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Pará de Minas
2013
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Pará de Minas
2013
2
Aprovada em _______/________/________
_______________________________________________
Profª. Andréia Fonseca Aguiar
_______________________________________________
Examinador: Ms. Anderson Baptista Leite
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Jean Piaget
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RESUMO
LISTA DE GRÁFICOS
LISTA DE TABELAS
LISTA DE SIGLAS
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 10
REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 48
APÊNDICE ............................................................................................................... 51
ANEXO A ................................................................................................................. 54
ANEXO B ................................................................................................................. 56
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1 INTRODUÇÃO
forma de absorver os conhecimentos, e o que antes era eficaz, agora pode não o
ser. A Contextualização Matemática apresenta-se como uma ferramenta importante
na solução de problemas enfrentados no ensino.
De acordo com Fernandes (2013):
aprendizagem, e saber qual a real importância da utilização desse recurso para com
o aluno.
Através da pesquisa bibliográfica e da pesquisa de campo, pude verificar a
importância e como a Contextualização Matemática pode ser trabalhada em sala de
aula. Ademais, apurei como a Contextualização Matemática pode contribuir para
obter êxito no processo de ensino-aprendizagem.
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Porém esta proposta de Francisco Campos foi criticada pelo fato de ser
considerada com excesso de conteúdo e pela falta de livros didáticos contendo as
novas diretrizes que dificultaram a adaptação dos professores.
Em 1909 foi criada a primeira universidade no Brasil, Universidade de
Manaus, que durou até 1926. Outras universidades foram criadas e também não
duraram muito tempo, em São Paulo em 1911 e no Paraná em 1912. Mas foi em
1920 no Rio de Janeiro que se estabeleceu a primeira universidade duradoura que
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Andreotti (2006) afirma que de 1942 a 1946 foram criados o Serviço Nacional
de Aprendizagem Industrial - SENAI, o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial
– SENAC, e alguns decretos sobre o ensino industrial, comercial, primário,
secundário, normal e agrícola, ficando conhecido tal período como reforma Gustavo
Capanema.
Segundo Andreotti (2006), através da Lei Orgânica de 1942, o ensino
secundário foi dividido em: ginasial com quatro anos, e normal, onde se formavam
professores para o ensino primário. Essa reforma separava o ensino secundário,
destinado às elites e o ensino profissional para a população em geral. Apenas alunos
do ensino secundário tinham acesso aos cursos superiores.
Gomes (2012) aponta que a lei Orgânica, diferente da reforma de Gustavo
Capanema, se limitou à apresentação de listas de conteúdos, sem indicações
metodológicas para abordagem de outros temas.
Segundo Pavanello (1993) no final da década de 50 e início da de 60,
aumenta o número de estudantes a ingressar nas escolas, com isso houve falta de
professores para ocuparem os cargos originados por essa ampliação.
De acordo com Gomes (2012), com os congressos nacionais realizados no
país, o ensino da Matemática no Brasil começou a mudar. O primeiro congresso foi
realizado em Salvador, em 1955, contando com 115 professores, e o segundo, em
Porto Alegre, em 1957, com 240 professores.
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(...) opta-se num primeiro momento, por acentuar nesses livros as noções
de figuras geométricas e de intersecção de figuras como conjuntos de
pontos do plano, adotando-se, para sua representação, a linguagem da
teoria dos conjuntos. Procura-se trabalhá-la segundo uma abordagem
‘intuitiva’ que se concretiza, nos livros didáticos, pela utilização dos
teoremas como postulados, mediante os quais pode-se resolver alguns
problemas. Não existe qualquer preocupação com a construção de uma
sistematização a partir das noções primitivas e empiricamente elaboradas.
(PAVANELLO, 1993, p. 13)
Além disso, o professor não sabia trabalhar de acordo com o que foi proposto.
De acordo com Pavanello (1993) “A maioria dos professores de matemática não
domina esse assunto, o que acaba por fazer com que muitos deles deixem de
ensinar geometria sob qualquer enfoque.” Com isso, houve um decréscimo da
presença da geometria nas escolas.
Com o aumento de escolas públicas e políticas educacionais durante a
ditadura militar, depois de 1968, foram criados cursos para formação de professores,
todavia inadequados.
Portanto, o PCN enfatiza que as mudanças não devem parar. Há muito que se
fazer para melhorar o ensino da Matemática realizado nas escolas atuais.
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Segundo Polya (1995, p.114) “... o professor que realmente deseja ajudar o aluno
deve, antes de tudo, estimular a sua curiosidade, incutir-lhe certo desejo de resolver
o problema”. E claro, explorar as diversas formas de resolução apresentadas pelos
alunos e discuti-las para que todos tomem conhecimento das mesmas,
enriquecendo assim o processo de aprendizado. “O professor deve-se colocar no
lugar do aluno, perceber o ponto de vista deste, procurar compreender o que se
passa em sua cabeça e fazer uma pergunta ou indicar um passo que poderia ter
ocorrido ao próprio estudante”. (POLYA, 1995, p.1).
Além de todo o trabalho do professor no processo de guiar o aluno pelos
caminhos que o levem a uma construção de conhecimentos mais concreta, é
importante que ele instigue o aluno a participar das aulas expondo o seu raciocínio.
Devem ser concedidas oportunidades aos alunos de explicar à turma seus métodos
usados nas resoluções dos problemas ou de quaisquer situações que permitam
caminhos diferentes para encontrar uma solução. O próprio aluno deve ser capaz de
se autoavaliar quanto ao seu raciocínio.
De acordo com o PCN:
Além disso, o computador pode fazer com que os alunos desenvolvam seu
conhecimento, interajam com os colegas e aprendam com tentativas e erros. De
acordo com o PCN:
(...) um aspecto relevante nos jogos é o desafio genuíno que eles provocam
no aluno, que gera interesse e prazer. Por isso, é importante que os jogos
façam parte da cultura escolar, cabendo ao professor analisar e avaliar a
potencialidade educativa dos diferentes jogos e o aspecto curricular que se
deseja desenvolver. (BRASIL, 1997, p. 36).
4 CONTEXTUALIZAÇÃO MATEMÁTICA
Além disso, é necessário que o professor mostre ao aluno que nem todo
conteúdo é contextualizável, tentar forçar uma contextualização pode levar o aluno a
construir conceitos errôneos de um determinado conteúdo.
Só porque um conteúdo não é contextualizável não quer dizer que ele não é
importante, pois este contribui para o desenvolvimento do raciocínio matemático do
aluno. De acordo com Souza e Roseira (2010):
(...) tem sido comum a busca dos professores por aplicações práticas para
os conteúdos que está lecionando ou até em “forçar a barra” no sentido de
trazer para o cotidiano dos alunos conceitos matemáticos que só mesmo em
nível do pensamento abstrato é possível explicar. (SOUZA e ROSEIRA,
2010, p. 2)
pública
2
5 particular
3
pública e
particular
5 Apenas curso
superior
4
Especialização
3
2 Mestrado
concluído ou em
1 andamento
A tabela mostra que grande parte dos professores se preocupa com sua
formação continuada.
GRÁFICO 3 – Anos que exerce a profissão
4 entre 5 e 10 anos
3
entre 10 e 15
2 anos
1 mais de 15 anos
vídeos, músicas, jornais, revistas, slides, multimídia e projetos que envolvem temas
relacionados à matemática. Três professores não escreveram nada nesta opção.
Ainda em relação à metodologia utilizada em sala de aula, um professor não marcou
nenhuma das alternativas apenas escreveu “procuro mesclar metodologias,
depende muito do conteúdo e da turma.”
Quando foi questionado aos professores sobre os principais problemas
apresentados pelos alunos, oito colocaram a dificuldade de interpretação, oito
declararam déficit de conhecimento dos conteúdos anteriores, cinco assinalaram a
falta de interesse em aprender e três marcaram indisciplina, ressaltando que os
professores podiam marcar quantas alternativas fossem necessárias.
Quando perguntado sobre como ele avalia a leitura e interpretação dos
alunos, apenas um professor declarou que seus alunos conseguem ler e interpretar
com facilidade. Três professores responderam que seus alunos apresentam
pequenas dificuldades em leitura e interpretação. Seis professores apontaram que
seus alunos têm grandes defasagens em leitura e interpretação. Nesta questão um
professor marcou duas alternativas.
O gráfico a seguir mostra como os professores avaliam o raciocínio lógico
matemático de seus alunos.
TABELA 2
Didática dispensada a fim de sanar as dúvidas dos alunos referente aos professores
dos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio das escolas de Pará de
Minas e região - 2013
Modo de Sanar Dúvidas Quantidade
Explicar o conteúdo novamente ou reforçar o conteúdo 6
durante a correção das atividades
Reforço escolar 3
Utilização de jogos e material concreto 2
Trabalhos em grupos 2
Atividades extraclasses 1
Levar os alunos a pensarem matematicamente 1
Intervenção pedagógica 1
Avaliações semanais 1
Atenção individual 1
Atender de perto buscando conteúdos passados 1
Fonte: Autoria Própria – Dados de Questionário
Foi questionado aos professores que justificassem sobre como é feito esse
trabalho com a Contextualização Matemática em sala de aula, sendo que, cinco
relatam trabalhar questões do cotidiano do aluno; dois procuram trabalhar
contextualização através da interdisciplinaridade; três falam que trabalham com
leitura de jornais, revistas, propagandas e outros. Um professor declara desenvolver
projetos, outro com questões de vestibulares. Um professor declara trabalhar
situações de um contexto histórico, e outro às vezes trabalha contextualização
dentro da própria matemática.
TABELA 3
Estratégias de Contextualização Matemática ofertadas em sala de aula pelos
professores dos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio das escolas
de Pará de Minas e região - 2013
Modo de Contextualização Quantidade
Questões do cotidiano do aluno 5
Leitura de jornais, revistas, propagandas e outros 3
Interdisciplinaridade 2
Desenvolvimento de projetos 1
Questões de vestibulares 1
Contexto histórico 1
Questões intramatemáticas 1
Fonte: Autoria Própria – Dados de Questionário
ou, durante os exercícios. Há também momentos que podemos pedir para os alunos
pesquisarem.”
“Utilizo vários tipos de leituras como: conta de energia, cupom fiscal,
propaganda, jornais, revistas, bula de remédios, etc.”
“Utilizando textos (geografia, física, ciências, etc.), resolvendo projetos e
resolução de problemas interdisciplinares.”
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
FIORENTINI, Dario; Miorim, Maria Ângela. Uma reflexão sobre o uso de materiais
concretos e jogos no ensino da Matemática. Disponível em:
http//www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&ved=0CDA
QFjAA&url=http%3A%2F%2Fwww.mat.ufmg.br%2F~espec%2Fmeb%2Ffiles%2FUm
areflexao_sobre_o_uso_de_materiais_concretos_e_jogos_no_ensino_da_Matematic
a.doc&ei=qm1oUummA5Hk4APL9oG4DA&usg=AFQjCNGXidltWtDUFS5RJTbPtYqN
jWJ-Vw>. Acesso em: 10/10/13 às 16h20min.
em:<http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&ved=0
CC0QFjAA&url=http%3A%2F%2Fwww.revistas.ufg.br%2Findex.php%2Fritref%2Farti
cle%2Fdownload%2F24344%2F14778&ei=on5oUsDdHNil4APV7oGQCQ&usg=AFQ
jCNHpir9BTDc73SL8IeZOGflWG-_vJA>. Acesso em: 10/10/13 às 17h10min.
APÊNDICE
Questionário aos Professores
2) Grau de instrução:
___ Curso superior. Cite: ________________
___ Especialização. Cite: ________________
___ Mestrado.Cite: _____________________
Em que ano você terminou seu último curso? ___________
Cite_______________________________________________________
ANEXO A
Aluno (a):
Nacionalidade:
Estado civil:
Profissão:
Endereço completo:
CPF:
RG:
Orientador (a):
Nacionalidade:
Estado civil:
Profissão:
Endereço completo:
CPF:
RG:
a) A manterem sigilo, tanto escrito como verbal, ou, por qualquer outra forma, de
todos os dados, informações científicas e técnicas e, sobre todos os materiais
obtidos com sua participação, podendo incluir, mas não se limitando a: técnicas,
desenhos, cópias, diagramas, fórmulas, modelos, amostras, fluxogramas, croquis,
fotografias, plantas, programas de computador, discos, disquetes, processos,
projetos, dentre outros;
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c) A não tomar qualquer medida com vistas a obter para si ou para terceiros, os
direitos de propriedade intelectual relativos às informações sigilosas a que tenham
acesso.
______________________________
Aluno (a)
_____________________________
Orientador (a)
______________________________
Coordenador do Núcleo de Trabalho de Conclusão de Curso –NTCC
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ANEXO B
DECLARAÇÃO
Declaro, para os devidos fins que, a aluna Bianca Ferreira Rocha está
recebendo orientação da professora Andreia Fonseca de Aguiar, para elaborar o
Trabalho de Conclusão de Curso, cujo tema é Contextualização Matemática.
________________________________________________
Ana Paula Santos Diniz
Coordenadora do Núcleo de Trabalho de Conclusão de Curso