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MIGUEL DA CONCEIÇÃO CHOMAR SELEMANE

CASOS PRÁTICOS - DD122-NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE

CASO 1 – PROBLEMA CONTÁBIL DE RECONHECIMENTO DE RENDA

A empresa Mueble, SA dedicada à venda de mobiliário de luxo, tem a seguinte oferta de um


conjunto de sofás de couro. O outro consiste em o possibilidade de que ELE pode pagar o sofás
em dinheiro, por 5.000€, ou em 24 cómodas prestações mensais de 250€ cada e é válida para
todas as compras entre setembro e dezembro 2010.
Por muito, de escolher ele pagar postergado, ele deve pagar 6.000 € em total durante 2 anos, e
de Se for escolhido o pagamento imediato, serão pagos 5.000€ no momento.

Solução.

A norma IAS 18, Reconhecimento do Rendimento Ordinário aprovada em 1982, inclui no seu
âmbito a venda de produtos, aplicando-se então o presente caso da venda de sofás de pele.
Tomando “produtos” como termo, refere-se àqueles produzidos para serem colocados à venda,
como o adquirido para dele revenda (NCS, Placa de rede - Regras Internacional de
Contabilidade). A empresa Mueble SA dedica-se à venda de móveis de luxo, não fala em
fabricação, porém, a IAS 18 contempla sua escopo.
Comercialmente, a empresa tem liberdade para escolher o tipo de desconto que pode ser
aplicado no pagamento à vista, conforme for o caso; se o comprador decidir cancelar o produto
durante pagamentos mensais fixos durante dois anos, acabará pagando 20% mais do que ele
pagaria se aceitasse opção de pagamento em dinheiro.

Vendas de sofás de
couro Pagamento em
dinheiro 5.000€
Pagamentos diferidos Meses Cota mensal Total pago Aumentar
24 250€ 6.000€ vinte%

CASO 2 – AVALIAÇÃO DE AÇÕES


Uma empresa possui as seguintes informações sobre seu estoque de mercadorias:
Unidades Custo unitário Custo de Valor Custo unitário
Partida físicas (UF) de aquisição aquisição unitário de de
(€/UF) € Venda (€/UF) Venda (€/UF)
Bens A 200 1,40 289 1.10 0,00
Bens B 500 14h30 1.150 3.10 0h30
Bens C 400 1,70 680 1,75 0,25

Como serão feitos os cálculos para os três itens de mercadoria, se eles correspondem a
produtos diferentes e não relacionados?

Solução.

A norma IAS 2, Inventários, refere-se ao valor realizável líquido, que se refere ao valor líquido
que a entidade espera obter com a venda de inventários (NCS, IAS – Normas Internacionais de
Contabilidade). Valor líquido realizável é ele preço Meu querido de oferta de a ativo, menos o
custos Caros para terminar dele Produção e o necessário para carregar para capa o oferta. A
correlação de avaliação é a diferença entre o custo de aquisição e o valor realizável líquido.
Valor realizável líquido = Unidades físicas x (Preço unitário de venda - custo unitário de venda)
Correção de avaliação = custo de aquisição - custo de venda.
Partida Valor Correlaçã
realizáve o de valor
l líquido
Bens A 220€ 60€
Bens B 1400€ -250€
Bens C 600€ 80€
Totais 2.220€ 140€

Tirando como base em o resultados, para ele produtos B, em o correção avaliativo nós mostra o
valor, pois o resultado deu saldo negativo já que o valor realizável líquido é maior que o custo
do aquisição.
A tabela mostra que a soma do valor realizável líquido dos 3 produtos deu um valor de 2.200€,
sendo superior ao custo de aquisição. Porém, para o produto B, o saldo negativo que a correção
apresentou resultaria na adição de uma despesa na demonstração do resultado.

CASO 3 - ATIVOS MATERIAIS (REAVALIAÇÃO)

Para finais do ano N5, o entidade E ha prosseguiu para reavaliar deles terra e Estado em deles
demonstrações financeiras consolidadas preparadas de acordo com as IFRS. Em 31/12/N,
ainda permanecem no balanço patrimonial os itens do imobilizado listados na tabela a seguir:
gráfico:

AMORTIZAÇÃO
VALOR ACUMULADO AO DOTAÇÃO PARA A AMORTIZAÇÃO EM N
FINAL DE N
Natureza do Não Reavaliado ao Antes da Depois da Antes da Depois da
elemento reavaliado final de N reavaliação reavaliação reavaliação reavaliação
Terreno... 2.500.000 3.000.000 - - - -
imóvel* 20.000.000 25.000.000 7.500.000 4.166.666 500.000 833.333

Amortização até a data da reavaliação: 20.000.000 X 10/40 = 5.000.000.


Valor contábil na data da reavaliação: 20.000.000 - 5.000.000=15.000.000.
Amortização desde a data da reavaliação até 31/12/N: 25.000.000 X 30/05 =
4.166.666. Provisão para amortização em N: 25.000.000 X 1/30 = 833.333.
Para simplificar, assumimos que o valor contábil reavaliado em 31/12/N se aproxima do valor justo
dos ativos naquela data e que nenhuma reavaliação adicional é necessária.
Indicar o assentos contadores de ré expressão necessário para ter em conta o efeitos de o
reavaliação para 31/12/N (aplicação das regras IFRS).
Neste estudo de caso, os efeitos dos impostos diferidos serão ignorados.

Solução.

Para este caso particular devemos aplicar a IAS 16 Ativos Fixos Tangíveis, onde o ativo
reconhecido será contabilizado pelo seu justo valor no momento da reavaliação, menos
amortização.
Acumulado e o montante acumulado de perdas por imparidade (NCS, IAS – Normas Internacionais
de Contabilidade)
Terra
Saldo por reavaliação
3.000€ – 2.500€ = 500€

Propriedade
Saldo por reavaliação
25.000€ – (20.000€ – 5.000€) = 10.000€

Amortização em 5N

Acumulado 4 anos - pendente = 333,33€*4 =


1.333,32€ Ano de provisão complementar N =
833,33-500€ = 333,33

Registo de movimentos contabilísticos

Valor do conceito Valor de Débito Crédito

Terra 500,00€
Saldo de reavaliação de imóveis 500,00€
Amortização acumulada Saldo de 5.000,00€
reavaliação Reservas 5.000,00€
Provisão para Amortização Acumulada - 10.000,00€
Amortizada Amortização Acumulada 1.332,32€
1.332,32€
333,33€
333,33€
12.166,65€ 12.166,65€
Totais

CASO 4 - BENS MATERIAIS (TROCA)

Uma empresa adquire um elemento de transporte em 1º de janeiro do ano 1 com estas condições:

- Preço de compra: 60.000 €


- Vida útil: 8 anos
- Valor residual: nulo
Para começo de Janeiro do ano 3 o empresa intercâmbio esse veículo por a máquina,
estimando ele justo valor de ambos os elementos em 50.000€. Contabilizar esta operação de
acordo com os critérios estabelecidos na regulamentação internacional.

Solução.

Para esse caso é aplicável o IAS16 Imobilizado material, onde especificamos ele custo de
ditado elemento o ativo imobilizado será mensurado pelo valor justo, a menos que a transação
de troca não tenha personagem comercial qualquer Não ser confiável o medição do valor
razoável de esse ativo (NCS, Placa de rede - Padrões internacionais Contabilidade)
Data Conta Débito Haver
31/12/20X1 Amortização de imobilizado (60.000/8) 7.500,00€
31/12/20X1 Amortização acumulada de elementos de transporte 7.500,00€
31/12/20X2 Amortização de imobilizado (60.000/8) 7.500,00€
31/12/20X2 Amortização acumulada de elementos de transporte 7.500,00€
31/12/20X3 Máquinas 50.000,00€
31/12/20X3 Amortização acumulada de elementos de transporte 15.000,00€
31/12/20X3 Elementos de transporte 60.000,00€
31/12/20X3 Lucro com a troca de ativos 5.000,00€
Totais 80.000,00€ 80.000,00€

CASO 5 - DETERMINAÇÃO DO CUSTO DE UM ATIVO RELEVANTE

No final do ano fiscal 1, uma empresa adquiriu um novo ativo imobilizado efetuando os
seguintes pagamentos em relação ao mesmo:
Custos de acordo com a relação preço do vendedor 18.000€
Desconto acordado (1.500€)
Custos de entrega 150€
Custos de instalação 300€
Despesas de manutenção 450€
Componente adicional para aumentar sua capacidade 600€
componentes de peças de reposição 375€

Determinar o valor do custo deste ativo fixo de acordo com a IAS 16, justificando-o.
Conceito Valor
Custos de acordo com a relação preço do vendedor 18.000€
Desconto acordado (1.500€)
Custos de entrega 150€
Custos de instalação 300€
Componente adicional para aumentar sua capacidade 600€
Custos totais de aquisição 17.550,00€

Para determinar ele custo do imobilizado, esse entende dele preço de aquisição, descontos
comercial e qualquer custo diretamente relacionado com o localização do ativo em ele lugar e o
custos de instalação para que possa funcionar. Além disso, na IAS 16 Activos fixos tangíveis,
item 20: O reconhecimento do custos em ele quantia em livros de a elemento de imobilizado
material vai acabar quando ele elemento esteja no local e nas condições necessárias para
operar da forma pretendida pela administração, neste sentido, os custos incorridos com a
utilização ou reescalonamento da utilização de um elemento não serão incluídos no valor
contábil do elemento correspondente. Por exemplo, os seguintes custos não serão incluídos no
valor contábil de um item do ativo imobilizado material:
a. Custos incorridos quando um elemento, capaz de funcionar conforme pretendido pela
administração, não começou a ser utilizado ou está operando abaixo da sua capacidade
completo
b. Perdas operacionais iniciais, como aquelas incorridas enquanto a demanda pelos
produtos fabricados com o produto se desenvolve elemento
c. Custos de realocação qualquer reorganização de papel qualquer de o todo de as fazendas
de o entidade.

CASO 6 - VALOR AMORTIZÁVEL E ESTABELECIMENTO DE IMPARIDADE DE VALOR

Em 31/12/N, a entidade F reconheceu no ativo 100.000€ de despesas de desenvolvimento


relacionadas com o seu projeto. No encerramento do exercício N, todos os requisitos que
permitem a ativação.
Hipoteticamente, o projeto começará a ser implementado em 01/01/N+l e estará em uso por um
período de 10 anos.
- Custo do ativo intangível: 100.000 €
- Valor residual: 0
- Data de finalização. 01/01/N+l Vida útil: 10 anos

Em 01/01/01, a tabela de amortização do projeto é a seguinte:

Anos Amortização € Valor do livro


31/12/N1 10.000 90.000
31/12/N2 10.000 80.000
31/12/N3 10.000 70.000
31/12/N4 10.000 60.000
31/12/N5 10.000 50.000
31/12/N6 10.000 40.000
31/12/N7 10.000 30.000
31/12/N8 10.000 20.000
31/12/N9 10.000 10.000
31/12/N10 10.000 0,00

A partir de 31/12/N3, um procedimento alternativo é desenvolvido (com menor custo) por outra
entidade do conjunto M. O valor recuperável do projeto ativado é estimado por especialistas
internos em € 63.000. Como o valor contábil do projeto ativado é de € 70.000, uma perda de valor
de 7.000 €. O entidade F apontar para usar dele procedimento até ele fim de dele vida útil, e Não
modifica o período de amortização inicial de acordo considerado.
Como são reconhecidas as imparidades? O que acontece com o plano de amortização?

Solução

A IAS 36 sobre Imparidade de Ativos estabelece que “A quantia escriturada de de a ativo ELE
Irá reduzir até que escopo dele quantia recuperável Sim, e apenas Sim, esse quantia valor
recuperável é inferior ao valor contabilístico, sendo denominada redução por perda de valor",
neste sentido, quando o valor do activo diminui em 7.000€, o valor da amortização futura deve
ser reduzido, devido ao arranque em o terceiro ano.
Amortização do projeto

- Para o ano 3

-10.000€+7.000€ = 17.000€

O saldo de 63.000€ é refletido contabilmente no terceiro ano, depois a partir do 4.º ano a

amortização é recalculada ao longo da vida útil remanescente: 63.000/7= 9.000€

Amortização de anos € Montante em livros


31/12/N1 10.000 90.000
31/12/N2 10.000 80.000
31/12/N3 17.000 63.000
31/12/N4 9.000 54.000
31/12/N5 9.000 45.000
31/12/N6
9.000 36.000
31/12/N7
9.000 27.000
31/12/N8
31/12/N9 9.000 18.000
31/12/N10 9.000 9.000
9.000 0,00
100.000
Bibliografia

DD122- Normas Internacionais de Contabilidade - Material pedagógico para o Mestrado em

Auditoria e Gestão Empresarial. Funiber.

Alarcón, HB (2013). Normas Internacionais de Contabilidade . Visão geral, 1(3).

ÚLTIMAS NORMAS Internacionais de Contabilidade adotadas na União Europeia.

(2016). Revista Contabilidade, (41), 40-46.

http://journal.poligran.edu.co/index.php/panorama/article/view/267/247

IASB. (2009). Informação Financeira Internacional - Volume Encadernado em Espanhol.

IASB. Londres. Conselho Internacional de Normas de Contabilidade. Recuperado em

http://www.iasb.org

Comissão de Valores Mobiliários (SEC) (1993), Pesquisa de reconciliações de demonstrações

financeiras por registrantes estrangeiros.

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