Ambiente de
Trabalho
SEST – Serviço Social do Transporte
SENAT – Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte
61 p. :il. – (EaD)
CDU 005.32:331.101.3
ead.sestsenat.org.br
Sumário
Apresentação 5
1 Os Motivos Humanos 9
2 Motivação no Trabalho 11
3 As Necessidades Humanas 11
Glossário 16
Atividades 17
Referências 18
1 Sistemas de Motivação 21
2 Incentivos 23
3 Psicologia Positiva 24
Glossário 27
Atividades 28
Referências 29
3
3 Funções-Chave de um Líder no Processo de Mudança 36
4 Resistência à Mudança 37
Atividades 39
Referências 40
3.1 Discussão 46
3.2 Diálogo 46
Atividades 48
Referências 49
2 Hábito 6 – “Sinergizar” 53
Atividades 58
Referências 59
Gabarito 60
4
Apresentação
Prezado(a) aluno(a),
O curso possui carga horária total de 30 horas e foi organizado em 5 unidades, conforme
a tabela a seguir.
5
Fique atento! Para concluir o curso, você precisa:
Bons estudos!
6
UNIDADE 1 | DEFINIÇÕES,
CONCEITOS E BENEFÍCIOS DA
MOTIVAÇÃO
7
Unidade 1 | Definições, Conceitos e Benefícios da
Motivação
dd
Você acredita que uma pessoa consegue motivar alguma outra?
Dos motivos conscientes e inconscientes, quais são os mais
importantes para se compreeender o comportamento humano?
Você conhece as cinco disciplinas escritas por Peter Senge?
Nesta unidade, será possível conhecer a importância da motivação na vida das pessoas,
tanto na conduta particular como na profissional, e sua relação com os fatores internos e
as influências externas. Não se acredita que um mesmo incentivo possa atender a todo um
grupo. De acordo com Lindsey, citado por Penteado (1965, p. 160), “pessoas diferentes,
em situações iguais, com as mesmas estruturas de motivos, comportar-se-ão de maneiras
diversas, dependendo da forma pela qual controlam ou dirigem a expressão dos seus
estímulos motivacionais”
8
1 Os Motivos Humanos
De acordo com Penteado (1965, p.161), a mais antiga concepção sobre as unidades
da motivação humana é a teoria dos humores, que se estendeu do século IV A.C. até
aproximadamente o século VII D.C. Os humores baseavam-se nos quatro elementos
de Empédocles: a terra, o ar, o fogo e a água – daí os “temperamentos”, denominados
quatro elementos cósmicos:
9
• sangue: coléricos;
• fleuma: fleumáticos.
Mais recentemente, o modelo DISC foi adaptado pelo Instituto Brasileiro de Coach,
que criou o instrumento denominado Assessment, muito utilizado como ferramenta
de Coaching. Nesse instrumento as unidades motivacionais foram traduzidas como
Executor, Comunicador, Planejador e Analista.
Quatro
Instituto
elementos Humores
Jung Marsto Brasileiro de
de Hipócrates
Coaching
Empédocles
10
2 Motivação no Trabalho
3 As Necessidades Humanas
11
Os motivos constituem práticas sociais adquiridas e compreendem as situações
externas, as incitações internas, e uma dinâmica de interação sobre elas. Morris Viteles
citado por Penteado (1965, p. 165) procura harmonizar as duas teorias, classificando
os motivos em duas categorias:
• Necessidades primárias;
• Necessidades secundárias.
A escala das necessidades humanas foi desenvolvia por Maslow, por meio de uma série
de pesquisas realizadas em empresas dos Estados Unidos. Foram encontrados cinco
níveis de necessidades:
• Segurança no emprego;
• Reconhecimento;
• Amor-próprio;
• Autorrealização.
12
O atendimento de cada uma dessas necessidades propicia o aparecimento de outras
necessidades. Assim, um empregado ganhando o suficiente para comer, e com as
necessidades básicas satisfeitas, cogitará de segurança no emprego.
Keith Davis, citado por Penteado (1965, p. 168), sobre o mesmo tema, depois de uma
série de pesquisas motivacionais, divulgou que os empregados, em geral, desejam:
• Boa liderança;
• Informação;
13
• Equidade e justiça.
Peter Senge escreveu o livro “A Quinta Disciplina” para facilitar a inovação nas
organizações que aprendem. Embora desenvolvidas separadamente, cada uma das
disciplinas se torna importante para o sucesso das outras quatro. São elas:
14
4. Aprendizado em grupo: A disciplina aprendizagem em grupo ensina que a base
dos grupos é o diálogo. Havendo diálogo e não discórdia, os grupos conseguem
avançar em seus objetivos. Vamos trabalhar mais essa disciplina nas unidades 5 e 6.
15
gg
Assista ao vídeo Melhoria Contínua Sistêmica por Marcelo Jabur,
através do link a seguir, e aprofunde seus conhecimentos sobre
os conceitos da primeira disciplina.
https://www.youtube.com/watch?v=-1xXMDPcx3g
Resumindo
Glossário
16
Atividades
aa
1) A análise da motivação humana faz-se através de inúmeras
unidades: traços, hábitos, necessidades, sentimentos,
tendências, dimensões, instintos, impulsos, etc.
( ) Verdadeiro ( ) Falso
( ) Verdadeiro ( ) Falso
( ) Verdadeiro ( ) Falso
( ) Verdadeiro ( ) Falso
17
Referências
COVEY, S. R. Os Sete hábitos das pessoas muito eficazes. São Paulo: Nova Cultura,
1989.
DOLAN, S. L.; GARCIA, S. Gestão por valores. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2006.
18
UNIDADE 2 | APLICANDO
CONCEITOS: TÉCNICAS
MOTIVACIONAIS MAIS
UTILIZADAS PARA DESPERTAR
A MOTIVAÇÃO DAS PESSOAS
19
Unidade 2 | Aplicando Conceitos: Técnicas
Motivacionais mais Utilizadas para Despertar a
Motivação das Pessoas
dd
Você conhece técnicas motivacionais para despertar a motivação
das pessoas? Qual a sua força motivadora? O que você acha de
viver com um propósito ou uma missão?
Como estudamos na unidade anterior, a motivação passa pela relação com os fatores
internos e as influências externas, que se manifestam em opiniões, atitudes, preferências,
desejos e ações. A motivação pode ser pessoal, profissional, empresarial ou social. Elas
orientam as decisões que as pessoas tomam no seu dia a dia. Quando aprendemos a ver
as coisas do ponto de vista do outro, entendendo suas necessidades, seus pontos fortes e
fracos e as características de seus comportamentos, torna-se mais fácil exercer influência
na sua motivação. Vamos conhecer algumas técnicas para facilitar esse processo.
20
1 Sistemas de Motivação
Ser feliz é o que se considera a maior busca dos seres humanos, seja na vida pessoal,
na profissional ou em ambas. Todas as pessoas buscam a felicidade, considerando-a o
motivo da vida. Existe a crença, na humanidade, de que “é preciso sofrer para ser feliz”.
Outros acreditam que tudo que adquirimos sem esforço está fadado ao insucesso ou à
perda. Nesse sentido, conclui-se que o bem mais precioso do universo, a felicidade, não
pode ser adquirido de forma fácil. Fica a pergunta: Qual é o limite de sofrimento que
nos permitimos suportar para alcançar a felicidade? A resposta leva-nos a pensar que
cada um tem seu limite, e que a história de cada um é única e incomparável (ASHCAR,
2013 p. 225).
21
Os motivos para o trabalho dependem da posição que o empregado ocupa. Arch
Parkton citado por penteado (1965, p. 173) relacionou nove motivos básicos sobre a
motivação dos executivos para o trabalho:
• o desafio da tarefa;
• o sentido da missão;
• a posição;
• o desejo de liderança;
• a ânsia de exceder-se;
• a competição;
22
2 Incentivos
Os líderes que desejam motivar seus liderados devem seguir algumas normas de
conduta:
• Não julgar apenas levando em conta o quadro mediato, mas sim, considerando o
empregado no seu conjunto e em toda a sua atuação anterior;
• Disponibilizar seu tempo para atender as pessoas de sua equipe e dar atenção;
• Aprender a elogiar.
23
A Terceira Disciplina (objetivo comum – visão compartilhada) de
3 Psicologia Positiva
gg
Entenda mais a respeito de psicologia positiva acessando o
portal através do link a seguir. Confira!
http://www.psicologiapositivabr.com/organizacoes.html
gg
Confira o esse instrumento Assessment, disponibilizado pelo
Instituto Brasileiro de Coach em seu portal oficial da internet,
acesse!
http://www.ibccoaching.com.br/.
24
3.1 Aprimoramento do Processo Integrado à Motivação
Psicológica
• Apoio social – crença de que receberá apoio dos colegas, supervisores e de outras
pessoas quando tiver dificuldades.
25
Tabela 2: Escala das características psicológicas motivacionais das funções
Quais características
Características motivacionais do
Quais características
motivacionais trabalho estão
se aplicam ao
psicológicas do ausentes atualmente
trabalho atual?
trabalho para a grande maioria
dos trabalhadores?
Autonomia 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5
Variedade 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5
Identidade 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5
Importância 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5
Equidade 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5
Feedback 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5
Apoio social 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5
26
Resumindo
Glossário
27
Atividades
aa
1) Os líderes que desejam motivar seus liderados devem
seguir algumas normas de conduta.
( ) Verdadeiro ( ) Falso
( ) Verdadeiro ( ) Falso
( ) Verdadeiro ( ) Falso
( ) Verdadeiro ( ) Falso
28
Referências
COVEY, S. R. Os Sete hábitos das pessoas muito eficazes. São Paulo: Nova Cultura,
1989.
DOLAN, S. L.; GARCIA, S. Gestão por valores. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2006.
29
UNIDADE 3 | MOTIVAÇÃO PARA
MUDANÇA
30
Unidade 3 | Motivação para Mudança
dd
Como entender um processo de mudança? É possível realizar
mudanças sem criar insatisfação?
A mudança se inicia pela análise dos paradigmas que representam os padrões ou verdades
em que cada pessoa acredita. A cultura, seja ela de um povo ou de uma organização, é
constituída por esses padrões ou mapa mental que, conforme Hunter (2004, p. 45), “usamos
para navegar a vida”. Quando os paradigmas são tomados como verdade absoluta, sem
aceitar qualquer nova informação, as mudanças não acontecem. Só haverá mudanças se
as pessoas desafiarem continuamente seus paradigmas, os paradigmas que envolvem o
mundo, as organizações e outras pessoas. Hunter afirma que “o mundo exterior entra em
nossa consciência pelos filtros de nossos paradigmas e nossos paradigmas nem sempre
são corretos”. Enxergamos o mundo a partir do nosso entendimento, das nossas verdades,
nossas experiências, nossas condições financeiras, do meio em que vivemos.
31
1 Quebra de Paradigmas: a Chave para a Mudança
Gerenciamento Liderança
Trabalho Sócios
32
“As pessoas têm muita dificuldade em mudar. A mudança nos
Kut Lewis, psicólogo social experimental, é um dos pais da teoria da mudança social.
Uma de suas principais contribuições é a análise das três fases da mudança planejada.
Segundo Lewis citado por Dolan (2006, p. 149), para que o processo de mudança ocorra,
deve-se passar pelas fases: do “descongelamento”, da mudança em si, e pela última
fase, que é a estabilização.
Esse momento passa por três mecanismos, segundo Lewis citado por Dolan (2006, p.
150):
33
• Insatisfação: Gera um desconforto entre as pessoas, que se sentem fragilizadas
por não conseguirem lutar pelos seus valores e pelo cumprimento dos seus
objetivos;
É nesta fase intermediária que a resistência técnica, psicológica e social atua com mais
força.
34
Benchmarking: O processo de comparação do desempenho
entre dois ou mais sistemas é chamado de benchmarking e as
cargas usadas são chamadas de benchmarks. O processo de
benchmarking não se limita à simples identificação das melhores
práticas; também contempla, por exemplo, a sua divulgação por
intermédio das diversas técnicas de marketing. O benchmarking
traduz-se, então, num processo através do qual se observa,
aprende e melhora, podendo ser aplicado a qualquer área de
atividade organizacional, desde o desenvolvimento estratégico
(WATSON, 1993) até o serviço do cliente e sua satisfação
(LEPARD; MOLYNEUX, 1994), passando pelas operações
(SHETTY, 1993).
gg
Aprofunde seus conhecimentos sobre como realizar um
benchmarking, acesse o link a seguir e descubra!
https://endeavor.org.br/benchmarking/
Após o projeto de mudança ter sido colocado em prática, ele deve ser estabilizado.
Significa substituir as decisões temporárias por definitivas. Para colaborar com um
ambiente de mudanças, Dolan (2006, p. 151) sugere a implementação de modelos de
participação nos lucros e o abandono da exigência de cartão de ponto, sedimentando
um novo ambiente de comprometimento e confiança nas organizações.
35
3 Funções-Chave de um Líder no Processo de Mudança
Existe também o risco de não se preocuparem com as pessoas que estão realizando a
mudança, focando apenas em “fazer as coisas acontecerem”. Não sendo uma atitude
compatível com o diálogo e a participação, podem acarretar uma mudança para pior e
não para melhor.
36
O modelo mais adequado é a abordagem de “possibilitar que as coisas aconteçam”,
permitindo a participação de todos os membros da organização no processo de
mudança. Nesse modelo, o líder tem o papel de orquestrador ou facilitador do processo.
4 Resistência à Mudança
É importante preocupar-se com a resistência protelada, por ser mais difícil de detectar
e de lidar.
A resistência à mudança também pode ser justificada e se manifestar por meio de:
fóruns dos colaboradores, expressando suas frustrações; destaque de problemas
importantes e incompreendidos; aviso de que as mudanças propostas estão indo de
encontro aos valores dos empregados e da organização. Temas esses que devem ser
levados em consideração pelos gestores.
37
5 A Comunicação no Processo de Mudança
Resumindo
38
Atividades
aa
1) Manter paradigmas ultrapassados dá o mesmo trabalho
que revê-los.
( ) Verdadeiro ( ) Falso
( ) Verdadeiro ( ) Falso
( ) Verdadeiro ( ) Falso
( ) Verdadeiro ( ) Falso
39
Referências
COVEY, S. R. Os Sete hábitos das pessoas muito eficazes. São Paulo: Nova Cultura,
1989.
DOLAN, S. L.; GARCIA, S. Gestão por valores. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2006.
40
UNIDADE 4 | RELACIONAMENTO
INTERPESSOAL: COMPETÊNCIAS
ESSENCIAIS, ATITUDES E
COMPORTAMENTOS QUE
MELHORAM OS RESULTADOS
NO TRABALHO EM EQUIPE
41
Unidade 4 | Relacionamento Interpessoal:
Competências Essenciais, Atitudes e
Comportamentos que Melhoram os Resultados no
Trabalho em Equipe
dd
Você conhece os objetivos estratégicos da sua organização?
Quais dos seus objetivos pessoais são comuns aos de sua
organização?
Um objetivo comum muda a relação das pessoas com a organização. Deixa de ser a
“empresa deles” para passar a ser considerada a “nossa empresa”. A Terceira Disciplina
de Peter Senge ensina que os objetivos comuns nascem sempre dos objetivos pessoais,
por esse motivo, nasce uma forte fonte de energia alavancando o comprometimento.
Organizações que pretendem construir objetivos comuns devem incentivar seus membros
a construírem objetivos pessoais. Quando as pessoas sabem exatamente o que querem
podem se reunir para criar uma forte sinergia.
42
1 Terceira Disciplina: Objetivo Comum (Visão Compartilhada)
Formatar objetivos comuns é uma competência essencial para a integração das pessoas
com a organização. Os valores tanto da organização quanto dos seus membros levam
tempo para fluir, demandam conversas constantes, nas quais os indivíduos devem ter
liberdade para expressar seus sonhos, como também para ouvir os sonhos dos outros
– dessa construção surge o comprometimento.
Utilizar a Gestão por Valores (GPV) como uma ferramenta de gestão se dá com o
propósito básico de simplificar, orientar e assegurar o comprometimento:
43
crença valorizando a autonomia: a autonomia gera motivação, iniciativa e criatividade
pessoal, e dá aos funcionários a oportunidade de trabalhar com um maior grau de
liberdade para atingir metas e objetivos compartilhados.
44
A aprendizagem em grupo é uma disciplina coletiva, apesar de
De acordo com Peter Senge citado por IBC BEC(2013, p. 220) existem dois tipos
diferentes de discurso: diálogo e discussão. Os dois são importantes para um grupo
que desenvolve o aprendizado contínuo, mas seu poder está na sinergia, que não
estará presente se não forem reconhecidas as diferenças individuais.
45
3.1 Discussão
Na discussão, o objetivo das partes é vencer. Significa fazer com que sua ideia seja
aceita pelo grupo. Entretanto, a fixação em vencer não prioriza a verdade e a coerência.
Numa discussão, diferentes ideias são apresentadas e defendidas, o que pode resultar
em uma boa análise da situação como um todo.
3.2 Diálogo
hh
Bohm citado por IBC BEC (2013, p. 221) identifica três condições
básicas para o diálogo:
46
gg
Assista ao vídeo sobre a importância da visão compartilhada
acessando o link a seguir!
https://www.youtube.com/watch?v=PWlsIu7R9NM
Resumindo
47
Atividades
aa
1) Reflita: você é comprometido com o seu trabalho?
( ) Sim ( ) Não
( ) Verdadeiro ( ) Falso
( ) Verdadeiro ( ) Falso
( ) Verdadeiro ( ) Falso
( ) Verdadeiro ( ) Falso
48
Referências
COVEY, S. R. Os Sete hábitos das pessoas muito eficazes. São Paulo: Nova Cultura,
1989.
DOLAN, S. L.; GARCIA, S. Gestão por valores. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2006.
49
UNIDADE 5 | EQUIPES DE
TRABALHO: A IMPORTÂNCIA
DA SINERGIA NO TRABALHO EM
EQUIPE
50
Unidade 5 | Equipes de Trabalho: a Importância da
Sinergia no Trabalho em Equipe
dd
É comum duas pessoas discordarem e as duas estarem certas?
Você acredita que os grupos desenvolvem mais dinâmicas e
conhecimentos do que uma pessoa sozinha? O que você entende
por sinergia?
Sinergia significa cooperação, onde o todo é maior do que as partes. Sua essência está
na valorização das diferenças mentais, emocionais e psicológicas das pessoas. Valorizar
as diferenças aumenta o conhecimento e a compreensão da realidade. Quando existe
sinergia, as pessoas possuem humildade e entendimento de suas limitações e dos imensos
recursos de que dispõem.
Nesta unidade, vamos entender como a sinergia modifica a atuação de um grupo. Todo o
nosso estudo será subsidiado pela obra de Stephen R. Covey: Os Sete hábitos das pessoas
muito eficazes, onde a “Sinergia” é o sexto hábito, e é tão forte que engloba todos os
outros.
51
1 Os Sete Hábitos das Pessoas Muito Eficazes de Stephen R.
Covey
52
2 Hábito 6 – “Sinergizar”
Quando ocorre a sinergia, o respeito entre os membros de uma equipe é tão alto que,
em caso de discordância, em vez de defesa e oposição, as pessoas fazem um esforço
genuíno para a compreensão. A atitude é: “Se uma pessoa com a sua inteligência,
competência e dedicação discorda de mim, deve haver algo em sua opinião que eu não
compreendo, e eu preciso entender isso”.
53
O pato era excelente em natação, na verdade melhor do que o
professor, e conseguiu boas notas em voo, mas não se deu bem
em corrida.Como ele era muito lento na corrida, precisou ficar
após as aulas para praticar mais, inclusive abandonando a
natação. E manteve este esquema até que seu pé de pato ficou
muito machucado, e ele no máximo conseguia nadar um pouco,
dentro da média. Como ele estava dentro da média, de acordo
com o objetivo da escola, ninguém se importou com o problema,
fora o próprio pato.
54
É preciso entender os valores, e reforçar os pontos fortes de
Muitas pessoas nunca sentiram a força da sinergia. Elas foram criadas utilizando a
comunicação defensiva e protetora e entendem que as outras pessoas não são dignas
de confiança. Como resultado, elas nunca se abrem, realmente, para os princípios da
sinergia.
Para ser sinérgico consigo mesmo em um ambiente hostil, você deve desconsiderar
os insultos, desviar a energia negativa e buscar o que há de bom nos outros. Dessa
forma, irá melhorar seu ponto de vista e aumentar sua perspectiva. Quando puder
atuar de forma interdependente, exerça a coragem, expresse seus sentimentos, ideias
e experiências, de um modo que encoraje outras pessoas a fazer o mesmo.
Conforme ensinou Carl Rogers citado por Covey (1989, p. 177), “O que é mais pessoal
é mais universal”. Quanto mais autêntico você se torna, mais genuína é sua expressão,
particularmente com referência a experiências pessoais e até mesmo dúvidas, e mais
as pessoas conseguem se relacionar com você.
55
4 Sinergia no Trabalho em Equipe
56
As experiências sinérgicas estão fortemente presentes nos esportes, onde os jogadores
conseguem entrar realmente no espírito de um time, por um período determinado.
Em situações de emergência também é possível sentir a manifestação da sinergia – as
pessoas cooperam de uma forma anormalmente alta, submetendo o ego e o orgulho
ao esforço para salvar a vida de alguém, ou para superar uma crise.
gg
Existem algumas dicas básicas para otimizar o trabalho da
equipe, tornando-a sinérgica. O artigo através do link a seguir e
confira!
http://veler.com.br/blog/sinergia-sua-equipe-trabalhando-em-
prol-de-um-objetivo-comum/
Resumindo
Chegamos ao final deste curso. Com certeza foi possível refletir, em todas
as unidades, sobre a importância da motivação e as formas de incentivo.
Como diz a filosofia oriental: “Não buscamos imitar os mestres, procuramos
o que eles procuravam”. Não queremos imitar as experiências sinérgicas
criativas do passado, mas desejamos criar outras, a partir de objetivos
novos, diferentes e por vezes mais nobres, Covey (1989, p. 178).
57
Atividades
aa
1) “Quanto mais genuíno for o envolvimento e quanto mais
sincera e voluntária a participação na análise e solução dos
problemas, maior a liberação da criatividade individual e seu
comprometimento com o que está sendo criado” (COVEY,
1989, p.188).
( ) Verdadeiro ( ) Falso
( ) Verdadeiro ( ) Falso
( ) Verdadeiro ( ) Falso
( ) Verdadeiro ( ) Falso
58
Referências
COVEY, S. R. Os Sete hábitos das pessoas muito eficazes. São Paulo: Nova Cultura,
1989.
DOLAN, S. L.; GARCIA, S. Gestão por valores. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2006.
59
Gabarito
Unidade 1 V V V F -
Unidade 2 V V V V -
Unidade 3 V V V V -
Unidade 4 - V F V V
Unidade 5 V V F V -
60