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MOTIVAÇÃO
CAROLINA MICHELOTTO
RAFAELA PASSARIN
JÚLIA ISABEL CAMARGO DOS SANTOS
SANDRA REGINA DIAS
SARAH CRISTINE CRIPA NEZELLO
Resumo
Objetivo
Método
Introdução
O sistema nervoso humano tem como principais funções o controle e o comando de todo o
organismo, atuando, por exemplo, na regulação das funções neurovegetativas, no controle e
na execução dos comportamentos voluntários e na ocorrência dos processos psicológicos, que
se expressam como fenômenos. Tal sistema é dividido em central, o qual compreende o
encéfalo e a medula espinhal, e periférico, que consiste em gânglios, nervos e terminações
nervosas.
Nesse sentido, está presente no sistema nervoso central o sistema de recompensa cerebral
(SRC), que tem relação com diversos processos mentais e que integra variadas regiões do
cérebro, sendo importante para a aprendizagem e para a motivação, por exemplo. Ele também
é responsável por gerar sensações e sentimentos como prazer, euforia e felicidade, estando
ligado ao neurotransmissor dopamina e, por consequência, modulando a motivação, a tomada
de decisão e a atenção (INSTITUTO NEUROPSI, 20--?).
Ademais, o sistema de recompensa cerebral pode ser subdividido em duas partes, uma
responsável pelas recompensas primárias e outra, pelas recompensas secundárias. As
primeiras são aquelas ligadas às necessidades de sobrevivência, como comida, abrigo, sexo e
bebida, e promovem sentimentos de desejo e mobilização da atenção para satisfazer tais
necessidades, buscando os estímulos que as suprem. É também papel do SRC a satisfação
sentida após o suprimento dessas necessidades, por meio, por exemplo, de uma boa refeição.
As recompensas secundárias, por sua vez, são as relacionadas a formas indiretas de garantir a
sobrevivência, correspondendo ao status social, ao reconhecimento, ao valor social, à
confiança e ao altruísmo. Dessa forma, por exemplo, quanto maior o status social, maiores as
chances de inserção em um grupo, de encontrar um parceiro e, consequentemente, de
sobrevivência (INSTITUTO NEUROPSI, 20--?).
“ A motivação funciona em termos de forças ativas e impulsionadoras, traduzidas como
desejo e receio.O indivíduo, por exemplo,deseja status e receia o ostracismo social, a ameaça
à sua auto estima.Além disso,motivação determina meta, em cujo alcance o ser humano gasta
energias (CHIAVENATO,2004). ”
Em um mundo onde novas tecnologias surgem a cada momento e a vida acontece em ritmo
acelerado, o novo acaba fazendo parte do cotidiano do homem, portanto, é normal que cada
indivíduo perca rapidamente o interesse pelas coisas, sejam elas objetos ou temas. Sendo
assim, o ambiente de trabalho também pode ser prejudicado por tantas mudanças. Encarar o
ambiente de trabalho como um desafio é uma das teorias apresentadas por Schermerhorn,
Hunt & Osborn (1998, p.86):
"O sucesso das organizações e das pessoas que as fazem funcionar não vem
fácil. Essa era de contrastes abre a porta para a criatividade na administração
[...] Na atual atmosfera competitiva, onde o surgimento de tecnologias cada
vez mais novas, pressões de uma economia global complexa e a necessidade
de eficiência operacional dominam a nossa atenção [...] Só quando as
pessoas tiverem entusiasmo e forem capazes, as organizações poderão atingir
seu alto desempenho.”
O desafio de qualquer organização é manter um bom empregado pelo máximo de tempo
possível, pois a rotatividade é um fator que atrapalha o crescimento da empresa. Para se
alcançar o sucesso no ambiente profissional das empresas, recomenda-se manter o
colaborador motivado.
Para entender o real significado da motivação no ambiente de trabalho, precisamos estudar os
principais autores das teorias da motivação, como a hierarquia das necessidades, de Maslow;
a teoria dos dois fatores, de Herzberg e a teoria das necessidades adquiridas, de McClelland.
Resultados e discussões
A teoria da hierarquia das necessidades (Maslow, 1943) afirma que a satisfação das
necessidades humanas é importante para a saúde física e mental do indivíduo, pois elas estão
dispostas em uma hierarquia que inclui necessidades físicas, sociais e psicológicas, ou seja, a
cada “degrau” que subimos realizando alguma de nossas necessidades, vamos chegando mais
perto do ponto principal que é a realização completa, a conquista de um dos sonhos. A teoria
de dois fatores formulada por Herzberg, está dividida entre: Fatores higiênicos (abrangem
todos os benefícios oferecidos pela empresa) e os fatores motivadores (relacionados com o
cargo ocupado pelo empregado). As três necessidades dominantes identificadas por
McClelland na teoria das necessidades são: necessidade de sucesso: As pessoas cujo
motivador dominante é a necessidade de sucesso têm uma forte inquietação para estabelecer e
alcançar metas desafiantes; a necessidade de pertencimento: as pessoas cujo motivador
principal que as impulsiona é a necessidade de pertencimento se caracterizam por querer
pertencer a um grupo. Para elas, prevalece a colaboração sobre a competência, e a necessidade
de poder: as pessoas cujo motivador dominante é a necessidade de poder são caracterizadas
por querer controlar e influenciar os outros. Para essas pessoas é maravilhoso vencer
argumentações e discussões. Das 3 teorias sobre a motivação que estudamos, ambas têm
correlação com o que pensamos hoje em dia em relação a nossas vidas e empregos, sendo
todas de grande valia para gestores, psicólogos ou donos, que buscam formas de incentivar
seus colaboradores, assim como a busca constante de motivação dentro da sua organização.
Considerações finais
De maneira geral, a pesquisa apontou as metas como sendo necessárias e de grande influência
para a motivação dos funcionários, mesmo independente da percepção de cada indivíduo. Os
resultados da pesquisa bibliográfica vão de encontro às teorias de Locke e Latham, isto é,
significa que as metas e as recompensas têm efeitos válidos sobre a motivação dos
colaboradores, este estudo mostra que a gestão com metas e recompensas tem potencial para
elevar a motivação.
Referências