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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Ensino à Distância


Curso de Licenciatura em Ensino de Matemática

Módulo: Didáctica de Matemática I

Trabalho de Campo da Disciplina de Didáctica de Matemática I

Tema: Geometria.

Estudante: Inácio Bernardo Muabsa


Código de Estudante: 708223834
Frequência: 2º Ano, I Semestre, 2023
Tutora:
Dra. Aldina Joaquim Ale

Beira, Maio, 2023


Inácio Bernardo Muabsa

Curso de Licenciatura em Ensino de Matemática, 2° Ano

Trabalho de Campo da Disciplina de Didáctica de Matemática I

Tema: Geometria.

Trabalho individual do Curso de


Licenciatura em Ensino de Matemática, a
ser entregue e apresentado a docente de
Didáctica de Matemática I, como
requisito de avaliação semestral.

O Candidato O/A Supervisor(a)

………………………………………. ……………………………………………

UCM

Beira,Maio, 2023

1
Índice
Introdução. ....................................................................................................................................3

1. Objectivos ................................................................................................................................4

1.1.Geral ....................................................................................................................................... 4

1.2. Específicos .............................................................................................................................4

2. Metodologia ..............................................................................................................................4

2.1. Técnica .................................................................................................................................. 4

3. Pressupostos básicos para o professor de Matemática........................................................4

3.1. Gostar dos conteúdos ou afinidades. ..................................................................................... 4

3.2. Domínio do conteúdo. ........................................................................................................... 6

3.3. Bom desempenho didáctico. ..................................................................................................7

4. A demostração dos alunos de que a soma dos ângulos internos de um triângulo é sempre
igual a 180°. ..................................................................................................................................8

5. Teorema de pitágora. ................................................................................................................ 9

6. Plano de aula. ............................................................................................................................9

7. Conclusão ............................................................................................................................... 14

8. Referência bibliográfica ......................................................................................................... 15

2
Introdução.

O presente trabalho da cadeira de Didáctica de Matemática I, que tem como tema


“geometria”, aborda a familiarização dos conteúdos de Matemática, a sua valorização, a
resolução de problemas que é um dos tópicos mais difícil de ser trabalhado na sala de aula. É
muito comum os alunos saberem efetuar os algoritmos e não conseguirem resolver um problema
que envolva um ou mais desses algoritmos. Os professores precisam criar alternativas de ensinar
o conteúdo que considerem as diferenças de habilidades dos alunos, seu conhecimento prévio e
estilo de aprendizagem”. E para que isso se efetive não basta apenas conhecer o conteúdo, é
preciso saber coisas sobre o conteúdo, as relações entre os conteúdos da disciplina a ser ensinada,
entre estes e os das outras disciplinas, como tudo isto se articula, além das estratégias necessárias
para transformar o saber do professor em saber do aluno à necessidade de o professor ter um bom
domínio do conteúdo e gostar do que ensina, não nos permite inferir outras questões. Seria
necessário prosseguirmos à investigação para verificar se o bom desempenho didático traz
implícito a idéia de domínio de conteúdo.

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1. Objectivos
1.1.Geral
 Descrever o domínio do professor na lecionação da cadeira de matemática.

1.2. Específicos
 Analisar o domínio do conteúdo matemático;
 Descrever as fases da planificação de uma aula; e
 Reflectir em volta do desempenho de matemática.

2. Metodologia
Para a materialização do trabalho pautamos no uso do método analítico sintético.

2.1. Técnica
Tivemos como auxilio a técnica de recolha bibliográfico.

3. Pressupostos básicos para o professor de Matemática.

3.1. Gostar dos conteúdos ou afinidades.


No que diz respeito a afinidade ou a familiarização dos conteúdos de matemática segundo
Shulman (1983), afirma que embora tão valorizada, a resolução de problemas é um dos tópicos
mais difíceis de serem trabalhados na sala de aula. É muito comum os alunos saberem efetuar os
algoritmos e não conseguirem resolver um problema que envolva um ou mais desses algoritmos.
Isso se deve à maneira com que os problemas matemáticos são trabalhados na sala de aula e
apresentados nos livros didáticos, muitas vezes apenas como exercícios de fixação dos conteúdos
trabalhados.

O professor de matemática deve ter em conta que um problema pode envolver muito mais do
que a simples resolução das operações. Deve, sim, possibilitar ao aluno desenvolver estratégias,
buscar vários caminhos para solucioná-lo à sua maneira, de acordo com sua realidade e raciocínio.
Para Otte (1993), um problema é qualquer situação que exija a maneira matemática de pensar e
conhecimentos específicos para solucioná-la. O autor ressalta que um bom problema deve: ser

4
desafiador para o aluno; ser real; ser interessante; ser o elemento de um problema realmente
desconhecido; não consistir na aplicação evidente e direta de uma ou mais operações aritméticas;
ter um nível adequado de dificuldade. Um bom problema deve ser capaz de:
 Instigar o aluno a resolvê-lo;
 Deve ser interessante;
 Criativo;
 Desenvolver seu pensamento; e
 Desafiá-lo constantemente, pois ao contrário ele ficará desmotivado.

Dante (1998) também faz esta diferenciação onde exercício serve para exercitar, para
praticar um determinado algoritmo ou processo e problema é a descrição de uma situação onde se
procura algo desconhecido e não temos previamente nenhum algoritmo que garanta a solução.
Para este mesmo autor, a resolução de um problema exige certa dose de iniciativa e criatividade,
aliada ao conhecimento de algumas estratégias. Tanto os exercícios quantos os problemas têm
seu valor, cabe ao professor manter um equilíbrio dos mesmos durante o ano lectivo. Para Otte
(1993) os objetivos da resolução de problemas são:

 Fazer o aluno pensar produtivamente;


 Desenvolver o raciocínio do aluno;
 Ensinar o aluno a enfrentar situações novas;
 Dar ao aluno a oportunidade de se envolver com as aplicações da Matemática;
 Tornar as aulas de Matemática mais interessantes e desafiadoras;
 Equipar o aluno com estratégias para resolver problemas; e
 Dar uma boa base matemática às pessoas.

A partir da leitura e interpretação dos problemas, é possível o envolvimento do aluno na


busca por estratégias de resolução, na persistência em encontrar uma solução, na ampliação e na
ressignificação de conceitos e ideias que ele já conhece. Por este motivo, vários autores
evidenciaram a importância do uso desta metodologia nas aulas. Um dos objetivos da Educação
Básica, desenvolver no aluno a capacidade de solucionar problemas. O problema não deve ser
tratado como um caso isolado, mas como um passo para alcançar a natureza interna da
Matemática, assim como seus usos e aplicações. Ele define como problema tudo aquilo que não

5
se sabe fazer, mas que se está interessado em resolver. Shulman (1986) classifica os problemas
em vários tipos:

 Exercícios de reconhecimento, onde o objetivo é fazer com que o aluno reconheça,


identifique ou lembre um conceito;
 Exercícios de algoritmos: servem para treinar a habilidade em executar um
algoritmo e reforçar conhecimentos anteriores;
 Problemas – padrão: a solução já está contida no enunciado, e a tarefa básica é
 Transformar a linguagem usual em linguagem matemática, com o objetivo de
recordar e fixar os fatos básicos através dos algoritmos das quatro operações;
 Problemas-processo ou heurísticos: sua solução envolve as operações que não
estão contidas no enunciado, exigem do aluno um tempo para pensar e arquitetar
um plano de ação; e
 Problemas de aplicação: também chamados de situações-problema, são aqueles
que retratam situações reais do dia-a-dia e que exigem o uso da Matemática para
serem resolvidos;

3.2. Domínio do conteúdo.

Shulman (1986, p. 10) pontua que os professores, ao pensarem sobre os conteúdos


específicos de uma disciplina, precisam extrapolar os limites de fatos e conceitos de um
determinado domínio e

[...] não devem ser somente capazes de definir para os alunos as verdades aceitas no
âmbito da disciplina. Eles devem também explicar porque uma particular afirmação é dita
garantida, e porque vale a pena saber e como isso se relaciona com outras afirmações.

É necessário que o professor entenda além das regras de funcionamento das coisas, porque essas
regras foram formuladas, que fundamentos garantem a sua afirmação e em que momento o que
acreditam se confirma ou se nega.

O autor também considera que além de dominar os conteúdos específicos é preciso


possuir conhecimento pedagógico do objeto de estudo, saber as formas mais úteis de
representação, as analogias mais poderosas, ilustrações, exemplos, explicações e demonstrações

6
[...]” que configuram as estratégias de que o professor se vale para subsidiar o aluno na
reorganização das concepções e crenças que possui em relação à disciplina (Ibidem, p. 11).

Os professores precisam criar alternativas de ensinar o conteúdo que considerem as


diferenças de habilidades dos alunos, seu conhecimento prévio e estilo de aprendizagem”. E para
que isso se efetive não basta apenas conhecer o conteúdo, é preciso saber coisas sobre o conteúdo,
as relações entre os conteúdos da disciplina a ser ensinada, entre estes e os das outras disciplinas,
como tudo isto se articula, além das estratégias necessárias para transformar o saber do professor
em saber do aluno.

Os professores entendem ou precisam entender sobre o conteúdo de suas matérias” e


sobre a forma de ensiná-las, consideramos importante, neste artigo, revelar a dinâmica instaurada
em sessões de cálculo mental que reforçam a necessidade do professor ter domínio de
conhecimento, tanto de conteúdo quanto pedagógico para a implementação dessa prática.

3.3. Bom desempenho didáctico.

A idéia do professor ter que ter paciência, não exime sua importância de ter que gostar do
que ensina ou ter domínio do saber matemático. Porém, isto não pareceu de maneira clara nas
respostas sobre “bom desempenho didático”. Isto reafirma o que Otte (1993) diz sobre a ação
didática como acção mediadora do professor entre o conhecimento científico e o aluno. Entende-
se, assim, que o professor ocupa um local de trânsito importante entre este conhecimento e o
educando. Uma vez que o professor traz como elemento de seu fazer pedagógico também a
função de "negociador" de conhecimentos, é de se esperar que este processo seja eficiente e que
para isto o professor desempenhe seu papel didático com satisfação.

Se por um lado há a ênfase dos alunos por um bom desempenho didático, há nesta
colocação por vezes um tom próximo ao afetivo. Vários alunos defendem que a “paciência”
como elemento necessário ao bom professor supondo afecto e respeito. Tal ideia é discutida por
Freire (1993) em sua obra “Professora sim, tia não” de maneira crítica, chamando atenção para o
esvaziamento profissional da figura do professor. Freire (1993) entende que os professores têm
sido “vítimas” de um movimento “desprofissionalizante”, desqualificando sua função social. O

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silêncio dos alunos quanto à necessidade de o professor ter um bom domínio do conteúdo e
gostar do que ensina, não nos permite inferir outras questões. Seria necessário prosseguirmos à
investigação para verificar se o bom desempenho didático traz implícito a idéia de domínio de
conteúdo.

4. A demonstração dos alunos de que a soma dos ângulos internos de um triângulo é sempre
igual a 180°.

O procedimento usado para mostrar que a soma dos ângulos internos de um triângulo é sempre
igual a 180° será feito a seguir em etapas e baseia-se em outro conhecimento: dos ângulos
formados em um feixe de retas paralelas cortadas por uma transversal. Para compreender bem a
demonstração, lembre-se: ângulos alternos internos são congruentes. Além disso, lembre-se
também de que as semi-rectas que definem um ângulo raso (de 180°) formam uma recta. Isso
significa que qualquer ângulo observado sobre uma reta terá essa medida.

Etapa 1: Desenhar um triângulo ABC cuja base é BC. Observe apenas que esse triângulo é
aleatório, pode ser qualquer triângulo, e que a base também pode ser AC ou BA que o resultado
obtido será o mesmo.

Etapa 2: Sobre o vértice A, trace a reta paralela ao lado BC, como mostra o exemplo a seguir:

Etapa 3: Colocar sobre esse desenho os ângulos internos α, β e γ do triângulo e os ângulos θ e λ


que foram formados no processo:

Etapa 4: Observe que os ângulos θ e β são alternos internos. Isso significa que são congruentes.
O mesmo acontece com γ e λ, que também são alternos internos. Logo, podemos trocar θ por β e
λ por γ na imagem. Assim, obteremos o esquema ilustrado pela imagem a seguir.

Etapa 5: Observar que a soma dos ângulos realmente é 180°. Para isso, note que os ângulos na
figura a seguir, que foram circulados, ao mesmo tempo, têm a mesma medida dos ângulos
internos do triângulo e os três juntos formam um ângulo raso, portanto:

α + β + γ = 180°

8
5. Teorema de Pitágoras.
Primeiro devo explicar que o teorema de Pitágoras é uma expressão que pode ser aplicada
em qualquer triângulo retângulo (triângulo que tem um ângulo de 90°).

a = hipotenusa

b = cateto

c = cateto

O teorema de Pitágoras diz que o quadrado da hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos
catetos. A sua formula é: �2 = �2 + �2

Ainda podemos utilizar esse teorema para facilitar o cálculo da diagonal de um quadrado e altura
de um triângulo equilátero (triângulo com os lados iguais).

6. Plano de aula.

Escola Básica de Zenguelemo Objetivos geral:

Data: Segunda-feira, 29 de Maio de 2023 - Analisar o volume da esfera

Disciplina: Matemática; 7ª Classe; Turma: A Objectivos específicos:

Unidade Temática 5: Grandezas e Medidas. - Definir a esfera

Tema: O volume da esfera. - Calcular o volume da esfera

Tipo de aula: Introdutória; Duração: 45 minutos; Número de alunos: 60

Nome do Professor: Inácio Bernardo Muabsa

Tempo e Actividades Material


Funções Didáctico
Professor Aluno
Conteúdos

Didácticas ou Meios
Método

de Ensino.

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-Volume -Responde à saudação -Saúda o professor; Manual do
do cone. dos alunos; -Faz o aluno na
Introdução -Responde à chamada. -
controlo das página 63
Faz a recapitulação da
e presenças; - e Quadro
aula passada dizendo que
motivação Orienta a de giz
na aula passada falamos
recapitulação da aula
(8 do volume do cone.
passada;
minutos)
Faz a correcção do TPC
-Orienta a correcção
no quadro;
de TPC sobre o
volume do cone; -Presta atenção ao
-Anuncia o tema da conteúdo da nova aula e

Elaboração Conjunta.
nova aula e escreve-o copia-o para o seu
no quadro; caderno;
-Anuncia os
-Presta atenção aos
objectivos da aula.
objectivos da aula.

-Noção de -Apresenta o material - Aprecia o material Manual de


esfera; e - didáctico aos alunos; didáctico e responde ensino na
Mediação
Cálculo de dizendo que: 1. Estou a página 63
e -Faz questões do tipo:
volume de ver uma bola, um balão e e 64, bola,
1. O que estão a ver
Assimilaçã esfera. algumas imagens que se balão,
no cartaz e na mesa?
Elaboração Conjunta (Trabalho em grupos).

o parecem com a bola. 2. A cartazes


2. Para que serve cada
bola serve para jogarmos, que
(20 um dos objectos que
balão para brincarmos. 3. ilustram
minutos) estão a ver? 3. A onde
Eu já vi em casa e no objectos
mais viram estes
mercado. 4. Eu conheço relacionad
objectos? 4. Quais são
boia, massala, nózias e os com a
outros objectos que se
farnelo. 5. Os objectos esfera e
parecem com estes
apresentam um formato quadro de
objectos que vocês
de uma esfera. 6. A giz.
conhecem? 5. Qual é o
fórmula para calcular o

10
formato que cada volume de uma esfera é:
objecto apresenta? 6. 4
������ = 3 � × �3
qual é a formula para
calcular o volume da -Com o auxilio dos seus
esfera? colegas, calcula o volume
de uma esfera com 3cm
-Orienta os alunos a
de raio.
calcular no quadro o
volume de esfera com -Apresenta as possíveis
3cm de raio. duvidas e presta atenção
à exposição do professor
-Faz exposição da aula
no esclarecimento das
esclarecendo as
possíveis dúvidas.
possíveis dúvidas
através de exemplos
práticos.

Domínio -Noção de -Orienta exercícios -Junto com o seu colega Manual de


esfera; e - para serem resolvidos resolve o exercício ensino na
e
Cálculo de aos pares, do tipo: orientado pelo professor; página 63
volume de e 64, bola,
1. O que é esfera? - Faz correcção de
Consolidaç esfera. balão,
exercícios dizendo que:
ão 2. Qual é o volume de cartazes
1. Esfera é um corpo,
Elaboração Conjunta (Trabalho aos pares).

uma esfera de 4 cm de que


(12 limitado em todas as
raio? ilustram
minutos) direcções por uma
-Orienta a correcção superfície curva, cujos objectos
de exercícios. relacionad
pontos distam igualmente
os com a
de um ponto interior. 2.
esfera e
O volume da esfera é de
quadro de
267,95 ��3
giz.

11
Controle e -Noção de -Orienta a síntese da - Faz a síntese da aula Manual de
Avaliação esfera; e - aula. dizendo que: hoje ensino na
Cálculo de falamos da noção da página 63
(5 -Coloca o T.P.C. no
volume de esfera e do volume da e 64.
minutos) quadro do tipo:
esfera. esfera; Calculamos o
1. Cálculo o volume volume de esfera na base
de uma esfera com 3 da

Trabalho Independente
fórmula
cm de raio? 4 3
������ = 3 � × �

2. Indica três objectos


-Copia o T.P.C. para o
que conhece que se
seu caderno.
parecem com a esfera.

6.1. Resumo da aula

Recapitulação da aula passada.

1
Na aula passada falamos do volume do cone que é dado pela fórmula ���� = 3 × (�� × ℎ)

Resolução de T.P.C.

Dados Fórmula Resolução

3,14×(3��)2 ×5�� 3,14×9��2×5�� 141,3


� = 3�� �� = ��2 ���� = 3
= 3
= 3
��3

1 3
� = 3,14 ���� = 3 × (�� × ℎ) ���� = 47,1��

ℎ = 5�� Resposta: o volume do cone é de: 47,1��3 .

Noção de esfera:

Esfera é um corpo, limitado em todas as direcções por uma superfície curva, cujos pontos
distam igualmente de um ponto interior.

4
No cálculo do volume da esfera utilizamos a seguinte fórmula: ������ = 3 � × �3

12
Onde: ������ : é o volume da esfera;π: é o número pi (3,14); e r: é a medida do raio da esfera.

Exemplo:

Calcula o volume de uma esfera com 3cm de raio.

Dados Fórmula Resolução

4 4×3,14×(3��)3 4×3,14×27 339,12


� = 3�� ������ = 3 � × �3 ������ = = ��3 = ��3
3 3 3

3
� = 3,14 ������ = 113,04��

Resposta: O volume de esfera é de 113,04��3 .

Exercícios:

1. O que é uma esfera?

2. Calcula a área de uma esfera com 4cm de raio.

Resolução:

1. Esfera é um corpo, limitado em todas as direcções por uma superfície curva, cujos
pontos distam igualmente de um ponto interior.

2.Dados Fórmula Resolução

4 4×3,14×(4��)3 4×3,14×64��3 803,84


� = 4�� ������ = 3 � × �3 ������ = = = ��3
3 3 3

� = 3,14 ������ = 267,95 ��3

Resposta: O volume de esfera é de:267,95 ��3

T.P.C.

1. Calcula o volume de uma esfera com 2cm de raio.

2. Indica três objectos que conhece que se parecem com a esfera.

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7. Conclusão

Terminado trabalho percebemos que o professor de matemática deve ter em conta que um
problema pode envolver muito mais do que a simples resolução das operações. Deve, sim,
possibilitar ao aluno desenvolver estratégias, buscar vários caminhos para solucioná-lo à sua
maneira, de acordo com sua realidade e raciocínio. Um problema é qualquer situação que exija a
maneira matemática de pensar e conhecimentos específicos para solucioná-la. Um bom problema
deve ser desafiador para o aluno; ser real; ser interessante; ser o elemento de um problema
realmente desconhecido; não consistir na aplicação evidente e directa de uma ou mais operações
aritméticas; ter um nível adequado de dificuldade.

Entendemos que professores precisam criar alternativas de ensinar o conteúdo que


considerem as diferenças de habilidades dos alunos, seu conhecimento prévio e estilo de
aprendizagem”. E para que isso se efetive não basta apenas conhecer o conteúdo, é preciso saber
coisas sobre o conteúdo, as relações entre os conteúdos da disciplina a ser ensinada, entre estes e
os das outras disciplinas, como tudo isto se articula, além das estratégias necessárias para
transformar o saber do professor em saber do aluno. Os professores entendem ou precisam
entender sobre o conteúdo de suas matérias” e sobre a forma de ensiná-las, consideramos
importante, neste artigo, revelar a dinâmica instaurada em sessões de cálculo mental que
reforçam a necessidade do professor ter domínio de conhecimento, tanto de conteúdo quanto
pedagógico para a implementação dessa prática.

Percebemos que o procedimento usado para mostrar que a soma dos ângulos internos de
um triângulo é sempre igual a 180° será feito a seguir em etapas e baseia-se em outro
conhecimento: dos ângulos formados em um feixe de retas paralelas cortadas por uma transversal.
Para compreender bem a demonstração, lembre-se: ângulos alternos internos são congruentes.
Além disso, lembre-se também de que as semirretas que definem um ângulo raso (de 180°)
formam uma reta. Isso significa que qualquer ângulo observado sobre uma reta terá essa medida.
Por final fizemos um plano de aula como o tema o volume da esfera.

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8. Referência bibliográfica

 FREIRE, P. (1993). Professor sim, tia não: cartas a quem ousa ensinar. 6 Edição. Olho d'
água. São Paulo.

 OTTE, M. (1993). O formal, o social e o subjetivo: uma introdução à Filosofia e à Didática


da Matemática. UNESP. São Paulo.

 SHULMAN, L. S.; WILSON, S. M.; GROSSMAN, P. L.(1989). Knowledge Base for the
Beginning Teacher. For the American Association of Colleges for Teacher Education.
Pergamon Press, Nova Iorque.

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