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Gestão de equipas

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LIDERANÇA E MOTIVAÇÃO DE EQUIPAS


CONTEÚDOS

Motivação
• Principais teorias da motivação
• Motivação e as diferentes formas de organização do trabalho
• Motivação e liderança

Liderança e a comunicação
• Funções e atitudes de comunicação
• Funções de liderança
• Teorias de liderança
• Características desejadas num líder

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LIDERANÇA E MOTIVAÇÃO DE EQUIPAS

Comunicação
• Estilos comunicacionais
• Comunicação como objeto de dinamização de uma equipa de trabalho
• Comunicação assertiva na resolução de conflitos na equipa.
• Organização do trabalho de equipa
• Avaliação da equipa

Grupos
• Equipas de trabalho
• Estruturação e desenvolvimento das equipas
• Aparecimento do líder e o seu relacionamento com o grupo
• Perfis de liderança

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LIDERANÇA E MOTIVAÇÃO DE EQUIPAS

OBJETIVOS GERAIS:
• Organizar e gerir equipas de trabalho.
• Comunicar e liderar equipas de trabalho.
• Identificar o sucesso do trabalho em equipa realçando vantagens
e dinâmicas subjacentes.
• Reconhecer as especificidades e os aspetos essenciais para o
sucesso no trabalho em equipa.

Dinâmica
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1. MOTIVAÇÃO

A motivação vem de dentro do


indivíduo ou é o ambiente que o
motiva?

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SIGNIFICADO DE MOTIVAÇÃO

-Palavra latina motivus, que significa aquilo que


movimenta, que faz andar;

-É um conceito bastante estudado no campo da


psicologia comportamental com o objectivo de
compreender os mecanismos que movimentam as
pessoas para os comportamentos de alto
desempenho, indiferença ou improdutividade a favor
ou contra os interesses de uma organização.

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MOTIVAÇÃO

Motivo + Acção

-Motivo para a acção


-É o impulso interno que nos leva à acção
-Emoções que impulsionam as pessoas

Motivação:é o impulso interno que nos leva à acção (motivo+acção).

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MOTIVAÇÃO

Definição de motivação

Processo responsável pela intensidade,


direcção e persistência dos esforços de uma
pessoa para o alcance de uma determinada
meta
Intensidade: é o esforço que pessoa despende
Direcção: se (o motivo) vai de encontro aos
objetivos pessoais e/ou organizacionais.

Persistência: tempo que uma pessoa mantém o


esforço

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MOTIVAÇÃO

Definição de motivação

“O estudo da motivação é a investigação das influências sobre a ativação,


força e direção do comportamento”. (Arkes & Garske, 1977, p. 3).

“Sempre que sentimos um desejo ou necessidade de algo, estamos num estado


de motivação. Motivação é um sentimento interno, é um impulso que alguém
tem de fazer alguma coisa”. (Rogers, Ludington & Graham, 1997, p. 2)

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MOTIVAÇÃO

Definição de motivação

“Motivação pode ser definida como uma acção dirigida a objectivos, sendo
auto-regulada,biológica ou cognitivamente,persistente no tempo e activada
por um conjunto de necessidades, emoções, valores, metas e expectativas”.
(Gondim& Silva 2004, p.146)

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MOTIVAÇÃO

Qual é a importância da motivação nas Organizações de


trabalho?

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ELEMENTOS QUE COMPÕE A MOTIVAÇÃO


ÊNFASE FOCO PERGUNTA RESPOSTA

Qual é o
nosso motivo
COMO É FACTORES
ACTIVAÇÃO ESTADO INICIAL ACTIVADA INTRÍNSECOS OU
DA PESSOA ? EXTRÍNSECOS

HÁ CONSCIENTE OU
DIRECÇÃO ALVO DA ACÇÃO ESCOLHA INCONSCIENTE
DO ALVO?

VARIAÇÃO DA ONDE ESTÁ NECESSIDADE,DE


INTENSIDADE FORÇA DA SEJO,AFECTO
A FORÇA?
ACÇÃO
O QUE PESSOA OU
MANUTENÇÃO
PERSISTÊNCIA MANTÉM A AMBIENTE
DA ACTIVAÇÃO
ACÇÃO?
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COMO SE SENTIR MOTIVADO?

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1.1 PRINCIPAIS TEORIAS DA MOTIVAÇÃO

Abordagem quanto ao conteúdo

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TEORIA DA HIERARQUIA DAS NECESSIDADES

Pirâmide de Abraham Maslow

• Para Abraham Maslow, a motivação é definida como o impulso do ser humano


para satisfazer suas necessidades.

• As necessidades precisam de uma classificação ou hierarquia, já que alguns


são mais importantes para a sobrevivência humana do que outros.

• Os indivíduos estão num processo de desenvolvimento contínuo, e tendem a


evoluir ao longo das necessidades, satisfazendo uma após a outra
seguidamente, de forma permanente em busca de autorrealização.

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TEORIA DA HIERARQUIA DAS NECESSIDADES

Pirâmide de Abraham Maslow

• Hierarquia de necessidades: Fisiológicas; Segurança; Sociais; Estima; Auto


Realização;
• Há medida que uma necessidade é atendida, a outra torna-se dominante;
• Se o indivíduo não compensar a sua motivação intrínseca/extrínseca, não se vai
sentir realizado, dando origem à insatisfação;
• Saciada a sua necessidade, surge logo outra no seu lugar para compensar, dando
origem ao ciclo motivacional.

• Os indivíduos estão num processo de desenvolvimento contínuo, e tendem a


evoluir ao longo das necessidades, satisfazendo uma após a outra
seguidamente, de forma permanente em busca de autorrealização.

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TEORIA DA HIERARQUIA DAS NECESSIDADES


1. Fisiologia
A base desta pirâmide compreende as necessidades do nosso sistema orgânico. O corpo
humano deve manter um certo equilíbrio para funcionar adequadamente e esse equilíbrio é
alcançado com nutrição adequada, descanso, hidratação ...

2. Segurança
Uma vez satisfeitas as necessidades fisiológicas básicas, preocupamo-nos com a nossa
segurança. Este nível inclui a estabilidade no trabalho, o facto de ter uma casa, recursos
disponíveis, etc…
Sentir-se seguro e estável reduz os nossos sistemas de alerta e permite-nos avançar na
hierarquia.

3. Sociais
A necessidade de afiliação corresponde àquela relacionada com as relações sociais,
participação em eventos e reuniões e aceitação de pares.
O ser humano é social por natureza!!!

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TEORIA DA HIERARQUIA DAS NECESSIDADES

4. Estima
Quando falamos de reconhecimento, referimos-nos à necessidade de estima e
valorização.
Complexos de inferioridade nascem quando este nível da pirâmide não está satisfeito.

5. Auto-realização
Segundo Maslow, este nível não é considerado uma necessidade primordial.
Só podemos concentrar a nossa atenção na auto-realização quando satisfazemos
plenamente as outras necessidades humanas.
Este nível inclui objetivos emocionais como moralidade, criatividade, aceitação dos
factos …

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TEORIA DA HIERARQUIA DAS NECESSIDADES

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TEORIA DAS NECESSIDADES ADQUIRIDAS

Desenvolvida por David McClelland

- Necessidades adquiridas são as necessidades que as pessoas desenvolvem com a


sua experiência ao longo da sua vida, à medida que interagem com os outros
indivíduos e com o seu ambiente;
• Defende a existência de 3 necessidades: REALIZAÇÃO, PODER, ASSOCIAÇÂO;
• REALIZAÇÃO: traduz o desejo da pessoa por atingir objectivos que representem
desafios de fazer melhor.
• PODER: o desejo de controlar, decidir, de influenciar e ser responsável pelo
desempenho dos outros.
• ASSOCIAÇÃO: representa o desejo de manter relações pessoais estreitas e de
amizade.

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Implicações para a gestão Organizacional:


Pessoas com necessidades de:

REALIZAÇÃO: As pessoas devem receber projetos desafiadores com


metas alcançáveis.

AFILIAÇÃO/ASSOCIAÇÃO: Os indivíduos aqui tendem a executar


melhores suas funções num ambiente cooperativo.

PODER:Devem ter a oportunidade de liderar e influenciar outras


pessoas.

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Predominâncias sob cada Necessidade :

Pessoas motivadas por Realização


• Assumem responsabilidade pessoal pelas suas ações; 
• Gostam de tomar iniciativa; 
• Estabelecem metas elevadas, porém realistas; 

Pessoas motivadas por Afiliação


• Dão mais importância às pessoas do que às tarefas; 
• Procuram amizade e aprovação das pessoas; 
• Desejam relações próximas e amigáveis; 

Pessoas motivadas por Poder


• Procuram exercer influência e controle sobre os outros; 
• Gostam de impressionar e provocar impacto; 
• Gostam de ocupar posições de liderança e comando; 

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TEORIA DOS DOIS FACTORES

Frederick Herzberg

- Estudou a motivação e satisfação das pessoas em contexto de trabalho;

- Identificou os fatores que causavam a satisfação e a insatisfação dos


colaboradores no ambiente de trabalho;

- Conclui que existiam 2 factores relevantes que influenciavam as pessoas:


Factores Motivacionais e Factores Higiénicos;

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TEORIA DOS DOIS FACTORES

Factores Motivacionais (intrínsecos):


• Dizem respeito ao trabalhador, e não à empresa;

• Tudo que tem relação com a execução das tarefas;

• Orgulho e prestígio decorrente da profissão;

• Possibilidade de crescimento e progressão;

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TEORIA DOS DOIS FACTORES


Factores Higiénicos (extrínsecos):
• Estão relacionados com o meio onde o funcionário actua;

• São da responsabilidade da empresa;

• Importante para evitar a insatisfação dos funcinários;

• Estilo de supervisão da chefia;

• Relações pessoais com colegas;

• Salário;

• Condições físicas e de segurança no trabalho;

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TEORIA DOS DOIS FACTORES

Fatores que levam à insatisfação Fatores que levam à satisfação

Política da Empresa Crescimento

Condições do ambiente de Trabalho Desenvolvimento

Relacionamento com outros funcionários Responsabilidade

Segurança Reconhecimento

Salário Realização

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TEORIA DOS DOIS FACTORES


 Conclusão:

• Os factores que causavam a satisfação dos trabalhadores estão


relacionados com o seu trabalho, quanto à tarefa desempenhada, a
sua natureza, responsabilidade, promoção etc.

• Os factores que causam a insatisfação dos empregados são


puramente ambientais, que não dizem respeito à tarefa
desempenhada. São relaccionados à natureza das relações
interpessoais, condições do ambiente de trabalho, salário etc.

• Para que os funcionários possam ser motivados de forma eficiente é


necessário que estejam presentes no ambiente de trabalho tanto
factores higiénicos quanto factores motivacionais.

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TEORIA X E TEORIA Y

Mc Gregor

- Esta teoria propõe duas visões distintas do ser humano: uma


basicamente negativa (Teoria X) e outra basicamente positiva (Teoria
Y);
- Chegou a esta teoria por observação do comportamento de executivos
face aos seus subordinados.
- Concluíu que esse comportamento deriva da visão que os executivos
tem da natureza dos seres humanos determinando o seu próprio
comportamento face aos seus funcionários;

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TEORIA X E TEORIA Y
Teoria X Teoria Y

O trabalho é intrinsecamente desagradável para a maioria O trabalho é tão natural quanto o lazer;
das pessoas;

Como o indivíduo não gosta de trabalhar, tem que ser As pessoas demonstram auto-orientação e autocontrole se
coagido, controlado ou ameaçado com punições para que estiverem comprometidas com os objetivos;
cumpra as metas;

Os trabalhadores evitam as responsabilidades e procuram Pessoas que podem aprender e aceitar e até procurar assumir
orientação formal sempre que possível; responsabilidades;

A motivação ocorre apenas nos níveis fisiológicos e de A inovação e a criatividade estão distribuídas por toda a
segurança. população.

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TEORIA X E TEORIA Y
Conclusão:

• Na Teoria X o indivíduo é motivado pelo menor esforço, carecendo de


acompanhamento parte do líder.

• Na Teoria Y, as pessoas são motivadas pelo máximo esforço, promovendo


uma participação maior nas decisões e negociações inerentes ao seu trabalho.

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TEORIA ERC

Clayton Alderfer

• Tentativa de aprimorar a teoria de Maslow;

• O homem é motivado por três categorias de necessidades;

• Definiu a motivação como podendo ser agrupada em três fatores:


Existência, Relacionamento e Crescimento (ERC).

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TEORIA ERC
Os três fatores: Existência, Relacionamento e Crescimento (ERC).

• Existência: sobrevivência do indivíduo, bem-estar físico, e preservação -


traçando um paralelo, abarcam as necessidades fisiológicas e de
segurança de Maslow.

• Relacionamento: Orientadas para os relacionamentos interpessoais; desejos


de pertença a grupos, interações sociais e relacionamentos afectivos – são
relacionadas às necessidades sociais e de estima de Maslow.

• Crescimento: exploração das habilidades e pontenciais contidos no


indivíduo, um desejo de continuar a evoluir desenvolvendo-se como um todo.
Nestas necessidades podemos associá-las às necessidades de estima e auto-
realização de Maslow.

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TEORIA ERC
Conclusão:

Segundo esta teoria, ainda que exista uma hierarquia, mais que uma
necessidade pode motivar o indivíduo ao mesmo tempo, ou seja, uma
necessidade mais básica não precisa de estar totalmente satisfeita para que
outra de nível mais alto se manifeste. 

A ordem das necessidades pode ser diferente para cada pessoa

Um indivíduo por exemplo, pode omitir as suas necessidades de existência com o


objectivo de satisfazer as necessidades de crescimento.

Existência, Relacionamento e Crescimento

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TEORIA DA EQUIDADE

J.Stacy Adams

• Explica como é que as pessoas usam as comparações internas e externas


para determinar a propriedade de um certo comportamento;
• As recompensas devem ser proporcionais ao esforço e iguais para todos;
• Sentimento de justiça ao comparar contribuições versus recompensas, quer
as próprias quer a dos outros;
• A percepção de que as relações são desiguais gera tensão, alteração no
esforço exercido e nos resultados produzidos. Distorção da auto percepção e
da dos outros.

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TEORIA DA EQUIDADE
Comparação
com o outro

Inequidade Equidade
(injustiça)

• Muda contribuições
Indivíduo motivado e focado nos
• Influencia negativamente resultados
objectivos
• Altera percepções sobre si mesmo
• Altera percepções sobre o outro

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TEORIA DA EQUIDADE
Conclusão:

• As pessoas sentem-se motivadas sempre que esperam receber da organização


uma compensação justa pelos os seus esforços (seja em forma monetária,
reconhecimento público, promoção, transferências, ou outra) .

• A justiça desta compensação é avaliada pelas pessoas através da comparação


entre o que recebem outras pessoas cujos contributos são semelhantes.

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TEORIA DO REFORÇO/CONDICIONAMENTO
OPERANTE

Skinner

• Baseia-se na ideia de que os organismos aprendem comportamentos


baseados em recompensas (chamados reforços) ou punições;
• O comportamento que é recompensado tende a ser repetido, enquanto o
comportamento que é punido tende a ser eliminado;
• A teoria do reforço é uma abordagem comportamentalista que tem como
argumento o condicionamento do comportamento pelo reforço;
• O que controla o comportamento são os reforços.

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TEORIA DO REFORÇO/CONDICIONAMENTO
OPERANTE
Representação simplificada da teoria de Skinner:

E------------------>R---------------->C

E-Estímulo do ambiente
R-Resposta da pessoa influenciada pelo reforço
C-consequência do comportamento sobre a pessoa e sobre o meio

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TEORIA DO REFORÇO/CONDICIONAMENTO
OPERANTE
A consequência do comportamento na pessoa ou no meio, pode ter efeito
negativo ou positivo:

Efeito positivo > comportamento é "reforçado“; é mais provável que


ocorra novamente no futuro.

Efeito negativo > se o comportamento obtido for negativo, o


comportamento é "punido" ; tenderá a diminuir a sua frequência no futuro,
ou até mesmo a desaparecer.

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TEORIA DO REFORÇO/CONDICIONAMENTO
OPERANTE

Os efeitos negativos ou positivos tendem a ser repetidos ou eliminados.

Segundo Skinner, o que influencia a forma de agir é o REFORÇO.

REFORÇO:
É a probabilidade de ocorrência futura de um determinado tipo de resposta.
Os reforços fortalecem respostas.

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TEORIA DO REFORÇO/CONDICIONAMENTO
OPERANTE

Reforço positivo
É um operante que torna mais provável a repetição do comportamento premiado
no futuro.
O exemplo clássico é o seguinte: se um rato apertar uma alavanca e
receber comida, será mais provável que a pressione novamente no futuro.

Reforço Negativo
É um operante no qual algo desagradável é eliminado, o que faz com que a
probabilidade de o comportamento reaparecer aumente.
Um exemplo: Tiago limpa o quarto todos os sábados de manhã. Na
semana passada, ele saiu para brincar com um amigo sem limpar o
quarto. Como resultado, o pai obrigou-o a passar o fim de semana, a fazer
outras tarefas como limpar a garagem, cortar a relva e passear o cão,
para além de ter que limpar o seu quarto.

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TEORIA DO REFORÇO/CONDICIONAMENTO
OPERANTE

Punição positiva
Fazem com que o comportamento se repita com menos frequência, visa penalizar
o comportamento inadequado.
Exemplos de punição positiva: receber um grito depois de fazer algo
errado, sentir-se enjoado depois de comer alguma coisa em mau estado.
 
Punição negativa
É uma punição, cuja principal função é eliminar um estimulo agradável;
Um exemplo muito claro é retirar um brinquedo de uma criança se ela se
estiver a comportar mal.Estamos a repreender com a agravante de ainda
lhe retirarmos um brinquedo que ela gosta.

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TEORIA DO REFORÇO/CONDICIONAMENTO
OPERANTE

Conclusão:

O comportamentalismo é muito mais usado para lidar com situações terapêuticas.

É bastante utilizada no treino de animais.

Limitações:
• o homem é tido como um organismo passivo conduzido por estímulos externos;
• ignora os mecanismos internos da mente;
• aplica ao comportamento humano princípios estudados experimentalmente com
animais;

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TEORIA DAS EXPECTATIVAS

Victor Vroom

• De acordo com o autor, o processo de motivação deve ser explicado em


função dos objetivos, escolhas e expectativas de cada indivíduo.
• O desempenho que se alcança é proporcional ao esforço que se faz;
• O esforço que se faz é proporcional ao valor que se dá à recompensa;
• Se a recompensa for atraente, a motivação para o esforço será grande;
• A teoria das Expectativas analisa os mecanismos motivacionais apoiando-se
em três conceitos: a Expectativa, a Instrumentalidade e a Valência.

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TEORIA DAS EXPECTATIVAS

Expectativa: é aquilo que um indivíduo acredita ser capaz de fazer;

Instrumentalidade: é a percepção que a pessoa tem da compensação


que terá se alcançar certo resultado.
Por ex: estar convencida de que se atingir os objetivos C e B será
promovida.

Valência: representa a ligação entre objetivo a ser atingido e o valor que


este objetivo tem para o indivíduo, ou seja, se ele é relevante, importante
ou não.

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TEORIA DAS EXPECTATIVAS

Definiu um fórmula:

MOTIVAÇÃO

[VALOR] X [INSTRUMENTALIDADE] X [EXPECTATIVA]

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TEORIA DAS EXPECTATIVAS

A motivação é o produto de valor previsto atribuído a um objectivo pela


probabilidade de alcançar esse mesmo objectivo ou seja:

[VALOR] X [INSTRUMENTALIDADE] X [EXPECTATIVA] = MOTIVAÇÃO

Esta fórmula significa que todos os termos têm que ser maiores do que
zero para que realmente haja a motivação como valor positivo (nenhum
dos fatores pode estar ausente).

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TEORIA DAS EXPECTATIVAS


Conslusão:

Para Vroom a motivação constitui um processo que pressupõe escolhas


entre comportamentos, sendo que o indivíduo tem noção das
consequências de cada alternativa de acção como um conjunto de
possíveis resultados decorrentes do seu comportamento.

Em termos práticos, esta teoria sugere que um funcionário se sente


motivado a despender um alto grau de esforço quando esse
comportamento resulta numa boa avaliação de desempenho; que por
consequência resulta em recompensas organizacionais como aumento
de salário ou promoção; e que estas recompensas atendam as suas
metas pessoais.

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RESUMO DAS TEORIAS

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MOTIVAÇÃO E TRABALHO

Um líder deve escolher métodos e técnicas para identificar os aspectos do


trabalho que motivam os trabalhadores na realização das suas tarefas

Que teoria adoptar?


Cada teoria não é um modelo universal que explica o comportamento humano
em todas as situações

As teorias são abordagens parciais que podem ser úteis na motivação dos
funcionários de várias formas e em várias situações.

A motivação de um funcionário em contexto de trabalho está directamente


relaccionada com o grau de comprometimento com a organização.

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COMO DEVE UM LÍDER MOTIVAR UMA EQUIPA?

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TÉCNICAS E PRINCÍPIOS DA MOTIVAÇÃO PARA IMPULSIONAREM


A PRODUTIVIDADE E O BOM AMBIENTE DE UMA EQUIPA

• Desenvolver uma aprendizagem cooperativa.

• Promover a organização flexível do grupo aumentando a sua motivação intrínseca.

• Delegar tarefas criativas.

• Conhecer as causas do êxito/fracasso de cada tarefa.

• O reconhecimento do sucesso, por parte do líder.

• Iniciar uma tarefa pelas actividades mais fáceis.

• A tarefa deve ser significativa para o sujeito.

• Promover mudanças moderadas ao nível da dificuldade/complexidade.

• O líder deverá dar autonomia no trabalho.

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• Promover o bom ambiente, optimismo e confiança.

• Dar a conhecer os objetivos à equipa.

• Evitar a repreensão pública.

• Comunicar à equipa os resultados do seu trabalho.

• O líder deve mostrar interesse por cada elemento da equipa, individualmente


e colectivamente.

• A competição deve ser doseada e usada como auto-desafio.

• Atender às diferenças individuais, cada pessoa é uma pessoa.

• Comunicar com assertividade

O líder que dá autonomia no trabalho promove motivação/sucesso/auto-estima


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2. LIDERANÇA E A COMUNICAÇÃO

Dinâmica: “diferenças”
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LIDERANÇA ESTÁ INTIMAMENTE RELACIONADA COM


AS COMPETÊNCIAS DE COMUNICAÇÃO!!!

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O QUE É A LIDERANÇA?

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Filme “O Gladiador”

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Filme “Fomos Soldados”

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O QUE É A LIDERANÇA?
É a capacidade para promover a acção coordenada, com vista ao
alcance dos objectivos organizacionais (Gomes e colabs., 2000);

É um processo de influência e de desempenho de uma função


grupal orientada para a consecução de resultados, aceites pelos
membros dos grupos. Liderar é pilotar a equipa, o grupo, a
reunião; é prever, decidir, organizar (Parreira, 2000);

É um fenómeno de influência interpessoal exercida em


determinada situação através do processo de comunicação
humana, com vista à comunicação de determinados objectivos
(Fachada, 1998);

 
É o papel que se define pela frequência com que uma pessoa influencia ou dirige o
comportamento de outros membros do grupo (McDavid e Herrara
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HAVERÁ LIDERANÇA SEM COMUNICAÇÃO?

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63

O QUE É A COMUNICAÇÃO?

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O QUE É A COMUNICAÇÃO?

A palavra comunicação vem do latim


“communicare”, que significa pôr em comum,
conviver.

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O QUE É A COMUNICAÇÃO?
• É uma ferramenta chave para a liderança.

• Conduz e transforma-se num meio facilitador para alcançar


resultados produtivos que proporcionem relações saudáveis nos
ambientes.

• Para BOBENRIETH (1971), comunicação é o meio pelo qual se


unifica a actividade organizada; é o intercâmbio de factos, ideias,
opiniões e emoções; é a transferência de informações.

• RODRIGUES (1976 ) define comunicação como função vital, por


meio da qual indivíduos e organização se relacionam uns com os
outros, bem como com o meio ambiente e com as próprias partes
do seu próprio grupo, influenciando-se mutuamente e
transformando factos em informação.

O feedback é um facilitador da comunicação


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PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
Nós comunicamos para atender a algumas necessidades básicas, são elas:
físicas, identitárias, sociais e ainda, alguns objectivos práticos que podem ser
alcançados através da comunicação, estes códigos utilizados são
representados pelos nossos pensamentos, desejos e sentimentos
independente dos meios utlizados para comunicação, essa transmissão de
mensagem pressupõem necessariamente a interação de diversos fatores. (Adler
e Towne, 2002)

“A comunicação empresarial evoluiu do estágio embrionário, em que se


definia como mero acessório, para assumir uma função relevante na política
negocial das empresas. Deixa, portanto, de ser actividade de segundo plano
para se afirmar como ferramenta estratégica, de que uma empresa ou entidade
lança mão para idealizar clientes, sensibilizar multiplicadores de opinião ou
interagir com a comunidade” (Bueno, 2000)

O feedback é um facilitador da comunicação


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PROCESSO DE COMUNICAÇÃO-LINGUAGEM

Sem Linguagem não há comunicação

O feedback é um facilitador da comunicação


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PROCESSO DE COMUNICAÇÃO-LINGUAGEM

Tipos de Linguagem:

Linguagem Verbal: a base da comunicação


é a PALAVRA. Logo, as LÍNGUAS são
carcterizadas pela LINGUAGEM VERBAL

Linguagem Não Verbal: É aquela que


utiliza qualquer código que não seja a
palavra. Ex: a pintura; Gestos; expressão
facial;

Linguagem Mista: Em que se utilizam


a palavra e outros elementos não verbais.

A comunicação pode ser: verbal, não verbal e mista


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PROCESSO DE COMUNICAÇÃO

Mensagem a ser Codificação da Canal


enviada mensagem (Ruído)

Mensagem
EMISSOR Recebida

RECEPTOR Mensagem
Descodificada

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PROCESSO DE COMUNICAÇÃO

EMISSOR Emissor é aquele que transmite a mensagem

Mensagem Conteúdo da comunicação

Canal Canal serve de suporte e veículo a uma mensagem


(Ruído)

Receptor é aquele que recebe a mensagem. Deve estar sintonizado com


RECEPTOR
o emissor para compreender a mensagem

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71

PROCESSO DE COMUNICAÇÃO

Uma comunicação eficaz é considerada uma ferramenta essencial para o


sucesso organizacional, é através desta que são conhecidos os objetivos a
atingir, corrigidos os desvios e dada relevância aos interesses e integração dos
membros.

A comunicação surge assim, como uma ferramenta essencial para a performance


global de uma organização.

Dinâmica: desenho
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2.1 FUNÇÕES E ATITUDES DE COMUNICAÇÃO

As funções da linguagem são recursos de ênfase que actuam segundo a


intenção do produtor da mensagem.
As funções da linguagem explicam as intenções e o “tom” de cada tipo
de discurso
As funções da linguagem estão centradas nos elementos da
comunicação (emissor, receptor, código, canal de comunicação e contexto)
e cada uma delas assume um objetivo específico na comunicação.

Entender as funções de linguagem pode ajudar a decifrar e interpretar


a finalidade e os significados da mensagem.

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2.1 FUNÇÕES E ATITUDES DE COMUNICAÇÃO

Funções de Comunicação:informativa, emotiva, relacional e persuasiva

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2.2 LIDERANÇA VS PODER

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2.3 FUNÇÕES DE LIDERANÇA

As definições de liderança realçam o facto de se tratar de um processo


de influência, com a finalidade de realizar os objectivos do grupo.
  
Funções inerentes à liderança:
 
Planificação;
Controlo das relações internas;
Representação externa do grupo;
Fonte de recompensas e de castigos;
Substituto da responsabilidade individual;
Estratega/visionário;
Experiente;
Inspirador;
Árbitro e mediador;
Funções de ideólogo;
Treinador;
Figura paternal/Afectiva.

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QUEBRA-CABEÇAS
Há cinco pessoas. Uma delas matou a tiro uma das outras quatro.

Aqui há alguns factos sobre elas:


1. Daniel correu a maratona de Nova York ontem com um dos
homens inocentes.
2. Mário considerou tornar-se um fazendeiro antes de se mudar
para a cidade.
3. José é um consultor informático de top e quer configurar o novo
computador de Beto na próxima semana.
4. O assassino teve uma perna amputada há poucos dias.
5. Beto encontrou João pela primeira vez há seis meses.
6. João ficou recluso desde o crime.
7. Daniel costumava beber muito.
8. Beto e José construíram os seus últimos computadores juntos.
9. O assassino é irmão de João. Eles cresceram juntos em Seattle.

Quem é o assassino?
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77

QUEBRA-CABEÇAS
Considere os seguintes pontos:

1. João não é o assassino, porque o seu irmão é o assassino.

2. Daniel não pode ser o assassino porque correu a maratona; o


assassino recentemente amputou uma perna.

3. Beto não é o assassino se conheceu João há pouco, e João e o


assassino cresceram juntos.

4. Sobram José e Mário.

Como José ainda está vivo (ele quer configurar um novo


computador na próxima semana, tempo presente), ele deve ser o
assassino. Mário também não cresceu com João. Foi definido que
João, Daniel e José estão vivos. Beto também deve estar vivo, já
que José planeia configurar o computador de Beto na próxima
semana. Isto significa que José matou Mário.
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78

QUEBRA-CABEÇAS
A resposta
José matou Mário.

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2.4 TEORIAS DA LIDERANÇA


Foco no líder
Teoria do Grande Homem Aceita a ideia do líder nato.
Warren Bennis (2001) As instituições históricas e sociais são modeladas
através da liderança de grandes indivíduos, sejam eles
religiosos, políticos, militares ou sociais, tais como
Joana d’Arc, George Washington, Gandhi, Churchill,
dentre outros. Atributos naturais, como intelecto
superior, coragem heróica ou inspiração divina.

Teoria dos traços A posse de certos traços de


Bryman (1992)
carácter/personalidade permite a certos homens
acesso ao poder.
Segundo esta teoria, era possível encontrar
características universais nos líderes que os
distinguiam dos não eram líderes. Capacidade
de liderança pode ser diagnosticada através de
testes e questionários.
A teoria do grande homem aceita os líderes natos
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80

2.4 TEORIAS DA LIDERANÇA


Foco na situação Defende a noção de que não existem estilos de
liderança universalmente adequados. A situação
Teoria Situacional de Liderança faz o líder.
(Hersey e Blacnchrd) Orientação para as pessoas e orientação para a
tarefa. A liderança é definida considerando 3
factores: Indivíduo; grupo e situação.

Este modelo propõe que a produtividade do grupo


depende de duas variáveis: o estilo de liderança
Teoria da Contingência
(Fieldler) do líder e o controlo situacional. A capacidade do
líder de influenciar os colaboradores dependerá,
do quão favorável é a situação.

Teoria do Caminho-Objectivo O líder estuda o ambiente envolvente e adapta


(Robert House) comportamentos que motivam os colaboradores e
os levem a alcançar os objectivos.

Dinâmica: Características de um líder


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2.5 CARACTERÍSTICAS DESEJADAS NUM LÍDER


As características de um líder afectam as relações com os liderados e o
desempenho destes nas tarefas
ASPECTOS POSITIVOS

Justiça
A percepção de justiça é bastante enviesada e para que isto não aconteça, será importante
criar indicadores objectivos que justificam os critérios de decisão.

Honestidade
Antes de criar qualquer tipo de expectativa, o líder certifica-se de que a possibilidade de as
satisfazer está nas suas mãos.

Emotivo vs Racional
O comportamento do líder não deve ser só racional, há necessidade de emoções
para que o grupo esteja activo e determinado. É fundamental entusiasmar e
incentivar os colaboradores

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2.5 CARACTERÍSTICAS DESEJADAS NUM LÍDER


As características de um líder afectam as relações com os liderados e o
desempenho destes nas tarefas
ASPECTOS POSITIVOS

Assertividade:
Verbalização honesta daquilo que sente, sem ser agressivo e sem magoar os sentimentos
do receptor, tendo em conta os direitos do próprio e do outro.
Na resolução dos diferendos internos, aparece como mais adequada a utilização da
racionalidade, ao passo que, para unir o grupo, em situação de conflito com o meio
exterior a utilização das emoções pelo líder será uma estratégia mais eficaz. (Não
esquecer o poder da comunicação - o modo como se comunica gera no receptor uma
resposta consonante com a do emissor).

Feedback
Elogiar e criticar em privado.

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2.5 CARACTERÍSTICAS DESEJADAS NUM LÍDER


As características de um líder afectam as relações com os liderados e o
desempenho destes nas tarefas

ASPECTOS POSITIVOS

Autoconhecimento
É importante saber quais as suas mais-valias e limitações
(ex: através da autoreflexão).
Motivação
Interagir com os colaboradores no sentido de construir um projecto com que eles se
identifiquem, incentivando-os a trabalhar nessa direcção .
Confiança
Gerar empatia – escuta activa - interesse genuíno.

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2.5 CARACTERÍSTICAS DESEJADAS NUM LÍDER


As características de um líder afectam as relações com os liderados e o
desempenho destes nas tarefas

ASPECTOS POSITIVOS

Transformar os desejos em acções concretas e definidas


Definir aquilo que se pretende fazer e analisar as capacidades para a concretização.
Antecipar dificuldades e criar projectos realistas que possam ser concretizados.
Partilhar os méritos
O reconhecimento leva ao aumento da coesão do grupo e da motivação para projectos
futuros. Se as coisas correm bem, partilham-se os méritos. Se algo corre mal o líder
assume as responsabilidades.

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Saber Delegar
- característica fundamental para qualquer líder.

Processo de delegação – etapas:

Analisar Escolher as tarefas

Nomear Indicar quem


recebe as tarefas

Instruir Definir a tarefa

Controlar Vigiar e Incentivar

Avaliar Examinar e Rever

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MAS…

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ANTES DE DELEGARMOS TEMOS QUE DEFINIR OBJECTIVOS

COMO
DEFINIMOS?

Metas SMART é o nome de uma metodologia que estabelece critérios para a


definição de objetivos, sejam eles de ordem pessoal ou profissional, individuais ou
coletivos – no caso de empresas.

Especificos

Mensuráveis

Alcançáveis

Realisticos

Temporais

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DEFINIÇÃO DE OBJECTIVOS ANTES DE DELEGAR

S – Specific, ou específica

Uma meta, para ser considerada específica, deve responder algumas perguntas.
São elas:

• O que eu quero alcançar com esta meta?


• Como será alcançada?
• Onde será realizada?
• Quem serão os responsáveis por ela?

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DEFINIÇÃO DE OBJECTIVOS ANTES DE DELEGAR

M – Measurable, ou mensurável

Todos os exemplos de metas SMART devem permitir a mensuração.

Para uma meta ser mensurada, é preciso responder às perguntas:

Quanto tempo será necessário para alcançá-la?


Qual o resultado que quero obter?

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DEFINIÇÃO DE OBJECTIVOS ANTES DE DELEGAR

A – Achiavable, ou atingível

A meta foi criada para ser atingida. Ou seja, antes de traçar um objetivo, é
preciso avaliar, principalmente, o ponto a seguir:
É possível atingir esta meta?
Para saber dessa resposta, avalia-se o histórico da empresa e, se necessário,
uma pesquisa com os colaboradores.

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DEFINIÇÃO DE OBJECTIVOS ANTES DE DELEGAR

R – Relevant, ou relevante

Qual é o retorno?

Para saber se responde a esta questão, deve-se observar os principais números


da empresa – número de clientes, facturação e lucro. Quanto mais relevante for a
meta, mais impactará nesses números.

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DEFINIÇÃO DE OBJECTIVOS ANTES DE DELEGAR

T – Timely, ou temporal

O “T” na meta SMART ressalta a importância de estabelecer o tempo que será


necessário para alcançar o objetivo traçado.

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RESUMINDO…

OS OBJECTIVOS DEVEM SER SEMPRE:

Especificos

Mensuráveis

Alcançaveis

Realisticos

Temporais

Dinâmica: auto diagnóstico delegação


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COMPETÊNCIA
Conjunto de Saberes em acção:

Saber - Saber Conhecimento

Saber - Fazer Capacidade

Saber - Ser Atitudes

Dinâmica: como cumprir ordens


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Tomada de decisão

“DECIDIR É UM PROCESSO COGNITIVO COMPLEXO, SENDO


NORMALMENTE DEFINIDO COMO A ESCOLHA DE DETERMINADO RUMO
PARA OS NOSSOS ATOS.” (MARQUIS; HUSTON,2015)

“TOMAR DECISÕES É O PROCESSO DE ESCOLHER UMA DE VÁRIAS


ALTERNATIVAS.” E CABE AO TOMADOR DE DECISÃO “... RECONHECER
E DIAGNOSTICAR A SITUAÇÃO, GERAR ALTERNATIVAS, AVALIAR AS
ALTERNATIVAS, SELECIONAR A MELHOR ALTERNATIVA, IMPLEMENTAR
A ALTERNATIVA ESCOLHIDA E AVALIAR OS RESULTADOS.”
(CARAVANTES;PANNO; KLOECKNER, 2005, P.446).

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Tomada de decisão
ETAPAS DO PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO

Perceção do problema

Definição do problema

Coleta dos dados

Análise dos dados

Redefinição do problema

Procura de soluções alternativas

Escolha ou decisão

Implementação

Avaliação CIAMPONE, 1991


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Tomada de decisão Pode ser:

• Diretiva - baixa tolerância à ambiguidade e procura da racionalidade. Os lideres são


eficientes e lógicos. Tomam decisões utilizando informações mínimas e avaliando
poucas alternativas. Caracterizado por pessoas que tomam decisões depressa e se
concentram no curto prazo.

• Analítica - tolerância muito maior à ambiguidade, procura muito mais informações


e alternativas que as do estilo diretivo. Os Líderes com este estilo podem ser
caracterizados como decisores cautelosos, que se adaptam e lidam facilmente com
as situações.

• Concetual -  geralmente tem uma perspetiva muito ampla e considera muitas


alternativas. O seu enfoque é de longo alcance, são excelentes para encontrar
soluções criativas para os problemas.

• Comportamental - trabalham bem em grupo, preocupa-se com as realizações dos


seus pares e subordinados, são recetivos a sugestões dos demais e recorrem
bastante a reuniões para comunicação, tentam evitar conflitos e procuram aceitação.
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99

Tomada de decisão

UM MODELO TEÓRICO DE TOMADA DE DECISÃO

ROBBINS, S. COMPORTAMENTO
ORGANIZACIONAL. 11. ED. SÃO PAULO:
PEARSON PRENTICE HALL, 2005.

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100

Tomada de decisão

QUAIS SÃO OS FATORES QUE INFLUENCIAM NA MINHA TOMADA DE DECISÃO?

Relações
Relações Visão
no
de poder sistémica
trabalho
Sociais Individuais

Clareza do
Cultura Experiências
problema

Organização Valores Conhecimento


do trabalho

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101

Tomada de decisão

liderar é gerir e tomar as decisões certas, no momento oportuno!

Bombardeio
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102

2.5 CARACTERÍSTICAS DESEJADAS NUM LÍDER


As características de um líder afectam as relações com os liderados e o
desempenho destes nas tarefas
ASPECTOS NEGATIVOS
• Medo da competição
• Medo da tomada de decisão
• Incapacidade / incompetências / ausência de criatividade
• Expectativas exageradas de reconhecimento
• Síndrome do Eu
• Excesso de confiança
• Centralizador 
• Deslealdade
• Coercividade (impõe a hierarquia)
• Má comunicação
• Resistência ao conhecimento/inovação
• Não reconhecer os seus erros
• Ausência de foco
• Não investir no desenvolvimento da equipa P.F P.F
• Acomodado
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103

2.5 CARACTERÍSTICAS DESEJADAS NUM LÍDER


Em suma:

As competências – técnicas, conceptuais, sociais/relacionais e de liderança


pessoal – permitem aos líderes lidar com conceitos, com pessoas e com o
próprio.
Mas em contexto organizacional a ‘situação’ desempenha um papel crucial
no seu comportamento.

Ser provido destas competências pode ser irrelevante se o líder não


conciliar a sua personalidade ao grupo e à realidade.

Assumir os erros, ser resiliente, prudente, autoconfiante e perseverante


torna os líderes mais capazes de liderar. A humildade e a aprendizagem
capacitam-lhes determinação para atingir o sucesso.

O equilíbrio de competências potencia os níveis de motivação de quem lidera e


de quem é liderado , “a virtude está no meio”.

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104

2.5 CARACTERÍSTICAS DESEJADAS NUM LÍDER


Resumindo:

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105

2.5 CARACTERÍSTICAS DESEJADAS NUM LÍDER


10 conselhos de um Líder: Do livro “ Faz a tua cama” de William McRaven, ex-
almirante da marinha dos EUA:

1. Começa o dia concluindo uma tarefa – a conclusão de uma tarefa dá-nos a


sensação de cumprimento e de tranquilidade. Este acto torna-nos mais seguros.

2. Não podemos fazer tudo sozinhos – por isso temos equipas e cada elemento da
equipa desempenha um papel. É a união que faz a força.

3. O que importa é o tamanho do nosso coração – se o coração é grande, o espírito é


grande, se o espírito é grande, a motivação é grande, se a motivação é grande, o
grupo é invencível.

4. A vida não é justa – sigamos em frente! – todos temos os nossos obstáculos, na


vida e nos projectos - não há forma de os contornar a todos. Perseverança é a palavra
chave.

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106

2.5 CARACTERÍSTICAS DESEJADAS NUM LÍDER


5.O fracasso pode tornar-nos mais forte – se optarmos por aprender com os nossos
erros e voltarmos a tentar, outra vez e outra vez…

6.É preciso ser ousado – com o risco vem a possibilidade da recompensa. Devemos
ousar arriscar, chegar bem além da nossa zona de conforto.

7.Enfrentar os agressores – não podemos viver com medo, temos que mostrar os
nossos valores, a nossa cultura, a nossa capacidade de vencer.

8.Erguer-se à altura da ocasião – vão sempre existir momentos decisivos na nossa


vida e nos nossos projectos. Tomemos as melhores acções com os dados que temos.

9.Oferecer esperança aos outros – sejam bons. Cuidem das vossas equipas. Mostrem
o caminho a seguir. Liderem pelo exemplo.

10.Jamais desistir! – se tens um sonho, segue-o.

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107

“FAZ A TUA CAMA”

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108

2.5 CARACTERÍSTICAS DESEJADAS NUM LÍDER


Sugestão:

https://life.dn.pt/confundimos-a-fama-de-lideres-pavoes-com-a-sua-eficacia/
comportamento/354711/

https://www.rtp.pt/noticias/economia/chefias-toxicas-adoecem-empregados-e-
empresas_v950965

Despedimento
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3. GRUPOS E LIDERANÇA

O que é uma equipa de trabalho?

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3. GRUPOS E LIDERANÇA

Origem da palavra “equipa”

A palavra “equipe” é originária da França, derivando do termo “esquif”, o qual,


significa: “uma fila de barcos amarrados uns aos outros, junto ao cais e que
eram puxados por um grupo de homens e cavalos”. Essa visão de um grupo
despendendo esforço em conjunto para alcançar um objetivo, foi uma das
ideias precursoras do que hoje chamamos de “trabalho em equipa”.

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3. GRUPOS E LIDERANÇA

EQUIPAS

• Objetivo em comum

• Cooperação entre todos

• Existe a presença de um líder

• Funções de cada um são bem definidas

• Comunicação holística

• Troca de experiências e transparência

• A crítica é encarada como forma de crescimento

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3. GRUPOS E LIDERANÇA
3.1 EQUIPAS DE TRABALHO

Definição de equipa

“Os membros de uma Equipa são complementares e juntos conseguem fazer muito mais do que
cada um dos indivíduos sozinho. Uma Equipa bem desenhada é mais do que os membros que
a constituem” (Muller, 2011, p. 1)

Equipa define-se e é constituída por “membros com competências complementares, que geram
sinergias através de um esforço coordenado” (Thirumalaisamy, Selvakumar, & Mohanraj, 2014,
p.100) com o objectivo de atingir os seus objectivos comuns.

Nem todos os grupos podem ser considerados equipas embora muitas vezes se utilizem
estes dois termos de forma indiscriminada. Como referem Cunha et al. (2003:346) as
equipas são casos particulares de grupos.

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3. GRUPOS E LIDERANÇA
3.1 EQUIPAS DE TRABALHO

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3. GRUPOS E LIDERANÇA
3.1 EQUIPAS DE TRABALHO DE ACORDO COM BRUCE TUCKMAN
(INVESTIGADOR NA ÁREA DA PSICOLOGIA)

Fases para Formação de Equipas

STORMING NORMING
FORMING
( definição dos (define-se o
( o propósito do
papéis de cada processo de
equipa)
elemento trabalho)

PERFORMING
(quando o grupo já ADJOURNING
sabe o seu papel e se (todos os objectivos
torna autónomo) foram alcançados)

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3. GRUPOS E LIDERANÇA
Vantagens do trabalho em equipa:
• Conjunto de indivíduos interdependentes (o que afecta um, afecta os outros);
• Existe um objectivo (comum) impossível de ser alcançado individualmente;
• Interacção e influência mútua entre os membros;
• Relações estruturadas entre os membros (conjunto de regras /normas);
• Motivação (satisfação das necessidades pessoais através/com os outros).
• Maior rapidez e eficácia na concretização dos objectivos

Desvantagens do trabalho em equipa:

• Tomada de decisões empobrecidas;


• Desresponsabilização.Passar a responsabilidade para os colegas;
• Trabalho na sombra dos colegas;

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3. GRUPOS E LIDERANÇA

Aspectos a considerar quando se é membro de uma equipa:


• Respeitar a posição hierárquica do líder, conforme o organigrama.
• Cumprir com responsabilidade as tarefas e funções.
• Tentar resolver pequenos conflitos, sem recorrer de imediato ao líder.
• Ter uma ideia realista daquilo que os colegas e o líder pensam de si.
• Participar activamente no trabalho de equipa, ser prestável e criativo.
• Reformular uma intenção / sugestão, se não tiver aceitação da maioria.
• Ser objectivo e claro no que quer dizer.
• Ser receptivo à mudança (flexibilidade).
• Questionar.
• Ser assertivo.
•. Estar disponível para novas aprendizagens.
• Aprender com os outros e, com os sucessos e os erros dos outros.
• Não desistir perante as adversidades, mas sim retirar benefícios.
• Ser pró-activo, não se acomodar.

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3. GRUPOS E LIDERANÇA

Regras do trabalho em equipa:


• Estimular a participação de todos.
• Aceitar a opinião de todos.
• Procurar o consenso do grupo.
• Possibilitar a ultrapassagem saudável dos conflitos.
• Evitar posições extremas.
• Ponderar todos os argumentos apresentados.
• Tentar encontrar a solução mais aceitável para todos.

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3. GRUPOS E LIDERANÇA

Comportamentos positivos:
• Escutar e cooperar
• Integrar-se e manter a individualidade
• Não ser conformista
• Saber fazer-se ouvir
• Respeitar os outros
• Estar disponível

Comportamentos negativos:

• Não colaborar / não se manifestar. Inventar factos assumindo-os como reais.


• Não manifestar a sua opinião quando esta é de oposição. Reage de forma agressiva.
• Não assumir a sua própria responsabilidade. Brincar com a situação/problema.

Dinâmica: Quem escolho?


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3. GRUPOS E LIDERANÇA

Dicas para REUNIÕES de grupo produtivas:

• Definir uma ordem de trabalhos

• Distribuir tarefas: quem é o líder? Quem tira notas? Quem coordena o tempo?

• Evitar conversas paralelas

• Elaborar uma acta

• Fazer uma síntese, no fim.Deixar claro quem fica responsável pelo quê.

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3. GRUPOS E LIDERANÇA: SISTEMAS EM PERMANENTE


MUDANÇA

• Estarmos juntos é o COMEÇO

• Continuarmos juntos é o PROGRESSO

• Trabalharmos juntos é o SUCESSO

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121

3.2 ESTRUTURAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DAS


EQUIPAS

Factor predominante para se criar e manter uma equipa?

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122

3.2 ESTRUTURAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DAS


EQUIPAS

COMUNICAÇÃO!!!

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123

3.2 ESTRUTURAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DAS


EQUIPAS

Para que os membros de uma equipa trabalhem para o mesmo objectivo,


é necessário que o processo de informação não sofra
distorções para não dar origem a conflitos.

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124

3.2 ESTRUTURAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DAS


EQUIPAS

Mas podem existir conflitos na equipa…

Quais são os conflitos mais frequentes?

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125

3.2 ESTRUTURAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DAS


EQUIPAS
Problemas comuns entre equipas:

• Desconfiança: os colaboradores são competitivos com os seus pares escondendo por


vezes os seus erros. Não reconhecem o mérito dos colegas e tiram conclusões precipitadas.
É fundamental numa equipa haver confiança uns nos outros.

• Falta de compromisso: uma equipa madura deve tomar decisões claras,


atempadas e com a adesão de todos.

• Desresponsabilização pelo desempenho dos membros da equipa: culpar os


colegas.

• Falta de atenção aos resultados: tendência para se fazer uma avaliação global.

Dinâmica: Dilema dos Priosineiros


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126

3.3 APARECIMENTO DO LÍDER E O SEU


RELACIONAMENTO COM O GRUPO

Para liderar e mediar o grupo temos o… ???

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127

3.3 APARECIMENTO DO LÍDER E O SEU


RELACIONAMENTO COM O GRUPO

LÍDER

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128

3.3 APARECIMENTO DO LÍDER E O SEU


RELACIONAMENTO COM O GRUPO

O que é um LÍDER?

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129

3.3 APARECIMENTO DO LÍDER E O SEU


RELACIONAMENTO COM O GRUPO
Para se ser um bom líder é preciso dar para receber, ouvir para ser ouvido, tratar a sua
equipa como gostaria de ser tratado.

O verdadeiro líder é facilmente reconhecido pela forma como conduz o grupo, exercendo
influência pessoal, motivando-o a ser forte, fazendo-o trabalhar num objetivo comum, de
boa vontade e de bom grado.

Uma característica fundamental de um líder é saber equilibrar o uso do poder e da


autoridade, nunca se esquecendo que lida com pessoas.

O líder não se considera superior aos seus colaboradores, deve sim, integrar-se à sua
equipa tornando-a una, sem divisão de poder.

Não deve fazer uso de seu posto ou cargo para liderar, pois será tido como um líder
ditatorial.

Um líder treina não intimida.

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130

3.3 APARECIMENTO DO LÍDER E O SEU


RELACIONAMENTO COM O GRUPO

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131

3.3 APARECIMENTO DO LÍDER E O SEU


RELACIONAMENTO COM O GRUPO

O LÍDER deverá:
• Prever situações,

• Identificar oportunidades,

• Ser criativo,

• Motivar,
• Implementar processos com rapidez e eficiência.

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132

3.3 APARECIMENTO DO LÍDER E O SEU


RELACIONAMENTO COM O GRUPO

Como é que o LÍDER deverá agir para ter sucesso com uma equipa?

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133

3.3 APARECIMENTO DO LÍDER E O SEU


RELACIONAMENTO COM O GRUPO

• Organizar eventos/espaços de convívio para que haja partilha de experiências


entre eles para se conhecerem melhor;

• Mostrar as suas debilidades;

• Perante a vulnerabilidade não deve haver punição mas sim compreensão;

• Promover o conflito construtivo na equipa;

• Promover feedback entre os membros da equipa;

• Maior atenção aos resultados.

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134

3.4 PERFIS DE LIDERANÇA

O estilo de liderança está claramente dependente da


interacção entre liderados e líder.

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135

3.4 PERFIS DE LIDERANÇA

Estilos de liderança de acordo com Chiavenato:


A liderança autoritária é quando o líder toma as decisões sem consultar o grupo. Não há espaço
para a iniciativa pessoal, sendo este tipo de liderança gerador de conflitos. A produtividade é
elevada, mas a realização das tarefas não é acompanhada de satisfação.

A liderança paternalista é uma liderança que visa o fim dos conflitos em grupos, que visa um
relacionamento amável, onde o líder tem uma postura de representante paternal do grupo.

A liderança democrática parte do princípio de que o grupo atingiu a maturidade e não


necessita de supervisão do seu líder. Assim, os liderados ficam livres para colocar os seus
projetos em prática.

A liderança situacional baseia-se no facto de que cada situação requer um tipo de liderança
diferente, para se alcançar o melhor dos liderados. Um líder situacional deve ser versátil e
flexível, sabendo adequar os seus estilos às pessoas com quem trabalha e a cada situação.

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136

3.4 PERFIS DE LIDERANÇA

Em resumo:

O estilo de liderança têm que ser adaptado aos membros da equipa e à


tarefa em causa.

Uma liderança eficaz está atenta às necessidades concretas das pessoas, à


idiossincrasia do grupo, às mudanças nas tarefas e na entrada e saída de
membros.

Dinâmica: ordenar características do líder


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137

4.COMUNICAÇÃO NAS EQUIPAS DE TRABALHO

A comunicação no seio de uma equipa de trabalho é o elemento


chave para o êxito.

Para tal é imprescindível desenvolver competências comunicacionais


tais como:

• Empatia: compreender os outros.


• Escuta Activa: tentar compreender o interlocutor. Colocar-se no seu lugar.
• Assertividade: defender a nossa opinião de forma respeitosa.

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138

4.1 ESTILOS COMUNICACIONAIS


As pessoas têm determinadas tendências comunicacionais que podem facilitar ou
dificultar o processo de comunicação.
     
Agressivo Passivo Assertivo
     
 Necessidade de dominar o outro;  Não quer desagradar ao próximo;  Constrói relações eficazes;
 É rude;  Subestima-se;  Bom negociador;
 Intimidativo;  Tem dificuldade em dizer não;  É autêntico;
 Desrespeitoso;  Foge dos conflitos;  Empático;
 Intolerante;  Não encara os problemas;  Honesto;
 Não Ouve;  Autoimagem negativa;  Voz firme;
 Impõe Ideias;  
 Sente-se incompreendido;

 
Manipulador
 
 Não gosta de se envolver nas relações interpessoais;
 Interage através da manipulação ou distracção dos sentimentos dos outros;
 Adaptam discurso mediante o interlocutor que se apresenta.

Estilo de Comunicação Assertivo:Discurso firme, franco e directo.


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139

4.2 COMUNICAÇÃO COMO OBJETO DE DINAMIZAÇÃO


DE UMA EQUIPA DE TRABALHO
.

Como pode o líder promover mudanças numa equipa?

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140

4.2 COMUNICAÇÃO COMO OBJETO DE DINAMIZAÇÃO


DE UMA EQUIPA DE TRABALHO
.

ELOGIO e CRÍTICA

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141

4.2 COMUNICAÇÃO COMO OBJETO DE DINAMIZAÇÃO


DE UMA EQUIPA DE TRABALHO
.

ELOGIO: aumenta a motivação e predisposição para a tarefa.


Aumenta a eficácia.

Explicar os fins de modo claro


O líder deve
Encorajar ao longo da tarefa

“Fica sempre um pouco de perfume,


nas mãos de quem oferece rosas”
Provérbio chinês

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142

4.2 COMUNICAÇÃO COMO OBJETO DE DINAMIZAÇÃO


DE UMA EQUIPA DE TRABALHO
.
Como elogiar?
• Realçar uma qualidade, uma tarefa realizada, um objectivo
alcançado.

• Não ser desproporcionado/exagerado, pois pode levar a uma


interpretação errada (ex: ironia, falsidade ou hipocrisia).

• Oportuno, ocorrendo no momento em que a pessoa mais precisa.


Não deve ser dado constantemente, para não cair na vulgaridade.

• Sincero e honesto.

• Pode ser não verbal: um sorriso, um gesto, uma aprovação.


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143

4.2 COMUNICAÇÃO COMO OBJETO DE DINAMIZAÇÃO


DE UMA EQUIPA DE TRABALHO
.
Crítica: pode ser desagradável quando o criticado se esforçou, no entanto
se não se criticar, o erro pode repetir-se porque o colaborador pensa que agiu
bem.
CRÍTICA

CONSTRUCTIVA DESTRUTIVA

• Pretende-se apenas que a pessoa perceba o • O objectivo é menosprezar o outro.

resultado obtido não é o mais desejado; • Mostrar “superioridade”:


• Não coloca em causa a capacidade do colaborador; • Aumento da tensão/agressividade entre as
• Fala-se do erro sem apontar o dedo. pessoas;
• Quem emite este tipo de crítica perde admiração.

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144

4.2 COMUNICAÇÃO COMO OBJETO DE DINAMIZAÇÃO


DE UMA EQUIPA DE TRABALHO
.
Como criticar?

• A crítica deve ser previamente reflectida. Deve-se equilibrar a dureza com o


erro e a assertividade para com o colaborador - a pessoa deve sentir-se mal
relativamente ao erro, mas não relativamente a si. 

• A crítica deve ser realizada em particular, discretamente, de modo que não


seja presenciada por outros (mesmo sendo justa deixa sempre um sabor
amargo). 

• A crítica em privado permite reflexão e compreensão. 

• Técnica Sandwich

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145

4.2 COMUNICAÇÃO COMO OBJETO DE DINAMIZAÇÃO


DE UMA EQUIPA DE TRABALHO
.
Como criticar?

• Iniciar com um elogio e finalizar com uma manifestação de confiança.

• A crítica construtiva deve ser concreta/específica.

• Não “dar um sermão”, falar pouco, durante pouco tempo, ser claro/objectivo.

• Ser oportuno.

• Ser Justo.

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146

4.3 COMUNICAÇÃO ASSERTIVA NA RESOLUÇÃO DE


CONFLITOS NA EQUIPA E NA LIDERANÇA
.
Na comunicação humana podem ocorrer, aquilo que se designa por chuvas
e tempestades. Estas correspondem a “barreiras que servem como
obstáculos ou resistências à comunicação entre os interlocutores”.
Chiavenato (1998)

“Comunicar é a arte de bem gerir mensagens, o significado das palavras


depende do contexto em que são usados, as mensagens mal interpretadas
surgem quando o emissor cria um contexto de entendimento diferente
do contexto do recetor, e isto pode acontecer quando existe entre as
pessoas diferentes desejos e emoções, o que faz com que as palavras
ganhem significados diferentes e dependentes de como e quem os interpreta”
(Ribeiro J. 2008).

O que pode gerar o …?


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147

4.3 COMUNICAÇÃO ASSERTIVA NA RESOLUÇÃO DE


CONFLITOS NA EQUIPA E NA LIDERANÇA
.

CONFLITO

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148

4.3 COMUNICAÇÃO ASSERTIVA NA RESOLUÇÃO DE


CONFLITOS NA EQUIPA E NA LIDERANÇA
.

O QUE É O CONFLITO?

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149

4.3 COMUNICAÇÃO ASSERTIVA NA RESOLUÇÃO DE


CONFLITOS NA EQUIPA E NA LIDERANÇA
.

De acordo com o dicionário:

con·fli·to
(latim conflictus, -us)
substantivo masculino
1. Altercação, desordem.
2. Pendência.
3. Choque.
4. Embate.
5. Luta; oposição; disputa.

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150

4.3 COMUNICAÇÃO ASSERTIVA NA RESOLUÇÃO DE


CONFLITOS NA EQUIPA E NA LIDERANÇA
.

Reflexão: 1º momento

Uma senhora idosa está num self-service. Aproxima-se do


balcão e pede um prato de sopa. Paga-o e dirige-se, com
a sua bandeja, para uma mesa. Senta-se. Dá-se
imediatamente conta de que não comprou o pão. Levanta-se e volta ao balcão,
compra um pão, paga-o e regressa em direcção à mesa. Quando repara, vê, com
surpresa, que um homem se encontra, placidamente, a comer a sopa.

O que fariam se fossem a senhora?

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151

4.3 COMUNICAÇÃO ASSERTIVA NA RESOLUÇÃO DE


CONFLITOS NA EQUIPA E NA LIDERANÇA
.

Reflexão: 2º momento
A senhora disse: “Não me deixarei roubar!”. Dito e feito, senta-se ao lado do homem,
parte o pão em pedaços, mete-os dentro do prato e começa a comer
apressadamente.
Comem do prato os dois, alternadamente, até que acabam.
De seguida, o homem levanta-se e volta, pouco depois, com um abundante prato de
esparguete e… dois garfos…Comem o prato a meias, à vez. Quando acabam, o
homem levanta-se e, depois de dizer até logo à senhora, começa a caminhar até à
porta da saída.
Esta, espantada, segue-o com o olhar.

O que fariam se fossem a senhora?


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152

4.3 COMUNICAÇÃO ASSERTIVA NA RESOLUÇÃO DE


CONFLITOS NA EQUIPA E NA LIDERANÇA
.

Reflexão: 3º momento
Quando a velha se levanta para gritar “Ladrão”, dá-se conta de que duas mesas à
frente se encontrava uma bandeja com um prato de sopa fria. E adiante...
Tinha-se enganado na mesa quando voltou de comprar o pão.

Reflexão sobre o comportamento das duas personagens

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153

4.3 COMUNICAÇÃO ASSERTIVA NA RESOLUÇÃO DE


CONFLITOS NA EQUIPA E NA LIDERANÇA
.

Conflito é a oposição que surge quando existe um


desacordo dentro ou entre
indivíduos, equipas, departamentos ou organizações.

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154

DEFINIÇÃO DE CONFLITO

.
Segundo Thomas (1992), “o conflito é o processo que começa quando
uma das partes percebe que a outra parte a afetou de forma negativa,
ou que a irá afetar de igual forma.

Esta definição tem três características: O conflito tem que ser percebido,
senão, não existe conflito; Tem que existir uma interação; Tem que haver
uma incompatibilidade entre as partes”

O conflito deve ser visto como algo natural e comum no ambiente


empresarial.
As mudanças e adaptações constantes provocam desgaste, bem como a
necessidade de lidar com diferentes personalidades e ainda os frequentes
problemas internos que colocam em oposição, frequentemente, grupos e
estruturas organizacionais.

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155

4.3 COMUNICAÇÃO ASSERTIVA NA RESOLUÇÃO DE


CONFLITOS NA EQUIPA E NA LIDERANÇA
.
Temos então, 2 tipos de conflitos:

CONFLITO

Ideológico Interpessoal

• Desentendimento face • Desentendimento com ataques pessoais


às ideias, conceitos e convicções • Diferenças individuais – idade, sexo, atitudes
Limitações dos recursos – recursos financeiros,
técnicos e humanos
• Diferenciação de papeis – dificuldade em
determinar quem pode dar a
ordem a outro

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156

4.3 COMUNICAÇÃO ASSERTIVA NA RESOLUÇÃO DE


CONFLITOS NA EQUIPA E NA LIDERANÇA
.

Como resolver o conflito?

• Estabelecer uma boa compreensão do processo.

• Tentar resolver o diferendo em privado.

• Evitar que os contenciosos se acumulem.

• Identificar os sentimentos do outro.

• Utilizar a crítica construtiva.

• Ser concreto e preciso, descrever os factos.

• Não exigir o impossível.


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157

4.3 COMUNICAÇÃO ASSERTIVA NA RESOLUÇÃO DE


CONFLITOS NA EQUIPA E NA LIDERANÇA
.
Como resolver o conflito?
• Realçar o lado positivo.

• Falar na 1ª pessoa.

• Utilizar frases curtas e claras.

• Separar factos das opiniões.

• Sugerir uma solução que envolva e seja aceite por todas as partes.

• Fazer uma queixa de cada vez.

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158

ESTILOS DE GESTÃO DE CONFLITOS

1. Evitando-o 2. Desactivando-o 3.
Enfrentando-o
• Abandonar a situação; • Parar ou suspender o • ganhar – perder. “Eu sou o
• Refugiar-se no conflito; chefe, eu é que assumo a
trabalho; • Forma de ganhar responsabilidade.”
• Acomodar-se; tempo; • perder – perder “Eu não
• Mudar de assunto; • Para obter mais ganho, mas tu também
• Mostrar indiferença. informações. não.”
• ganhar – ganhar “Vamos
encontrar a melhor solução
para todos.”

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159

PROCESSO DE GESTÃO

1. DIAGNÓSTICO 2. PLANO

• Reconhecer os seus próprios


• Esclarecer pontos críticos padrões
• Identificar os participantes • Tornar mínimas as “ratoeiras”
• Avaliar as fontes utilizando uma estratégia
potenciais de desacordo adequada
• Planear a estratégia

4. IMPLEMENTAÇÃO 3. PREPARAÇÃO

• Estabelecer o plano • Utilizar uma estrutura que leve


• Avaliar os resultados à solução do problema
• Seguimento

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160

4.3 COMUNICAÇÃO ASSERTIVA NA RESOLUÇÃO DE


CONFLITOS NA EQUIPA E NA LIDERANÇA
.
O Espírito de equipa
• O espírito de equipa decorre da empatia do líder para todo o grupo de trabalho.
• Este “deve encarar a liderança como um trabalho coletivo” e incentivar “o
desejo de trabalhar com outros na prossecução das tarefas, tendo em vista um
dado fim”
• Uma vez que os líderes “são seres incompletos”, “devem aproveitar todo o
potencial das equipas de liderança e rodear-se de pessoas que supram as suas
limitações” .
• O incentivo ao desenvolvimento das pessoas promove unidade na equipa, num
esforço em prol dos objetivos comuns da organização.
• Goleman e Boyatzis (2008) defendem que “se os líderes pretendem obter o
melhor das pessoas, devem continuar a ser exigentes de modo a fomentarem os
estados de espírito positivos nas equipas”

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161

4.4 ORGANIZAÇÃO TRABALHO DE EQUIPA


.

Para que haja trabalho em equipa, primeiramente deve


realizar-se uma boa caracterização dos elementos, para se
identificar e implementar as melhores estratégias .

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162

4.4 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO DE EQUIPA


.

Organização do
PROCESSO
Organização de uma
Implica
equipa de trabalho
Organização do
CONTEÚDO

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163

4.4 ORGANIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DO TRABALHO DE


EQUIPA
.

Organização do Organização do
PROCESSO CONTEÚDO

• Desenvolvimento de comunicação inter-pessoal. • Definir objectivos ambiciosos mas realistas.


• Motivação e envolvimento dos membros da equipa.
• Planear as actividades a realizar.
• Estabelecer as tarefas e regras de
• Promoção da confiança e da capacidade de funcionamento.
iniciativa • Fornecer feedback aos colaboradores
relativamente ao seu desempenho.
• Delegar.
• Coordenar e acompanhar o processo.
• Avaliar e controlar resultados e desempenhos

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164

4.4 ORGANIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DO TRABALHO DE


EQUIPA
.
Gestão de prioridades

O primeiro passo de uma boa gestão de prioridades e organização no trabalho é


saber definir as verdadeiras prioridades. Um bom planeamento, seja ele diário ou
mensal, ajuda-nos a poupar muito tempo na realização de tarefas.

1 – Qual é a minha função?E a minha responsabilidade?


Uma das primeiras coisas ao se definir prioridades quando tudo é urgente é
entender qual o nosso papel do desempenho da actividade, ou que
responsabilidade temos sobre o assunto.

2 – Listar as prioridades urgentes e importantes


Devemos definir prioridades quando tudo é urgente.
É importante listar as prioridades no curto, médio e longo prazo.
Contibuto da matriz de Einsehower.

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165

4.4 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO DE EQUIPA


A matriz de Einsehower
.
URGENTE NÃO URGENTE
IMPORTANTE

1 2

3 4
NÃO IMPORTANTE

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166

4.4 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO DE EQUIPA


A matriz de Einsehower (general e 34º presidente dos EUA): os quadrantes
Quadrante 1: importante e urgente
No primeiro quadrante, ficam as tarefas mais cruciais para o trabalho. Tem prioridade alta, têm um
prazo a ser respeitado e devem ser concluídas assim que possível. O lema aqui é: fazer!

Quadrante 2: importante e não urgente


No segundo quadrante, colocamos as tarefas relacionadas às suas metas, mas que não têm uma
data de conclusão bem delimitada. O ideal é planear, programando um tempo para as executar,
desde que já tenha completado as tarefas do primeiro quadrante.Agendar

Quadrante 3: não importante e urgente


Por vezes, damos mais importância do que deveríamos a algumas atribuições, quando, na verdade,
elas apenas têm uma certa urgência. O telefone é um grande exemplo: quando ele toca, o esperado
é que o atendamos, mas isso não quer dizer que a chamada seja sempre importante.
O melhor a fazer será delegá-las a outra pessoa ou só tocar nelas se não tiver mais tarefas nos
quadrantes anteriores. DELEGAR

Quadrante 4: não importante e não urgente


A percepção sobre tarefas que não sejam nem importantes e nem urgentes vai variar de profissional
para profissional, mas se elas estiverem neste quadrante, deverão ser deixadas para depois ou,
simplesmente, eliminadas.

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167

4.4 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO DE EQUIPA


. Conhecer os
Concordar na objectivos
Comunicação
realização de algo
claro e
em conjunto.
coerente.

Uma equipa
organizada

Solidariedade Crítica e de auto-


recíproca. crítica construtiva
e realista

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168

4.5 AVALIAÇÃO DE UMA EQUIPA


• Tipo de liderança
. • Participação dos elementos
• Estilos de influência
• Tomada de decisão
• Funções de Produção
• Funções de Regulação
• Atmosfera/clima
• Qualidade do tipo de membro
• Normas da equipa

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169

4.5 AVALIAÇÃO DE UMA EQUIPA



Avaliação de Desempenho Tipo de liderança
• Participação dos elementos
• Estilos de influência
Para CHIAVENATO (1981) avaliação dedecisão
• Tomada de desempenho, muitas vezes, pode
servir de base às políticas de promoção das organizações.
• Funções de Produção
• Funções de Regulação
O processo é efetuado periodicamente, normalmente com caráter anual, e
consiste na análise objetiva do comportamento do avaliado no seu
• Atmosfera/clima
trabalho, e posterior comunicação dos do
• Qualidade resultados.
tipo de membro
• Normas da equipa
Tradicionalmente compete aos superiores avaliarem os seus subordinados,
estando a avaliação sujeita a correções posteriores para que os resultados
finais sejam compatíveis com a política de promoções.

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170

4.5 AVALIAÇÃO DE UMA EQUIPA


Métodos de Avaliação de •Desempenho
Tipo de liderança
mais utilizados
• Participação dos elementos
• Estilos de influência
• Tomada de decisão
• Método da Escala Gráfica
• Funções de Produção

• • Funções de Regulação
Método de Avaliação por Resultados
• Atmosfera/clima
• Método da Auto-Avaliação • Qualidade do tipo de membro
• Normas da equipa

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171

4.5 AVALIAÇÃO DE UMA EQUIPA


Métodos de Avaliação de •Desempenho
Tipo de liderança
• Participação dos elementos
• Estilos de influência
Método da Escala Gráfica: • Tomada de decisão
• Funções de Produção
É o método de Avaliação de desempenho mais utilizado, divulgado e simples.
• Funções de Regulação
Exige muitos cuidados, a fim de neutralizar a subjetividade e o pré-julgamento
• Atmosfera/clima
do avaliador para evitar interferências.
• Qualidade do tipo de membro
Trata-se de um método que• avalia o desempenho
Normas da equipa das pessoas através de
fatores de avaliação previamente definidos e graduados.

Os fatores são previamente selecionados para definir em cada empregado as


qualidades que se pretende avaliar.

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172

4.5 AVALIAÇÃO DE UMA EQUIPA


Métodos de Avaliação de •Desempenho
Tipo de liderança
• Participação dos elementos
• Estilos de influência
Método de Avaliação por Resultados:
• Tomada de decisão
Liga-se aos programas de Gestão
• Funçõespordeobjetivos.
Produção
Este método baseia-se numa comparação periódica entre os resultados
• Funções de Regulação
fixados para cada funcionário e os resultados efetivamente alcançados.
• Atmosfera/clima
As conclusões a respeito dos resultados permitem a identificação dos pontos
fortes e fracos do funcionário, bem como
• Qualidade do as
tipoprovidências
de membro necessárias para o
próximo período. • Normas da equipa

Método da Auto-Avaliação:

É o método por meio do qual o próprio colaborador é solicitado a fazer uma


sincera análise de suas próprias características de desempenho.

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173

4.5 AVALIAÇÃO DE UMA EQUIPA


Desvantagens dos Sistemas tradicionais
• Tipo de liderança
• Participação dos elementos
• Julgamento, avaliadores, processo, política da organização e inflexibilidade do
• Estilos de influência
método origina  SUBJECTIVIDADE
• Tomada de decisão
• Pode existir um erro constante, em que o avaliador tende a avaliar exageradamente
• Funções de Produção
alto ou exageradamente baixo, ou ainda a classificar todos os colaboradores de igual
forma. • Funções de Regulação
• Atmosfera/clima
• Pode dar-se um erro de viés, em que uma característica do colaborador, por ser
• influenciar
avaliada demasiado alta pode Qualidade do tipo de membro
a apreciação global.
• Normas da equipa
• Nem sempre o avaliador está presente para observar o comportamento dos
colaboradores, fato que pode provocar uma desigualdade injusta de avaliações. 

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174

4.5 AVALIAÇÃO DE UMA EQUIPA


Em Suma • Tipo de liderança
• Participação dos elementos
Cada ser humano é específico, original,
• Estilos de e possui reações próprias, e procura
influência
satisfazer os sues interesses.• Por esta razão, no seio das equipas surgem por
Tomada de decisão
vezes problemas de comunicação, desmotivação ou conflito.
• Funções de Produção
• Funçõesde
O segredo para o bom funcionamento de uma equipa está precisamente nas
Regulação
peculiaridades que fazem com• que cada ser humano seja único, nas suas
Atmosfera/clima
competências específicas, e •naquilo que pode oferecer ao outro e à equipa.
Qualidade do tipo de membro
• Normas da equipa
Abraçar as diferenças entre as pessoas e fazer delas o ponto forte duma
equipa é a chave para o sucesso da mesma.

Aceitar que o outro é diferente de nós, e que deve ser respeitado como tal.

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175

• Tipo de liderança
• Participação dos elementos
• Estilos de influência
FICA SEMPRE UM POUCO DE PERFUME NAS MÃOS DE
• Tomada de decisão
QUEM OFERECE FLORES
• Funções de Produção
• Funções de Regulação
• Atmosfera/clima

PROVÉRBIO CHINÊS • Qualidade do tipo de membro


• Normas da equipa

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176

• Tipo de
liderança
• Participação
dos elementos
• FIM
Estilos
influência
de

• Tomada de
decisão
• Funções de
Produção
• Funções de
Regulação
• Atmosfera/
clima
• Qualidade do
tipo de
membro
• Normas da
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equipa
177

• Tipo de liderança
• Participação dos elementos

TODAS AS FLORES• DO FUTURO


Estilos de influência ESTÃO CONTIDAS

NAS SEMENTES DE• HOJE.


Tomada de decisão
• Funções de Produção
PROVÉRBIO CHINÊS • Funções de Regulação
• Atmosfera/clima
• Qualidade do tipo de membro
• Normas da equipa

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178

• Tipo de liderança
• Participação dos elementos

“RESPECT
• Estilos deEVERYONE!”
influência
• Tomada de decisão
• WILLIAM
Funções deMCRAVEN
Produção
• Funções de Regulação
• Atmosfera/clima
• Qualidade do tipo de membro
• Normas da equipa

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179

BIBLIOGRAFIA
 https://pixabay.com/pt/photos/fitness-gin%C3%A1sio-exerc%C3%ADcio-forma%C3%A7%C3%A3o-
4480193/
 https://pixabay.com/pt/illustrations/organograma-executivo-pessoal-3558622/
 in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha],
2008-2013, https://dicionario.priberam.org/conflito [consultado em 02-11-2019].
 Almeida, F. N. (1995). Psicologia para gestores – Comportamentos de sucesso nas organizações. Lisboa.
McGraw-Hill.
 Fachada, Odete (1998). Psicologia das relações interpessoais. Lisboa: Edições Rumo, lda.
 CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da administração: edição compacta. 2. ed. Rio de Janeiro:
Campus, 2009
 ROBBINS, S. COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL. 11. ED. SÃO PAULO: PEARSON PRENTICE
HALL, 2005
 Manual da formação Gestão de Equipas.

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180

FICHA TÉCNICA
REDATOR DO CONTEÚDO

REVISÃO E PUBLICAÇÃO

DATA DE ELABORAÇÃO
26-11-2020

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181

FIM DA APRESENTAÇÃO

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