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Tema: Geometria.
Tema: Geometria.
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UCM
Beira,Maio, 2023
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Índice
Introdução. ....................................................................................................................................3
1. Objectivos ................................................................................................................................4
1.1.Geral ....................................................................................................................................... 4
2. Metodologia ..............................................................................................................................4
4. A demostração dos alunos de que a soma dos ângulos internos de um triângulo é sempre
igual a 180°. ..................................................................................................................................8
7. Conclusão ............................................................................................................................... 14
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Introdução.
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1. Objectivos
1.1.Geral
Descrever o domínio do professor na lecionação da cadeira de matemática.
1.2. Específicos
Analisar o domínio do conteúdo matemático;
Descrever as fases da planificação de uma aula; e
Reflectir em volta do desempenho de matemática.
2. Metodologia
Para a materialização do trabalho pautamos no uso do método analítico sintético.
2.1. Técnica
Tivemos como auxilio a técnica de recolha bibliográfico.
O professor de matemática deve ter em conta que um problema pode envolver muito mais do
que a simples resolução das operações. Deve, sim, possibilitar ao aluno desenvolver estratégias,
buscar vários caminhos para solucioná-lo à sua maneira, de acordo com sua realidade e raciocínio.
Para Otte (1993), um problema é qualquer situação que exija a maneira matemática de pensar e
conhecimentos específicos para solucioná-la. O autor ressalta que um bom problema deve: ser
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desafiador para o aluno; ser real; ser interessante; ser o elemento de um problema realmente
desconhecido; não consistir na aplicação evidente e direta de uma ou mais operações aritméticas;
ter um nível adequado de dificuldade. Um bom problema deve ser capaz de:
Instigar o aluno a resolvê-lo;
Deve ser interessante;
Criativo;
Desenvolver seu pensamento; e
Desafiá-lo constantemente, pois ao contrário ele ficará desmotivado.
Dante (1998) também faz esta diferenciação onde exercício serve para exercitar, para
praticar um determinado algoritmo ou processo e problema é a descrição de uma situação onde se
procura algo desconhecido e não temos previamente nenhum algoritmo que garanta a solução.
Para este mesmo autor, a resolução de um problema exige certa dose de iniciativa e criatividade,
aliada ao conhecimento de algumas estratégias. Tanto os exercícios quantos os problemas têm
seu valor, cabe ao professor manter um equilíbrio dos mesmos durante o ano lectivo. Para Otte
(1993) os objetivos da resolução de problemas são:
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se sabe fazer, mas que se está interessado em resolver. Shulman (1986) classifica os problemas
em vários tipos:
[...] não devem ser somente capazes de definir para os alunos as verdades aceitas no
âmbito da disciplina. Eles devem também explicar porque uma particular afirmação é dita
garantida, e porque vale a pena saber e como isso se relaciona com outras afirmações.
É necessário que o professor entenda além das regras de funcionamento das coisas, porque essas
regras foram formuladas, que fundamentos garantem a sua afirmação e em que momento o que
acreditam se confirma ou se nega.
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[...]” que configuram as estratégias de que o professor se vale para subsidiar o aluno na
reorganização das concepções e crenças que possui em relação à disciplina (Ibidem, p. 11).
A idéia do professor ter que ter paciência, não exime sua importância de ter que gostar do
que ensina ou ter domínio do saber matemático. Porém, isto não pareceu de maneira clara nas
respostas sobre “bom desempenho didático”. Isto reafirma o que Otte (1993) diz sobre a ação
didática como acção mediadora do professor entre o conhecimento científico e o aluno. Entende-
se, assim, que o professor ocupa um local de trânsito importante entre este conhecimento e o
educando. Uma vez que o professor traz como elemento de seu fazer pedagógico também a
função de "negociador" de conhecimentos, é de se esperar que este processo seja eficiente e que
para isto o professor desempenhe seu papel didático com satisfação.
Se por um lado há a ênfase dos alunos por um bom desempenho didático, há nesta
colocação por vezes um tom próximo ao afetivo. Vários alunos defendem que a “paciência”
como elemento necessário ao bom professor supondo afecto e respeito. Tal ideia é discutida por
Freire (1993) em sua obra “Professora sim, tia não” de maneira crítica, chamando atenção para o
esvaziamento profissional da figura do professor. Freire (1993) entende que os professores têm
sido “vítimas” de um movimento “desprofissionalizante”, desqualificando sua função social. O
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silêncio dos alunos quanto à necessidade de o professor ter um bom domínio do conteúdo e
gostar do que ensina, não nos permite inferir outras questões. Seria necessário prosseguirmos à
investigação para verificar se o bom desempenho didático traz implícito a idéia de domínio de
conteúdo.
4. A demonstração dos alunos de que a soma dos ângulos internos de um triângulo é sempre
igual a 180°.
O procedimento usado para mostrar que a soma dos ângulos internos de um triângulo é sempre
igual a 180° será feito a seguir em etapas e baseia-se em outro conhecimento: dos ângulos
formados em um feixe de retas paralelas cortadas por uma transversal. Para compreender bem a
demonstração, lembre-se: ângulos alternos internos são congruentes. Além disso, lembre-se
também de que as semi-rectas que definem um ângulo raso (de 180°) formam uma recta. Isso
significa que qualquer ângulo observado sobre uma reta terá essa medida.
Etapa 1: Desenhar um triângulo ABC cuja base é BC. Observe apenas que esse triângulo é
aleatório, pode ser qualquer triângulo, e que a base também pode ser AC ou BA que o resultado
obtido será o mesmo.
Etapa 2: Sobre o vértice A, trace a reta paralela ao lado BC, como mostra o exemplo a seguir:
Etapa 4: Observe que os ângulos θ e β são alternos internos. Isso significa que são congruentes.
O mesmo acontece com γ e λ, que também são alternos internos. Logo, podemos trocar θ por β e
λ por γ na imagem. Assim, obteremos o esquema ilustrado pela imagem a seguir.
Etapa 5: Observar que a soma dos ângulos realmente é 180°. Para isso, note que os ângulos na
figura a seguir, que foram circulados, ao mesmo tempo, têm a mesma medida dos ângulos
internos do triângulo e os três juntos formam um ângulo raso, portanto:
α + β + γ = 180°
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5. Teorema de Pitágoras.
Primeiro devo explicar que o teorema de Pitágoras é uma expressão que pode ser aplicada
em qualquer triângulo retângulo (triângulo que tem um ângulo de 90°).
a = hipotenusa
b = cateto
c = cateto
O teorema de Pitágoras diz que o quadrado da hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos
catetos. A sua formula é: �2 = �2 + �2
Ainda podemos utilizar esse teorema para facilitar o cálculo da diagonal de um quadrado e altura
de um triângulo equilátero (triângulo com os lados iguais).
6. Plano de aula.
Didácticas ou Meios
Método
de Ensino.
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-Volume -Responde à saudação -Saúda o professor; Manual do
do cone. dos alunos; -Faz o aluno na
Introdução -Responde à chamada. -
controlo das página 63
Faz a recapitulação da
e presenças; - e Quadro
aula passada dizendo que
motivação Orienta a de giz
na aula passada falamos
recapitulação da aula
(8 do volume do cone.
passada;
minutos)
Faz a correcção do TPC
-Orienta a correcção
no quadro;
de TPC sobre o
volume do cone; -Presta atenção ao
-Anuncia o tema da conteúdo da nova aula e
Elaboração Conjunta.
nova aula e escreve-o copia-o para o seu
no quadro; caderno;
-Anuncia os
-Presta atenção aos
objectivos da aula.
objectivos da aula.
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formato que cada volume de uma esfera é:
objecto apresenta? 6. 4
������ = 3 � × �3
qual é a formula para
calcular o volume da -Com o auxilio dos seus
esfera? colegas, calcula o volume
de uma esfera com 3cm
-Orienta os alunos a
de raio.
calcular no quadro o
volume de esfera com -Apresenta as possíveis
3cm de raio. duvidas e presta atenção
à exposição do professor
-Faz exposição da aula
no esclarecimento das
esclarecendo as
possíveis dúvidas.
possíveis dúvidas
através de exemplos
práticos.
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Controle e -Noção de -Orienta a síntese da - Faz a síntese da aula Manual de
Avaliação esfera; e - aula. dizendo que: hoje ensino na
Cálculo de falamos da noção da página 63
(5 -Coloca o T.P.C. no
volume de esfera e do volume da e 64.
minutos) quadro do tipo:
esfera. esfera; Calculamos o
1. Cálculo o volume volume de esfera na base
de uma esfera com 3 da
Trabalho Independente
fórmula
cm de raio? 4 3
������ = 3 � × �
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Na aula passada falamos do volume do cone que é dado pela fórmula ���� = 3 × (�� × ℎ)
Resolução de T.P.C.
1 3
� = 3,14 ���� = 3 × (�� × ℎ) ���� = 47,1��
Noção de esfera:
Esfera é um corpo, limitado em todas as direcções por uma superfície curva, cujos pontos
distam igualmente de um ponto interior.
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No cálculo do volume da esfera utilizamos a seguinte fórmula: ������ = 3 � × �3
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Onde: ������ : é o volume da esfera;π: é o número pi (3,14); e r: é a medida do raio da esfera.
Exemplo:
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� = 3,14 ������ = 113,04��
Exercícios:
Resolução:
1. Esfera é um corpo, limitado em todas as direcções por uma superfície curva, cujos
pontos distam igualmente de um ponto interior.
T.P.C.
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7. Conclusão
Terminado trabalho percebemos que o professor de matemática deve ter em conta que um
problema pode envolver muito mais do que a simples resolução das operações. Deve, sim,
possibilitar ao aluno desenvolver estratégias, buscar vários caminhos para solucioná-lo à sua
maneira, de acordo com sua realidade e raciocínio. Um problema é qualquer situação que exija a
maneira matemática de pensar e conhecimentos específicos para solucioná-la. Um bom problema
deve ser desafiador para o aluno; ser real; ser interessante; ser o elemento de um problema
realmente desconhecido; não consistir na aplicação evidente e directa de uma ou mais operações
aritméticas; ter um nível adequado de dificuldade.
Percebemos que o procedimento usado para mostrar que a soma dos ângulos internos de
um triângulo é sempre igual a 180° será feito a seguir em etapas e baseia-se em outro
conhecimento: dos ângulos formados em um feixe de retas paralelas cortadas por uma transversal.
Para compreender bem a demonstração, lembre-se: ângulos alternos internos são congruentes.
Além disso, lembre-se também de que as semirretas que definem um ângulo raso (de 180°)
formam uma reta. Isso significa que qualquer ângulo observado sobre uma reta terá essa medida.
Por final fizemos um plano de aula como o tema o volume da esfera.
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8. Referência bibliográfica
FREIRE, P. (1993). Professor sim, tia não: cartas a quem ousa ensinar. 6 Edição. Olho d'
água. São Paulo.
SHULMAN, L. S.; WILSON, S. M.; GROSSMAN, P. L.(1989). Knowledge Base for the
Beginning Teacher. For the American Association of Colleges for Teacher Education.
Pergamon Press, Nova Iorque.
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