próximo espaço.
6. Acesse o espaço IDENTIDADE. Ajude o cliente a identificar quem ele é nessa

situação com essas crenças e valores. Peça para ele se definir como pessoa em
relação ao objetivo, para identificar quem precisa ser. Ajuste a fisiologia. Em
seguida, vá para o próximo espaço.
7. Acesse o espaço ESPIRITUAL. Peça para o cliente entrar em contato com algo
maior do qual ele faz parte. Identifique como tudo isso se conecta com outras
pessoas e até mesmo com o percurso da humanidade. Ajude-o a identificar o
que ele está servindo. Em seguida, ancore cinestesicamente o estado.
8. Mantenha a âncora ativa, junto com o estado e todos os aprendizados, e peça

para que a pessoa siga para o espaço da IDENTIDADE. Perceba como essa
conexão maior influencia e enriquece como a pessoa se vê. Em seguida,
mantendo a âncora, caminhe por todos os espaços, observando mudanças e

aprendizados, até chegar no espaço do AMBIENTE.
GESTÃO DE CONFLITOS
IDENTIFICAR SITUAÇÃO ONDE EXISTE ALGUM CONFLITO COM OUTRA
PESSOA
Em meta posição, OPERADOR pede ao SUJEITO que lembre de algum momento

onde vivenciou algum conflito com outra pessoa.
SEPARAR AS TRÊS POSIÇÕES DA FERRAMENTA
Marcar no chão três posições que a pessoa deverá assumir durante a execução
da ferramenta, sendo estas:
● OBSERVADOR (IMPARCIAL)
● PESSOA (A OUTRA PARTE)
● VOCÊ (SUJEITO QUE VIVENCIOU)
ACESSAR O PONTO DE VISTA DA PESSOA
Pedir para o SUJEITO ir para a posição da Pessoa, sentindo-se como se fosse a

pessoa, com os pensamentos, crenças e valores dessa pessoa. E, da posição
dela, visualizar-se, olhando-se nos olhos. Nesse momento, verificar:
- “O que eu penso sobre essa pessoa que está adiante de mim?”

- “O que eu estou sentindo?”
Em seguida, perguntar:
- “Que nome você daria para essa pessoa que está na sua frente?”
ACESSAR O PRÓPRIO PONTO DE VISTA.
Pedir para o SUJEITO assumir a posição dele diante do conflito, indo para o
espaço marcado como Você, e agora, observar novamente a pessoa que está
em sua frente. Perceber o que pensa, sente, entende, e em seguida, o
OPERADOR pergunta para o SUJEITO:
- “Que nome você daria para essa pessoa que está na sua frente?”
ACESSAR O PONTO DE VISTA DO OBSERVADOR
Nesta posição, peça para o SUJEITO observar o conflito existente entre as duas
partes.
VOLTAR PARA A POSIÇÃO NEUTRA (META POSIÇÃO)
Com o SUJEITO em meta posição, perguntar para ele o que ele está pensando, o
que observou e o que aprendeu da situação.
REFAZER O CICLO
Pedir para o SUJEITO passar pelas posições novamente, iniciando pela posição
da Pessoa, indo para Você e seguindo para o Observador. Enquanto o SUJEITO
estiver em posição da pessoa, perguntar: “Que nome você dá agora para a
pessoa que está na sua frente?” - E, quando estiver na posição de Você,
perguntar novamente: “Que nome você daria para essa pessoa que está na sua
frente?”. - E depois seguir para a posição de Observador, agora, observando as
mudanças que ocorreram.
VOLTAR PARA A POSIÇÃO NEUTRA (META POSIÇÃO)
Novamente agora em meta posição, verificar como a pessoa está se sentindo, o

que está pensando sobre toda a situação enquanto presta atenção na
linguagem corporal do SUJEITO.
Aqui, o mais importante é verificar se o cliente sente que o conflito está

resolvido. Se perceber que ainda não está totalmente resolvido, refaz-se
novamente o ciclo, pedindo para passar pelas 3 posições novamente.
SCRIPT PARA PRIMEIRA SESSÃO

PRINCÍPIOS DE UM EXCELENTE ATENDIMENTO
⬜ Sinta compaixão, compreensão e amor pelo lado negativo do cliente.

⬜ Entenda as ferramentas, mas não fique preso a elas.
⬜ Aja com naturalidade, evite ficar lendo, decorando textos.
⬜ Prefira manter o foco no o cliente está vivendo no presente.
⬜ Resolva os problemas na raiz, não os sintomas na superfície.
⬜ Mantenha o seu mapa atrás da porta.
⬜ Toda sessão deve finalizar com tarefas e metas que sejam executáveis.
⬜ Conheça a metodologia de outros profissionais, mas seja você.
ANTES DA SESSÃO:
⬜ Ter Ferramentas e materiais impressos

⬜ Estudar a Ferramenta que pretende usar no dia
⬜ Estudar Informações do Cliente (se houver)
⬜ Realizar a Âncora da Empatia
ESTABELECER RAPPORT
⬜ Manter a Respiração no mesmo ritmo

⬜ Aproximar o Ritmo da Voz à do cliente
⬜ Espelhar Postura e Gestos de modo natural
⬜ Enfatizar que viveu Histórias e situações semelhantes
⬜ Falar “Eu entendo”
INÍCIO DA SESSÃO
⬜ Receber com amenidades.

⬜ Oferecer algo para beber ou comer
⬜ Perguntar: Já passou por uma sessão como essa antes?
⬜ Educar o cliente: Explicar brevemente o que será feito e como será feito.
⬜ Gerar autoridade: Explicar para o cliente porque ele pode confiar em você.
⬜ Código de Ética: Enfatizar a confidencialidade da sessão.
⬜ Perguntar se tem Alguma Dúvida .
MODELO PARA EDUCAR, GERAR AUTORIDADE E ENFATIZAR

CONDENCILIADE
Nós vamos utilizar ferramentas da PNL - Programação Neurolinguística.
A PNL foi criada em 1970 por Richard Bandler e John Grinder, e foi apelidada
de Ciência do Sucesso, pois ela nos ajuda a reprogramar crenças limitantes,
desenvolver novos hábitos, mudar comportamentos destrutivos, alcançar
objetivos, entre outras coisas.
A PNL é considerada uma metodologia fundamental por grandes líderes

mundiais, de diversas áreas, desde atletas profissionais até presidentes,
grandes empresários entre outros.
E são essas ferramentas que vou usar com você, com foco no que você está
vivendo no presente.
Lembrando que tudo o que vamos conversar é confidencial, ou seja: Não

tenho sua permissão para contar para ninguém. Ok?
Você tem alguma dúvida?
DESENVOLVER DA SESSÃO:
⬜ Na primeira sessão, utilizar a Especificação de Objetivos
ENCERRAMENTO DA SESSÃO
⬜ Determinar de “1 a 3 tarefas“ com o cliente,

⬜ Pedir para anotar a FICHA DE SESSÃO
⬜ Perguntar: O que você achou da sessão?
⬜ Perguntar: Qual o seu maior aprendizado hoje?
⬜ Pedir para anotar na FICHA DE SESSÃO
⬜ Perguntar: Tem alguma pergunta que gostaria de fazer?
⬜ Perguntar: Tem algo a mais que eu possa acrescentar?
ABRIR NEGOCIAÇÃO
⬜ Perguntar: Você tem interesse em continuar?

⬜ Explicar como funciona
⬜ Revelar o preço e a condição do desconto .
⬜ Perguntar: O que você me diz de imediato?
⬜ Negociar formas de pagamento.
MODELO PARA EXPLICAR E REVELAR O PREÇO
O Processo completo conta com 10 Sessões, de 1 hora de duração cada,

realizadas 1 vez por semana.
Durante esse processo vamos utilizar as Ferramentas da PNL para que você
desenvolva tudo o que é necessário para poder alcançar o seu objetivo.
Em cada sessão, o que nós fazemos, de modo resumido, é identificar desafios e

dificuldades, para superar, e ao longo do processo, você estará mais preparado
para alcançar seu objetivo.
E o valor pelo processo completo é: 3x de R$????,00 ou R$????,00.
Porém, se você confirmar comigo agora, hoje, eu consigo fazer por 3x de

R$????,00 ou R$????,00.
Só dou essa oportunidade uma vez.
O que você me diz de imediato?
FICHA DE SESSÃO
Pergunta: Quais metas foram definidas?
1ª Meta: O que e como?
Data: ____/____/________
2ª Meta: O que e como?
Data: ____/____/________
Outras metas: O que e como?
Data: ____/____/________
Pergunta: Qual foi seu maior aprendizado hoje?
Sessão _______ De ________
Data: ____/____/______
_____________________
Nome do Coachee
BIBLIOGRAFIA
● Richard Bandler e J.Grinder - "A Estrutura da Magia Vol. 1" - Ed. Guanabara
● Richard Bandler e J.Grinder - "Ressignificando" - Summus Editorial
● Richard Bandler - "Usanso Sua Mente" -Summus Editorial
● Richard Bandler e John Grinder - "Atravessando" - Summus Editorial
● Richard Bandler e John Grinder - "Sapos em Príncipes" - Summus Editorial
● Richard Bandler, Dr. e John La Valle - "Engenharia da Persuasão" - Rocco
● Robert Dilts - "Enfrentando e Audiência" - Summus Editorial
● Robert Dilts - "A Estratégia da Genealidade, vol 1, 2 e 3" - Summus
Editorial
● Robert Dilts e Todd A. Epstein - "Aprendizagem Dinâmica 1 e 2" - Summus
Editorial
● Robert Dilts, Tim Halbom e Suzi Smith - 'Crenças" - Summus Editorial
● J. O'Connor e J.Seymour - "Introdução á Programação Neurolinguística' -
Summus Editorial
● Joseph O'Connor e J.Seymour - 'Treinamento com PNL' - Summus Editorial
● Joseph O'Connor - "Vendas com PNL" - Summus Editorial
● Joseph O'Connor - "Manual de Programação Neurolinguístico' - Quality
Mark
● Joseph O'Connor e lan McDermot - "PNL e Saúde" - Quality Editorial
● Milton Erickson e Ernest Rossi - "O Homem de Fevereiro" - Editorial
● Connirae Andreas - "Transformação Essencial" - Summus Editorial
● Jay Haley - "Terapia Não Convencional - Summus Editorial
● Jeffrey Zeig - "Seminários Didáticos com Milton H. Erickson" - Psy Editorial
● Robbinns, Anthony - "Poder sem limites" -Ed. Best Seller
● Robbinns, Anthony - "Desperte o Gigante interior" -Ed. Best Seller
● Steve Andreas e Charles Faulkner - "PNL - A Nvoa Tecnologia do Sucesso" -
Editora Campus
● Steve e Connirae Andreas - "A Essência da Mente" - Summus Editorial
● Steve e Connirae Andreas - "Transformando-se" - Summus Editorial
● Tad James e Wyatt Woodsmall - "A Terapia da linha do Tempo" - Ed. Eko
● Tad James - "Criando seu Futuro com Sucessso" - Ed. Eko
● Tom Chung, Dr. - "Qualidade Começa em Mim" - Ed. Maltese
● Sidney Rosen - "Minha Voz irá Contigo" - Psy Editorial
● Zeig J.K. - "Vivenciando Erickson" - Psy Editorial
● Zeig J.K. - "Hipnose Ericksoniana" - Psy Editorial

Formação em PNL Practitioner - Do Básico Ao Avançado - Apostila

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QUEM É SILAS NEVES

Esteja seguro de que você está

REFERÊNCIA em PNL, Hipnose, Mentoria Empresarial, Oratória e Coaching, sócio

Foi treinado com grandes nomes internacionais da Hipnose e da PNL, a saber:

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