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FACULDADE IEDUCARE-FIED

CURSOS DE ENFERMAGEM E FISIOTERAPIA

PROJETOS INTERDISCIPLINARES I

ANTÔNIO ELIESE LOPES DA SILVA

LEILIANE RODRIGUES SILVA

MARIA DE FÁTIMA PEREIRA

RITA DE CÁSSIA OLIVEIRA SILVA

VANESSA KELLY ALMEIDA DA COSTA

VIRNA MARIA DOS SANTOS

SAÚDE SEXUAL NA ADOLESCÊNCIA: SENSIBILIZAÇÃO SOBRE RISCOS E


CONSEQUÊNCIAS

TIANGUÁ-CE

2022
ANTÔNIO ELIESE LOPES DA SILVA

LEILIANE RODRIGUES SILVA

MARIA DE FÁTIMA PEREIRA

RITA DE CÁSSIA OLIVEIRA SILVA

VANESSA KELLY ALMEIDA DA COSTA

VIRNA MARIA DOS SANTOS

SAÚDE SEXUAL NA ADOLESCÊNCIA: SENSIBILIZAÇÃO SOBRE RISCOS E


CONSEQUÊNCIAS

Trabalho apresentando como parte das


exigências necessárias para obtenção de
nota da Ap2 da disciplina de Projetos
Interdisciplinares I.
Profª Orientadora: Dra. Mara Nagila
Carneiro Matos

TIANGUÁ-CE
2022
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .......................................................................................04
2. JUSTIFICATIVA....................................................................................06
3. REFERENCIAL TEÓRICO .................................................................07
4. OBJETIVOS ...........................................................................................10
4.1 Objetivo Geral ........................................................................................10
4.2 Objetivo Específico ................................................................................10
5. METODOLOGIA .............................................................. ...................11
5.1 Tipo de Estudo.........................................................................................11
5.2 Local do Estudo.......................................................................................11
5.3 Universo e Amostra.................................................................................11
5.4 Período.....................................................................................................11
5.5 Instrumento e Coleta de Dados................................................................11
6. CRONOGRAMA ....................................................................................12
REFERÊNCIAS .........................................................................................14
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1 Introdução
A Adolescência é uma fase da vida com características próprias e marcantes que
evidenciam a passagem da infância para a idade adulta, com mudanças não apenas
físicas, mas também cognitivas e emocionais, inclusive no campo da sexualidade
(CAMPOS et. al, 2013).

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), (2011), apesar da


adolescência ser considerada juridicamente um período curto, durando apenas 6 anos
(dos 12 aos 18 anos incompletos), é uma fase de rápidas mudanças. Tal fase, contudo,
pode trazer várias complicações para o desenvolvimento futuro do indivíduo, como, por
exemplo, o surgimento de uma gravidez não desejada. Nas últimas décadas, a
adolescência tem ganhado significativa relevância no cenário mundial, devido a
problemas relacionados à saúde reprodutiva resultando em elevadas taxas de gravidez
precoce, aborto inseguro, doenças sexualmente transmissíveis e infecção pelo HIV
(SOUZA, 2009).

É relevante abordar com os jovens sobre a saúde sexual e reprodutiva, com a


finalidade de prevenir infecções sexualmente transmissíveis e gravidez indesejada e,
desta forma, minimizar os efeitos emocionais e sociais pois além da problemática que é
a gravidez na adolescência, outro fato preocupante são os contextos de vulnerabilidade
social aos quais esses jovens estão expostos. Sabe-se que, a maternidade prematura e
não planejada pode acarretar várias consequências, sendo elas abandono familiar,
escolares, empregos e vida social, levando esses jovens ficarem sem apoio e
consequentemente, a uma depressão e insatisfação pessoal (SFRAR et al., 2015).

Atualmente, dados apontam, um número significativo de adolescentes grávidas,


no mundo, cerca de 7,3 milhões de jovens menores de 18 anos dão à luz todos os anos.
Deste total, 2 milhões são adolescentes menores de 15 anos (UNFPA, 2015). No Brasil,
este percentual é de 10,6% para adolescentes de 15 a 19 anos, e de 8,7%, para
adolescentes menores de 15 anos, totalizando 19,3%, dados que apontam para a alta
taxa de fecundidade na adolescência (BRASIL,2011).

Além disso, vale ressaltar também as possíveis infecções pelo HIV, dados
epidemiológicos mostram um aumento na faixa etária de 17 a 20 anos do percentual do
número de casos, que passou de 0,09% em 2006 para 0,12% em 2011. Considerando
um

período de 30 anos, de 1980 até 2009, 2.1% dos casos foram diagnosticados entre 13 e
19 anos, sendo 49,7% destes em pacientes do sexo feminino (AZEVEDO; GUERRA,
1995).

Assim, em virtude dos fatos apresentados, faz-se necessário então, discutir a


respeito da Saúde Sexual na Adolescência, focando nas consequências de uma gravidez
indesejada e os riscos das infecções sexualmente transmissíveis, com intuito de alertar
jovens e adolescentes sobre as possíveis consequências já citadas. Por tanto, será
utilizado como método um podcasts, onde o mesmo terá uma convidada que já passou
por tais experiências e terá como objetivo debater questões e vivências para alertar os
jovens atualmente sobre os possíveis impactos da sexualidade na adolescência.
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2 Justificativa

O tema da sexualidade adolescente gerou intenso debate na sociedade brasileira


em janeiro de 2020, com a proposta de abstinência (ou adiamento da vida sexual) como
política pública para o enfrentamento da gravidez na adolescência. Portanto, é relevante
abordar com os jovens sobre a saúde sexual e reprodutiva, com a finalidade de prevenir
infecções sexualmente transmissíveis e gravidez indesejada e, desta forma, minimizar os
efeitos emocionais e sociais.

A importância da atenção preventiva relativa à saúde sexual e da orientação


sexual para adolescentes tem sido oficialmente reconhecido nacionalmente e
internacionalmente, já que, consiste em integrar os setores da educação e saúde para o
desenvolvimento de ações voltadas à promoção da Saúde sexual e reprodutiva de
adolescentes e jovens e para vulnerabilidade às Infecções Sexualmente Transmissíveis
(IST´s).

Desse modo, processo de pesquisa, está baseado em um levantamento


bibliográfico já que, essa problemática para a trajetória da vida dos jovens, é um
problema social, levando-se em conta a precariedade dos serviços de saúde para o
atendimento pré e pós hospitalar, pois os partos e programas de planejamento familiar,
tem grande probabilidade de uma gravidez irresponsável e possivelmente dê lugar a um
aborto inseguro. Por isso, faz-se necessário políticas públicas e programas de saúde
sexual nas escolas, para contribuir com a orientação adequada e séria aos adolescentes,
para que os mesmos possam tomar ciência de como lidar com sua sexualidade.
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3.Referencial Teórico
A gravidez não planejada e a infecção pelas Doenças Sexualmente Transmissíveis
(IST'S) na adolescência podem decorrer da necessidade dos jovens em experimentar
novidades, relacionando-se sexualmente cada vez mais cedo e, muitas vezes, sem a
utilização de métodos preventivos. O presente levantamento bibliográfico visa
estratificar a situação do jovem brasileiro em relação ao início de suas atividades
sexuais, apontando o uso do preservativo como caminho eficiente para a prevenção de
doenças.

3.1 Início da vida sexual e situação do jovem no Brasil


Estima-se que a vida sexual do adolescente se inicia com maior incidência em torno dos
15 anos, segundo o Ministério da Saúde (2014), 22% dos aproximadamente 35 milhões
de jovens entre 15 e 24 anos tiveram sua primeira relação sexual com esta idade. O
início precoce da atividade sexual está ligado a diversos fatores. Por um lado, a
população brasileira sofreu nas últimas décadas mudanças geográficas, com a redução
do número de habitantes de zonas rurais e também demográficas, com a redução da
mortalidade infantil e aumento da expectativa de vida. Questões culturais e religiosas,
acesso à educação, saúde, tecnologia e exploração infantil em todas as suas formas
também são influências de grande impacto no início da vida sexual do adolescente.
Levando-se em conta, ainda, fatores psicossociais, a adolescência é marcada pela
construção de caráter e valores. Questionamentos quanto a sua própria identidade e
mudanças físicas acompanham a evolução do adolescente na sua transição para a fase
adulta, na qual seu sistema reprodutivo está totalmente desenvolvido. O ambiente em
que o jovem se encontra buscando aceitação da sociedade pondera sobre a decisão do
início de sua atividade sexual, tornando-se extrema importância a difusão de
informações quanto aos riscos associados ao sexo (CAMARGO, B. V. et AL, 2006).
A exibição de informações desse tema em plataformas digitas como facebook,
whatsapp, twitter, dentre outras tem um papel muito importante e pode melhorar seus
conhecimentos sobre as particularidades da sexualidade na adolescência, que, por sua
vez, deve qualificar o diálogo com os jovens e a detecção de casos com necessidade de
atenção. Além disso, deve reduzir a incidência de casos de gravidez precoce e
ocorrência de ISTs através da conscientização de um público alvo específico (jovens
entre 10 a 18 anos).
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3.2 Idade e uso de preservativo na iniciação sexual de adolescentes brasileiros
O uso significativamente crescente de preservativo na primeira relação sexual
entre os jovens de 16 a 19 anos é um avanço para os programas dedicados ao
controle da epidemia de Aids no Brasil, cujo foco central é a promoção do uso do
preservativo. Os programas de Aids no Brasil, atualmente um dos maiores
responsáveis pelas iniciativas voltadas à educação para a sexualidade de jovens no
Brasil, não têm considerado o adiamento do início da vida sexual como elemento
relevante da sua política, embora seja uma prática mais frequente nos segmentos
de brasileiros mais escolarizados, nos quais encontrou-se proporcionalmente maior
frequência de uso de preservativo na iniciação e ao longo da vida. No presente
estudo, assim como na literatura nacional e internacional, também foi observada
maior frequência de iniciação sexual protegida entre os jovens que se iniciaram
sexualmente mais tarde. A idade da iniciação sexual não deve ser ignorada no
debate sobre os programas de prevenção ao HIV, inclusive o preocupante
crescimento da atividade sexual sem preservativo com parceiros eventuais entre os
jovens que começaram a vida sexual antes dos 14 anos. (SCIELO - Scientific
Electronic Library Online. Idade e uso de preservativo na iniciação sexual de
adolescentes brasileiros. São Paulo: Scielo, 2008.)
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3.3 Gravidez na adolescência: conhecimentos e prevenção entre jovens
A experiência da sexualidade é um dos tópicos mais importantes e problemáticos da
adolescência (Nero, 1999). Como bem destacam O'Sullivan, McCrudden & Tolman
(2006), a sexualidade é reconhecida como um comportamento de saúde psicológica que
influencia pensamentos, sentimentos, ações, relações interpessoais; o sentir-se saudável
física e psicologicamente. Consequentemente, é muito complexa a aprendizagem
envolvendo a sexualidade, uma vez que crianças e adolescentes precisam aprender os
limites da liberdade sexual, as regras sociais, a responsabilidade pessoal e social, os
padrões éticos, enfim saber o como e o sobre a sexualidade (Baum, 2006). Mas parece
que não se está cuidando adequadamente da questão, pois a gravidez precoce é
preocupante.
A gravidez na adolescência mostra possíveis falhas na sua prevenção no âmbito social,
pessoal e familiar. No aspecto social, são os programas de educação sexual que
aparentemente não mostram, de modo claro e convincente, como iniciar e usufruir com
segurança a experiência da sexualidade. Na esfera pessoal, observa-se a falta de
conhecimento dos adolescentes em relação aos seus próprios valores e sentimentos. No
contexto familiar, parece indicar dificuldades nas relações entre pais e filhas e
consequências negativas para o desenvolvimento psicológico destas.
As idéias das adolescentes sobre sexualidade estão mais ligadas ao sexo como físico
genital; desconhecem o próprio corpo e os processos que envolvem afetividade e
emoção. Constroem os conceitos a partir da autodescoberta, por meio de seus parceiros
ou ainda da mídia e da precária informação recebida na escola e na família (Maldonado,
2002).
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2 Objetivos

2.1 Objetivo geral:

Objetiva-se relatar a experiência de uma adolescente, para sensibilizar as possíveis


consequências, sendo elas: Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST´s) e a gravidez
precoce.

2.2 Objetivo específico:

● Fornecer ao público o conhecimento acerca dos métodos anticoncepcionais e

prevenção de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST ́s);

● Alertar o maior número de pessoas possíveis por meio do podcast;

● Sensibilizar jovens e adolescentes sobre as consequências negativas da

gravidez precoce;

● Sensibilizar a população jovem sobre Infecções Sexualmente Transmissíveis

(IST ́ s) e gravidez indesejada na adolescência.


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3 Metodologia

3.1 Tipo de estudo

Relato de experiência.

3.2 Local do estudo

O estudo será desenvolvido no dia 24 de Maio, a partir das 14:00h, na Faculdade


Fied /Uninta, localizada na cidade de Tianguá, Ceará.

3.3 Universo e amostra

Escolhemos uma adolescente na faixa etária de 18 a 19 anos, com a finalidade de ser


abordada para a mesma contar seu relato de experiências.

3.4 Período

A primeira etapa de realização do projeto foi a criação das plataformas digitais, como:
Instagram e Youtube. Logo após a criação das mesmas, será investido na divulgação da
ação por meio das plataformas digitais e panfletagem. Por fim, o projeto será colocado
em ação e será realizado o relatório final.

3.5 Instrumento e Coleta de dados

Será utilizado como instrumento para desenvolvimento das atividades tais como, a
internet, as plataformas digitais: Instagram e Youtube e panfletos.
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4 Cronograma

Descrição das etapas Março Abril Maio Junho

1. Formação das - - -
equipes X

2. Escolha dos X - - -
temas

3. Decisão da ação - X - -
(Podcast)

4. Reunião – Google - X - -
Meet (Execução do artigo)

5. Criação das plataformas - X - -


digitais; Instagram e Youtuber

6. Reunião – Google Meet - - X -


(Execução do artigo)

7. Entrega do - - X -
Projeto

8. Realização do - - X -
Podcast
Eliese Leiliane Maria Rita Vanessa Virna

Ação x x x x

Lembrancinhas x x

Estandes x x

Contribuições x x x x x x

Correção x

Referencial x x

Confecções x x

Apresentação da x x
ação

Bastidores x x

Redes Sociais x

Apresentação nas x x x
estandes

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REFERÊNCIAS

Azevedo MA, Guerra VNA. Violência doméstica na infância e na adolescência. São


Paulo: Robe Editorial; 1995.

Brasil. Saúde Brasil 2011: uma análise da situação de saúde e a vigilância da saúde da
mulher. Brasília: Editora do Ministério da Saúde; 2012.

CAMPOS, Helena Maria; SCHALL, Virgínia Torres; NOGUEIRA, Maria José. Saúde
sexual e reprodutiva de adolescentes: interlocuções com a Pesquisa Nacional de Saúde
do Escolar (PeNSE). Saúde debate, Rio de Janeiro, v. 37, n. 97, p. 336-346, Junho
2013 .

FAIR, Sara Caram; BITTAR, Marisa; LOPES, Roseli Esquerdo. Educação sexual para
adolescentes e jovens: mapeando proposições oficiais. Saude soc., São Paulo, v. 24, n.
2, p. 620-632, Junho 2015.

MALTA, Débora Carvalho et al. Saúde sexual dos adolescentes segundo a Pesquisa
Nacional de Saúde dos Escolares. Revista brasileira de epidemiologia, São Paulo,
2011 janeiro 05.

Organização Mundial da Saúde. Nossas prioridades: Adolescentes. Brasília: UNICEF;


2011.

Souza MC, Gomes KRO. Conhecimento objetivo e percebido sobre contraceptivos


hormonais orais entre adolescentes com antecedentes gestacionais. Cad Saúde Pública.
2009;25(3):645-54.

UNFPA [arquivo na internet]. 2013. [acessado 2015 julho 02.

UNFPA. Maternidade precoce: enfrentando o desafio da gravidez na adolescência. New


York:].

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