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Título
Programa de Matemática Aplicada às Artes – 11.º Ano de
escolaridade – Componente de Formação Específica
Editores/Autores
Ministério da Educação
Concetores:
Irene Ferreira
Nasolino Fernandes Varela
Nuno Miguel Marques Raínho
Validador:
Marina Rodrigues
Rita Cadima
Coordenação
Direção Nacional de Educação / Serviço de Desenvolvimento Curricular
Elaboração
Empresa MUNDI Consulting
Propriedade
Ministério da Educação
Palácio do Governo
C.P. 111
Tel.: +238 262 11 72 / 11 76
Cidade da Praia – Santiago
2
ÍNDICE
ÍNDICE.....................................................................................................- 2 -
1. INTRODUÇÃO......................................................................................- 3 -
1.1. APRENDIZAGENS DOS ALUNOS NO FINAL DO ENSINO SECUNDÁRIO (9.º AO
12.º ANO).................................................................................................- 4 -
1.2. ARTICULAÇÃO COM O ENSINO BÁSICO...................................................- 6 -
2. APRESENTAÇÃO, FINALIDADES E ORIENTAÇÕES GERAIS DA DISCIPLINA.....- 7
-
2.1. PROPÓSITO DA DISCIPLINA NO ENSINO SECUNDÁRIO.............................- 7 -
2.2. FINALIDADES......................................................................................- 9 -
2.3. COMPETÊNCIAS A DESENVOLVER.........................................................- 10 -
2.4. VISÃO GERAL DOS TEMAS / CONTEÚDOS..............................................- 11 -
2.5. INDICAÇÕES METODOLÓGICAS GERAIS................................................- 13 -
2.6. INDICAÇÕES GERAIS PARA A AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS..............- 16 -
3. ROTEIROS DE APRENDIZAGEM.............................................................- 18 -
3.1. NATUREZA E ROTEIROS DE APRENDIZAGENS........................................- 18 -
3.2. ROTEIRO DE APRENDIZAGEM E INDICADORES DE AVALIAÇÃO DO
PROGRAMA DO 11.º ANO...........................................................................- 19 -
4. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA...............................................................- 34 -
5. RECURSOS EDUCATIVOS RECOMENDADOS............................................- 37 -
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1. Introdução
1. Geometria
Áreas e Volumes
Lugares Geométricos
Transformações geométricas
2. Modelos Matemáticos
Modelos Discretos
Modelos Contínuos
3. Probabilidades
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(1) Identificar/Designar/Referir: O aluno deve utilizar corretamente a
designação referida, sabendo definir os conceitos apresentados como se
indicam ou de formas equivalentes.
(3) Saber: O aluno deve conhecer o resultado, mas sem que lhe seja
exigida qualquer justificação ou verificação concreta.
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1.2. Articulação com o Ensino Básico.
Geometria e Medida
Álgebra
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Progressão geométrica), e Modelos contínuos (Modelo Linear; Modelo
exponencial; Modelo Logarítmico; Modelo Logístico).
Probabilidade
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indiretamente em todo tipo de arte, seja nas Artes Plásticas, na
Arquitetura ou na Escultura. Sendo assim a Matemática Aplicada às Artes
tem como propósito desenvolver nos(as) alunos(as):
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A capacidade de resolução de problemas probabilísticos, de
raciocínio e de comunicação matemáticos e de a usar na
construção, consolidação e mobilização dos conhecimentos
matemáticos e probabilísticos.
2.2. Finalidades
A Matemática para além de ser umas das ciências mais antigas é também
uma das disciplinas escolares mais antigas. Ao longo dos tempos, tem
mantido uma posição proeminente no currículo. Ao contrário de algumas
outras ciências que se concentram no mundo natural ou social, a
Matemática não se dedica a uma análise do mundo em si, mas sim a
objetos e relações abstratas. Além disso, ela desempenha o papel de uma
linguagem que nos capacita a compreender e representar o mundo,
enquanto atua como uma ferramenta que nos permite resolver desafios
que encontramos e antecipar e gerenciar os resultados das ações que
empreendemos.
A Matemática sempre esteve presente na atividade humana e teve um
papel importante no seu progresso. Atualmente, os seus campos de
estudo internos são vastos e diversos, assim como os seus usos em áreas
externas são abrangentes e variados. Mais do que nunca, a Matemática
está profundamente enraizada em todos os setores da ciência e
tecnologia, abrangendo diferentes áreas da arte, sendo aplicada em
diversas profissões e setores da vida quotidiana.
Por esse motivo é imperativo que a escola assegure uma base sólida em
Matemática para todos os alunos. Essa base deve capacitar os alunos a
compreender e aplicar a Matemática, não só uso no seu percurso escolar,
mas também no pós-escolar, na carreira e na vida pessoal e social, isto é,
torna-se primordial a necessidade de se compreender, interpretar e usar a
matemática como ferramenta do dia a dia.
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Para além de tudo a formação matemática deve fomentar uma atitude
positiva dos alunos em relação à disciplina e incutir confiança em suas
próprias habilidades para lidar com ela.
O(a) professor(a) terá que exercitar a sua criatividade, propondo
situações que estejam próximas da realidade dos(as) seus/suas
alunos(as), pois temos diversas ilhas e cada qual com a sua realidade e a
sua dificuldade. Assim deve-se diversificar as formas de avaliação e
aprofundando, de forma gradual utilizando os temas da disciplina de
Matemática Aplicada às Artes, promovendo assim interdisciplinaridade
com outras áreas.
Assim, tal como sugere a Lei de Bases do Sistema Educativo Cabo-
Verdiano em vigor, o ensino da Matemática deve ser orientado para o
desenvolvimento nos alunos da:
compreensão de conceitos, relações, métodos e procedimentos
matemáticos e da capacidade de os utilizar na análise,
interpretação e resolução de situações em contexto matemático e
não matemático;
capacidade de analisar informação e de resolver e formular
problemas, incluindo os que envolvem processos de modelação
matemática;
capacidade de abstração e generalização e de compreender e
elaborar argumentações matemáticas e raciocínios lógicos;
capacidade de comunicar em Matemática, oralmente e por escrito,
descrevendo, explicando e justificando as suas ideias,
procedimentos e raciocínios, bem como os resultados e conclusões
a que chega.
autoconfiança nos seus conhecimentos e capacidades matemáticas,
e autonomia e desembaraço na sua utilização;
à-vontade e segurança em lidar com situações que envolvam
Matemática na vida escolar, corrente ou profissional;
compreensão da Matemática como elemento da cultura humana,
incluindo aspetos da sua história;
capacidade de reconhecer e valorizar o papel da Matemática nos
vários sectores da vida social e em particular no desenvolvimento
tecnológico e científico;
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As competências consistem em complexas misturas de conhecimentos,
capacidades e atitudes que desempenham um papel central no perfil dos
alunos durante o período escolar.
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Os temas/conteúdos escolhidos para a disciplina Matemática Aplicada às
Artes, para alunos do 11º ano de escolaridade, são os que mais estão
relacionadas a área Artes, e que também servem como uma continuação
dos temas/conteúdos já trabalhados no 10º ano de escolaridade.
I. Geometria
Geometria e Medida: cálculo de área da superfície de sólidos
geométricos, volumes de sólidos geométricos, área de círculos e
suas partes.
Lugares geométricos: circunferência, círculo, mediatriz e
bissetriz.
Transformações geométricas: conceito, congruência de
figuras, simetria axial, simetria central, translação, rotação,
propriedades das transformações geométrica (isometrias),
rosáceas, frisos, padrões e pavimentações, utilização de
transformações para o estudo de figuras, composição de duas
transformações e homotetia.
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Derivada e suas aplicações: taxa média de variação; taxa
instantânea; conceito e interpretação geométrica de derivada;
função derivada (regras de derivação); derivadas de funções
elementares, exponencial e logarítmica, Teorema da derivada da
função composta, Aplicações da derivada.
III. Probabilidades
Generalidades sobre probabilidades: conjuntos e operações
com conjuntos; técnicas de contagem - permutações, arranjos e
combinações.
Experiências aleatórias e deterministas. Álgebra dos
acontecimentos.
Conceitos de probabilidade (clássica e frequencista). Axioma da
teoria das probabilidades.
Probabilidade condicionada e independência.
Teorema da probabilidade total e Teorema de Bayes.
Variável aleatória. Distribuições de probabilidades: Modelo
binomial e Modelo normal.
O Referencial para o Ensino Secundário Geral (2021, p.41) sugere que “há
maiores possibilidades de aprendizagem nas salas de aula onde existe” a
aprendizagem ativa, a negociação de objetivos, a demonstração prática e
reflexão, a avaliação contínua e o apoio.
Assim, com vista à construção progressiva do conhecimento global, é
imperioso “adotar um processo ativo centrado no aluno”, em que o
professor é um orientador e facilitador das aprendizagens, através da
proposta de atividades diversificadas, da mobilização de saberes, do
acesso a múltiplas literacias, bem como de práticas de articulação.
A articulação consubstancia-se em vários níveis, permitindo a interação de
saberes provenientes das diferentes disciplinas e/ou componentes do
currículo.
O Programa não pretende apenas apresentar um leque de conteúdos e
competências a adquirir pelos alunos, pretende ser um instrumento
regulador da prática educativa, dando espaço à flexibilidade e à abertura,
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de acordo com as necessidades, os interesses dos discentes e das
condições em que decorra a prática pedagógica. Neste sentido será dada
maior relevância ao uso da matemática em situações reais, à formulação
e resolução de problemas e à comunicação matemática em detrimento do
conhecimento e a utilização de rotinas e técnicas de cálculo e do domínio
dos conceitos como objetos matemáticos.
A metodologia para cada um dos temas do programa não é rígida, cada
professor pode escolher a sua própria metodologia ou adaptá-la tendo em
conta os mais diversos fatores (conhecimento dos alunos, nível
sociocultural, entre outros). Contudo tem de ter consciência da
importância de propor situações que levem os estudantes a explorar,
procurar generalizações, fazer conjeturas e raciocinar logicamente,
analisar, experimentar, simular. Isto é, tendo sempre presente que, são
determinantes as capacidades de usar a matemática em situações reais,
formular e resolver problemas e comunicar ideias matemáticas.
O maior ou menor aprofundamento de cada tema/conteúdo dependerá
das opções que o professor fizer tendo em conta, mais uma vez, as
características dos estudantes e os recursos disponíveis, analisando quais
os temas/conteúdos onde, nessas condições, poderá desenvolver
atividades mais significativas, no sentido de ajudar os estudantes a
desenvolver suas capacidades.
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Neste tema deve ser solicitado aos alunos a realização de trabalhos
práticos, por exemplo, recorrendo ao trabalho de grupo
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Igualdade de género/identidade de género;
Representações da mulher e do homem na sociedade;
Convívio intergeracional;
Inclusão social;
Direitos humanos;
Estilos de vida sustentáveis.
Ao trabalhar tarefas relacionadas com estes temas é permitido ao aluno o
desenvolvimento flexível do currículo, a adaptação à diversidade
sociocultural e o respeito pelas particularidades de cada um, promovendo
desta forma uma educação inclusiva e integradora
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A avaliação no ensino secundário deve ter um carácter diagnóstico,
formativo e regulador, visando a promoção do sucesso do aluno.
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3. ROTEIROS DE APRENDIZAGEM
Fenómeno aleatório
Probabilidade
Probabilidade condicionada 30 30 – 39
Probabilidade
Modelos de probabilidade em espaços (3º trimestre)
finitos
Modelo normal
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3.2. Roteiro de Aprendizagem e Indicadores de Avaliação do Programa do 11.º ano
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através das Começar com uma definição clara do que
transformações no são isometrias, destacando que são
plano; transformações que não alteram a forma ou
o tamanho das figuras geométricas. Usar
demonstrações visuais, como
transparências, projeções ou software de
geometria dinâmica, para mostrar como as
figuras são transformadas por isometrias.
Desenvolver e utilizar a
visualização e o
raciocínio espacial Promover atividades em grupo em que os
alunos colaborem na criação e resolução de
problemas envolvendo isometrias. Encorajar Avaliação Sumativa:
os alunos a construírem as suas isometrias. 1ª Avaliação: trabalho de
projeto (Exemplos –
elaborar uma exposição
Explorar exemplos de frisos, padrões, com fotografias de
rosáceas e pavimentações na arte, simetrias, isometrias,
arquitetura e design, destacando sua padrões…;o dia a dia;
importância estética. Mostrar evidências construir frisos ou provar a
sobre o uso desses conceitos na história da existência de 7 tipos de
matemática e da arte. Destacar frisos).
matemáticos e artistas famosos que os
empregaram.
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Subtemas: populacional; variados em que a modelação permite observação diária;
formular previsões ou contribuir para a trabalhos práticos em pares
-Crescimento
•Comparar o crescimento tomada de decisões como por exemplo a ou em grupos; Fichas de
Populacional; - Crescimento linear; linear com o crescimento evolução da população mundial, a cobertura trabalho.
exponencial através do nacional e mundial de acesso à Internet ou
- Progressão
estudo de progressões a evolução do número de carros elétricos.
- Modelos discretos; aritmética; aritméticas e geométricas;
- Crescimento
•Comparar os crescimentos - Conduzir os alunos na identificação
exponencial; linear, exponencial, situações que possam ser modeladas por
logarítmico e logístico; modelos linear, exponencial, logarítmico e
- Progressão
logístico, clarificando as características de
- Modelos contínuos. geométrica; •Conceber e analisar cada modelo que favorecem a sua
estratégias variadas de adequação à situação selecionada, e as
resolução de problemas, e limitações do modelo.
- Modelo Linear: criticar os resultados
obtidos;
- Modelo
- Recorrer a séries temporais de dados
exponencial; •Compreender e construir estatísticos disponíveis em bases de dados
argumentos matemáticos e de acesso livre (por exemplo Pordata) para
- Modelo
raciocínios lógicos; ajustar modelos, por regressão estatística, a
Logarítmico; diferentes conjuntos de dados,
acompanhada da discussão da adequação
- Modelo Logístico
•Resolver problemas de do modelo ao objetivo definido em cada
modelação matemática, no situação.
contexto da vida real ou de
outras disciplinas;
- Promover a comparação da modelação da
mesma situação através de modelos
•Resolver atividades de diferentes, explicitando as vantagens de
investigação recorrendo à cada opção.
tecnologia (calculadora
gráfica ou computador); - Alargar o leque de exemplos a estudar
recorrendo a exemplos históricos
significativos (teoria malthusiana) ou a
contextos de variação de preços de um
produto, a evolução da taxa de inflação ou
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•Identificar a matemática outras situações com relevância local.
utilizada em situações
reais;
- Incentivar a exploração de situações em
que os modelos discretos permitam uma
melhor interpretação da situação em
estudo.
•Desenvolver competências
sociais de intervenção.
Avaliação Sumativa: 2ª
- Incentivar a utilização da representação Avaliação – Tarefa ou teste
gráfica do modelo para identificar valores de Avaliação
concretos (objetos e imagens da função)
recorrendo à resolução gráfica ou numérica
de equações.
- Interpretação
geométrica da taxa
média de variação e Resolver problemas
- Promover a interpretação geométrica da taxa
da derivada de uma envolvendo a derivada e a média de variação de uma função no intervalo
função num ponto; taxa média de variação de [𝑎, 𝑏] (declive do segmento de reta entre dois
uma função, pontos).
- Aplicação da noção nomeadamente sobre
de derivada à velocidades média e - Apresentar a noção de taxa de variação
cinemática do ponto; instantânea. instantânea utilizando tabelas construídas com
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recurso à calculadora gráfica ou ao software
Aplicação da noção de - Definir, reconhecer e aplicar Geogebra ou a outro recurso tecnológico;
derivada à cinemática a noção de derivada;
do ponto: funções
posição, velocidade - Guiar os alunos na escrita e interpretação do
média e velocidade conceito de derivada enquanto taxa de variação
instantânea de um instantânea, aliado à noção de declive da reta
ponto material que se - Determinar equações de tangente ao gráfico num ponto;
desloca numa reta; retas tangentes ao gráfico de
unidades de medida de uma função;
velocidade;
- Resolver problemas
- Equações de retas
envolvendo a derivada e a
tangentes ao gráfico - Propor a resolução de problemas de
taxa média de variação de
de uma dada função; otimização, referentes ao cálculo diferencial,
função, nomeadamente sobre
- Resolução de em contexto de modelação, recorrendo ao
problemas envolvendo velocidades média e
Geogebra.
a determinação de instantânea.
equações de retas
tangentes ao gráfico
de funções reais de
variável real;
- Resolução de
problemas envolvendo
funções posição,
velocidades médias e
velocidades
instantâneas e
mudanças de unidades
de velocidade;
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-Diferenciabilidade e
continuidade num
ponto;
-Função derivada;
Usar problemas do mundo real que exijam a
aplicação das regras de derivação para
encontrar taxas de variação, como
- Regras de
velocidade, crescimento ou taxas de
derivação;
consumo.
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frequencista e numa longa série de - Salientar que os modelos de
clássica; repetições do fenómeno. probabilidade são modelos matemáticos
que descrevem os fenómenos aleatórios.
Avaliação Sumativa:
Compreender que: 4ª Avaliação – Teste de
- Resolução de - À realização de um - Realçar que para construir um modelo
problemas fenómeno aleatório se dá o de probabilidade tem que se recorrer a
Avaliação
envolvendo nome de experiência um processo que permita atribuir
experiências aleatória; probabilidades aos acontecimentos
compostas; elementares.
- Ao conjunto S de
resultados possíveis se dá o - Iniciar o estudo deste tema com
nome de espaço de modelos de probabilidade simples, com
resultados ou espaço espaços de resultados finitos,
amostral; nomeadamente os que descrevem os
chamados “jogos de sorte e azar”. Por
- Um acontecimento é um exemplo, intuitivamente, espera-se que
subconjunto do espaço de ao fim de muitas repetições do
resultados e que a estes lançamento do dado, cada uma das faces
resultados se dá o nome de saia aproximadamente 16,6(6)% das
“resultados favoráveis” à vezes. Alguns acontecimentos, associados
realização do com esta experiência, são: “sair uma face
acontecimento; com um n.º de pintas par”, “sair uma face
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com um n.º de pintas maior ou igual a 5”,
“sair uma face com um n.º de pintas
maior que 6”, etc.
- A descrição do fenómeno
aleatório é feita através de - Propor a resolução de problemas que
um modelo de envolvam o cálculo de probabilidades
probabilidade, constituído recorrendo à regra de Laplace.
pelos resultados
possíveis e a probabilidade - Realçar que uma vez definido o
atribuída a cada resultado. modelo de probabilidade se pode
calcular a probabilidade de qualquer
. Recordar os conceitos: acontecimento associado ao fenómeno
acontecimento certo, em estudo.
impossível, elementar e Alertar os alunos para o facto de que
composto; acontecimentos na vida real as situações mais
disjuntos ou mutuamente frequentes são aquelas em que não é
exclusivos; acontecimentos possível recorrer à regra de Laplace
contrários ou para calcular a probabilidade de
complementares; união e acontecimentos, por exemplo: o tipo
interseção de sanguíneo de uma pessoa escolhida ao
acontecimentos. acaso, de entre a população
portuguesa, ou a eficácia de uma
vacina.
. Compreender que a
caraterística do fenómeno
aleatório permite definir,
intuitivamente, a
probabilidade de um
acontecimento A,
representada por P(A),
como sendo o
valor para o qual estabiliza
a frequência relativa da
realização de A, num
grande número de
repetições da
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experiência aleatória, nas
mesmas condições, ou seja,
P(A)
é o valor em que estabiliza
𝑛𝐴/𝑛 , onde 𝑛𝐴 representa o
número de vezes que se
realizou A em n repetições
da experiência aleatória.
. Reconhecer que as
probabilidades associadas
aos
acontecimentos
elementares têm de ser
números entre 0 e
1 e que a soma total deve
ser 1.
. Reconhecer que a
probabilidade de um
acontecimento é igual à
soma das probabilidades
dos acontecimentos
elementares constituídos
pelos resultados que o
compõem.
. Utilizar a representação
dos acontecimentos em
diagramas
de Venn, para mostrar que,
dados dois acontecimentos
A e B quaisquer,
P(A∪B)=P(A)+P(B)-P(A∩B).
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elementares são
equiprováveis quando não
haja à partida razão para
admitir que os resultados
do espaço de resultados
não tenham igual
possibilidade de se
verificarem.
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nas extrações anteriores.
. Reconhecer que a partir
da definição de - Pedir aos alunos que calculem a
probabilidade condicionada probabilidade de ocorrência de cadeias
se pode definir a simples de acontecimentos, utilizando
probabilidade simultânea de árvores de probabilidade, como forma
dois acontecimentos, de organização da informação
chamada regra do produto, disponível.
𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) = 𝑃(𝐴) . 𝑃(𝐵|𝐴) ou
𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) = 𝑃(𝐵) . 𝑃(𝐴|𝐵) - Salientar que uma das situações mais
conforme seja A ou B o simples para compreender
acontecimento que está a intuitivamente o conceito de
condicionar. independência de acontecimentos está
ligada à situação do lançamento de
. Reconhecer a utilidade de uma moeda. A moeda “não tem
árvores de probabilidade memória” e a probabilidade de sair
para “face nacional” no próximo lançamento
organizar a informação não depende do que saiu nos Avaliação Formativa:
disponível sobre os lançamentos anteriores. Porém, no
acontecimentos em cadeia. acontecimento “selecionar o nome de
observação diária; trabalhos
dois alunos do sexo masculino” de uma práticos em pares ou em
. Reconhecer a utilidade das turma com 14 rapazes e 16 raparigas, grupos;
tabelas de contingência a probabilidade de selecionar o Fichas de trabalho.
para segundo rapaz, depende da escolha do
calcular a probabilidade primeiro aluno (seleção sem reposição).
condicionada.
- Promover a resolução de problemas
. Identificar que os em que se obtenha a probabilidade de
acontecimentos A e B, com um certo acontecimento 𝐵, quando são
P(A)>0 e P(B)>0, são conhecidas as probabilidades de 𝐵
independentes quando a condicionadas aos acontecimentos
ocorrência de um deles não (𝐴1,𝐴2,…,𝐴𝑛), mutuamente exclusivos
altera a probabilidade da em que a sua união é igual ao espaço
ocorrência do outro, ou de resultados e são conhecidas as suas
seja, P(A|B)=P(A) (A probabilidades, não nulas, utilizando:
independente de B) ou P(B| 𝑃(𝐵)=𝑃(𝐵|𝐴1) .𝑃(𝐴1)+⋯+𝑃(𝐵|
A)=P(B) (B independente 𝐴𝑛) .𝑃(𝐴𝑛)
32
de A).
33
. Reconhecer que a f.m.p.
permite calcular a - Salientar que a fórmula utilizada para
probabilidade de calcular o valor médio é semelhante à
acontecimentos, fórmula utilizada para calcular a média
relacionados com a com os dados discretos agrupados em
realização do fenómeno tabelas de frequências relativas,
modelado. destacando a interpretação
frequencista da probabilidade, em que
. Reconhecer que dois dos as frequências relativas são
parâmetros, características interpretadas como probabilidades.
numéricas da população,
mais importantes são o - Orientar na interpretação do valor
valor médio (média médio, utilizando exemplos associados
populacional) e o desvio a jogos.
padrão populacional, e
saber que estes parâmetros
se representam pelas letras
gregas µ (miu) e σ (sigma),
respetivamente.
. Compreender o
paralelismo entre valor
médio µ e a média
𝑥̅e também, de modo
idêntico, para o desvio
padrão populacional σ e
desvio padrão (amostral) 𝑠,
e outras medidas calculadas
para a população e para a
amostra.
34
. Reconhecer o modelo ou
distribuição Normal, de
suporte contínuo, como um
- Modelo normal. dos modelos de
probabilidade mais - Salientar que é necessário alargar o
importantes para a conceito de modelo de probabilidade a
modelação de fenómenos situações onde o espaço amostral não
aleatórios. seja finito, como por exemplo, o “n.º
de carros que passam numa
. Identificar que as curvas determinada portagem das 8h às 9h”,
que representam esta em que se considera como suporte do
família de modelos são modelo os números naturais, ou o
simétricas, com o aspeto de comprimento do salto de um atleta, em
um sino, e que cada que o suporte da variável comprimento
distribuição Normal fica é ℝ+.
definida através dos
parâmetros valor médio µ e - Destacar que o modelo Normal é, dos
desvio padrão σ. modelos contínuos, o mais conhecido
para estudar variáveis aleatórias de
. Saber que o valor médio suporte contínuo, como, por exemplo, a
determina o eixo de “altura” ou o “peso” de um indivíduo
simetria da distribuição e adulto.
que a distância entre o
valor médio e as abcissas - Salientar que vários cientistas, ao
dos pontos de mudança de trabalharem com dados, obtinham Avaliação Sumativa:
curvatura é igual ao desvio histogramas cuja população poderia ser 5ª Avaliação – Tarefa ou
padrão. modelada por um modelo Normal. Este
modelo é a base de muitos dos Teste de Avaliação
. Calcular probabilidades processos de inferência estatística
com base nesta família de clássica.
modelos.
- Salientar a curva em forma de “sino”
como representativa do modelo
Normal, bem como o significado nessa
35
curva dos valores da probabilidade
associados a intervalos.
36
4. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
Canavarro, A. P. (2011). Ensino exploratório da Matemática: Práticas e
desafios. Educação e Matemática, 115, 11-17.
38
Raposo, S., Nascimento, M., Costa, C. & Gea, M. (2017). Matemática
aplicada às ciências sociais: tarefas de probabilidades com tecnologia. En
J. M. Contreras, P. Arteaga, G. R. Cañadas, M.M. Gea, B. Giacomone y M.
M. López-Martín (Eds.), Actas del Segundo Congreso International Virtual
sobre el Enfoque Ontosemiótico del Conocimiento y la Instrucción
Matemáticos. Disponível em: enfoqueontosemiotico.ugr.es/civeos.html
Webgrafia
http://www.dge.mec.pt/sites/default/files/Curriculo/
Aprendizagens_Essenciais/11_macs.pdf
https://minedu.gov.cv/recursos_educativosorientacoes/8
39
5. RECURSOS EDUCATIVOS RECOMENDADOS
40
visualizar equações e funções complexas, possibilitando uma
compreensão mais profunda do seu comportamento e propriedades.
41
- Crescimento do leão marinho:
https://www.geogebra.org/m/n8caGQWf
https://edu.casio.com/
CASIO _ WORLDWIDE
Site para Calculadora
EDUCATION WEBSITE
Gráfica/Emulador CASIO
42
43