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1. INTRODUÇÃO........................................................................................................................4
1.1.1. Geral։.........................................................................................................................5
1.1.2. Especifico։.................................................................................................................5
2. METODOLOGIA....................................................................................................................6
3. DESENVOLVIMENTO..........................................................................................................7
3.1.3. Adição........................................................................................................................9
3.1.5. Subtração.................................................................................................................10
3.1.6. Multiplicação...........................................................................................................10
3.1.7. Divisão.....................................................................................................................11
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................................12
5. BIBLIOGRAFIA....................................................................................................................13
1. INTRODUÇÃO
Este capítulo faz uma reflexão sobre a contribuição de análise das operações básicas de
matematica no ensino aprendizagem em Moçambique, onde se descreve as operações básicas de
matematica, definicao e sua classificação.
A Matemática é uma disciplina que exige muita concentração e raciocínio e, por isso, leva os
alunos a errar. Desde o ensino primário observa-se que a Matemática tem sido vista como uma
disciplina em que os alunos demonstram inúmeras dificuldades de aprendizagem (Guibunda,
2018). Ainda o mesmo autor, salienta que o professor tem um papel fundamental na
transformação desta matéria difícil para uma matéria mais apaixonante, mais significativa, e que
motive a curiosidade do aluno em descobrir as soluções dos problemas. Muitas vezes o
professor, na tentativa de solucionar os problemas relacionados com os erros, recorre a diferentes
propostas na sala de aula. No entanto, no decorrer da disciplina, observa-se o uso e o reforço de
regras prontas, cuja memorização, repetição e utilização de algoritmos são o máximo que se
exige dos alunos.
1.1.1. Geral։
1.1.2. Especifico։
O presente estudo é de natureza descritiva. Pois, Segundo Gil (1999) a pesquisa descritiva tem
com principal objectivo descrever características de determinada população ou fenómeno ou o
estabelecimento de relações entre as variáveis. Para a sua concretização, foi usada a pesquisa
bibliográfica que, possibilitou a consulta de manuais, livros, teses, dissertações para a obtenção
de informações sobre análise das operações básicas de matematica no ensino aprendizagem em
moçambique. Este método é conceituado por Lakatos e Marconi (2003), como fonte secundária
que, abrange toda bibliografia já tornada pública em relação ao tema de estudo, desde
publicações avulsas, boletins, jornais, revistas, livros, pesquisas, monografias, teses, material
cartográfico etc., até meios de comunicação orais: rádio, gravações em fita magnética e
audiovisuais: filmes e televisão.
3. DESENVOLVIMENTO
Neste capítulo faz-se uma discusão sobre as concepções da aprendizagem e as operações básicas
de Matematica no ensino geral. O Ensino Fundamental, com duração mínima de nove anos, é
uma das etapas da educação básica, sendo dividido em duas fases: a primeira, denominada
Ensino Fundamental I (1º a 5º anos) e a segunda, Ensino Fundamental II (6º a 9º anos). Segundo
Berti e Carvalho (2007), muitas crianças completam a primeira e ingressam na segunda fase do
ensino fundamental apresentando problemas conceituais elementares, relacionados ao sistema de
numeração decimal e às quatro operações básicas. Desse modo, Silva (2011) salienta que os
alunos que não conseguem aprender esses conceitos que são básicos terão dificuldades na
aprendizagem de outros conteúdos matemáticos”
De um modo geral, os docentes do 6º ano reclamam a falta de base com que os alunos chegam
até eles. Pois o esperado é que estes alunos dominem as operações com números naturais,
incluindo o uso do algoritmo e a compreensão na hora de escolher a operação para resolver as
situações propostas pelo professor. A preocupação em mudar essa realidade já vem de longa data
(Kimak, 2016). Ainda o mesmo autor estabelece que na década de 60, o ensino de Matemática
em Moçambique foi motivado por um movimento de renovação curricular, que ficou conhecido
como Matemática Moderna, que surge como uma alternativa ao ensino tradicional. As mudanças
ocorridas foram mais crescentes e tentam acompanhar as modificações ocorridas nas dimensões
políticas, sociais, econômicas e culturais do nosso país. Mesmo assim, o ensino dessa disciplina
ainda apresenta muitos problemas e o fracasso escolar continua, e consequentemente a busca por
novas alternativas para melhorar a aprendizagem dos alunos persiste
De acordo com Nunes (2009), afirma que: dentre as mais importantes contribuições de Piaget
para a educação matemática está sua teoria de que a compreensão das operações aritméticas tem
origens nos esquemas de ação das crianças... os esquemas de ação a partir dos quais a criança
começa a compreender a adição e a subtração são representações das ações de juntar e em retirar
respectivamente. O mesmo autor afirma que as crianças desenvolvem na vida diária esquemas de
ação que elas usam para resolver situações simples de matemática. Esses esquemas de ação
precisam ser coordenados com o sistema de numeração para que a criança possa resolver mesmo
as mais simples situações de adição e subtração. Portanto, a origem dos conceitos mais simples
de adição e subtracção requer a coordenação entre os esquemas de ação e os sistemas de sinais
culturalmente desenvolvidos nesse caso, o sistema de numeração é usado para contar.
Nunes (2009), continua a ressaltar que, procura analisar porque hoje se questiona a antiga
afirmação: a multiplicação nada mais é que uma adição repetida de parcelas iguais” e qual a
hipótese a alternativa proposta... do ponto de vista conceitual, existe uma diferença significativa
entre adição e multiplicação ou, de maneira mais ampla, entre o raciocínio aditivo e o raciocínio
multiplicativo.
Assim como todos os procedimentos aplicados pelos professores de matemática desde os anos
iniciais a respeito da disciplina de forma geral, as quatro operações são as que vêm ganhando
destaque no decorrer dos anos. Pelo facto de que, as quatro operações básicas da matemática não
estão ficando explicitas aos educandos; assim, fazendo com que eles acarretem uma bagagem de
dúvidas a respeito das mesmas, e, isso traz a eles grandes perdas no futuro quando se depararem
diante de uma situação problema, onde deverão encontrar sozinho o resultado esperado pelo
professor (Azevedo., Santos., & Dias, 2017).
Para Silva Sousa (2014), diz que: trabalhar o ensino aprendizagem das operações com números
naturais é uma das melhores áreas da matemática. É prazeroso acompanhar a aprendizagem das
quatro operações, principalmente, quando os alunos descobrem a sua importância para o
convívio na sociedade.
Para reforçar a teoria de Silva Sousa (2014), Cardoso (1990), afirma que: “as operações com
números naturais são definidas como:
3.1.3. Adição
A operação de adição abarca a ideia de juntar, acrescentar uma quantidade. Foi trabalhada por
meio da tarefa 2, induzindo os alunos a perceberem regularidades do Sistema de Numeração
Decimal, o valor posicional dos algarismos, bem como compreender e utilizem técnicas
operatórias para adição com agrupamentos e trocas de unidade, dezena, centena e milhar. As
tarefas 7 e 8 procuraram introduzir as propriedades das operações com números naturais, como,
elemento neutro, associativa e comutativa por meio de observações das regularidades presentes
(Kimak, 2016). A adição é a operação mais natural na vida de uma criança, porque está presente
nas experiências infantis desde muito cedo. Além disso, envolve situações como a de juntar e
acrescentar (Toledo, 2009).
Esse contato que as crianças possuem com a operação da adição, é um meio facilitador para o
processo de ensino e aprendizagem, que se resume basicamente no planeamento de situações
adequadas ao período de aprendizagem em que elas se encontram. Para se trabalhar com a adição
o ideal é que seja por meio de situações práticas que contribuam para que o aluno tenha a
habilidade de construir os resultados envolvendo todas as combinações que se pode existir com
números naturais.
De acordo com (Kimak, 2016), nos traz algumas dificuldades cemtradas no aluno no ensino geral
em Moçambique:
Ao organizar os valores das unidades, dezenas e centenas conforme o algoritmo usual, os alunos
não os posicionaram corretamente na posição vertical, ocasionando a adição incorreta de valores,
pois estes não condiziam com as casas decimais.
3.1.5. Subtração
É facto que trabalhar com a subtração é um pouco mais complexo do que trabalhar com a adição,
podemos relacionar alguns motivos citados por Toledo e Toledo. Primeiro, porque o raciocínio
das crianças está concentrado em aspectos positivos de ação, percepção e cognição, enquanto
que os aspectos negativos, como inversão e reciprocidade, só serão construídos depois, um
segundo motivo, refere-se ao aspecto afetivo adverso que muitas vezes está relacionado com
situações de perda. E por fim, as ideias envolvidas na subtração são bem diferentes entre si,
como comparar, completar e tirar (Azevedo., Santos., & Dias, 2017).
Vergnaud, G. e durand, C., (1976) sugerem que as operações matemáticas de adição e subtração
sejam paralelamente desenvolvidas na mesma proporção, por meio de situações problemas que:
3.1.6. Multiplicação
Para muitos a multiplicação é apenas uma ―adição de parcelas iguais‖, Há ainda as idéias de
proporcionalidade que é através dela que é possível formar as noções de razão, proporção,
número racional, medida, regra de três, entre outros; a idéia de configuração retangular com
elementos de uma determinada grandeza; e a idéia do raciocínio combinatório numa organização
de elementos de maneira que se encontrem os resultados possíveis. A exploração dessas ideias é
fundamental para a compreensão da operação de multiplicação e para que os alunos consigam,
diante de um problema, perceber que raciocínio devem apresentar (Kimak, 2016).
Para Toledo (1997) comentam que, deve ser pretendido pela escola, inicialmente, que os alunos
vejam a multiplicação como uma adição de parcelas iguais, e para isso devem ser exploradas
situações escolares em que é preciso formar grupos como o mesmo número de elementos. A
multiplicação é a operação matemática em que um número (multiplicando) se repete tantas vezes
quantas são as unidades de outro (multiplicador), para formar um terceiro (produto). A
multiplicação foi trabalhada com os alunos sob o ponto de vista de adição de parcelas iguais e
organização rectangular.
3.1.7. Divisão
Segundo (Kimak, 2016), afirma que a divisão esta possui uma relação com multiplicação e a
subtração, assim como a multiplicação possui com a adição. Pode ser considerada como uma
subtração reiterada de parcelas iguais. Onde se relaciona a duas ideias diferentes, repartir
igualmente e medir.
Findo trabalho pode-se notar certas dificuldades centradas no aluno do ensino geral, e contatou-
se que é possível criar um ambiente de estudo, fazendo com que o aluno se sinta parte de todo o
processo de aprendizagem. Durante a aplicação das tarefas foi possível constatar que os alunos
estavam envolvidos, discutindo e construindo o seu conhecimento.
Muitas dificuldades surgiram, e alguns alunos não conseguiram chegar aos objetivos propostos,
por diversos motivos, como faltas e outros problemas alheio ao contexto escolar. Mesmo os
resultados sendo positivos, sabemos que nem tudo foi perfeito. Embora tenhamos ciência de que
não podemos mudar totalmente a educação, podemos criar oportunidades de aprendizagem
através de pequenas mudanças em nossa metodologia.
5. BIBLIOGRAFIA
Azevedo., Â. M., Santos., D. B., & Dias, I. M. (2017). A importância dos jogos para o ensino e
aprendizagem das quatro operações básicas da matemática no 6º ano do ensino
fundamental II. Macapá.
Gil, A. Carlos. (1999). Métodos e técnicas de pesquisa social. 5a ed. São Paulo: Atlas.
Numes, T. (2009). Educação matemática: números e operações numéricas, 2ª ed. São Paulo,
Cortez.