Você está na página 1de 30

Mentalidades

Vitoriosas

de Steve Backlund

Título original: Victorious Mindsets


Tradução: Isabella Martins de Almeida
A verdade me libertará
(Vencendo a crença de que apenas serei transformado se um Super Cristão orar por mim)

“Disse, pois, Jesus aos judeus que haviam crido nele: Se vós permanecerdes na minha pala-
vra, sois verdadeiramente meus discípulos: e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” (Jo
8:31-32)

Existe uma diferença entre crer em Jesus e crer como Jesus. Nosso Senhor disse “aqueles
que crêem nele” precisam “conhecer a verdade” para que sejam livres das experiências de suas vidas.
Conhecer a verdade nos conduz a crer como Jesus.

Eu quero e recebo orações de pessoas ungidas que podem liberar sobre mim poder, milagres,
integridade, benção ou romper. Isso é uma parte importante no meu crescimento pessoal e acelera a
minha vida em Cristo. Contudo, os benefícios dessas orações só realmente durarão se eu crer na ver-
dade sobre tal área que recebi a oração. Muitos ebexperimentam liberdade em cultos ou reuniões es-
pecíficas, mas não conseguem manter isso de maneira consistente em suas vidas por possuírem cren-
ças erradas a respeito de Deus, a respeito dos outros, deles mesmos ou das circunstâncias. 

Muitos esperam receber uma oração de um “Super Cristão”, e realmente existe um grande
benefício em recebermos orações de cristãos fortes na fé, mas precisamos ter uma ênfase ainda maior
na transformação do nosso entendimento em áreas chaves das nossas vidas. Se não fizermos isso,
seremos escravizados pelas mentiras – não importam quantas reuniões especiais nós possamos fre-
quentar.

Jesus disse, “A verdade vos libertará”. Essas palavras são revolucionárias. Jesus era livre
porque Ele cria na verdade em cada área de sua vida (provisão, identidade, saúde, poder, hábitos pes-
soais, relacionamentos, etc). Nós também devemos renovar a nossa mente a fim de acreditarmos na
verdade em cada aspecto de nossas vidas. Assim, viveremos em liberdade não só em eventos especí-
ficos, mas de maneira consistente em nossas vidas. 

Eu faço coisas pequenas de uma maneira grande


(Vencendo a "doença do destino")

Helen Keller disse para o “Tennesse Legislature” que quando ela era jovem, ela ansiava por
fazer grandes coisas mas não conseguia; então ela decidiu fazer coisas pequenas de uma maneira
grande. O resto é apenas uma história.
O campo de treinamento de Deus para grandes coisas é tudo que está diante de nós agora
mesmo. Essas coisas parecem ser pequenas diante das promessas que recebemos, cremos e espe-
ramos, mas a nossa disposição para fazer essas coisas pequenas de uma “maneira grande” é a chave
para abrir a porta para essas promessas.
Aqui está uma verdade: Se nós não fizermos agora, é muito provável que também não ve-
nhamos a fazer no futuro. Se nós acharmos que só vamos realmente “pegar no tranco” quando tiver-
mos uma grande comissão de Deus, então provavelmente ficaremos desiludidos e destinados a ficar
no mesmo nível que estamos. Precisamos nos determinar a abandonar a mediocridade e fazer as coi-
sas que Deus nos pede de maneira grande.

A MANEIRA MEDIOCRE A MANEIRA GRANDE


Esperar até amanhã Hoje é um dia cheio de potencial
Respeito seletivo Altos níveis de respeito
Motivado por crises/dor Motivado pela visão
Reclamação Crença em orações passadas
Busca agradar pessoas Busca agradar a Deus
Faz o que é esperado Excede ao que é esperado
Raramente entusiasmado Regularmente entusiasmado
Facilmente desencorajado Desencorajamento é um inimigo
Raramente encoraja as pessoas Frequentemente encoraja as pessoas
Planeja ser pontual Planeja ser adiantado
Bagunceiro Tira um tempo para organizar
Não adaptável Muito adaptável
Termômetro Termostáto
Problemas = obstáculos Problemas = oportunidades
Tendo feito tudo que sei fazer, eu permaneço firme
(Vencendo a tendência de ficar esgotado por causa de situações não resolvidas)

“Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo
feito tudo, ficar firmes.” (Efésios 6:13)

Todas as pessoas possuem questões não resolvidas. Ou é um problema duradouro com uma
outra pessoa, uma circunstância que não mudou por anos, uma luta emocional, um hábito que continua
reaparecendo, ou uma nova situação difícil que acabou de surgir; todos nós temos desafios diante de
nós. E são nesses desafios que aprendemos a “permanecer firmes”.

Quando lidamos com questões não resolvidas, as Escrituras nos ensinam a tomar dois pas-
sos: 1) Fazer tudo que sabemos fazer. Buscar a Deus por sabedoria. Tome os passos que ele te direci-
ona a ter ações, oração e fé. 2) Depois de fazer tudo que sei fazer, eu permaneço FIRME. Permanecer
firme quer dizer que não vamos nos mover da crença de que Deus está trabalhando na situação de
uma maneira poderosa. Permanecer firme significa descansar, confiar, agradecer e obedecer na
última coisa que Deus disse a respeito da circunstância.

Eu descobri que é muito fácil eu me preocupar em minha vida com as coisas que saem do
meu controle. Sim, se existe algo mais a ser feito, certamente eu preciso fazer isso. Mas se eu não
tenho uma palavra clara quanto aos próximos passos que devo tomar, eu devo permanecer firme em
meio a incerteza e das questões não resolvidas. Essa mentalidade poderosa é vital para nos tornarmos
fortes cristãos e é uma poderosa qualidade de liderança.

O Apóstolo Paulo nos diz que devemos “tomar” toda a armadura de Deus. Isso é algo que
todos nós podemos fazer. Nós fazemos isso não só para permanecermos firmes contra o diabo, mas
também para podermos “resistir no dia mau”. O dia mau representa os tempos onde enfrentamos
testes e aparentes ataques de incertezas. O “dia mau” pode acontecer conosco de uma maneira pes-
soal, familiar, como igreja ou mesmo como nação. Em qualquer um destes casos, depois de fazermos
tudo que sabemos fazer, ficamos FIRMES no meio de toda a “bagunça”, sabendo que Deus está traba-
lhando poderosamente a nosso favor na esfera do invisível. Louve ao Senhor!

Eu sou ungido
(Vencendo a espera pelo sentimento certo para ministrar)

“E a unção que vós recebestes dele, fica em vós...” (1 Jo 2:27)

Cristãos vitoriosos creem que são fortes, mesmo quando não se sentem fortes. Eles aprende-
ram que possuem uma unção contínua (uma influência divina para abençoar a outros) que já está pron-
ta para ser liberada. Esses cristãos se movem a partir da fé e não de suas emoções.

Líderes são termostatos, não termômetros. Eles são aqueles que definem a temperatura espi-
ritual. Eles superam o estado de espírito ou o nível de unção de um ambiente (ou neles mesmos) e
definem um novo padrão. Eles entendem que para alcançarem níveis mais altos, é necessário que na-
dem contra a maré do medo, insegurança, erros passados, opiniões alheias e muitas outras mentiras
internas. Eles vencem simplesmente crendo que são ungidos para trazer uma mudança positiva no
ambiente, independente de como eles estão se sentindo. Este atributo é um aspecto importante que os
definem como um líder em primeiro lugar.

O inimigo das nossas almas espera que limitemos o nosso ministério aos momentos os quais
nos sentimentos ungidos. Sim, precisamos aprender a ser guiados pelo Espírito (o que frequentemente
inclui as nossas emoções), mas eventualmente vamos precisar crer que temos uma unção que “fica em
nós” (ela não vai e volta). A nossa fé precisa estar no fato de que somos ungidos, não no sentimento
de que somos. Essa crença produz uma consistência em coisas como orar pelos outros, compartilhar
Cristo, ensinar e profetizar.

Não é raro vermos poderosas transferências de unção sendo liberadas por aqueles que tive-
ram pequenas ou mesmo nenhuma manifestação daquele poder neles mesmos. Aqueles que estão em
Cristo carregam uma unção contagiosa (mesmo quando parece quando não estamos sendo nem um
pouco afetados por ela).
Saiba disso: Se você crer que é poderoso no Senhor, você será poderoso. Se você crer que é
um avivalista em todos os momentos, o fogo do avivamento permanecerá mesmo quando você acor-
dar. Conforme você crer que possui uma unção que permanece em você, você irá impactar o mundo
para Cristo.

Eu sou chamado de Deus


(Vencendo o ficar constantemente frustrado)

Por isso não sejais insensatos, mas entendei qual seja a vontade do Senhor. (Efésios 5:17)

Há muitos anos atrás, o Senhor falou no meu coração e disse “Steve, você fica frequentemen-
te frustrado com as pessoas e circunstâncias porque você não entende a natureza do Meu chamado
para sua vida. Eu te chamei para trazer a luz para os lugares que mais precisavam de luz (em outras
palavras – em lugares onde existe trevas ou coisas negativas acontecendo). Não fique surpreso, por-
tanto, se você não achar que as coisas não vão tão bem quanto você pensou que elas seriam. Lembre-
se, você é parte da solução. “Eu te chamo para focar em contribuir ao invés de tentar “fazer” a
sua vida de onde eu te enviei.

Tudo muda quando cremos que somos chamados para ir a algum lugar ou ser algo para um
grupo específico de pessoas. Um chamado cria confiança de que estamos na vontade de Deus (o que
gera o poder para perseverar e superar obstáculos). Sem este senso de que fomos “enviados” pelo
céu, nossas emoções ficarão provavelmente como uma montanha russa (pois a nossa felicidade está
fundamentada nas circunstâncias e não no fato de que temos um propósito divino). Confusão e desen-
corajamento serão o resultado de não termos a mentalidade correta com relação aos problemas de
nosso meio. Muitos abandonam o ministério por ficarem desapontados com as circunstâncias as quais
eles foram chamados para estar. Viver como alguém que foi chamado nos proporciona uma mentalida-
de vitoriosa para vencer os desafios com fé, esperança e amor.

Pessoas vitoriosas conhecem o seu papel e sua tarefa na estação em que estão. Esse papel
pode ser em um lugar de exposição, ou pode ser também por trás das cenas, onde poucos ou ninguém
sabe que eles estão obedecendo a voz do Senhor. Eles podem parecer estar tendo sucesso para os
outros, ou podem não estar. Eles transformadores do mundo vitoriosos recusam abandonar o seu cha-
mado por causa de suas emoções ou circunstâncias negativas. Eles superaram muitas coisas e apren-
deram a permanecer em fé, esperança e amor. Eles aprenderam a principal chave para uma vida vito-
riosa.

Minhas orações são poderosas e efetivas


(Vencendo as vãs repetições)

"E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que por muito falarem
serão ouvidos.“ (Mateus 6:7)

Muitas vezes somos críticos com aqueles que oram as mesmas orações repetidas vezes.
“Isso é só uma tradição religiosa sem vida” podemos dizer. “Essas orações são vãs repetições. Fico
contente que as minhas orações são guiadas pelo Espírito.”

O Senhor, contudo, me mostrou que eu era culpado daquilo que eu julgava os outros. “Portan-
to, és indesculpável quando julgas, quem quer que sejas, ... pois tu, que julgas, fazes o mesmo.” (Rm
2:1). Enquanto as minhas vãs repetições eram diferentes daqueles os quais eu julguei, ainda assim eu
era culpado de pensar que seria ouvido por minhas muitas palavras ao invés de orar em fé. Por isso
vos digo que todas as coisas que pedirdes, orando, crede receber, e tê-las-eis. (Mc 11:24)

Eu senti que o Senhor estava dizendo, “Steve, me faça menos pedidos e me agradeça mais
por eu estar trabalhando poderosamente por tudo que orou ontem (e no passado)”. A voz continuou,
“Você ora as mesmas coisas repetidas vezes sem nenhuma expectativa real de que suas orações te-
nham produzido algo positivo. Você está constantemente procurando por resultados imediatos para te
fazer crer. Steve, creia e você verá.”
Não andeis ansiosos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas
diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças. E a paz de Deus, que excede todo o enten-
dimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus. (Filipenses 4:6-7)
Essa é uma mentalidade vitoriosa.

Estou dizendo que não devemos nunca orar pela mesma coisa duas vezes? Não, haverão
situações onde precisaremos fazer isso. Contudo, precisamos parar com a tendência de não crermos
em orações repetitivas. Portanto, vamos pedir menos e agradecer mais no que diz respeito as coisas
que já oramos. Isso criará um senso de domínio e vitória em nossos corações.

Minha alma está prosperando


(Vencendo o sentimento de incapacidade)

"Amado, eu oro para que prospere em todas as coisas, e que tenhas saúde, assim como bem
vai a tua alma." (3 João 2)

Prosperidade na alma é muito mais importante do que receber uma benção o do que ter uma
oração respondida. Se as nossas almas estão se movendo em direção à plenitude, nós vamos andar
em uma crescente vitória interna mesmo que estejamos encarando muitas incertezas e questões não
resolvidas. E essa saúde na alma será o principal catalisador para trazer uma mudança positiva e a
longo prazo para essas questões, para nossas vidas e para nossos descendentes.

Nossas respostas à essas questões são quase sempre mais importantes do que o que real-
mente está acontecendo. Reações negativas como medo, ciúmes, raiva ou manipulação podem produ-
zir resultados a curto prazo; mas conduzirão a uma pobreza interna e finalmente a uma escravidão
circunstacial. Aqueles que pensam a “longo prazo” percebem que a futura qualidade de vida deles de-
pende grandemente de um aumentar da prosperidade de suas almas no Senhor (ex: Sl 42:5).

Eu me recordo de uma noite há anos atrás quando minha esposa e minha filha adolescente
me convenceram de pegar um quarto de motel no meio de Nevada porque a neve havia fechado a es-
trada a nossa frente. Eu estava resistente à ideia e queria pegar uma rota alternativa de 3 horas porque
eu não queria gastar o dinheiro em um motel (Sim, isso foi estúpido!). Eu estava decidido e minha alma
não estava prosperando! Assim que deitei na cama de costas para a minha esposa, eu senti Deus me
perguntar, “Steve, o que houve?” E eu disse para Ele. E Ele disse, “Steve, eu posso te dar seu dinheiro
de volta, mas a sua pobreza espiritual vai criar uma falta em seu futuro (e assim, eu te devolver o di-
nheiro não vai ajudar tanto a longo prazo. Se livre da sua maneira de pensar pequena e seu pobre con-
ceito a respeito de mim.” 

Minha vida mudou depois dessa noite. Eu estava determinado a perseguir a prosperidade da
alma citada em 3 João 2. Eu comecei a crer no que João escreveu - que a minha qualidade de vida
futura iria aumentar na mesma proporção  da prosperidade da minha alma.

A prosperidade da alma é evidenciada por uma fé, esperança e amor interiores; e pode ser
resumida em Romanos 15:13 "Ora o Deus de esperança vos encha de toda alegria e paz em crença,
para que abundeis em esperança pela virtude do Espírito Santo.” Vamos em frente!

Eu estou indo para frente em minha vida


(Vencendo a distração e a preguiça espiritual)

"Então disse o Senhor a Moisés: Por que clamas a mim? Dize aos filhos de Israel que mar-
chem." (Êxodo 14:15)

Existe um tempo para orar; e surpreendentemente, existe um tempo para não orar. Essa foi a
experiência dos Filhos de Israel em Êxodo 14, e é também frequentemente a nossa.

Um trem parado pode ser impedido de seguir em frente por uma placa pequena, porém um
trem em movimento pode ultrapassar uma parede de tijolos. Assim como locomotivas, “pessoas em
movimento” criam um romper (“breakthrough") dentro e em torno delas. Essa “unção para romper” exis-
te na vida de de pessoas que se movem e seguem em frente.
Nos anos 70, eu ouvi alguém dizer que encontrei uma simlaridade em pastores desanimados -
eles não estavam lendo livros inspiradores. Ele disse que nunca encontrou um pastor que lesse esse
tipo de material que estivesse depressivo em seu ministério. É incrível como mesmo uma só frase lida
ou ouvida pode mudar toda a nossa perspectiva.

Pessoas que se exercitam ou focam em hábitos saudáveis de alimentação possuem a ten-


dência de atitude de vida de “seguir em frente” que repercurte em todas as áreas de suas vidas. Há
pouco tempo li um artigo que relatou que fazer exercícios físicos ajudam a diminuir a probabilidade de
vícios em drogas ou álcool. Este artigo dizia que algo realmente acontece no cérebro através do exer-
cício físico que diminui em grande proporção a “necessidade" por drogas ou álcool. Verdadeiramente,
seguir em frente de maneira positiva em uma área da vida afeta mais coisas do que podemos imaginar.
Assim como o Mar Vermelho se dividiu quando os Filhos de Israel seguiram em frente, as coisas se
abrirão pra nós também. Para viver isso, aqui estão algumas sugestões para seguir em frente em sua
vida:
• Tenha um tempo diário com Deus (Bíblia, oração, devocional, etc.)
• Ouça músicas de adoração ou pregações com frequência.
• Volte a estudar. Pegue seu diploma. Adquira novas habilidades.
• Encontre um companheiro para atividades físicas e se exercite regularmente.
• Tire um dia por mês para se organizar e planejar.
• Vá a casamentos e eventos familiares pelo menos uma vez ao ano.
• Tenha momentos especiais para buscar o Senhor.
• Leia livro inspirativos.

Eu corro em direção à meu Golias


(Vencendo a procrastinação)

"E sucedeu que, levantando-se o filisteu, e indo encontrar-se com Davi, apressou-se Davi, e
correu ao combate, a encontrar-se com o filisteu." (1 Samuel 17:48)

A paixão de Davi foi demonstrada quando ele correu em direção a Golias. Ele não hesitou,
mas confrontou agressivamente o obstáculo em seu caminho. Ele correu em direção a seu problema e
não do seu problema. Ele entendeu que a procrastinação apenas faria o seu problema ainda maior (e
Golias já era bem grande!).

Eu tenho uma pergunta para você: Você está correndo em direção à coisas ou de coisas?
Aqueles que possuem uma mentalidade vitoriosa estão aprendendo a correr em direção às coisas que
são difíceis de encarar. Eles sabem que a procrastinação drena o poder da vida. Eles sabem que nor-
malmente não ficará mais fácil depois, então precisamos “morder a faca” agora e encarar os nossos
gigantes.

Pessoas que proscrastinam de maneira cronicam são mais propensas a depressão pois existe
uma constante consciência de que as responsabilidades não foram cumpridas. Essa depressão faz
com que mais coisas ainda não sejam feitas, o que gera ainda mais depressão e assim por diante. Mui-
tos iriam se sentir melhor (e teriam mais força para suas vidas) se desenvolvessem o hábito de correr
em direção as coisas que devem ser feitas. 

Podem existir muitas diferentes razões ou raízes para a procrastinação (medo, distração, etc).
Nós agradecemos a Deus pois pode existir uma cura para todas elas. Uma forma de trazer essa cura é
se movendo em direção ao medo e a direção através de:

1 Fazendo lista de coisas que precisam ser feitas e criando o hábito de fazer as coisas mais
difíceis no início do dia.
2 Se comunicando com as pessoas sobre as coisas que precisam de um desfecho (por exem-
plo, um débito a alguém, promessas não cumpridas, agradecimentos ou desculpas não dadas,
etc.)
3 Perguntar ao Senhor o por que você está procrastinando, e então pegue a perspectiva e força
dele para vencer isso.
Se isso não funcionar algo melhor está vindo
(Vencendo o gastar tempo com coisas mortas)

Se não formos cuidadosos, podemos viver em um medo de que o que temos pode ser tirado
de nós. Isso pode fazer com que olhemos para trabalhos, pessoas, uma posição no ministério ou para
nossa reputação como a fonte para o nosso futuro. Esse medo de perder as coisas coloca as nossas
vidas em uma postura defensiva de constantemente olhar para ameaças ao nosso futuro, ao invés de
olharmos para as possibilidades, portas abertas e “de repentes”. (E para onde nós estamos olhando irá
definir em grande escala o curso para o nosso futuro).

Uma vez quando estava lutando com uma aparente falta de sucesso em um certo lugar, eu
senti o Senhor dizer para mim: “Se isso não funcionar, não se preocupe. Algo melhor virá.” Quando ouvi
isso, percebi que eu não estava crendo que coisas melhores estavam por vir. Eu sentia que precisava
me agarrar aquilo que eu tinha. A partir daquele momento, eu me propus a desenvolver o “musculo" do
otimismo (o qual é fé na bondade de Deus).

Essa verdade pode ser arriscada de se ensinar. É o mesmo que se ensinar a respeito da gra-
ça (pois alguém poderia manipular a mensagem da graça para transformá-la em uma licença para pe-
car). Existe também um risco de abusar do “coisas melhores estão por vir” vivendo uma vida que não
enxerga o valor tremendo de superar situações difíceis. Contudo, vou arriscar e apresentar essa men-
talidade vital.

Crer que coisas melhores estão por vir é na realidade uma outra maneira de se dizer esperan-
ça. A esperança pode ser definida como uma expectativa confiante de o melhor está vindo.” Esperança
é em si um otimismo sobre o futuro. Ela é enraizada na revelação da bondade de Deus e em suas
promessas.

A esperança aguarda e sabe que as coisas no fim darão certo. Ela enxerga os contratempos e
falhas como experiências de aprendizado, não como afirmações sobre quem nós somos. Ela sabe que
o nosso futuro não depende primordialmente de pessoas ou circunstâncias favoráveis, mas é baseado
na nossa crença de que Deus é um bom Deus. E nós olhamos para Deus para levarmos a nossa fé à
maturidade. Olhando para Jesus, autor e consumador da fé” (Hb 12:2).

Diga comigo em voz alta: “Se isso não funcionar, algo melhor está por vir!” Louve ao Senhor.
Louve ao Seu nome poderoso.

Eu vivo para plantar no meu futuro


(Vencendo uma visão limitada)

O homem de bem deixa uma herança aos filhos de seus filhos (Provérbios 13:22)

Meu pai me dizia que eu deveria deixar as coisas melhor do que quando eu as havia encon-
trado. Por exemplo, em um piquenique ele queria nós não simplesmente limpássemos as nossas coi-
sas, mas também qualquer bagunça deixada por pessoas que tivessem estado ali anteriormente (para
que assim outros tivessem também um ótimo lugar para irem no futuro).

Nosso Papai Deus também nos diz: “Melhore todos os ambientes que você fizer parte - cada
reunião que for, cada casa onde você morar, cada ministério que você fizer parte e cada relacionamen-
to que você tiver. Deixe uma herança de coisas melhores para aqueles que vêm depois de você.”

Uma maneira de fazer isso é “não desprezando o dia dos pequenos começos” (Zc 4:10). É
fácil desejarmos tão desesperadamente por um avivamento agora que acabamos ficando cegos para
enxergar as coisas magníficas que Deus está começando e aumentando em volta de nós. Podemos
acabar esquecendo de que todo grande homem começou como um bebê; que todo avivamento come-
çou com pequenas escolhas; que toda igreja poderosa começou com um pequeno grupo de pessoas; e
toda verdade que produziu 30, 60 ou 100 frutos teve o seu tempo onde apenas uma pequena minoria
cria de que tal verdade era de fato bíblica.

Aqueles que andam com uma mentalidade vitoriosa andam em uma tensão entre a insatisfa-
ção e fé. Existe uma insatisfação pois não estamos experimentando todas as promessas de Jesus para
nós. Existe fé quando sabemos que estamos melhorando as coisas (deixando uma herança), para que
nossos filhos (tanto naturais quanto espirituais) possam viver as verdades e experiências de Deus em
sua plenitude. Essa tensão entre o desespero e a satisfação é vital para trabalharmos para que seje-
mos vitoriosos em nossas vidas.

"Tudo o que não provém da fé é pecado." (Rm 14:23). Devemos crer que estamos fazendo a
diferença por plantarmos na esfera do espírito através das poderosas armas que Deus nos deu. Assim,
podemos ter uma mentalidade vitoriosa que nos conduz a deixar as coisas de uma maneira do que
como as encontramos - e isso vai fazer o nosso “Papai Deus” feliz.

Eu tenho relacionamentos saudáveis e de longo prazo


(Vencendo o estar desconectado)

"Feliz é o homem que persevera na provação, porque depois de aprovado receberá a coroa
da vida que Deus prometeu aos que o amam." (Tiago 1:12)

Eu lembro que orava quando era um cristão jovem: “Senhor, eu quero ser um homem de
Deus!”E Ele disse: “Okay, se case e tenha uma família. Isso será mais benéfico pra você a longo prazo
do que um seminário teológico jamais poderia ser.” A maturidade cristã é aprimorada quando nos com-
prometemos com relacionamentos a longo prazo com nossas famílias, igrejas ou em qualquer outro
lugar.
Certamente não quero diminuir a importância da educação cristã e de seminários teológicos, mas o
ministério não vem essencialmente a partir daquilo que sabemos. Ele vem daquilo que somos.
Era sobre isso que Tiago estava falando em Tiago 1:12.

Quando encontramos as “chaves" bíblicas para lidarmos com os desafios da vida (perseverar
na provação), nós recebemos a coroa da vida. Os tradicionais dizem que isso é algo que recebemos no
céu, mas eu creio que existe mais - é a habilidade de transmitir vida em qualquer área que tenhamos
superado. Nosso ministério de vida para os outros não tem a ver com darmos informações, mas com
transmitirmos graça para que eles possam se tornar com mais facilidade vitoriosos naquilo que vence-
mos. E isso é especialmente verdade em nossos relacionamentos.

Precisamos compreender que relacionamentos de sucesso e de longo prazo são o objetivo


para todos nós perseguirmos, para que possamos transmitir graça (a coroa da vida). Essas pessoas
em nossas vidas podem confirmar a genuidade do nosso cristianismo, mas também a nossa persistên-
cia saudável nesses relacionamentos nos fornece a coroa da vida que precisamos. Sim, reconhecemos
que existem fins de relacionamentos que não nossa culpa, mas a nossa busca pelas chaves para que
tenhamos uma conexão de coração a longo prazo com as pessoas será mais benéfico para nosso
crescimento pessoal e influência ministerial do que poderíamos imaginar. E isso é importante do que
uma univerdade teológica.

Somos chamados para transmitirmos vida, não só compartilharmos coisas empolgantes. Nós
não queremos ser apenas avivalistas, mas ansiamos por inspirar vida nos indivíduos e famílias. Vamos
liberar uma coroa de vida que cria um sucesso prático onde quer que vamos.

Eu encontro a Deus por fé, e não por sentimentos


(Vencendo a síndrome de que "algo está errado comigo”)

Eu me lembro quando eu era um cristão que não sentia nada nos moveres e encontros com
Deus. Isso me chamou a atenção no final dos anos 90 quando houve um mover de Deus em muitas
vidas. Durante aquele tempo, multidões encontravam Deus de uma maneira dramática e transformado-
ra, mas quando oravam por mim, nada acontecia. Eu via as pessoas logo ao meu lado sendo tocadas
de maneira poderosa (tremendo, caindo, tendo visões e outras experiências estáticas), mas eu sim-
plesmente não sentia nada. Era frustrante.

O diabo me “estimulava" ainda naquele tempo dizendo "Existe algo de errado com você! Na
verdade, existe algo de muito errado com você. Se não tivesse algo de errado, você estaria tendo en-
contros como todos os outros.” E eu meditava nessas palavras, cria nelas, e tentava mais e mais expe-
rimentar Deus. E as coisas só pioravam.
E o Senhor finalmente rompeu com toda a minha condeção e frustração. Ele me disse: “Steve,
é claro que existe algo de errado com você. E é por isso que Jesus morreu por você. Supere isso e
confie em mim para que eu cuide de tudo que está errado com você. E perceba que você não está en-
tendendo como receber de mim. Você está tentando receber por sentimentos e não por fé. Não vai
funcionar se você estiver tentando fazer dessa maneira. Você deve crer que você está sendo tocado
poderosamente mesmo que não esteja sentindo nada. Se você crer, então os sentimentos, as experi-
ências e os encontros virão.” Ah! Como eu precisava dessas palavras, e sei que muitos de vocês que
estão lendo esse livro precisam dessas palavras, também.

E eu segui essa instrução celestial. Eu me propus a receber por fé tudo que oravam por mim.
Eu não me importava mais se eu sentia as coisas ou não. E foi uma incrível nova mentalidade vitoriosa
que Deus me deu.

Eu finalmente relaxei e recebi. E o incrível foi que eu realmente comecei a ter as minhas pró-
prias experiências (porque a experiência segue a fé). É maravilhoso confiar em Deus!

Estou me arrependendo e caminhando em direção a uma ardente espe-


rança
(Vencendo as reais resistências espirituais)

"Ora, o Deus de esperança vos encha de toda alegria e paz na vossa fé, para que abundeis
na esperança pelo poder do Espírito Santo." (Romanos 15:13)

Precisamos ter uma "esperança ardente" em cada área de nossas vidas (e se não temos isso
em algum aspecto de nossas vidas, então é porque estamos acreditando em alguma mentira, e existe
um risco de existir uma resistência do inimigo nessa área.

Essa verdade abalou o meu mundo. Eu não tinha muita esperança para a minha vida, e cer-
tamente não tinha uma “esperança ardente”. Eu estava sendo conduzido a uma grande jornada sobre a
importância da esperança que iria mudar a minha vida.

"Não só isso, mas também nos gloriamos nas tribulações, porque sabemos que a tribulação
produz perseverança; a perseverança, um caráter aprovado; e o caráter aprovado, esperança." (Rm
5:3-4) Essa passagem nos conduz para a maturidade cristã. Primeiro, nos gloriamos (nos alegramos)
nas tribulações. Em segundo lugar, continuamos (perseveramos) glorificando. Em terceiro lugar, cres-
cemos no caráter cristão (fazendo boas decisões). E alguns poderiam achar que esse caráter é o prin-
cipal alvo na vida cristã, mas não é.

O nosso alvo é principalmente a esperança. Nosso destino não é termos boas ações, mas
uma maneira de pensar chamada esperança. Esse é o solo onde a fé e a obediência colocam as
suas raízes. Sem esperança, pouco teremos de uma mudança positiva em nossas vidas.

“Arrependei-vos, pois é chegado o Reino de Deus.” Arrependimento é uma mudança de pen-


samento que nos leva a ter uma mudança de atitudes. Não é um evento que acontece uma vez, mas
um estilo de vida. Nós saberemos que o nosso arrependimento em uma área das nossas vidas está
completo quando nós tivermos uma esperança ardente e consistente baseada na revelação da bonda-
de de Deus.

O reino de Deus se expande primeiramente pelo que cremos, e não pelo que fazemos.
Uma “esperança ardente” é uma maneira de pensar do Reino e é fundamental para termos uma menta-
lidade vitoriosa.

Existe um caminho
(Vencendo a falta de esperança e mediocridade)

"Não sobreveio a vocês tentação que não fosse comum aos homens. E Deus é fiel; ele não
permitirá que vocês sejam tentados além do que podem suportar. Mas, quando forem tentados, ele lhes
providenciará um escape…” (1 Coríntios 10:13)
A Escritura acima transmite esperança como nenhum outro versículo da Bíblia faz. Pri-
meiro, ele nos diz que os desafios que enfrentamos são comuns aos homens. As outras pessoas pos-
suem e recebem graça para vencer nas mesmas situações. Segundo, é revelado que Deus será fiel a
nós no meio destes testes. Terceiro, ele nos diz que existirá um “escape" para a nossa “tentação”. Essa
verdade é a maior fonte de esperança dessa passagem. Vamos explorar mais isso.

Deus diz que existe um caminho para sair de onde você está para onde Ele prometeu
que você estaria. Não importa se parecer que já não existe mais nenhuma esperança para as coisas.
Não importa se as suas pró“rias decisões tenham te colocado em uma "saia justa”. Ou mesmo se uma
outra pessoa tenha causado uma grande bagunça em sua vida, Deus tem uma maneira de te tirar do
desastre e te levar para a benção da vontade dEle. E isso é boas novas! Tudo que precisamos fazer é
pedir com fé, e nós teremos.

Existe algo mais que precisamos falar sobre a verdade de que Deus “nos providenciará um
escape”. Muitas vezes limitamos isso a sairmos de um problema ou de uma crise (o que por si só já é
excelente!), mas também existe um caminho para sairmos da tentação de permanecermos me-
díocres ou medianos em nossa vida ou ministério. Na verdade, a revelação sobre isso é mais im-
portante do que encontrarmos caminhos para sairmos de nossos problemas.

Minha esposa e eu começamos um grupo experimental há um ano atrás chamado “Medíocres


Anônimos”. Foi fundado na crença de que muitos de nós vivemos entre a crise e a medíocridade (e só
ficamos em um estado de “urgência" para encontrarmos soluções quando existe uma situação emer-
gencial). As pessoas desses grupo fazem parte da nova geração de cristãos que estão desesperados e
cheios de fé para encontrar o caminho de seus destinos. Por isso, de novo, vamos pedir em fé; e a
graça vai nos ser dada para conhecer esse caminho e andar nele.

Eu amo a vida
(Vencendo o trabalhar para Deus, ao invés de trabalhar com Deus)

"O ladrão vem apenas para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida, e vida em
abundância."(João 10:10)

"Pois, quem quiser amar a vida e ver dias felizes, guarde a sua língua do mal e os seus lábios
da falsidade. (1 Pedro 3:10)

Você ama a vida? Eu não estou te perguntando se você ama a Deus, mas algo diferente.
Você realmente ama estar vivo? Pedro nos faz conhecer que existe um caminho para “amarmos a
vida”. Jesus também disse que Ele veio para nos dar vida em abundância, e não apenas a vida eterna.

A palavra grega para abundante em João 10:10 é “perissos”, que significa “super abundante
(em quantidade) ou superior (em qualidade); excessivo; vantajoso; excedente; muito alto; além da me-
dida.” Se combinarmos qualquer uma dessas palavras com “vida”, perceberemos que recebemos uma
promessa para vivermos algo maravilhoso agora.

O principal caminho para crescermos em amarmos a vida é focando em trabalharmos


com Deus ao invés de para Deus. Essa perspectiva irá nos ajudar a sermos como crianças, o que vai
nos capacitar para ver a vida como cheia de possibilidades, aventuras e oportunidades (porque somos
amigos de um bom e grande Deus). Aqueles que tem uma mentalidade de “trabalho para Deus” podem
achar difícil amar a vida em sua plenitude por causa do medo de desagradar a Deus e de ser punido
por não atender as expectativas.

“Trabalhar com Deus” pode ser mais fácil para nossos pontos fortes do que para nossas falhas
porque acreditamos de maneira errada que precisamos nos consertar antes de nos reconectarmos com
Deus. Essa maneira errada de pensar é o motivo de muitos cristãos não "amarem a vida.” Hebreus
4:15-16 é o antídoto para esse erro e um catalisador para amarmos a vida. "Pois não temos um sumo
sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas… Aproximemo-nos do trono da graça
com toda a confiança, a fim de recebermos misericórdia e encontrarmos graça que nos ajude no mo-
mento da necessidade.” Até em nossas fraquezas, o Pai se deleita em nos dar graça (divina capacita-
ção), para que possamos experimentar a vida abundante. E isso é boas novas!
Eu não preciso ser perfeito
(Vencendo a falta de valor crônica)

A próxima vez que você sentir que Deus não pode te usar, apenas se lembre que…

Abraão era muito velho


Isaque sonhava acordado
Jacó era um mentiroso
José foi abusado
Moisés era gago
Gideão teve medo
Raabe era uma prostituta
Jeremias e Timóteo eram jovens demais
Davi teve um caso com outra mulher e foi um assassino
Elias era um suicída
Jonas correu de Deus
Naomi era uma viúva
Jó ficou falido
Pedro negou Cristo (3 vezes!)
Os discípulos dormiram enquanto oravam
Marta se preocupava com tudo
A mulher samaritana era divorciada (mais de uma vez)
Zaqueu era muito pequeno
Paulo era muito religioso
Timóteo tinha uma úlcera
E… Lázaro estava morto!

Um pobre passado não nos desqualifica para termos um grande futuro ou para sermos usados
por Deus de maneira grandiosa. Tudo pode mudar hoje. Claro que queremos deixar de ter um compor-
tamento incorreto, mas louvamos a Deus, pois podemos nos alegrar em saber que existe esperança
pra tudo.

Eu tenho uma grande obra


(Vencendo o ficar ofendido)

Sambalate e Gesém mandaram-me o seguinte convite: "Venha, vamos nos encontrar num dos
povoados da planície de Ono". Eles, contudo, estavam tramando fazer-me mal; por isso enviei-lhes
mensageiros com esta resposta: “Estou fazendo uma grande obra e não posso descer. Por que parar a
obra para ir encontrar-me com vocês?” (Neemias 6:2-3)

Neemias foi convidado para se encontrar com seus inimigos na planíce de Ono para “discutir
algumas coisas” (O nome “Ono” já deveria ser uma dica de que a coisa não era boa!). Como resposta a
esse convite, ele disse: “Eu estou fazendo uma grande obra e não posso descer.” (Ele encheu a sua
vida com tanto foco positivo - fazer uma grande obra - que ele não tinha espaço e tempo algum para
brincar de jogos mentais com o inimigo.)

O nosso adversário está constantemente nos convidado para encontrar com ele nas planícies
do “Ono”. E uma das coisas que Ele quer falar conosco é sobre como estamos certos quando ficamos
ofendidos pelas ações dos outros. Se sentir ofendido significa que estamos nos sentindo insultados,
mal tratados, ignorados ou desrespeitados. Todos nós experimentamos coisas desse tipo. É importan-
te, contudo, percebermos que os maus tratos em si não causam a ofensa; nós que escolhemos ficar
ofendidos quando damos mais valor em nos proteger do que no chamado que temos e na comissão
que nos foi dada.

De fato, pessoas que “seguem em frente” são menos tendenciosas a perceberam as coisas
erradas que as pessoas fazem com elas. A sua grande visão faz com que nem estejam percebendo
muitas dessas ofensas, e eles sabem que o ficar facilmente ofendido os levaria a “descer"do alto lugar
em Deus.

Você sente que Deus te deu uma grande tarefa para você ser devoto? Se não, você será ten-
tado a ir para a planície do Ono para habitar na ofensa ao invés da visão que Deus tem para a sua
vida.
A bondade de Deus leva ao arrependimento
(Vencendo a descrença de que temos uma vida abundante)

Ou desprezas tu as riquezas da sua benignidade, e paciência e longanimidade, ignorando que


a benignidade de Deus te conduz ao arrependimento? (Rm 2:4)

Deus não está irado conosco. Ele já liberou a sua ira em Cristo na cruz. Contudo, se nós
crermos que o plano de Deus é de nos motivar a partir de Seu descontentamento, então será difícil nos
movermos em direção a maturidade Cristã.
Romanos 2:4 nos diz que é a bondade de Deus que nos conduz ao arrependimento. Muitos
acreditam, porém, que é o nosso arrependimento que nos conduz a bondade de Deus, e não o contrá-
rio.

O que dizemos então sobre muitas passagens bíblicas (especialmente no Antigo Testamento)
que parecem revelar um Deus que sua ira não é acalmada até que haja uma mudança no comporta-
mento? Obviamente não temos o espaço suficiente agora para termos uma discussão teologicamente
detalhada sobre isso, mas deixe-me dar uma ideia a ser considerada.

Imagine um jovem adolescente sendo pego por seus pais fumando - pais que desejam muito
que seu filho tenha sucesso em sua vida. Esse pai e mãe sabem que seu filho não é maduro o suficien-
te para compreender os perigos que existem em fumar; então eles podem dizer algo como “Se eu al-
gum dia te pegar fumando de novo, você nem precisa se preocupar com o tabaco ser aquilo que vai te
matar.”Esse medo da “ira" pode motivar o filho a ter um comportamento próprio, mas os pais também
estão trabalhando em seu relacionamento para que o filho tenha uma resposta mais madura em situa-
ções futuras.

Compreender a bondade de Deus faz com que desejemos buscar um relacionamento com Ele
que nos mudará de dentro pra fora (porque estaremos respondendo a partir do amor e não do medo).
Esse relacionamento nos conduzirá a vida abundante que Jesus prometeu (João 10:10). Nós não fica-
remos mais focados na performance, mas sim em experimentar novas e mais profundas dimensões de
uma conexão com o coração de Deus (Sua bondade). Isso irá mudar o nosso comportamento como
nada o faria.

Eu posso me adaptar a diferentes situações e pessoas


(Vencendo a necessidade de circunstâncias ideais para romper)

"Aprendi a viver satisfeito sob toda e qualquer circunstância. Sei bem o que e passar necessi-
dade e sei o que é andar com fartura. Aprendi o mistério de viver feliz em todo lugar e em qualquer
situação… Tudo posso naquele que me fortalece." (Filipenses 4:11-13)
Todo cristão que ouviu filipenses 4:13 se regozija na promessa de ter uma habilidade e força
sobrenatural. É maravilhoso saber que não existem limites para sabermos quem somos em Cristo.
Mesmo assim, eu imagino que muitos cristãos não saibam qual é o contexto para essa grande promes-
sa.

Paulo está falando em Filipenses 4 sobre ser efetivamente e sobrenaturalmente adaptável aos
diferentes extremos da vida. Ele diz que temos um poder divino para ter sucesso seja se estivermos
vivendo em abundância ou na falta. E isso não diz respeito somente à finanças, mas à cada área das
nossas vidas.

Não podemos ter apenas um pequeno número de determinadas circunstâncias aonde


conseguimos ser vitoriosos. Nós recebemos uma capacidade divina para sermos poderosos e influ-
entes em qualquer situação. Isso inclui momentos de abundância ou falta nas finanças, debaixo de
diferentes lideranças, em diferentes tipos de igrejas, em diversas estações da vida e em locais geográ-
ficos diferentes ("todo lugar e em qualquer situação˜, como Paulo disse).

E nós não devemos nos ajudar a variadas circunstâncias, mas devemos também ser capazes
de nos relacionar com todos os tipos de pessoas em uma maneira vitoriosa. Se nós só conseguimos ter
sucesso em relacionamentos com pessoas de um tipo determinado de personalidade, então seremos
limitados em nossa influência, no que podemos aprender dos outros, e em futuras portas abertas.
Existe uma maneira de prosperar em todas as circunstâncias ou locais geográficos. Os “faze-
dores de história” de hoje buscam uma maneira de florescer onde quer que estejam plantados. Louve a
Deus porque podemos realmente fazer isso “através de Cristo que nos fortalece”.

Eu faço tudo em fé
(Vencendo a dúvida na hora de fazer decisões)

“Um faz diferença entre dia e dia, mas outro julga iguais todos os dias. Cada um esteja intei-
ramente seguro em sua própria mente.” (Romanos 14:5)

Existem muitas coisas nas Escrituras que são indiscutivelmente claras no que diz respeito ao
que é certo e errado, mas existem outros assuntos que são deixados para as convicções individuais do
cristão. Romanos 14 fala a respeito dessa verdade tratando de assuntos como que comidas comer, se
deveriam beber vinho ou não, sobre que dia guardar o Sábado, etc. Paulo diz nesse capítulo que de-
vemos tirar nossas próprias conclusões com relação a esses assuntos de uma maneira que em tudo
venhamos a fazer para o Senhor e para que não sejamos uma padra de tropeço para outros.

Deus não nos criou para sermos robôs. Ele permite que tenhamos a liberdade de tirar
nossas próprias conclusões em muitos aspectos de nossas vidas. Nossas crenças vão ser dife-
rentes das dos outros. Dois crentes podem ter convicções contrárias com relação a um assunto, mas
ambos podem estar certos aos olhos de Deus.

Romanos 14 termina com "tudo o que não provém da fé é pecado.” (vs 23). O contrário tam-
bém é verdade. “Tudo que provém da fé é abençoado.” Nas questões onde as Escrituras não são dog-
máticas, a questão não é “o que Deus pensa sobre isso?” mas “o que eu penso sobre isso?”. Por
exemplo, se eu comprar o “carro errado” em fé, existe uma maior possibilidade de eu ser abençoado do
que comprando o “carro certo” na dúvida. Identificar e remover a dúvida em nós é uma das coisas mais
importantes que podem fazer.

“Cada um esteja inteiramente seguro em sua própria mente.” Isso possui um incrível potencial
para existir poder em nossas vidas - se nos revestirmos com o que Paulo está falando. Eu declaro sa-
bedoria sobre todos vocês para aprender sobre isso.

Eu faço tudo em fé 2
(Vencendo a dúvida nas nossas vidas)

O principal ingrediente de uma mentalidade vitoriosa é agir e pensar em fé em cada área das
nossas vidas. Com muita frequência permitimos que a fé seja exclusiva para as chamadas “partes espi-
rituais da vida” ou apenas uma resposta às dificuldades ou necessidades. É um erro não vivermos in-
tencionalmente em por fé em tudo que fazemos.

Romanos 14 nos ensina a escolher o dia que será o nosso Sábado por fé, a comer determina-
das comidas por fé e a fazer tudo mais por fé. O versículo 23 nos diz “tudo o que não provém da fé é
pecado.” Da mesma maneira, tudo que provém da fé se tornará uma força positiva nas nossas vidas e
para aqueles que estão em volta de nós. Precisamos saber onde temos dúvidas e onde agimos sem
liberar fé.

Algo incrível acontece quando decidimos fazer tudo por fé. Isso nos impulsiona a viver as nos-
sas vidas crendo que Deus está conosco em cada uma das situações das nossas vidas. Iremos à uma
igreja específica por fé, compraremos coisas por fé, iremos a uma escola por fé, tiraremos um tempo
livre por fé, teremos intimidade com nosso cônjuge por fé, mudaremos o local onde moramos por fé,
leremos esse livro por fé, adoraremos por fé, colocaremos limites nos relacionamentos por fé, dizima-
remos e ofertaremos por fé, e assim por diante.

Sim, nós compreendemos que "há caminho que parece reto ao homem, mas no final conduz à
morte.” (Pv 16:25); mas ainda sim, precisamos chegar ao lugar onde teremos confiança em tudo que
fazemos e cremos. Fazemos isso através das Escrituras, através do relacionamento com fortes cris-
tãos, e ardendo em paixão para entrar em uma madura relação com Jesus Cristo.
A eliminação da dúvida e da indecisão nas situações da vida não podem ser subestima-
das. Somos vulneráveis ao diabo em qualquer área onde habitualmente temos dúvida. É vital irmos
atrás da raiz da nossa dúvida e então começarmos a viver por fé.

É também necessário liberarmos fé conscientemente nas atividades normais e crermos que


estamos fazendo a diferença, que Deus está conosco seja no que for que estamos fazendo, e que o
que estamos fazendo é certo e abençoado.

Vamos viver em fé e por fé como nunca antes.

Os eventos de hoje me equipam para o meu futuro


(Vencendo o não enxergar o valor do que estou fazendo hoje)

“Disse-lhe o seu senhor: Bem está, bom e fiel servo. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te
colocarei; entra na alegria do teu senhor." (Mateus 25:23)

Eu tenho uma palavra pra de Deus: Não tem só a ver com o agora, mas mais importante do que
isso, tem a ver com quem você está se tornando. Deus está te preparando para algo maior. Vai exi-
stir uma convergência divina entre a sua preparação hoje e uma grande necessidade ou oportunidade
amanhã.

Não estou dizendo que as tarefas de hoje são apenas trampolins para coisas maiores. Se
essa é a nossa atitude, então ainda não realmente aprendendo sobre a real fidelidade. É preciso que
uma pessoa tenha fé e visão para saber que suas respostas fiéis hoje farão com que ela seja uma pes-
soa dinamicamente usada por Deus nos dias por vir.

Compreendendo isso, conseguimos enxergar cada dimensão das nossas vidas como uma
preparação para “sobre o muito ser colocado” que Jesus falou na Parábola dos Talentos. Estou sendo
preparado no meu amor, consistência, força emocional, habilidade com pessoas, relacionamentos com
os outros, finanças, no liberar do Espírito Santo ao meu redor, no liberar de autoridade, em lidar com
situações difíceis, em manter o entusiasmo em meio a situações “mortas”, em encontrar soluções para
problemas, em ficar com a minha boca fechada quando eu preciso, e em muitas outras formas.

“Onde não existe visão, o povo perece.” (Pv 29:18). Quanto mais tivermos uma visão para
o futuro, mais poder teremos para o presente. A crença de que Deus está nos preparando para
coisas importantes que estão por vir nos da o propósito e a força para vivermos com sucesso hoje em
todas as áreas.

Eu faço parte da genealogia de Deus para o avivamento


(Vencendo o sentimento de insignificância) 

“Eu plantei, Apolo regou; mas Deus deu o crescimento." (1 Coríntios 3:6)

Durante uma época de Natal eu estava lendo apressadamente a genealogia de Jesus em Ma-
teus. Enquanto eu estava esperando pela “parte boa”, eu senti Deus falar comigo “Steve, você faz parte
da genealogia do grande avisamento dos últimos tempos. Você também está incluído em muitas outras
grandes coisas que foram feitas e vão ser feitas.”

Enquanto fui lendo essa genealogia, duas coisas me impressionaram. Primeiro, nenhum
daqueles mencionados realmente sabiam que seu maior propósito era para algo que iria ocorrer depois
que eles morressem. Eles tinham uma semente dentro deles para transmitir que era superior a qual-
quer tarefa óbvia. Segundo, eles viveram em climas espirituais variados. Alguns viveram em uma cul-
tura de avisamento, enquanto outros estavam vivendo em tempos de desviados. Ainda assim, todos
eram vitais no grande quadro de Deus das coisas.

Uma vez nós ajudamos uma igreja durante um tempo difícil quando eles estavam sem um
pastor e só tinham quatro pessoas participando. Enviamos pregadores nos domingos e ajudamos de
muitas outras maneiras. Durante esse período de seis meses, houveram tempos em que parecia que a
igreja deveria ser fechada. Mas nós acreditamos no contrário e perseveramos. Agora eles têm um novo
pastor, a participação das pessoas disparou, as almas estão sendo salvas e as crianças estão sendo
tocadas. Louvado seja Deus!

Nós fomos parte da genealogia daquela igreja e comunidade. Nossos nomes estão escritos no
céu; e quando a grande colheita do destino deles acontecer, seremos celebrados com os “Josés e
Marias” que participaram do cumprimento da promessa.

Poucos enxergam o significado do que eles estão fazendo enquanto eles estão fazendo,
mas nós podemos andar em uma mentalidade vitoriosa quando nos conscientizamos de que somos
parte de uma cadeia de eventos em muitas situações diferentes. É como uma corrida de revezamento
onde apenas os últimos corredores cruzam a linha de chegada, mas todos os outros corredores do time
recebem o mesmo prêmio. Então, por fé, vamos “plantar"e “regar"como nunca antes. Deus prometeu
que Ele dará o crescimento. Nós faremos a diferença.

Meu passado não tem que determinar o meu futuro


(Vencendo a mentalidade do "SE isso…")

“Dou graças a Cristo Jesus, nosso Senhor, que me deu forças e me considerou fiel, designan-
do-me para o ministério, a mim que anteriormente fui blasfemo, perseguidor e insolente; mas alcancei
misericórdia.” (1 Timóteo 1:12-13)

Satanás tem uma velha mentira que tem funcionado em muitos cristãos. É essa: “Você
não pode ter um futuro de qualidade por causa das más decisões que você fez no passado.” Certa-
mente é importante buscar fazer boas decisões na vida (nós evitamos muitas dificuldades fazendo as
coisas da maneira de Deus), mas existe esperança depois dos erros.

Todos nós temos arrependimentos. Todos desejam que pudessem fazem algumas coisas de
novo. Muitos são atormentados com pensamentos de se… “Se eu tivesse continuado na escola. Se
eu não tivesse entrado naquele relacionamento. Se eu não tivesse me casado com fulano de tal. Se eu
não tivesse usado drogas. Se eu não tivesse assumido dívidas. Se eu não tivesse deixado o ódio me
dominar. Se eu tivesse servido a Deus quando era mais jovem. Se eu não tivesse feito aquela
escolha.”

Estou certo de que o apóstolo Paulo era bastante arrependido de ter perseguido e matado
cristãos antes de ser salvo. Suas ações produziram grande dor para os outros. Ainda assim, ele foi
capaz de vencer sua vergonha e viver a vida em sua plenitude. E nós também podemos fazer o mes-
mo.

Nós precisamos adotar uma crença fundamental de que o nosso passado não precisa deter-
minar o nosso futuro. Nós precisamos crer que Deus é capaz de ainda assim nos levar a um grande
destino mesmo que tenhamos estragado tudo. Nós não vamos para frente olhando para trás. Não
somos chamados para consertar uma vida velha, mas para encontrarmos uma nova vida.

Pode soar duro, mas é um pecado viver em remorso. Nós podemos e devemos superar a sín-
drome do “se”. Se existe algo que precisa ser corrigido no passado, vamos fazer isso; mas então va-
mos logo partir para o futuro. Se Paulo encontrou graça para fazer isso, nós podemos também.

O meu dom abrirá um lugar para mim


(Vencendo o medo de ser esquecido)

Provérbios 18:16

O apóstolo Paulo tinha uma palavra de Deus em Atos 27 de que o navio não deveria deixar o
porto, mas Paulo foi ignorado. A vida dele e a vida de outros foi temporariamente bagunçada por aque-
les que o ignoraram. Mais tarde, o dom de paulo para a frente e salvou o dia. Ele não permitiu que a
rejeição que havia sofrido anteriormente azedasse a sua perspectiva. Ele “ficou no navio”, e não ape-
nas fisicamente mas também em seus relacionamentos e atitudes. Ele confiava em Deus de que o seu
dom abriria um lugar para ele e o faria ser reconhecido pelas pessoas chave em sua vida.
Crer na promessa de que o nosso dom irá abrir um lugar para nós nos ajudará a descansar
em meio a rejeição ou tratamentos injustos (sabendo que os nossos destinos dependem mais em am-
pliarmos os nossos dons do que de fato se as pessoas enxergam eles agora ou não). Essa atitude nos
permite buscarmos os nossos dons e chamados com paixão e faz com que não nos desviemos

Essa atitude permite que busquemos os nossos dons e chamado com paixão e com que não nos des-
viemos por causa de estações de se sentir esquecido ou depreciado.

Muitas grandes homens e mulheres na Bíblia, como Paulo no navio, tiveram momentos onde
eles precisaram confiar (mesmo diante de circunstâncias contrárias) de que o seu dom eventualmente
seria valorizado e necessitado. Moisés ficou sozinho no deserto por 40 anos. josé foi esquecido na pri-
são por alguém que disse que iria lembrar dele. Davi foi chamado para ser rei, mas foi maltratado e
retido por uma figura de autoridade sobre ele. Daniel foi esquecido por diferentes líderes/reis por longos
períodos de tempo. Existem muitos outros exemplos bíblicos desses tipos de experiência também.

Dar uma resposta adequada quando nos sentimos preteridos é uma lição que todos temos
que aprender. Aqueles que não agem assim irão involuntariamente dificultar a liberação de seus dons
(enquanto ficarão o tempo todo culpando os outros e até mesmo a Deus). Contudo, haverão momentos
onde precisamos fazer certas mudanças que nos permitirão ter maiores oportunidades de portas aber-
tas, mas é melhor estarmos certos de que não estamos fugindo de uma profunda obra de Deus em nós
em que em longo prazo abrirá grandes portas para os nossos dons (se permanecermos e servirmos o
Senhor com contentamento)

Eu percebo que existem poucas semanas "normais"


(Vencendo a mentira de pensar que muita atividade = progresso)

Eu cheguei a conclusão de que existem aproximadamente quatro semanas


“normais"em um ano (aonde não existem acontecimentos inesperados e significativos ou que não
são extremamente ocupadas). Essas semanas “normais" são o que vislumbramos quando definimos
objetivos, planejamos rotinas semanais ou organizamos nossos hábitos diários. Elas são poucas.

Essas semanas difíceis se tornaram pra mim uma desculpa para colocar de lado as estraté-
gias para o meu crescimento pessoal. “Essa foi uma semana difícil” eu iria dizer. “As coisas têm estado
muito agitadas. Eu tenho estado ocupado fazendo coisas importantes.” Isso não tem problema de vez
em quando, mas eu percebi que quase todas as semanas são assim. Eu estava debaixo do engano de
crer que muita atividade significa que eu estava seguindo para a frente na direção do destino que Deus
tem pra mim. Isso é uma maneira errada de pensar.

Eu estou descobrindo agora que aqueles que cresceram radicalmente em Cristo são aqueles
que encontraram uma maneira de serem consistentes em terem hábitos poderosos mesmo em momen-
tos mais difíceis. Estar ocupado não é o suficiente, precisamos focar em dar continuidade a costumes
repetidos em nossas atividades. Daniel exemplifica isso quando ele foi ordenado a orar somente ao rei
ou então ele morreria. "Assim que Daniel soube que esse decreto do rei havia sido proclamado, foi para
casa, para o seu quarto, no andar de cima, onde as janelas davam para Jerusalém e ali orou como
costumava fazer cotidianamente, três vezes ao dia; ajoelhou-se, rogou e deu graças diante do seu
Deus. (Dn 6:10). Daniel tinha feito um comprometimento com certos costumes que produziam vida, e
ele não ia deixar que nem mesmo uma ameaça de morte parasse isso.

Lembre-se, existem poucas semanas normais. Sempre existirá uma razão para não irmos a
igreja, para não termos tempo com Deus, para não concluirmos um objetivo, para não mantermos um
compromisso, para não ministrarmos vida para as pessoas, para não sermos alegre, para não nos ex-
ercitarmos ou para não comermos corretamente.

Toda estratégia para crescimento pessoal deve incluir sabedoria para nos ajudar a dar con-
tinuidade a nossos costumes durante as semanas difíceis e ocupadas. A qualidade das nossas vidas é
baseada na qualidade dos nossos compromissos com essas coisas. Assim como Daniel, vamos encon-
trar as chaves para nos mantermos focados nos objetivos que Deus nos deu. Nós podemos fazer isso.
Eu tenho graça para fazer decisões na rocha, não na areia
(Vencendo o fazer as coisas do meu jeito é não do jeito de Deus)

"Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as pratica é como um homem prudente que
construiu a sua casa sobre a rocha. Caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e der-
am contra aquela casa, e ela não caiu, porque tinha seus alicerces na rocha. Mas quem ouve estas
minhas palavras e não as pratica é como um insensato que construiu a sua casa sobre a areia. Caiu
a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram contra aquela casa, e ela caiu. E foi
grande a sua queda”. (Mateus 7:24-27).

Deus nos deu a liberdade de construir as nossas vidas (nossa casa) na rocha ou na areia. Nós
podemos escolher fazer as coisas da nossa maneira (areia) ou na maneira de Deus (rocha). Se nós
nascemos de novo, nós já temos um desejo em nós de seguir a Cristo em cada área das nossas vidas
e de fazer as coisas na maneira de Deus (e não da maneira do mundo). “Pois o que é nascido de Deus
vence o mundo…” (1 Jo 5:4).

Nós podemos e devemos fazer as coisas na maneira de Deus no que diz respeito as áreas
chaves da nossa vida. Nós iremos construir na rocha quando nos propormos a viver em honestidade, a
manter a pureza sexual, andar em generosidade, servir aos outros e colocar Deus em primeiro lugar
nas nossas vidas. Essa “vida na rocha”irá nos proteger de muitas dores e deixará uma herança de
bênçãos para nossos descendentes.

O foco desse ensinamento, contudo, não é sobre escolhas específicas na rocha ou na areia
que podemos fazer; mas é para enfatizar que existe graça para fazermos as escolhas certas que irão
nos conduzir a proteção e benção. Uma vez que nos determinamos a viver da maneira de deus, nós
encontraremos os meios para fazer aquilo que achávamos que não conseguíamos. Portas de sabedo-
ria e força serão abertas quando nos posicionarmos para fazer a vontade de Deus.

Se você está construindo sua casa na areia, não é tarde demais para mudar seu pensamento.
Clame a Deus e veja Ele construir um caminho onde pode parecer não existir mais um caminho (e
prover força onde parece não existir mais força). A graça dEle é suficiente.

Vai ficar mais fácil


(Vencendo a mentira de que sempre vai ser uma luta)

“Prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.” (Filipens-
es 3:14)

Eu percebi algo no outro dia em que estava subindo uma colina com minha bicicleta em di-
reção à minha casa. Eu percebi que subir essa montanha para mim estava se tornando cada vez mais
fácil para mim. O que antes era difícil para mim está agora se tornando fácil e não me gera mais nen-
huma dor.

Eu tenho andado de bicicleta frequentemente da minha casa para a igreja há 3 meses. E


mesmo sendo uma distância curta, tem uma colina que precisa ser vencida para eu chegar em casa.
Essa colina parecia como uma gigante montanha quando eu tentei vencê-la pela primeira vez. Eu lem-
bro do meu coração batendo forte, minhas pernas parecendo como de borracha, meus pulmões
queimando, e eu pensando que iria desmaiar (enquanto eu engasgava por ar) depois de chegar ao
cume dessa colina. E eu me perguntava se toda a dor valia a pena.

Apesar desse trauma inicial, de repente eu percebi que agora não definitivamente não é mais
difícil. Meu corpo se ajustou às demandas exigidas a ele. Meus músculos se tornaram mais fortes, os
meus pulmões são capazes de lidar com maiores demandas de exercício. Verdadeiramente, Deus criou
o nosso corpo para crescer.

Enquanto eu refletia sobre essa experiência, eu percebi que existe uma grande verdade nisso
além de simplesmente se exercitar. Nosso Criador nos criou para que as coisas fiquem mais fáceis
quando “prosseguimos par o alvo”de desenvolvermos uma “musculatura"em diferentes áreas da vida.
Por um momento, pode parecer que vamos desmaiar na primeira vez que falamos em frente de um
grupo; mas a medida que continuamos e prosseguimos em direção a esse alvo, isso vai se tornando
mais fácil. Isso também é verdade para áreas e coisas como controlar o nosso temperamento, vencer o
medo, dar uma palavra profética, evangelizar, dizimar, falar a verdade em amor, ou escolher pensar em
um nível mais alto a respeito da vida e de você mesmo.

Quando prosseguimos em direção a maneiras superiores de viver, a nossa alma provavel-


mente dirá “Você está me matando! A dor é muito grande. Volte para a sua forma antiga de viver onde
era seguro e confortável para mim!”Ha! Ha! Fico feliz porque não precisar dar ouvidos a isso. Na ver-
dade, precisamos dizer para a nossa alma “Pode estar doendo agora, mas vai ficar mais fácil porque foi
para isso que Deus me criou. Eu vou permanecer prosseguindo para o alvo e para o prêmio da sober-
ana vocação de Deus para entrar em maiores dimensões da sua glória e propósito. Então, alma, fica
quietinha e se acostuma!”

Agradeça a Deus agora e diga “Vai ficar mais fácil”.

Se perecer, pereci
(Vencendo o espírito de medo)

“Então Mordecai mandou que respondessem a Ester: Não imagines que, por estares no palá-
cio do rei, terás mais sorte para escapar do que todos os outros judeus. Pois, se de todo te calares
agora, de outra parte se levantarão socorro e livramento para os judeus, mas tu e a casa de teu pai
perecereis; e quem sabe se não foi para tal tempo como este que chegaste ao reino? De novo Ester
mandou-os responder a Mordecai: Vai, ajunta todos os judeus que se acham em Susã, e jejuai por
mim, e não comais nem bebais por três dias, nem de noite nem de dia; e eu e as minhas moças tam-
bém assim jejuaremos. Depois irei ter com o rei, ainda que isso não é segundo a lei; e se eu perecer,
pereci.” (Ester 4:13-16)

Diz-se que nós não começamos a viver até que tenhamos um motivo para morrer. Precisamos
crer em Deus para nossa proteção e vitória, mas ainda assim, nós precisamos fundamentar a nossa fé
e dizer como Ester “Se perecer, pereci”. Isso é uma mentalidade sobrenatural que nos impulsiona a
tomar os riscos necessários para que a mudança e o romper aconteçam.

Nós não sabemos plenamente a razão de estarmos vivos. Por enquanto, enxergamos como
que por um espelho, e como Ester fez, nós estamos nos preparando para o futuro com o melhor do que
entendemos. Mas assim como Ester, nós teremos eventos inesperados que irão nos apresentar todo
um novo conjunto de circunstâncias para respondermos. Isso será o nosso “para tal tempo como este”-
o principal motivo de estarmos vivos.

A fim de respondermos com sucesso a esse tipo de situação, precisamos estar dispostos a
colocar tudo em jogo (quer seja a nossa reputação, nossa segurança, nossa posição ou mesmo nossas
vidas). Essa coragem precisa ser desenvolvida nas menores coisas da vida, e muito antes de encarar-
mos nossos momentos decisivos.

Em nome de Jesus, vamos renunciar o medo do homem, o espírito político nas igrejas, o “usar
pessoas” ao invés de “edificar" pessoas, e basear as nossas decisões primeiramente em fatores
econômicos. Assim, desenvolveremos a determinação de Ester, que criará em nós o potencial para
cada um de nós sermos um líder extraordinário como Abraham Lincoln, Martin Luther King Jr., Winston
Churchill ou o Apóstolo Paulo.

Eu recebi uma transferência de unção (“impartation”), por isso sou mu-


dado

“Pois grande é o desejo do meu coração em ver-vos para compartilhar (impart) conovosco
algum dom espiritual, a fim de que sejais fortalecidos.” (Romanos 1:11)
Portanto, deixemos os ensinos elementares a respeito de Cristo e avancemos para a perfeição, sem
lançar novamente o fundamento do arrependimento de obras mortas… da imposição de
mãos…” (Hebreus 6:1-2)
Ora, Josué… estava cheio do Espírito de sabedoria, porque Moisés tinha imposto as suas mãos
sobre ele. (Deuteronômio 34:9)
Eu sempre gostei de atalhos. Eu me lembro da alegria que sentia quando era criança, e
encontrava um atalho para a escola, para o campo de futebol ou para a casa de algum amigo. Hoje,
sendo adulto, eu aprecio queles que podem me ajudar a chegar mais rápido do Ponto A para o Ponto
B. Ninguém gosta de ir pelo caminho devagar quando existe uma rota mais rápida disponível.

Um poderoso atalho no reino é a transferência de unção. Isso é quando alguém impõe as


mãos sobre nós e liberam uma substância espiritual de uma área da vida onde eles possuem poder e
vitória. Moisés transferiu sabedoria para Josué quando ele impôs as suas mãos sobre Josué. Josué
não teve que trabalhar por isso, mas isso veio de graça conforme ele recebeu por fé o que Moisés es-
tava lhe dando.

Paulo queria compartilhar algum dom espiritual com os Romanos, mas aparentemente ele só
poderia fazer isso se estivesse fisicamente presente com eles para que esse “dom" fosse transmitido.
Paulo valorizava a transferência de unção e nós também devemos - pois isso é vital para o nosso
crescimento espiritual e para nossa influência positiva sobre outras pessoas. (Hebreus 6 na verdade
lista a imposição de mãos como uma das seis coisas básicas a respeito do nosso cristianismo).

Nós podemos ativar a transferência de unção (impartation) de três maneiras: 1) peça regular-
mente para que cristãos fortes e ungidos ore "liberando a unção” para você; 2) desperte a sua fé com
relação as outras “impartations" que recebeu; 3) conforme o Senhor nos concede favor, nós podemos
liberar para outras pessoas em cada uma área onde ganhamos essa vitória. Nós podemos tomar uma
atalho em direção ao aprendizado, poder e crescimento através dessas orações.

Quem orou a transferindo a unção para você? Assevere agora o que você recebeu e creia que
essa transferência (impartation) é vital para o seu futuro. Você ficará contente porque fez isso.

As duas coisas mais importantes no mundo


(Vencendo o olhar para dentro ao invés de olhar para fora e para cima)

Recentemente, eu senti o Senhor dizer para mim: “Steve, a palavra mais importante no mundo
é OBRIGADO.” O que você acha disso? Eu ouvi certo? Deixe eu explicar.

A Bíblia diz: "Entrai pelas portas dele com gratidão” (Sl 100:4). Uma porta representa uma
entrada em uma diferente esfera. Nós devemos entrar por essas portas com ações de graças. Este
texto nos diz que sempre que estivermos nos preparando para um novo nível em nossas vidas ou mi-
nistérios, podemos acelerar as coisas aumentando radicalmente a nossa gratidão a Deus e às pessoas
nas nossas vidas.

Jesus também destacou a importância da gratidão. Quando Ele curou os 10 leprosos e


apenas um voltou para agradecê-lo, Ele perguntou "Onde estão os outros nove?” (Lucas 17:17). A gra-
tidão revela a Deus (e às pessoas que possuem discernimento), que ele está pronto para ser confiado
com mais abundância e glória do reino.

A gratidão abundante é sinal de uma alma próspera. Aqueles que dizem obrigado com
frequência têm os seus olhos focados nas coisas do alto e de fora (foco saudável) ao invés de um foco
interno (foco doentio). Priorizar a gratidão ajudará a aumentar nossa saúde interior.
A gratidão também aumenta o nosso nível de fé no que diz respeito as incertezas da
vida e às promessas de Deus. Em Filipenses 4:6-7 somos instruídos a não nos preocupar, mas a orar
com “ações de graças” com relação a tudo que somos tentados a ficar ansiosos. Conforme fizermos
isso, experimentaremos a “paz que ultrapassa todo entendimento”. Essa paz vem de uma profunda fé
que foi estabelecida a partir da gratidão. Ainda que as circunstâncias não tenham mudado, a gratidão
alterará a nossa perspectiva (de dúvida para fé). Podemos ir ainda mais além agradecendo pelas coi-
sas que oramos no passado. Assim, chegaremos ao lugar de ficarmos plenamente convencidos (como
Abraão) e veremos as promessas de Deus manifestas diante de nossos olhos.

Qual é a palavra mais importante do mundo? Eu digo que é “OBRIGADO”. Vamos aumentar a
gratidão e ver portas se abrindo, a fé aumentando e as nossas almas se tornando mais saudável.
Amém!
A Bíblia - O meu novo cérebro
(Vencendo a leitura religiosa da Bíblia)

“...apresenteis os vossos corpos como um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o
vosso culto racional. E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da
vossa mente, para que experimenteis qual seja a boam agradável, e perfeita vontade de Deus.” (Rm
12:1-2)

Não existe outro livro como a Bíblia. É a carta de amor de Deus para nós. É o nosso manual
de instruções para a vida. É O LIVRO para ser adorado.

Eu sou intrigado em fazer com que a a Palavra de Deus seja o meu cérebro. Ler a Bíblia é
mais do que acumular conhecimento ou mesmo do que gastar tempo com Deus (e ambos são muito
importantes). A questão não é “eu estou na Palavra?” mas “a Palavra está em mim?” Não somos
transformados apenas lendo a Bíblia, mas tendo as nossas mentes transformadas com suas
verdades. A renovação deve acontecer durante o dia, não apenas nos nossos tempos de leitura.

A parte mais importante da nossa leitura das Escrituras é quando terminamos de ler e fecha-
mos a Bíblia. Do que nós lembramos? De que maneira nossos pensamentos mudaram? O que dize-
mos para contrariar as mentiras demoniacas (como Jesus fez em Mateus 4:1-11)? De que maneira a
nossa perspectiva da vida mudou? Como podemos nos enxergar como Deus nos enxerga?

Quando nos propomos para pensar e falar a Palavra, estamos prontos para o crescimento e
transformação. Para acelerar essa “reforma espiritual”, eu sugiro que você faça um “jejum de negati-
vismo”. Quando você faz um jejum do que é negativo e repõe com os pensamentos de Deus, você irá
aumentar a renovação da sua mente. (Meu livro “Igniting Faith in 40 Days, é um devocional para ali-
mentar jejuns de negativismo).

Se você já se ofereceu como um “sacrifício vivo”a Deus (desejando que cada área da sua vida
O honre e avance Seu reino), você encontrará graça e poder para que a Bíblia se torne viva para você.
Para ativar essa graça, peça a Deus para abrir a Palavra para você. E então se prepare para a verdade
que literalmente irá se tornar a sua nova maneira de pensar e ver a vida. Se você não sabe de onde
começar, comece com os pensamentos sobrenaturais deste livro. Eles irão te ajudar a pensar a Bíblia e
não apenas ler ela.

Eu não posso errar


(Vencendo o pensamento de que somos gafanhotos)

“Então Calebe ... disse: "Subamos e tomemos posse da terra. É certo que venceremos! "
Mas os homens que tinham ido com ele disseram: "Não podemos atacar aquele povo; é mais forte do
que nós". E espalharam entre os israelitas um relatório negativo acerca daquela terra. Disseram: "A
terra para a qual fomos em missão de reconhecimento devora os que nela vivem. Todos os que vimos
são de grande estatura. Vimos também os gigantes, os descendentes de Enaque, diante de quem
parecíamos gafanhotos, a nós e a eles". (Nm 13:30-33)

Eu ouvi um pastor falar de uma mentalidade incrível que ele adotava sempre que aconselhava
as pessoas. Ele disse “Eu cheguei ao lugar de crer que é impossível que alguém não seja dramatica-
mente impactado quando eu ministro a ele.” Ele disse que cria nisso porque ele tinha um “grande Deus”
dentro dele. Quando eu ouvi isso, eu primeiro pensei “Ele realmente pode dizer isso? Isso é algo que
eu devo crer quando ministro para as pessoas (assim como em outras áreas da minha vida)?”

Calebe diria, “Sim, esse pastor está certo! Se você crer que você não vai falhar, você não vai. E eu
disse a mesma coisa “É certo que venceremos!”” A atitude de Calebe foi reforçada quando ele e Josué
disseram depois “Não tenham medo do povo da terra, porque nós os devoraremos como se fossem
pão. A proteção deles se foi, mas o Senhor está conosco. Não tenham medo deles! " (Nm 14:9) Eles
tinham uma extrema confiança de que não iriam falhar.

A caminhada de fé deve ser cheia da confiança de que não vamos falhar no que faze-
mos em nome de Jesus. Devemos crer que algo positivo irá acontecer em cada um dos nossos em-
preendimentos, e que as coisas irão terminar bem em tudo que fazemos. Sim, precisamos permanecer
sendo ensináveis e responsáveis, mas seguir em frente com a certeza de que vamos ter sucesso é
necessário para termos sucesso a longo prazo.

Calebe creu e assim também devemos. Vamos crer que não haverá como falharmos quando falarmos,
orarmos, aconselharmos e obedecermos. Assim como Calebe, podemos perder uma batalha (ele teve
que esperar para ver o seu “sucesso”), mas no fim não iremos perder a guerra.

Aqueles que têm sucesso são os que mais vão errar


(Vencendo o medo de parecer um fracasso)

“Ainda que o justo caia sete vezes, tornará a erguer-se” (Pv 24:16)

Eu praticamente posso ouvir o que alguns de vocês estão pensando ao olhar para esse título,
e compará-lo com o anterior. De primeiro ,pode parecer contraditório. E pode parecer verdade, mas
cada uma dessas verdades são vitais. Deixe explicar aqui como as falhas podem ser nossas amigas.

Para nos tornarmos grandes em Deus é preciso que tenhamos a atitude do homem justo que
cai sete vezes mas ainda assim torna-se a erguer-se. Ele é como a criança que está aprendendo a
andar conforme o propósito de Deus. Existem muitas “caídas” até que ele faça isso sem nenhuma fal-
ha. Se ele desistir depois de numerosas quedas, ele ficaria aprisionado por viver muitodistante do seu
potencial. Infelizmente, isso acontece com frequência em nossas vidas cristãs.

Muitos acreditam inconscientemente que sucesso é não falhar em nada, mas a verdade
é que aqueles que têm sucesso são os que mais vão falhar. Toda vez que escolhemos deixar nosso
lugar de conforto e segurança, e nos determinamos a “andar” num nível mais alto em Cristo, estamos
susctíveis a cairmos muitas vezes. Aqueles que mais têm sucesso na vida irão tentar fazer multiplas
coisas (com seus riscos inerentes), e por fim, terão uma maior lista de “falhas” do que aqueles que
ficaram na sua zona de segurança para criticar. (Ouch!)

Deus está nos chamando para andar em níveis mais altos em Cristo e para irmos além de nos
rastejarmos em mentalidades medíocres. O Senhor está nos exortando a andar em coisas como curar
os enfermos, falar na frente de outros, compartilhar Cristo com outros, profetizar, jejuar, ministrar o Es-
pírito Santo, liderar um ministério ou outras maneiras mais altas de viver. Muitos tentaram se mover
nessas coisas e caíram depois de alguns passos, concluindo que eles não poderiam tomá-los (quando
na verdade eles foram criados para isso). O medo de cair e parecer um fracassado os roubou de se
tornarem quem Deus os chamou para ser. Não podemos deixar com que isso aconteça conosco.

Devemos crer e saber que cair conforme aprendemos a andar em níves mais altos em Deus,
na verdade não é cair de maneira alguma. Essa é uma mentalidade que irá nos levar aos lugares mais
altos que Deus para nossas vidas.

Eu faço mais do que é esperado


(Vencendo o esperar por um título ou dinheiro para exceder)

“Se alguém o forçar a caminhar com ele uma milha, vá com ele duas.” Mt 5:41

Aqueles que acreditam que o sucesso de amanhã depende do que é feito hoje irão
tratar o hoje de maneira diferente. Eles entendem que Deus usa pessoas que são dedicadas em se
prepararem para o futuro. Uma maneira de se fazer isso é desenvolvendo uma mentalidade de fazer
mais do que é esperado em todas as situações possíveis.

Por exemplo, você está ganhando $15 por hora e gostaria que fosse $30. Para isso, comece a
dar para o seu chefe $30 de valor de esforço por hora enquanto estiver ainda ganhando $15. Não es-
pere por um aumento salarial para começar a desempenhar tarefas de uma maneira superior, mas
ande a segunda milha no trabalho. Comece agora com essa mentalidade chegando cedo, ficando até
mais tarde, trabalhando mais rápido, enfrentando os trabalhos difíceis, estando constantemente entusi-
asmado, tratando as pessoas em altos níveis de respeito e buscando fazer o seu chefe bem sucedido
de todas as formas. Você pode não ser compensado de acordo com o seu esforço nesse trabalho em
particular, mas eventualmente você será compensado (porque pessoas assim são raras e muito
necessárias).
Esse mesmo princípio também se aplica para aqueles envolvidos no ministério cristão. Muitos
estão esperando por um título para que dêem excelência no seu serviço ao Senhor. Alguns estão es-
perando por uma posição remunerada antes de realmente funcionarem. Eles não percebem que
posições e títulos são dados a pessoas que encontraram uma maneira de exceder and dar frutos nas
oportunidades que são dadas a eles. Títulos e salários são dados aqueles que já são o que aquele
novo título diz a respeito deles. Quando eles recebem um título, eles simplesmente carregarão algo que
eles já estavam fazendo.

Pode ser difícil quebrar a casca da medíocridade e do “fazer só o suficiente para passar” men-
talidade, mas ainda assim nós precisamos. As pessoas podem questionar as nossas motivações e até
ficar contra nós, mas a nossa preparação para o amanhã requer que façamos mais do que é esperado
hoje. Os poucos que consistentemente abraçam essa mentalidade nunca ficarão sem oportunidades de
emprego ou no ministério. Eles não estão esperando que as pessoas percebam eles, mas eles sabem
que Deus abrirá as portas na hora certa. E, creia, elas abrirão!

Eu regozijo quando outros são abençoados


(Vencendo o sentir-se ameaçado pelo sucesso dos outros)

“Jônatas falou bem de Davi a Saul, seu pai...” (1Sm 19:4)

Existe um teste que vamos enfrentar que precisamos passar se quisermos viver em regiões
mais altas de mentalidades vitoriosas. É o teste se iremos ou não realmente nos alegrarmos quando os
outros são abençoados, promovidos, honrados, reconhecidos, bem falados or exaltados de outras
maneiras. Se pudermos consistentemente nos alegrar no sucesso deles, temos verdadeiramente algo
saudável dentro de nós. Os pais ensinam instintivamente a seus filhos a serem maus perdedores, e o
nosso Deus Pai deseja que sejamos graciosos com aqueles que estão sendo abençoados.

Jonatas é um exemplo notável disso. Como filho de Saul, ele era a opção natural para se
tornar o próximo rei de Israel. Deus, contudo, escolheu outro homem chamado Davi, que rapidamente
se tornou adorado pelo povo. Diante desses eventos, Jonatas revelou uma atitude extraordinária se
alegrando com isso e se ajustando com o que estava acontecendo. Ele desenvolveu uma amizade pro-
funda com Davi e falou bem dele para outros (incluindo para seu pai). Ele tinha uma forma de pensar
poderosa que precisamos também.

Se tivermos dificuldade quando os outros são abençoados e reconhecidos, essa pode ser a
oportunidade de Deus para nossas vidas para nos ajudar a vencer a mentira de que o sucesso das
outras pessoas é uma ameaça para o nosso futuro. A verdade, contudo, é que a nossa atitude com
relação ao sucesso dos outros terá mais a ver com o nosso futuro do que qualquer mudança em curto
prazo nas circunstâncias das nossas vidas.

Então como você indo nessa área da sua vida? Você sentiu uma pontada recentemente quan-
do alguém aparentemente menos “importante” do que você prosperou ou foi reconhecido? Lembre-se,
essa é uma oportunidade para uma mentalidade mais alta.

Sim, haverá tempos em que você precisará falar com relação à injustiças, mas primordial-
mente queremos adotar o espírito de Jonatas para abençoar e falar bem daqueles que estão em uma
estação de bençãos e promoções. Isso abrirá portas poderosas para nós em nosso futuro.

Eu Pego a Estrada Mais Alta


(Vencendo o queimar as pontes nos relacionamentos)

"Se for possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens.” (Romanos
12:18)

Antes de começarmos esse ensino, deixe-me compartilhar o que eu não estou dizendo
quando te incito a pegar a estrada mais alta. Eu não estou dizendo que você deva permitir que as pes-
soas pisem em você ou permitir que sua família ou você mesmo seja abusado. Eu não estou dizendo
que você nunca deva confrontr as pessoas pelas coisas erradas que estão sendo feitas. Com isso
entendido, vamos olhar para essa mentalidade importantes para sua vida.

Pegar a estrada mais alta significa fazer as coisas com integridade e honra mesmo que outros
não estejam. Davi fez isso quando o Rei Saul estava tentando matá-lo (1Sm 24;26). Jesus fez isso
quando falou com Caifás (Mt 26:62-74). Jonatás pegou a estrada mais alta quando Davi foi escolhido
para ser rei ao invés dele. Paulo também fez isso com o sumo sacerdote (At 23:1-5). A Bíblia é cheia
de pessoas que pegaram a estrada mais alta, e as Escrituras possuem numerosas verdades e man-
damentos que nos mostram como fazer isso (principalmente o Sermão do Monte em Mateus 5-7).
Tomar a estrada mais alta nos leva a crer que fazer as coisas da maneira de Deus tratá benefício para
a eternidade e para essa vida.

Quando pegamos o "caminho mais baixo” nas situações, estamos normalmente nos moven-
do a partir de um lugar de dor, medo ou raiva. Nossas emoções nos levam a fazer e dizer coisas que
provavelmente iremos nos arrepender. Nos defendemos diminuindo ou machucando os outros. Nós
dizemos a “verdade” a respeito daqueles que cremos que nos feriram, e então quando finalmente saí-
mos da situação, existirá a tendência de “queimar pontes nos relacionamentos” levando alguns tiros
de despedida alimentados de amargura.

Aqueles que pegam a estrada mais alta percebem essa verdade: Se isso não funcionar, Deus
tem algo melhor lá na frente. Eles abençoam aqueles que o odeiam ou os usam. Eles perdoam quando
maltratados. Eles fazem tudo que é possível para manter as “pontes” nos relacionamentos para que
haja cura e um caminhar em frente nos dias por vir. Eles aprenderam a segurar as suas línguas e confi-
arem em Deus em suas vidas. Eles vivem uma mentalidade incrível de pegar a estrada mais alta em
tudo que fazem. Vamos fazer isso também.

Eu derramo minha vida por outros


(Vencendo o viver de uma maneira egoísta)

Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos. (Jo
15:13)

Tudo que fazemos deve ser primordialmente um ato de amor para ajudar as pessoas.
Cada escolha que fazemos deve ser ou para abençoarmos os outros agora ou para nos permitir ajudá-
los de maneiras maiores no futuro. Ou nós estamos dando agora ou nos preparando para dar de ma-
neiras maiores nos anos porvir. Nada do que fazemos pode ser diferente dessa mentalidade.

De muitas maneiras seria mais fácil sermos baleados por uma outra pessoa do que vivermos
livres do egoísmo por uma vida inteira. Morrer fisicamente por alguém levaria grande coragem, mas
esse ato acabaria rápido. “Derramarmos as nossas vidas” de forma consistente requer de nós que fa-
çamos escolher regulares que faz com que os outros prosperem em suas vidas. Essa é uma grande
parte do que significa dar as nossas vidas a Cristo. Tudo que fazemos deve ser para a glória de Deus e
para o benefício dos outros.

Derramar as nossas vidas pelos outros é mais do que realizar as necessidades imedia-
tas das pessoas. Alguns acham que a maior demonstração de amor é dar o nosso tempo, dinheiro e
força emocional para todos que pedirem. Ainda que tenhamos que estar dispostos a dar em todo o
tempo, precisamos também saber que é ainda mais amor nos prepararmos para aumentar os recursos
para ajudar as pessoas de maneiras maiores no futuro.

Não podemos sacrificar constantemente o amanhã para realizarmos as necessidades do hoje.


Na verdade isso é uma expressão de desamor porque na verdade não estaremos capazes de amar as
pessoas no futuro conforme Deus esperava. Não podemos ser constantemente impulsivos, do contrário
estaremos com débitos nas finanças, nos relacionamentos familiares, na saúde, na saúde emocional,
ou em habilidades e talentos para ajudar as pessoas de maneiras mais grandiosas.

Derramar as nossas vidas pelos outros inclui ações que farão com que sejemos mais efetivos
daqui a alguns anos (ex.: descansar, se exercitar, aprender, investir em ter uma família forte, ter hobbi-
es, fazer estratégias para aumentar a renda, se alimentar corretamente, aprender a como liderar um
ministério, participar de reuniões de oração, gastar tempo extra com Deus, ir para a escola e muitas
outras coisas). Conforme fazemos essas coisas em fé, estamos derramando as nossas vidas por nos-
sos irmãos.
Eu coloco coisas no meu caminho para esbarrar nelas
(Vencendo o esquecer de fazer coisas importantes)

Existem muitas coisas que perdemos na vida (ou nunca tivemos) porque não esbarrarmos
nelas, o que faria com que lembrassemos da sua importância. Pessoas regularmente perdem a sua
fome por Deus, o desejo de alcançar outras pessoas para Jesus, a conexão afetiva de coração entre
membros da família, a habilidade de fazer boas decisões ou a motivação para o crescimento pessoal.
Pessoas sábias regularmente colocam as coisas na frente deles mesmos para que eles façam o que é
realmente importante na vida.

Aqui estão algumas coisas que podem sugerir para colocar no seu caminho em sua vida: 1)
crescer espiritualmente: se comprometa com algum ministério em sua igreja em que você precise fre-
quentar; 2) ler a Palavra de Deus regularmente: coloque uma Bíblia no banheiro; 3) crescer em "força
familiar”: vá em um seminário sobre família uma vez ao ano; 4) para alcançar objetivos, encontre com
alguém mensalmente para discutir a respeito de seu avanço pessoal; 5) encontrar com Deus dinamic-
mente, regularmente vá em reuniões e cultos especiais onde o poder dEle é manifesto; 6) para crescer
mentalmente, tenha livros ou sermões em CDs para ouvir em seu carro; e 7) para evitar fazer terríveis
escolhas de vida, peça para diferentes pessoas falaram quando sempre que eles tiverem preocupa-
ções com relação as atitudes e decisões que você está fazendo.

Deus te mostrará maneiras únicas de lembrar (esbarrar) do que é importante em sua vida.
Peça pra Ele, e Ele te dará uma grande sabedoria.

Eu não estou com medo de perder


(Vencendo a mentira de que "nunca estou fazendo o suficiente”)

“Está consumado!” (João 19:30)

Em meu livro “Possessing Joy”, eu escrevi o seguinte: Existe uma mensagem que o inimigo
das nossas almas fala repeditamente. Ela tem drenado de maneira efetiva a vida e a alegria de multi-
dões... Que palavras são essas? É uma tentação para mentir, para odiar alguém, para parar de ler a
Bíblia ou para trair o cônjuge? Mesmo que venhamos a ouvir mentiras como essas, o diabo está falan-
do algo ainda mais prejudicial: “Você não está fazendo o suficiente!”
Eu continuo a dizer: A maior parte dos cristãos tem ouvido mentiras como essas: Você não
orou ou não jejuou o suficiente. Você não passou tempo o suficiente sem pecar. Você não leu a sua
Bíblia o suficiente. Você não perdoou o suficiente. Você não amou a sua família o suficiente. Você não
tem sido consistente o suficiente. Você não está arrependido o suficiente.” Certamente temos respon-
sabilidades espirituais; mas se vivemos na mentalidade de “nunca é o suficiente”, temos abraçado a
teologia das “obras da lei” que irão na verdade cortar o fluir da graça.

Precisamos buscar mais de Deus e estarmos disponíveis para fazermos coisas radicais para
ser incendiados nele. Contudo, não podemos viver com o medo de perdermos a vontade de Deus
para as nossas vidas porque não fizemos ou não estamos fazendo algo. Podemos ouvir alguém
dizer que precisamos dar uma oferta específica do contrário iremos perder nossa oportunidade para
sermos abençoados financeiramente. Outro exemplo disso é quando Deus está se movendo em um
lugar particvular, e nós nos preocupamos que se não formos seremos deixados pra trás nas coisas de
Cristo.

Tudo que fazemos deve ser feito a partir da fé, e não a partir do medo. Precisamos dar
pela fé, e precisamos não dar pela fé. Precisamos ir para um culto pela fé, ou não ir pela fé. A nossa
crença de que estamos fazendo o que é certo é mais importante em longo prazo do que as nossas
decisões baseadas no medo que até podem parecer “certas” hoje. É também importante percebermos
que ter consistência nas coisas pequenas é muito mais importante em experimentarmos vitória do
que as coisas espetaculares e grandes que fazemos. Obviamente existe outro lado dessa moeda, mas
o medo regular de perder as oportunidades não é uma mentalidade vitoriosa.
Problemas são oportunidades
(Vencendo o enxergar obstáculos ao invés de oportunidades)

“Meus irmãos, tende por motivo de grande alegria o passardes por várias provações, sabendo
que a aprovação da vossa fé produz a perseverança; e a perseverança tenha a sua obra perfeita, para
que sejais perfeitos e completos, não faltando em coisa alguma.” (Tg 1:2-4)

“Tende por motivo de grande alegria o passardes por várias provações.” Esse é o primeiro
passo em direção uma provisão abundante (faltando nada). Podemos começar uma incrível jornada
nos alegrando nas situações difíceis.

Eu costumava a ser um cristão focado nos problemas. Eu constantemente pensava que era
vítima daquelas coisas que pareciam bloquear os meus sonhos, paz e alegria em Cristo. Quer fosse
uma pessoa difícil ou uma circunstância frustrante, eu pensava “Se isso apenas mudasse, então eu
poderia subir na minha vida.” Felizmente, eu descobri uma maneira de pensar mais alta que transfor-
mou como eu via tudo.

Eu lembrei quando o Senhor disse para mim “Steve, você tem estado focado demais nos seus
problemas, mas eu te chamo para ver essas coisas na verdade como pedras de apoio. Suas respostas
adequadas às dificuldades serão como catapultas para o seu destino profético. Eu quero que você veja
essas coisas não como problrmas, mas como oportunidades para ver o quão grande Eu sou”.

Nesta época, eu também aprendi quem era o Tigrão. Esse tigre “cartoon” saltitante e otimista
do Ursinho o Pooh se tornou um grande exemplo para minha vida. Ele incorpora as palavras de Jesus,
"Regozijem-se nesse dia e saltem de alegria” (Lc 6:23). “Nesse dia” significa os tempos difíceis da vida.
Deus falou em meu coração e me instruiu a saltar de alegria durante meu tempo particular de oração
sobre essas coisas que eu anteriormente enxergava como “problemas”. Eu iria focar em algo aparen-
temente preocupante, e então começaria a pular e dizer “UHUL! Essa é uma oportunidade para ver
quão grande o meu Deus é!” Então eu pensaria sobre outra coisa e faria o mesmo. Era (e é ) tão liber-
tador saltar e me alegrar com as coisas como fraquezas pessoais, problemas familiares, desafios fi-
nanceiros, incertezas com relação ao futuro, circunstâncias não resolvidas, pessoas difíceis e outros
problemas. Vamos ver possibilidades e portas abertas ao invés de simplesmente problemas. Louvado
seja Deus.

Eu dou boas vindas à resistência


(Vencendo o medo de sofrer)

“Prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.” (Fp 3:14)

Eu me lembro de um culto que eu estava liderando em uma igreja onde tudo parecia estar
dando errado. O louvor estava monótono. Havia interrupções e distrações. As pessoas pareciam que
não estavam envolvidas, e então houve um grande problema com o violão do líder do louvor e por isso
ele teve de sair do palco.

Naquele momento, eu tive uma ideia. Eu pensei, “Sim! Esse é o nosso momento! Como nós
respondemos à essas coisas é mais importante do que quando temos cultos “arrepiantes”. Estamos
experimentando resistência, e é assim que desenvolvemos músculo espiritual.”

Levantadores de peso sabem que precisam prosseguir e pressionar contra a resistência para
aumentar a força.Eles buscam intencionalmente certos tipos de pesos ou máquinas para isolar um
músculo o qual eles colocaram como objetivo para crescer. Eles ficam ansiosos para pressionar em
direção as oposições e se tornarem mais fortes. Precisamos fazer o mesmo em nossas vidas espiri-
tuais.

Quando eu me regozijei nas dificuldades daquele culto, eu estava intencionalmente fortale-


cendo a minha alegria e fé. Ao invés de enxergar um problema, eu vi uma oportunidade de crescimento
que iria aumentar a minha capacidade de suportar cargas e me preparar para qualquer chamado que
Deus tenha pra mim no futuro.

Pessoas que rompem barreiras nas coisas espirituais entendem o valor do sofrimento. Assim
como um atleta passa por treinos intensos e exigentes, nós abraçamos o sofrimento de pressionarmos
em direção à mentalidades vitoriosas que parecem ser difíceis. Esses desafios estão ao nosso redor
todos os dias.

O cristão sábio é aquele que é capaz de colocar hoje como objetivo áreas de crescimento e
pressionar intencionalmente contra a resistência nessas áreas. Quer seja desenvolvimento de espe-
rança, amor, generosidade, evangelismo, ministério público, fé, profecia ou qualquer outra coisa; po-
demos aprender a dizer: “Sim! Esse é o meu momento! Eu posso prosseguir e presssionar contra a
resistência!” É um nível mais alto de mentalidade que nos fará mais fortes no Espírito. Louvado seja
Deus.

Eu sirvo líderes com entusiasmo  


(Vencendo o egocentrismo e a lentidão de espírito)

“E, se Timóteo for, vede que esteja sem temor convosco; porque trabalha na obra do Senhor,
como eu também. Portanto, ninguém o despreze...” (1 Co 16:10-11)

O que os seus líderes de ministério poderiam dizer de você sobre sua participação no
ministério deles? Eles iriam dizer que você é de forte ajuda, um encorajador, confiável, verdadeiro,
pronto para servir e fácil trabalhar junto? Ou eles iriam dizer alguma outra coisa?

Paulo exortou os Coríntios a ajudarem Timóteo dizendo que deveriam cuidar de qualquer ten-
dência de “desprezarem” esse jovem líder (dizendo que eles deveriam rejeitar atitudes negativas em
relação a ele). Ele também disse para eles ajudarem Timóteo a vencer o medo. O sucesso de Timóteo
dependia parcialmente nas pessoas as quais ele estava ministrando. Os líderes hoje também precisam
de pessoas que se sintam chamados para eles e que os ajudem a vencer suas fraquezas e a serem
bem sucedidos. Nós precisamos nos tornar um desses chamados. Não só os nossos líderes se benefi-
ciarão com isso, mas nós iremos prosperar também.

Nosso suporte aos líderes irá ajudar a nossa própria liderança nos dias e anos por vir. Uma
maneira de se tornar um grande líder no futuro é plantar sementes positivas hoje através de atos inten-
cionais que ajuda outros líderes e terem sucesso. Uma vez, eu senti Deus dizer pra mim “Steve, a ma-
neira como você se relaciona com seus líderes irá ser como seus seguidores se relacionarão
com você quando você liderar. Steve, você está plantando sementes todos os dias para o tipo de
pessoa que vai estar debaixo da sua liderança.” Quando eu ouvi isso, eu me determinei a ser o tipo de
pessoa que eles sonhavam em ter em seu ministério. Eu decidi fazer o que eu queria que os outros
fizessem por mim quando eu liderasse. Eu me determinei a ser entusiasmado, chegar cedo, dar feed-
back, encorajar, me comunicar se não pudesse cumprir com alguma responsabilidade, orar por eles,
falar bem deles para outras pessoas, resolver conflitos com honra e respeito, ser fiel ao que eu havia
me comprometido a fazer. Essas coisas podem não ser fáceis de fazer em certas circunstâncias, mas
Deus honrará os nossos corações conforme nos propomos a ativamente ajudar a liderança de outros.

Eu sou inflamado por uma visão 


(Vencendo o viver sem uma chama interna)

Um jovem atleta das olimpiadas chamado Bruce Janner assistiu a cerimônia de premiação da
“decathlon" (premiação do maior atleta do mundo) nas Olimpíadas de Munique em 1972, na Alemanha.
Ele participou naquele mas não ganhou a medalha. Quando ele viu a medalha de ouro sendo dada ao
vencedor, ele experimentou uma sensaçao física tão forte que causou uma explosão de confiança que
fez com que ele se tornasse no futuro o melhor do mundo. Naquele momento, ele se viu em pé naquela
plataforma nas Olimpíadas de 1976. Ele sabia que se ele se dedicasse, ele iria ganhar aquela medalha
de ouro.

Depois da cerimônia de 1972, ele voltou para os dormitórios dos atletas para dormir naquela
noite, mas ele estava transbordando com sua visão para conseguir pegar no sono. Ele pensou em cada
evento da “decathlon" e no que ele precisava fazer para ganhar. Finalmente ele levantou no meio da
noite e começou a treinar para as Olimpíadas de 1976 a partir daquele momento. Enquanto os outros
estavam celebrando e festejando no último dia das Olimpíadas atuais, ele estava treinando para a pró-
xima. Esse foi o começo dos quatro anos onde ele se entregou completamente para o seu objetivo de
se tornar o vencedor mundial.
A visão da vitória de Jenner mudou tudo. Isso fez com que ele definisse prioridades e fizesse
decisões com relação a esse objetivo que estava em seu coração. Quando as escolhas apareciam em
sua vida, ele diria “Essa escolha aumentará as minhas chances de ganhar a medalha de ouro nas
Olimpíadas de 1976?” A sua paixão pelo sucesso fez com que ele livremente se sacrificasse e experi-
mentasse dor. Tudo valeu a pena quando ele ganhou em 1976 com uma performance que superou os
recordes.

Nós também precisamos de uma experiência transformadora de vida (visão) que cria uma
ardente crença de que nós podemos fazer a diferença para Jesus. Bruce Jenner se sacrificou e treinou
por um prêmio temporário, mas nós fazemos isso para algo que gera um impacto eterno. Vamos nos
deixar ser inspirados pelas atitudes de Jenner e nos tornar alguém que faz a diferença para almas per-
didas, famílias destruídas, cristãos que passam dificuldades e por uma sociedade que perdeu a sua
direção. Vamos pedir a Deus que nos dê uma visão que transforme o rumo de nossas vidas para nos
incendiar a nos sacrificarmos para o bem dos outros. Ele irá fazer isso se nós crermos que Ele fará.

A luz é mais poderosa do que as trevas


(Vencendo as crenças que dão poder para os demônios)

“Filhinhos, vocês são de Deus e os venceram, porque aquele que está em vocês é maior do
que aquele que está no mundo.” (1 Jo 4:4)

As forças demoniacas só podem operar onde existe ausência da luz de Deus. Eles não podem
controlar um ambiente por si próprios, mas eles precisam esperar para que uma pessoa abra uma por-
ta para eles através de crenças erradas ou ações pecaminosas. Por causa disso, o nosso foco na vida
não deve ser o de nos livrarmos da escuridão mas de ligarmos a luz de Cristo.

Oséias disse: “Meu povo perece por falta de conhecimento.” (Os 4:6) Satanás “rouba, mata e
destrói” (Jo 10:10) por causa da nossa ignorância, não porque ele é poderoso. Esse entendimento
irá mudar nossa maneira de batalharmos espiritualmente focando no diabo para uma maneira de bus-
car o conhecimento revelado da verdade.

Essa luz é vida. Aonde quer que creiamos na verdade, a luz dissipa a escuridão; mas quando
somos ignorantes ou rejeitamos o conhecimentio, criamos um parque de diversões para o inimigo. Isso
foi ilustrado pra mim quando me falaram sobre manifestações demoniacas em uma casa a qual havia
sido recenemtente abençoada, “orada” e “purificada” do mal que os inquilinos anteriores poderiam ter
deixado. Me perguntaram o que deveria ser feito. Eu disse “Você deve crer que as orações fun-
cionaram e que você tem autoridade sobre as trevas. O inimigo está esperando para que você duvide
disso. Quando as manifestações vierem, agradeça a Deus pois a sua casa é abençoada e protegida.
Essa crença “ligará a luz” e a sua experiência na sua casa (liberdade) acompanhará o que você crê.”

Quando somos confrontados com a escuridão, a primeira pergunta que precisamos fazer é
“Como podemos tirar luz dessa situação?” e não “Como posso sair dessa escuridão?” Precisamos crer
que nós somos luz, e que o que está em nós é maior do que qualquer coisa “no mundo”. Nossas
crenças são a chave para definir se a nossa batalha espiritual será bem sucedida ou não. Quando
acreditarmos na verdade sobre o triunfo sobre nossos inimigos (Cl 2:15) e na nossa autoridade sobre a
esfera demoniaca (Lc 10:19), nós iremos ligar a luz em todo o nosso redor e a escuridão terá que fugir.

Vou permanecer com fome por Deus


(Vencendo uma súbita dureza de coração)

“Como a corça anseia por águas correntes, a minha alma anseia por ti, ó Deus.” (Sl 42:1)

Quando temos fome fisicamente, nossa fome diminui quando comemos. Contudo, “comer”
espiritualmente aumenta a nossa fome, mas não comer cria um declínio no nosso anseio por Deus.

O salmnista proclama a sua sede por Deus. Ele era um caçador da face de Deus, e não ape-
nas das mãos de Sua provisão. Nós também devemos ser caçadores de Deus, não apenas pessoas
que vão a igreja ou pessoas morais.
Muitos cristãos começam com fome por Deus mas acabam perdendo o seu “primeiro
amor” (Ap 2:4-5). Muitas vezes isso não é percebido enquanto está acontecendo. Alguns sinais de que
esse pode ser o caso são: Não clamar por mais de Deus, evitar reuniões de oração e chamados no
altar, falta de interessa com relação a cultos e reuniões especiais, perder o coração para alcançar os
perdidos, não falar sobre o que Jesus está fazendo, ser crítico com relação a pessoas apaixonadas por
Deus, e perder a maravilha de conhecer a Deus.

O nosso inimigo quer eliminar a nossa fome por Deus. Ele usa coisas como frustrações, dis-
trações e amor pelo mundo (1 Jo 2:15) para se levantar contra a nossa sede espiritual. Ele também usa
coisas boas como família, igreja e responsabilidades profissionais para nos distancionar das coisas
melhores. A batalha para mantermos a nossa fome é uma das coisas mais importantes que iremos
enfrentar.

O tamanho do nosso desejo por Deus está primordialmente em nossas mãos. Aqui estão al-
gumas simples maneiras de aumentar isso: 1) peça a Deus por mais fome; 2) gaste tempo com cristãos
que busquem a Deus, não apenas aqueles que vão a igreja; 3) vá a reuniões com pessoas que têm
encontros consistentes com Deus; 4) evita a dureza de coração respondendo emocionalmente aos
Seus alertas; 5) se deleite nas músicas de adoração; 6) tire momentos curtos sozinho na presença de
Deus levantando as mãos em amor e adoração; 7) leia livros inspiradores; 8) ore com frequência no
espírito.
Isso irá ajudar a aumentar o nosso desejo por Deus – e isso é algo indispensável para todos nós.

Eu sou primeiro um adorador


(Vencendo um foco errado na vida e no ministério)

Davi era conhecido como o “homem segundo o coração de Deus” (At 13:22). Mesmo com
todas as suas falhas, a sua paixão pela adoração o separou de todas as outras pessoas aos olhos de
Deus.

Adoração é mais do quecantar uma música na igreja. É mais do que dizer “Aleluia” or “Louva-
do seja Deus”. É mais do que fechar os nossos olhos ou levantar as nossas mãos. Isso tudo são partes
importantes da nossa adoração ao Senhor, mas elas podem se tornar rituais religiosos se não for uma
verdadeira adoração. Isso é ilustrado quando uma “serva chamada Marta” reclamou com Jesus sobre
sua irmã que estava “apenas” sentada aos pés de Jesus. Jesus dissse, “Marta, Marta, estás ansiosa e
afadigada com muitas coisas, mas uma só é necessária; E Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe
será tirada. (Lc 10:41-42). Maria era uma adoradora.

A adoração deve ser priorizada pois ela ajuda a ceriar e manter a revelação do quão
poderoso Deus é. Quando não adoramos, tiramos os olhos da verdadeira natureza de Deus; e enxer-
gamos as circunstâncias com uma mentalidade natural e sem esperança.

A verdadeira adoração também libera uma revelação progressiva das maravilhas de Deus.
Isso nos levará a novos níveis mais profundos de fé que fortalecerá as nossas vidas. Quando não vi-
vemos maravilhados e fascinados por Deus (e pelo Seu amor por nós), nossa alma eventualmente
buscará meios inferiores para suprir nossa necessidade de satisfação e entusiasmo.

Certamente, precisamos ser ativos em servir ao Senhor, mas não podemos subestimar o po-
der da adoração no propósito de avançar o Reino e enxergar os nossos inimigos derrotados. Em 2
Crônicas 20 um grande inimigo foi destruído quando as pessoas escolheram em primeiro lugar adorar
e louvar. Davi possuia uma profunda revelação dessa verdade e era o “homem segundo o coração de
Deus”. Eles sabiam que “uma coisa é necessária” acima de todas as outras. Vamos nos propor a fa-
zer o mesmo e ter a nossa identidade pessoalmente primordialmente enraizada nisso: EU SOU UM
ADORADOR!
Eu restrinjo o meu comportamento porque eu amo os outros
(Vencendo a indiferença quanto a maneira que as minhas ações impactam os outros)

“Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são
lícitas, mas nem todas as coisas edificam.” (1 Co 10:23)

Bons pais compreendem que a maneira como se comportam ensina mais a seus filhos do que
suas palavras jamais poderão ensinar. Eles percebem que serem exemplos é muito mais poderoso do
que regras e sermões. O fato de se tornarem pais faz com que reavaliem os seus comportamentos que
até podem ser lícitos, mas não ajudam e nem edificam os seus filhos. Isso também é uma verdade para
aqueles que verdadeira querem crescer em influência sobre outros em Cristo.

Líderes espirituais propositalmente se registrem a fim de que não sejam “pedras de


tropeço” (Rm 14:13) para cristãos mais fracos. Conforme eles se tornam pais espirituais, eles reavaliam
as escolhas com relação ao seu estilo de vida, palavras e atitudes, diante de como essas coisas pode-
riam influenciar os outros.

Alguns usam uma suposta aversão à religião como uma desculpa para terem atitudes negli-
gentes. Se essa atitude não for controlada, ela criará uma cultura sem integridade e caráter (e o aviva-
mento não vai ser sustentado). Certamente não queremos ser amarrados em legalismo ou regras, mas
não podemos ir para o outro extremo de não considerarmos como e quanto as nossas atitudes impac-
tam os outros.

Algumas áreas as quais estes princípios se aplicam incluem o nosso vocabulário, modéstia ao
nos vestirmos, filosofia de namoro, uso de bebidas alcoólicas, o tipo de comida que comemos, nossas
atitudes, o tipo de lugares que vamos, como nos portamos com pessoas do sexo oposto, o tipo de pia-
da que contamos, o que assistimos, como lidamos com conflitos, como gastamos o nosso dinheiro e
muitas outras áreas.

Haverá algumas coisas que teremos liberdade de fazer em nossas vidas particulares, mas não
no meio de grupos ou em lugares públicos. E fazer essas distinções não é hipocrisia, mas sim sabedo-
ria e amor.

Nós somos chamados para sermos pais espirituais. Conforme abraçamos esse chamado,
automaticamente iremos ajustar algumas coisas que fazemos. Deus irá nos ajudar conforme confiamos
nele para nos mostrar qualquer coisa que não convém ou que não edifica. Amém.

Está funcionando
(Vencendo a necessidade de alguma prova para crer que a mudança está acontecendo)

“Em seguida Eliseu mandou o rei pegar as flechas e golpear o chão. Ele golpeou o chão três
vezes e parou. O homem de Deus ficou irado com ele e disse: Você deveria ter golpeado o chão cinco
ou seis vezes; então iria derrotar a Síria e a destruiria completamente.” (2 Rs 13:18-19)

Nessa história, o profeta instruiu o rei a ter um ato profético. Mal ele sabia que a sua resposta
iria determinar o tamanho da sua vitória no futuro tanto para o povo quanto para si mesmo. Quando o
rei respondeu de maneira passiva, o profeta ficou chateado pois uma grande oportunidade foi perdida.
Poderíamos focar aqui na pobre reposta do rei (e existem muitas lições para nós neste texto), existe
outra coisa ainda mais profunda para explorarmos.

O profeta deixou implícito de que as ações do rei iriam produzir um depósito na realidade invi-
sível do mundo espiritual. Esse depósito determinava a futura qualidade de vida deles, nos ensinando
assim que algo deve acontecer no mundo espiritual antes de acontecer no natural. Isso é ilustrado em
Marcos 11 quando a figueira amaldiçoada em primeiro lugar “secou desde as raizes” (invisível) e a par-
tir disso foi para as partes visíveis da árvore.

Como pessoas de fé, cremos que nossas orações passadas, declarações, escolhas por Deus
e atos proféticos estão funcionando poderosamente e efetivamente em uma esfera invisível. Não po-
demos perder a nossa fé quando as coisas parecem não estar funcionando. Nos afastamos dessa ten-
dência agradecendo a Deus pelas sementes espirituais plantadas no passado. A nossa gratidão nutre
essas sementes para que sejam grandes frutos.
“Não está funcionando” é provavelmente a segunda mentalidade não vitoriosa depois de “eu
não posso”. Essa mentira precisa ser combatida com a verdade. Mesmo que as coisas não pareçam
mudar em curto prazo, é impossível não existir uma transformação em longo prazo se permanecermos
firmes na fé.

Diga algo comigo: “Está funcionando. Deus está movendo uma realidade invisível. As raízes
do mal estão secando. As minhas orações passadas ainda estão funcionando. Meus atos de justiça
ainda estão profuzindo um efeito cascata nas regiões celetiais. Minhas declarações de fé estão influen-
ciando muitas coisas. Não irei perder a minha fé. Está funcionando!”

Você também pode gostar