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1.Introdução
O mundo estava vivendo “normalmente” tendo sua rotina e liberdade para sair de casa, ir ao
mercado em qualquer horário, levar as crianças para a escola, passear com o cachorro, brincar
na rua, fazer atividades extra curriculares. E de repente tudo mudou, o isolamento começou
não se podia mais sair de casa, andar nas ruas, as escolas foram fechadas, era pra ser por um
curto período, mas se estendeu por mais de doze meses. A rotina foi quebrada bruscamente,
fazendo a sociedade se adaptar a uma nova realidade, na qual foi cortado todo laço social,
crianças não podiam sair para brincar na rua de seus bairros, ir no parque, passear com a família,
não podiam mais ver seus amigos e nem seus parentes que moravam em outra casa, tudo isso
agravou vulnerabilidades, pois o estresse gera na criança desgaste mental, favorecendo um
grande aumento de sintomas de ansiedade e depressão.
A violência contra a criança, o adolescente e a mulher, teve um grande aumento e
consequentemente diminuiu a procura pelos postos de atendimento dos serviços de proteção.
A pandemia do COVID 19 ocasionou ainda mais desigualdades, levantando muitas
preocupações com o desenvolvimento infantil e essa nova perspectiva de vida. Se a educação
já estava dando passos pequenos, imagina depois de uma parada no sistema no sistema social.
Uma das maiores preocupações que o distanciamento pode acentuar na criança, são as
dificuldades emocionais, conforme evidências cientificas, sobre o cérebro infantil de crianças
de 0 a 6 anos, tendo uma reação como a conflitos e desastres naturais. Desencadeando
comportamentos agressivos, de irritabilidade, estresse e muito apego aos pais.
A sociedade não estava preparada para o que estava acontecendo, uma realidade nunca
esperada, trazendo incertezas e irregularidade na rotina das famílias e induzindo as, a se adaptar
para um outro modo de viver. Um cenário parecido com esse, não se repetia desde a segunda
guerra mundial, evidenciando todo o contexto e a valorização que devemos ter com o ensino e
a educação.
A primeira infância não é considerada com conteúdo primordial, diante dos outros níveis
educacionais, mas são os educadores ferramentas essenciais para orientar, instruir, dar suporte
e manter o vínculo com as famílias, com o intuito de não parar completamente o
desenvolvimento da criança. Sendo assim deu início a uma nova forma de ensinar, as aulas
online. Foi preciso tudo ser adaptado, os educadores precisaram trabalhar e pensar ainda mais,
para alcançar seus objetivos com a educação, e compromisso com o desenvolvimento da
criança. Novas formas de ensinar foram surgindo, e os estudantes foram se moldando conforme
a situação exigia.
Em meio a esse panorama de situações assustadoras, não somente falando da questão da saúde
física, mas também da saúde mental e do aprendizado das crianças e adolescentes, os grandes
impactos causados pelo durante, e pós pandemia, nos levam a muitas reflexões. Tivemos alguns
níveis na pandemia, o durante, o agora e o depois. E o reflexo negativo no desenvolvimento
infantil é instantâneo. O estrago na aprendizagem escolar e no desempenho da criança já é bem
visível, e aqui no Brasil, os fatos expostos revelam que a educação corre um grande risco de
regredir duas décadas, segundo uma pesquisa do Unicef, órgão da ONU (Organização das
nações Unidas) para a infância e do Cenpec (Centro de Estudos e Pesquisas em Educação,
Cultura e Ação Comunitária).
Sobre esse novo cenário, do agravamento da pandemia e o retrocesso das aulas presenciais,
as crianças e adolescentes, ficaram expostas ao uso excessivo das telas, trazendo prejuízos para
seu desenvolvimento, afetando seu desenvolvimento cognitivo, físico e emocional,
prejudicando toda a infância. E tem se tornado uma das lutas mais duras atualmente entre pais
e filhos.
Segundo uma pesquisa feita pela UFMG (universidade federal de minas gerais, com parceria
com outras universidades do Brasil, que tem como coordenadora a neuropediatra Liubiana
Abrantes, a situação se encontra deplorável, e os casos de crianças e adolescentes com excessivo
uso das telas sem limites, só aumenta. Foram ouvidos mais de 6 mil pais de crianças e
adolescentes, e a conclusão é que o uso durante a pandemia aumentou, mais do que é
recomendados pelo SBP (sociedade brasileira de pediatria). Para cada idade tem um tempo
determinado, o uso das telas não é recomendado para crianças menores de dois anos, e para as
demais idades o tempo é bem abaixo do que a realidade mostra. O mesmo aconteceu com os
maiores que têm recomendação de duas horas diárias. Segundo 51% dos pais entrevistados, o
tempo foi extrapolado excessivamente. Outros 24% responderam que os filhos tiveram entre
duas e três horas de uso. A realidade é assustadora e nos faz repensar nossas novas ações e a
busca maior por conhecimento para conseguir instruir as crianças e as famílias.
De acordo com Michel Desmurget ( 2022 ), a exposição excessiva de crianças às telas pode
trazer sérios malefícios à formação intelectual das novas gerações, inclusive a diminuição do
quociente de inteligência (QI) em relação a gerações anteriores, quando a tela não estava ou
estava menos presente. Uma realidade assustadora que está deixando crianças doentes
emocionalmente.
Em relação dos fatos, as pesquisas mostram que no primeiro ano de pandemia a ansiedade e
a depressão em crianças e adolescentes aumentaram 25%, trazendo ainda mais precações. Mas
não tem estudos afirmando que transtornos do neurodesenvolvimento aumentaram devido a
pandemia. Porém desenvolveu uma pressão psíquica que tem relação com diversas transtornos
que geram alterações das relações sociais. As crianças tem apresentado, atrasos na fala,
dificuldades no comportamento motor, dificuldades de interação, dificuldades emocionais, que
são consequências da paralização e isolamento social. Desta forma, confunde bastante as
famílias e profissionais da educação, em comparar com transtornos do neurodesenvolvimento.
Com o isolamento social, as crianças não tiveram a oportunidade de estímulos e interações
sociais, dando oportunidade as telas, e perdendo todo o convívio de brincadeiras e de
aprendizagem, e o tempo foi passando, enquanto o desenvolvimento foi estacionado.
Com todo o acontecido, conseguimos extrair desta pandemia muitos benefícios, com certeza
os malefícios foram incontáveis e incomparáveis, mas é preciso pontuar os dois, ter
entendimento para seguir e aprender os ensinamentos que esse momento trouxe, e corrigir com
urgência os impactos deixados pela passagem da COVID 19.
Entre os fatores desencadeados, a sociedade aprendeu mais sobre generosidade, sobre novos
hábitos de higiene, como lavar sempre as mãos e usar o álcool em gel, as casas foram abertas
para um novo ambiente de trabalho, dando início ao home office, o que era distinto para muitas
pessoas, agora é normal. Pelo fato do trabalho ser em casa, sem perder tempo com o
deslocamento de casa e trabalho, muitas pessoas tiveram a oportunidade de estarem mais perto
dos seus familiares e criarem ainda mais vínculos e laços afetivos. Mesmo antes da pandemia,
todos já sabiam que é indispensável e fundamental ter uma boa saúde mental, e nesse momento
de isolamento no qual foi quebrado o contato social, só piorou, e assim consegue se aprender o
ida, o prazer de se conectar ainda mais com a natureza aumentou e as pessoas aprenderam
contemplar mais o belo da vida. Como os lugares sociais estavam fechados por tempo
indeterminado, levou a sociedade a ir além do que estavam acostumados na sua rotina. O verde
das matas e o som da natureza viraram os novos pontos de encontro, a valorização pela
tranquilidade do meio ambiente está sendo cultivada ainda mais, as trilhas, os passeios de carros
e de bicicletas aumentaram muito, e com isso veio também a conscientização com o meio
ambiente e o consumo consciente de que o melhor da vida não está no ter e sim no ser, que
podemos desacelerar e dar ainda mais valor as pessoas que amamos.
Para TRALLI (2021) a gente tem percebido uma corrente de solidariedade muito grande para
tentar compensar todas essas perdas. São pessoas que se uniram para ajudar o próximo, são
comunidades que se uniram para comprar comida, para conseguir levar um ponto de internet
para que as crianças possam estudar em casa”. “A gente tem percebido uma corrente de
solidariedade muito grande para tentar compensar todas essas perdas. São pessoas que se uniram
para ajudar o próximo, são comunidades que se uniram para comprar comida, para conseguir
levar um ponto de internet para que as crianças possam estudar em casa.
Diante disso, essa pesquisa se propõe analisar de forma aprofundada o nível de dificuldades,
tanto de aprendizagem quanto de dificuldades emocionais, no que diz respeito ao pós pandemia.
O procedimento de análise de dados dos conteúdos sobre o aumento de dificuldades na
aprendizagem, problemas emocionais e psicológicos. Este estudo abre possibilidades para
elaboração de programas tanto de prevenção, quanto de intervenção e apoio as crianças e suas
famílias, levando conhecimento para mudança de hábitos de vida e uma busca motivacional
para o enfrentamento das possíveis causas/traumas que a pandemia gerou.
Analisar os pontos de partida para elencar o impacto que o isolamento causou no
desenvolvimento da criança. Fazendo levar em consideração para todos, a importância do
brincar na rua, do socializar, das aulas presenciais, das coisas simples da vida e o valor que tem
a educação, o educador e a infância.
2. Metodologia
Fonte de pesquisa
2
Ensino online na pandemia 67 486
TOTAL 88 963 1
A pesquisa identificou e selecionou 67 artigos para revisão, sendo que após a leitura dos
resumos de cada trabalho, foi necessário a exclusão de mais de 40, e somente 15 trabalhos foram
selecionados com relevância para complementar a pesquisa. Essas publicações foram
organizadas e definidas, e foi feita a leitura dos resumos e das introduções, que se deu origem
aos resultados e a análise para o trabalho.
Este estudo teve por objetivo, identificar e averiguar os grandes impactos que a passagem da
pandemia do corona vírus prejudicou no desenvolvimento das crianças. Nesse sentido, no
cenário mundial, para o enfrentamento da pandemia adotou-se como medida não-farmacológica
o distanciamento e isolamento social, sendo estratégias de controle da disseminação da
contaminação na população pelo distanciamento físico e redução da mobilidade. Sabe-se que
essas são as medidas possíveis no momento, porém não se deve perder de vista que o
distanciamento social certamente poderá ter impactos negativos em diferentes níveis
(LINHARES; ENUMO, 2020). O estudo de Linhares e Enumo, já dizia, mesmo no início do
isolamento (2020) que a saúde mental das crianças no contexto da pandemia com o
distanciamento ou isolamento social deve ser um ponto de atenção, considerando-se que as
crianças se constituem em uma população vulnerável.
Contudo, obviamente, as crianças aprendem nos diversos espaços do cotidiano nos quais têm
a possibilidade de interagir e brincar, seja no âmbito familiar, na rua, no parque, no clube, na
igreja; no entanto, as interações e as brincadeiras que se desenvolvem no contexto educativo
vinculamse a intencionalidades para além do cotidiano, pois objetivam conduzir à formação da
criança em determinada direção, expressando uma concepção de homem, de mundo, de
sociedade e de infância. (VICENTINI; ZOIA; SAITO; BARROS, 2021)
Desse modo, a falta de convívio escolar, dentre outros fatores, é um elemento tóxico à vida
emocional da criança em isolamento social. Por esse motivo, a frequência da criança no espaço
de ensino torna-se imprescindível, pois ali ela encontra, ou deveria encontrar, um ambiente
organizado e diferentes possibilidades de interação com seus pares, ou seja, as condições que
propiciam a potencialização da aprendizagem e, por consequência, o seu desenvolvimento. E
ao professor compete a desafiadora tarefa de conhecer a realidade das crianças para organizar
o seu trabalho pedagógico de forma efetiva. (VICENTINI; ZOIA; SAITO; BARROS, 2021).
Quanto aos efeitos da pandemia, em primeiro lugar, agrupou-se quem se manteve em
isolamento social, correspondente a 50,8% dos casos, dado pela soma das opções ‘não tenho
saído de casa’ (8%) ou ‘tenho saído apenas para atividades essenciais’ (42,8%), como mercado
ou consultas médicas; enquanto no outro grupo estão outros 49,2% que não estavam em
isolamento, independentemente do motivo, ainda que estivessem saindo pouco (32,8%), apenas
para o trabalho (9,8%) ou os casos que mantiveram a rotina de antes da pandemia (6,8%). As
demais variáveis dessa dimensão são originalmente dicotômicas, com intuito de identificar se
o jovem ou alguém da sua família se infectou (24,9%, sim), se eles têm medo de se infectar
(52,9%, sim) e os casos de perda de emprego ou redução salarial próprio ou de alguém da
família, o que ocorreu em 42% e 44% dos casos respectivamente. (VAZQUEZ; CAETANO;
SCHLEGEL; LOURENÇO; SLEMIAN, 2022).
Assim, é preciso lutar por uma educação que vise a assegurar a função social da escola e o
papel do professor no trabalho pedagógico, com a finalidade de possibilitar o acesso a
conhecimentos que mobilizem a aprendizagem e o desenvolvimento infantil (VICENTINI;
ZOIA; SAITO; BARROS, 2021).
No início as aulas foram somente remotas, aos poucos os educadores incluíram o drive thru,
para entrega de materiais e das atividades para as crianças que não tinham acesso à internet. E
mesmo com todo esforço, a aprendizagem não foi completa, para as fases do desenvolvimento
da criança. A realidade foi assustadora, causando medo e insegurança, as crianças de famílias
de baixa renda, foram as que tiveram sua aprendizagem mais prejudicada. Mas não somente a
falta das aulas em si, foram prejudiciais para o desenvolvimento da criança e também a falta da
socialização do brincar, do explorar, da rotina. Embora o contexto caótico seja altamente
correlacionado com o baixo nível socioeconômico familiar, o impacto negativo do caos no
desenvolvimento humano pode ocorrer independentemente do fator nível socioeconômico,
portanto, podendo afetar diversas camadas sociais. A perspectiva do caos no ambiente familiar
ressalta a atividade frenética, a falta de estrutura (pouca regularidade, rotinas ou rituais e nada
tem hora e lugar), previsão e controle e o alto nível de estimulação, sendo que existe um impacto
diferencial nas crianças dependendo da interação com características das crianças. No caos,
existe a escassez crônica de recursos, a inabilidade de ajustar a rotinas da família aos recursos
disponíveis, conflito continuado (LINHARES; ENUMO, 2020).
Já para as crianças de 4 e 5 anos, o trabalho deve estar direcionado a atividades como: leitura
de textos pelos pais ou responsáveis, jogos, brincadeiras, desenhos e músicas infantis. Caso seja
possível, algumas atividades podem ser desempenhadas, também, em plataformas digitais.
Essas propostas têm como objetivo transformar os momentos cotidianos das crianças em
situações de aprendizagem que oportunizem o exercício de suas capacidades psíquicas infantil
(VICENTINI; ZOIA; SAITO; BARROS, 2021).
Enquanto o mundo ainda estiver enfrentando os percalços lançados por essa pandemia, os
sistemas de ensino devem procurar manter a qualidade do atendimento educacional às crianças
pequenas, fornecendo o suporte necessário aos pais e/ou responsáveis, para que todos tenham
condições de acesso às atividades pedagógicas, seja de forma impressa ou digital. Tais
atividades devem buscar aproximar as crianças, de modo lúdico e interativo, dos conhecimentos
construídos historicamente, colocando-as em movimento de reflexão e de produção de
aprendizagens, considerando sempre as especificidades do público da Educação Infantil.
(VICENTINI; ZOIA; SAITO; BARROS, 2021).
No Brasil, mais de 80% das crianças de 6 a 12 anos com transtornos mentais não recebem
tratamento adequado. Isso está de acordo com pesquisas, especialmente em países de baixa e
média renda, que demonstram que adolescentes que vivem em condições sociais
desfavoráveis são mais afetados e menos tratados. (VAZQUEZ; CAETAN; SCHLEGEL;
LOURENÇO; SLEMIAN, 2022). Conforme Panda et al, a saúde mental dos jovens foi ainda
mais afetada durante a pandemia. Pesquisas em vários países, como Itália12 e Estados Unidos
da América (EUA)13, mostram aumento de sintomas depressivos e ansiosos, o que é
ratificado por revisões sistemáticas14,15. Contudo, os fatores sócio demográficos e da
pandemia em si associados a esse aumento de sintomas têm variado de acordo com o país. No
Brasil, ainda não temos publicações que detalhem essas associações. (VAZQUEZ;
CAETANO; SCHLEGEL; LOURENÇO; SLEMIAN, 2022).
Este é um assunto muito urgente. Após a pandemia, tivemos um aumento de crianças entre
6-7 anos que não aprenderam a ler, afetando ainda mais as crianças mais pobres e pretas. O
ensino fundamental 2, também apresentou um número grande de alunos do 6,7, 8 até 9 ano que
ainda não estão alfabetizados. A pandemia agravou muito a desigualdade educacional no país.
(JUNQUEIRA; MARIA ALICE, 2022). Concordando com esta afirmação, de que o estado
educacional está atrasado, as crianças estão doentes emocionalmente, a regressão foi m aromo
enorme, atitudes precisam ser tomadas, para que o desenvolvimento não seja prejudicado por
completo. Mais uma opção para elencar a melhoria do sistema educacional, seria fazer um bom
diagnóstico de aprendizagem. “A situação é emergencial e requer uma ação rápida para, mais
do que recuperar, potencializar a aprendizagem dos estudantes.” (JUNQUEIRA, 2022).
A partir destes achados, conclui-se que a passagem do COVID-19 em 2020, que resultou anos
de pandemia, um grande impacto no desenvolvimento infantil. Afetando o a parte emocional e
psicológica da criança, causando atrasos e muitas dificuldades de aprendizagem. É preciso
iniciar intervenções para auxiliar crianças, famílias e educadores o mais breve possível.
4 Conclusão
Diante da análise realizada acerca dos estudos, sobre desenvolvimento infantil, pandemia e
dificuldades de aprendizagem, os artigos encontrados não responderam especificamente as
perguntas utilizadas para o desenvolvimento do trabalho. Visto que o tema é bem recente,
acredita-se que ainda está sendo estudado e analisado todo os critérios desse impacto pós
pandêmico. Os estudos de (VAZQUEZ; CAETANO; SCHLEGEL; LOURENÇO; SLEMIAN,
2022), foi o mais relevante, mostrando os possíveis impactos e associações da pandemia sobre
a saúde mental dos estudantes.
Assim, é preciso dar o primeiro passo, para alcançar objetivos no desenvolvimento dos
estudantes. As escolas ainda estão se recuperando da paralização e tentando se preparar para
essa reciclagem na aprendizagem. Um novo modelo de ensino precisa ser implantado, uma das
primeiras ações para esse projeto de ensino aprendizagem, pôs pandêmico, é preparar os
educadores e a equipe de gestão escolar, com um olhar mais atento para cada criança, e ter o
total conhecimento de quais decisões serem estabelecidas. Orientando as famílias, as crianças,
com uma equipe interdisciplinar na escola, tirando as dúvidas dos educadores e dos pais Não
somente uma avaliação da aprendizagem, mas também da situação sócioemocionais das
crianças e adolescentes. É preciso ter essa identificação de qual fase cada um se encontra, o que
aprendeu até agora e o que n ao conseguiu aprender.
Já existe muitas pesquisas sobre as dificuldades que os estudantes estão enfrentando nesse
retorno, as escolas já estão cientes e estão vendo na pratica a triste realidade que uma pandemia
fez de deixou rastos, na infância, na aprendizagem e no desenvolvimento infantil. Sendo assim
o governo precisa acordar pra essa situação de emergência, preparando recursos conforme a
necessidades das escolas. Precisa ter uma organização e consciência, entre a equipe de gestores,
coordenação pedagógica e o estado, para mapear a aprendizagem de cada criança para iniciar
as intervenções necessárias. A educação precisa andar de mãos dadas com a família, elaborar
um plano de ensino e modificar todo o sistema, conforme a necessidade da turma.
Branco, M. S. S., & Linhares, M. B. M. (2018). The toxic stress and its impact on development
in the Shonkoff’s Ecobiodevelopmental theorical approach. Estudos de Psicologia (Campinas),
35(1), 89-98. http://doi.org/10.1590/1982- 02752018000100009
CURY, Augusto. Socorro meu filho não tem limites. Editora planeta do Brasil. 2018.
KISHIMOTO, Tizuco morchida. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São Paulo:
Cortez Editora. 2ºEd. 1997.
LINHARES, Maria Beatriz, ENUMO, Sonia Regina. Reflexões baseadas na Psicologia sobre
efeitos da pandemia COVID-19 no desenvolvimento infantil, Scielo, 2020 Disponível em:
https://www.scielo.br/j/estpsi/a/CrYD84R5ywKWBqwbRzLzd8C/?format=pdf&lang=pt
VYGOTSKY, Levi. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes. 4ªEd.1984.
VAZQUEZ, Daniel, CAETANO, Sheila, LOURENÇO, Elaine. Vida sem escola e saúde
mental dos estudantes de escolas públicas na pandemia de Covid-19. Scielo, 2022. Disponível
em: https://www.scielo.br/j/sdeb/a/XTMw5xNXxS4zK9BK3pbBxxg/?lang=pt