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FACULDADE DE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA DA AMAZÔNIA - FAM

SERVIÇO SOCIAL
RAQUEL DO MAR CARDOSO

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I

ABAETETUBA/PA
2024
RAQUEL DO MAR CARDOSO

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I

Relatório apresentado como requisito parcial


para obtenção de nota na disciplina de Estágio
Supervisionado I, do Curso de Graduação em
Serviço Social, da Faculdade de Educação e
Tecnologia da Amazônia – FAM.

Professor de Estágio: Natália de Nazaré de


Carvalho Almeida.

ABAETETUBA/PA
2024
1. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO CONCEDENTE DE ESTÁGIO
Identificação da instituição: Centro de Convivência da Pessoa Idosa
Nome: Raquel do Mar Cardoso
Endereço: Travessa Crisanto/ N° 143 / Bairro: Algodoal
Cidade: Abaetetuba
Contato: 91 99247-2787
Projeto Acorde Horário de funcionamento: 07h00 às 13h00
Endereço completo: Travessa Crisanto
Bairro: Algodoal.
Fone: (91) 99247-2787
Data de início: 02/10/2023
Data de término: 14/12/2023
Duração em horas: 150
Nome do Supervisor da Instituição: Liliane Pinheiro Gomes
___________________________________________________________________

2. APRESENTAÇÃO DA INSTITUIÇÃO

O Centro de Convivência da Pessoa Idosa foi inaugurado em 2002, em parceria com a


Prefeitura Municipal de Abaetetuba, tem por foco o desenvolvimento de atividades que
contribuam no processo de envelhecimento saudável, no desenvolvimento da autonomia e de
sociabilidades, no fortalecimento dos vínculos familiares e do convívio comunitário e na
prevenção de situações de risco social. A instituição Acorde funciona na Travessa Crisanto,
N° 143, bairro Algodoal, Abaetetuba/Pa, telefones: 91 992472787 e 91 985897816. De
segunda a sexta das 07:00 às 12:00 e das 14:00 às 17:00. A instituição atualmente possui sala
do psicossocial, sala EJA, sala do dentista, sala terapeuta ocupacional, sala malharia, sala
administrativo, sala de atividades de danças e exercícios e cozinha. O núcleo é composto de
um quadro de funcionários, sendo um total de 27, sendo 2 assistentes social, 2 dentistas, 2
psicólogas, 1 enfermeira, 1 médica, 2 porteiros, 2 vigias, 2 motoristas, 1 auxiliar de limpeza, 2
cozinheiros, 4 administrativos, 1 coordenadora, 1 presidente, 1 professora de dança, 1
professora de canto.
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO...................................................................................................... 5
2. DESENVOLVIMENTO........................................................................................ 5
2.1. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS.................................................................. 6
2.2. REFERENCIAL TEÓRICO............................................................................. 7
3. CONSIDERAÇÃO................................................................................................ 8
4. REFERÊNCIAS..................................................................................................... 9
5. ANEXO................................................................................................................... 10
1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho intitulado relatório estágio supervisionado em serviço social I, tem


como objetivo, apresentar as atividades desenvolvidas no projeto acorde no bairro Cristo
Redentor, durante o estágio obrigatório curricular, que foram devidamente acompanhadas
pela assistente social da instituição, como também orientado pela supervisora acadêmica, as
quais se destinam a abordar as observações técnicas utilizadas pelo assistente social.
Possibilitando a integração entre a teoria e a prática, através da realidade do usuário e as
demandas institucionais. O estágio supervisionado é essencial na formação do aluno, pois
propicia um momento especifico de aprendizagem, colocando em prática o que foi estudado
em sala de aula, assim refletindo sobre sua ação no exercício profissional, da visão crítica e da
dinâmica das relações existentes no campo profissional. O supervisor tem um papel
fundamental no processo de construção da articulação entre a teoria e prática, transmitindo ao
estagiário o conhecimento da prática profissional, apoiando, construindo conhecimento e
aprendizado de forma construtiva, promovendo autonomia, alteridade e compromisso eficaz
para o futuro profissional, oportuniza ao estagiário o desenvolvimento de sua capacidade para
o trabalho profissional, assim como 20 a reflexão sobre a realidade social, a qual está inserido,
pois o estágio é um processo de qualificação e treinamento teórico- metodológico, técnico-
operativo e ético político do aluno.

2. DESENVOLVIMENTO

Visando abonar a comunidade o acesso integral as políticas públicas através da


mediação de conflitos, garantias de direitos humanos, fortalecimento dos laços familiares
assegurando uma cidadania plena, o Serviço Social está presente no projeto desde sua
implantação, conforme Código de Ética: Posicionamento em favor da equidade e justiça
social, que assegure universalidade de acesso aos bens e serviços relativos aos programas e
políticas sociais, bem como sua gestão democrática (Princípios Fundamentais V). O assistente
social atua no acolhimento, entrevistas, visitas domiciliares, acompanhamento social, e
mediação de conflitos, exercendo sua prática profissional de forma 10 crítica perante as
demandas apresentada, tal atuação esta pautada na lei de Regulamentação da Profissão (Lei
nº. 8.662, de 07/06/93), toda mulher independente de classe, raça, etnia, orientação sexual,
renda, cultura, nível educacional, idade e religião, goze dos direitos fundamentais inerentes à

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pessoa humana, sendo-lhe asseguradas as oportunidades e facilidades para viver sem
violência, preservar a saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual e social.

2.1. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Este relatório resulta da frequência do estágio supervisionado I do curso em serviço


social, realizado de outubro de 2023 a dezembro de 2023 no Centro de Convivência da Pessoa
Idosa Francisco Mauês Carvalho – CCPI, e tem como objetivo dar a conhecer o trabalho dos
assistentes social, contribuir com a aquisição de experiências e competências profissionais,
refletir sobre as práticas e as aprendizagens no contato com a realidade. O estágio é um
processo de aprendizagem fundamental para os profissionais estarem preparados para
enfrentar os desafios da profissão. Deste modo, no estágio, têm-se a oportunidade de rever as
teorias aprendidas durante o curso e colocar em prática os conhecimentos adquiridos em sala
de aula, de maneira a vivenciar no dia-a-dia.
Assim sendo observadas as seguintes atividades:
Acolhimento: o assistente social recebe o usuário e o orienta sobre os serviços e
benefícios disponíveis.
Orientação: o assistente social fornece informações e esclarecimentos sobre direitos e
serviços sociais.
Acompanhamento: o assistente social acompanha o usuário no acesso aos serviços e
benefícios sociais.
Mediação: o assistente social atua como mediador entre o usuário e os serviços sociais.
Encaminhamentos: os encaminhamentos realizados pelo assistente social visam
garantir o acesso do usuário aos serviços e benefícios sociais disponíveis. O profissional pode
encaminhar o usuário para serviços públicos, privados ou do terceiro setor.
Alguns exemplos de encaminhamentos realizados pelo assistente social são:
Serviços de Saúde: o assistente social pode encaminhar o usuário para atendimento
médico, odontológico, psicólogo, etc.
Serviços de Educação: o assistente social pode encaminhar o usuário para atendimento
escolar, profissionalizante, etc.
Serviços de Assistência Social: o assistente social pode encaminhar o usuário para
atendimento de proteção social básica, especial, etc.

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Outros Serviços: o assistente social pode encaminhar o usuário para outros serviços,
como serviços de habitação, emprego, etc.

2.2. REFERENCIAL TEÓRICO

A velhice é uma fase do ciclo da vida. Na perspectiva demográfica, tem seus limites
dados por números, pois chegamos à velhice aos 60 anos de idade. Entre os termos mais
usuais, temos: terceira idade, melhor idade, adulto maduro, idoso, velho, meia-idade,
maturidade, idade maior e idade madura (Neri; Freire, 2000).
É correto afirmar que a contagem dos anos vividos e, portanto, a idade cronológica,
envolve questões objetivas e subjetivas. Ser velho, em uma perspectiva psicológica, tem
relação com senso subjetivo de idade. O conceito de idade psicológica depende de como cada
pessoa avalia a presença ou a ausência de marcadores biológicos, sociais e psicológicos do
envelhecimento em relação a outras pessoas de sua idade (Neri; Freire, 2005).
No Brasil, a legislação nacional determina a idade de 60 anos ou mais para
caracterizar uma pessoa como idosa, conforme a lei 8842/94 e o Estatuto do idoso, aprovado
em 2003.
Mas o envelhecimento engloba aspectos que vão além da faixa etária. A própria OMS
ressalta que fatores sociais, culturais e econômicos do local onde estão inseridas também
devem ser levados em consideração para essa caracterização.
De modo geral, no âmbito social, ser idoso ou idosa corresponde à experiência de
vida, vinculada ao processo biológico natural de envelhecimento de todo ser vivo. Nesse
sentido, atingir a idade idosa também representa alcançar uma etapa especial de vivência, com
suas particularidades e necessidades.
Em 1994, foi implementado no Brasil a lei que dispõe sobre a Política Nacional do
Idoso. A referida legislação adota como princípios basilares garantir ao idoso os direitos de
cidadania efetiva na sociedade, avalizando a sua autonomia e sua integração social, bem como
a promoção do bem-estar e do direito à vida, colocando esses princípios como deveres do
Estado e das famílias. Dessa forma, fica proibido qualquer tipo de discriminação às pessoas
idosas (Cachioni; Todaro, 2016).
Em face do desafio de manter o funcionamento frente às perdas e aos declínios
naturais em recursos relevantes, os idosos geralmente tentam maximizar suas potencialidades,
compensar perdas, reorganizar a vida e ajustar-se às situações. Podem fazê-lo por si mesmos

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ou com a ajuda de outros. As atividades grupais e as oficinas terapêuticas funcionam como
catalizadoras desse processo de atualização e de desenvolvimento pessoal e coletivo.
Novos caminhos de intervenção estão sendo construídos e consolidados diante das
novas realidades da velhice e do processo de envelhecimento no Brasil e em todo o mundo.
Os profissionais devem estar preparados para uma prática em que são respeitados os valores, a
cultura e a escolaridade dos idosos. As intervenções psicossociais com grupos orientadas por
profissionais preparados e capacitados para atuar com a terceira idade são ferramentas
valiosas de enfrentamento dessa nova realidade.

3. CONSIDERAÇÕES

Apesar dos avanços ao longo dos anos a segurança pública ainda está em processo de
construção, visto que a participação da sociedade é de suma importância para a efetivação de
ações e estratégias na prevenção e controle da criminalidade e violência, possibilitando a
segurança dos indivíduos e o exercício da cidadania. Por meio do estágio foi possível adquirir
conhecimento, amadurecimento quanto ao arcabouço teórico adquirido em sala de aula,
unindo a teoria em prática, fortalecendo assim a postura profissional em acordo com o Código
de Ética. Portanto, conclui-se que, o período de Estágio Supervisionado I, foi de extrema
importância para a formação acadêmica, permitindo desenvolver os instrumentais
teóricosmetodológico, ético-político e técnico-operativo da profissão, favorecendo o
progresso emocional e pessoal, conhecimentos estes que levarei para o exercício profissional.

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4. REFERÊNCIAS

FELIPE, Thayza; SOUSA, Sandra. A construção da categoria velhice e seus significados.


Revista Eletrônica de Humanidade do Curso de Ciências Sociais da UNIFAP. Macapá, vol. 7,
nº 2, p. 19-33, 2014. Disponível em:
<https://periodicos.unifap.br/index.php/pracs/article/view/1384/thayzav7n2.pdf>. Acesso em:
15 de fevereiro de 2024.

Organização Mundial da Saúde. Ageing. Organização Mundial da Saúde (OMS). Disponível


em: <https://www.who.int/health-topics/ageing#tab=tab_1>. Acesso em: 17 de fevereiro de
2024.

KEINERT, Tânia; ROSA, Tereza. Direitos Humanos, envelhecimento ativo e saúde da


pessoa idosa: marco legal e institucional. Revista Envelhecimento & Saúde, nº 47, p. 4-8,
2009. Disponível em: <https://periodicos.saude.sp.gov.br/index.php/bis/article/view/33812>.
Acesso em: 17 de fevereiro de 2024.

BRASIL. Lei N o 8.842, de 4 de janeiro de 1994 . Dispõe sobre a política nacional do idoso,
cria o Conselho Nacional do Idoso e dá outras providências. Brasília: Presidência da
República; Casa Civil, [1994]. Disponível em: https://bit.ly/3tIiBmq. Acesso em: 18 de
fevereiro de 2024.

RIBEIRO, C. C.; YASSUDA, M. S.; NERI, A. L. Propósito de vida em adultos e idosos:


revisão integrativa. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 25, n. 6, p. 2127-2142,
2020. DOI: https://doi.org/10.1590/1413-81232020256.20602018

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5. ANEXO
Anexar todos os documentos preenchidos (fichas entregues individuais do estagiário), fotos,
materiais e arquivos registrados em campo nesta área.

_______________________________________
NOME DO DISCENTE

_________________________________________
NOME DO DOCENTE

Assinatura digital do orientador(a) acadêmico(a)

Link para assinatura digital via GOV.BR: http://assinador.iti.br/

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