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MOTIVAÇÃO

Motivação: de
que falamos?
Modelos teóricos principais de
motivação e aplicação aos
sistemas de recompensas
MOTVAÇÃO: DE QUE FALAMOS?

“Podemos levar um cavalo até à


água mas não o podemos obrigar
a beber.”
Conceito de Motivação
A motivação será um conjunto de
forças internas que mobilizam e
orientam a acção de um
organismo em direcção a
determinados objectivos como
resposta a um estado de
necessidade, carência ou
desequilíbrio.
CICLO MOTIVACIONAL

O motivo é o estado do organismo pelo qual a energia


corporal é mobilizada e dirigida a determinados elementos do
meio, é a razão que leva o organismo a agir

Necessidade e Impulso
É a experiência da necessidade – estado de falta fisiológica ou
psicológica que origina o impulso ou pulsão.
Ou seja

Este é o processo interno que incita a pessoa à acção, isto é, o


conjunto de comportamentos que permitem atingir o objectivo.
O impulso termina quando a meta, o
objectivo, é alcançada.

Com a satisfação da necessidade o


motivo deixa de orientar o
comportamento.
MOTIVAÇÃO 1.0
MOTIVAÇÃO 2.0
MOTIVAÇÃO 3.0
MOTIVAÇÃO
Motivação 1.0 – No nível mais básico a motivação
surge a partir das necessidades básicas como
abrigo, sede, fome e reprodução.

Motivação 2.0 – O segundo nível representa a


adição de penalizações e incentivos para manipular
a motivação das pessoas. É a abordagem da
cenoura e da vara. Se você faz ou não faz isso aqui,
você obtém aquilo ali.

Motivação 3.0 – O terceiro nível da motivação é o


que tem maior poder para motivar as pessoas.
Motivação 3.0:
❑ Autonomia

❑ Mestria

❑ Propósito
Os velhos modelos estão esgotados. (…) Construída
ao longo de cinco décadas de ciência social, esta
nova perspetiva usa a Autonomia, a Mestria e o
Propósito como um novo percurso para a
performance de excelência. Como poderão
confirmar por vós mesmos, desafiar as ortodoxias
instaladas não é só uma questão de entusiasmo
pelo novo e o diferente. Hoje, é a única forma de
sobreviver.”
Daniel H. Pink

https://www.blog-lideranca.pt/2015/07/20/tres-elementos-verdadeira-motivacao/
Três “drives 3.0” e que constituem a
Motivação 3.0:

Autonomia: O desejo de autodirigir o nosso


trabalho e as nossas vidas;

Mestria: O desejo de nos tornarmos melhores em


domínios relevantes;

Propósito: O desejo de fazer o que fazemos ao


serviço de uma causa maior.
Autonomia
O nosso “sistema de controlo” está vocacionado para ser
autónomo e autodirigido. Infelizmente, circunstâncias várias,
entre as quais algumas conceções desatualizadas de gestão,
conspiram para alterar esse sistema de control.
Para encorajar os comportamentos, e a performance de alto
nível que potencializam, o primeiro requisito é a Autonomia.
As pessoas precisam de autonomia funcional (o que fazem),
temporal (quando fazem), e técnica (como fazem).

As empresas que oferecem Autonomia aos seus colaboradores


apresentam melhores níveis de performance do que os seus
concorrentes.
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Mestria

Enquanto a Motivação 2.0 requeria conformidade, a Motivação 3.0 suscita envolvimento. Só através de
um forte envolvimento se pode alcançar a Mestria – ser sempre melhor em qualquer domínio relevante.
A perseverança e a tenacidade para alcançar a Mestria.

A Mestria começa com o “flow”- o sentimento de viver uma “experiência ótima”, que ocorre quando
nos sentimos apetrechados para responder com sucesso aos diferentes desafios que enfrentamos.
Assim, as empresas inteligentes sabem dosear a quantidade e a qualidade das exigências que cometem
aos colaboradores, nem exageradamente difíceis, nem demasiado fáceis, de modo a garantir a fruição
frequente de “estados subjetivos positivos”.

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Mas a Mestria também se sustenta
com três regras mais específicas:

– Mestria éuma mindset: requer a capacidade para


perspetivar as próprias capacidades como algo que
se renova em permanência;

– Mestria é um desafio duro: exige esforço,


coragem e prática deliberada.

– Mestria é uma assimptota: é impossível


concretizá-la totalmente, o que a torna
simultaneamente frustrante e sedutora.
Propósito
É da natureza dos seres humanos procurarem um propósito – uma
causa maior e mais perene do que eles próprios. Mas as empresas
tradicionais consideraram, durante muito tempo, o propósito como
uma coisa ornamental, um acessório bonito mas sem um real valor
para a gestão. Mas essa ideia tem vindo a mudar rapidamente.

Na Motivação 3.0 a maximização do Propósito assumiu um lugar


destacado na linha da frente dos grandes temas da gestão, como
uma aspiração profunda das pessoas e um princípio orientador
fundamental para se ter sucesso nos negócios.

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No seio das organizações, este novo “motivo de propósito” expressa-
se de três formas:

➢ Em objetivos que consideram o lucro como um meio para


alcançar o propósito
➢ Em palavras que enfatizam mais do que o interesse próprio
Propósito ➢ Em políticas que permitem às pessoas construir o propósito nos
seus próprios termos.

Este movimento de conjugação da maximização do lucro com a


maximização do propósito, tem o potencial para reinventar as
formas tradicionais de gerir as empresas e obter sucesso nos
negócios.

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Self Determination
Theory

SDT é uma teoria da motivação que


defende a importância de considerar
não apenas a quantidade, mas
também a qualidade ou os tipos de
motivação que caracterizam o
comportamento humano

Fonte: https://selfdeterminationtheory.org/
Quando dizemos que um comportamento é
intrinsecamente motivado , queremos dizer
que a “recompensa” primária por fazer essa
atividade serão os sentimentos agradáveis ​de
interesse ou prazer que simultaneamente
acompanham e estão ligados a essa
atividade.

O prazer é intrínseco à própria atividade.

Fonte: https://selfdeterminationtheory.org/
As consequências externas
incluem: recompensas e punições
tangíveis e simbólicas, aprovação
social e rejeição.

Fonte: https://selfdeterminationtheory.org/
As consequências internas podem
incluir estados emocionais como
orgulho e vergonha experimentados
reflexivamente pela obtenção de um
resultado valorizado.

Fonte: https://selfdeterminationtheory.org/
A motivação na maioria dos contextos é
uma mistura de formas intrínsecas e
extrínsecas, todas experimentadas
simultaneamente.

Fonte: https://selfdeterminationtheory.org/
O SDT é uma das muitas
teorias que postulam que a
motivação intrínseca serve a
uma função adaptativa ao
energizar o desenvolvimento
saudável: fisicamente,
intelectualmente e
emocionalmente.
Fonte: https://selfdeterminationtheory.org/
A motivação é um fator de sucesso crítico
As empresas de sucesso precisam de
empregados intrínseca e extrinsecamente
motivados

Como criar condições favoráveis que


promovam um nível de motivação
consistentemente elevado?

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TODO O COMPORTAMENTO É
DETERMINADO PELAS SUAS
CONSEQUÊNCIAS

BURRHUS FREDERIC SKINNER

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Modelo R. Skinner

Fonte: https://www.psicoedu.com.br/2017/03/reforco-positivo-negativo-exemplo.html

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10/ 10/ 2022 Helena Águeda M arujo
Fonte: http://slideplayer.com.br/1625274/5/images/8/Teoria+Comportamental.jpg 9
Abraham Maslow
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Fonte: http://2.bp.blogspot.com/-0KiFd0gyciU/UEgosnEYchI/AAAAAAAAADk/KCAelZqpKe4/s1600/Hierarquia_das_necessidades_de_Maslow.png
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Fonte: http://blog.vivaexperiencias.com.br/wp-content/uploads/2016/10/A-Pir%C3%A2mide-de-Maslow-e-a-Motiva%C3%A7%C3%A3o-Profissional.jpg
M aslow

Fonte: https://i.pinimg.com/originals/0d/e6/2b/0de62bfcdbd26fad966a96b1521d20be.jpg 32
FREDERICK
HERZBERG
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Modelo bifatorial de Herzberg
Teoria dos Dois Fatores (1968, 2003)
• Fatores higiénicos (salário,
condicionantes externos…se não
presentes geram insatisfação)
&
• Fatores motivacionais
(se presentes geram satisfação e
motivação)
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Fonte: https://blog.luz.vc/wp-content/uploads/2014/04/458_03.gif
Fonte: https://i1.wp.com/iedunote.com/img/1125/maslow-s-and-herzberg-s-models-of-motivation-e1529663138909.png?resize=595%2C411&ssl=1 36
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Fonte: https://i.ytimg.com/vi/wmHfvXr_mNE/maxresdefault.jpg

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Fonte: https://alchetron.com/cdn/clayton-alderfer-8e0e8744-10fd- 46e9-a010-b8d54bda369-resize-


750.jpeg
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DAVID McClelland

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DOUGLAS McGREGOR
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Fonte: https://2.bp.blogspot.com/-4_8apUifu2A/WDg_S07f3qI/AAAAAAAAAHQ/jJpK -VBoUC4qVQEMi1uzEq_iOZYMoUIugCLcB/s1600/x -e-y%2B%25281%2529.png
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A teoria X e Y de McGregor

Esta teoria de Douglas McGregor, surgida no final da década de 1960, associa a


motivação à atividade de liderança, ou seja, à maneira como os gestores vêem os
colaboradores, mesmo que essa visão não corresponda á realidade.

A teoria X assume que o indivíduo não gosta do trabalho e para fazê-lo necessita ser
coagido, controlado, dirigido, ameaçado. Nesse caso, nem mesmo a promessa de
recompensa fará com que o indivíduo tenha motivação para o trabalho, visto que não
gosta de assumir responsabilidades, é pouco ou nada ambicioso e busca acima de tudo
segurança.

A teoria Y considera que o desgaste do trabalho é tão natural como em qualquer outra
atividade, por isso o indivíduo deve ter autocontrole para atingir os objetivos que lhe são
colocados. é um indivíduo que se sente bem no trabalho, é criativo e com
potencialidades que podem e devem ser exploradas.
Teoria das Expetativas
VICTOR VROOM

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Fonte: https://slideplayer.com.br/slide/9842118/
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Fonte:
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Fonte:http://gpparaconcursos.blogspot.com/2012/10/teorias -da-motivacao-maslow.html
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Fonte: https://i.pinimg.com/originals/97/49/18/974918e54b61538a5327b6a6f9543704.jpg
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Artigo de apoio :

Compensation or feedback: Motivating performance in multidimensional


tasks
Margaret H.Christ a Scott A.Emett b William B.TaylercDavid A.Wood

Link: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S03613682
16300320
Motivações Fisiológicas
Motivações fisiológicas – primárias, inatas, básicas, são inerentes à
estrutura biológica do organismo. Visam garantir o equilíbrio orgânico
assegurando a sua sobrevivência.

Homeostasia
Motivações Combinadas
Tipo de motivações determinadas pelo efeito
combinado de mecanismos fisiológicos, não
aprendidos e de características resultantes da
aprendizagem.

• Ex: Comportamento sexual e comportamento


maternal.
Motivações Sociais

Conviver, competir, ter sucesso,


obter a aprovação dos outros,
alcançar o poder, são comummente
designados por motivações sociais.
Afinal a Motivação…..
Resumindo…..

Fatores de manutenção: Fatores de motivação:


➢Salário ➢Responsabilidade
➢Ambiente de trabalho ➢Realização – desejo de
conseguir algo
➢Estabilidade no emprego
➢Desafios
➢Política de administração
➢Crescimento profissional
➢Relacionamento com os colegas e
chefes. ➢Reconhecimento.

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