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GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL

ANA CATARINA BRITO DOS SANTOS


DANIELA DE MELO BARROSO
FERNANDA DA SILVA CARDOSO
MICHELLE MONTEIRO ALVES

A QUESTÃO SOCIAL E A PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO EM


TEMPOS DE PANDEMIA NO BRASIL

Pedro II
2020
ANA CATARINA BRITO DOS SANTOS
DANIELA DE MELO BARROSO
FERNANDA DA SILVA CARDOSO
MICHELLE MONTEIRO ALVES

A QUESTÃO SOCIAL E A PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO EM


TEMPOS DE PANDEMIA NO BRASIL

Trabalho apresentado ao Curso de graduação em Seviço Social


para as disciplinas Antropologia, Ciência Política, Sociologia
Crítica e Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos
do Serviço Social II

Prof. Elias Barreiros, Maria Gisele de Alencar, Paulo Ségio


Aragão, Stefany Feniman

Pedro II
2020
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INTRODUÇÃO

A Disseminação do Covid-19 trouxe ao mundo grandes desafios e efeitos sem


precendentes para a área da saúde, educação, trabalho e renda, assim causando consequências
graves para os grupos mais vulneráveis, entre eles os jovens, essas consequências afetam a
condição de saúde física, mental, perda de trabalho e renda, além de riscos de evasão escolar.

Uma crise na saúde  mundial que vem acontecendo atualmente, o novo coronavírus ou


covid-19 que já fez muitas vítimas além de provocar grandes impactos nos sistemas  de saúde 
tem também  afetado a economia causando desemprego e grandes mudanças  nas formas  e 
nas relações  de  trabalho dos indivíduos.

O Cenário brasileiro durante a pandemia trazem grandes desafios e mudanças,


principalmente, no mercado de trabalho. Em meia à crise econômica e de saúde pública, fica a
incerteza de como os trabalhadores voltarão suas atividades diária de trabalho pós-pandemia.
As mudanças tendem a ser cada vez mais constante , e a sociedade está se adaptando ao
isolamento social e as novas formas de trabalho.

O Serviço Social é uma profissão com formação generalista e que tem como objeto as
diferentes expressões da “questão social” (Iamamoto, 2012), o que não impede que se possa
pensar particularidades em cada espaço sócio ocupacional. Na saúde o objetivo do Serviço
Social é a identificação os aspectos econômicos, políticos, culturais, sociais que atravessam o
processo saúde-doença para assim mobilizar recursos para o seu enfrentamento, articulado a
uma prática educativa, que nos termos de Abreu (2002), contribua para a emancipação das
classes subalternas.
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Jovens Brasileiros e a Pandemia do covid-19

A Pandemia do Covid-19 trouxe grandes impactos e mudanças sem precedentes para


nossa vida, ademais, afirmou ainda mais a alarmante desigualdade em nossa sociedade como
as de classe, raça e gênero e também o aprofundamento das desigualdades educacionais, as
aulas remotas evidenciam o quando é desigual o ensino remoto no Brasil. As aulas remotas
tem sido a “Solução” para a continuidade das atividades pedagógicas nos vários níveis de
ensino. Pesquisas mostram que a crise sanitária causa impactos não só apenas na saúde, mas
também na educação, no mercado de trabalho, também pode ser destacado o aumento das
desigualdades sociais e violência doméstica.
De acordo com a pesquisa realizada pela o Conselho Nacional da Juventude
(CONJUVE) 49% dos jovens entrevistados afirmam que o lado emocional (ansiedade, medo,
estresse, etc.) tem atrapalhado os estudos. As dificuldades para a continuidade dos estudos são
tamanhas que fazem com que os jovens pensem em parar os estudos, como no caso de jovens
que estão cursando ensino superior em rede privada em razão da situação financeira, a
dificuldade financeira obriga a parar os estudos e trabalhar para ajudar no sustento doméstico.
Os jovens brasileiros que entram no mercado de trabalho são os mais afetados pela a
pandemia do covid-19, e esses impactos poderá pendurar por longos anos ou décadas,
podendo causar prejuízos até as próximas gerações. Estudos revelam que os jovens que estão
entrando no mercado de trabalho têm a tendência que tenham uma carreira laboral com menos
rendimentos futuros e sendo menos promissora. Esses efeitos podem ser reduzidos por
programas de transferência de renda, medidas que incentivem a capacitação, assim
melhorando as oportunidades de trabalho.
Desde o início da pandemia 6 a cada 10 jovens tiveram alterações em sua carga de
trabalho, seja por aumento, redução ou por parada temporária, ou por demissão e fechamento
do local. A pesquisa Juventudes e a Pandemia do Coronavírus aponta que 73% dos jovens
continuam trabalhando e 23% pararam de trabalhar, sendo maior a proporção entre jovens
negros. A pesquisa ainda revela que a renda familiar foi mais afetada do que a renda pessoal
de jovens. Entre jovens negros é maior a parcela que afirma ter diminuído ou perdido
totalmente sua renda pessoal, a pesquisa aponta 37% dos brancos; 44% dos pardos; e 45% dos
pretos. O estudo Empregabilidade em Tempos de Pandemia, publicado pelo Instituto Semesp,
mostra que a chance de desemprego para pessoas com ensino superior é quase 50% menor em
comparação com pessoas de nível fundamental e médio.
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As Relações no Mundo do Trabalho no Contexto da Pandemia da Covid-19

A humanidade nos últimos  meses vem  passando  por uma crise mundial  na saúde,
logo após  o descobrimento  de um vírus: Coronavírus ou covid-19 que tem feito muitas
vítimas  e causando impactos  na saúde, sociedade  e economia. Os primeiros  casos da
doença  existentes  foram notificados  e identificados  na China na cidade de Wuhan , Desde
então o vírus  se disseminou  pelo mundo, afetando  muitos países um deles o Brasil ,muitos
países  já  estão  passando  por uma segunda onda de casos , até  agora nenhum  medicamento 
ou vacina  está  sendo disponibilizado  para as pessoas , mas a existência  de estudos e
produção de vacina está  acontecendo  é na fase se teste pra comprovar sua eficácia para os
indivíduos. 
  Um dos setores mais afetados foi o da economia especificamente o do trabalho e
suas relações de acordo, com lei imposta pelo governo medidas protetivas foram elaboradas 
e impostas  para evitar contágio da doença  em relação ao trabalho segundo matéria realizada
pelo site UOL com participação de Ricardo Calcini  e Paula Carina Santone: A pandemia
decorrente do coronavírus teve início há vários  meses  mesmo assim, remanescem muitas   
dúvidas acerca das relações  de trabalho  e das obrigações que o empregador detém  em  face
de seus empregados. Nesse cenário, as empresas devem atentar em primeiro lugar às 
normas  relativas a medicina e segurança do trabalho, orientando  seus  empregados  e
adotando seus empregados e adotando todas as medidas.

Nesse contexto órgãos  públicos, empresa, empregadores  e empregados tiveram que


se adaptar  a nova realidade  cumprindo com as normas  e regras aplicadas pelo governo.
Presando pela segurança de todos e a garantia  de condições de trabalho favorável para todos
com as formas de home office, carga  horária reduzida em alguns  setores , férias  antecipadas 
e  coletivas , auxílio emergencial  dentre outros.  

Já em outros setores  as cargas horárias foram aumentadas como na saúde, os


profissionais  tiveram  suas jornadas  de trabalho modificado fazendo com que ela sobrasse. A
taxa desemprego  subiu  para 14,3 % até a quarta  semana  de  agosto segundo  pesquisa 
realizada por  IBGE. O trabalho  informal cresceu, pessoas se reinventaram durante a
pandemia fazendo assim  o empreendedorismo aumenta-se durante  o isolamento  social.

Os países  subdesenvolvidos são  os mais afetados financeiramente  a crise  nos


sistemas  de saúde, falta de UTI, equipamentos e profissionais muitos médicos e enfermeiros 
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acabam morrendo em plena atividade  de trabalho, são contaminados acaba indo pra o


número de vítimas. Sendo assim a economia precisa ser reerguida é cabe o governo as nações.

Segundo  matéria  feita pra Oxfam  existem 6 medidas  para mudar a economia  e a
crise que assola economia  global. Por isso, a Oxfam está  propondo a adoção  imediata de um
plano de resgate  econômico  para todos. São estas as medidas que recomendamos para
minimizar o impacto do coronavírus:

1. Ajuda em dinheiro e outras formas de proteção social universal são 


fundamentais  
2. Resgate financeiro responsável para empresas.
3. Suspensão e cancelamento  de dívidas. 
4. Direitos  especiais.
5. Os mecanismos de ajuda devem ser intensificados imediatamente.
6. Impostos  emergenciais  de solidariedade  devem ser adotadas, para lhes
garantir  o sustento  de todos  que vem sofrendo  com os efeitos  da pandemia  como
desemprego, precariedade na saúde, fome entre outras   as empresas  é órgãos 
responsáveis  devem unir reforço  e  contribuir  para que todas voltem a viver como
antes.
Os Desafios no Mercado de Trabalho

 No Brasil, o mundo do trabalho enfrenta grandes transformações que afetam o


trabalhador e seus direitos sociais. Com a pandemia do novo Coronavírus, ocasionou muitas
mudanças, em que a precarização de trabalho, a crise, a falta de emprego aumentaram.
Homens, mulheres e crianças, passaram a viver uma nova realidade, e são as famílias de baixa
renda e os menos capacitados que mais sentiram o impacto na pandemia. 

 Muitos trabalhadores buscaram outros meios de trabalho para se sustentarem. Com


isso, aumentaram os trabalhadores através de aplicativo, serviços em delivery, empregos que
não garantem equipamentos de proteção, tem os salários baixos, e jornadas cansativas. Com a
necessidade de ter o distanciamento social, muitas pessoas se adaptaram a trabalharem em
casa, como home Office, que é uma nova maneira de trabalhar de muitas empresas. 

De acordo com a OIT (Organização Internacional do Trabalho) a pobreza no trabalho


cresceu consideravelmente, e estima ainda que entre 8,8 e 35 milhões a mais de pessoas
estarão trabalhando na pobreza em todo o mundo. Segundo o Diretor-geral da OIT, Guy
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Ryder “Isso não é mais apenas uma crise global da saúde, é também uma grande crise do
mercado de trabalho e econômica que está causando um enorme impacto nas pessoas”. Com
isso, aumenta a desigualdade e os trabalhadores que não possuem proteção no emprego
continuam vulneráveis e sem seus direitos sociais

 O mercado de trabalho pós-pandemia para muitos trabalhadores irá se agravar, pois,


se o governo não promover um projeto com potencial para garantir milhares de emprego,
investir mais na saúde, educação e assistência social. O desemprego vai continuar
aumentando, irão faltar recursos básicos, principalmente, para as famílias mais pobres.
Enquanto isso, milhares de pessoas morrem a cada dia no Brasil. E pode piorar. 

Serviço Social no enfretamento a Pandemia

As/Os assistentes sociais contam com um conjunto de diretrizes éticas e técnicas


definidas pelo conjunto CFESS/CRESS (Conselho Federal de Serviço Social/Conselho
Regional de Serviço Social), expressas no Código de Ética Profissional (Resolução CFESS Nº
273 de 13 março de 1993), na Lei 8662, de 07 junho de 1993, que regulamenta a profissão,
em uma série de resoluções, com destaque para a Resolução CFESS nº 493/2006 de 21 de
agosto de 2006 que “Dispõe sobre as condições éticas e técnicas do exercício profissional do
assistente social”. Por outro lado, é dever ético da/o assistente social, consubstanciado no Art.
3º, ‘d’, do Código de Ética Profissional “participar de programas de socorro à população em
situação de calamidade pública, no atendimento e defesa de seus interesses e necessidades”.
Então, é preciso que se tenha assegurada a autonomia profissional para discernir o que são
urgências e emergências nesse contexto de pandemia e o que é possível à/ao profissional fazer
por meio remoto e o que necessariamente exigiria o trabalho presencial, o que depende
também de condições de trabalho e da disponibilidade e do compromisso ético da/o
profissional. Seja por meio de contato/reunião/articulação com a rede sócio assistencial e
eventualmente no contato direto com sujeitos “partes” de processos, por meio remoto, seja
pelo trabalho presencial se a situação assim o exigir e a instituição cumprir sua obrigação de
assegurar proteção – na qual se insere o necessário Equipamento de Proteção Individual
(EPIs) – tanto à/ao profissional como aos sujeitos em atendimento.
Assim, se os serviços estão sendo reestruturados, temos – a partir da função social da
nossa profissão nos serviços de saúde – analisar em que podemos e devemos nos inserir e
também em que precisamos apresentar proposições. As normativas da profissão - Código de
Ética, Lei de Regulamentação da Profissão, Resoluções do CFESS - e os Parâmetros para
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Atuação de Assistentes Sociais na Política de Saúde continuam sendo referências para o


trabalho profissional (CFESS, 2010). Se os serviços de saúde estão sendo compreendidos
como um serviço essencial e que devem ser mantidos abertos, os trabalhos de seus/suas
profissionais são relevantes. Naturalmente, não está normal, e por isso foi reestruturado.
Nesses critérios do que são prioridades, que assistentes socais precisam projetar a sua
intervenção profissional.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Em meio a pandemia do covid-19, com destaque para os jovens brasileiros, é


fundamental que seja capturado a percepção dos jovens de todas as regiões sobre a pandemia
e seus impactos, com o objetivo de construir políticas baseadas em evidências e sustentadas
em um processo de diálogos e articulações sociais.
As relações  de trabalho  atual mudaram  devido a pandemia. No novo cenário  
medidas foram inseridas  em sociedade, para proteção  e segurança  de todos  no trabalho  e
para a diminuição  da propagação  do vírus, os impactos na economia  e nos setores  de
trabalho  estão  sendo grandes assim aumentando  o desemprego, medidas  para solucionar 
devem ser tomadas  fazendo assim  uma  ação conjunta  entre todos.

É importante que a sociedade compreenda a ciência política para que possam analisar
como estão organizadas as estruturas do poder. Assim, entender melhor a realidade política no
Brasil, e que o governo solucione os problemas da sociedade e garanta melhorias nos direitos
sociais.

O/A assistente social tem muito a contribuir quando problematiza a oferta do


atendimento remoto, a simplificação da execução do seu trabalho e a naturalização ou
responsabilização individual pelas dificuldades dos/as usuários/as para representarem-se nos
processos em curso. Nesse contexto, como forma de contribuir para o debate e atuação
profissional, por meio das trocas efetuadas nas reuniões virtuais, que passaram a fazer parte
da rotina das/os profissionais, é possível afirmar que, em linhas gerais, resguardando-se as
particularidades de cada local e a autonomia profissional, mostra-se possível: o trabalho
intelectual, como o encontrado na elaboração de laudos e pareceres de estudos já realizados; o
acompanhamento de casos já conhecidos pela/o profissional, desde que haja consentimento e
condições adequadas, também por parte dos usuários; a discussão de casos; os agendamentos
de atendimentos presenciais futuros (pós quarentena); os contatos institucionais; a articulação
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e a prestação de suporte à rede de serviço sócio assistencial, sobretudo aos Serviços de


Acolhimento Institucional (Saicas); as formações ampliadas com vistas ao fortalecimento do
Sistema de Garantia de Direitos (SGD); a atualização e consulta do Sistema Nacional de
Adoção (SNA), a reavaliação de casais habilitados para adoção no SNA; o acompanhamento
do estágio de convivência de criança/adolescente já inserida/o em família substituta; os
estudos bibliográficos e as capacitações profissionais; o planejamento de ações e elaboração
de projetos.
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REFERÊNCIAS

ABREU, Marina Maciel. Serviço Social e a organização da cultura: perfis pedagógicos da


prática profissional. São Paulo: Cortez, 2002.

BISOL, Aline. Por que a empregabilidade dos jovens é mais afetada na pandemia. E
como a IES pode ajudar. Jun. 2020. Disponível em:
<https://desafiosdaeducacao.grupoa.com.br/empregabilidade-jovens-pandemia/> Acesso em:
24 Out. 2020.

BOLETIM nº01[DA]NCA-SGD.são paulo.2020

CALCINI, Ricardo e CORINA, Paula Santone. Relações de trabalho em época de


pandemia. Set. 2020. Disponível em: <https://migalhas.uol.com.br/depeso/333144/relacoes-
de-trabalho-em-epoca-de-pandemi> Acesso em: 21 Out. 2020.

CAMPOS, Ana Cristina. IBGE: desemprego na pandemia atinge maior patamar em


agosto. Set. 2020. Disponível em: < https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2020-
09/ibge-desemprego-na-pandemia-atinge-maior-patamar-em-agosto> Acesso em: 21 Out.
2020.

CFESS. Parâmetros para atuação de assistentes sociais na política de saúde. Brasília:


CFESS, 2010. Disponível em:
<http://www.cfess.org.br/arquivos/Parametros_para_a_Atuacao_de_Assistentes_Sociais_na_
Saude.pdf>. Acesso em: 28 out. 2020.

CONJUVE. Pesquisa Juventudes e a Pandemia do Coronavírus. Jun. 2020. Disponível


em: <https://www.juventudeseapandemia.com/>. Acesso em: 25 Out. 2020.

Greve dos entregadores expõe precarização do trabalho por aplicativos. Portal Geledés. Jul.
2020. Disponível em: <https://www.geledes.org.br/greve-dos-entregadores-expoe-
precarizacao-do-trabalho-por-aplicativos/> Acesso em: 22 Out. 2020.

OLIVEIRA, Amurabi. As desigualdades educacionais no contexto da pandemia do


COVID-19. Jun. 2020. Disponível em:
<http://anpocs.com/images/stories/boletim/boletim_CS/Boletim_n85.pdf> Acesso em: 25
Out. 2020.

OXFAM. 6 Medidas para minimizar impacto da crise do corona vírus. Abr. 2020.
Disponível em: <https://www.oxfam.org.br/blog/6-medidas-para-minimizar-o-impacto-da-
crise-do-coronavirus/> Acesso em: 22 Out. 2020.

RICARDO, José. A precarização do trabalho e o pós-pandemia. Jun. 2020. Disponível em:


<https://amazonasatual.com.br/a-precarizacao-do-trabalho-e-o-pos-pandemia/ > Acesso em:
22 Out. 2020.

SAUDEAMANHA. Impactos da pandemia de COVID-19 no mundo do trabalho. Mar.


2020. Disponível em: <https://saudeamanha.fiocruz.br/impacto-da-pandemia-de-covid-19-no-
mundo-do-trabalho/#.X5hdV4hKjIU > Acesso em: 22 Out. 2020.

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