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UNIP- UNIVERSIDADE PAULISTA

SERVIÇO SOCIAL EAD

MARLÚCIA SILVA DOS SANTOS


RA: 1907960

ANÁLISE CRÍTICA

Supervisor(a)Acadêmico(a): Supervisor(a)de Campo:


Nair Batista Leal Adriana da Silva Azevedo
Marconsini da Cosa
CRESS:4234 Regiãonº17
CRESS:7059 Regiãonº17

Cachoeiro de Itapemirim-ES
2022
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DESEMPREGO PÓS-PANDEMIA

Atualmente a realidade que vivemos no processo Pós-Pandemia Covid-19, a qual foi


principal motivo que acelerou a perda de autonomia, levando muitas pessoas a
perderem seus empregos ou rendimentos provenientes de seus serviços informais.
O campo de estágio no Centro de Referência da Assistência Social (CRAS)
possibilitou vivenciar essa dura realidade do povo brasileiro.
O aumento do desemprego pós-pandemia a dificuldade para retornar ao mercado de
trabalho, são várias pessoas que se encontram nesta situação que parou ou até
desistiu de buscar novo trabalho, foi neste contexto que afetou principalmente os
trabalhadores informais baixa renda e de baixa escolaridade aumentando os
problemas da ordem social, ocasionados, geralmente, pela injustiça e desigualdades
sociais.
No inicio da pandemia com a rapidez do alastramento da doença o Brasil, assim
como outros países, utilizou como forma de prevenção o distanciamento e
fechamento de comércio, indústrias e outras medidas a qual por outro lado
expuseram as desigualdades socais do sistema capitalista.
O cenário de famílias atendidas no Centro de Referencia de Assistência Social
(CRAS) teve uma grande mudança no público de atendimento antes da pandemia os
principais atendimentos eram famílias em situação de extrema pobreza com a
mudança na economia ocasionada pela Covid-19 o Cras passou a atender muitas
famílias de classe diferentes que perderam seus empregos passando por um
processo de muitas dificuldades financeira e emocional.
A queda de trabalhadores com carteira assinada aumentou muito atingido pessoas
humildes, principalmente mulheres diarista e jovens que muitas das vezes não
tinham opção entre alimentação e pagar o aluguel. Atualmente ainda encontramos
crise na saúde e na economia causada pela Covid-19 em que afetou em especial as
pessoas que vivem na informalidade, já que elas não têm o direito como o Fundo de
Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e seguro desemprego, em especial as
diaristas que tem a mão de obra barata e fácil de demitir quando a crise econômica
chega.
O governo adotou algumas medidas no período da pandemia uma delas foi Auxílio
Emergencial que foi um dos pontos de destaques para crescimento econômico de
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pessoas que estavam desempregadas e também os auxílios para


microempreendedores individuais (MEI), assim como outros benefícios de forma
emergencial com a finalidade de reduzir os impactos causados na saúde pública e
agravos no mercado de trabalho.
Hoje na atual realidade que vivemos nos deparamos com diversos cidadãos
desempregados, sem renda fixa, sem vínculos empregatícios que sofrem as
conseqüências da pandemia e não conseguiram retornar ao mercado de trabalho, o
desafio que se apresenta vai muito além de recursos financeiro a curto prazo, mais
sim assumir uma política pública que conduza á efetivação do direito á saúde e ao
trabalho conforme na Constituição Brasileira “Art. 6º São direitos sociais e educação,
a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a
previdência social, a proteção á maternidade e á infância, a assistência aos
desamparados, na forma desta constituição.”
Mediante o aumento da informatização do trabalho, a divisão em tempo parcial e
terceirização do trabalho com a população mais humilde, que precisam ser
assistente com políticas com a finalidade de protegê-la da fome pobreza gerada pelo
capitalismo globalizado e liberal.
O Trabalho com as famílias que sem encontram nessa situação inicialmente a
equipe de forma acolhedora trabalha as diversas forma de inserção dos usuários ao
mercado de trabalho, por meio do cadastro único o qual possibilita uma amplitude de
oferta de oficinas cursos como ACESSUAS, passe livre com a finalidade de
distribuição e currículos e o incentivo aos usuários para retornarem os estudos como
CEEJA e outros cursos ofertados pelo Governo como forma de estratégia para o
combate do desemprego.
È importante destacar que Auxílio Brasil não substitui a dignidade de muitas pessoas
que perderam seus empregos formais e atualmente trabalham informalmente ou
precisam de programas sociais para sustentar as suas famílias, assim como o
incentivo a educação e o trabalho é a melhor maneira de garantir o direito á
cidadania digna, tendo em vista que a realização desses diretos direciona,
geralmente, alguma amplitude em que se inclua maior possibilidade de inserção ao
mercado de trabalho.
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

Antunes, R. (2009). Os sentidos do trabalho: ensaio sobre a formação e a negação


do trabalho. São Paulo, SP: Boitempo. (livro baixado em PDF)

BRASIL. Lei no 13.467, de 13 de julho de 2017. Altera a Consolidação das Leis do


Trabalho (CLT). Diário Oficial da União, Brasília, 2017.

BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasil, Brasília 2022

Euzébios Filho, Antonio. Sobre ideologias e programas de transferência


do renda noBrasil.Psicologia&Sociedade,v.28,n.2,p.257-
266.Disponívelemhttp://www.scielo.br/pdf/psoc/v28n2/1807-0310-psoc-
28-02-00257.pdf.Acessoem14 Out 2022.

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