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CENTRO UNIVERSITARIO

CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

ASSISTÊNCIA SOCIAL:

NOVOS PARADIGMAS EM SERVIÇO SOCIAL

Estagio supervisionado III

Maria Telma Leite Brito

Imperatriz - Ma

2014
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Maria Telma Leite Brito

NOVOS PARADIGMAS EM SERVIÇO SOCIAL III - NO CENTRO DE


REFERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (CRAS) DO MUNICÍPIO DE SÍTIO
NOVO (TO)

Relatório de Estágio Supervisionado a


disciplina de Estágio Supervisionado III
do Curso de Serviço Social Uniseb –
Centro universitário, com requisito
parcial para obtenção de nota.

Imperatriz - Ma
2014
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RESUMO

A profissão do Serviço Social é regulamentada pela Lei nº 8.662/93, sendo o seu exercício
profissional regido pelo Código de Ética Profissional dos Assistentes Sociais, resolução do
Conselho Federal de Serviço Social. O Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) no
Município de Sítio Novo (TO), é uma instituição composta por uma equipe multiprofissional
(Assistentes Sociais, Psicólogos, dentre outros) responsável por viabilizar programas e
serviços de proteção social básica, necessários para prover meios mínimos de sobrevivência
humana digna, tendo como foco o atendimento às famílias do território. Cabe notar que o
principal programa operacionalizado por tal e que norteia os demais é o Programa de Atenção
Integral à Família (PAIF). O CRAS, dessa forma, pode ser concebido como a “porta de
entrada” para o Sistema Único de Assistência Social (SUAS). Através da experiência
vivenciada no campo que teremos uma dimensão dos principais desafios e possibilidades
encontrados pelos assistentes sociais no Centro de Referência de Assistência Social no
Município de Sítio Novo (TO). Para o desenvolvimento de nossa pesquisa o trabalho está
dividido em 2 Capítulos, começaremos no primeiro capítulo identificando o surgimento do
serviço social, e seus fundamentos teórico-metodológicos para identificar os avanços no
exercício e formação dos assistentes sociais. No segundo capítulo, discutiremos sobre o
exercício profissional do assistente social nos dias atuais.

Palavras-chave: Serviço social, CRAS, Assistência Social.


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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO:.................................................................................................................4

IDENTIFICAÇÃO .................................................................................................................................5

2. CAPITULO I.......................................................................................................................6

2.1 POPULAÇÃO USUÁRIA DO SERVIÇO SOCIAL..........................................................6

3. CAPITULO II.....................................................................................................................6

3.1 CRAS ITINERANTE :.........................................................................................................7

3.2 ATIVIDADES OFERECIDAS NO CRAS..........................................................................8

4. SUGESTÕES .......................................................................................................................9

5. CONCLUSÕES..................................................................................................................11

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................................................12

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA..................................................................................13

ANEXOS.
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1. INTRODUÇÃO:

Este relatório tem como finalidade apresentar a importância do período de estágio como
meio de desenvolvimento profissional para o estudante universitário. As atividades realizadas
durante o período de estágio no Centro de Referência da Assistência Social – (CRAS), na
cidade de Sitio Novo (TO) com orientação da Assistente Social Cirlene Teixeira de Assunção
correlacionada com a teoria e trabalhos acadêmicos feitos no curso de Serviço Social
proporcionou experiências relevantes que certamente serão de suma importância para vida
profissional.
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IDENTIFICAÇÃO NOME DO ALUNO

 Maria Telma Leite Brito


 Matricula: 0200070512
 E-mail: leite.telma806@gmail.com

ENDEREÇO:
 Rua 1 Quadra 2 Casa 05
 Bairro: Itamar Guara 1

NÍVEL DO ESTAGIO SUPERVISIONADO:


 Estágio supervisionado III em Serviço Social

NOME DA UNIDADE CONCEDENTE ONDE O ESTAGIO ESTA SENDO


REALIZADO:

 Centro de Referência de Assistência Social

DIAS E HORÁRIOS DE REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO:


 Dias alternados de: Segunda a Sexta-feira
 Das 08:00 às 18:00

NOME DA COORDENADORA DO CURSO:


 Adriana A. Ferreira Marques
 CRESS

NOME DA SUPERVISORA DE CAMPO:


 CRESS
 Cirlene Teixeira de Assunção

NOME DA SUPERVISORA DE ACADÊMICA


 Luzimar Ferreira da Costa Mourão
 CREES: 2.933/2ª, Região - ma
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2. CAPITULO I

2.1 - POPULAÇÃO USUARIA DO SERVIÇO SOCIAL


Em razão do objetivo trabalho neste primeiro capítulo discorrerei sobre a Assistência
social na história e nos dias atuais, sendo assim, uma observação mais atenta sobre esse
processo mostra que a assistência ao outro é uma prática antiga na humanidade, pesquisas nos
mostra que ao longo da história os grupos religiosos foram designados às práticas de ajuda e
apoio aos pobres, essa ação se apresenta vinculado à Igreja Católica e suas ações de caridade e
a “questão social” que é entendida, como nos coloca Cerqueira filho (1982), como o conjunto
de problemas políticos, econômicos e sociais, que surgem a partir do conflito entre capital e
trabalho. Autores como Martinelli(2007) nos colocam que em torno de 3000 a.C. a assistência
já era praticada como forma de ajuda aos povos mais necessitados, como idosos, doentes e
órfãos.

“O Serviço Social, como instituição, emergiu e se desenvolveu como fato


das civilizações onde viveu; com este ou outro nome, existiu desde que os
homens apareceram sobre a terra. Admitindo ser o Serviço Social – ajuda ou
auxílio aos outros – um fato social, isto é, “um modo de fazer constante e
geral na amplitude de uma determinada sociedade, embora tenha uma
existência própria, independente das manifestações”. (VIEIRA, 1989, p.13)

O Centro de Referência de Assistência Social tem como proposta a participação da


comunidade para uma melhor socialização e integração entre os grupos sociais nas atividades
interagindo e estimulando hábitos saudáveis e socializadores valorizando a cidadania e os
direitos adquiridos conforme diversidades. O cotidiano da Instituição é muito movimentado,
usuários em busca de atendimento e serviços, recebem acolhimento de forma simples e cortês,
depois encaminhados ao Programa Bolsa Família, sala de grupo, cadastramento e atendimento
com Assistente Social, Psicóloga ou Nutricionista. Um dos principais serviços ofertados na
Instituição é o requerimento do BPC – Benefício de Prestação Continuada, que é um direito
garantindo pela Constituição Federal de 1988 e consiste no pagamento de um salário mínimo
mensal a pessoa com sessenta e cinco anos de idade ou pessoa com deficiência incapacitante
para o trabalho e para a vida independente, em ambos os casos a renda per capta familiar deve
ser inferior ¹/4 do salário mínimo. O Benefício de Prestação Continuada encontra amparo
legal na Lei nº 10.741 de 1 de outubro de 2003, que institui o Estatuto do Idoso, e é gerido
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pelo MDS – Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, a quem compete sua
gestão, o acompanhamento e a avaliação, compete ao INSS – Instituto Nacional de
Seguridade Social a sua No CRAS - No CRAS – Centro de referência de Assistência
Social são Assistência Social são ofertados serviços conformes necessidades identificadas, e
programas de Proteção Social Básica, com funcionalidade de acordo com a tipificação de
Serviços socioassistenciais, determinada na Resolução n° 109 de 11 de novembro de 2009,
publicada no Diário Oficial da União em 11 de novembro de 2009, MDS – Ministério de
Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Na Instituição alguns atendimentos com
Psicólogas e Nutricionistas são agendados e outros são dispensados, a depender da demanda
busca-se o melhor atendimento. São oferecidos ainda os serviços de atualização da caderneta
de vacina, confecção de cartão SUS, entrega de hipoclorito e preservativo, orientação
nutricional, avaliações com educadores físicos, psicólogos e assistentes sociais; além da
realização do Cadastro do Bolsa Família, CAD Único e Carteirinha do Idoso.

Garantia

De acordo com Assistente Social, a ação garante direitos efetivos do cidadão e promove a
melhoria da qualidade de vida dessas comunidades, que em sua maioria, são habitadas por
pequenos produtores rurais. “Levar estes benefícios até estas comunidades rurais é cumprir
com a obrigação de gestor público, ou seja, dar melhores condições de vida à população. E os
cidadãos da Zona Rural são dignos desse tratamento. Há muito tempo eu tinha esse projeto
em mente, pois via as dificuldades desse povo, que não são poucas, porém só agora pude
executá-lo”, finaliza o prefeito Jair Farias. (Prefeito de Sítio Novo, Jair Farias).

3. CAPITULO II
O SERVIÇO SOCIAL CRAS (TO):

3.1 - CRAS Itinerante realiza cerca de 300 atendimentos na Zona Rural


Consultas médicas, exames, atendimentos psicológicos e nutricionais, fisioterapêuticos e
odontológicos, bem como a atualização de caderneta de vacina, confecção de cartão SUS,
entre outras atividades ligadas à saúde primária e assistência social foram realizadas no dia
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(09/08) nos Povoados de Santa Inês, Mangueira e Macaúba, em Sítio Novo do Tocantins. A
mobilização é resultado do projeto “CRAS Itinerante – Cuidando da Nossa Gente”,
promovido pela prefeitura de Sítio Novo do Tocantins. Cerca de 300 pessoas foram atendidas
pelo projeto no último final de semana. De acordo com os dados, foram realizadas 180
consultas, 27 exames Papa Nicolau (Preventivo), 37 testes de glicemia e 53 testes rápidos de
HIV, Sífilis e Hepatites, atendimentos inéditos realizados nos povoados, que ficam a
quilômetros do centro da cidade. Segundo as atividades junto a assistente social foram
constatadas pelo estagiário(a) a atenção básica de saúde do município, cerca de O projeto
“CRAS Itinerante – Cuidando da Nossa Gente!” é realizado pela Prefeitura Municipal de Sítio
Novo por meio de esforço conjunto das secretárias de Saúde, Educação, Esporte e Assistência
Social.

Após a longa trajetória e as grandes mudanças ocorridas no Serviço Social desde seus
primórdios, hoje possuímos uma profissão regulamentada e o assistente social diferentemente
do início da profissão possui autonomia para a execução de suas atividades, porém,
parafraseando Iamamoto (2008), a autonomia adquirida durante os anos de luta pela
regulamentação da profissão acaba sendo tensionada pela compra e venda da mão de obra do
profissional já que nos dias atuais o assistente social é reconhecido como um trabalhador
assalariado e que deve responder as expectativas dos seus empregadores. O campo de trabalho
do profissional de Serviço Social cresce a cada dia, e com esse crescimento aumenta também
a necessidade de profissionais capacitados para lidar com todas as demandas apresentadas,
são necessários profissionais propositivos, profissionais críticos, que saibam trabalhar com as
inúmeras expressões da questão social e ainda que tenha uma postura profissional ética
delegada pelo seu código de ética e, ao mesmo tempo, que faça cumprir as funções para qual
foi contratado.

O novo perfil que se busca construir é de um profissional afinado com a


análise dos processos sociais, tanto em suas dimensões macroscópicas
quanto em suas manifestações quotidianas; um profissional criativo e
inventivo, capaz de entender o “tempo presente, os homens presentes, a vida
presente” e nela atuar, contribuindo, também, para moldar os rumos de sua
história.”. (IAMAMOTO, 2009, p. 49).

3.2 ATIVIDADES OFERECIDAS NO CRAS DE SÍTIO NOVO:


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O CRAS foi implantado em Sítio Novo – (TO), em razão de sua abrangência ter um alto
índice de famílias que vivem em vulnerabilidade social. Há atendimentos espontâneos, ou
através de encaminhamentos dos Núcleos assistenciais. Conselho Tutelar ou do CRAS
Itinerante, a poulação ao ser cadastrada sobre os temas que gostariam que fossem discutido,
também pergunta quais as áreas de interesse para sua participação, além disso a equipe
encontra-se aberta a sugestões seja da população usuária, estagiários e demais pessoas, em
seguida são analisados pelos técnicos para verificação da disponibildade de realização.

Público Alvo
Destinado à população em situação de vulnerabilidade social de pobreza, privação
e/ou fragilização de vínculos afetivos relacionais e do pertencimento social. Também a
aquelas que vivenciam situações de discriminação etária, étnica, de gênero ou por
deficiências. O desafio é conhecer a realidade das famílias da abrangência do CRAS de Sítio
Novo e nela atuar priorizando as situações de maior vulnerabilidade, dadas a complexidade
dos processos sociais de proteção social e extensão de necessidades e demandas a serem
atendidas. E a perspectiva Social resume-se no seu foco de atuação que surge da emergência
da questão social e direciona ao desenvolvimento, por meio de políticas públicas que visam à
preservação, defesa e ampliação dos direitos humanos e justiça social. É importante frisar que
a Vulnerabilidade Social e a Proteção Social caminham juntas, visto que nessa temática de
forma articulada no nosso contexto brasileiro, não dá para tratarmos da vulnerabilidade social
sem tratar também da política social.
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4. SUGESTÕES
Sugiro a empresa que estabeleça estratégias para ampliar seus departamentos com a
contratação de mais assistentes sociais para haver mais vagas para estagiários. E que abra
suas portas para outros estagiários atuarem com parceria para a troca de experiências e
conhecimentos e que venham a colaborar com o crescimento da mesma.
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5. CONCLUSÕES

A realização deste Trabalho permitiu apresentar algumas considerações aproximativas,


considerando os objetivos propostos inicialmente e a pesquisa realizada.

Não há dúvidas quanto a importância do trabalho realizado pelo assistente social no


exercício do CRAS, e que para realizar um atendimento, por mais simples que possa parecer à
atividade e os meios utilizados, o assistente social necessita conhecer não apenas o
funcionamento da instituição e/ou a unidade em que trabalha, mas a lógica de funcionamento
do sistema da (rede), a dinâmica e a capacidade de atendimento de outras instituições públicas
e privadas que envolvam e/ou se apresentem como um meio de viabilizar o atendimento das
necessidades da população e que extrapolam a capacidade de atendimento exclusivo das
instituições.
Desse modo, pode concluir que a objetivação do trabalho do assistente social também cumpre
o papel particular de buscar estabelecer o elo "perdido", quebrado pela burocratização das
ações, tanto internamente entre os níveis de prestação de serviços, quanto, sobretudo, entre as
políticas de saúde e as demais políticas sociais e setoriais.

Essa particularidade não apenas evidencia o reconhecimento técnico dessa pratica profissional
na equipe, mas a qualifica de modo particular no interior do processo de trabalho junto ao
CRAS.
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6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante de toda a analise situacional das famílias com o acompanhamento junto a


Assistente social de todas as atividades em questão inseridas, o resultado se torna favorável,
uma vez que pude observar e fazer parte da evolução de cada família no período de meu
estágio, acolhendo e dando suporte, a fim de proporcionar uma melhoria no bem estar,
minimizando os riscos e as vulnerabilidades desses usuários e descobrindo junto com eles o
potencial de cada um. É importante frisar a dedicação e a receptividade que a maioria das
famílias teve em estar colaborando com seu desenvolvimento pessoal, como também
comunitário. Uma vez que estas se encontravam com seus vínculos fragilizados.

Através da investigação observa-se um alcance satisfatório nos objetivos, tanto nos


atendimentos psicossociais, como nas inclusões das famílias nos grupos, proporcionando para
esse núcleo um fortalecimento de vínculos afetivos de atingir, satisfatoriamente, todas as
famílias que necessitam de apoio, orientações e acompanhamento para melhorar sua
qualidade de vida.
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7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA

Disponível em: http://www.sitionovo.to.gov.br/Noticias/Assistencia-social-em-acao

IAMAMOTO, Marilda Vilela; CARVALHO, Raul de. Relações Sociais e Serviço Social no
Brasil. 20ª Ed. São Paulo: Cortez, 1988.

VIEIRA, Balbina Ottoni. História do Serviço Social: Contribuição para a construção de


sua teoria. 5ª Ed. Rio de Janeiro: Agir, 1989.

SPOSATI, A. Vida urbana e gestão da pobreza. São Paulo, Cortez, 1988.

YAZBEK, Maria Carmelita. Classes subalternas e assistência social. São Paulo: Cortez,
1993.
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EQUIPE CRAS ITINERANTE


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