Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
APRENDIZAGEM
CONTÍNUA
Caderno do professor
5º ANO DO ENSINO
FUNDAMENTAL
Matemática VOLUME 1
2023
2023
SUMÁRIO
MATEMÁTICA
Aula 104..................................... 83
Aula 5 (D6).................................. 39 Qual é a probabilidade desse evento ocorrer?
Quais unidades de medida ou instrumento
utilizar para fazer medições?
1 Temática que apoia no nivelamento de habilidades. 3 Temática que apoia no nivelamento de habilidades.
2 Temática que apoia no nivelamento de habilidades. 4 Temática que apoia no nivelamento de habilidades.
Olá, Professora! Olá, Professor!
É com grande satisfação saber que você, professor(a), recebeu o material didático complementar Apren-
dizagem Contínua, que visa a ampliar as oportunidades para que os estudantes desenvolvam habilidades
essenciais favorecendo a consolidação das aprendizagens dos estudantes do 5º e 9º anos do Ensino Funda-
mental e da 3ª série do Ensino Médio.
Este recurso didático faz parte de um conjunto de açōes pedagógicas da Secretaria de Estado da Educa-
çāo do Rio Grande do Sul com o objetivo de apoiar a escola no processo de aprendizagem dos estudantes.
A construção deste material considerou as Matrizes-Escopo, de Língua Portuguesa e de Matemática, organi-
zadas e estruturadas por meio do alinhamento entre os descritores das Matrizes de Referência do Sistema
De Avaliação da Educação Básica (Saeb) e as habilidades relacionadas, integrantes da Base Nacional Comum
Curricular (BNCC).
Assim, cada sequência de atividades que compõem uma aula apresenta um conjunto de 5 (cinco) itens1
com diferentes níveis de complexidade, relacionados aos descritores indicados no quadro de habilidades,
permitindo desenvolver conhecimentos pontuais e outros mais abrangentes. Esses conhecimentos podem ser
ampliados pelo professor segundo os contextos de aprendizagem e intencionalidade pedagógica.
A partir do desenvolvimento das atividades, com a mediação do professor e a resposta dos estudantes,
o professor poderá identificar, para além dos acertos, os possíveis motivos para os erros, os quais atuam
aqui como instrumentos de aprendizagem. Cada alternativa que compõe os itens do material, sendo ela a
resposta esperada (gabarito) ou um distrator, poderá identificar os caminhos que os estudantes seguiram
para chegar à resposta.
O material aborda habilidades relacionadas a etapas de escolarização anteriores àquela em que o estu-
dante se encontrava, logo, assegura condições essenciais que permitem a ele ampliar conceitos e adquirir
novos saberes nos anos escolares subsequentes.
Cabe aqui destacar porque esse material leva o nome de Aprendizagem Contínua: a partir do relato da
prática exitosa desenvolvida pelo Colégio Estadual Antônio Scussel, do município de Getúlio Vargas de abran-
gência da 15ª CRE, durante o período de Estudos de Recuperação Contínua do 1º Trimestre/2023, tivemos o
privilégio de ouvir o relato da aluna Nicoli Siqueira e do aluno Augusto Cazzonato da 3ª série do Ensino Médio
que, após participarem de diversas atividades de recomposição e recuperação de aprendizagens, sugeriram
a troca do nome do período de Estudos de Recuperação para Aprendizagem Contínua por entender que se
trata de uma estratégia para incluir a todos os estudantes, com apoio mútuo e ampliação de possibilidades.
A sugestão da Nicoli e do Augusto nos emocionou porque evidencia o quão potente o espaço escolar pode
ser quando professores e estudantes estão focados no mesmo objetivo: garantir que a Aprendizagem seja
contínua para todos.
Este recurso didático foi elaborado para auxiliar nesse processo, que vai além da resolução dos itens
propostos, possibilitando a redução das desigualdades de aprendizagem observadas nos anos e séries finais
de cada etapa da Educação Básica.
Para apoiá-lo de forma mais específica, apresentamos a seguir as particularidades de cada área e
componente curricular, visando à clara compreensão de que este material deve ser aplicado com inten-
cionalidades pedagógicas que vão além da resolução dos itens.
1 O item, também chamado de atividade ou questão, é o instrumento avaliativo que permite aferir se um estudante desen-
volveu ou não determinada habilidade ou competência. Portanto, para que uma avaliação forneça informações precisas e confiáveis,
é essen cial que os itens sejam construídos de acordo com critérios técnicos e pedagógicos de qualidade.
Fonte: CENTRO DE POLÍTICAS PÚBLICAS E AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO (CAEd). Banco de itens. 2022.
Disponível em: https://institucional.caeddigital.net/tecnologias-2/banco-de-itens.html. Acesso em: 20 mar. 2023
Aos professores do Componente Curricular de Matemática
As aulas de Matemática, são estruturadas a partir de descritores da Matriz do Saeb, alinhados às habili-
dades da BNCC, observando-se os objetivos de aprendizagem e as estratégias que melhor favoreçam a con-
solidação de conhecimentos. Para tanto, essa organização gira em torno dos eixos de conhecimento, Espaço
e forma, Grandezas e medidas, Números e operações/álgebra e Funções e tratamento da informação, além
dos eixos cognitivos, que constituem indicadores de processos de aprendizagem na perspectiva gradativa,
possibilitando ao estudante desenvolver os conhecimentos essenciais de forma processual.
Espera-se que, a partir da utilização deste recurso didático, alinhado a outras ferramentas
importantes para promover a aprendizagem, os estudantes alcancem resultados significativos
quanto à ampliação e à potencialização dos objetos de conhecimento e ao desenvolvimento das
habilidades matemáticas. O objetivo é que eles sejam capazes de ler, interpretar e resolver
problemas, ter o interesse e a curiosidade estimulados, desenvolver as habilidades qualitativas
e quantitativas, identificar e organizar as situações para emitir opinião crítica, entre outras
habilidades.
Nessa direção, apresentam-se, no quadro a seguir, as descrições de aprendizagem indicadas para os es-
tudantes ao final de cada ano/série:
34
Vale ressaltar, ainda, que este material didático de Matemática é um instrumento de apoio ao professor
e ao estudante, propiciando o desenvolvimento das aprendizagens basilares e de estratégias para a consoli-
dação desta etapa de ensino. O trabalho aqui desenvolvido visa facilitar o ingresso do estudante na próxima
etapa de ensino e criar condições para o seu sucesso.
Ao longo das aulas, acrescentamos textos com diálogo com você, professor, e com os estudantes, a fim
de refletir sobre os objetos de conhecimento presentes na sequência da aula e inserir o estudante como
partícipe no processo de ensino-aprendizagem.
Sugerimos que seu planejamento seja elaborado pensando em um trabalho integrado com a turma, no
qual você será responsável por construir os caminhos, orientar e apoiar os estudantes no desenvolvimento
das aprendizagens necessárias para a solução dos itens. Para isso, indicamos uma série de metodologias
diversificadas que priorizam a utilização de material concreto e de recursos tecnológicos como o GeoGebra,
ou outro software de sua preferência, que permita construir gráficos e representações geométricas. Além
disso, sugerimos a realização de pesquisas na internet, a utilização de vídeos do YouTube, o uso de jogos
on-line e o emprego de calculadora e de planilhas eletrônicas, como o Excel.
Neste material didático, esperamos apoiar os estudantes no desenvolvimento do pensamento computa-
cional, um método eficaz para a solução de problemas complexos em etapas.
O pensamento computacional é desenvolvido quando o indivíduo se ancora nos pilares da ciência da com-
putação para organizar seu pensamento em uma estratégia de resolver problemas. Esses pilares são: decom-
posição, reconhecimento de padrões, algoritmo e abstração. A seguir, vamos compreender esse processo.
Como exemplo, trazemos o desafio 2, da aula 14 do 5º ano do Ensino Fundamental.
Ao se deparar com um problema complexo, o estudante pode decompô-lo em partes que sejam possíveis
de solucionar. Essa decomposição permitirá que o indivíduo resolva as pequenas partes com base nos pa-
drões que foram reconhecidos de suas experiências prévias. Ao mesmo tempo, a habilidade de o indivíduo
reconhecer padrões de situações prévias lhe permite decompor o problema em partes que já conhece e
sabe resolver.
Após solucionar as partes decompostas, o indivíduo precisa organizar esses resultados em uma sequência
lógica e ordeira, de modo que, ao final, seja obtida a solução geral do problema. Essa organização se dá pelo
pilar do algoritmo, que não está necessariamente relacionado a um ambiente específico de programação.
Logo, a simples utilização de recursos tecnológicos não basta para executar esse procedimento. O processo
deve possibilitar o desenvolvimento desses pilares. Do mesmo modo, um recurso analógico ou desplugado
pode propiciar essa ação e promover o desenvolvimento do pensamento computacional.
Por fim, ao decompor um problema, é necessário fazer uma análise do todo e, após reconhecer os pa-
drões, sintetizar apenas o que é essencial para a resolução. Esse é o pilar da abstração, que consiste em
reconhecer o que é essencial por meio da análise e da síntese.
Portanto, nas aulas deste material, busque sempre fomentar o desenvolvimento desses pilares. Para isso,
siga as nossas orientações e crie um ambiente de aprendizagem que tenha a comunicação entre os pares
como uma das ações primordiais. Apenas quando outro ser humano se comunica conosco, passamos a ter da-
dos para inferir algo sobre o seu desenvolvimento cognitivo. Sem a externalização das ações mentais, nada
podemos concluir acerca do desenvolvimento do pensamento computacional dos estudantes. Logo, promova
a comunicação e esteja atento às falas para tecer uma mediação que regule esse processo.
Por fim, convidamos cada professor a desfrutar deste material, que foi elaborado pensando nas práticas
pedagógicas em sala de aula, em consonância com o currículo vigente e em diálogo com as habilidades da
BNCC propostas em cada ano/série.
Vamos lá!
Aula 1
Como representar, ordenar e comparar números naturais e
como reconhecer dos números racionais?
Professor, esta aula foi construída observando as habilidades da Base Nacional Comum Curricular (BNCC),
observando os objetos de conhecimentos e as estratégias utilizadas para que o estudante adquira as
habilidades propostas.
1e2 (EF05MA01) Ler, escrever e ordenar números naturais até a ordem das centenas de mi-
lhar com compreensão das principais características do sistema de numeração decimal.
3, 4 e 5 (EF03MA01) Ler, escrever e comparar números naturais de até a ordem de unidade de
milhar, estabelecendo relações entre os registros numéricos e em língua materna.
(EF05MA01) Ler, escrever e ordenar números naturais até a ordem das centenas de mi-
lhar com compreensão das principais características do sistema de numeração decimal.
(EF04MA10) Reconhecer que as regras do sistema de numeração decimal podem ser
estendidas para a representação decimal de um número racional e relacionar décimos
e centésimos com a representação do sistema monetário brasileiro.
Distratores
Item 1. Resposta comentada: Alternativa A) Ao IDENTIFICAR o valor posicional
Professor, para responder a esse item, é necessário (ou valor relativo) em um número natural de até 6
que os estudantes tenham a habilidade de iden- ordens, considerou o valor absoluto do algarismo,
tificar a ordem ocupada por um algarismo em um desprezando a sua ordem e classe numérica.
número natural de até 6 ordens. Nesse momento, Alternativa B) Ao IDENTIFICAR o valor posicional
é importante a fala sobre o nome das classes e (ou valor relativo) em um número natural de até
suas ordens para que o estudante possa relembrar 6 ordens, desconsiderou que há a classe dos mi-
e reconhecer as ordens pertencentes à classe dos lhares, considerando que o algarismo 3 pertence a
milhares. ordem das dezenas da classe das unidades simples.
Portanto, a alternativa correta é a D. Alternativa D) Ao IDENTIFICAR o valor posicional
Nível de Dificuldade: Fácil. (ou valor relativo) em um número natural de até
6 ordens, representou numericamente a classe dos
Distratores milhares como a classe dos milhões.
CADERNO DO ESTUDANTE
Como representar,
ordenar e comparar
números naturais e
como reconhecer dos
números racionais?
A ordem ocupada pelo algarismo 1 é a:
Olá, você sabia que quando estamos olhando e ana-
lisando o preço de um objeto, como um brinquedo, A) Ordem das centenas de milhares.
caderno ou lanche, estamos sendo apresentados a
estudos relacionados ao tópico de NÚMEROS, que B) Ordem das dezenas.
é uma parte da Matemática que fornece procedi- C) Ordem das dezenas de milhão.
mentos para agruparmos os algarismos em classes
e identificar seu valor posicional para podermos D) Ordem das dezenas de milhares.
compreender e comunicar de forma adequada em
sociedade?
Quer um exemplo? Item 2. Beatriz escreveu o seguinte número em seu
Quando você vê que o valor de um lanche é R$12,00, caderno: 230 154
como você sabe que ele custa esse valor?
O valor posicional do algarismo 3 é:
Parece ser algo natural, mas isso se deve ao fato de
o algarismo 1 estar na classe das unidades simples, A) 3.
e seu valor posicional representar 1 dezena, assim B) 30.
como o algarismo 2 representa 2 unidades, com-
pondo o número doze. C) 30 000.
758456
B)
Você deve ter percebido que uma fração pode re-
1
presentar muito mais do que uma parte de algo em
relação ao todo. Ela pode estar representando um
número natural!
C) 758456
Cálculos
100000
758456
D)
1000000
CADERNO DO ESTUDANTE
aprendeu? Sua opinião nos
ANOTAÇÕES
interessa muito!
Estudante, agora é a sua vez de praticar as habili-
dades EF03MA01 - Ler, escrever e comparar núme-
ros naturais de até a ordem de unidade de milhar,
estabelecendo relações entre os registros numéri- Quando iniciou esta aula, o que você sabia
cos e em língua materna; EF05MA01 - Ler, escrever sobre os temas Classe e ordem dos nú-
e ordenar números naturais até a ordem das cen- meros; Valor posicional de um algarismo
tenas de milhar com compreensão das principais e Representação fracionária e decimal fi-
características do sistema de numeração decimal
e EF04MA10 - Reconhecer que as regras do sistema nita de números racionais naturais até 6
de numeração decimal podem ser estendidas para ordens?
a representação decimal de um número racional e
relacionar décimos e centésimos com a representa-
ção do sistema monetário brasileiro. A seguir, você Reflita sobre as seguintes questões:
tem dois desafios para desenvolver para depois so- • O que eu sabia?
cializar com o professor e os colegas.
• O que eu precisei saber?
• O que eu aprendi?
Desafio 1
• Qual a relevância desse aprendizado para o meu
Escreva, em língua materna, o valor posicional de cotidiano?
cada algarismo do número 450 789. Em seguida,
escolha outros dois números naturais diferentes de
até 6 ordens e faça o mesmo. Não esqueça de ano-
tar e conferir com o seu professor.
Desafio 2
O número 421 785 pode ser representado pelas adi-
ções dos valores posicionais de cada algarismo, as-
sim, 400 000 + 20 000 + 1 000 + 700 + 80 + 5. Como
seria a representação numérica do número 870 506
por meio de sua representação pela adição dos va-
lores posicionais?
Comentário para
o professor
Professor, neste momento, é importante incentivar o estudante a realizar os desafios para fortalecimento
da habilidade proposta.
14
Aula 2
Como identificar o padrão em sequências de números,
objetos e figuras?
Professor, esta aula foi construída observando as habilidades da Base Nacional Comum Curricular (BNCC),
os objetos de conhecimentos e as estratégias utilizadas para que o estudante adquira as habilidades
propostas.
CADERNO DO ESTUDANTE
no quadro a seguir, em que alguns números estão
pintados com cor azul:
Como identificar o
padrão em sequências 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
de números, objetos e 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
figuras? 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36
37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48
Olá, você sabia que o estudo da observância de pa- 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
drões ou regularidades de uma sequência de núme- 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72
ros naturais ordenados, objetos ou figuras é bem Fonte: elaborado para fins didáticos.
interessante? Tal habilidade, inclusive, é desen-
volvida por importantes matemáticos na busca de Para formar uma sequência com os números desta-
novos padrões nos números, figuras, entre outros. cados, também deveriam estar apenas pintados os
Além disso, o mundo à nossa volta está cheio de re- números:
gularidades, sejam eles na natureza (a exemplo do
formato do favo de mel produzido pelas abelhas) A) 25, 46 e 60.
quanto nas construções humanas (a exemplo da si- B) 26, 47 e 61.
metria das obras arquitetônicas). Os objetos de co-
nhecimentos estudados nesta aula fazem parte da C) 25 e 46.
ÁLGEBRA, que é uma parte da matemática que lida D) 26 e 47.
com as generalizações, sejam nos números, nos ob-
jetos ou nas figuras. Observe o espaço ao seu redor
– em casa ou ao se deslocar para a escola – como
estamos envoltos por padrões ou regularidades.
Item 2. Paula e Clara estão brincando em um jogo
A Álgebra é uma importante área da matemática, chamado Qual é o padrão da sequência numérica?
pois, a partir dela, compreendemos melhor como o O jogo funciona assim: a cada rodada, a partici-
nosso mundo está organizado. Agora, é o momen- pante escreve uma sequência formada por cinco
to de aprender mais sobre essa área fascinante da números com, no máximo, dois algarismos cada,
Matemática e praticar como se obter ou, ainda, para que a adversária identifique qual é o padrão.
identificar uma regularidade ou padrão em uma se- Por exemplo, na sequência:
quência recursiva.
4 – 7 – 10 – 13 – 16
17 – 35 – 53 – 71 - 89
Comentário para
o professor
Professor, para trabalhar a identificação de regu-
laridades ou padrões em sequências, você pode
utilizar materiais manipuláveis (tampas coloridas,
números móveis etc.) e produzir sequências para
que os estudantes identifiquem a regularidade e/
ou um termo futuro da sequência.
14 – 28 – 42 – 56 – 70 – 84 – 98...
A. C.
Fonte: elaborado para fins didáticos.
Cálculos
A)
B)
C)
D)
Distratores
Sugestões de práticas/
metodologias diferenciadas
CADERNO DO ESTUDANTE
aprendeu? Sua opinião nos
ANOTAÇÕES
interessa muito!
Estudante, agora é a sua vez de praticar as habi-
lidades trabalhadas nesta aula. A seguir, você tem
dois desafios para desenvolver e depois socializar
com o professor e os colegas. Quando iniciou esta aula, o que você sabia
sobre os temas Sequências recursivas e
Sequências de Números Naturais?
Desafio 1
Com o auxílio de um papel milimetrado ou um sof-
Reflita sobre as seguintes questões:
tware de geometria dinâmica, construa duas ou
mais sequências de figuras em que cada uma pos- • O que eu sabia?
sua um padrão ou regularidade diferente.
• O que eu precisei saber?
• O que eu aprendi?
Desafio 2 • Qual a relevância desse aprendizado para o meu
Com as sequências de figuras desenhadas, identi- cotidiano?
fique qual é a figura em uma posição futura. Você
pode, em seguida, desenhar todas para checar se
acertou.
22
Aula 3
Vamos identificar a localização e movimentação de pessoas,
objetos e figuras no plano e no espaço?
Professor, esta aula foi construída observando o descritor da Matriz do Saeb apresentado no quadro a
seguir e as habilidades da BNCC com as quais se relaciona total ou parcialmente, observando os objetos
de conhecimentos e as estratégias utilizadas para que o estudante adquira as habilidades propostas.
O descritor faz parte do Eixo de Conhecimento de Geometria, da Área e Componente Curricular de Mate-
mática e do Eixo Cognitivo de Compreender e Aplicar Conceitos e Procedimentos da Matriz de Referência
do Saeb.
Para que o estudante desenvolva as habilidades propostas nos descritores da Matriz de Referência do
Saeb, deve-se observar os marcos de desenvolvimento necessários para a obtenção da referida habilida-
de.
Em Matemática, os marcos de desenvolvimento são referências de conhecimentos elencados para acom-
panhar o desenvolvimento do estudante ao longo da Educação Básica, demarcando etapas em que deter-
minadas habilidades matemáticas possam ser validadas, assegurando condições essenciais que permitam
a esse estudante ampliar conceitos e adquirir novos saberes matemáticos nos anos escolares subsequen-
tes.
Para esta aula, são propostos cinco itens relacionados ao descritor D1. Os itens 1 e 2 avaliam a habilidade
de o estudante identificar, respectivamente, localização e descrição/esboço do deslocamento de pessoas
e/ou de objetos em representações bidimensionais (mapas, croquis etc.). No item 3, a habilidade reque-
rida é a de interpretar a localização de objetos no plano cartesiano (1º quadrante), indicando mudanças
de direção, sentido e giros. No item 4, objetiva-se que os estudantes descrevam a movimentação de
figuras geométricas no plano cartesiano (1º quadrante) e, por fim, no item 5, espera-se que os estudantes
interpretem a movimentação de figuras geométricas no plano cartesiano (1º quadrante).
CADERNO DO ESTUDANTE
Ela iniciou o trajeto andando em frente e depois
seguiu à direita para a Rua C, conforme ilustra o
Vamos identificar a mapa a seguir:
localização e movimentação
de pessoas, objetos e figuras
no plano e no espaço?
Comentário para
o professor
Professor, para que os estudantes desenvolvam a habilidade de identificar localizações no espaço e no
plano cartesiano, você pode utilizar mapas prontos, papel milimetrado ou um software de Geometria
Dinâmica para construir esboços simples de mapas, croquis, e pedir que os estudantes identifiquem loca-
lizações usando termos como à direita, à esquerda, paralelo a, perpendicular a, entre outros.
Distratores
Alternativa A) Ao IDENTIFICAR a descrição/esbo-
ço do deslocamento de pessoas em um croqui ou
mapa, inverteu os sentidos direita e esquerda.
Alternativa B) Ao IDENTIFICAR a descrição/esbo-
ço do deslocamento de pessoas em um croqui ou
mapa, trocou os conceitos de paralelo e perpen-
dicular.
Alternativa C) Ao IDENTIFICAR a descrição/esbo-
ço do deslocamento de pessoas em um croqui ou
mapa, inverteu as posições “à frente de” e “atrás
de”.
CADERNO DO ESTUDANTE
cartesiano a seguir: tesiano a seguir:
Fonte: elaborado para fins didáticos. Fonte: elaborado para fins didáticos.
A) Oito unidades na vertical em relação ao barco A) C está uma unidade à direita e uma unidade aci-
B. ma do ponto B.
B) Cinco unidades na horizontal em relação ao bar- B) E está seis unidades à direita do ponto C.
co B.
C) F está duas unidades acima e seis unidades à
C) Quatro unidades na vertical em relação ao bar- direita do ponto B.
co B.
D) A está na mesma altura que o ponto F e cinco
D) Uma unidade na vertical em relação ao barco B. unidades à direita do ponto D.
Cálculos Cálculos
Comentário para
o professor
Professor, para que os estudantes desenvolvam a habilidade de identificar localizações no espaço e no
plano cartesiano, você pode utilizar mapas prontos, papel milimetrado ou um software de Geometria
Dinâmica para construir esboços simples de mapas, croquis, e pedir que os estudantes identifiquem loca-
lizações usando termos como à direita, à esquerda, paralelo a, perpendicular a, entre outros.
Sugestões de práticas/
metodologias diferenciadas
Professor, para proporcionar ao estudante a habilidade de interpretar ou descrever a localização ou mo-
vimentação de objetos ou figuras geométricas no plano cartesiano (1º quadrante), indicando mudanças
de direção, sentido ou giros, é interessante utilizar um software de sua preferência ou papel milime-
trado para construir figuras congruentes com mudanças de direção (horizontal ou vertical), de sentido
(à esquerda ou à direita) ou de giro (horário, anti-horário). Para instigar os estudantes, pode utilizar o
laboratório de informática e/ou smartphone que possua um aplicativo com essa finalidade.
Professor, esta aula foi construída observando os descritores da Matriz do Saeb apresentados no quadro a
seguir e as habilidades da BNCC com as quais se relacionam total ou parcialmente, observando os objetos
de conhecimentos e as estratégias utilizadas para que o estudante adquira as habilidades propostas.
1e2 D27 – Ler informações e dados apre- (EF05MA24) Interpretar dados estatísticos apre-
sentados em tabelas. sentados em textos, tabelas e gráficos (colunas ou
linhas), referentes a outras áreas do conhecimen-
to ou a outros contextos, como saúde e trânsito, e
produzir textos com o objetivo de sintetizar con-
clusões.
3a5 D28 – Ler informações e dados apre- (EF03MA27) Ler, interpretar e comparar dados
sentados em gráficos (particular- apresentados em tabelas de dupla entrada, gráfi-
mente em gráficos de colunas). cos de barras ou de colunas, envolvendo resulta-
dos de pesquisas significativas, utilizando termos
como maior e menor frequência, apropriando-se
desse tipo de linguagem para compreender aspec-
tos da realidade sociocultural significativos.
Distratores
Alternativa A) Ao COMPARAR dados estatísticos ex-
pressos em tabela simples, observou a posição da
Cachoeira Véu da Noiva – Rio Grande do Sul na ta-
bela, e não os dados da altura.
Alternativa B) Ao COMPARAR dados estatísticos ex-
pressos em tabela simples, observou a posição da
Cachoeira do El Dorado – Amazonas na tabela, e
não os dados da altura.
Alternativa C) Ao COMPARAR dados estatísticos ex-
pressos em tabela simples, observou a posição da
Cascata do Risco Verde – Rio Grande do Sul na ta-
bela, e não os dados da altura.
CADERNO DO ESTUDANTE
do há uma queda volumosa de água devido a um
desnível brusco no leito fluvial. A maior cachoeira
Vamos ler e interpretar do mundo, com 979 metros, chama-se Salto Ángel
informações em e está localizada na Venezuela. No Brasil, a maior
cachoeira é a da Neblina, localizada no Rio de Ja-
tabelas e gráficos? neiro, com 450 metros. Esses dados se referem à
altura das cachoeiras.
Você sabia que, quando analisamos dados apre-
sentados em tabelas ou gráficos, na TV, em jornais A tabela a seguir apresenta as seis maiores cacho-
ou em revistas, somos apresentados a estudos re- eiras do Brasil:
lacionados ao tópico de ESTATÍSTICA? Essa é uma
parte da matemática que fornece procedimentos
para realizar pesquisas, organizar e analisar dados
para orientar a tomada de decisões ou para pla-
nejar ações com vistas à melhoria da variável em
estudo. A estatística está presente no nosso dia a
dia, e é hora de experimentar os ensinamentos que
ela proporciona.
Vamos lá!
Matrículas em creches
Ano
Públicas Privadas
2014 1 830 837 1 067 091
2015 1 937 121 1 111 860
2016 2 082 459 1 156 435
2017 2 226 173 1 180 623
2018 2 352 032 1 235 260
Total 10 428 622 5 751 269
Fonte: elaborado para fins didáticos.
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
10 428 622
cos expressos em tabelas de dupla entrada. Neste
caso, a resposta correta é o número total de crian- + 5 751 569
ças matriculadas em creches públicas e privadas 46 179 891
nesse período ultrapassa 16 milhões.
Portanto, a alternativa correta é a C.
Nível de dificuldade: Médio.
Distratores
Distratores
Alternativa A) Ao COMPARAR dados estatísticos ex-
Alternativa A) Ao IDENTIFICAR dados estatísticos pressos em gráfico de barras, concluiu que a pre-
expressos em gráfico de barras agrupadas, con- ferência por pagode é menor do que a preferência
cluiu-se que o percentual de crianças pardas que por funk. O que não é correto, pois a preferência
não sabiam ler e escrever é o maior apontado no por pagode é maior do que a preferência por funk.
gráfico em 2021, período em que a crise da pande-
Alternativa B) Ao COMPARAR dados estatísticos ex-
mia estava muito acentuada. O que não é corre-
pressos em gráfico de barras, concluiu que a pre-
to, pois o percentual de crianças pardas que não
ferência por rock é a menor e a preferência por
sabiam ler e escrever nesse período é o segundo
eletrônica, a maior. O que não é correto, pois a
maior.
preferência por funk e a preferência por axé são
Alternativa B) Ao IDENTIFICAR dados estatísticos as menores.
expressos em gráfico de barras agrupadas, con-
Alternativa D) Ao COMPARAR dados estatísticos ex-
cluiu-se que o percentual de crianças pretas que
pressos em gráfico de barras, concluiu que a pre-
não sabiam ler e escrever é o menor apontado no
ferência por sertanejo é duas vezes maior do que
gráfico em 2021, período em que a crise da pande-
a preferência por eletrônica. O que não é correto,
mia estava muito acentuada. O que não é correto,
pois a preferência por sertanejo equivale quase à
pois o percentual de crianças pretas que não sa-
metade da preferência por eletrônica.
biam ler e escrever nesse período é o maior.
Alternativa D) Ao IDENTIFICAR dados estatísticos
expressos em gráfico de barras agrupadas, con-
cluiu-se que o percentual de crianças brancas que
não sabiam ler e escrever de 2012 a 2021 foi sempre
crescente. O que não é correto, pois o percentual
de crianças brancas que não sabiam ler e escrever
cresceu de 2012 a 2015, decresceu de 2016 a 2017,
voltou a crescer em 2018, teve uma pequena que-
da em 2019 e cresceu novamente até 2021.
CADERNO DO ESTUDANTE
morado em 14 de novembro. Levantamento com uma pesquisa para saber a preferência musical de
base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicí- todos os estudantes do 5º ano. O gráfico a seguir
lios Contínua (Pnad Contínua/IBGE) mostra como a apresenta o resultado da pesquisa:
pandemia da Covid-19 agravou disparidades histó-
ricas do ensino público brasileiro. O gráfico a seguir
apresenta o percentual de crianças de 6 a 7 anos
que não sabiam ler e escrever no Brasil entre 2012
e 2021:
Sobre os dados apresentados no gráfico, é correto A) A preferência por pagode é menor do que a pre-
afirmar que o percentual de crianças: ferência por funk.
A) Pardas que não sabiam ler e escrever é o maior B) A preferência por rock é a menor e a preferên-
percentual apontado em 2021, período em que a cia por eletrônica, a maior.
crise da pandemia estava muito acentuada. C) A preferência por pop é mais de três vezes maior
B) Pretas que não sabiam ler e escrever é o menor do que a preferência por funk.
percentual apontado em 2021, período em que a D) A preferência por sertanejo é duas vezes maior
crise da pandemia estava muito acentuada. do que a preferência por eletrônica.
C) Pardas que não sabiam ler e escrever em 2018
é maior do que o percentual de crianças pretas e
brancas.
D) Brancas que não sabiam ler e escrever de 2012
a 2021 foi sempre crescente.
Comentário para
o professor
Professor, neste momento é importante incentivar
os estudantes a realizar os desafios para fortalecer
as habilidades propostas.
Professor, esta aula foi construída observando o descritor da Matriz do Saeb apresentado no quadro a
seguir e as habilidades da BNCC com as quais se relaciona total ou parcialmente, observando os objetos
de conhecimentos e as estratégias utilizadas para que o estudante adquira as habilidades propostas.
1e5 D6 – Estimar a medida de grandezas (EF03MA17) Reconhecer que o resultado de uma me-
utilizando unidades de medida con- dida depende da unidade de medida utilizada.
vencionais ou não. (EF03MA19) Estimar, medir e comparar comprimen-
tos, utilizando unidades de medida não padronizadas
e padronizadas mais usuais (metro, centímetro e mi-
límetro) e diversos instrumentos de medida.
(EF05MA19) Resolver e elaborar problemas envol-
vendo medidas das grandezas comprimento, área,
massa, tempo, temperatura e capacidade, recorren-
do a transformações entre as unidades mais usuais
em contextos socioculturais.
O descritor faz parte do Eixo de Conhecimento de Grandezas e Medidas, da Área e Componente Curri-
cular de Matemática da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), do Eixo Cognitivo de Compreender e
Aplicar Conceitos e Procedimentos e de Resolver Problemas da Matriz Referência do Saeb.
Para que o estudante desenvolva as habilidades propostas nos descritores da Matriz de Referência do
Saeb, deve-se observar os marcos de desenvolvimento necessários para a obtenção da referida habilida-
de.
Em Matemática, os marcos de desenvolvimento são referências de conhecimentos elencados para acom-
panhar o desenvolvimento do estudante ao longo da Educação Básica, demarcando etapas em que de-
terminadas habilidades matemáticas possam ser validadas, assegurando condições essenciais que per-
mitam a esse estudante ampliar conceitos e adquirir novos saberes matemáticos nos anos escolares
subsequentes. Logo, o descritor D6 tem como marcos de desenvolvimento o reconhecimento de unidades
de medida, a estimação ou inferência de medidas de comprimento, capacidade ou massa e resolução
de problemas que envolvem medidas de grandezas, incluindo as conversões entre unidades mais usuais.
Para esta aula, são propostos cinco itens relacionados ao descritor D6. O item 1 avalia a habilidade de
saber RECONHECER a unidade de medida ou o instrumento mais apropriado para fazer medições. Já nos
itens 2 e 3, a habilidade que os estudantes precisam ter para que possam responder e acertar os itens é
ESTIMAR/INFERIR a medida de comprimento, capacidade ou massa de objetos. E, por fim, nos itens 4 e 5,
a habilidade é RESOLVER problemas que envolvem grandezas e conversões entre grandezas mais usuais.
CADERNO DO ESTUDANTE
mação ou a inferência de qual unidade de medida
deve ser utilizada para resolver um determinado
Quais unidades problema. Esse estudo é importante, pois a infe-
de medida ou rência nos permitirá ter uma visão completa do
objeto ou situação, nos permitindo apontar qual
instrumento utilizar a unidade de medida que deve ser utilizada nesse
para fazer medições? determinado contexto. Do mesmo modo, a estima-
ção da unidade de medida nos permite indicar qual
é a unidade de medida mais adequada a ser utiliza-
Olá, você sabia que há diferentes unidades de me- da em cada situação. Em suma, estimar ou inferir
dida? É isso mesmo, elas variam de acordo com a a unidade de medida nos permitirá obter esclareci-
grandeza que está sendo medida. Por exemplo, mentos sobre o fenômeno de estudo.
para medir o tempo, podemos usar a unidade horas
e, para medir a temperatura, não faz sentido usar
a mesma unidade de medida. Nesse caso precisa-
mos adaptar e recorrer a uma unidade de medida Item 2. Fernando precisa cobrir uma área com gra-
que torne a medição plausível, como o Celsius. mado, como pode ser observado na figura abaixo,
Se não fosse esse conhecimento, não conseguiría- mas não tem trena ou algum outro instrumento
mos nos comunicar no dia a dia no tocante a obter com medidas para realizar as medidas do terreno.
e comunicar as unidades de medida dessas grande- Ele, porém, possui um exemplar de piso de cerâmi-
zas. É hora de experimentar os ensinamentos que a ca quadrangular cortado na diagonal que utilizou
Matemática nos proporciona. Então, vamos lá! como medida (veja a área sombreada na figura).
Desse modo, são necessários para fazer o bolo: A) 07 pisos de cerâmicas quadrangulares.
A) I apenas.
Fonte: elaborado para fins didáticos.
B) I e II apenas.
O perímetro do quadrado recortado por Roberto, C) II e III apenas.
sabendo que ele recortou o maior quadrado pos-
sível, é: D) Todas as afirmativas.
A) 28 cm.
B) 200 cm.
Item 5. Uma impressora imprime 20 páginas por
C) 260 cm . minuto e um cartucho de impressora tem capaci-
D) 2 500 cm. dade de imprimir 450 páginas.
Sugestões de práticas/
metodologias diferenciadas
Professor, para proporcionar ao estudante a habi-
lidade de RECONHECER, ESTIMAR E INFERIR unida-
des de medida e suas conversões, é interessante
proporcionar que os estudantes façam essas con-
versões compreendendo a relação que há entre
as diferentes unidades de medida de uma mesma
grandeza. Além disso, é interessante realizar um
ditado, ou seja, dizer um objeto e pedir para eles
escreverem o instrumento que poderia ser utiliza-
do para medi-lo. Nesse caso, converse com eles so-
bre qual dos instrumentos tornará mais ágil o pro-
cesso de estimar ou inferir as medidas. Ainda, leve
alguns instrumentos de medida e algum objeto que
possa ser medida, como areia, pedra, massa de
modelar, entre outros, para que o estudante possa
relacioná-los identificando o melhor instrumento a
ser utilizado para medir cada um dos objetos. No
final, proponha alguns problemas para que eles re-
solvam utilizando esses recursos.
CADERNO DO ESTUDANTE
aprendeu? Sua opinião nos
ANOTAÇÕES
interessa muito!
Estudante, agora é a sua vez de praticar o descri-
tor D6 - Estimar a medida de grandezas utilizando
unidades de medida convencionais ou não. A seguir,
você tem dois desafios para desenvolver e, depois, Quando iniciou esta aula, o que você sabia
socializar com o professor e os colegas. sobre os temas Unidades de medida,
Conversões de unidade de medida e
Instrumentos para medir objetos?
Desafio 1
Pesquise os ingredientes necessários, e suas res-
Reflita sobre as seguintes questões:
pectivas medidas, para fazer um bolo de chocola-
te. Identifique quais são os objetos, os instrumen- • O que eu sabia?
tos de medição e as unidades de medida de cada
• O que eu precisei saber?
item da receita, como chocolate, farinha, e outros
ingredientes. • O que eu aprendi?
• Qual a relevância desse aprendizado para o meu
cotidiano?
Desafio 2
Inspirado na pesquisa realizada no Desafio 1, crie
uma lista com 5 objetos identificando qual é o ob-
jeto e a sua respectiva unidade de medida mais
utilizada. Por exemplo, o leite é um objeto em que
utilizamos o litro para medir a quantidade de leite
usado.
46
Aula 6
Como decompor números naturais e localizar números
racionais positivos na reta numérica?
Professor, esta aula foi construída observando os descritores da Matriz do Saeb apresentados no quadro a
seguir e as habilidades da BNCC com as quais se relacionam total ou parcialmente, observando os objetos
de conhecimentos e as estratégias utilizadas para que o estudante adquira as habilidades propostas.
1e2 D22 - Identificar a localização de (EF05MA02) Ler, escrever e ordenar números racio-
números racionais representados na nais na forma decimal com compreensão das prin-
forma decimal na reta numérica. cipais características do sistema de numeração de-
cimal, utilizando, como recursos, a composição e
decomposição e a reta numérica.
(EF05MA05) Comparar e ordenar números racionais
positivos (representações fracionária e decimal), re-
lacionando-os a pontos na reta numérica.
3a5 D15 - Reconhecer a decomposição (EF04MA02) Mostrar, por decomposição e composi-
de números naturais nas suas diver- ção, que todo número natural pode ser escrito por
sas ordens. meio de adições e multiplicações por potências de
dez, para compreender o sistema de numeração de-
cimal e desenvolver estratégias de cálculo.
CADERNO DO ESTUDANTE
tes, a maior é:
Como decompor
números naturais e A) 1.
localizar números 2
racionais positivos na
3.
reta numérica? B)
4
Cálculos
Item 5. Uma atração musical reuniu o quantitativo
de 208 647 pessoas em uma cidade. Ao decompor
esse número, obtém-se
A) 200 + 0 + 8 + 600 + 40 + 7.
B) 20 000 + 8 000 + 600 + 40 + 7.
C) 200 000 + 80 000 + 600 + 40 + 7.
D) 200 000 + 8 000 + 600 + 40 + 7.
Distratores
Alternativa A) Ao DECOMPOR números naturais de
até 6 ordens na forma aditiva, foram consideradas
as classes dos milhares como de unidades, dezenas
e centenas.
Alternativa B) Ao DECOMPOR números naturais de
até 6 ordens na forma aditiva, foram consideradas
as centenas de milhares como dezenas de milhares.
Alternativa C) Ao DECOMPOR números naturais de
até 6 ordens na forma aditiva, foram consideradas
as unidades de milhares como dezenas de milhares.
CADERNO DO ESTUDANTE
aprendeu? Sua opinião nos
ANOTAÇÕES
interessa muito!
Estudante, agora é a sua vez de praticar os des-
critores D22 - Identificar a localização de números
racionais representados na forma decimal na reta
numérica; e D15 - Reconhecer a decomposição de Quando iniciou esta aula, o que você sabia
números naturais nas suas diversas ordens. A seguir, sobre os temas Comparação e ordenação
você tem dois desafios para desenvolver e, depois, de números racionais e Composição e
socializar com o professor e os colegas. decomposição de números racionais?
Desafio 2
Com auxílio de papel ou papelão, tesoura, hidro-
cor, cola e/ou outros materiais que você possua,
construa cartões com números para formar um
jogo da memória. Mas em vez de colocar o mesmo
número para formar o par, você deve colocar em
um cartão um número com, ao menos, 3 ordens e
no outro cartão você deverá escrever o mesmo nú-
mero decomposto na forma aditiva, como mostra o
exemplo a seguir:
452 400 + 50 + 2
54
Aula 7
Como e quando usar os metros lineares e os metros
quadrados?
Professor, esta aula foi construída observando os descritores da Matriz do Saeb e as habilidades da BNCC,
apresentadas no quadro a seguir, que se relacionam total ou parcialmente, observando os objetos de
conhecimento e as estratégias utilizadas para que o estudante adquira as habilidades propostas.
1a3 D11 - Resolver problemas envolven- (EF04MA20) Medir e estimar comprimentos (in-
do o cálculo do perímetro de figuras cluindo perímetros), massas e capacidades, utili-
planas, desenhadas em malhas qua- zando unidades de medida padronizadas mais usu-
driculadas. ais, valorizando e respeitando a cultura local.
(EF05MA20) Concluir, por meio de investigações,
que figuras de perímetros iguais podem ter áreas
diferentes e que, também, figuras que têm a mes-
ma área podem ter perímetros diferentes.
4e5 D12 - Resolver problemas envolven- (EF05MA19) Resolver e elaborar problemas envol-
do o cálculo ou estimativa de áreas vendo medidas das grandezas comprimento, área,
de figuras planas, desenhadas em massa, tempo, temperatura e capacidade, recor-
malhas quadriculadas. rendo a transformações entre as unidades mais
usuais em contextos socioculturais.
Os descritores fazem parte do Eixo de Conhecimento de Grandezas e Medidas, da Área e do Componente
Curricular de Matemática e dos Eixos Cognitivos de Compreender e Aplicar Conceitos e Procedimentos e
Resolver Problemas e Argumentar.
Para o estudante desenvolver os descritores propostos na Matriz de Referência do Saeb, deve-se observar
os marcos de desenvolvimento necessários para a obtenção das habilidades mencionadas.
Em Matemática, os marcos de desenvolvimento são referências de conhecimentos elencados para acom-
panhar o desenvolvimento do estudante ao longo da educação básica, demarcando etapas em que deter-
minadas habilidades matemáticas possam ser validadas, assegurando condições essenciais que permitam
a esse estudante ampliar conceitos e adquirir novos saberes nos anos escolares subsequentes. Logo, os
descritores D11 e D12 têm como marcos de desenvolvimento medir e comparar grandezas de compri-
mento e área.
Para esta aula, são propostos cinco itens relacionados aos descritores D11 e D12. O item 1 avalia a habili-
dade de o estudante comparar o perímetro de figuras desenhadas em malha quadriculada. Os itens 2 e 3
avaliam a habilidade de o estudante resolver problemas que envolvam perímetro de figuras planas; e os
itens 4 e 5 avaliam a habilidade de o estudante resolver problemas que envolvam áreas de figuras planas.
CADERNO DO ESTUDANTE
contorno de uma figura plana, sendo que o seu
comprimento pode ser determinado medindo em
Como e quando usar volta da figura geométrica e está intrinsecamente
os metros lineares e os ligado às unidades de comprimento.
metros quadrados?
Observe as figuras na malha quadriculada a seguir,
que está dividida em quadradinhos de 1 cm de lado:
Estudante, você sabe da importância de estudar
Geometria Plana? Então, a Geometria Plana é a
área da Matemática em que se estuda as figuras
geométricas bidimensionais. E dentro dessa área,
estudamos o cálculo de perímetro e de área das fi-
guras planas. Você sabe como calcular perímetro e
área de figuras planas? Sabe da importância de de-
senvolver essas habilidades? A importância do es-
tudo do cálculo do perímetro e de áreas de figuras
planas é perceptível para a visualização e compre-
ensão do mundo em que vivemos. Como exemplos
da importância do estudo de perímetro e área, te-
mos o cálculo da área de uma sala. Para sabermos
a quantidade em metros quadrados, que equivale
à área da sala, precisamos realizar o cálculo dessa
medida para comprar a quantidade necessária de
piso a fim de revestir o chão da sala. Outro exem- Fonte: elaborado para fins didáticos.
plo bem comum nas áreas rurais é saber a quanti-
dade, em metros de arame, para a construção de
cerca em uma chácara. Encontrar o comprimento Sobre o perímetro das figuras, analise as afirmati-
de arame para cercar essa chácara é o mesmo que vas:
calcular o perímetro da chácara.
I. O perímetro da figura I vale 14 cm.
Vamos lá!
II. O perímetro da figura II vale 18 cm.
Para Freudenthal (2013)1, a Geometria é a aprendi-
zagem do espaço onde uma criança cresce e conse- III. O perímetro da figura III vale 14 cm.
quentemente manifesta curiosidade por conhecer, IV. O perímetro da figura IV vale 26 cm.
explorar e conquistar; para que possa se apropriar
do ambiente que a rodeia e se sinta cada vez mais É correto o que se afirma em:
adaptada. É o espaço que a criança deve aprender
a conhecer, explorar, dominar, com vista a viver, A) I, II e III apenas.
respirar e se movimentar melhor.
B) I, III e IV apenas.
Observe a sua sala de aula. Você já teve curiosi-
dade para saber como o estudo da geometria deve C) II, III e IV apenas.
estar relacionado com o seu mundo real? Onde po- D) Todas as afirmativas são verdadeiras.
dem ser exploradas as relações espaciais?
Ficou curioso para saber onde percebemos as figu- Cálculos
ras planas? Converse com seus colegas e professor.
Quais figuras geométricas planas você conhece na
sala de aula, quais figuras geométricas planas você
consegue perceber?
A) 25 cm.
B) 50 cm.
C) 75 cm.
D) 150 cm.
Distratores
Alternativa A) Ao resolver problemas que envolvam
perímetros de figuras planas, considerou o períme-
tro da sala igual aos perímetros do quarto dos pais
e do banheiro, juntos.
Alternativa B) Ao resolver problemas que envolvam
perímetro de figuras planas, considerou iguais os
perímetros da cozinha e do quarto de Marcos, po-
rém, eles medem 14 m.
Alternativa C) Ao resolver problemas que envolvam
perímetros de figuras planas, considerou a medida
da área do banheiro.
Atriângulo b ⋅h 4 ⋅3
= = = 6m 2
2 2
Então, a área dos 2 triângulos vale: 2 ⋅ 6 = 12m2
Área do retângulo:
Aretângulo = c ⋅ l = 8 ⋅ 4 = 32m2
Distratores
Alternativa A) Ao resolver problemas que envolvam
áreas de figuras planas, considerou o lado do qua-
drado.
Alternativa B) Ao resolver problemas que envolvam
áreas de figuras planas, considerou a área de um
quadrado.
Alternativa C) Ao resolver problemas que envolvam
áreas de figuras planas, considerou a área total da
figura plana.
CADERNO DO ESTUDANTE
dida de sua superfície? Pode-se dizer ainda que é frente da casa de André:
o preenchimento de uma figura plana. É como se
você desejasse colorir uma folha de papel inteira,
sem deixar nenhum espaço.
Por exemplo, para um pedreiro colocar porcelana-
to em uma sala, ele precisa saber a quantidade de
piso que precisa comprar.
Entendeu? Pesquise na internet ou em livros da bi-
blioteca da sua escola como calcular a área das
diversas figuras planas, como o quadrado, o retân-
gulo, o triângulo, entre outras.
Para calcular a área de um quadrado e de um re-
tângulo, é necessário realizar o produto entre os Fonte: elaborado para fins didáticos
dois lados e as unidades de medida mais utilizadas
para a área de uma figura geométrica plana, que é A área da fachada da frente da casa de André é de:
o metro ao quadrado(m2) e o centímetro ao qua-
drado(cm2), podendo ainda expandir para os múlti- A) 12m2.
plos e submúltiplos do metro quadrado. Múltiplos: B) 15m2.
quilômetro quadrado (km²), hectômetro quadrado
(hm²), decâmetro quadrado (dam²). Submúltiplos: C) 32m2.
decímetro quadrado (dm²), centímetro quadrado D) 44m2.
(cm²), milímetro quadrado (mm²).
Cálculos
A) 10cm2.
B) 100cm2.
C) 600cm2.
D) 6 000cm2.
Desafio 2
Com as medidas das dimensões das paredes em
centímetros, calcule a área do espaço escolhido
por vocês.
Professor, esta aula foi construída observando a habilidade da Base Nacional Comum Curricular (BNCC),
os objetos de conhecimentos e as estratégias utilizadas para que o estudante adquira a habilidade
proposta. Objetiva-se ainda nessa aula desenvolver nos estudantes os pré-requisitos necessários para o
desenvolvimento de aulas futuras.
1a5 (EF03MA05) Utilizar diferentes procedimentos de cálculo mental e escrito para resol-
ver problemas significativos envolvendo adição e subtração com números naturais.
A habilidade faz parte do Eixo de Conhecimento de Álgebra, da área e componente curricular de Mate-
mática, e do Eixo Cognitivo de Compreender e Aplicar Conceitos e Procedimentos.
Para que o estudante desenvolva a habilidade deve-se observar os marcos de desenvolvimento necessá-
rios para a obtenção da referida habilidade.
Em Matemática, os marcos de desenvolvimento são referências de conhecimentos elencados para acom-
panhar o desenvolvimento do estudante ao longo da Educação Básica, demarcando etapas em que deter-
minadas habilidades matemáticas possam ser validadas, assegurando condições essenciais que permitam
a esse estudante ampliar conceitos e adquirir novos saberes matemáticos nos anos escolares subsequen-
tes. Logo, a habilidade EF03MA05 tem como marco de desenvolvimento a utilização de diferentes pro-
cedimentos nas operações de adições e subtrações.
Professor, para esta aula, são propostos cinco itens relacionados à habilidade EF03MA05. Os itens 1 e 2
avaliam a habilidade que o estudante tem para comparar diferentes sentenças de adições de dois núme-
ros naturais. Os itens 3 e 4 avaliam a habilidade que o estudante tem para comparar diferentes sentenças
de subtrações de dois números naturais. Por fim, o item 5 avalia a habilidade que o estudante tem para
comparar diferentes sentenças de adições e subtrações de dois números naturais.
CADERNO DO ESTUDANTE
sideradas iguais ou representam uma igualdade
quando produzem o mesmo resultado. Por exem-
Vamos comparar plo, para que duas sentenças de adições sejam
diferentes sentenças consideradas iguais, a soma das duas deve ser a
mesma. Desse modo, observe as sentenças de adi-
que envolvem de ções nas formas geométricas a seguir:
adições e subtrações
de números naturais?
D)
Professor, para responder a esse item, é necessá- Alternativa A) Ao COMPARAR diferentes sentenças
rio que os estudantes desenvolvam a habilidade de de adições de dois números naturais, considerou o
comparar diferentes sentenças de adições de dois primeiro par de sentenças como iguais e a sentença
números naturais. No item, os estudantes podem de adição da esquerda do segundo par como sendo
realizar as adições dos pares de sentenças e obser- maior que a da direita.
var se resultam em um mesmo número, ou seja,se
são iguais; se a operação da esquerda resultar em Alternativa C) Ao COMPARAR diferentes sentenças
um número maior que a da direita, então, devem de adições de dois números naturais, considerou o
usar o símbolo > (maior que); se o oposto ocorrer, primeiro par de sentenças como iguais; a sentença
isto é, se a operação da esquerda resultar em um de adição da esquerda do segundo par como sendo
número menor que a da direita, então, devem usar menor que a da direita; e a sentença de adição da
o símbolo < (menor que). Os estudantes também esquerda do terceiro par como sendo maior que a
precisam estar atentos à ordem dos símbolos em da direita.
cada par de sentenças (de cima para baixo) para Alternativa D) Ao COMPARAR diferentes sentenças
assinalar a alternativa correta. de adições de dois números naturais, inverteu os
• No primeiro par de sentenças, tem-se o seguin- sinais de maior que e menor que.
te:
14 + 29 = 43 23 + 10 = 33
Logo, 14 + 29 > 23 + 10.
• No segundo par de sentenças, tem-se o seguin-
te:
158 + 374 = 532 333 + 199 = 532
Logo, 158 + 374 = 333 + 199.
• No terceiro par de sentenças, tem-se o seguin-
te:
95 + 678 = 773 65 + 718 = 783
Logo, 95 + 678 < 65 + 718
Distratores
CADERNO DO ESTUDANTE
dois números naturais sejam consideradas iguais, subtrações das alternativas a seguir.
o resultado das subtrações (diferença) deve ser o
É correto afirmar que
mesmo. Quando se adiciona ou subtrai uma mesma
quantidade no minuendo e no subtraendo em uma
subtração, encontramos uma nova operação cujo
A) 56 + 12 ≠ 80 – 12.
resultado é o mesmo que o da primeira. Observe
o exemplo: B) 74 + 28 ≠ 210 – 108.
C) 27 + 39 ≠ 88 – 22.
D) 35 + 38 ≠ 136 – 73.
Cálculos
A) 483 – 348.
B) 473 – 348.
C) 429 – 294.
D) 135 + 27.
Comentário para
o professor
Professor, neste momento, é importante incentivar
o estudante a realizar os desafios para fortaleci-
mento da habilidade proposta.
CADERNO DO ESTUDANTE
Com o jogo construído, leve-o para a sala de aula e
ANOTAÇÕES
comece a jogar com seus colegas. Você pode defi-
Estudante, agora é a sua vez de praticar a habili- nir uma pontuação para cada valor correto encon-
dade EF03MA05 - Utilizar diferentes procedimentos trado. Além disso, você pode anotar no caderno as
de cálculo mental e escrito para resolver proble- respostas escolhidas e verificar se estão corretas.
mas significativos envolvendo adição e subtração O jogador da vez escolhe um cartão de cada cor.
com números naturais. A seguir, você tem dois de- Ele ganha a rodada se acertar o número faltante
safios para desenvolver e, depois, socializar com o no cartão com a ? para que as sentenças dos dois
professor e os colegas. cartões se tornem iguais.
Desafio 1
Vamos avaliar o que você
Com auxílio de papel ou papelão, tesoura, caneta aprendeu? Sua opinião nos
hidrocor, marcadores de papel e/ou outros mate-
riais que você tenha, construa cartões com senten- interessa muito!
ças de adições e/ou subtrações para formar o jogo Quando iniciou esta aula, o que você sabia
do Item 5: Qual o número da vez?
sobre o tema Comparação entre diferen-
Siga estes passos: tes sentenças de adições e subtrações?
• Construa uma quantidade par de cartões e
os diferencie por cor (azuis e vermelhos, por
exemplo). Reflita sobre as seguintes questões:
74
Aula 9
Como resolver e elaborar problemas com números naturais
envolvendo adição e subtração?
Professor, esta aula foi construída observando os descritores da Matriz do Saeb e as habilidades da BNCC
apresentadas no quadro a seguir e que se relacionam total ou parcialmente, observando os objetos de
conhecimentos e as estratégias utilizadas para que o estudante adquira as habilidades propostas.
1 e 2 D17 - Calcular o resultado de uma adi- (EF04MA03) Resolver e elaborar problemas com nú-
ção ou subtração de números naturais. meros naturais envolvendo adição e subtração, uti-
lizando estratégias diversas, como cálculo, cálculo
mental e algoritmos, além de fazer estimativas do
resultado.
3 a 5 D19 - Resolver problema com números (EF03MA06) Resolver e elaborar problemas de adição
naturais, envolvendo diferentes signi- e subtração com os significados de juntar, acrescen-
ficados da adição ou subtração: juntar, tar, separar, retirar, comparar e completar quantida-
alteração de um estado inicial (positiva des, utilizando diferentes estratégias de cálculo exa-
ou negativa), comparação e mais de uma to ou aproximado, incluindo cálculo mental.
transformação (positiva ou negativa).
Comentário para
o professor
Professor, resolver problemas que envolvem adição e subtração de números naturais de até 6 ordens inclui
resolver situações que envolvem diferentes significados, como juntar, acrescentar, separar, retirar, compa-
rar ou completar. É importante relembrar esses significados para que os estudantes possam compreender
em quais situações a adição e a subtração devem ser utilizadas, entendendo, de fato, o respectivo uso para
CADERNO DO ESTUDANTE
mativa para organizar melhor suas vendas. Ele levou
1 200 laranjas, 300 melancias, 2 000 maçãs, 3 450
Como resolver e bananas e 600 melões e retornou para casa com 300
elaborar problemas laranjas, 150 melancias, 983 maçãs, 452 bananas e
10 melões.
com números naturais
envolvendo adição e Sobre as frutas vendidas, é correto afirmar que:
subtração? A) A quantidade de maçãs vendidas foi de 983.
B) A quantidade de melancias vendidas foi de 150.
Olá, você sabia que há diferentes significados na C) A quantidade de bananas vendidas foi de 2 998.
adição e subtração de números naturais? É isso
mesmo, esses significados estão presentes nos di- D) A quantidade de melões vendidos foi de 600.
versos problemas do cotidiano em que é preciso
adicionar ou subtrair números que representam
quantidades.
Estamos falando do significado de juntar, acrescen- Até aqui você pôde relembrar como calcular adição
tar, separar, retirar, comparar e completar quanti- e subtração de números naturais de até 6 ordens.
dades. Esses significados podem ser desenvolvidos Agora, vamos aplicar esse conhecimento na resolu-
utilizando diferentes estratégias de cálculo exato ção de problemas!
ou aproximado, incluindo cálculo mental.
No próximo item, você poderá compreender o sig-
Nesta aula, abordaremos alguns desses significados nificado de juntar ao resolver um problema que en-
resolvendo problemas que podem ser solucionados volve a adição de números naturais de até 6 ordens.
por meio do cálculo de adição e subtração de nú-
meros naturais, desde que consigamos identificar Vamos lá!
o significado correto a ser aplicado na resolução
do problema. Portanto, é hora de experimentar os
ensinamentos que a Matemática nos proporciona.
Então, vamos lá!
Item 3. Um casal pretende viajar de carro da cida-
de de Porto Alegre para Natal. Para isso, decidiram
dividir o trajeto em algumas partes:
Item 1. Laura é estudante de Nutrição e fez uma 1º) Vão de Porto Alegre a São Paulo, cuja distância
pesquisa com 35 000 pessoas para entender melhor é de 1 246 quilômetros.
os hábitos alimentares delas. Nos resultados, ela
encontrou que 6 356 pessoas buscam se alimentar 2º) De São Paulo irão a Vitória da Conquista, cuja
de forma saudável diariamente; 4 966 gostam de distância é de 1 598 quilômetros.
cuidar da alimentação, mas não é uma preocu-
pação diária. A quantidade de pessoas que não se 3º) De Vitória da Conquista a Natal, cuja distância
preocupa de maneira alguma com a alimentação é de 1 475 quilômetros.
corresponde ao total de 23 678.
A distância total, em quilômetros, percorrida du-
Então, podemos dizer que a quantidade de pessoas rante a viagem foi de:
que se preocupa, alguns dias ou todos os dias, com
a alimentação saudável corresponde ao total de: A) 2 844.
A) 11 322. B) 3 073.
B) 10 212. C) 3 109.
C) 6 356. D) 4 319.
D) 4 966.
Mato Grosso: 1 685 km² A) Janeiro foi o mês com o maior valor em gastos.
B) Fevereiro foi o mês com o maior valor em gastos.
Tocantins: 21 km²
C) Março foi o mês com o maior valor em gastos.
É correto dizer que a soma dos km² dos dois esta-
dos que mais desmataram subtraída dos dois esta- D) Fevereiro foi o mês com o menor valor em gastos.
dos que menos desmataram nesse período é:
Cálculos
A) 5 547.
B) 5 518.
C) 5 539.
D) 5 526.
Cálculos
CADERNO DO ESTUDANTE
Carlos recebe R$ 350 000,00 para realizar o cultivo
ANOTAÇÕES
de frutas em sua fazenda durante os 12 meses do
Estudante, agora é a sua vez de praticar os descri- ano. Em janeiro, ele usou R$ 2 500,00 para cultivar
tores D17 - Calcular o resultado de uma adição ou um tipo de fruta. No mês de fevereiro, ele usou R$
subtração de números naturais; e D19 - Resolver 1 200,00 a mais do que usou em janeiro para cul-
problema com números naturais, envolvendo dife- tivar outro tipo de fruta. A cada mês seguinte, ele
rentes significados da adição ou subtração: juntar, usou esse mesmo valor de R$ 1 200,00 a mais, refe-
alteração de um estado inicial (positiva ou nega- rente ao mês anterior, para realizar o cultivo. Qual é
tiva), comparação e mais de uma transformação o valor que restou a Carlos após um ano de cultivo?
(positiva ou negativa). A seguir, você tem dois de-
safios para desenvolver e, depois, socializar com o
professor e os colegas. Vamos avaliar o que você
aprendeu? Sua opinião nos
interessa muito!
Desafio 1
Para resolver este desafio, siga os passos estabe-
lecidos: Quando iniciou esta aula, o que você
1. Pense em dois números de até 6 ordens para sabia sobre os temas Adição de números
adicioná-los ou subtraí-los. No seu caderno, es- naturais de até 6 ordens; Subtração
creva a operação de adição ou subtração e os
de números naturais de até 6 ordens e
números escolhidos.
Significados das adições e subtrações?
2. Agora, resolva a operação matemática escolhi-
da.
3. Escreva o passo a passo para realizar o cálculo Reflita sobre as seguintes questões:
anterior. Lembre-se de escrever com detalhes. • O que eu sabia?
4. Escolha outros dois números de até 6 ordens • O que eu precisei saber?
e realize a operação matemática seguindo os
passos descritos por você no tópico 3. Realize • O que eu aprendi?
o cálculo. • Qual a relevância desse aprendizado para o meu
5. Com o uso de uma calculadora, verifique se o cotidiano?
resultado obtido está correto. Se não estiver
certo, volte ao tópico 3 e refaça-o, juntamente
com os tópicos 4 e 5, até o valor obtido ser o
mesmo indicado na calculadora.
6. Agora, leve a sua sequência para a sala de aula
e desafie os colegas para que realizem o cál-
culo de adição ou subtração conforme sua es-
colha inicial, envolvendo quaisquer outros dois
números que eles escolherem. Escreva as res-
postas dos seus colegas.
82
Aula 10
Qual é a probabilidade desse evento ocorrer?
Professor, esta aula foi construída observando as habilidades da Base Nacional Comum Curricular (BNCC),
observando os objetos de conhecimentos e as estratégias utilizadas para que o estudante adquira as ha-
bilidades propostas. Além de proporcionar a ampliação dos conhecimentos dos estudantes, fazendo um
link com o currículo presente nas escolas.
1e2 (EF04MA26) Identificar, entre eventos aleatórios cotidianos, aqueles que têm maior chan-
ce de ocorrência, reconhecendo características de resultados mais prováveis, sem utilizar
frações.
3a5 (EF05MA22) Apresentar todos os possíveis resultados de um experimento aleatório, esti-
mando se esses resultados são igualmente prováveis ou não. Cálculo de probabilidade de
eventos equiprováveis.
(EF05MA23) Determinar a probabilidade de ocorrência de um resultado em eventos aleató-
rios, quando todos os resultados possíveis têm a mesma chance de ocorrer (equiprováveis).
CADERNO DO ESTUDANTE
cor verde, 1 lápis da cor rosa, 6 lápis da cor azul, 2
lápis da cor vermelha e 3 lápis da cor amarela.
Qual é a probabilidade
Ao retirar um lápis do estojo sem olhar a cor antes,
desse evento ocorrer? é menos provável que ele seja
Olá, você já pensou ou já tentou prever o acaso? A) vermelho, pois contém apenas 2 lápis dessa cor.
Isso mesmo, prever o acaso! Parece ser algo im- B) rosa, pois a menor quantidade de lápis é dessa
possível, não é? Mas saiba que é possível prever as cor.
chances de ocorrência de eventos aleatórios por C) rosa ou vermelho, pois são as cores dos lápis
meio da probabilidade. Esse é um ramo da Mate- com menores quantidades.
mática que surgiu para que o humano pudesse ter
conhecimento sobre como sanar sua necessidade D) azul, pois a maioria dos lápis são dessa cor.
de controlar ou prever o acaso.
Por exemplo, ao lançar uma moeda, não sabemos
se ela cairá com a face cara ou a face coroa volta-
da para cima, pois é um evento aleatório, isto é,
um evento que, após inúmeras ocorrências, não é Item 2. A professora desenhou na lousa 4 triângu-
possível afirmar com exatidão o resultado, mas é los azuis, 6 triângulos rosas, 2 triângulos verdes e
possível determinar que cada uma das faces da mo- 5 triângulos laranjas. Em seguida, perguntou aos
eda tem 50% de chance de cair voltada para cima. estudantes qual das figuras tinha a maior chance
Esse valor é obtido por meio da razão de ser escolhida aleatoriamente, e três alunos res-
ponderam. Lara afirmou que qualquer uma das fi-
número de elementos do evento aleatório guras possuía as mesmas chances de ser escolhida.
números de elementos do espaçço amostral Já Vitor argumentou que a figura com maior chance
de ser selecionada é aquela com a maior quantida-
O espaço amostral é formado por todas as possibi- de de desenhos. Por fim, Lucas rebateu, afirmando
lidades, independentemente de qual seja o evento que a maior chance era da figura com maior tama-
que estou analisando. Por exemplo, no lançamento nho, independentemente da sua cor.
da moeda, o espaço amostral possui dois elementos
apenas, sendo: cara ou coroa, pois são apenas essas Ao analisar as respostas dos estudantes, é correto
as possibilidades de resultados. O evento aleatório afirmar que
é a ação que quero analisar. Por exemplo, o número
de elementos do evento aleatória A: para sair a face A) nenhum dos três respondeu corretamente.
cara, a chance é 1, pois há apenas uma face cara.
B) Lara respondeu corretamente.
Assim, a probabilidade de sair a face cara, ao lançar-
mos uma moeda ao acaso, é de 1/2 . Desse modo, C) Vitor argumentou corretamente.
mesmo que não possamos ter certeza de que sairá a D) Lucas respondeu corretamente.
face cara ao lançarmos a moeda, temos metade das
chances a nosso favor. A partir desse resultado, pode-
ríamos fazer previsões e até nos organizar para proje- Cálculos
tarmos os próximos passos, caso não saia a face cara.
O estudo das chances de ocorrência de um resultado
é útil para nossa preparação no dia a dia sobre o que
fazer caso determinada situação ocorra. Ao identi-
ficar qual situação tem mais chance de ocorrer, po-
deremos nos preparar para esse resultado, de modo
que não sejamos pegos de surpresa. Portanto, va-
mos estudar a forma de identificar e determinar
essas ocorrências em diferentes situações.
Preparado? Vamos lá!
A) 19 .
37
B) 18 .
37
18
C) .
19
D) 18 .
36
Fonte: elaborado para fins didáticos.
Distratores
CADERNO DO ESTUDANTE
aprendeu? Sua opinião nos
ANOTAÇÕES
interessa muito!
Estudante, agora é a sua vez de praticar as habili-
dades de EF04MA26 - Identificar, entre eventos ale-
atórios cotidianos, aqueles que têm maior chance Quando iniciou esta aula, o que você sabia
de ocorrência, reconhecendo características de sobre os temas Chances de ocorrência
resultados mais prováveis, sem utilizar frações;
EF05MA22 - Apresentar todos os possíveis resulta- de eventos aleatórios e Probabilidade de
dos de um experimento aleatório, estimando se ocorrência de um resultado em eventos
esses resultados são igualmente prováveis ou não. aleatórios?
Cálculo de probabilidade de eventos equiprová-
veis; e EF05MA23 - Determinar a probabilidade de
ocorrência de um resultado em eventos aleatórios, Reflita sobre as seguintes questões:
quando todos os resultados possíveis têm a mesma • O que eu sabia?
chance de ocorrer (equiprováveis). A seguir, você
tem dois desafios para desenvolver e, depois, so- • O que eu precisei saber?
cializar com o professor e os colegas. • O que eu aprendi?
• Qual a relevância desse aprendizado para o meu
Desafio 1 cotidiano?
Desafio 2
No lançamento de dois dados de seis faces, nume-
radas de 1 a 6, determine a probabilidade da soma
das faces voltadas para cima ser maior que 9.
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO
Secretária: Raquel Teixeira
Secretária Adjunta: Stefanie Eskereski
Subsecretário de Desenvolvimento da Educação: Marcelo
Jeronimo R. Araújo
Direitos desta edição foram cedidos pelo projeto “Minha Escola É Nota 10” para adaptação da SEDUC-RS.