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RELATÓRIO .................................................................................................................. 3
trabalhada sistematicamente nos anos iniciais, e ela não pode ser confundida
com a ideia tradicionalmente abordada nos anos finais de “achar o valor de X ou
operar com letras”.
Nos anos iniciais, a Álgebra vem com foco no desenvolvimento do
algébrico por meio da exploração de padrões e regularidades, na relação entre
as operações e na ampliação do estudo da Aritmética para que os alunos
entendam algumas propriedades importantes (comutativa e distributiva, por
exemplo) que serão essenciais na Álgebra dos anos finais. Há, também, uma
ênfase no estudo do sinal da igualdade e seus significados.
Feitas estas considerações, é preciso destacar a importância do livro
didático neste momento de transição. Primeiro porque, ao selecionar o livro, mais
do que verificar se ele está de acordo com a Base, fazendo um checklist de
conteúdos e habilidades ano a ano, você precisa ficar atento à metodologia
utilizada. Estará nesse aspecto a grande diferença entre os livros. Todos podem
trabalhar o mesmo conteúdo, mas qual é a forma pela qual a Matemática está
sendo ensinada? É um conjunto de regras? As atividades são desafiadoras?
Ajudam a desenvolver o letramento matemático e o pensamento algébrico? Há
espaço para os alunos lerem e escreverem em Matemática?
A BNCC criou uma régua para que os livros estejam alinhados quanto
ao que ensinar. Sua tarefa, como professor, é perceber que o como
ensinar ficou a cargo de cada autor. No entanto, o texto introdutório dá pistas da
melhor forma de ensinar para que os alunos aprendam. É nesse diferencial que
você precisa ter atenção. Afinal, para que o ensino de Matemática tenha
sucesso, é essencial que três fatores intervenham ao mesmo tempo: o que
ensinar, para quem ensinar e como ensinar. O autor deve considerar como o
aluno de cada fase escolar aprende, quando decidir pelo como, pois o quê a
Base define. E o educador tem a tarefa de selecionar a melhor proposta para
sua realidade. Lembre-se de que, depois do professor, as atividades propostas
aos alunos são o maior fator de sucesso para que eles aprendam Matemática de
qualidade.
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Referências
BRASIL. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira.
Sistema de Avaliação da Educação Básica. Edição 2015. Resultados. Brasília, DF, 2016.
Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=75181-
resultados-ana-2016-pdf&category_slug=outubro-2017-pdf&Itemid=30192>. Acesso em: 8 maio
2018.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: educação é a
base. Brasília, DF, 2017. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wp-
content/uploads/2018/04/BNCC_19mar2018_versaonal.pdf>. Acesso em: 24 abr. 2018.
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entrarem em cena.
Na prática
Na base
Na BNCC
5º ano
7º ano
8º ano
9º ano
Cálculos contextualizados
Vivência em pesquisa
Educação financeira
LIVROS
VÍDEOS
Matemática na BNCC
Disponível em:
Os educadores Ademar Celedônio e Luciana Tenuta discutem os principais
pontos referentes ao ensino de Matemática nos anos iniciais e finais de acordo
com a BNCC
DOCUMENTOS
BNCC na íntegra
Você pode iniciar sem usar as tecnologias, como uma forma de mudar a
sua cultura, de rever o seu papel de professor e do seu aluno. Refletir até que
ponto você utiliza a aula expositiva como forma de transmissão de conhecimento
e não como mais uma possibilidade de contribuir para a construção do
conhecimento. São pontos importantes a serem refletidos.
Descubra mais sobre o que caracteriza essa abordagem, como ela ajuda
a engajar os estudantes e como pode colaborar na recomposição de
aprendizagens
"Este ano, tenho usado o ensino híbrido com muita frequência para diagnosticar os
estudantes que estão chegando à turma e para personalizar o ensino a fim de nivelar as
aprendizagens. Estou surpresa com o ganho de tempo que tenho tido", relata Taís Lino,
professora do Colégio Uirapuru, em Sorocaba (SP).
realizar a aula. É nesse ponto que fica clara a inversão do processo: a lição de
casa, que seria dada depois da aula foi dada antes, de modo orientado pelo
professor para que a turma conseguisse executá-la. Em classe, espaço onde o
docente explicaria os conceitos, os estudantes podem vivenciar outras
experiências de aprendizagem com base no que foi produzido antes da aula.
o professor pode propor o trabalho com um conceito anterior, para avaliar o que
os estudantes sabem e, em outra estação, pode abordar algo que ele já
identificou que precisa ser revisto pela turma para garantir a progressão das
aprendizagens”, fala Fernando.
Laboratório rotacional
Leandro também indica que incorporar uma rotação por estações, uma
sala de aula invertida ou um laboratório rotacional a uma sequência didática pode
ser um bom caminho para quem está começando a trabalhar com ensino híbrido.
Essa estratégia permite compreender os aspectos estruturantes da prática,
como organização do espaço, do tempo e do conteúdo e as formas de avaliação.
"Depois o docente pode criar modelos mais autorais", reflete.
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Plano Anual
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Questionário do
Aluno
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Sugestões de
Projetos e Ações
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