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ESCOLAR
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SUMÁRIO
Introdução ................................................................................................ 4
REFERÊNCIAS ..................................................................................... 34
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NOSSA HISTÓRIA
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NOSSA HISTÓRIA
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Introdução
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tecnológicos e históricos de toda a sociedade; de outro, ensina crianças sobre
elementos que fazem parte do que é ser humano e que variam de acordo com
cada faixa etária: os primeiros passos, a primeira leitura, o bom comportamento,
a primeira briga e até mesmo o primeiro amor.
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éticas e educacionais na interface entre a família e a escola para a formação
moral dos sujeitos; as instituições educacionais como espaço de trabalho; as
relações da família com a escola no brasil; e o envolvimento dos pais na escola.
O gostinho de quero mais deve ser a virtude de um líder, pois este deve
inspirar, motivar e animar ideias, pessoas e projetos em prol de tornar sonhos
em realidades, estes que devem abarcar em sua essência a circunstância, pois
devem acontecer em momentos específicos.
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Vale destacar que a atitude de um líder deve ter como premissa a
admiração, a procura e até o seguimento de seus companheiros, pois, aqui, o
líder é aquele que “corrige sem ofender e orienta sem humilhar” (CORTELLA,
2016), diferenciando-se da chefia, nos quais os subordinados estão ali apenas
para obedecer.
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A formação de gestores, nesta apostila, não terá uma abordagem ligada
apenas ao papel do gestor escolar, mas sim, a todos os membros que atuam
dentro dos espaços escolares e também são líderes: professores em suas salas
de aula, inspetores que cuidam dos alunos, equipe das merendeiras, limpeza,
enfim, até os nossos educandos, entre os quais sempre temos aquela figura que
mais se destaca e lidera os pares.
Ou seja, o líder não é aquele que eleva apenas a sua equipe de trabalho
no interior da unidade escolar (relação entre professores, alunos e equipe de
apoio), mas mobiliza todo o exterior da escola, a comunidade!
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[...] alguns elementos emergem como características comuns de atuações
de liderança efetiva e que, portanto, compõem o seu significado:
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• Cultivo de atitudes que acompanham a
expressão de comportamentos de liderança. (LÜCK, 2009, p. 76).
Desse modo, o líder é aquele que rege sua orquestra, colocando todos
num mesmo ritmo e num mesmo entoar. Para que a efetividade de seu exercício
encante a todos, alguns aspectos devem ser verificados, tais como Lück (2009,
p. 76-77) elencou em sua obra e dos quais nos apropriamos, exemplificando-os.
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4. Compreensão e convicção quanto aos objetivos a serem
alcançados, pois acreditam naquilo que fazem e por que o fazem.
11. Sabe ouvir, pois não está ali para julgar, mas auxiliar no que for
preciso.
13. Senso de justiça, pois todos são responsáveis por aquilo que
fazem, e o “erro” deve ser reparado e não repassado para outrem.
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15. Inteligência, pois busca sempre a “insatisfação positiva”.
Mais uma vez, ressaltamos neste item que o trabalho do líder só pode ser
realizado com primor se ele estiver apto a propor mudanças e convicções de
maneira espontânea nos sujeitos por meio de atitudes. Mesmo com uma
liderança e uma gestão democrática que compartilhem saberes e experiências
de maneira efetiva, ainda temos que trilhar um longo caminho para alcançá-las
plenamente. Por isso, finalizamos nosso subitem com uma ideia para refletirmos
sobre o trabalho pedagógico: “Nenhuma escola pode ser melhor do que as
pessoas que nela atuam e do que a competência que põem a serviço da
educação”(LÜCK, 2009, p.81).
Agora, voltaremos nossos olhares para uma área que gera diversas
polêmicas: as políticas educacionais. Esse tema provoca muitas controvérsias,
pois é inserido em um campo entre o que é “prescritivo” e “real” daquilo que, de
fato, acontece no interior das nossas escolas, o “oculto”.
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Mas antes de continuarmos esse debate, precisamos definir e entender o
que são políticas públicas. De acordo com o professor João Cardoso Palma Filho
(2010, p. 10):
Essa política que não deveria estar condicionada ao termo público, pois
se o Estado governa em prol de cuidar de toda a sua população, ou seja, seu
público, já deveria estar subentendido que toda política é pública. Porém, em
nosso país ainda é preciso reafirmar esse termo em prol dos benefícios e
benfeitorias ao nosso povo.
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No campo educacional brasileiro, essas tarefas vêm sendo conclamadas
e legalizadas desde a Constituição Federal de 1934, influenciada pelo Manifesto
dos Pioneiros da Educação Nova, sobre os princípios que deveriam nortear o
funcionamento e a organização do sistema educacional. A legislação que se
seguiu a esta e subsidiou a educação, considerada a primeira Lei de Diretrizes
e Bases da Educação Nacional, foi a LDB n. 4.024, de 20/12/1961.
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Dentre tantos documentos que legislam a educação brasileira, os estados
e os municípios também possuem mecanismos de normatização de suas
modalidades educacionais e contam com legislações específicas, instrumentos
normativos e executivos de seu sistema e rede de ensino como estatutos do
Magistério e concepções teórico-metodológicas consistentes tendo como
finalidade a formação e valorização do magistério e a promoção da educação
para a formação do cidadão como sujeito autônomo, participativo e capaz de
posicionar-se criticamente diante de desafios e resolvê-los.
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Essas documentações também levam em conta a natureza humana e seu
processo de desenvolvimento nas mais diferentes localidades do nosso país,
nas sucessivas etapas devida e em relação aos desafios de cada territorialidade.
Desse modo,
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mesmo em documentos que norteiam a educação. O que buscamos aqui é
entender alguns conceitos que possam contribuir na e para a formação de
nossas crianças, por meio da parceria entre a escola e a família, entre a ética e
a moral como virtudes presentes na essência do que é ser humano. Então vamos
lá!
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dentro dela e vice-versa: algumas famílias condenando o ensino das escolas.
Vamos ilustrar. Uma criança matriculada no primeiro ano da escola faz um
questionamento à professora: “Podemos fazer menas lição”. A professora
automaticamente corrige a criança: “Não existe ‘menas’, se diz ‘menos’”. A
criança, ao retornar ao seu lar, corrige seus membros familiares assim como a
professora fez com ela. Muitas famílias respondem às suas crianças: “Só porque
tá estudando acha que já sabe tudo!”.
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Mas como fazer com que a família participe de todo esse processo?
Para muitos, essa é uma questão de debate e é neste ponto que proponho
mudanças em nossa forma de pensarmos e repensarmos sobre quais são os
valores essenciais de ser e de ter família. Vale ressaltar que nenhum valor é
absoluto e nem eterno, e chegou o momento de repensarmos sobre os valores
acerca do que é família.
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reconhecendo que precisam repensar acerca da “norma” de cada instituição
para que possam formar, em parceria, cidadãos autônomos não para atuarem
apenas no futuro, mas em nosso tempo, o presente.
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Com isso, a própria ação do trabalho não nos remete a situações de
alegria; muito pelo contrário, nos revela formas “tortuosas” como cansaço. Nesse
quesito, devemos pensar a escola como trabalho e os impactos que geram nas
pessoas que nela atuam, os quais perpassam desde a valorização dos
profissionais que nela atuam até os alunos os quais usufruem esse espaço, isso
sem contar as atividades que nela são produzidas.
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Com isso, os fundamentos e o cotidiano escolar se reorganizar ampara
atender não apenas uma nova forma de aparelhamento, mas de repensar a
escola em suas atividades de planejar, comandar, organizar, controlar e
coordenar os trabalhos: pedagógico, recursos humanos, burocrático e
administrativo.
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leva a refletir que o sistema de organização escolar ainda precisa perpassar a
zona de autonomia relativa (limite entre os fatores internos e externos2) em prol
do desenvolvimento de um trabalho libertário.
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A estrutura organizacional de uma escola
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• Corpo docente (função – realizar o objetivo prioritário da escola, o
processo ensino-aprendizagem) e corpo discente (constitui-se por alunos e suas
associações representativas).
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As relações da família com a escola no Brasil
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hábitos instituídos e generalizados em relação à escola, e também é verdade
que cada família, de acordo com seus conhecimentos e hábitos, gera diferentes
hábitos e conhecimentos aos filhos e estes compartilham originalmente dos
valores e atitudes dos pais, valores e atitudes que serão mais tarde substituídos
pelos da escola ou com ela compartilhados.
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brincar, ser amado e compreendido. Essas mudanças de significado na
educação familiar também trazem mudanças no significado da educação
escolar, uma vez que esta busca resposta para soluções de problemas não-
vividos antigamente.
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a atividade profissional passa cada vez mais por agências específicas, dentre as
quais a mais importante é, sem dúvida, a escola.
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humanos, atuantes na rede pública, não se conscientizaram da dimensão
abrangente do social.
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de a mesma considerar a família burguesa o paradigma de família “bem-
estruturada”. Entretanto, esse modelo está longe da realidade, principalmente na
quase totalidade das famílias de crianças de escola pública.
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O envolvimento dos pais na escola
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base Lar-Escola- Comunidade. Conclui o autor que é necessário para o
desenvolvimento de uma cultura de envolvimento abranger, além dos pais e das
famílias, também as comunidades, a partir de projetos de aprendizado de
serviço.
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REFERÊNCIAS
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Editora Positivo, 2009.
NOGUEIRA, C. M. M. e NOGUEIRA, M. A. A sociologia da educação de
Pierre Bourdieu: limites e contribuições. Educação e Sociedade. Campinas, v.
23, n. 78, p. 15-36, 2002.
NÓVOA, A. Relação Escola/Sociedade: Novas respostas para um velho
problema. São Paulo: Univesp, 2010.
PALMA FILHO, J. C. Impactos da globalização nas políticas
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Introdução à Formação. São Paulo: Cult ura Acadêmica / Universidade
Esta dual Paulista, 2010. p. 10-25.
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Paulo: Cortez, 2010.
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2008.
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Trad. Luiz Frazão Filho, Rio de Janeiro: Dunya, 2002.
VASCONCELLOS, C. Coordenação do trabalho Pedagógico: do
projeto político pedagógico ao cotidiano da sala de aula. São Paulo: Libertad,
2012.
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