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FACULDADE DEILHEUS-CESUPI

ANA CLARA PEREIRA DE MARCO FERNANDES

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO BÁSICO IV

ILHÉUS – BAHIA
2022
ANA CLARA PEREIRA DE MARCO FERNANDES

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO BÁSICO IV

Relatório apresentado pela discente


Ana Clara Pereira de Marco
Fernandes como pré-requisito para
conclusão do Estágio
Supervisionado Básico IV, do 5º
semestre do curso de Psicologia do
CESUPI. Requerido pelo prof. Me
Filipe Cesar da Hora Carvalho.

ILHÉUS-BAHIA
2022
Sumário
1. INTRODUÇÃO.........................................................................................................4
2. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO........................................................................5
4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA................................................................................7
5. RELATO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS...................................................14
5.1. Data: 11/08/2022 – Apresentação..................................................................14
5.2. Data: 22/08/2022 – Apresentação do campo..................................................14
5.3. Data: 29/08/2022 – Supervisão.......................................................................14
5.4. Data: 05/09/2022 – Supervisão.......................................................................15
5.5. Data: 12/09/2022 – Supervisão e visita ao CRAS..........................................15
5.6. Data: 19/09/2022 – Supervisão e visita ao Centro Social Nossa da Vitória.. .15
5.7. Data: 26/09/2022 – Supervisão e início da observação.................................16
5.8. Data: 03/10/2022 – Supervisão e observação................................................17
5.9. Data: 10/10/2022 – Supervisão e observação................................................18
5.10. Data: 17/10/2022 – Supervisão e observação............................................18
5.11. Data: 24/10/2022 – Supervisão e observação............................................19
5.12. Data: 31/10/2022 – Supervisão...................................................................19
5.13. Data: 07/11/2022.........................................................................................19
5.14. Data: 14/11/2022 – Supervisão...................................................................19
5.15. Data: 21/11/2022 – Supervisão...................................................................19
5.16. Data: 28/11/2022 – Supervisão...................................................................19
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................20
REFERÊNCIAS.............................................................................................................21
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1. INTRODUÇÃO
O estágio supervisionado básico IV foi realizado no Centro Social Nossa
Senhora da Vitória com início dia 22/08/2022. Inicialmente fomos conhecer o
Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) localizado no bairro Nossa
Senhora da Vitória em Ilhéus. Visando um maior aproveitamento do estágio,
em comum acordo com as instituições foi decido que as práticas de
observação ocorreriam no Centro Social Nossa Senhora da Vitória que faz
parte da Fundação Fé e Alegria, que é uma instituição de direito privado sem
fins lucrativos, filantrópica, de natureza educativa, cultural, assistencial e
beneficente.
No estágio de observação é relevante que os estagiários estejam cientes da
importância da atuação do psicólogo no CRAS, Organizações não
Governamentais (ONG) e instituições filantrópicas. Em busca sempre de
melhorias para as comunidades, para que esses benefícios se covertam
também para o indivíduo pertencente aquele meio.
Este estágio tem como objetivo apresentar ao estagiário, qual a função
do psicólogo social, que tem como desafio trabalhar o coletivo e desmistificar a
visão que a população tem de que o psicólogo apenas realizar atendimentos
individuais. Para, além disso, o psicólogo colabora na luta contra o rompimento
dos entraves sociais, tais como: preconceitos, estigmas, estereótipos e
estigmas, mostrando através de intervenções que somos pessoas de direito,
capazes de combater as desigualdades sociais, assim como compreender suas
causas e efeitos. É significativo que o estagiário esteja ciente que por muitas
vezes barreiras serão encontradas, mas com a prática essas barreiras poderão
ser rompidas, e a cada intervenção realizada melhor será sua desenvoltura em
desenvolver e encontrar meios de acessar a população.
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2. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
a) Identificação e apresentação da Empresa

Nome: Centro Social Nossa Senhora da Vitória


Endereço: Rua São Jorge
Bairro: Nossa Senhora da Vitória
Cidade: Ilhéus-BA
CEP: 45.655-470

A Fundação Fé e Alegria está presente em Ilhéus (BA) desde o ano de


1991, desenvolvendo trabalhos na área de Educação e Promoção Social. Em
1999, foi construído o Centro Educativo Fé e Alegria (CEFA), situado no bairro
Nossa Senhora da Vitória. Uma escola pública conveniada à Secretaria de
Educação da Prefeitura Municipal de Ilhéus, cuja formação comunitária está
diretamente atrelada à cultura cacaueira. No atual momento, o bairro ainda
enfrenta problemáticas relacionadas à infraestrutura e qualidade de vida.
Em 2011, no mesmo local do CEFA, foi implantado o Centro Social
Nossa Senhora da Vitória, unidade de Fé e Alegria de Ilhéus que realiza
projetos sociais para a comunidade, desenvolvendo o Serviço de Convivência e
Fortalecimento de vínculos. Tais projetos aspiram proporcionar transformações
nas vidas dos educandos e suas famílias e auxiliar para a minimização de
problemáticas como desestruturação familiar, violação dos direitos da criança e
do adolescente e violência doméstica.
O trabalho realizado na unidade, a partir das oficinas socioeducativas,
elege a arte como principal instrumento de transformação. Logo, por meio das
mais variadas linguagens artísticas, como a dança, a música, a capoeira, as
artes visuais e o teatro, os educandos encontram formas de expressão e
empoderamento que contribuem para a sua autonomia.
São atendidas 143 crianças e adolescentes, com idades entre 6 e 15
anos, em dois projetos: Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos
que atua na prevenção de situações de risco social, a permanência do
indivíduo no sistema educacional e o fortalecimento das relações familiares,
sociais e comunitárias.
A unidade desenvolve este serviço por meio da oferta de atividades
socioeducativas e oficinas de arte e cultura (teatro, artes visuais, dança,
capoeira, música, esporte e culinária). Os projetos ocorrem em turno oposto ao
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período escolar e atendem crianças e adolescentes da região, em situação de


vulnerabilidade social, priorizando educandos matriculados no CEFA.
E o Projeto Meninas e Meninos Livres é uma das ações realizadas em
parceria com escolas públicas regionais para promover o pensamento crítico e
a equidade de gênero, além de proporcionar um espaço de escuta e formação
para jovens e adolescentes. Ademais, a iniciativa introduz debates referentes à
igualdade de gênero e reflete sobre os mais diversos tipos de violência contra a
mulher, com o propósito de conscientizar e despertar mudanças na sociedade.

b) Identificação do Estágio
Área onde foi realizado o estágio: Centro Social Nossa Senhora da Vitória
Data de início: 22/08/2022
Data de término: 05/12/2022
Duração em horas: 72 horas
Nome do supervisor de campo: Professor Me. Filipe Cesar da Hora Carvalho
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4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Podemos considerar que o comportamento humano, tem início com a
origem da vida na Terra. O que intitulamos comportamento progride como um
agrupamento de funções aprofundando o intercâmbio entre organismo e
ambiente. Em um mundo relativamente estável, o comportamento pode ser
entendido como parte do espólio genético de uma espécie assim como a
digestão, a respiração ou qualquer outra função biológica. O envolvimento com
o ambiente, contudo, impôs limitações. O comportamento atuava
adequadamente apenas sob condições relativamente similares àquelas sob as
quais fora selecionado (SKINNER, 2007).
O comportamento se modifica através da evolução de processos que
também necessitam ser explicados. Um exemplo inicial deve ter sido a
imitação. Uma vez desenvolvida a imitação, existem contingências de seleção
em que a modelação poderia evoluir. Como processos evoluídos através dos
quais o comportamento se modifica durante a vida do indivíduo, a imitação e a
modelação o preparam apenas para comportamento que já tenha sido
adquirido pelos organismos que dão o modelo. Há outros processos que
evoluíram que colocam o indivíduo sob controle de ambientes aos quais ele é
exposto (SKINNER, 1987).
Um destes processos é condicionamento respondente explicado como um
aumento adicional na força de reflexos que não evoluíram completamente. O
alcance do condicionamento respondente é muito mais amplo do que seu papel
no reflexo condicionado. Já o condicionamento operante é um segundo tipo de
seleção por consequências. O comportamento verbal aumentou
consideravelmente a importância de um terceiro tipo de seleção por
consequências: a evolução de ambientes sociais ou culturas. Em síntese, o
comportamento humano é o produto conjunto de contingências de
sobrevivência responsáveis pela seleção natural das espécies, contingências
de reforçamento responsáveis pelos repertórios adquiridos por seus membros,
incluindo e contingências especiais mantidas por um ambiente cultural evoluído
(SKINNER, 2007).
A cultura é composta por contingências de reforçamento social, as quais
geram e atestam o comportamento dos indivíduos a elas expostos. Nessa
conjuntura, estas contingências são chamadas de práticas culturais. As
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contingências de reforçamento social dispostas por uma cultura, suas práticas


culturais, são operantes transmitidos intra ou entre gerações de indivíduos.
Tais operantes são a princípio, selecionados por suas consequências em nível
individual. O comportamento preservado no repertório de um organismo,
contudo, pode ser transmitido através de qualquer forma de comportamento
social. Ao ser transmitido, o mesmo passará a ser chamado de prática cultural
(BRUNKOW, p. 47- 48, 2014).
Perceber os indivíduos como “um todo” e idealizar práticas culturais
eficientes parte de considerar aspectos integrados em três níveis: filogenético,
ontogenético e cultural. A coerência entre estas práticas tem como referência
um produto agregado que garante consequenciação e manutenção da prática
por um ambiente (social) receptor. O conceito de metacontingência diz respeito
à relação estabelecida entre práticas culturais e suas consequências,
remetendo a relação funcional entre contingências entrelaçadas, um produto
agregado e uma consequência cultural selecionadora, que necessita desse
produto agregado e pode ou não com ele coincidir (SOUZA, 2013).
Souza (2013) descreve ainda, que as macrocontingências são unidades de
estudo da relação entre o comportamento de muitas pessoas e o produto
agregado daquele comportamento, não significando que este produto agregado
funciona como uma consequência que mantém o comportamento constituinte
da prática. As análises de contingências, macrocontingências e
metacontingências se distinguem enquanto suas definições e aplicações,
todavia, todas exigem descrever funcionalmente os comportamentos que as
compõem e podem explicitar a origem e manutenção das práticas culturais.
Apesar de que o conceito de “políticas públicas” seja na realidade “intuitivo”
e de conhecimento popular, de certo precisa ser claramente determinado no
contexto de um planejamento sistemático de contingências para que os
analistas reconheçam bem seu papel contributivo, seja no aspecto tecnológico,
seja na dimensão da discussão e escolha de objetivos concretos para sua
implementação. Constituem, normalmente, atos que os governos adotam ou
deixam de adotar e que produzem efeitos sobre a vida em sociedade. Assim
sendo, estabelecem uma forma de intervenção explicita e sistematizada no
funcionamento de uma sociedade, seja ela mais ampla, seja ela um segmento
específico, uma categoria profissional, porém sempre um conjunto articulado
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de pessoas. Políticas públicas, portanto, articulam diferentes pessoas com


diferentes interesses e expectativas, o que torna notório, de antemão, que
quanto mais abrangentes as políticas públicas, tanto maior diversidade de
variáveis estará em jogo (BONANI, 2013).
A Assistência Social é uma política pública; um direito de todo cidadão que
dela necessitar. Está organizada por meio do Sistema Único de Assistência
Social (Suas), presente em todo o Brasil. O objetivo é assegurar a proteção
social aos cidadãos, isto é, apoio a indivíduos, famílias e à comunidade no
enfrentamento de suas dificuldades, através de serviços, benefícios, programas
e projetos. Criado a partir das deliberações da IV Conferência Nacional de
Assistência Social e previsto na Lei Orgânica da Assistência Social (Loas), o
Suas tem sua implantação consolidadas em 2005, por meio da sua Norma
Operacional Básica do Suas (NOB/Suas), que apresenta claramente as
competências de cada órgão federado e os eixos de implementação e
consolidação da iniciativa (BRASIL, 2020).
Assistência Social dispõe de uma extensa rede de unidades públicas, que
realiza atendimentos para pessoas ou grupos de crianças, de jovens, de
mulheres, idosos, pessoas com deficiência e outros. As unidades da
Assistência Social são: Cras – Centro de Referência de Assistência Social;
Creas – Centro de Referência Especializado de Assistência Social;
Centro POP – Centros de Referência Especializados para População em
Situação de Rua; Centro-Dia de Referência para Pessoa com Deficiência e
suas Famílias; Unidades de Acolhimento – Casa Lar, Abrigo Institucional,
República, Residência Inclusiva, Casa de Passagem.
Abordaremos então, a atuação do psicólogo nos Centro de Referência de
Assistência Social (CRAS), visando uma melhor compreensão sobre o fazer do
psicólogo frente às políticas públicas. Segundo a cartilha do Centro de
Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas – CREPOP (2008), a
Psicologia tem produzido conhecimentos que fundamentam a atuação
profissional no campo da Assistência Social e que subsidiam o
desenvolvimento de atividades em distintos espaços institucionais e
comunitários. Esses conhecimentos permitem que o psicólogo realize ações
que envolvam proposições de políticas e ações relacionadas à comunidade em
geral e aos movimentos sociais de grupos étnico-raciais, religiosos, de gênero,
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geracionais, de orientação sexual, de classes sociais e de outros segmentos


socioculturais, considerando à realização de projetos da área social e/ou
definição de políticas públicas.
O psicólogo no contexto do CRAS desenvolve um trabalho junto a uma
equipe de referência, composta por profissionais responsáveis pela gestão
territorial da proteção básica. Sua estruturação é regulamentada pela Norma
Operacional Básica de Recursos Humanos do SUAS – NOB-RH/SUAS e
depende do número de famílias referenciadas. A equipe de referência é
interdisciplinar e envolvem técnicos de nível médio, de nível superior com
formação em serviço social, psicologia e/ou outra profissão que compõe o
SUAS, como pedagogo, antropólogo, sociólogo ou outra formação compatível
com a intervenção social realizada (KOELZER et. al., 2014).
No que se refere às atividades desenvolvidas, são encontradas dificuldades
na definição das demandas que devem ser atendidas pela Psicologia. A opção
é focar os atendimentos, sejam eles individuais, familiares ou em grupo, em
intervenções que aduzissem a prevenção de problemas sociais (FIN MOTTA et
al., 2015). Oliveira et al. (2014) salientam o desenvolvimento de diferentes
práticas das tradicionais da profissão, não obstante, o acompanhamento
especializado e a atividade clínica tradicional, ainda responde a demandas que
ultrapassam as atribuições do CRAS.
Outro local de atuação do psicólogo no âmbito social são as Organizações
não Governamentais (ONGs), que segundo Tenório (2002) é:
Organizações sem fins lucrativos voltadas para o atendimento das
carências e necessidades das populações desprovidas da ação do
Estado, por meio da promoção social, visando contribuir para um
processo de desenvolvimento que supõe transformações estruturais
da sociedade.
Tendo em vista que a psicologia, como ciência e profissão, muitas vezes
reproduz uma prática e um saber elitista, cabe perguntar o que esta poderia
oferecer neste âmbito, ao lidar com a exclusão social e o sofrimento daí
decorrente. Há que se considerar, no entanto, que as ONGs realizam um
trabalho que pode ser considerado como alocado dentro do campo
socioeducativo, da assistência e bem-estar social. Reflexões são necessárias
para que essa área não continue pautada no assistencialismo historicamente
propagado e além de ter a cautela de não levar a prática do consultório clínico
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para a organização e sim para o fortalecimento de uma clínica ampliada


(COSTA, 2021).
O trabalho do psicólogo deve apontar para a transformação social, para
a mudança das condições de vida da população; o profissional não pode ter
mais uma visão estreita de sua intervenção, pensando-a como um trabalho
voltado para um indivíduo, como se este vivesse isolado e não tivesse a ver
com a realidade social e com a sua construção onde ambas se entrelaçam. É
preciso ver qualquer intervenção, mesmo que individualmente, como uma
intervenção social e, neste sentido, posicionada. O Psicólogo pode e deve
pensar sua intervenção de maneira mais ampla, no sentido da promoção da
saúde da comunidade. Isto significa compreender o sujeito como alguém que,
ao ampliar seu conhecimento e sua compreensão sobre a realidade que o
cerca, torna-se capaz de intervir, transformar, atuar, modificar a realidade.
Daqui pra frente será realizada a contextualização da demanda definida
para a observação que transcorrerá durante o estágio apresentado
anteriormente. De acordo com Silva, Oliveira e Brotherhood (2012 p.202), “o
bullying abrange todas as atitudes agressivas, intencionais e repetidas, que
ocorrem sem motivação evidente, adotadas por uma ou mais pessoas contra
outra”.
O bullying pode ser descrito em três situações: bullying físico, social,
verbal e relacional, cyberbullying. O mais praticado e fácil de identificar é o
bullying físico. Este ocorre quando incluem: bater, dar tapas, cotoveladas e
empurrões com os ombros. Empurrar, forçar com o corpo, colocar o pé na
frente. Chutar. Tomar, roubar, danificar ou desfigurar pertences. O tipo verbal
inclui práticas que consistem em insultar e atribuir apelidos vergonhosos ou
humilhantes. O tipo relacional ocorre quando um adolescente ignora a tentativa
de aproximação de um colega deliberadamente. Já o cyberbullying ocorre
quando os ataques são feitos por vias eletrônicas (CARVALHO, 2021).
Segundo Silva (2010, p. 8) as vítimas do bullying são diversas, e cada
indivíduo tem uma maneira de lidar com essas situações, pois, cada um
apresenta características que lhe são únicas que resultam de sua estrutura,
constituição genética e gravidade das agressões. Entretanto toda vítima do
bullying passa por sofrimentos, alguns menos outros mais, e muitas precisarão
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de apoio especializado para superar marcas deixadas pelas agressões que


trarão problemas na vida adulta.
Algumas razões que podem levar praticantes de bullying ao
comportamento agressivo, como: o desajuste social, a permissividade, excesso
de tolerância e/ou opressão parental, necessidade de aceitação pessoal e
prazer na conduta agressiva. Alguns autores disseram que vítimas de bullying,
são mais propensas a sofrerem depressão e baixa autoestima quando adultos,
e quanto mais jovem for à vítima, maior será o risco de apresentar problemas
associados a comportamentos antissociais, instabilidade no trabalho e
relacionamentos afetivos pouco duradouros. No entanto, deve ser considerada
a subjetividade dos envolvidos bem como as características sociais, culturais e
econômicas de cada realidade, seja para vítima ou agressor (CARVALHO,
2021).
Diante da violência provocada pelo bullying, principalmente no ambiente
escolar, se percebe a necessidade de uma equipe pedagógica capacitada que
possa oferecer suporte psicológico às vítimas e agressores, porém é possível
observar o despreparo das escolas frente ao combate nas situações de
violência (CARVALHO, 2021). Medeiros (2015 p.65), diz que é necessário
elaborar uma abordagem que “se aplique” ao agressor e agredido, como uma
forma de sensibilizá-los, podendo trazer para sala de aula relatos de casos de
violência física, moral e psicológica, bem como as consequências que o
bullying pode causar às suas vítimas, demonstrando através desses relatos o
quanto este fenômeno é prejudicial para o desenvolvimento do indivíduo e
como pode ser evitado.
No que se refere aos danos posteriores nas vítimas e nos agressores do
bullying, a partir de diversos estudos, alegam que as primeiras se tornam
deprimidas e com baixa autoestima; quanto aos agressores, confirmam a ideia
de que jovens que são agressivos com os seus pares correm um risco maior de
mais tarde se envolverem em outros problemas de comportamento, tais como a
criminalidade, o abuso de substâncias aditivas ou o comportamento agressivo
em família (CROCHÍK, 2012).
No tocante a intervenção nos espaços escolares, é orientado que se
faça um mapeamento institucional no intuito de buscar evidências, investigar,
analisar, discutir, refletir e participar da elaboração do projeto político
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pedagógico de determinada instituição. A escuta psicológica desse contexto no


‘espaço escolar’ é de grande valia, pois diz dessas pessoas ali envolvidas.
Cabe ressaltar que, é necessário que se atue no espaço escolar, com ética
profissional, bases conceituais e metodológicas, uma vez que os sujeitos com
quem se vai lidar já estão em sofrimento psicossocial e emocional. O psicólogo
deve ser um profissional voltado para a promoção da saúde e que supere a
mera prática de prevenção (MARQUES et. al., 2022).
Marques (2022) esclarece, que “é preciso propor intervenções no
espaço escolar, justificado por meio da necessidade de abrir-se um espaço de
reflexões que visualize a superação do bullying que envolve crianças,
adolescentes, profissionais da educação”. Diz ainda que, uma intervenção
eficaz precisa esclarecer, primeiramente, o que é o bullying no espaço em que
se está propondo, trazendo suas características e classificando que atos de
violência ocorridos na escola são considerados bullying.
Por fim, encerramos com uma reflexão de Carvalho (2021):
Nenhum ser humano merece ser julgado, ofendido e humilhado, seja
por qualquer característica que o diferencie dos demais, ou por algum
motivo que demonstra sua vulnerabilidade, fraqueza ou insegurança.
Entendemos que quem pratica o bullying precisa ser ouvido e seus
atos impedidos, quem assiste a violência aplaudindo ou validando,
precisa ser ouvido e responsabilizado, e por fim quem sofre o bullying
precisa ter a sua dor acolhida e fortalecida em processos de
ressignificação para diminuir os impactos sofridos; numa premissa de
que todo ser humano é passível de ser agente passivo ou ativo em
uma prática de ação ou reação, sendo necessário compreender onde
está localizada dor, na tentativa de impedir que uma ferida aberta
sangre sobre alguém que não causou nenhum ferimento.
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5. RELATO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

5.1. Data: 11/08/2022 – Apresentação


Neste dia foi realizada uma reunião remota através da plataforma
Microsoft Teams com a coordenadora de estágio Dayane Mangabeira, para a
escolha do campo de atuação de estágio. A professora fez uma breve
apresentação sobre as normas e atribuições que compõe o estágio através de
slides, em seguida foram apresentados os campos disponíveis e cada aluno
pode definir suas opções.

5.2. Data: 22/08/2022 – Apresentação do campo


Neste dia o encontro ocorreu na Faculdade de Ilhéus das 08:00 horas as
10:00 horas. Foi realizada uma breve apresentação do supervisor e dos
estagiários. Então o supervisor apresentou o campo de estágio, que
inicialmente ocorreria no CRAS, por conseguinte o supervisor discorreu sobre a
proposta do estágio e como seriam realizadas as atividades. A partir daí o
docente deu início a apresentação da parte teórica que servirão de
embasamento para as práticas.
Foi apresentado um artigo norteador que tem como título: Desenvolvimento
de guia e fluxograma como suporte para delineamentos culturais. Além, de
conceitos relevantes como prática cultural, punição, reforço, comportamento
operante, estímulo, comportamento entrelaçado. Ademais, sucedeu com a
explicação de como deviríamos realizar as práticas a partir do modelo de
observação do Contexto – Ação – Consequência. Por fim, foi solicitado para a
próxima supervisão um exercício referente ao modelo já citado.

5.3. Data: 29/08/2022 – Supervisão


Esta supervisão ocorreu na Faculdade de Ilhéus das 08:00 horas as 10:00
horas. Ocorreu a correção da atividade solicitada no encontro anterior, onde
cada estagiário explanou suas observações e o supervisor fez comentários
pertinentes.
Após este momento deu seguimento com a explanação dos temas de base
para as práticas que serão realizadas no campo. Foram apresentadas as
definições de mais alguns conceitos como cultura, práticas culturais,
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metacontingências, macrocontigências, contingências tecnológicas e


contingências cerimoniais. Então foi-nos apresentado um fluxograma de
planejamento cultural.

5.4. Data: 05/09/2022 – Supervisão


Reunião supervisão ocorreu na Faculdade de Ilhéus das 08:00 horas as
10:00 horas. Na presente data o supervisor apresentou um novo artigo sobre
delineamento cultural. Foram retiradas as dúvidas referentes à fundamentação
teórica do relatório parcial. Ficou definido que o próximo encontro seria
realizado no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS).

5.5. Data: 12/09/2022 – Supervisão e visita ao CRAS


Nesta data o encontro foi realizado no CRAS, localizado no bairro Nossa
Senhora da Vitória das 08:00 horas às 10:00 horas. Fomos recebidos pela
psicóloga Liliane, que nos apresentou um pouco do seu trabalho enquanto
psicóloga, a equipe de colaboradores e o espaço físico.
O CRAS está instalado em ambiente amplo, com salas pequenas
separadas por divisórias. A equipe é composta por quatro psicólogas, três
assistentes sociais, um educador físico e recepcionistas, além de alguns
voluntários. O funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 07:00 horas as
14:00 horas, as psicólogas trabalham em dias alternados. Os serviços
prestados são realizados em forma de oficinas, palestras e rodas de conversa
para o público de diversas faixas etárias (crianças, gestantes, adolescentes,
idosos).
Além do mais, existem alguns projetos "fixos" como o Serviço de
convivência e fortalecimento de vínculos, PAIF, Criança Feliz. No dia em
questão, estava ocorrendo apenas atualização do CAD único.

5.6. Data: 19/09/2022 – Supervisão e visita ao Centro Social Nossa da


Vitória
O encontro foi realizado no Centro Social Nossa Senhora da Vitória das
08:00 horas as 11:00 horas. Tivemos a primeira reunião com a equipe do
Centro e da escola que é administrado pela Fundação Fé e Alegria. Por estar
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passando por uma reforma da estrutura física o Centro Educativo Fé e Alegria


(CEFA) também está utilizando o mesmo espaço.
A reunião foi conduzida pelo coordenador de projetos sociais, assistente
social (CEFA), assistente social (Centro Social) e administradora. Além destes
profissionais já citados, ainda compõe a equipe administradora executiva,
educadores, cozinheiras, prestador de serviços gerais, a instituição ainda conta
com a colaboração de voluntários.
Os colaboradores contaram um pouco da história da fundação e da
importância dela para o público atendido. São realizados projetos bimestrais
com temáticas como cultura de pais, empoderamento, gênero,
sustentabilidade, entre outras. O público-alvo são crianças e adolescentes de 6
a 15 anos em vulnerabilidade social, financeira e também por demanda
espontânea. As crianças ficam em período integral de segunda a quinta-feira
(sexta-feira ocorre planejamento pedagógico), pela manhã participam dos
projetos do Centro e ficam à tarde para a escola, as que estudam pela manhã
participam dos projetos do Centro no turno da tarde.
Em virtude de Setembro ser o mês de conscientização da prevenção ao
suicídio, foi proposta aos educandos uma "caixa do desabafo" onde foram
identificadas algumas demandas como ideação suicida, abuso sexual e físico,
bullying, violência doméstica.
Após a reunião foi realizado um tour pelo espaço da instituição, que é
amplo e arejado. Conta com várias salas com bastante ventilação, iluminada. O
espaço físico tem alguns problemas estruturais que estão sendo resolvidos aos
poucos, pois conta com a doação de verba e por vezes depende do trabalho
voluntário.

5.7. Data: 26/09/2022 – Supervisão e início da observação


Os encontros continuaram a ser realizados no Centro Social, das 08:00
horas as 11:00 horas. A supervisão teve início pela análise do fluxograma,
onde começamos a avaliar os pontos que deverão ser respondidos a partir das
observações que são: qual o objetivo da observação?; qual a demanda do local
em que estamos?; observar não apenas o que o profissional relata, mas
observar demandas ainda não percebidas. Após a identificação das demandas
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relatadas é necessário elencar uma, para que seja observada dentro do


CONTEXTO – AÇÃO – CONSEQUÊNCIA.
Após este momento fomos divididos em subgrupos para iniciarmos as
observações. Juntamente com as assistentes sociais tivemos acesso à “caixa
do desabafo” para que observar quais as demandas mais presentes entre os
educandos. Em contato com os relatos dos alunos foram percebidas demandas
como: solidão, bullying, ideação suicida, abandono, perdas, luto, racismo,
intolerância religiosa, sexualidade.
Ainda em conversa com as assistentes sociais, elas relatam as crianças e
adolescentes apresentam dificuldade de expressar seus sentimentos e que as
frequentadoras do Centro são mais acanhadas e caladas. Relatam ainda, que
muitas famílias são participativas e acompanham de perto seus filhos em suas
atividades.

5.8. Data: 03/10/2022 – Supervisão e observação


A supervisão teve início as 08:00 horas e encerrou as 11:00 horas.
Primeiramente nos reunimos para definimos à demanda de observação, em
consenso com toda a equipe ficou definido que passaríamos a observar
comportamentos de bullying. Para tanto, realizamos uma breve discussão
sobre o conceito da demanda escolhida, em consenso chegamos à definição
de que “bullying é um tipo de agressão com intenção de inferiorizar o outro,
pode ocorrer agressão verbal ou física”.
Em mais um encontro com a assistente social, ela nos contou um pouco
de seus afazeres e dificuldades encontradas diante de situações em que não
conseguem encontrar soluções eficazes para resolvê-las. Então, nos
encaminhamos para a observação na sala de artes. Encontramos os alunos
realizando uma pintura, todos no chão juntos, apenas um mais afastado do
grupo, porém, se comunicava com os outros normalmente. A professora
encontrava-se sentada em sua mesa e apenas dava comandos para que
continuassem a atividade. Até o momento em que permanecemos na sala
nenhum comportamento de bullying foi observado.
18

5.9. Data: 10/10/2022 – Supervisão e observação


A supervisão foi realizada das 08:00 horas as 11:00 horas. Inicialmente
ocorreu a explanação das observações realizadas, por cada subgrupo, na
supervisão anterior. O supervisor trouxe uma definição mais completa sobre a
demanda escolhida “Bullying é uma comportamento agressivo ‘intencional’ que
envolve um desequilíbrio de poder e ocorre repetidamente ao longo do tempo.
Inclui xingamentos, abuso oral ou escrito, exclusão de situações sociais, abuso
físico e coerção”.
Mais uma vez o supervisor nos orientou quanto ao objetivo da observação
que é analisar as consequências que mantém as práticas culturais de bullying,
explicando em que medida essas consequências são compartilhadas.
Neste dia foram realizadas atividades recreativas em comemoração ao
dia das crianças. Primeiramente foi realizado o acolhimento dos educandos,
pelos educadores, em uma sala com a pintura das mãos. Alguns alunos não
quiseram participar da atividade, e os professores se mostraram acolhedores e
empáticos. Na hora do lanche foi feita uma fila, onde podemos observar alguns
comportamentos inadequados de violência física e xingamentos entre os
educandos, em alguns momentos os mesmos foram repreendidos pelos
educadores. No momento de escolha das equipes para as atividades, ocorreu
por parte de um grupo a exclusão de um garoto que havia sido determinado
pelos educadores para participar da equipe.

5.10. Data: 17/10/2022 – Supervisão e observação


A supervisão teve início as 08:00 horas até as 11:00 horas.
Primeiramente com a discussão da prática passada, onde cada aluno
apresentou os comportamentos que foram observados no encontro anterior.
Logo após cada discente se direcionou para uma sala para proceder as
observações.
Na aula de dança que ocorreu em um espaço diferente em que as
crianças estavam acostumadas, pois a sala estava trancada, o professor
solicitou que todos os alunos fizessem um círculo. Alguns foram resistentes ao
comando, e após alguma insistência acomodaram-se. Em algum momento da
atividade uma das alunas zombou do colega, pois o mesmo não tinha fala na
19

apresentação que eles estavam ensaiando. Em contrapartida o aluno que


sofreu a “agressão” retrucou algo que no momento foi incompreensível.

5.11. Data: 24/10/2022 – Supervisão e observação

5.12. Data: 31/10/2022 – Supervisão

5.13. Data: 07/11/2022


Nesta data não houve encontro. Foi solicitada uma tarefa para ser
entregue na próxima supervisão.

5.14. Data: 14/11/2022 – Supervisão

5.15. Data: 21/11/2022 – Supervisão

5.16. Data: 28/11/2022 – Supervisão


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6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
21

REFERÊNCIAS
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Cap. 5. Texto traduzido por Hélio José Guilhardi e Patrícia Piazzon Queiroz,
com revisão de Noreen Campbell de Aguirre, para uso exclusivo dos grupos de
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