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saúde mental pós-pandemia

Observando a sociedade e os costumes, podemos identificar certas ignorâncias que são


presentes até mesmo na terceira idade, dado a estagnação com desenvolver os sentidos e,
principalmente, o estado de consciência. Conseguimos agir de maneira ligeira quando nós ou um
familiar se acidenta fisicamente e expõe visualmente as feridas resultantes, não obstante, a saúde
mental é consideravelmente negligenciada. E os efeitos pós-pandêmico expôs drasticamente as
pessoas frente as suas feridas condizentes a saúde mental que já existiam, assim como, as originadas
após a pandemia causada pela COVID-19. Angústia coletiva, apatia, insônia, irritabilidade, distúrbios
de apetite, ansiedade, depressão entre outros efeitos.

Grande parte dos efeitos emocionais e psicológicos ocorreu precisamente pela maneira
inesperada como a pandemia originou-se. A surpreendente velocidade de disseminação da doença, o
isolamento social e as perdas, que ceifaram a paz de tantas famílias, indubitavelmente possuem papel
crucial nesse cenário. Podemos identificar na pós-pandemia como as relações interpessoais são de
suma importância, uma vez que, conseguimos olhar a realidade não somente por nossa perspectiva
como indivíduos, mas também, buscar o melhor para os outros.

Em comparação a isso, cabe citar sobre o sociólogo Zygmunt Bauman que caracteriza a
atualidade como modernidade líquida, que menciona as relações interpessoais sem profundidade
alguma, nas quais os indivíduos não buscam entender a realidade dos outros, a falta de empatia.
Temos como exemplo, olharmos para os profissionais de saúde, que tiveram um esgotamento físico e
mental também, considerando a responsabilidade e pressão pela vida de terceiros, podendo ter
desenvolvido problemas como síndrome de Burnout e transtornos de ansiedade. Assim como, os
pacientes que foram curados da COVID-19 podem ainda vivenciar quadros de depressão ou estresse
pós-traumático como qualquer outra doença.

A geração Alpha, as crianças nascidas desde 2010, não tiveram tantas oportunidades de
desenvolverem a comunicação social, notar contratastes de personalidades daqueles que convivem,
seus familiares e amigos próximos, mediante a falta do cotidiano da escola, visto que, o isolamento
obrigou as mesmas a terem um ensino demasiadamente limitado no quesito virtual e as experiências
que poderiam ser desenvolvidas com o presencial, a prática de esportes nas quadras entre outros.

As saídas para reverter esses problemas é respeitar os limites emocionais e o tempo de cada
um, já que, as estruturas psicológicas humanas são únicas e reagem de formas distintas. Ter em vista,
do retorno social pós-pandemia e os espaços compartilhados não serem exclusivamente proveniente
de um singular, e sim, de um coletivo. Equilibrar a rotina entre lazer, atividades físicas, tempo com
familiares, trabalho, alimentação saudável que é novamente questionada devido à rotina ser
preenchida com deslocamentos e atividades que antes foram cessadas ou modificadas. É também
plausível filtrar a busca de informações, são inúmeras que sequer são verdadeiras. O ideal é escolher
um momento do dia e de forma limitada para não absorver tantos problemas gerados pela pandemia,
assim como as redes sociais que, em muitos casos, tem sido mais tóxico e danosas do que o próprio
vírus. Apesar do mau uso da internet, é também, escolha do usuário de buscar informações e ajuda,
aplicativos para controle da alimentação, sono, sintomas de estresse e ansiedade.

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