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A instabilidade emcocional e mental nos jovens durante a pandemia: como mínimizar o

impacto nos jovens?

É notório o desequilíbrio emocional sofrido por muitos jovens durante o isolamento, devido a
pandemia do novo Coronavírus; uma vez que foram e ainda são expostos diáriamente a um
bombardeio de informações e notícias de possíveis casos sobre novas variantes e também das
mortes pela doença. No entanto, será que os fatores econômicos de cada indivíduo
influenciam na saúde mental e física ds mesmos durante esse período? Ou será que o acesso
as informações e a educação de qualidade não contribuem para isso?
Segundo Renata Ishida, psicóloga do Laboratório Inteligência da Vida, o contraste
socioeconômico é um grande fator contribuinte para a saúde psíquica desses jovens, visto que
muitos deles estudam em escolas públicas e não possuem apoio e incentivo à educação. Além
disso, ela reforça que essas condições nos ambientes escolares e moradias são de extrema
importância para a vida acadêmica desses adolescentes, uma vez que 32% dos participantes da
pesquisa afirmaram não possuir local propício para os estudos em suas residências, refletindo
diretamente no bem-estar dos mesmos. Vale destacar também os altos índices de suicídio,
como reflexo do medo e a ansiedade diante de um cenário catastrófico, onde muitas vezes não
se tem perspectiva de um futuro promissor.
Pela observação dos aspectos analisados, conclue-se que a instabilidade emocional dos
jovens perante à quarentena se resulta do estresse e da preocupação enfrentada
principalmente pelos mais novos. Logo, para a diminuição coletiva das taxas de adoecimento
mental dos mesmos, é necessária a implementação de campanhas que incentivem a busca por
informações a respeito do COVID-19, criadas e divulgadas pelo governo Brasileiro; tendo como
consequência a ampliação do conhecimento em massa e a diminuição do receio diante dos
perigos dessa doença que provocou e provoca até os dias de hoje pânico em muitos cidadãos.

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