Você está na página 1de 15

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

CAMPUS BLUMENAU
CENTRO TECNOLÓGICO DE CIÊNCIAS EXATAS E EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E EDUCAÇÃO
CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

Aline Thaise Zermiani


Amanda Medeiros Klabunde
Manoela Beumler
Milena Grasmuk

Como a ansiedade matemática afeta o desempenho dos estudantes no período


pré-vestibular

BLUMENAU
2023

1
Aline Thaise Zermiani
Amanda Medeiros Klabunde
Manoela Beumler
Milena Grasmuk

Como a ansiedade matemática afeta o desempenho dos estudantes no período


pré-vestibular

Projeto de Trabalho de Pesquisa do Curso de Graduação


em Licenciatura em Matemática do Centro Tecnológico
De Ciências Exatas e Educação da Universidade Federal
de Santa Catarina como requisito para a obtenção de
aprovação na disciplina de Introdução à Educação
Matemática, ministrada pelo professor Guilherme
Wagner.

Blumenau
2023

2
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO …………………………………………………………………………… 3
1.1 VARIÁVEIS …………………………………………………………………………..4
2. OBJETIVOS ……………………………………………………………………………….5
2.1 TEMA …………………………………………………………………………………5
2.2 DELIMITAÇÃO DO TEMA ………………………………………………….…….5
2.3 OBJETIVO GERAL …………………………………………………………………5
2.4 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ………………………………………………………. 5
3. REFERENCIAL TEÓRICO ...……………………………………………………………6
3.1 DEFINIÇÃO DOS TERMOS ………………………...……………………………..8
4. METODOLOGIA …………………………………………………………………………9
4.1 TÉCNICAS ………………………………………………………………………….10
4.2 DELIMITAÇÃO DE UNIVERSO …………………………………………………10
4.3 INSTRUMENTO DE PESQUISA …………………………………………………10
5. RECURSOS ………………………………………………………………………………12
6. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES …………………………………………………...12
REFERÊNCIAS ……………………………………………………………………………. 14

1. INTRODUÇÃO

O objeto de pesquisa são alunos do terceiro ano do ensino médio, em fase preparatória
para o vestibular, que enfrentam ansiedade matemática. A investigação ocorreu nas aulas de
matemática de dois professores da rede pública estadual em Blumenau, Santa Catarina.
A problemática central deste projeto de pesquisa reside na necessidade de
compreender como a ansiedade matemática afeta os estudantes do Terceiro Ano
Pré-Vestibular e como esse fenômeno repercute em seu Desempenho Acadêmico.
Em um contexto em que a participação em processos seletivos é uma constante na
trajetória educacional e profissional, evidencia-se que muitos jovens enfrentam desafios
emocionais, como ansiedade e estresse, durante tais avaliações. Este cenário, corroborado por
estudos brasileiros, aponta para relatos de dificuldades físicas e psicológicas. Portanto, a

3
pesquisa visa desvendar a ansiedade matemática específica desses alunos, buscando uma
compreensão dos fatores que influenciam seu desempenho acadêmico.
A preocupação em escrever sobre este tema veio pois sabemos que, de modo geral, a
sociedade em que vivemos está bastante ansiosa e os índices de consumo de medicamentos
ansiolíticos vem aumentando, principalmente entre os jovens, com base nisso, nos colocamos
a pensar como esta ansiedade possa estar ligada com fatores escolares, principalmente voltado
para a área da matemática e principalmente como isso possa estar afetando na aprendizagem
desses estudantes.
A ansiedade matemática entre os alunos do terceiro ano do ensino médio impacta
negativamente seu desempenho acadêmico. Para abordar esse desafio, estratégias
abrangentes, incluindo a criação de um ambiente de apoio, o uso de metodologias engajadoras
e a promoção de técnicas de relaxamento, serão implementadas. Com mais detalhes assim
teremos:

1. Estratégias de apoio psicológico, como programas de resiliência emocional, podem reduzir


a ansiedade matemática e contribuir para um melhor desempenho acadêmico entre os alunos
do terceiro ano do ensino médio.

2. A integração de metodologias de ensino inovadoras, que envolvem atividades práticas e


desafiadoras, pode diminuir a intimidante natureza da matemática, aumentando o interesse
dos alunos e melhorando seu desempenho na disciplina.

3. Ao fomentar a resolução de problemas práticos e fornecer feedback construtivo, os alunos


podem desenvolver uma compreensão mais positiva e confiante em relação à matemática,
potencialmente reduzindo a ansiedade associada à disciplina.

4. O suporte psicológico contínuo, através de aconselhamento e orientação, pode


desempenhar um papel crucial na abordagem de questões emocionais e de autoestima
relacionadas à matemática, contribuindo para uma mentalidade mais positiva e diminuindo os
níveis de ansiedade entre os alunos do terceiro ano do ensino médio.

1.1 VARIÁVEIS

Variável Independente:

- Ansiedade Matemática entre Estudantes do Ensino Médio.

4
Variáveis Dependentes:

1. Desempenho Acadêmico em Matemática.

2. Memória de Trabalho dos Estudantes.

3. Funções Executivas dos Estudantes.

4. Níveis de Atenção dos Alunos.

5. Autoestima dos Estudantes.

6. Participação em Sala de Aula.

7. Desmotivação e Evasão da Disciplina.

8. Efeitos da Ansiedade Matemática na Resolução de Problemas Matemáticos.

9. Padrões Específicos de Ansiedade no Contexto de Preparação para o Vestibular.

Variáveis de Controle:

1. Estratégias de Ensino Utilizadas.

2. Promoção de Trabalho em Equipe.

3. Abordagens Construtivistas Adotadas.

4. Contexto de Preparação para o Vestibular.

5. Fatores Externos que Possam Influenciar a Ansiedade Matemática.

Essas variáveis permitirão uma análise abrangente das relações entre a ansiedade matemática
e vários aspectos do desempenho acadêmico e bem-estar dos estudantes do ensino médio,
conforme delineado nas hipóteses.

2. OBJETIVOS

2.1 TEMA
A ansiedade matemática e suas implicações no ensino aprendizagem.

5
2.2 DELIMITAÇÃO DO TEMA

Exploração dos efeitos da ansiedade matemática no desempenho acadêmico dos


estudantes, incluindo a relação entre a ansiedade e a capacidade de resolver problemas,
participação em sala de aula e retenção de conceitos matemáticos.

2.3 OBJETIVO GERAL

Investigar a ansiedade matemática no contexto do ensino médio, visando compreender


sua natureza, origem e diagnóstico, além de analisar suas implicações na vida dos estudantes.

2.4 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

1. Conceituar ansiedade matemática: Definir e caracterizar a ansiedade matemática,


destacando seus elementos essenciais e fatores desencadeantes.
2. Entender como funciona a ansiedade matemática: Analisar os processos cognitivos e
emocionais envolvidos na ansiedade matemática, buscando compreender seus
mecanismos e manifestações.
3. Investigar como surge a ansiedade matemática: Identificar os principais contextos e
situações que desencadeiam a ansiedade matemática nos estudantes do ensino médio.
4. Compreender as implicações na vida do estudante: Analisar o impacto da ansiedade
matemática no desempenho acadêmico, na autoestima e no bem-estar emocional dos
estudantes.
5. Realizar pesquisa com alunos do ensino médio sobre ansiedade matemática e
vestibular: Coletar dados por meio de questionários e entrevistas para compreender a
relação entre a ansiedade matemática e o processo de preparação para o vestibular.
6. Identificar ações para diminuir os impactos da ansiedade matemática: Propor
estratégias e intervenções educacionais que possam ser adotadas para reduzir a
ansiedade matemática e promover um ambiente mais favorável ao aprendizado.
7. Contribuir para o desenvolvimento de práticas educacionais: Disseminar os resultados
da pesquisa para educadores, psicólogos escolares e demais profissionais envolvidos
na educação, visando contribuir para a criação de ambientes mais saudáveis e
propícios ao aprendizado matemático.

6
3. REFERENCIAL TEÓRICO

A memória de trabalho, também conhecida como memória operacional, é fundamental


para o armazenamento e manipulação de informações a curto prazo. O modelo proposto por
Baddeley e Hitch (1974) destaca quatro componentes: o executivo central, a alça fonológica,
o esboço visuoespacial e o buffer ou retentor episódico. Essa estrutura permite o
processamento eficiente de informações, facilitando a execução de tarefas cognitivas.
No contexto da aritmética, estudos, como o de Raghubar, Barnes e Hecht (2010),
indicam que a memória de trabalho e seus componentes desempenham um papel crucial no
desempenho em tarefas aritméticas, tanto aquelas envolvendo dígitos simples quanto
multidígitos. A relação entre memória de trabalho e habilidades matemáticas é destacada por
Mazzocco e Thompson (2005), que identificaram, em uma perspectiva longitudinal, que o
desempenho na memória de trabalho em pré-escolares pode prever o desempenho matemático
quatro anos depois.
A ansiedade matemática emerge como um fator relevante nesse contexto. Haase,
Guimarães e Wood (2019) destacam que a complexidade da matemática frequentemente
desencadeia emoções negativas, sendo a ansiedade matemática definida como um sentimento
de tensão, pavor, desamparo e desorganização mental associado à manipulação de números e
à resolução de problemas matemáticos. Ashcraft e Ridley (2005) categorizam a ansiedade
matemática como uma fobia específica, cujo objeto aversivo é a própria matemática.
A pressão exercida para o aprendizado da matemática, especialmente em situações de
ansiedade, pode afetar a memória de trabalho e a capacidade de inibir respostas. Estudos,
como os de Raghubar, Barnes e Hecht (2010) e Navarro et al. (2011), apontam que a
ansiedade matemática impacta as funções executivas, como a memória de trabalho e o
controle atencional, prejudicando a resolução de problemas matemáticos e, por conseguinte, o
desempenho dos alunos na disciplina.
No controle atencional, a ansiedade atua tanto no sentido negativo, inibindo a atenção
aos estímulos irrelevantes (Derakshan et al., 2009). O controle atencional positivo, por outro
lado, está envolvido na flexibilização da atenção para otimizar o desempenho.

Considerando a perspectiva construtivista e interacionista no ensino, pesquisas como


as de Perret-Clermont, Perret e Bell (1989) e Doise e Mugny (1981) destacam a importância
do conflito sóciocognitivo para o desenvolvimento cognitivo dos alunos. O trabalho em
equipe é reconhecido como um fator que melhora o desempenho individual, promovendo uma
interação equilibrada que favorece a resolução conjunta de problemas.
7
3.1 DEFINIÇÃO DOS TERMOS

Memória de Trabalho: Capacidade cognitiva responsável pelo armazenamento


temporário e manipulação de informações a curto prazo. Composta por quatro elementos: o
executivo central, a alça fonológica, o esboço visuoespacial e o buffer ou retentor episódico.

Executivo Central: Componente central da memória de trabalho que atua como um


sistema limitado de controle atencional e processamento cognitivo.

Alça Fonológica: Componente da memória de trabalho direcionado à manipulação de


sons e informações baseadas em falas.

Esboço Visuoespacial: Componente da memória de trabalho responsável pela


manipulação de informações visuais.

Buffer ou Retentor Episódico: Componente que desempenha um papel construtivo na


vinculação de informações, permitindo a gestão de uma quantidade superior de informações,
independentemente do executivo central.

Aritmética: Conjunto de operações matemáticas relacionadas a cálculos numéricos,


sendo influenciada pela memória de trabalho em tarefas simples ou multidígitos.

Ansiedade Matemática: Sentimento de tensão, pavor, desamparo e desorganização


mental associado à manipulação de números e à resolução de problemas matemáticos.

Fobia Específica: Categoria na qual a ansiedade matemática é enquadrada,


caracterizada por uma aversão específica ao objeto causador de ansiedade, neste caso, a
matemática.

Funções Executivas: Habilidades cognitivas superiores, como controle atencional,


inibição de respostas e memória de trabalho, que desempenham um papel crucial na resolução
de problemas matemáticos.

Controle Atencional Negativo: Processo no qual a ansiedade atua inibindo a atenção


aos estímulos irrelevantes de uma tarefa.

8
Controle Atencional Positivo: Processo envolvido na flexibilização da atenção das
tarefas para otimizar o desempenho.

4. METODOLOGIA

A proposta é entender como a ansiedade matemática afeta e influencia as vivências


dos alunos e seu desempenho escolar, principalmente os que estão cursando o terceiro ano do
ensino médio em fase preparatória para o vestibular. A pesquisa ocorrerá a partir da
observação das aulas de matemática de dois professores da rede pública estadual de ensino do
município de Blumenau, Santa Catarina. Cada professor ministra aulas para duas turmas de
terceiro ano do ensino médio, portanto, a pesquisa será feita nessas quatro turmas distintas.
Será escolhido um conteúdo que está sendo ensinado em cada turma e, com isso, os resultados
e dados serão comparados.
Em um primeiro momento, os alunos responderão a um questionário (Anexo I) que
foi pensado para que eles reflitam sobre o seu comportamento dentro da aula de matemática.
As respostas coletadas serão organizadas em um documento para que possibilite fazer uma
análise dos dados, encontrar as médias de cada pergunta e encontrar um perfil para cada
turma. Após as respostas do questionário começarão as observações em sala de aula. Cada
turma terá acompanhamento de uma pesquisadora durante quatro semanas, nesse período
serão feitas anotações sobre os alunos e observação da participação de cada um para que seja
possível relacionar as respostas recebidas através do questionário e o comportamento da
turma.
Ao final das quatro semanas, será aplicada uma prova em cada turma. As provas serão
compostas de dez questões discursivas, nas quais os alunos precisarão demonstrar os cálculos
usados. Cada professor corrigirá as provas de cada turma e posteriormente elas serão
analisadas com base nas respostas de cada aluno. O objetivo é compreender um pouco melhor
sobre o desempenho de cada estudante e qual a relação com as respostas dadas, o foco é
encontrar os alunos que possuem bom desenvolvimento em sala de aula porém o desempenho
na prova não condiz com esse desenvolvimento.
Além de identificar os casos de ansiedade matemática nas turmas, após constatados
esses alunos, os dados serão passados para o professor regente da disciplina e a pesquisadora
que acompanhou a turma juntamente com o professor pensarão em estratégias e metodologias
diferentes para que esse estudante consiga alcançar um resultado melhor nas avaliações. As
sugestões para essas mudanças serão baseados em Carmo e Simionato (2012), que sugerem

9
em seu texto uma mudança do ambiente em sala de aula, relacionadas à metodologia de
ensino e postura do professor, levando mensagens motivadoras para os alunos, não forçar os
alunos a apresentarem ou se exporem contra a sua vontade, explicar de forma clara e
detalhada as atividades e permitir o erro durante o processo de ensino.

4.1 TÉCNICAS

Os dados serão divididos em 5 categorias sendo elas:


1 - Alunos que relatam nenhuma ansiedade,
2 - Alunos que relatam baixa ansiedade,
3 - Alunos que relatam média ansiedade,
4 - Alunos que relatam alta ansiedade
5 - Alunos que relatam extrema ansiedade.
As pontuações serão atribuídas conforme as respostas no item 11 do questionário.
Pontuação entre 0 a 13 representam a categoria 1, 14 a 26 representam a categoria 2, 27 a 39
representam a categoria 3, 40 a 52 representam a categoria 4 e 53 até 65 representam a
categoria 5.
Dentro das pontuações serão divididos os alunos conforme o desempenho na prova,
sendo:
(a) Alunos com bom desempenho e bom desenvolvimento durante a aula;
(b) Alunos com bom desempenho e pouco desenvolvimento durante a aula;
(c) Alunos com desempenho mediano e bom desenvolvimento durante a aula;
(d) Alunos com desempenho mediano e pouco desenvolvimento durante a aula;
(e) Alunos com desempenho ruim e bom desenvolvimento em sala de aula;
(f) Alunos com desempenho ruim e pouco desenvolvimento durante a aula.

4.2 DELIMITAÇÃO DE UNIVERSO

Alunos entre 16 e 19 anos estudantes da rede pública estadual de ensino da cidade de


Blumenau - SC, regularmente matriculados no terceiro ano do ensino médio.

4.3 INSTRUMENTO DE PESQUISA

A pesquisa será feita através do seguinte questionário.


1. Idade: ( ) 16 anos ( ) 17 anos ( ) 18 anos ( ) 19 anos ( ) 20 anos ( ) Outro:___
2. Período em que você estuda: ( ) Matutino ( ) Vespertino ( ) Noturno

10
3. Ano escolar (EM): ( ) Primeiro ano ( ) Segundo ano ( ) Terceiro ano
4. Com qual componente curricular você mais se identifica?______________________
5. Com qual componente curricular você menos se identifica?_____________________
6. Você pretende fazer algum vestibular?
( ) Sim, estou decidid@ e focad@ nos estudos.
( ) Sim, estou decidid@, mas não comecei a estudar ainda.
( ) Sim, mas não decidi que curso irei fazer.
( ) Não pretendo fazer nenhum vestibular.
7. Qual (is) curso(s) você tem vontade de cursar no futuro?_______________________
____________________________________________________________________
8. Como você se sente em relação à parte de matemática no vestibular?
( ) Me sinto tranquil@, acho que não será um problema pra mim.
( ) Me sinto um pouco ansios@, porém confiante.
( ) Me sinto preocupad@, não sei o que esperar.
( ) Me sinto preocupad@ e com medo do resultado.
( ) Prefiro não pensar nisso para não desistir agora.
9. Como você classificaria seu desempenho em matemática e entendimento da
disciplina?
( ) Tenho um bom desempenho e facilidade na compreensão.
( ) Tenho um bom desempenho, porém dificuldade na hora de aprender.
( ) Tenho facilidade para entender, porém meu nervosismo atrapalha na hora
das provas.
( ) Tenho dificuldade no entendimento da matéria e isso reflete diretamente no
meu desempenho.
10. Escreva pelo menos três palavras/sentimentos que você relaciona quando pensa em
matemática. _________________________________________________________
____________________________________________________________________
11. Classifique, de 0 a 5, o nível de ansiedade que você sente ao passar pelas situações a
seguir.
Ouvir a palavra matemática. ( )
Pensar sobre matemática. ( )
Assistir a aula de matemática. ( )
Tirar uma dúvida com o professor durante a aula. ( )
Responder uma pergunta feita pelo professor durante a aula. ( )
11
Resolver um exercício no quadro/na frente da turma. ( )
Resolver um exercício sozinh@. ( )
Estudar para a prova de matemática. ( )
Revisar um assunto de matemática já visto. ( )
Fazer a prova de matemática. ( )
Receber a nota da prova. ( )
Ouvir meus colegas discutindo sobre as soluções às quais eles chegaram. ( )
Explicar sobre o raciocínio na resolução de uma questão. ( )

5. RECURSOS

Para o desenvolvimento da pesquisa não serão necessários muitos recursos, visto que
esta se dá mais por uma análise de comportamento e resultados.
Destacamos que os custos previstos serão:
● Deslocamento das pesquisadoras da sua residência até a escola em que se dará a
pesquisa;
● Impressão dos questionários que serão aplicados;
● Eventual recurso didático que será escolhido para a nova metodologia a ser aplicada,
que dependerá do que será combinado entre as pesquisadoras e o professor ministrante
da disciplina e mesmo com o conhecimento da turma.
Portanto, podemos dizer que a aplicação do projeto não requer muito investimento
financeiro e poderia ser aplicado em quaisquer contextos sociais.

6. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES

Nesta seção iremos apresentar um cronograma para a aplicação das atividades a


serem realizadas ao longo da aplicação do projeto:

Período Atividade

1 semana Aplicação do questionário e análise dos


resultados.

4 semanas Acompanhamento das aulas de matemática


das quatro turmas selecionadas e aplicação

12
da avaliação.

1 semana Análise e investigação dos resultados das


avaliações aplicadas + especificação dos
estudantes com ansiedade.

4 semanas Aplicação do novo método de ensino +


avaliação do método

3 semanas Finalização da pesquisa e da escrita do


trabalho

13
REFERÊNCIAS

BADDELEY, A. D.; HITCH, G. Working Memory. In: BOWER, G. A. (ed.). Recent


advances in learning and motivation. New York: Academic Press, 1974. p. 47-89.

‌CARMO, J. DOS S.; SIMIONATO, A. M. Reversão de ansiedade à matemática: alguns dados


da literatura. Psicologia em Estudo, v. 17, p. 317–327, 1 jun. 2012.

DERAKSHAN, N. et al. Anxiety, inhibition, efficiency, and effectiveness: An investigation


using the antisaccade task. Experimental Psychology, Göttingen, n. 56, p. 48-55, 2009.

‌FIGUEIRA, P. V. S. T.; FREITAS, P. M. DE. Relação entre Ansiedade Matemática, Memória


de Trabalho e Controle Inibitório: uma meta-análise. Bolema: Boletim de Educação
Matemática, v. 34, n. 67, p. 678–696, maio 2020.

GUIMARÃES, A. P. L.; HAASE, V. G.; NEUFELD, C. B. Cognitive-behavioral intervention


for math anxiety in childhood: a case report. Dementia & Neuropsychologia, v. 15, n. 2, p.
286–290, abr. 2021.

HAASE, V. G.; GUIMARÃES, A. P. L.; WOOD, G. Mathematics and Emotions: The Case of
Math Anxiety. In: FRITZ, A.; HAASE, V. G.; RÄSÄNEN, P. (ed.). International Handbook of
Mathematical Learning Difficulties. Switzerland: Springer, 2019. p. 469-503.

KARINO, C. A.; LAROS, J. A. Ansiedade em situações de prova: evidências de validade de


duas escalas. Psico-USF, v. 19, n. 1, p. 23–36, 2014.

‌LOOS, H. Ansiedade e aprendizagem: um estudo com díades resolvendo problemas


algébricos. Estudos de Psicologia (Natal), v. 9, n. 3, p. 563–573, dez. 2004.

MAZZOCCO, M. M.; THOMPSON, R. E. Kindergarten predictors of math learning


disability. Learning Disabilities Research & Practice, New Jersey, v. 20, n. 3, p.142–155,
2005.

14
‌MENDES, A. C.; CARMO, J. DOS S. Atribuições Dadas à Matemática e Ansiedade ante a
Matemática: o relato de alguns estudantes do ensino fundamental. Bolema: Boletim de
Educação Matemática, v. 28, n. 50, p. 1368–1385, dez. 2014.

MENDES, Alessandra Campanini; CARMO, João dos Santos. Estudantes com grau extremo
de ansiedade à matemática: identificação de casos e implicações educacionais. Psic. da Ed.,
São Paulo, v. 33, p. 119-133, 2011. Semestral.

RAGHUBAR, K. P.; BARNES, M. A.; HECHT, S. A. Working memory and mathematics: A


review of developmental, individual differences and cognitive approaches. Learning and
Individual Differences, Amsterdam, v. 20, p. 110– 122, 2010.

SOUZA, L. F. N. I. DE; BRITO, M. R. F. DE. Crenças de auto-eficácia, autoconceito e


desempenho em matemática. Estudos de Psicologia (Campinas), v. 25, n. 2, p. 193–201, jun.
2008.

15

Você também pode gostar