2) Justificativa
“Na própria era da tecnocracia, o ensino criado por esse sistema não é
capaz de satisfazer nem as exigências do próprio sistema” (R. Lanz, 1969, 70).
Com estas linhas, Rudolf Lanz externa sua crítica aos modelos educacionais
empregados para educação de larga escala. Uma virada de século nos separa
deste autor, mas, a preocupação sentenciada ainda repercute.
Morin (1991, p.48) afirma que “[...] a ciência ocidental baseou-se sobre a
eliminação positivista do sujeito a partir da ideia que os objetos, existindo
independentemente do sujeito, podiam ser observados e explicados enquanto
tais.” Tal relato ressalta aquilo que podemos ver materializado no esquema
escolar, em que o foco é dado no ensino de disciplinas, e o desenvolvimento
do educando é avaliado baseando-se em quanta informação sobre cada uma
das disciplinas ele é capaz de reter. A perspectiva aqui posta, compreende
bem menos as realidades do sujeito, focando-se muito mais naquilo que a ele é
ensinado. Tais observações por certo devem motivar-nos a investigarmos
aquilo que portanto, orienta nossas práticas educacionais.
1
(http://educacaointegral.mec.gov.br/, acessado dia 06.02.2017 às 17:00)
Diante desses pressupostos, elencamos aqui alguns dos recursos
metodológicos que constituem o ação pedagógica da instituição: Rodas de
conversa, oficinas, exibição de vídeos, mediação de leitura, contação de
histórias, produções escritas, dramatização, jogos cooperativos e semi-
cooperativos, competições, palestras, seminários, audição de músicas,
pesquisas, etc. Os recursos citados não representam a totalidade dos recursos
possíveis de serem utilizados no cotidiano das atividades, contudo as escolhas
dos meios que serão utilizados para alcançar os objetivos devem derivar dos
pressupostos metodológicos descritos nesse documento, garantido assim a
pluralidade e diversidade de propostas pedagógicas nesse contexto educativo.
4) Metodologia Específica:
https://www1.folha.uol.com.br/folha/sinapse/ult1063u511.shtml
(acessado dia 18/06/2018 as 13h47);