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5 o
Etapa
Ensino Fundamental
Ano
Matemática
CADERNO DO
PROFESSOR
2023
SUMÁRIO
MATEMÁTICA
Aula 5 ........................................ 39
Quais unidades de medida ou instrumentos Aula 15..................................... 133
utilizar para fazer medições? Relacionando figuras geométricas espaciais
a suas planificações
Aula 6 ........................................ 47
Números naturais e racionais: Aula 16 .................................... 143
como compará-los e decompô-los? Associação de frações às suas
representações pictóricas
Aula 7 ........................................ 55
Os metros lineares e os metros Aula 17 .................................... 151
quadrados ao nosso redor As variáveis estatísticas, a representação
e a análise dos dados em tabelas e/ou gráficos
Aula 8.......................................... 63
Comparação entre diferentes sentenças Aula 18..................................... 163
de adições e subtrações Igualdades e equações
1 O item, também chamado de atividade ou questão, é o instrumento avaliativo que permite aferir se um estudante desenvolveu ou
não determinada habilidade ou competência. Portanto, para que uma avaliação forneça informações precisas e confiáveis, é essen-
cial que os itens sejam construídos de acordo com critérios técnicos e pedagógicos de qualidade.
Fonte: CENTRO DE POLÍTICAS PÚBLICAS E AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO (CAEd). Banco de itens. 2022.
Disponível em: https://institucional.caeddigital.net/tecnologias-2/banco-de-itens.html. Acesso em: 20 mar. 2023
Outro elemento importante é a percepção de aprendizagem do estudante a partir da autoavaliação, que
pode ser um instrumento poderoso para o professor no planejamento e replanejamento da ação pedagógica.
Para apoiá-lo de forma mais específica, apresentamos a seguir as particularidades de cada área e
componente curricular, visando à clara compreensão de que este material deve ser aplicado com inten-
cionalidades pedagógicas que vão além da resolução dos itens.
Espera-se que, a partir da utilização deste recurso didático, alinhado a outras ferramentas
importantes para promover a aprendizagem, os estudantes alcancem resultados significativos
quanto à ampliação e à potencialização dos objetos de conhecimento e ao desenvolvimento das
habilidades matemáticas. O objetivo é que eles sejam capazes de ler, interpretar e resolver
problemas, ter o interesse e a curiosidade estimulados, desenvolver as habilidades qualitativas
e quantitativas, identificar e organizar as situações para emitir opinião crítica, entre outras
habilidades.
Nessa direção, apresentam-se, no quadro a seguir, as descrições de aprendizagem indicadas para os es-
tudantes ao final de cada ano/série:
234
Pensamento computacional
O pensamento computacional é desenvolvido quando o indivíduo se ancora nos pilares da ciência da com-
putação para organizar seu pensamento em uma estratégia de resolver problemas. Esses pilares são: decom-
posição, reconhecimento de padrões, algoritmo e abstração. A seguir, vamos compreender esse processo.
Como exemplo, trazemos o desafio 2, da aula 14 do 5º ano do Ensino Fundamental.
Ao se deparar com um problema complexo, o estudante pode decompô-lo em partes que sejam possíveis
de solucionar. Essa decomposição permitirá que o indivíduo resolva as pequenas partes com base nos pa-
drões que foram reconhecidos de suas experiências prévias. Ao mesmo tempo, a habilidade de o indivíduo
reconhecer padrões de situações prévias lhe permite decompor o problema em partes que já conhece e
sabe resolver.
Após solucionar as partes decompostas, o indivíduo precisa organizar esses resultados em uma sequência
lógica e ordeira, de modo que, ao final, seja obtida a solução geral do problema. Essa organização se dá pelo
pilar do algoritmo, que não está necessariamente relacionado a um ambiente específico de programação.
Logo, a simples utilização de recursos tecnológicos não basta para executar esse procedimento. O processo
deve possibilitar o desenvolvimento desses pilares. Do mesmo modo, um recurso analógico ou desplugado
pode propiciar essa ação e promover o desenvolvimento do pensamento computacional.
Por fim, ao decompor um problema, é necessário fazer uma análise do todo e, após reconhecer os pa-
drões, sintetizar apenas o que é essencial para a resolução. Esse é o pilar da abstração, que consiste em
reconhecer o que é essencial por meio da análise e da síntese.
Portanto, nas aulas deste material, busque sempre fomentar o desenvolvimento desses pilares. Para isso,
siga as nossas orientações e crie um ambiente de aprendizagem que tenha a comunicação entre os pares
como uma das ações primordiais. Apenas quando outro ser humano se comunica conosco, passamos a ter da-
dos para inferir algo sobre o seu desenvolvimento cognitivo. Sem a externalização das ações mentais, nada
podemos concluir acerca do desenvolvimento do pensamento computacional dos estudantes. Logo, promova
a comunicação e esteja atento às falas para tecer uma mediação que regule esse processo.
Por fim, convidamos cada professor a desfrutar deste material, que foi elaborado pensando nas práticas
pedagógicas em sala de aula, em consonância com o currículo vigente e em diálogo com as habilidades da
BNCC propostas em cada ano/série.
Vamos lá!
Aula 1
Representações, classes e ordens dos números
Professor, esta aula foi construída observando as habilidades da Base Nacional Comum Curricular (BNCC),
observando os objetos de conhecimentos e as estratégias utilizadas para que o estudante adquira as
habilidades propostas.
1e2 (EF05MA01) Ler, escrever e ordenar números naturais até a ordem das centenas de mi-
lhar com compreensão das principais características do sistema de numeração decimal.
3, 4 e 5 (EF03MA01) Ler, escrever e comparar números naturais de até a ordem de unidade de
milhar, estabelecendo relações entre os registros numéricos e em língua materna.
(EF05MA01) Ler, escrever e ordenar números naturais até a ordem das centenas de mi-
lhar com compreensão das principais características do sistema de numeração decimal.
(EF04MA10) Reconhecer que as regras do sistema de numeração decimal podem ser
estendidas para a representação decimal de um número racional e relacionar décimos
e centésimos com a representação do sistema monetário brasileiro.
Distratores
CADERNO DO ESTUDANTE
Representações,
classes e ordens dos
números
758456
Você deve ter percebido que uma fração pode re-
B) 1
presentar muito mais do que uma parte de algo em
relação ao todo. Ela pode estar representando um
número natural!
758456
C) Cálculos
100000
758456
D) 1000000
Sugestões de práticas/
metodologias diferenciadas
Professor, para proporcionar ao estudante a habi-
lidade de ESCREVER, ASSOCIAR e IDENTIFICAR nú-
meros racionais naturais de até 6 ordens com as
suas representações e classes, é interessante utili-
zar materiais concretos, como o Material Dourado,
para que eles possam compreender o valor posicio-
nal de cada classe. Além disso, é interessante rea-
lizar o ditado numérico, ou seja, dizer um número
em língua materna e pedir para eles o representa-
rem numericamente.
CADERNO DO ESTUDANTE
aprendeu? Sua opinião nos
interessa muito!
Estudante, agora é a sua vez de praticar as habili-
dades EF03MA01 - Ler, escrever e comparar núme-
ros naturais de até a ordem de unidade de milhar,
estabelecendo relações entre os registros numéri- Quando iniciou esta aula, o que você sabia
cos e em língua materna; EF05MA01 - Ler, escrever sobre os temas Classe e ordem dos nú-
e ordenar números naturais até a ordem das cen- meros; Valor posicional de um algarismo
tenas de milhar com compreensão das principais e Representação fracionária e decimal
características do sistema de numeração decimal
e EF04MA10 - Reconhecer que as regras do sistema finita de números racionais naturais até
de numeração decimal podem ser estendidas para 6 ordens?
a representação decimal de um número racional e
relacionar décimos e centésimos com a representa-
ção do sistema monetário brasileiro. A seguir, você Reflita sobre as seguintes questões:
tem dois desafios para desenvolver para depois so- • O que eu sabia?
cializar com o professor e os colegas.
• O que eu precisei saber?
• O que eu aprendi?
Desafio 1
• Qual a relevância desse aprendizado para o meu
Escreva, em língua materna, o valor posicional de cotidiano?
cada algarismo do número 450 789. Em seguida,
escolha outros dois números naturais diferentes de
até 6 ordens e faça o mesmo. Não esqueça de ano-
tar e conferir com o seu professor.
Desafio 2
O número 421 785 pode ser representado pelas adi-
ções dos valores posicionais de cada algarismo, as-
sim, 400 000 + 20 000 + 1 000 + 700 + 80 + 5. Como
seria a representação numérica do número 870 506
por meio de sua representação pela adição dos va-
lores posicionais?
Comentário para
o professor
Professor, neste momento, é importante incentivar o estudante a realizar os desafios para fortalecimento
da habilidade proposta.
Professor, esta aula foi construída observando as habilidades da Base Nacional Comum Curricular (BNCC),
os objetos de conhecimentos e as estratégias utilizadas para que o estudante adquira as habilidades
propostas.
CADERNO DO ESTUDANTE
no quadro a seguir, em que alguns números estão
pintados com cor azul:
Como identificar o
padrão em sequências 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
de números, objetos e 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
figuras? 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36
37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48
Olá, você sabia que o estudo da observância de pa- 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
drões ou regularidades de uma sequência de núme- 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72
ros naturais ordenados, objetos ou figuras é bem Fonte: elaborado para fins didáticos.
interessante? Tal habilidade, inclusive, é desen-
volvida por importantes matemáticos na busca de Para formar uma sequência com os números desta-
novos padrões nos números, figuras, entre outros. cados, também deveriam estar apenas pintados os
Além disso, o mundo à nossa volta está cheio de re- números:
gularidades, sejam eles na natureza (a exemplo do
formato do favo de mel produzido pelas abelhas) A) 25, 46 e 60.
quanto nas construções humanas (a exemplo da si- B) 26, 47 e 61.
metria das obras arquitetônicas). Os objetos de co-
nhecimentos estudados nesta aula fazem parte da C) 25 e 46.
ÁLGEBRA, que é uma parte da matemática que lida D) 26 e 47.
com as generalizações, sejam nos números, nos ob-
jetos ou nas figuras. Observe o espaço ao seu redor
– em casa ou ao se deslocar para a escola – como
estamos envoltos por padrões ou regularidades.
A Álgebra é uma importante área da matemática, Item 2. Paula e Clara estão brincando em um jogo
pois, a partir dela, compreendemos melhor como o chamado Qual é o padrão da sequência numérica?
nosso mundo está organizado. Agora, é o momen- O jogo funciona assim: a cada rodada, a partici-
to de aprender mais sobre essa área fascinante da pante escreve uma sequência formada por cinco
Matemática e praticar como se obter ou, ainda, números com, no máximo, dois algarismos cada,
identificar uma regularidade ou padrão em uma se- para que a adversária identifique qual é o padrão.
quência recursiva. Por exemplo, na sequência:
4 – 7 – 10 – 13 – 16
17 – 35 – 53 – 71 - 89
Comentário para
o professor
Professor, para trabalhar a identificação de regu-
laridades ou padrões em sequências, você pode
utilizar materiais manipuláveis (tampas coloridas,
números móveis etc.) e produzir sequências para
que os estudantes identifiquem a regularidade e/
ou um termo futuro da sequência.
14 – 28 – 42 – 56 – 70 – 84 – 98...
A) C)
Fonte: elaborado para fins didáticos.
Cálculos
A)
B)
C)
D)
Distratores
Sugestões de práticas/
metodologias diferenciadas
CADERNO DO ESTUDANTE
aprendeu? Sua opinião nos
interessa muito!
Estudante, agora é a sua vez de praticar as habi-
lidades trabalhadas nesta aula. A seguir, você tem
dois desafios para desenvolver e depois socializar
com o professor e os colegas. Quando iniciou esta aula, o que você sabia
sobre os temas Sequências recursivas e
Sequências de Números Naturais?
Desafio 1
Com o auxílio de um papel milimetrado ou um sof-
Reflita sobre as seguintes questões:
tware de geometria dinâmica, construa duas ou
mais sequências de figuras em que cada uma pos- • O que eu sabia?
sua um padrão ou regularidade diferente.
• O que eu precisei saber?
• O que eu aprendi?
Desafio 2 • Qual a relevância desse aprendizado para o meu
Com as sequências de figuras desenhadas, identi- cotidiano?
fique qual é a figura em uma posição futura. Você
pode, em seguida, desenhar todas para checar se
acertou.
Professor, esta aula foi construída observando o descritor da Matriz do Saeb apresentado no quadro a
seguir e as habilidades da BNCC com as quais se relaciona total ou parcialmente, observando os objetos
de conhecimentos e as estratégias utilizadas para que o estudante adquira as habilidades propostas.
O descritor faz parte do Eixo de Conhecimento de Geometria, da Área e Componente Curricular de Mate-
mática e do Eixo Cognitivo de Compreender e Aplicar Conceitos e Procedimentos da Matriz de Referência
do Saeb.
Para que o estudante desenvolva as habilidades propostas nos descritores da Matriz de Referência do
Saeb, deve-se observar os marcos de desenvolvimento necessários para a obtenção da referida habilida-
de.
Em Matemática, os marcos de desenvolvimento são referências de conhecimentos elencados para acom-
panhar o desenvolvimento do estudante ao longo da Educação Básica, demarcando etapas em que deter-
minadas habilidades matemáticas possam ser validadas, assegurando condições essenciais que permitam
a esse estudante ampliar conceitos e adquirir novos saberes matemáticos nos anos escolares subsequen-
tes.
Para esta aula, são propostos cinco itens relacionados ao descritor D1. Os itens 1 e 2 avaliam a habilidade
de o estudante identificar, respectivamente, localização e descrição/esboço do deslocamento de pessoas
e/ou de objetos em representações bidimensionais (mapas, croquis etc.). No item 3, a habilidade reque-
rida é a de interpretar a localização de objetos no plano cartesiano (1º quadrante), indicando mudanças
de direção, sentido e giros. No item 4, objetiva-se que os estudantes descrevam a movimentação de
figuras geométricas no plano cartesiano (1º quadrante) e, por fim, no item 5, espera-se que os estudantes
interpretem a movimentação de figuras geométricas no plano cartesiano (1º quadrante).
Distratores
Alternativa A) Ao IDENTIFICAR o deslocamento de
pessoas em representações bidimensionais (mapas,
croquis etc.), considerou que, após a rua A, é pos-
sível deslocar-se diretamente entre as ruas parale-
las D e E.
Alternativa B) Ao IDENTIFICAR o deslocamento de
pessoas em representações bidimensionais (mapas,
croquis etc.), considerou que é possível deslocar-
-se diretamente entre as ruas paralelas E e D.
Alternativa D) Ao IDENTIFICAR o deslocamento de
pessoas em representações bidimensionais (ma-
pas, croquis etc.), considerou que, após a Rua B,
é possível deslocar-se diretamente entre as ruas
paralelas D e E.
CADERNO DO ESTUDANTE
Ela iniciou o trajeto andando em frente e depois
seguiu à direita para a Rua C, conforme ilustra o
Vamos identificar a mapa a seguir:
nossa localização no
espaço?
Comentário para
o professor
Professor, para que os estudantes desenvolvam a habilidade de identificar localizações no espaço e no
plano cartesiano, você pode utilizar mapas prontos, papel milimetrado ou um software de Geometria
Dinâmica para construir esboços simples de mapas, croquis, e pedir que os estudantes identifiquem loca-
lizações usando termos como à direita, à esquerda, paralelo a, perpendicular a, entre outros.
Distratores
Alternativa A) Ao IDENTIFICAR a descrição/esbo-
ço do deslocamento de pessoas em um croqui ou
mapa, inverteu os sentidos direita e esquerda.
Alternativa B) Ao IDENTIFICAR a descrição/esbo-
ço do deslocamento de pessoas em um croqui ou
mapa, trocou os conceitos de paralelo e perpen-
dicular.
Alternativa C) Ao IDENTIFICAR a descrição/esbo-
ço do deslocamento de pessoas em um croqui ou
mapa, inverteu as posições “à frente de” e “atrás
de”.
CADERNO DO ESTUDANTE
cartesiano a seguir: tesiano a seguir:
Fonte: elaborado para fins didáticos. Fonte: elaborado para fins didáticos.
A) Oito unidades na vertical em relação ao barco A) C está uma unidade à direita e uma unidade aci-
B. ma do ponto B.
B) Cinco unidades na horizontal em relação ao bar- B) E está seis unidades à direita do ponto C.
co B.
C) F está duas unidades acima e seis unidades à
C) Quatro unidades na vertical em relação ao bar- direita do ponto B.
co B.
D) A está na mesma altura que o ponto F e cinco
D) Uma unidade na vertical em relação ao barco B. unidades à direita do ponto D.
Cálculos Cálculos
Comentário para
o professor
Professor, para que os estudantes desenvolvam a habilidade de identificar localizações no espaço e no
plano cartesiano, você pode utilizar mapas prontos, papel milimetrado ou um software de Geometria
Dinâmica para construir esboços simples de mapas, croquis, e pedir que os estudantes identifiquem loca-
lizações usando termos como à direita, à esquerda, paralelo a, perpendicular a, entre outros.
Sugestões de práticas/
metodologias diferenciadas
Professor, para proporcionar ao estudante a habilidade de interpretar ou descrever a localização ou mo-
vimentação de objetos ou figuras geométricas no plano cartesiano (1º quadrante), indicando mudanças
de direção, sentido ou giros, é interessante utilizar um software de sua preferência ou papel milime-
trado para construir figuras congruentes com mudanças de direção (horizontal ou vertical), de sentido
(à esquerda ou à direita) ou de giro (horário, anti-horário). Para instigar os estudantes, pode utilizar o
laboratório de informática e/ou smartphone que possua um aplicativo com essa finalidade.
Professor, esta aula foi construída observando os descritores da Matriz do Saeb apresentados no quadro a
seguir e as habilidades da BNCC com as quais se relacionam total ou parcialmente, observando os objetos
de conhecimentos e as estratégias utilizadas para que o estudante adquira as habilidades propostas.
1e2 D27 – Ler informações e dados apre- (EF05MA24) Interpretar dados estatísticos apre-
sentados em tabelas. sentados em textos, tabelas e gráficos (colunas ou
linhas), referentes a outras áreas do conhecimen-
to ou a outros contextos, como saúde e trânsito, e
produzir textos com o objetivo de sintetizar con-
clusões.
3a5 D28 – Ler informações e dados apre- (EF03MA27) Ler, interpretar e comparar dados
sentados em gráficos (particular- apresentados em tabelas de dupla entrada, gráfi-
mente em gráficos de colunas). cos de barras ou de colunas, envolvendo resulta-
dos de pesquisas significativas, utilizando termos
como maior e menor frequência, apropriando-se
desse tipo de linguagem para compreender aspec-
tos da realidade sociocultural significativos.
Distratores
Alternativa A) Ao COMPARAR dados estatísticos ex-
pressos em tabela simples, observou a posição da
Cachoeira Véu da Noiva – Rio Grande do Sul na ta-
bela, e não os dados da altura.
Alternativa B) Ao COMPARAR dados estatísticos ex-
pressos em tabela simples, observou a posição da
Cachoeira do El Dorado – Amazonas na tabela, e
não os dados da altura.
Alternativa C) Ao COMPARAR dados estatísticos ex-
pressos em tabela simples, observou a posição da
Cascata do Risco Verde – Rio Grande do Sul na ta-
bela, e não os dados da altura.
CADERNO DO ESTUDANTE
do há uma queda volumosa de água devido a um
desnível brusco no leito fluvial. A maior cachoeira
Pesquisa, variáveis, do mundo, com 979 metros, chama-se Salto Ángel
tabelas e gráficos e está localizada na Venezuela. No Brasil, a maior
cachoeira é a da Neblina, localizada no Rio de Ja-
estatísticos neiro, com 450 metros. Esses dados se referem à
altura das cachoeiras.
Você sabia que, quando analisamos dados apre-
sentados em tabelas ou gráficos, na TV, em jornais A tabela a seguir apresenta as seis maiores cacho-
ou em revistas, somos apresentados a estudos re- eiras do Brasil:
lacionados ao tópico de ESTATÍSTICA? Essa é uma
parte da matemática que fornece procedimentos
para realizar pesquisas, organizar e analisar dados
para orientar a tomada de decisões ou para pla-
nejar ações com vistas à melhoria da variável em
estudo. A estatística está presente no nosso dia a
dia, e é hora de experimentar os ensinamentos que
ela proporciona.
Vamos lá!
Matrículas em creches
Ano
Públicas Privadas
2014 1 830 837 1 067 091
2015 1 937 121 1 111 860
2016 2 082 459 1 156 435
2017 2 226 173 1 180 623
2018 2 352 032 1 235 260
Total 10 428 622 5 751 269
Fonte: elaborado para fins didáticos.
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
10 428 622
cos expressos em tabelas de dupla entrada. Neste
caso, a resposta correta é o número total de crian- + 5 751 569
ças matriculadas em creches públicas e privadas 46 179 891
nesse período ultrapassa 16 milhões.
Portanto, a alternativa correta é a C.
Nível de dificuldade: Médio.
Distratores
Distratores
Alternativa A) Ao COMPARAR dados estatísticos ex-
Alternativa A) Ao IDENTIFICAR dados estatísticos pressos em gráfico de barras, concluiu que a pre-
expressos em gráfico de barras agrupadas, con- ferência por pagode é menor do que a preferência
cluiu-se que o percentual de crianças pardas que por funk. O que não é correto, pois a preferência
não sabiam ler e escrever é o maior apontado no por pagode é maior do que a preferência por funk.
gráfico em 2021, período em que a crise da pande-
Alternativa B) Ao COMPARAR dados estatísticos ex-
mia estava muito acentuada. O que não é corre-
pressos em gráfico de barras, concluiu que a pre-
to, pois o percentual de crianças pardas que não
ferência por rock é a menor e a preferência por
sabiam ler e escrever nesse período é o segundo
eletrônica, a maior. O que não é correto, pois a
maior.
preferência por funk e a preferência por axé são
Alternativa B) Ao IDENTIFICAR dados estatísticos as menores.
expressos em gráfico de barras agrupadas, con-
Alternativa D) Ao COMPARAR dados estatísticos ex-
cluiu-se que o percentual de crianças pretas que
pressos em gráfico de barras, concluiu que a pre-
não sabiam ler e escrever é o menor apontado no
ferência por sertanejo é duas vezes maior do que
gráfico em 2021, período em que a crise da pande-
a preferência por eletrônica. O que não é correto,
mia estava muito acentuada. O que não é correto,
pois a preferência por sertanejo equivale quase à
pois o percentual de crianças pretas que não sa-
metade da preferência por eletrônica.
biam ler e escrever nesse período é o maior.
Alternativa D) Ao IDENTIFICAR dados estatísticos
expressos em gráfico de barras agrupadas, con-
cluiu-se que o percentual de crianças brancas que
não sabiam ler e escrever de 2012 a 2021 foi sempre
crescente. O que não é correto, pois o percentual
de crianças brancas que não sabiam ler e escrever
cresceu de 2012 a 2015, decresceu de 2016 a 2017,
voltou a crescer em 2018, teve uma pequena que-
da em 2019 e cresceu novamente até 2021.
CADERNO DO ESTUDANTE
morado em 14 de novembro. Levantamento com uma pesquisa para saber a preferência musical de
base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicí- todos os estudantes do 5º ano. O gráfico a seguir
lios Contínua (Pnad Contínua/IBGE) mostra como a apresenta o resultado da pesquisa:
pandemia da Covid-19 agravou disparidades histó-
ricas do ensino público brasileiro. O gráfico a seguir
apresenta o percentual de crianças de 6 a 7 anos
que não sabiam ler e escrever no Brasil entre 2012
e 2021:
Sobre os dados apresentados no gráfico, é correto A) A preferência por pagode é menor do que a pre-
afirmar que o percentual de crianças: ferência por funk.
A) Pardas que não sabiam ler e escrever é o maior B) A preferência por rock é a menor e a preferên-
percentual apontado em 2021, período em que a cia por eletrônica, a maior.
crise da pandemia estava muito acentuada. C) A preferência por pop é mais de três vezes maior
B) Pretas que não sabiam ler e escrever é o menor do que a preferência por funk.
percentual apontado em 2021, período em que a D) A preferência por sertanejo é duas vezes maior
crise da pandemia estava muito acentuada. do que a preferência por eletrônica.
C) Pardas que não sabiam ler e escrever em 2018
é maior do que o percentual de crianças pretas e
brancas.
D) Brancas que não sabiam ler e escrever de 2012
a 2021 foi sempre crescente.
Comentário para
o professor
Professor, neste momento é importante incentivar
os estudantes a realizar os desafios para fortalecer
as habilidades propostas.
Professor, esta aula foi construída observando o descritor da Matriz do Saeb apresentado no quadro a
seguir e as habilidades da BNCC com as quais se relaciona total ou parcialmente, observando os objetos
de conhecimentos e as estratégias utilizadas para que o estudante adquira as habilidades propostas.
1e5 D6 – Estimar a medida de grandezas (EF03MA17) Reconhecer que o resultado de uma me-
utilizando unidades de medida con- dida depende da unidade de medida utilizada.
vencionais ou não. (EF03MA19) Estimar, medir e comparar comprimen-
tos, utilizando unidades de medida não padronizadas
e padronizadas mais usuais (metro, centímetro e mi-
límetro) e diversos instrumentos de medida.
(EF05MA19) Resolver e elaborar problemas envol-
vendo medidas das grandezas comprimento, área,
massa, tempo, temperatura e capacidade, recorren-
do a transformações entre as unidades mais usuais
em contextos socioculturais.
O descritor faz parte do Eixo de Conhecimento de Grandezas e Medidas, da Área e Componente Curri-
cular de Matemática da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), do Eixo Cognitivo de Compreender e
Aplicar Conceitos e Procedimentos e de Resolver Problemas da Matriz Referência do Saeb.
Para que o estudante desenvolva as habilidades propostas nos descritores da Matriz de Referência do
Saeb, deve-se observar os marcos de desenvolvimento necessários para a obtenção da referida habilida-
de.
Em Matemática, os marcos de desenvolvimento são referências de conhecimentos elencados para acom-
panhar o desenvolvimento do estudante ao longo da Educação Básica, demarcando etapas em que de-
terminadas habilidades matemáticas possam ser validadas, assegurando condições essenciais que per-
mitam a esse estudante ampliar conceitos e adquirir novos saberes matemáticos nos anos escolares
subsequentes. Logo, o descritor D6 tem como marcos de desenvolvimento o reconhecimento de unidades
de medida, a estimação ou inferência de medidas de comprimento, capacidade ou massa e resolução
de problemas que envolvem medidas de grandezas, incluindo as conversões entre unidades mais usuais.
Para esta aula, são propostos cinco itens relacionados ao descritor D6. O item 1 avalia a habilidade de
saber RECONHECER a unidade de medida ou o instrumento mais apropriado para fazer medições. Já nos
itens 2 e 3, a habilidade que os estudantes precisam ter para que possam responder e acertar os itens é
ESTIMAR/INFERIR a medida de comprimento, capacidade ou massa de objetos. E, por fim, nos itens 4 e 5,
a habilidade é RESOLVER problemas que envolvem grandezas e conversões entre grandezas mais usuais.
CADERNO DO ESTUDANTE
mação ou a inferência de qual unidade de medida
deve ser utilizada para resolver um determinado
Quais unidades problema. Esse estudo é importante, pois a infe-
de medida ou rência nos permitirá ter uma visão completa do
objeto ou situação, nos permitindo apontar qual
instrumento utilizar a unidade de medida que deve ser utilizada nesse
para fazer medições? determinado contexto. Do mesmo modo, a estima-
ção da unidade de medida nos permite indicar qual
é a unidade de medida mais adequada a ser utiliza-
Olá, você sabia que há diferentes unidades de me- da em cada situação. Em suma, estimar ou inferir
dida? É isso mesmo, elas variam de acordo com a a unidade de medida nos permitirá obter esclareci-
grandeza que está sendo medida. Por exemplo, mentos sobre o fenômeno de estudo.
para medir o tempo, podemos usar a unidade horas
e, para medir a temperatura, não faz sentido usar
a mesma unidade de medida. Nesse caso precisa-
mos adaptar e recorrer a uma unidade de medida Item 2. Fernando precisa cobrir uma área com gra-
que torne a medição plausível, como o Celsius. mado, como pode ser observado na figura abaixo,
Se não fosse esse conhecimento, não conseguiría- mas não tem trena ou algum outro instrumento
mos nos comunicar no dia a dia no tocante a obter com medidas para realizar as medidas do terreno.
e comunicar as unidades de medida dessas grande- Ele, porém, possui um exemplar de piso de cerâmi-
zas. É hora de experimentar os ensinamentos que a ca quadrangular cortado na diagonal que utilizou
Matemática nos proporciona. Então, vamos lá! como medida (veja a área sombreada na figura).
Item 1. Ana precisa fazer um bolo para uma festa Fonte: elaborado para fins didáticos.
de aniversário. Para isso, ela pesquisou uma recei-
ta na internet. Nela diz que são necessárias 375 g Utilizando piso de cerâmica quadrangular cortado
de farinha de trigo. Ana comprou um pacote com 1 pela diagonal como unidade de medida, a área do
kg de farinha de trigo e ela possui em casa um copo terreno possui:
de medida igual a 125 g.
A) 07 pisos de cerâmicas quadrangulares.
Desse modo, são necessários para fazer o bolo: B) 08 pisos de cerâmicas quadrangulares.
A) 3 copos. C) 14 pisos de cerâmicas quadrangulares e metade
B) 5 copos. de um piso de cerâmica quadrangular.
C) 8 copos. D) 15 pisos de cerâmicas quadrangulares cortados
pela diagonal.
D) 11 copos.
Sugestões de práticas/
metodologias diferenciadas
Professor, para proporcionar ao estudante a habi-
lidade de RECONHECER, ESTIMAR E INFERIR unida-
des de medida e suas conversões, é interessante
proporcionar que os estudantes façam essas con-
versões compreendendo a relação que há entre
as diferentes unidades de medida de uma mesma
grandeza. Além disso, é interessante realizar um
ditado, ou seja, dizer um objeto e pedir para eles
escreverem o instrumento que poderia ser utiliza-
do para medi-lo. Nesse caso, converse com eles so-
bre qual dos instrumentos tornará mais ágil o pro-
cesso de estimar ou inferir as medidas. Ainda, leve
alguns instrumentos de medida e algum objeto que
possa ser medida, como areia, pedra, massa de
modelar, entre outros, para que o estudante possa
relacioná-los identificando o melhor instrumento a
ser utilizado para medir cada um dos objetos. No
final, proponha alguns problemas para que eles re-
solvam utilizando esses recursos.
CADERNO DO ESTUDANTE
aprendeu? Sua opinião nos
Estudante, agora é a sua vez de praticar o descri-
interessa muito!
tor D6 - Estimar a medida de grandezas utilizando
unidades de medida convencionais ou não. A seguir,
você tem dois desafios para desenvolver e, depois,
socializar com o professor e os colegas. Quando iniciou esta aula, o que você sabia
sobre os temas Unidades de medida,
Conversões de unidade de medida e
Desafio 1 Instrumentos para medir objetos?
Pesquise os ingredientes necessários, e suas res-
pectivas medidas, para fazer um bolo de chocola-
Reflita sobre as seguintes questões:
te. Identifique quais são os objetos, os instrumen-
tos de medição e as unidades de medida de cada • O que eu sabia?
item da receita, como chocolate, farinha, e outros
• O que eu precisei saber?
ingredientes.
• O que eu aprendi?
• Qual a relevância desse aprendizado para o meu
Desafio 2 cotidiano?
Inspirado na pesquisa realizada no Desafio 1, crie
uma lista com 5 objetos identificando qual é o ob-
jeto e a sua respectiva unidade de medida mais
utilizada. Por exemplo, o leite é um objeto em que
utilizamos o litro para medir a quantidade de leite
usado.
Professor, esta aula foi construída observando os descritores da Matriz do Saeb apresentados no quadro a
seguir e as habilidades da BNCC com as quais se relacionam total ou parcialmente, observando os objetos
de conhecimentos e as estratégias utilizadas para que o estudante adquira as habilidades propostas.
1e2 D22 - Identificar a localização de (EF05MA02) Ler, escrever e ordenar números racio-
números racionais representados na nais na forma decimal com compreensão das prin-
forma decimal na reta numérica. cipais características do sistema de numeração de-
cimal, utilizando, como recursos, a composição e
decomposição e a reta numérica.
(EF05MA05) Comparar e ordenar números racionais
positivos (representações fracionária e decimal), re-
lacionando-os a pontos na reta numérica.
3a5 D15 - Reconhecer a decomposição (EF04MA02) Mostrar, por decomposição e composi-
de números naturais nas suas diver- ção, que todo número natural pode ser escrito por
sas ordens. meio de adições e multiplicações por potências de
dez, para compreender o sistema de numeração de-
cimal e desenvolver estratégias de cálculo.
CADERNO DO ESTUDANTE
tes, a maior é:
Números naturais
e racionais: como A) 1.
compará-los e 2
decompô-los?
B)
3.
4
Olá, estudante! Nesta aula, você aprenderá sobre
os números racionais em suas representações fra-
cionária e decimal finita, além de compreender C)
1.
sobre a composição e decomposição dos números 5
naturais de até 6 ordens. Você já percebeu o quan-
to os números estão presentes em nossa vida? Eles 2.
estão na hora marcada em nosso relógio quando D)
acordamos, no volume de água que bebemos por 3
dia, na massa em embalagens dos alimentos, na
nossa idade, no preço, na identificação da casa
onde moramos e em muitas outras situações. Com-
preender os diversos formatos de números e como Item 2. Observe as marcações A, C e B na régua a
eles se organizam é uma habilidade importante seguir:
para compreendermos o mundo à nossa volta. Ago-
ra é o momento de aprender mais sobre um tipo
específico de números: os números racionais. Esses
números são aqueles que podem ser representados
no formato de uma fração. Você lembra o que é
uma fração? Bem, se não recorda, as atividades a
Fonte: Pixabay (adaptada).
seguir te ajudarão a lembrar. Vamos nessa?
Cálculos
A) 200 + 0 + 8 + 600 + 40 + 7.
B) 20 000 + 8 000 + 600 + 40 + 7.
C) 200 000 + 80 000 + 600 + 40 + 7.
D) 200 000 + 8 000 + 600 + 40 + 7.
Distratores
Alternativa A) Ao DECOMPOR números naturais de
até 6 ordens na forma aditiva, foram consideradas
as classes dos milhares como de unidades, dezenas
e centenas.
Alternativa B) Ao DECOMPOR números naturais de
até 6 ordens na forma aditiva, foram consideradas
as centenas de milhares como dezenas de milhares.
Alternativa C) Ao DECOMPOR números naturais de
até 6 ordens na forma aditiva, foram consideradas
as unidades de milhares como dezenas de milhares.
CADERNO DO ESTUDANTE
aprendeu? Sua opinião nos
interessa muito!
Estudante, agora é a sua vez de praticar os des-
critores D22 - Identificar a localização de números
racionais representados na forma decimal na reta
numérica; e D15 - Reconhecer a decomposição de Quando iniciou esta aula, o que você sabia
números naturais nas suas diversas ordens. A seguir, sobre os temas Comparação e ordenação
você tem dois desafios para desenvolver e, depois, de números racionais e Composição e
socializar com o professor e os colegas. decomposição de números racionais?
Desafio 2
Com auxílio de papel ou papelão, tesoura, hidro-
cor, cola e/ou outros materiais que você possua,
construa cartões com números para formar um
jogo da memória. Mas em vez de colocar o mesmo
número para formar o par, você deve colocar em
um cartão um número com, ao menos, 3 ordens e
no outro cartão você deverá escrever o mesmo nú-
mero decomposto na forma aditiva, como mostra o
exemplo a seguir:
452 400 + 50 + 2
Professor, esta aula foi construída observando os descritores da Matriz do Saeb e as habilidades da BNCC,
apresentadas no quadro a seguir, que se relacionam total ou parcialmente, observando os objetos de
conhecimento e as estratégias utilizadas para que o estudante adquira as habilidades propostas.
1a3 D11 - Resolver problemas envolven- (EF04MA20) Medir e estimar comprimentos (in-
do o cálculo do perímetro de figuras cluindo perímetros), massas e capacidades, utili-
planas, desenhadas em malhas qua- zando unidades de medida padronizadas mais usu-
driculadas. ais, valorizando e respeitando a cultura local.
(EF05MA20) Concluir, por meio de investigações,
que figuras de perímetros iguais podem ter áreas
diferentes e que, também, figuras que têm a mes-
ma área podem ter perímetros diferentes.
4e5 D12 - Resolver problemas envolven- (EF05MA19) Resolver e elaborar problemas envol-
do o cálculo ou estimativa de áreas vendo medidas das grandezas comprimento, área,
de figuras planas, desenhadas em massa, tempo, temperatura e capacidade, recor-
malhas quadriculadas. rendo a transformações entre as unidades mais
usuais em contextos socioculturais.
Os descritores fazem parte do Eixo de Conhecimento de Grandezas e Medidas, da Área e do Componente
Curricular de Matemática e dos Eixos Cognitivos de Compreender e Aplicar Conceitos e Procedimentos e
Resolver Problemas e Argumentar.
Para o estudante desenvolver os descritores propostos na Matriz de Referência do Saeb, deve-se observar
os marcos de desenvolvimento necessários para a obtenção das habilidades mencionadas.
Em Matemática, os marcos de desenvolvimento são referências de conhecimentos elencados para acom-
panhar o desenvolvimento do estudante ao longo da educação básica, demarcando etapas em que deter-
minadas habilidades matemáticas possam ser validadas, assegurando condições essenciais que permitam
a esse estudante ampliar conceitos e adquirir novos saberes nos anos escolares subsequentes. Logo, os
descritores D11 e D12 têm como marcos de desenvolvimento medir e comparar grandezas de compri-
mento e área.
Para esta aula, são propostos cinco itens relacionados aos descritores D11 e D12. O item 1 avalia a habili-
dade de o estudante comparar o perímetro de figuras desenhadas em malha quadriculada. Os itens 2 e 3
avaliam a habilidade de o estudante resolver problemas que envolvam perímetro de figuras planas; e os
itens 4 e 5 avaliam a habilidade de o estudante resolver problemas que envolvam áreas de figuras planas.
CADERNO DO ESTUDANTE
contorno de uma figura plana, sendo que o seu
comprimento pode ser determinado medindo em
Os metros lineares e volta da figura geométrica e está intrinsecamente
os metros quadrados ligado às unidades de comprimento.
ao nosso redor
Observe as figuras na malha quadriculada a seguir,
que está dividida em quadradinhos de 1 cm de lado:
Estudante, você sabe da importância de estudar
Geometria Plana? Então, a Geometria Plana é a
área da Matemática em que se estuda as figuras
geométricas bidimensionais. E dentro dessa área,
estudamos o cálculo de perímetro e de área das fi-
guras planas. Você sabe como calcular perímetro e
área de figuras planas? Sabe da importância de de-
senvolver essas habilidades? A importância do es-
tudo do cálculo do perímetro e de áreas de figuras
planas é perceptível para a visualização e compre-
ensão do mundo em que vivemos. Como exemplos
da importância do estudo de perímetro e área, te-
mos o cálculo da área de uma sala. Para sabermos
a quantidade em metros quadrados, que equivale
à área da sala, precisamos realizar o cálculo dessa
medida para comprar a quantidade necessária de
piso a fim de revestir o chão da sala. Outro exem- Fonte: elaborado para fins didáticos.
plo bem comum nas áreas rurais é saber a quanti-
dade, em metros de arame, para a construção de Sobre o perímetro das figuras, analise as afirmati-
cerca em uma chácara. Encontrar o comprimento vas:
de arame para cercar essa chácara é o mesmo que
calcular o perímetro da chácara. I. O perímetro da figura I vale 14 cm.
Vamos lá! II. O perímetro da figura II vale 18 cm.
Para Freudenthal (2013)1, a Geometria é a aprendi- III. O perímetro da figura III vale 14 cm.
zagem do espaço onde uma criança cresce e conse-
IV. O perímetro da figura IV vale 26 cm.
quentemente manifesta curiosidade por conhecer,
explorar e conquistar; para que possa se apropriar
do ambiente que a rodeia e se sinta cada vez mais É correto o que se afirma em:
adaptada. É o espaço que a criança deve aprender
a conhecer, explorar, dominar, com vista a viver, A) I, II e III apenas.
respirar e se movimentar melhor. B) I, III e IV apenas.
Observe a sua sala de aula. Você já teve curiosi- C) II, III e IV apenas.
dade para saber como o estudo da geometria deve
estar relacionado com o seu mundo real? Onde po- D) Todas as afirmativas são verdadeiras.
dem ser exploradas as relações espaciais?
Cálculos
Ficou curioso para saber onde percebemos as figu-
ras planas? Converse com seus colegas e professor.
Quais figuras geométricas planas você conhece na
sala de aula, quais figuras geométricas planas você
consegue perceber?
1 Disponível em: https://sapientia.ualg.pt/hand-
le/10400.1/8320. Acesso em: 14 nov. 22.
A) 25 cm.
B) 50 cm.
C) 75 cm.
D) 150 cm.
Distratores
Alternativa A) Ao resolver problemas que envolvam
perímetros de figuras planas, considerou o períme-
tro da sala igual aos perímetros do quarto dos pais
e do banheiro, juntos.
Alternativa B) Ao resolver problemas que envolvam
perímetro de figuras planas, considerou iguais os
perímetros da cozinha e do quarto de Marcos, po-
rém, eles medem 14 m.
Alternativa C) Ao resolver problemas que envolvam
perímetros de figuras planas, considerou a medida
da área do banheiro.
Atriângulo b ⋅h 4 ⋅3
= = = 6m 2
2 2
Então, a área dos 2 triângulos vale: 2 ⋅ 6 = 12m2
Área do retângulo:
Aretângulo = c ⋅ l = 8 ⋅ 4 = 32m2
Distratores
Alternativa A) Ao resolver problemas que envolvam
áreas de figuras planas, considerou o lado do qua-
drado.
Alternativa B) Ao resolver problemas que envolvam
áreas de figuras planas, considerou a área de um
quadrado.
Alternativa C) Ao resolver problemas que envolvam
áreas de figuras planas, considerou a área total da
figura plana.
CADERNO DO ESTUDANTE
dida de sua superfície? Pode-se dizer ainda que é frente da casa de André:
o preenchimento de uma figura plana. É como se
você desejasse colorir uma folha de papel inteira,
sem deixar nenhum espaço.
Por exemplo, para um pedreiro colocar porcelana-
to em uma sala, ele precisa saber a quantidade de
piso que precisa comprar.
Entendeu? Pesquise na internet ou em livros da bi-
blioteca da sua escola como calcular a área das
diversas figuras planas, como o quadrado, o retân-
gulo, o triângulo, entre outras.
Para calcular a área de um quadrado e de um re-
tângulo, é necessário realizar o produto entre os Fonte: elaborado para fins didáticos
dois lados e as unidades de medida mais utilizadas
para a área de uma figura geométrica plana, que é A área da fachada da frente da casa de André é de:
o metro ao quadrado(m2) e o centímetro ao qua-
drado(cm2), podendo ainda expandir para os múlti- A) 12m2.
plos e submúltiplos do metro quadrado. Múltiplos: B) 15m2.
quilômetro quadrado (km²), hectômetro quadrado
(hm²), decâmetro quadrado (dam²). Submúltiplos: C) 32m2.
decímetro quadrado (dm²), centímetro quadrado D) 44m2.
(cm²), milímetro quadrado (mm²).
Cálculos
A) 10cm2.
B) 100cm2.
C) 600cm2.
D) 6 000cm2.
Desafio 2
Com as medidas das dimensões das paredes em
centímetros, calcule a área do espaço escolhido
por vocês.
Professor, esta aula foi construída observando a habilidade da Base Nacional Comum Curricular (BNCC),
os objetos de conhecimentos e as estratégias utilizadas para que o estudante adquira a habilidade
proposta. Objetiva-se ainda nessa aula desenvolver nos estudantes os pré-requisitos necessários para o
desenvolvimento de aulas futuras.
1a5 (EF03MA05) Utilizar diferentes procedimentos de cálculo mental e escrito para resol-
ver problemas significativos envolvendo adição e subtração com números naturais.
A habilidade faz parte do Eixo de Conhecimento de Álgebra, da área e componente curricular de Mate-
mática, e do Eixo Cognitivo de Compreender e Aplicar Conceitos e Procedimentos.
Para que o estudante desenvolva a habilidade deve-se observar os marcos de desenvolvimento necessá-
rios para a obtenção da referida habilidade.
Em Matemática, os marcos de desenvolvimento são referências de conhecimentos elencados para acom-
panhar o desenvolvimento do estudante ao longo da Educação Básica, demarcando etapas em que deter-
minadas habilidades matemáticas possam ser validadas, assegurando condições essenciais que permitam
a esse estudante ampliar conceitos e adquirir novos saberes matemáticos nos anos escolares subsequen-
tes. Logo, a habilidade EF03MA05 tem como marco de desenvolvimento a utilização de diferentes pro-
cedimentos nas operações de adições e subtrações.
Professor, para esta aula, são propostos cinco itens relacionados à habilidade EF03MA05. Os itens 1 e 2
avaliam a habilidade que o estudante tem para comparar diferentes sentenças de adições de dois núme-
ros naturais. Os itens 3 e 4 avaliam a habilidade que o estudante tem para comparar diferentes sentenças
de subtrações de dois números naturais. Por fim, o item 5 avalia a habilidade que o estudante tem para
comparar diferentes sentenças de adições e subtrações de dois números naturais.
CADERNO DO ESTUDANTE
sideradas iguais ou representam uma igualdade
quando produzem o mesmo resultado. Por exem-
Comparação entre plo, para que duas sentenças de adições sejam
diferentes sentenças consideradas iguais, a soma das duas deve ser a
mesma. Desse modo, observe as sentenças de adi-
de adições e ções nas formas geométricas a seguir:
subtrações
C)
D)
Professor, para responder a esse item, é necessá- Alternativa A) Ao COMPARAR diferentes sentenças
rio que os estudantes desenvolvam a habilidade de de adições de dois números naturais, considerou o
comparar diferentes sentenças de adições de dois primeiro par de sentenças como iguais e a sentença
números naturais. No item, os estudantes podem de adição da esquerda do segundo par como sendo
realizar as adições dos pares de sentenças e obser- maior que a da direita.
var se resultam em um mesmo número, ou seja,se
são iguais; se a operação da esquerda resultar em Alternativa C) Ao COMPARAR diferentes sentenças
um número maior que a da direita, então, devem de adições de dois números naturais, considerou o
usar o símbolo > (maior que); se o oposto ocorrer, primeiro par de sentenças como iguais; a sentença
isto é, se a operação da esquerda resultar em um de adição da esquerda do segundo par como sendo
número menor que a da direita, então, devem usar menor que a da direita; e a sentença de adição da
o símbolo < (menor que). Os estudantes também esquerda do terceiro par como sendo maior que a
precisam estar atentos à ordem dos símbolos em da direita.
cada par de sentenças (de cima para baixo) para Alternativa D) Ao COMPARAR diferentes sentenças
assinalar a alternativa correta. de adições de dois números naturais, inverteu os
• No primeiro par de sentenças, tem-se o seguin- sinais de maior que e menor que.
te:
14 + 29 = 43 23 + 10 = 33
Logo, 14 + 29 > 23 + 10.
• No segundo par de sentenças, tem-se o seguin-
te:
158 + 374 = 532 333 + 199 = 532
Logo, 158 + 374 = 333 + 199.
• No terceiro par de sentenças, tem-se o seguin-
te:
95 + 678 = 773 65 + 718 = 783
Logo, 95 + 678 < 65 + 718
Distratores
CADERNO DO ESTUDANTE
dois números naturais sejam consideradas iguais, subtrações das alternativas a seguir.
o resultado das subtrações (diferença) deve ser o
É correto afirmar que
mesmo. Quando se adiciona ou subtrai uma mesma
quantidade no minuendo e no subtraendo em uma
subtração, encontramos uma nova operação cujo
A) 56 + 12 ≠ 80 – 12.
resultado é o mesmo que o da primeira. Observe
o exemplo: B) 74 + 28 ≠ 210 – 108.
C) 27 + 39 ≠ 88 – 22.
D) 35 + 38 ≠ 136 – 73.
Cálculos
A) 483 – 348.
B) 473 – 348.
C) 429 – 294.
D) 135 + 27.
Professor, esta aula foi construída observando os descritores da Matriz do Saeb e as habilidades da BNCC
apresentadas no quadro a seguir e que se relacionam total ou parcialmente, observando os objetos de
conhecimentos e as estratégias utilizadas para que o estudante adquira as habilidades propostas.
1 e 2 D17 - Calcular o resultado de uma adi- (EF04MA03) Resolver e elaborar problemas com nú-
ção ou subtração de números naturais. meros naturais envolvendo adição e subtração, uti-
lizando estratégias diversas, como cálculo, cálculo
mental e algoritmos, além de fazer estimativas do
resultado.
3 a 5 D19 - Resolver problema com números (EF03MA06) Resolver e elaborar problemas de adição
naturais, envolvendo diferentes signi- e subtração com os significados de juntar, acrescen-
ficados da adição ou subtração: juntar, tar, separar, retirar, comparar e completar quantida-
alteração de um estado inicial (positiva des, utilizando diferentes estratégias de cálculo exa-
ou negativa), comparação e mais de uma to ou aproximado, incluindo cálculo mental.
transformação (positiva ou negativa).
Comentário para
o professor
Professor, resolver problemas que envolvem adição e subtração de números naturais de até 6 ordens inclui
resolver situações que envolvem diferentes significados, como juntar, acrescentar, separar, retirar, compa-
rar ou completar. É importante relembrar esses significados para que os estudantes possam compreender
em quais situações a adição e a subtração devem ser utilizadas, entendendo, de fato, o respectivo uso para
além do algoritmo convencional de calcular seus valores.
CADERNO DO ESTUDANTE
mativa para organizar melhor suas vendas. Ele levou
1 200 laranjas, 300 melancias, 2 000 maçãs, 3 450
Adição e subtração de bananas e 600 melões e retornou para casa com 300
números naturais de laranjas, 150 melancias, 983 maçãs, 452 bananas e
10 melões.
até 6 ordens
Sobre as frutas vendidas, é correto afirmar que:
Olá, você sabia que há diferentes significados na A) A quantidade de maçãs vendidas foi de 983.
adição e subtração de números naturais? É isso
mesmo, esses significados estão presentes nos di- B) A quantidade de melancias vendidas foi de 150.
versos problemas do cotidiano em que é preciso C) A quantidade de bananas vendidas foi de 2 998.
adicionar ou subtrair números que representam
quantidades. D) A quantidade de melões vendidos foi de 600.
A) 11 322. A) 2 844.
B) 10 212. B) 3 073.
C) 6 356.
C) 3 109.
D) 4 966.
D) 4 319.
A) 5 547. Cálculos
B) 5 518.
C) 5 539.
D) 5 526.
Cálculos
CADERNO DO ESTUDANTE
Carlos recebe R$ 350 000,00 para realizar o cultivo
de frutas em sua fazenda durante os 12 meses do
Estudante, agora é a sua vez de praticar os descri- ano. Em janeiro, ele usou R$ 2 500,00 para cultivar
tores D17 - Calcular o resultado de uma adição ou um tipo de fruta. No mês de fevereiro, ele usou R$
subtração de números naturais; e D19 - Resolver 1 200,00 a mais do que usou em janeiro para cul-
problema com números naturais, envolvendo dife- tivar outro tipo de fruta. A cada mês seguinte, ele
rentes significados da adição ou subtração: juntar, usou esse mesmo valor de R$ 1 200,00 a mais, refe-
alteração de um estado inicial (positiva ou nega- rente ao mês anterior, para realizar o cultivo. Qual é
tiva), comparação e mais de uma transformação o valor que restou a Carlos após um ano de cultivo?
(positiva ou negativa). A seguir, você tem dois de-
safios para desenvolver e, depois, socializar com o
professor e os colegas.
Vamos avaliar o que você
aprendeu? Sua opinião nos
Desafio 1 interessa muito!
Para resolver este desafio, siga os passos estabe-
lecidos:
Quando iniciou esta aula, o que você
1. Pense em dois números de até 6 ordens para
adicioná-los ou subtraí-los. No seu caderno, es- sabia sobre os temas Adição de números
creva a operação de adição ou subtração e os naturais de até 6 ordens; Subtração
números escolhidos. de números naturais de até 6 ordens e
2. Agora, resolva a operação matemática escolhi- Significados das adições e subtrações?
da.
3. Escreva o passo a passo para realizar o cálculo Reflita sobre as seguintes questões:
anterior. Lembre-se de escrever com detalhes.
• O que eu sabia?
4. Escolha outros dois números de até 6 ordens
e realize a operação matemática seguindo os • O que eu precisei saber?
passos descritos por você no tópico 3. Realize • O que eu aprendi?
o cálculo.
• Qual a relevância desse aprendizado para o meu
5. Com o uso de uma calculadora, verifique se o cotidiano?
resultado obtido está correto. Se não estiver
certo, volte ao tópico 3 e refaça-o, juntamente
com os tópicos 4 e 5, até o valor obtido ser o
mesmo indicado na calculadora.
6. Agora, leve a sua sequência para a sala de aula
e desafie os colegas para que realizem o cál-
culo de adição ou subtração conforme sua es-
colha inicial, envolvendo quaisquer outros dois
números que eles escolherem. Escreva as res-
postas dos seus colegas.
Professor, esta aula foi construída observando as habilidades da Base Nacional Comum Curricular (BNCC),
observando os objetos de conhecimentos e as estratégias utilizadas para que o estudante adquira as ha-
bilidades propostas. Além de proporcionar a ampliação dos conhecimentos dos estudantes, fazendo um
link com o currículo presente nas escolas.
1e2 (EF04MA26) Identificar, entre eventos aleatórios cotidianos, aqueles que têm maior chan-
ce de ocorrência, reconhecendo características de resultados mais prováveis, sem utilizar
frações.
3a5 (EF05MA22) Apresentar todos os possíveis resultados de um experimento aleatório, esti-
mando se esses resultados são igualmente prováveis ou não. Cálculo de probabilidade de
eventos equiprováveis.
(EF05MA23) Determinar a probabilidade de ocorrência de um resultado em eventos aleató-
rios, quando todos os resultados possíveis têm a mesma chance de ocorrer (equiprováveis).
CADERNO DO ESTUDANTE
cor verde, 1 lápis da cor rosa, 6 lápis da cor azul, 2
lápis da cor vermelha e 3 lápis da cor amarela.
Qual é a probabilidade
Ao retirar um lápis do estojo sem olhar a cor antes,
desse evento ocorrer? é menos provável que ele seja
Olá, você já pensou ou já tentou prever o acaso? A) vermelho, pois contém apenas 2 lápis dessa cor.
Isso mesmo, prever o acaso! Parece ser algo im- B) rosa, pois a menor quantidade de lápis é dessa
possível, não é? Mas saiba que é possível prever as cor.
chances de ocorrência de eventos aleatórios por C) rosa ou vermelho, pois são as cores dos lápis
meio da probabilidade. Esse é um ramo da Mate- com menores quantidades.
mática que surgiu para que o humano pudesse ter
conhecimento sobre como sanar sua necessidade D) azul, pois a maioria dos lápis são dessa cor.
de controlar ou prever o acaso.
Por exemplo, ao lançar uma moeda, não sabemos
se ela cairá com a face cara ou a face coroa volta-
da para cima, pois é um evento aleatório, isto é,
um evento que, após inúmeras ocorrências, não é Item 2. A professora desenhou na lousa 4 triângu-
possível afirmar com exatidão o resultado, mas é los azuis, 6 triângulos rosas, 2 triângulos verdes e
possível determinar que cada uma das faces da mo- 5 triângulos laranjas. Em seguida, perguntou aos
eda tem 50% de chance de cair voltada para cima. estudantes qual das figuras tinha a maior chance
Esse valor é obtido por meio da razão de ser escolhida aleatoriamente, e três alunos res-
ponderam. Lara afirmou que qualquer uma das fi-
número de elementos do evento aleatório guras possuía as mesmas chances de ser escolhida.
números de elementos do espaçço amostral Já Vitor argumentou que a figura com maior chance
de ser selecionada é aquela com a maior quantida-
O espaço amostral é formado por todas as possibi- de de desenhos. Por fim, Lucas rebateu, afirmando
lidades, independentemente de qual seja o evento que a maior chance era da figura com maior tama-
que estou analisando. Por exemplo, no lançamento nho, independentemente da sua cor.
da moeda, o espaço amostral possui dois elementos
apenas, sendo: cara ou coroa, pois são apenas essas Ao analisar as respostas dos estudantes, é correto
as possibilidades de resultados. O evento aleatório afirmar que
é a ação que quero analisar. Por exemplo, o número
de elementos do evento aleatória A: para sair a face A) nenhum dos três respondeu corretamente.
cara, a chance é 1, pois há apenas uma face cara.
B) Lara respondeu corretamente.
Assim, a probabilidade de sair a face cara, ao lançar-
mos uma moeda ao acaso, é de 1/2 . Desse modo, C) Vitor argumentou corretamente.
mesmo que não possamos ter certeza de que sairá a D) Lucas respondeu corretamente.
face cara ao lançarmos a moeda, temos metade das
chances a nosso favor. A partir desse resultado, pode-
ríamos fazer previsões e até nos organizar para proje- Cálculos
tarmos os próximos passos, caso não saia a face cara.
O estudo das chances de ocorrência de um resultado
é útil para nossa preparação no dia a dia sobre o que
fazer caso determinada situação ocorra. Ao identi-
ficar qual situação tem mais chance de ocorrer, po-
deremos nos preparar para esse resultado, de modo
que não sejamos pegos de surpresa. Portanto, va-
mos estudar a forma de identificar e determinar
essas ocorrências em diferentes situações.
Preparado? Vamos lá!
A) 19 .
37
B) 18 .
37
18
C) .
19
D) 18 .
36
Fonte: elaborado para fins didáticos.
CADERNO DO ESTUDANTE
aprendeu? Sua opinião nos
interessa muito!
Estudante, agora é a sua vez de praticar as habili-
dades de EF04MA26 - Identificar, entre eventos ale-
atórios cotidianos, aqueles que têm maior chance Quando iniciou esta aula, o que você sabia
de ocorrência, reconhecendo características de sobre os temas Chances de ocorrência
resultados mais prováveis, sem utilizar frações;
EF05MA22 - Apresentar todos os possíveis resulta- de eventos aleatórios e Probabilidade de
dos de um experimento aleatório, estimando se ocorrência de um resultado em eventos
esses resultados são igualmente prováveis ou não. aleatórios?
Cálculo de probabilidade de eventos equiprová-
veis; e EF05MA23 - Determinar a probabilidade de
ocorrência de um resultado em eventos aleatórios, Reflita sobre as seguintes questões:
quando todos os resultados possíveis têm a mesma • O que eu sabia?
chance de ocorrer (equiprováveis). A seguir, você
tem dois desafios para desenvolver e, depois, so- • O que eu precisei saber?
cializar com o professor e os colegas. • O que eu aprendi?
• Qual a relevância desse aprendizado para o meu
Desafio 1 cotidiano?
Desafio 2
No lançamento de dois dados de seis faces, nume-
radas de 1 a 6, determine a probabilidade da soma
das faces voltadas para cima ser maior que 9.
Professor, esta aula foi construída observando as habilidades da Base Nacional Comum Curricular (BNCC),
apresentadas no quadro a seguir, observando os objetos de conhecimentos e as estratégias utilizadas
para que o estudante adquira as habilidades propostas, com o objetivo de ampliar conhecimentos.
1e2 (EF02MA14) Reconhecer, nomear e comparar figuras geométricas espaciais (cubo, blo-
co retangular, pirâmide, cone, cilindro e esfera), relacionando-as com objetos do mun-
do físico.
(EF03MA13) Associar figuras geométricas espaciais (cubo, bloco retangular, pirâmide,
cone, cilindro e esfera) a objetos do mundo físico e nomear essas figuras.
3a5 (EF02MA14) Reconhecer, nomear e comparar figuras geométricas espaciais (cubo, blo-
co retangular, pirâmide, cone, cilindro e esfera), relacionando-as com objetos do mun-
do físico.
(EF03MA13) Associar figuras geométricas espaciais (cubo, bloco retangular, pirâmide,
cone, cilindro e esfera) a objetos do mundo físico e nomear essas figuras.
(EF05MA16) Associar figuras espaciais a suas planificações (prismas, pirâmides, cilin-
dros e cones) e analisar, nomear e comparar seus atributos.
Distratores
Distratores
Alternativa A) Ao NOMEAR figuras geométricas
Alternativa A) Ao RECONHECER figuras geométricas espaciais, considerou-se a esfera como sendo um
espaciais, desconsiderou-se o cubo como uma círculo.
figura espacial.
Alternativa B) Ao NOMEAR figuras geométricas
Alternativa C) Ao RECONHECER figuras geométricas espaciais, considerou-se a esfera como sendo um
espaciais, desconsiderou-se a caixa de diálogo cilindro.
como uma figura não espacial.
Alternativa C) Ao NOMEAR figuras geométricas
Alternativa D) Ao RECONHECER figuras geométricas espaciais, considerou-se a esfera como sendo uma
espaciais, considerou-se as figuras planas como circunferência.
espaciais.
CADERNO DO ESTUDANTE
mensionais são aquelas que ocupam o espaço para
serem construídas. Diferentemente das figuras pla-
As figuras geométricas nas, as figuras espaciais apresentam profundidade,
espaciais e seus sendo impossível construí-las no plano. Observe as
figuras a seguir:
elementos
Fonte: Pixabay.
A) Círculo.
B) Cilindro.
C) Circunferência.
D) Esfera.
Fonte: Pixabay.
CADERNO DO ESTUDANTE
seguir:
Fonte: Pixabay.
Desafio 1
Identifique, em sua casa, ou em outros espaços, objetos que possuem formatos semelhantes aos das
figuras espaciais estudadas nesta aula: prismas, pirâmides, cilindros, cones ou esferas. Você pode, por
exemplo, observar formatos de embalagens de produtos, brinquedos ou outros objetos tridimensionais.
Compartilhe o que você encontrou com seus colegas.
Desafio 2
As figuras espaciais possuem nomes de acordo com o seu formato. Em relação aos prismas e as pirâmides,
essas figuras recebem um “sobrenome”, dependendo do formato que a base é construída. Por exemplo,
um prisma quadrangular é aquele cujas bases possuem o formato de um quadrilátero. Além disso, quan-
to mais lados a base apresentar, maior o número de vértices e arestas da figura espacial. Ciente disso,
preencha o quadro a seguir com as quantidades de vértices, arestas e faces dos seguintes prismas e
pirâmides:
Quantidade de Quantidade de
Nome da figura Quantidade de arestas
vértices faces
Prisma triangular
Prisma quadrangular
Prisma pentagonal
Prisma hexagonal
Pirâmide triangular
Pirâmide quadrangular
Pirâmide pentagonal
Pirâmide hexagonal
Comentário para
o professor
Professor, neste momento, é importante incentivar o estudante a realizar os desafios para fortalecimento
da habilidade proposta.
CADERNO DO ESTUDANTE
aprendeu? Sua opinião nos
interessa muito!
Sugestões de práticas/
metodologias diferenciadas
Professor, para tornar o aprendizado das referidas habilidades mais dinâmico e lúdico, você pode realizar
o desafio 1 em sala de aula. Você pode dividir a turma em equipes com 3 ou 4 estudantes e orientá-los na
organização de uma exposição de figuras geométricas espaciais. Peça que os estudantes tragam de casa
objetos que se assemelham às figuras estudadas na aula: prismas, pirâmides, cilindros, cones ou esferas.
Na exposição, eles devem mostrar aos colegas elementos como faces, arestas e vértices presentes nessas
figuras ou, nos casos dos corpos redondos, explicar suas características.
Além disso, você pode também organizar uma exposição de fotos e vídeos com os objetos que os estudan-
tes encontraram em casa. Essas atividades podem, inclusive, ser socializadas pelos estudantes na escola
em uma feira científica ou atividade semelhante.
Professor, esta aula foi construída observando os descritores da Matriz do Saeb e as habilidades da BNCC
apresentadas no quadro a seguir e que se relacionam total ou parcialmente, observando os objetos de
conhecimentos e as estratégias utilizadas para que o estudante adquira as habilidades propostas.
CADERNO DO ESTUDANTE
quantidade de suco que é produzido com 24 laran-
jas se 12 laranjas produzem 1 litro de suco e todas
Como calcular elas produzem a mesma quantidade de líquido. A
o resultado de quantidade de laranjas dobrou, logo, para saber a
quantidade de suco, basta dobrar o valor da quan-
multiplicações ou tidade inicial, isto é, multiplicar por 2. Assim, ob-
divisões? teremos que 24 laranjas produzem 2 litros de suco.
● Combinatória
Estudante, você sabe quando devemos utilizar a Outra ideia associada ao cálculo de multiplicação
multiplicação ou divisão de números naturais? é a combinatória. Se considerarmos que Júlia tem
Nesta aula, você resolverá itens que envolvem o 2 calças, 3 camisetas e 2 sapatos, a quantidade de
cálculo de multiplicação ou divisão de números combinações de visual que ela pode realizar é a
naturais de até 6 ordens. Para saber quando usar multiplicação dos valores de cada acessório. Prova-
cada operação, você pode analisar a ideia que está velmente, os estudantes resolvem problemas como
associada à resolução do item. esse de Júlia utilizando a representação por meio
da árvore de possibilidade. Esse é um momento im-
portante para mostrar que, ao invés de somar todas
É possível calcular a multiplicação quando o item as possibilidades elencadas nessa representação, é
estiver abordando ideias de: possível multiplicar as quantidades para agilizar o
cálculo da adição e obter o mesmo resultado.
Uma terceira ideia associada ao cálculo de multi- Uma terceira ideia vinculada à operação de divi-
plicações é a proporcionalidade. Talvez seus estu- são é dividir em partes iguais. Por exemplo: Su-
dantes ainda não tenham desenvolvido a habilida- sana está fazendo 2 bolos de morango. Ela tem 12
morangos e quer dividi-los de forma que cada bolo
10 5
10 2
0
Desse modo, teremos que o dividendo é 10, o quo-
ciente é 2, o divisor é 5 e o resto é 0.
Utilizando esses elementos, é possível verificar se
o valor obtido é o correto. Você lembra como fazer
isso?
Distratores 10 5
Alternativa A) Ao calcular o resultado de multipli- − 10 2
cações envolvendo números de até 6 ordens, consi- 0
derou a multiplicação por 0 como se fosse a multi-
plicação por 1, como observado abaixo: Desse modo, teremos que o dividendo é 10, o quo-
ciente é 2, o divisor é 5 e o resto é 0. Além disso,
24 560
aproveite para retomar com os estudantes que o
×20
valor do dividendo é igual ao valor da soma en-
24 5 60 tre o valor do resto e o valor do produto entre o
4 9 1 2 0+ divisor e o quociente, como pode ser observado:
5 1 5 7 60 2 · 5 + 0 = 10.
Alternativa C) Ao calcular o resultado de multipli-
Neste item, o valor procurado é a divisão do valor
cações envolvendo números de até 6 ordens, calcu-
total por quatro. Utilizando o algoritmo de Eucli-
lou o resultado da adição entre os valores do enun-
des, obtém-se o cálculo descrito a seguir:
ciado, como observado a seguir:
24 560 + 20 = 24 580 493 832 4
− 4 123 458
Alternativa D) Ao calcular o resultado de multipli-
cações envolvendo números de até 6 ordens, consi- 09
derou a operação de divisão em vez da multiplica- −8
ção, como pode ser observado abaixo: 13
− 12
24 5 6 0 20
− 20 18
1 228 − 16
045 23
− 40 − 20
056 32
− 40 − 32
160 0
− 160
0 Assim, o valor que cada filho receberá será de
R$123 458,00 e foi obtido por meio do cálculo da
divisão do valor inicial por quatro.
CADERNO DO ESTUDANTE
de estimular a sua compreensão e a aplicação dos cinema ao ar livre, mas só permitirá que as pessoas
conceitos de multiplicação e divisão de números assistam ao filme dentro dos respectivos carros. Sa-
naturais de até 6 ordens. Agora, você terá que re- be-se que, ao todo, o espaço acomoda 2 457 carros
solver problemas que requerem o cálculo dessas e que são permitidos carros com 2, 5 ou 7 lugares.
operações matemáticas. Por isso, atente-se às in-
formações do enunciado e verifique se o resultado
A capacidade máxima no local é de:
obtido faz sentido ao que está sendo solicitado no
enunciado. A) 34 398 pessoas.
A) I e III.
B) II.
C) III e IV.
D) IV.
Desafio 1
Vamos avaliar o que você
aprendeu? Sua opinião nos
interessa muito!
Desafio 2
Na imagem a seguir, há 4 blocos na base, que é a
fileira 1. Os blocos das fileiras de cima têm valores
que são o quociente entre os dois blocos da fileira
anterior que o sustenta. Por exemplo, o bloco com
o valor 3, na segunda fileira, é o quociente dos va-
lores presentes nos dois blocos que o sustenta: um
com o valor 9 e outro com o valor 3 (9 : 3 = 3).
Observe que alguns blocos estão sem os respectivos
valores. Determine os valores que estão faltando
em cada bloco.
Professor, esta aula foi construída observando as habilidades da BNCC, os objetos de conhecimentos e as
estratégias utilizadas para que o estudante adquira as habilidades propostas e amplie seus conhecimen-
tos para aulas futuras.
1e2 (EF05MA21) Reconhecer volume como grandeza associada a sólidos geométricos e medir
volumes por meio de empilhamento de cubos, utilizando, preferencialmente, objetos
concretos.
3a5 (EF03MA17) Reconhecer que o resultado de uma medida depende da unidade de medida
utilizada.
(EF03MA18) Escolher a unidade de medida e o instrumento mais apropriado para medi-
ções de comprimento, tempo e capacidade.
Comentário para
o professor
Para que os estudantes desenvolvam as habilidades propostas de reconhecer volume como grandeza
associada a sólidos geométricos, medir volumes por meio de empilhamento de cubos e explicar que o
resultado de uma medida depende da unidade de medida utilizada, você pode iniciar com uma roda de
conversa sobre medidas de volume e identificar o que eles já conhecem sobre tal conceito. Questione:
“O que é volume?”; “Em que situações medimos o volume de algo?”.
A partir das respostas, é possível ressaltar que o volume é medido em diversas situações comuns, por
exemplo, o volume de suco que bebemos no lanche, o volume de leite necessário para fazer um bolo,
o volume de água para encher um balde ou uma piscina, o volume de refrigerante servido em copos em
CADERNO DO ESTUDANTE
Vamos medir o A) De todos os objetos.
volume de sólidos B) Apenas das pirâmides e do aquário.
geométricos? C) Apenas da caixa, do aquário e das pirâmides.
D) Apenas do aquário, da caixa, da placa de trânsi-
Olá, estudante! Nesta aula, você aprenderá como to e das pirâmides.
reconhecer o volume como grandeza associada a
sólidos geométricos.
Item 2. Com a aproximação das festas natalinas
Você já ouviu a palavra volume? Em que situações e de fim de ano, um supermercado ornamentou a
do dia a dia usamos o volume? loja com algumas caixas de panetone empilhadas,
Você estudará, por exemplo, como medir volumes como mostra a ilustração a seguir:
por meio de empilhamento de cubos, além de per-
ceber como esse conceito matemático está bem
presente no nosso cotidiano. Medimos o volume de
suco que bebemos no lanche, o volume de leite
necessário para fazer um bolo, o volume de água
para encher um balde ou uma piscina, o volume
de refrigerante servido em copos em uma festa de
aniversário, entre muitas outras situações. Esse
conceito é tão importante que aparece em situa-
ções que trazem um impacto maior à sociedade e
ao planeta, como reduzir o volume da água utiliza-
da em uma casa para contribuir com o racionamen-
to desse bem precioso para a vida e à preservação Fonte: elaborado para fins didáticos.
do meio ambiente. Uma condição necessária para a
As caixas têm formato de cubo, cuja medida do
medição do volume é que o objeto ou a figura seja
volume de cada caixa são 9 unidades.
espacial, isto é, um sólido geométrico. Só assim é
possível medir o volume em figuras, pois o volume Portanto, o volume total da pilha de caixas é de:
consiste na medida de quanto espaço um objeto
ocupa. Vamos aprender sobre essa medida tão im-
portante e útil no dia a dia? A) 30 unidades.
B) 189 unidades.
C) 270 unidades.
Item 1. O volume é uma medida importante que D) 576 unidades.
representa o espaço ocupado por um determinado
objeto ou a medida de quanto algo cabe dentro de
um sólido geométrico. Observe os objetos repre-
sentados na figura a seguir: Estudante, você sabe quantos centímetros equiva-
lem a 1 metro? E quantos milímetros equivalem a
1 centímetro? As relações entre os múltiplos das
unidades de medida de comprimento são importan-
tes para sabermos qual usar conforme a situação.
Por exemplo, para medir o tamanho de uma folha
Fonte: Pixabay. de papel, é mais adequado usar o centímetro ou
milímetro, pois são unidades de medida de com-
primento menores em comparação com o metro.
Comentário para
o professor
Professor, antes da realização dos itens a seguir,
pode ser interessante mostrar aos estudantes como
as unidades de medida de comprimento se rela-
cionam. Para isso, você pode levar alguns instru-
mentos de medida, como uma régua ou trena, e
mostrar, por exemplo, que 1 metro equivale a 100
centímetros e que 1 centímetro equivale a 10 mi-
límetros.
3 024 m = 3,024 km
1 240 km hm dam m dm cm mm
240 120 ml
2 2 7 2, 3
km hm dam m dm cm mm
Distratores 7 2, 3
Alternativa A) Ao EXPLICAR que o resultado de uma
medida depende da unidade de medida utilizada, km hm dam m dm cm mm
considerou a xícara como um instrumento de me- 0, 0 7 2 3
dida padronizado. 72,3 mm = 0,0723 m.
CADERNO DO ESTUDANTE
uma xícara como instrumento de medida de massa volume de chuva é o pluviômetro. Ele mede a al-
e volume. Ele utilizou 2 xícaras de farinha de trigo, tura de lâmina de água gerada pela chuva em uma
metade da xícara de leite e
3 da xícara de açúcar. área de 1 metro quadrado (m²). Por exemplo, se
4 em uma região choveu 100 milímetros (mm), quer
Sobre essa situação, considere as afirmações a se- dizer que a altura da lâmina de água foi de 100 mm
guir: em uma área de 1 m².
A) 0,0723 m.
A) I e II apenas.
B) 72,3 cm.
B) III e IV apenas.
C) 7,23 dm.
C) II, III e IV apenas.
D) 0,723 m.
D) II e III apenas.
Cálculos Cálculos
Desafio 2
Ao longo da história, as partes do corpo eram uti-
lizadas como unidades de medida. Em uma deter-
minada civilização, era comum o rei ser referência
para algumas medições com o uso das mãos, dos
braços e dos pés. Escolha algum objeto ao seu re-
dor e use as partes do seu corpo para medir. Você
pode, por exemplo, utilizar as palmas das mãos
para medir o comprimento de uma mesa ou dar
alguns passos para medir a largura de um cômodo.
Anote as medições e escreva suas conclusões, por
exemplo, para quais medidas é interessante usar a
mão, o braço ou os pés. Você também pode, depois
de usar as partes do corpo, utilizar um instrumento
de medida padronizado (régua, trena ou fita métri-
ca) e realizar as medições dos mesmos objetos ou
espaços que escolheu. Explique a diferença entre
usar um instrumento de medida padronizado e um
não padronizado. Socialize as suas respostas com
os colegas e com o professor na sala de aula.
Comentário para
o professor
Professor, nesse momento, é importante incentivar
o estudante a realizar os desafios para fortaleci-
mento da habilidade proposta.
Professor, esta aula foi construída observando a habilidade da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), os
objetos de conhecimentos e as estratégias utilizadas para que o estudante adquira a habilidade proposta.
(EF03MA09) Associar o quociente de uma divisão com resto zero de um número natural
1a5
por 2, 3, 4, 5 e 10 às ideias de metade, terça, quarta, quinta e décima partes.
A habilidade faz parte faz parte do Eixo de Conhecimento de Números, da Área e Componente Curricu-
lar de Matemática da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e dos Eixos Cognitivos de Compreender e
Aplicar Conceitos e Procedimentos da Matriz de Referência do Saeb.
Para que o estudante desenvolva a habilidade proposta, deve-se observar os marcos de desenvolvimento
necessários para a obtenção da referida habilidade.
Em Matemática, os marcos de desenvolvimento são referências de conhecimentos elencados para acom-
panhar o desenvolvimento do estudante ao longo da Educação Básica, demarcando etapas em que deter-
minadas habilidades matemáticas possam ser validadas, assegurando condições essenciais que permitam
a esse estudante ampliar conceitos e adquirir novos saberes matemáticos nos anos escolares subsequen-
tes. Logo, a habilidade EF03MA09 tem como marco de desenvolvimento a ASSOCIAÇÃO do quociente de
uma divisão com resto zero de um número natural por 2, 3, 4, 5 e 10 com as ideias de metade, terça,
quarta, quinta e décima partes.
Para esta aula, são propostos cinco itens relacionados à habilidade EF03MA09. Eles avaliam a habilidade
de ASSOCIAR o quociente de uma divisão com resto zero de um número natural de até 6 ordens por 2, 3,
4, 5 e 10 às ideias de metade, terça, quarta, quinta e décima parte, respectivamente.
Comentário para
o professor
Professor, a divisão é uma operação matemática que assusta muitos estudantes. Apesar de eles compre-
enderem a multiplicação, eles apresentam dificuldades na compreensão da divisão como uma operação
inversa à multiplicação. Essa dificuldade é potencializada quando vinculamos as frações à ideia de divisão
de um todo em partes iguais. Por esse motivo, sugerimos que aborde com os estudantes os conceitos de
dividendo, divisor, quociente e resto, vinculados à divisão de números naturais, para que eles possam
relembrar e sanar possíveis dúvidas que possuam referentes ao tema.
Nessa aula, os estudantes irão resolver itens que exploram a relação do quociente com a ideia de meta-
de, terça, quarta, quinta e décima parte ao dividir um número natural de até 6 ordens por 2, 3, 4, 5 e
10, respectivamente. Portanto, é importante que o estudante compreenda a construção dessa relação.
Por isso, construa junto com eles – usando o quadro ou algum material manipulativo – um modelo do disco
de frações para mostrar a fração e exemplificar a relação do todo com suas partes. Se precisar, utilize
representações em formato circular ou retangular, por exemplo, podendo até associar a uma pizza ou
barra de chocolate, respectivamente.
CADERNO DO ESTUDANTE
em parcelas iguais. Quando realizamos a divisão de
números naturais utilizando o algoritmo de Eucli-
As relações do des, precisamos considerar o dividendo, o divisor,
quociente de uma o quociente e o resto. Por exemplo, quando com-
pramos um fone de ouvido no valor de 44 reais e
divisão com resto zero decidimos pagar em duas vezes, o valor a ser pago
em cada uma das parcelas será a metade de 44,
pois o valor será o quociente da divisão de 44 por 2:
Olá, você sabia que a divisão está relacionada com
as frações?
44 2
Uma fração representa a relação entre o todo e
4 22
suas partes. Por exemplo, a fração 1 representa
2 04
que um todo foi dividido em duas partes e a rela-
ção entre uma delas com o todo é apresentada por 4
1 0
essa fração. Logo, a fração representa a metade
2
do todo, que significa que, dividindo 1 por 2, obte- No cálculo anterior, temos:
remos o resto 0 e o quociente será 0,5 que é a
● O dividendo é 44 (valor total);
metade de 1.
● O divisor é 2 (quantidade de parcelas);
1
Analogamente, a fração 3 representa que um todo ● O resto é 0 (indica que é uma divisão exata,
foi dividido em três partes e a relação entre uma ou seja, que todas as parcelas terão o mesmo
delas com o todo é apresentada por essa fração. valor e não terão valores que ainda deverão ser
1 considerados);
Logo, a fração representa a terça parte do todo,
3 ● O quociente é 22 (valor a ser pago em cada
que significa que, dividindo 1 por 3, obteremos o
resto 0 e o quociente será aproximadamente parcela).
0,333..., que é a terça parte de 1. Considerando este contexto, podemos afirmar que:
Do mesmo modo, conseguiremos estabelecer a re- A) A metade de 344 é 122.
lação do quociente de uma divisão de números na-
B) 113 131 é a metade de 326 362.
turais por 4, 5 e 10, com a ideia de quarta, quinta
e décima parte do todo, respectivamente. C) A metade de 835 922 é 1 671 844.
Nessa aula, você resolverá itens que exploram a D) 382 679 é a metade de 765 358.
relação do quociente com a ideia de metade, ter-
ça, quarta, quinta e décima parte ao dividir um
número natural de até 6 ordens por 2, 3, 4, 5 e 10,
No item anterior, nós exploramos a relação do quo-
respectivamente. Esteja atento às orientações e
ciente com a ideia de metade, ao dividir um núme-
explicações do seu professor. Preparado? Vamos lá!
ro natural por 2, que é o mesmo que obter o equi-
valente a fração. No item 2, você terá que obter a
terça parte, isto é, estaremos envolvendo a fração
1 , que representa a divisão do todo por 3.
3
1
A quantidade de carros da cor roxa é 5 da quanti-
1
dade de carros da cor verde, logo: ∙ 25 = 5
5
Logo, a quantidade de carros da cor grafite é maior
que a quantidade de carros da cor roxa, pois 13 > 5.
Assim, a proposição III) é verdadeira.
CADERNO DO ESTUDANTE
com a ideia de décima parte ao dividir um número Jan R$ 1.500
natural por 10. Ao obter a décima parte, estaremos
1
envolvendo a fração , que representa a divisão
10 Fev R$ 3.600
do todo por 10.
Se um décimo equivale a décima parte, dois déci-
mos irão equivaler a duas vezes a décima parte, ou Mar R$ 2.675
1 1
seja, + . Logo, a partir da décima parte, é
10 10
Abr R$ 3.245
possível calcular outros valores que possam ser ob-
tidos por meio da adição dos valores referente a
um décimo. Por exemplo, ao dividir 200 por 10, Mai R$ 6.740
1
obteremos que a décima parte é 20. Assim, 10 de
1 1 Jun R$ 3.625
200 é 20. Logo, dois décimos serão + =
20 + 20 = 40. 10 10
Out R$ 1.500
Item 5. Um investidor sempre pega dois décimos
de seu salário para investir na caderneta de pou-
pança. Observe o seu salário nos meses do ano de Nov R$ 1.920
2014, que está representado a seguir, e é variável
devido às suas comissões de venda:
Dez R$ 1.630
Cálculos
A) I e II.
B) I e III.
C) II e IV.
D) III e IV.
Desafio 1
Você sabia que é possível calcular uma parte de um
todo que é, por si só, uma parte de um todo ainda
maior? Nesse desafio, você terá que realizar esse
cálculo. Determine a décima parte da terça parte
de 15 750.
CADERNO DO ESTUDANTE
realize o cálculo para obter a parte do todo,
seguindo os passos descritos por você no tópico aprendeu? Sua opinião nos
3. Realize o cálculo no quadro, a seguir; interessa muito!
Quando iniciou essa aula, o que você sabia
sobre os temas O quociente de uma divisão
com resto zero de um número natural de
até 6 ordens por 2 está associado à ideia
de metade; O quociente de uma divisão
com resto zero de um número natural de
até 6 ordens por 3 está associado à ideia
de terça parte; O quociente de uma divisão
5. Com o uso de uma calculadora, verifique se o
resultado obtido está correto. Se não estiver com resto zero de um número natural de
certo, volte ao tópico 3, refaça-o junto com até 6 ordens por 4 está associado à ideia de
o tópico 4 e 5 até o valor obtido ser o mesmo quarta parte; O quociente de uma divisão
indicado na calculadora; com resto zero de um número natural de
até 6 ordens por 5 está associado à ideia de
quinta parte;e O quociente de uma divisão
com resto zero de um número natural de
até 6 ordens por 10 está associado à ideia
de décima parte?
Professor, esta aula foi construída observando o descritor da Matriz do Saeb e as habilidades da BNCC
apresentadas no quadro a seguir e com as quais se relaciona total ou parcialmente, observando os obje-
tos de conhecimentos e as estratégias utilizadas para que o estudante adquira as habilidades propostas.
1a5 D2 — Identificar propriedades comuns (EF04MA17) Associar prismas e pirâmides a suas plani-
e diferenças entre poliedros e corpos ficações e analisar, nomear e comparar seus atributos,
redondos, relacionando figuras tridi- estabelecendo relações entre as representações pla-
mensionais com suas planificações. nas e espaciais.
(EF05MA16) Associar figuras espaciais a suas planifica-
ções (prismas, pirâmides, cilindros e cones) e analisar,
nomear e comparar seus atributos.
O descritor faz parte do Eixo de Conhecimento de Geometria, da área e componente curricular de Mate-
mática e do Eixo Cognitivo de Compreender e Aplicar Conceitos e Procedimentos da Matriz de Referência
do Saeb.
Para o estudante desenvolver o descritor proposto na Matriz de Referência do Saeb, deve-se observar os
marcos de desenvolvimento necessários para a sua obtenção.
Em Matemática, os marcos de desenvolvimento são referências de conhecimentos elencados para acom-
panhar o desenvolvimento do estudante ao longo da Educação Básica, demarcando etapas em que deter-
minadas habilidades matemáticas possam ser validadas, assegurando condições essenciais que permitam
a esse estudante ampliar conceitos e adquirir novos saberes matemáticos nos anos escolares subsequen-
tes. Logo, o descritor D2 tem como marco de desenvolvimento a relação de figuras geométricas espaciais
(prismas retos, pirâmides retas, cilindros retos ou cones retos) com suas planificações.
Professor, para esta aula são propostos cinco itens relacionados ao descritor D2. O item 1 avalia a ha-
bilidade de o estudante relacionar um prisma reto a sua planificação. O item 2 avalia a habilidade de
o estudante relacionar uma pirâmide reta a sua planificação. Os itens 3 e 5 avaliam a habilidade de o
estudante relacionar um cilindro reto a sua planificação. O item 4 avalia a habilidade de o estudante
relacionar um cone reto a sua planificação.
CADERNO DO ESTUDANTE
A)
Relacionando figuras
geométricas espaciais
a suas planificações B)
C)
B)
D)
C)
D)
Cálculos
Cálculos
CADERNO DO ESTUDANTE
aparece o conceito de setor circular. Trata-se de cada no grupo dos corpos redondos. Isso significa
uma região do círculo delimitada por dois raios e que o cilindro possui superfície arredondada. Caso
um arco de circunferência. De modo informal, o ele seja colocado em uma superfície inclinada, ele
setor circular se assemelha a uma “fatia de pizza”. sairá deslizando. A figura a seguir é a ilustração de
um cilindro:
Raio
A Arco de
circunferência
Fonte: Pixabay.
Desafio 2
Os prismas e as pirâmides são importantes figuras
espaciais. Suas planificações possuem semelhanças
e diferenças. Observe as planificações a seguir:
(1) (3)
(2)
(4) (5)
Comentário para
o professor
Professor, neste momento, é importante incentivar
os estudantes para que realizem os desafios para
fortalecimento da habilidade proposta.
Professor, esta aula foi construída observando as habilidades da BNCC, os objetos de conhecimentos e as
estratégias utilizadas para que o estudante adquira as habilidades propostas.
1a3 (EF05MA03) Identificar e representar frações (menores e maiores que a unidade), associan-
do-as ao resultado de uma divisão ou à ideia de parte de um todo, utilizando a reta numérica
como recurso.
4e5 (EF05MA04) Identificar frações equivalentes.
CADERNO DO ESTUDANTE
5
6
presentando a fração . No entanto, ambas estão
Associação de frações às suas 10
representando a mesma parte de um inteiro, por-
representações pictóricas 3 6
tanto, as frações e 10
são equivalentes.
5
3
Estudante, observe que a fração é composta por
5
um numerador menor que o denominador (3 < 5).
Quando isso ocorre, dizemos que é uma fração pró-
pria. Essas frações sempre representarão as partes
tomadas de um inteiro.
Fonte: elaborado para fins didáticos.
Agora, observe a próxima imagem:
Para além da observação das representações pictó-
ricas, uma fração equivalente pode ser obtida por
meio da multiplicação ou da divisão de seu nume-
rador e denominador pelo mesmo número natural.
8
Por exemplo, a fração é obtida dividindo os ter-
16 7 3
mos da fração por 2 e a fração é obtida mul-
Fonte: elaborado para fins didáticos. 14 9
tiplicando os termos da fração 1 por 3.
3
Na imagem, é possível observar que há dois círculos
Nesta aula, você usará esses conhecimentos para
divididos em seis partes iguais. Podemos expressar
resolver os itens que serão propostos. Por isso, es-
a relação das partes pintadas com o todo por meio teja atento às orientações do professor.
8
da fração 6 . Para determinar a fração, é necessário
Preparado? Vamos lá!?
considerar que a unidade (o todo) foi dividida e que
as seis fatias presentes na imagem denominam que
a divisão ocorreu em 6 partes. Logo, teremos uma
fração com denominador 6. Dessas 6 partes, temos
Item 1. Atente-se ao desenho abaixo:
que todas estão pintadas na cor rosa no círculo da es-
querda e duas delas estão pintadas da mesma cor no
círculo da direita, indicando o número de partes que
está sendo considerado. Logo, teremos uma fração
com numerador 8, que é resultado da adição 6 + 2.
8
Observe que a fração 6 é composta por um nume-
rador maior que o denominador (8 > 6). Quando isso
ocorre, dizemos que é uma fração imprópria. Es-
sas frações sempre representarão uma quantidade
Fonte: elaborado para fins didáticos.
maior que a unidade ou um inteiro, por exemplo, a
primeira representação pictórica pode ser expressa A fração que representa a quantidade de partes
6 pintadas do rosto desenhado em relação à quanti-
como 6
= 1 (um inteiro) e a segunda representação
2 dade total é:
pode ser expressa como 6
a mais que o inteiro.
Além disso, abordaremos o conceito de frações 1
A) .
equivalentes. Uma fração é equivalente a uma ou- 5
tra fração quando ambas representam a mesma re-
B) 3 .
gião ou a mesma quantidade, mesmo sendo escri- 5
tas com numeradores e denominadores diferentes.
C) 4 .
5
Na imagem a seguir, é possível observar uma barra
D) 5 .
4
A) 3 .
6 Em relação às frações que representam a quanti-
B) 9 . dade de bolo que Gabriel dividiu com seu irmão, é
6 correto afirmar que:
C) 6 .
9 A) Ambas representam a mesma quantidade.
D) 9 . B) São frações equivalentes, independentemente
12 do tamanho dos bolos.
C) . A) 1.
B) 3.
C) 4.
D) . D) 9.
Fonte: elaborados para fins didáticos.
Distratores
3÷3 1
=
12 ÷3
4 ANOTAÇÕES
Logo, João deverá comer apenas 1 pedaço da barra
de chocolate, que é dividida em 4 pedaços.
Portanto, a alternativa correta é a A.
Nível de dificuldade: Médio.
Distratores
CADERNO DO ESTUDANTE
Você já pensou em criar um jogo de cartas sobre
frações equivalentes? Neste desafio, será necessá-
Estudante, agora é a sua vez de praticar as habili- rio criar 5 cartas com representações pictóricas de
dades EF05MA03 – identificar e representar frações frações equivalentes. Para isso, utilize papel, ca-
(menores e maiores que a unidade), associando-as neta, lápis colorido, régua e tesoura. Você não po-
ao resultado de uma divisão ou à ideia de parte de derá colocar na carta nenhuma informação numé-
um todo, utilizando a reta numérica como recurso – rica sobre a fração que está sendo representada.
e EF05MA04 – identificar frações equivalentes. Depois de criar as cartas, leve para a sala de aula e
jogue com seus colegas. O objetivo é que o jogador
olhe a carta e diga em até 15 segundos qual é a
fração equivalente à fração que está representada
Desafio 1 na imagem. O ganhador é aquele que tiver o maior
Neste desafio, você terá que desenhar a represen- número de acertos.
tação pictórica de 5 frações na primeira coluna do
Veja o exemplo de uma carta:
quadro. Faça isso utilizando lápis colorido ou cane-
ta para representar o numerador da fração. Em se-
guida, durante a aula, você trocará com um colega
e ambos terão que escrever a fração que represen-
ta as imagens desenhadas. No entanto, a escrita da
fração terá que ocorrer na coluna correspondente
ao desenho, isto é, se o desenho representar uma
fração que é maior que a unidade, então, a fração
deverá ser escrita na segunda coluna do quadro.
Se o desenho representar uma fração que é menor
que a unidade, então, a fração deverá ser escrita
na terceira coluna do quadro. No final, veja quem
acertou mais entre você e seu colega!
Comentário para
o professor
Professor, nesse momento, é importante incentivar
o estudante a realizar os desafios para fortaleci-
mento da habilidade proposta.
Professor, esta aula foi construída de acordo com os descritores da Matriz do Saeb e as habilidades da
BNCC apresentados no quadro a seguir, os quais se relacionam total ou parcialmente, observando-se os
objetos de conhecimentos e as estratégias utilizadas para que o estudante adquira as habilidades pro-
postas.
CADERNO DO ESTUDANTE
Como exemplo, temos: o número de filhos de um
casal, o número de livros de uma biblioteca, en-
As variáveis estatísticas, a tre outras infinidades de variáveis discretas. Uma
representação e a análise dos variável quantitativa contínua é representada por
dados com números decimais. Como exemplo, te-
dados em tabelas e/ou gráficos mos: a altura e o peso de uma pessoa, a nota de
uma prova, entre outras.
Estudante, você lembra da Aula 4 – Pesquisa, vari- Para além de identificar as variáveis em estudo,
áveis, tabelas e gráficos estatísticos? temos a identificação dos indivíduos a serem pes-
quisados; se a pesquisa será realizada com o uni-
Na referida aula, trouxemos itens que avaliaram
verso (população) ou a população-alvo da pesqui-
as habilidades de ler e comparar dados estatísticos
sa (amostra).
expostos em tabelas e gráficos. Agora, para esta
aula, vamos ampliar as habilidades ao represen- A população ou o universo representa a totalidade
tar dados estatísticos em tabelas e/ou gráficos e, dos elementos que possuem em comum determi-
a partir desses dados, argumentar ou analisar os nadas características de interesse para uma pes-
resultados de pesquisas e/ou levantamentos. A am- quisa. A população-alvo ou amostra representa um
pliação acontece ainda ao identificar os indivíduos: subconjunto da população. Como exemplo, temos
universo ou população-alvo (amostra) da pesquisa o censo, que envolve a totalidade dos pesquisados
nos estudos das variáveis estatísticas em um con- na coleta de dados. Logo, a pesquisa do censo en-
junto de dados. volve toda a população. Agora, uma pesquisa que
envolve parte do universo (população) tem como
Mas o que são variáveis estatísticas?
exemplo a pesquisa eleitoral.
Em Estatística, as variáveis são os valores que
Outro exemplo que podemos apresentar para dife-
assumem determinadas características dentro de
renciar a população da amostra é a seguinte: em
uma pesquisa. Como exemplo, podemos citar: ao
uma das escolas participantes da rede estadual,
querer saber a idade de um determinado grupo de
pretende-se fazer um levantamento sobre a idade
pessoas, a variável é o que está sendo pesquisado,
dos estudantes. Se a pesquisa for feita com todos
no caso, a idade.
os estudantes da escola, ela será realizada, então,
As variáveis estatísticas são classificadas em quali- com toda a população da escola. Mas se forem se-
tativas e quantitativas. Variáveis qualitativas não lecionados apenas os estudantes do 5º ano para
possuem valores numéricos, pois dão qualidade aos essa pesquisa, será tomada como base apenas uma
dados estudados e relacionam situações como, cor amostra da população.
dos olhos, cor dos cabelos, marca de refrigeran-
E o que você nos diz? Conseguiu assimilar todas
tes, marca de carros, entre outras. As variáveis
essas informações? Caso ainda tenha dúvidas, per-
qualitativas se dividem em ordinais e nominais.
gunte ao professor ou pesquise. Veja a importância
As variáveis qualitativas ordinais obedecem a uma
de saber identificar as variáveis estatísticas e os
relação de ordem, como: grau de instrução (1º ano,
indivíduos de uma pesquisa.
2º ano, 3º ano e assim sucessivamente), conceitos
(ruim, regular, bom, ótimo), entre outras. As vari-
áveis qualitativas nominais não obedecem a ne-
nhuma ordem, são identificadas por nomes, como:
cores (vermelho, preto, amarelo), cor dos olhos,
sexo, estado civil, presença ou ausência, entre ou- Item 1. Quando planejamos uma pesquisa, uma das
tras. primeiras ações é identificar os indivíduos a serem
pesquisados e a(s) variável(eis) do conjunto de da-
As variáveis quantitativas são aquelas que adotam dos.
valores numéricos e são classificadas em quantita-
tiva discreta e quantitativa contínua. As variáveis Sobre esses objetos de pesquisa, analise como ver-
quantitativas discretas são aquelas que possuem dadeira (V) ou falsa (F) as seguintes proposições:
apenas números finitos de valores, melhor dizendo,
A) V, V, V, V, V.
B) V, F, F, V, V.
C) V, F, V, V, V.
D) V, F, V, F, V.
Distratores
Alternativa A) Ao identificar as variáveis ou os tipos
de variáveis (quantitativas ou categóricas) em
um conjunto de dados, considerou que o nível de
escolaridade dos moradores de uma cidade é uma
variável qualitativa nominal.
Alternativa B) Ao identificar os indivíduos (universo
ou população-alvo da pesquisa) em um conjunto
de dados, desconsiderou que o número total de
estudantes de uma escola compõe a população da
escola.
Alternativa D) Ao identificar os indivíduos (universo
ou população-alvo da pesquisa) em um conjunto
de dados, desconsiderou que os atletas masculinos
de uma academia representam uma amostra dos
atletas da academia.
Distratores
Alternativa A) Ao associar os dados de uma pesquisa
estatística em tabela de dupla entrada, trocou os
dados de terça-feira com os de sexta-feira.
Alternativa C) Ao associar os dados de uma pesquisa
estatística em tabela de dupla entrada, inverteu os
dados de segunda-feira.
Alternativa D) Ao associar os dados de uma pesquisa
estatística em tabela de dupla entrada, trocou um
dos dados da quarta-feira e da quinta-feira.
CADERNO DO ESTUDANTE
cos contabiliza o estoque das mercadorias sempre mana.
no final do expediente. Na segunda-feira, vendeu
10 jogos digitais e 20 televisores; na terça-feira, 15 Dias da semana Jogos digitais Televisores
jogos digitais e 16 televisores; na quarta-feira, 28 Segunda-feira 10 20
jogos digitais e 13 televisores; na quinta-feira, 25 Terça-feira 15 16
jogos digitais e 14 televisores; na sexta-feira, 18
jogos digitais e 29 televisores; e sábado, 26 jogos Quarta-feira 25 13
digitais e 30 televisores. Quinta-feira 28 14
Sexta-feira 18 29
A tabela que melhor representa os dados é a:
Sábado 26 30
A) Equipamentos eletrônicos vendidos em uma se-
mana. Fonte: elaborados para fins didáticos.
Segunda-feira 10 20
Terça-feira 18 29
Quarta-feira 28 13
Quinta-feira 25 14
Sexta-feira 15 16
Sábado 26 30
CADERNO DO ESTUDANTE
aprendeu? Sua opinião nos
interessa muito!
Estudante, agora é a sua vez de praticar os des-
critores D27 - Ler informações e dados apresenta-
dos em tabelas; e D28 - Ler informações e dados Quando iniciou esta aula, o que você sabia
apresentados em gráficos (particularmente em sobre os temas População, amostra e
gráficos de colunas); e as habilidades EF05MA24
e EF05MA25. A seguir, você tem dois desafios para variáveis estatísticas, Representação
desenvolver e, depois, socializar com o professor e de tabelas e gráficos estatísticos e
os colegas. Argumentar OU analisar argumentações/
conclusões de dados apresentados em
tabelas e/ou gráficos?
Desafio 1
Pesquise na internet ou na biblioteca 5 exemplos
de: Reflita sobre as seguintes questões:
A) Variável qualitativa nominal. • O que eu sabia?
B) Variável qualitativa ordinal. • O que eu precisei saber?
C) Variável quantitativa discreta. • O que eu aprendi?
D) Variável quantitativa contínua. • Qual a relevância desse aprendizado para o meu
cotidiano?
Escreva todas elas no seu caderno ou em uma folha
avulsa.
Desafio 2
Faça uma pesquisa com pessoas da sua família e
amigos sobre o gosto musical de cada um.
Para começar, elabore uma questão com alternati-
vas de diversos estilos musicais.
Depois da questão elaborada, faça a pesquisa e
anote os resultados.
De posse dos resultados da pesquisa, construa uma
tabela para representar as respostas.
Professor, esta aula foi construída observando as habilidades da Base Nacional Comum Curricular (BNCC)
com o objetivo de ampliar os conhecimentos dos estudantes, observando os objetos de conhecimento e
as estratégias utilizadas para que o estudante adquira as habilidades propostas.
1e2 (EF04MA15) Determinar o número desconhecido que torna verdadeira uma igualdade que en-
volve as operações fundamentais com números naturais.
3e5 (EF05MA10) Concluir, por meio de investigações, que a relação de igualdade existente entre
dois membros permanece ao adicionar, subtrair, multiplicar ou dividir cada um desses membros
por um mesmo número, para construir a noção de equivalência.
Professor, estas habilidades fazem parte do Eixo de Conhecimento de Álgebra, da Área e Componente
Curricular de Matemática da Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
Para que o estudante consiga desenvolver as habilidades propostas na BNCC, devem ser observados os
marcos de desenvolvimento necessários para a obtenção da referida habilidade.
Em Matemática, os marcos de desenvolvimento são referências de conhecimentos elencados para acom-
panhar o desenvolvimento do estudante ao longo da Educação Básica, demarcando etapas em que deter-
minadas habilidades matemáticas possam ser validadas, assegurando condições essenciais que permitam
a esse estudante ampliar conceitos e adquirir novos saberes matemáticos nos anos escolares subse-
quentes. Logo, a habilidade EF04MA15 tem como marcos de desenvolvimento a DETERMINAÇÃO de um
número desconhecido que torna verdadeira uma igualdade. A habilidade EF05MA10 tem como marco de
desenvolvimento a IDENTIFICAÇÃO ou INFERÊNCIA de uma equação que modela um problema envolvendo
as quatro operações básicas.
Para esta aula, são propostos dois itens relacionados à habilidade EF04MA15 e três itens relacionados
à habilidade EF05MA10. O item 1 avalia a habilidade de determinar o número desconhecido que torna
verdadeira uma igualdade que envolve as operações de adição e subtração com números naturais de até
6 ordens, enquanto o item 2 avalia essa mesma habilidade em igualdade que envolve as operações de
multiplicação e divisão com números naturais de até 6 ordens. Já os itens 3 e 4 avaliam a habilidade de
identificar a equação que modela um problema envolvendo adição e subtração, bem como multiplicação
e divisão, respectivamente. O item 5 avalia a habilidade de inferir a equação que modela um problema
envolvendo adição e subtração.
Professor, para responder a esse item, é necessário Logo, a afirmativa III) é falsa.
que os estudantes tenham a habilidade de deter- Portanto, a alternativa correta é a D.
minar o número desconhecido que torna verdadei-
Nível de dificuldade: Médio.
ra uma igualdade que envolve as operações fun-
damentais com números naturais de até 6 ordens
(multiplicação e divisão).
Para encontrar a resposta correta, vamos analisar
as afirmações:
CADERNO DO ESTUDANTE
um mesmo número, para construir a noção de equi-
valência. Esse objetivo será alcançado nos itens 3,
Igualdades e equações 4 e 5.
Além de relembrar e avaliar os conhecimentos so-
Olá, você sabia que o estudo das igualdades e bre esse tema, esperamos que, no fim desta aula,
equações é importante devido à alta aplicabilidade você tenha compreendido a importância do estudo
em situações gerais do cotidiano? das igualdades e equações. Preparado? Vamos lá!?
Podemos citar como exemplos a forma como é
composto o valor das parcelas de um plano de saú-
de (que inclui um valor fixo e outro que varia con-
forme a utilização do plano) ou o lucro obtido por Item 1. Patrícia possuiu uma coleção de canetas
uma empresa com a venda de um certo produto, que guardou durante os anos em que estudou. Ao
entre outros. Esse conteúdo é um objeto do conhe- todo são 123 405 canetas. Ela decidiu doar uma
cimento que conecta a Matemática a outras áreas, parte de sua coleção para sua prima. Depois da do-
como Economia, Engenharia, Administração, e tan- ação Patrícia ficou com 121 040 canetas.
tas áreas do conhecimento.
O número de canetas que a prima da Patrícia ga-
Nesse sentido, compreender conceitos básicos nhou foi
vinculados às igualdades e equações é importante
para que os estudantes possam se apropriar des- A) 2 365.
ses conhecimentos em seus processos de leitura de B) 244 445.
mundo.
C) 123 405.
Nesta aula, o foco está direcionado à determinação
D) 121 040.
do número desconhecido que torna verdadeira uma
igualdade que envolve as operações fundamentais
com números naturais de até 6 ordens. O intuito é
que você leia uma situação-problema apresentada
e, a partir dos dados apresentados, determine o Item 2. Na festa de aniversário de Ricardo, foram
número desconhecido que torna verdadeira uma chamados 150 convidados. Cada um recebeu 5 do-
igualdade que envolve as operações fundamentais cinhos, 6 salgadinhos e 1 copo de suco.
com números naturais de até 6 ordens. Esse objeti-
vo será alcançado nos itens 1 e 2. A respeito dos comes e bebes da festa de Ricardo,
analise as seguintes afirmativas
Por exemplo, Mônica tem R$ 27,00 e pretende divi-
dir igualmente esse valor entre seus três sobrinhos. I. Se ao todo serão necessários 1 800 comes e
Para saber quanto cada um receberá, poderemos bebes, sendo 750 docinhos e 900 salgadinhos,
dividir a quantia em três partes iguais e verificar a quantidade necessária de copos de suco será
que cada um dos sobrinhos de Mônica irá receber 150;
R$ 9,00, pois 27 : 3 = 9. Outra forma de resolver é II. Se, para chamar 250 convidados, mantendo
pensar em um valor que multiplicado por 3 resulte a mesma quantidade de comes e bebes por
em R$ 27,00. Assim, teríamos 9 ∙ 3 = 27, chegando pessoa, seriam necessários 3 000 itens, sendo 1
também ao valor de 9 reais. 250 docinhos e 1 500 salgadinhos, a quantidade
Nesta aula, também ocorrerá a identificação/infe- de copos de suco seria 250;
rência da equação que modela um problema envol- III. Se a encomenda fosse de 3 003 docinhos e
vendo adição, subtração, multiplicação ou divisão, salgadinhos e mantivesse a mesma quantidade
com o objetivo de concluir, por meio de investiga- de comes e bebes por pessoa, seria necessário
ções, que a relação de igualdade existente entre convidar o dobro de convidados.
dois membros permanece ao adicionar, subtrair,
Cálculos
Distratores
Alternativa A) Ao identificar a equação que mode- Distratores
la um problema envolvendo adição e subtração, Alternativa A) Ao identificar a equação que modela
considerou a subtração entre o valor que o quinto um problema envolvendo multiplicação e divisão,
colega contribuiria e o valor total que os demais considerou o dobro do número b ao invés da me-
contribuíram, igualando a 150. tade e igualou a 3 ao invés de considerar o triplo
de b.
Alternativa B) Ao identificar a equação que modela
um problema envolvendo adição e subtração, con- Alternativa B) Ao identificar a equação que modela
siderou a adição do valor que o quinto colega con- um problema envolvendo multiplicação e divisão,
tribuiria com o valor total, igualando com a soma igualou a 3 ao invés de considerar o triplo de b.
dos valores com que os demais colegas contribuí-
Alternativa C) Ao identificar a equação que modela
ram.
um problema envolvendo multiplicação e divisão,
Alternativa D) Ao identificar a equação que modela considerou o dobro do número b ao invés da me-
um problema envolvendo adição e subtração, con- tade.
siderou a subtração do valor que o quinto colega
contribuiria com o valor total, igualando com a
soma dos valores com que os demais colegas con-
tribuíram.
CADERNO DO ESTUDANTE
e 14 anos mais novo que o primogênito de minha
mãe. Dentre os filhos, o quarto tem a terça parte
da idade do nosso irmão mais velho, acrescidos de
7 anos. A soma de nossas três idades é 49.
Cálculos
Desafio 1
Nesse momento, você será desafiado a resolver
um problema onde precisará determinar o número
desconhecido que torna verdadeira uma igualdade
que envolve as operações fundamentais com núme-
ros naturais. Preparado? Vamos lá!
Alice foi ao supermercado fazer compras junto com
sua mãe. Os produtos comprados, as quantidades e
os preços estão descritos na tabela abaixo.
Comentário para
o professor
Professor, neste momento, é importante incentivar
o estudante a realizar os desafios para fortaleci-
mento da habilidade proposta.
CADERNO DO ESTUDANTE
aprendeu? Sua opinião nos
interessa muito!
O descritor faz parte do Eixo de Conhecimento de Números, da Área e Componente Curricular de Mate-
mática e do Eixo Cognitivo de Resolver Problemas e Argumentar da Matriz de Referência do Saeb.
Para que o estudante desenvolva a habilidade proposta no descritor da Matriz de Referência do Saeb,
devem ser observados os marcos de desenvolvimento necessários para a obtenção da referida habilidade.
Em Matemática, os marcos de desenvolvimento são referências de conhecimentos elencados para acompanhar
o desenvolvimento do estudante ao longo da Educação Básica, demarcando etapas em que determinadas ha-
bilidades matemáticas possam ser validadas, assegurando condições essenciais que permitam a esse estudante
ampliar conceitos e adquirir novos saberes matemáticos nos anos escolares subsequentes. Logo, o descritor D25
tem como marco de desenvolvimento a resolução de problemas de adição, subtração, multiplicação e divisão
envolvendo números racionais apenas na sua representação decimal finita até a ordem dos milésimos.
Professor, para esta aula, são propostos cinco itens relacionados ao descritor D25. O item 1 avalia a habilidade
de resolver problema de adição, envolvendo números racionais apenas na sua representação decimal finita
até a ordem dos milésimos, com os significados de juntar e acrescentar. O item 2 avalia a habilidade de resol-
ver problemas de subtração, envolvendo números racionais apenas na sua representação decimal finita até a
ordem dos milésimos, com os significados de separar, retirar, comparar ou completar. O item 3 avalia a habi-
lidade de resolver problemas de divisão, envolvendo números racionais apenas na sua representação decimal
Comentário para
o professor
Os números fazem parte das nossas vidas: eles estão
na idade, na escola, no supermercado, nas embala-
gens de alimentos, nos brinquedos, dentre outros.
Nesta aula, você estudará sobre um tipo específico
de número: os números racionais em sua represen-
tação decimal finita. Você conhece os números ra-
cionais? Como eles diferem dos números naturais?
Um número é considerado racional quando pode ser
representado no formato fracionário. Uma fração
consiste em uma ou mais partes de algo que foi divi-
dido em partes iguais. Por exemplo, a fração 2 sig-
nifica uma divisão em cinco partes iguais 5 e
considera-se apenas duas dessas partes.
CADERNO DO ESTUDANTE
rar um quilograma como algo inteiro, as gramas re-
presentam partes desse inteiro, ou seja, representa
Operações matemáticas algo não inteiro. Por isso, há a presença da vírgula
com números decimais: nesse número para fazer essa separação. Isso quer
dizer que a pessoa tem massa igual a 85 kg inteiros e
onde elas aparecem? 0,640 kg (que não chega a ser 1 kg inteiro, é apenas
um pedaço desse inteiro) ou 640 g.
A seguir tem-se exemplos de números racionais, Os números racionais com representação decimal
em suas representações fracionárias: estão presentes em muitas situações – por exemplo,
nos preços dos alimentos, nos volumes de embala-
gens, nos comprimentos, dentre outras. Assim como
1 3 8 14 20 nos números naturais, em que cada algarismo re-
7 presenta uma ordem (unidades, dezenas, centenas,
2 4 5 2 1 milhares...), nos números racionais com representa-
ção decimal, o mesmo ocorre. Todos os algarismos
desses números que estão à direita da vírgula, ou
Fonte: elaborado para fins didáticos.
seja, aqueles que representam a parte não inteira
Todos os números apresentados anteriormente são do número, são chamados de casas decimais.
números racionais, pois podem ser escritos no for-
mato de uma fração, inclusive, os números naturais
7 e 20. Qualquer número natural pode ser escrito
como uma fração, portanto, todo número natural
é número racional.
Além da representação fracionária, os números
racionais podem ser escritos no formato decimal.
Mas como é esse formato? Em resumo, os núme-
ros racionais com representação decimal ou, sim-
plesmente, números decimais são os números que
possuem vírgula. A vírgula separa a parte inteira Fonte: Pixabay. Adaptada.
(à esquerda) da parte não inteira do número. Por
exemplo, quando uma pessoa deseja saber a sua
massa, é comum utilizar uma balança digital, como No número 7,548, por exemplo, tem-se 3 casas de-
ilustra a figura a seguir: cimais: os algarismos 5, 4 e 8. Cada um deles re-
presenta uma ordem:
● O algarismo 5 representa a ordem dos décimos;
● O algarismo 4 representa a ordem dos centésimos;
● O algarismo 8 representa a ordem dos milésimos.
Lembre-se que, por nosso sistema de numeração
ser decimal, a cada agrupamentos de 10 tem-se
uma nova ordem. Desse modo:
10 milésimos = 1 centésimo
10 centésimos = 1 décimo
Fonte: Pixabay. Adaptada. 10 décimos = 1 unidade
No exemplo da balança, tem-se a massa igual a
85,640 kg. Esse é um exemplo de número racional Fonte: elaborado para fins didáticos.
com representação decimal. A vírgula separa a parte
minuendo
2 subtraendo
Item 2. Lucas iniciou uma dieta e, para isso, come-
çou a comparar a informação nutricional de alguns
produtos que ele consome em sua versão tradicio-
nal, com a versão light (com menos calorias e gor-
Fonte: elaborado para fins didáticos. dura). Ele analisou os quadros de informação nutri-
Perceba que a vírgula do minuendo e do subtraen- cional de um creme de ricota da mesma marca que
do está abaixo uma da outra e os algarismos foram ele consome, nas duas versões, para uma porção
organizados um abaixo do outro, tendo a vírgula de 30 g, como ilustrado na figura a seguir:
como referência. No exemplo dado, para subtrair,
tem-se os seguintes passos: Versão tradicional
● Na ordem dos centésimos, tem-se 0 centésimos
para subtrair 8 centésimos, o que não é possível.
Por isso, é preciso converter algarismos das
ordens vizinhas;
● Uma das 5 dezenas é convertida em 10
unidades, restando 4 dezenas;
● Uma das dez unidades é convertida em 10
décimos, restando 9 unidades;
● Um dos 10 décimos é convertido em 10
centésimos, restando 9 décimos; Versão light
● E, finalmente, é possível subtrair 8 centésimos
de 10 centésimos, restando 2 centésimos;
● Dos 9 décimos restantes, subtrai-se 6, restando 3;
● Por se tratar de subtração de números decimais,
tem-se a vírgula no resultado também.
● Das 9 unidades que sobraram, diminuem-se 5,
totalizando 4;
● Das 4 dezenas que restaram, subtrai-se 2,
sobrando 2;
Fonte: elaborado para fins didáticos.
● Logo, a diferença da subtração é 24,32.
CADERNO DO ESTUDANTE
os dois quadros, sobre uma porção de 30 g de cada
−30 57,84
creme de ricota:
47
I. A versão light possui 2,4 g de gorduras saturadas − 42
a menos que a versão tradicional;
50
II. A versão tradicional possui 0,3 g de proteínas a − 48
menos que a versão light;
24
III. A versão light possui 2,1 g de gorduras totais a − 24
mais que a versão tradicional.
0
É correto o que Lucas afirmou em:
Código do Cliente
7019061740
No item 3, tem-se uma situação que envolve a opera-
ção da divisão entre um número racional com repre- Valor Pagar
sentação decimal finita e um número natural. Uma R$ 216,72
possibilidade é decompor o número decimal em agru- Vencimento
pamentos múltiplos de 10. Por exemplo, para dividir
350,125 por 5, pode-se decompor o número 350,125 07/01/2022
em: 350,125 = 300 + 50 + 0,100 + 0,025. Em seguida:
PROMOÇÃO
8x R$ 48,79
A) R$ 324,62.
B) R$ 380,32.
C) R$ 390,32.
D) R$ 487,90.
3, 315
+5, 625
4, 966
2, 214
14, 000
CADERNO DO ESTUDANTE
número exibido na imagem a seguir:
Estudante, agora é a sua vez de praticar o descri-
tor D25 – Resolver problema com números racionais
expressos na forma decimal envolvendo diferentes
significados da adição ou subtração. A seguir, você
tem dois desafios para desenvolver e depois socia-
lizar com o professor e os colegas.
Desafio 1
Pesquise embalagens de alimentos, rótulos de pro-
dutos, contas de consumo ou faturas, por exemplo,
em que apareçam números racionais em sua repre-
sentação decimal finita até a ordem dos milésimos.
Após elencar alguns desses números, adicione-os.
Fonte: Pixabay. Adaptada.
Por exemplo, você pode calcular o valor total a ser
pago em contas de consumo na sua residência ou
a quantidade total de proteínas em alguns alimen- Agora, realize os seguintes comandos:
tos. Compartilhe os resultados da sua investigação
● Adicione 20 décimos e 3 centésimos a esse
e como você realizou a adição com números deci-
número;
mais com seus colegas e com seu professor.
● Agora, subtraia 5 unidades e 16 milésimos;
Desafio 2 ● Multiplique o número encontrado por 9;
Atualmente, com os avanços dos dispositivos digi- ● Divida o número encontrado por 3;
tais, cálculos matemáticos podem ser realizados
rapidamente com o uso de um smartphone, com- ● Por fim, subtraia o número encontrado por 7,286;
putador ou calculadora. Esta é muito utilizada para ● Qual o número encontrado?
adicionar, subtrair, multiplicar, dividir, calcular
porcentagens, dentre outras operações. Você sabe Compare sua resposta com a dos colegas. A seguir,
manusear uma calculadora? Conhece o significa- suponha que você está na mesma situação; porém,
do de todas as teclas? Elas podem ser muito úteis não há uma calculadora disponível. Explique como
para cálculos de adição, subtração, multiplica- você faria essas mesmas operações matemáticas
ção e divisão com números decimais. Mas de nada sem o uso da calculadora.
adianta possuir uma calculadora e não conhecer as
operações matemáticas que ela realiza. Para isso,
inicialmente, assista ao vídeo Como usar a calcu-
ladora simples (TIO JONNIE. Como usar a calcula-
dora simples. Youtube, 7 abr. 2021. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=cWzTU7qYh9Y.
Acesso em: 12 jan. 2023). Em seguida realize a ati-
vidade a seguir:
Comentário para
o professor
Professor, neste momento, é importante incentivar
o estudante a realizar os desafios para fortaleci-
mento da habilidade proposta.
Professor, esta aula foi construída de acordo com os descritores da Matriz do Saeb e as habilidades da
BNCC apresentados no quadro a seguir, os quais se relacionam total ou parcialmente, conforme os obje-
tos de conhecimentos e as estratégias utilizadas para que o estudante adquira as habilidades propostas.
1e2 D8 — Estabelecer relações entre uni- (EF03MA22) Ler e registrar medidas e intervalos de
dades de medida de tempo. tempo, utilizando relógios (analógico e digital) para
informar os horários de início e término de realização
de uma atividade e sua duração.
(EF03MA23) Ler horas em relógios digitais e em re-
lógios analógicos e reconhecer a relação entre hora e
minutos e entre minuto e segundos.
3e5 D9 — Estabelecer relações entre o (EF03MA22) Ler e registrar medidas e intervalos de
horário de início e término e/ou o in- tempo, utilizando relógios (analógico e digital) para
tervalo da duração de um evento ou informar os horários de início e término de realização
acontecimento. de uma atividade e sua duração.
(EF04MA22) Ler e registrar medidas e intervalos de
tempo em horas, minutos e segundos em situações re-
lacionadas ao seu cotidiano, como informar os horários
de início e término de realização de uma tarefa e sua
duração.
CADERNO DO ESTUDANTE
computadores, smartphones e smartwatches. Os
relógios analógicos se caracterizam por possuir
Que horas são? ponteiros e os números do nosso sistema de nume-
ração, algarismos romanos ou marcações em que
as horas, os minutos e os segundos são contados,
Olá, estudante! como ilustra a figura a seguir.
A que horas você acordou hoje? Quanto tempo
leva, geralmente, da sua residência até a escola?
Quantas horas ou minutos, durante o dia, você uti-
liza para estudar? E para acessar a internet?
Todos os dias, medimos o tempo para as nossas ati-
vidades rotineiras, mesmo sem perceber. O tempo
é uma grandeza que mede a duração dos aconte-
cimentos. Atualmente, o instrumento mais usado
para medir o tempo é o relógio. Ele faz parte da
nossa rotina para sabermos o horário de chegar à
Fonte: Pixabay.
escola, de sair com a família ou quanto tempo dura
um filme. O relógio existe há muitos séculos e seu
formato foi mudando ao longo do tempo. O ser hu- Você sabe identificar o horário em um relógio ana-
mano, desde as sociedades mais antigas, sentiu a lógico? Geralmente, ele possui dois ponteiros, sen-
necessidade de medir o tempo observando os pa- do que o menor indica as horas, e o maior indica os
drões da natureza, como o nascer e o pôr do sol em minutos. Ainda é possível encontrar relógios ana-
períodos repetitivos para programar os plantios e lógicos com um terceiro ponteiro, mais fino que os
colheitas. Surgiram, ao longo das eras, os relógios outros dois, que indica os segundos. Para compre-
de sol (como ilustrado na figura a seguir), em que ender melhor, observe o seguinte relógio analógi-
o tempo era medido de acordo com a posição da co:
sombra; os relógios de água, movidos pela força ● Para identificar que horas são, observe o
da gravidade; os relógios de areia ou ampulhetas, ponteiro menor
formados por dois cones em que a areia escoava
do cone superior para o inferior em um intervalo Ele está direcionado para uma região do relógio
de tempo regular; os relógios de bolso; e assim até que fica entre os números 10 e 11, indicando
chegarmos aos relógios digitais contemporâneos. que são 10 horas, da manhã ou da noite (22
horas), dependendo do momento do dia em
que o relógio está marcando o horário.
Fonte: Pixabay.
Comentário para
o professor
Professor, para esta aula, são propostos cinco itens relacionados aos descritores D8 e D9. O item 1 avalia
a habilidade de identificar horas em relógios analógicos. O item 2 avalia a habilidade de associar horas
em relógios analógicos e digitais. Os itens 3 e 4 avaliam a habilidade de determinar o horário de início
e de término de um acontecimento, respectivamente. Por fim, no item 5 é avaliada a habilidade de de-
terminar a duração de um acontecimento.
Distratores
Alternativa A) Ao IDENTIFICAR horas em relógios
analógicos, considerou que o ponteiro maior indica
as horas e desconsiderou os minutos.
Alternativa B) Ao IDENTIFICAR horas em relógios
analógicos, inverteu os ponteiros, considerando o
maior para as horas e o menor para os minutos.
Alternativa C) Ao IDENTIFICAR horas em relógios
analógicos, desconsiderou os minutos.
Distratores
Alternativa B) Ao ASSOCIAR horas em relógios ana-
lógicos e digitais, inverteu os ponteiros das horas e
dos minutos.
Alternativa C) Ao ASSOCIAR horas em relógios ana-
lógicos e digitais, considerou o ponteiro das horas
como o dos minutos, indicando para 9 minutos.
Alternativa D) Ao ASSOCIAR horas em relógios ana-
lógicos e digitais, considerou apenas o ponteiro das
horas.
CADERNO DO ESTUDANTE
talado no centro de uma cidade. Em determinado rio de início, o horário de término e a duração de
momento da noite, esse painel mostrava o horário um acontecimento. Para isso, é preciso, primeira-
ilustrado a seguir: mente, saber que o tempo em horas, minutos e
segundos, diferentemente dos cálculos com com-
primento, massa e volume, é medido em uma es-
cala sexagesimal. Isso quer dizer que a base para
o cálculo de horas, minutos e segundos é 60, e não
100. Esse formato é herança da antiga civilização
Fonte: Pixabay. Assíria e, possivelmente, o 60 foi escolhido por ser
um número com muitos divisores.
Se esse mesmo horário fosse indicado em um reló-
Então, por exemplo, para saber quanto tempo
gio analógico, seria o da alternativa:
durou um filme que iniciou às 8:43 e terminou às
A) 10:22, precisamos estar cientes de que, quando o
relógio atingir 60 minutos, tem-se uma nova hora
inteira. Nesse caso, portanto, quando o relógio
chegar às 8 horas, 59 minutos e 59 segundos, ele
não mostrará, 1 segundo após, 8 horas e 60 minu-
tos, pois 60 minutos é uma 1 hora cheia. Ele mos-
trará, portanto, 9 horas, 0 minuto e 0 segundo, ini-
ciando, assim, uma nova hora inteira. Para calcular
a duração do tempo do filme, você pode usar a me-
B) lhor estratégia, a que lhe for mais simples. Você
pode, por exemplo, calcular a quantidade de horas
e minutos que se passaram, tendo como referência
uma nova hora inteira:
● Se são 8:43 quando o filme iniciou, até as 9:00
se passaram 17 minutos, pois 60 minutos (1
hora inteira) menos 43 minutos é igual a 17.
C) ● Das 9:00 para as 10:00, passou 1 hora completa.
● Por fim, das 10:00 até as 10:22, passaram-se
22 minutos.
● Portanto, conclui-se que, ao todo, se passou
1 hora e 17 + 22 = 39 minutos. Caso essa
adição resultasse em mais de 60 minutos, você
consideraria 1 hora ou os minutos restantes.
D)
Cálculos
Salgadolândia
4,8 ∙ Lanches ∙ 2 km
Fonte: Pixabay. Adaptada.
44–59 min ∙ R$ 2,99
Desse modo, é correto afirmar que a sessão iniciou Fonte: elaborado para fins didáticos.
às:
A) 18:17. Gabriella confirmou o pedido do lanche às 9h36.
Cálculos
Professor, para responder a esse item, é necessário O horário de Mateus brincar é às 16:40, e o
que os estudantes tenham a habilidade de deter- de jantar é às 19:15. Portanto, o tempo de
minar a duração de um acontecimento. Para isso, duração é igual a:
é preciso analisar cada afirmação e calcular a dife- ●● Das 16:40 às 17:00, se passaram 20 minutos
rença entre os horários: (60 — 40 = 20 minutos).
I. Entre os horários de estudar e lanchar, tem-se ●● Das 17:00 às 19:00, se passaram 2 horas.
um total de 2 horas e 15 minutos.
●● Das 19:00 às 19:15, se passaram 15 minutos.
O horário para estudar é às 14:10, e o de
●● Ao todo, tem-se 20 minutos + 2 horas + 15
lanchar é às 16:25. Portanto, o tempo de
minutos = 2 horas e 35 minutos.
duração é igual a:
IV. O tempo em que Mateus chega à escola até o
●● Das 14:10 às 15:00, se passam 50 minutos
horário em que ele volta para casa é igual a 4
(60 — 10 = 50 minutos).
horas e 25 minutos.
●● Das 15:00 às 16:00, tem-se 1 hora completa.
O horário que Mateus chega à escola é às 6:58,
●● Das 16:00 às 16:25, se passam 25 minutos. e o de voltar para casa é às 11:23. Portanto, o
●● Ao todo, tem-se 1 hora e 50 + 25 = 75 tempo de duração é igual a:
minutos. ●● Das 6:58 às 7:00, se passam 2 minutos
●● Como 1 hora = 60 minutos, então 75 minutos (60 — 58 = 2 minutos).
= 1 hora e 15 minutos. ●● Das 7:00 às 11:00, se passam 4 horas.
●● Portanto, o tempo total de duração é 1 ●● Das 11:00 às 11:23, se passam 23 minutos.
hora + 1 hora e 15 minutos = 2 horas e 15
●● Ao todo, tem-se 2 minutos + 4 horas + 23
minutos.
minutos = 4 horas e 25 minutos.
II. O tempo que Mateus se deita para dormir e se
V. Entre o horário de usar a internet ou assistir à
levanta no dia seguinte é igual a 8 horas e 40
televisão e o horário de se deitar para dormir,
minutos.
se passa 1 hora e 10 minutos.
O horário de Mateus se deitar para dormir é às
O horário de usar internet ou assistir se inicia
21:55, e o de se levantar é às 6:15. Portanto, o
às 20:45, e o de se deitar para dormir é às
tempo de duração é igual a:
21h55. Portanto, o tempo de duração é igual a:
●● Das 21:55 às 22:00, se passam 5 minutos
●● Das 20:45 às 21:00, se passam 15 minutos.
(60 — 5 = 5 minutos).
●● Das 21:00 às 21:55, se passam 55 minutos.
●● Das 22:00 até a 0:00, (meia-noite), tem-se
2 horas completas e um novo dia se inicia. ●● Ao todo, tem-se 15 + 55 = 70 minutos.
●● Das 0:00 às 6:00, se passam 6 horas. ●● Como 1 hora = 60 minutos, logo, o tempo
total é 70 minutos = 1 hora e 10 minutos.
●● Das 6:00 às 6:15, se passam 15 minutos.
Portanto, a alternativa correta é a B.
●● Ao todo, tem-se 5 minutos + 2 horas + 6
horas + 15 minutos = 8 horas e 20 minutos. Nível de dificuldade: Difícil.
III. Entre os horários de brincar e jantar, tem-se
CADERNO DO ESTUDANTE
com horários determinados para as suas atividades
A) I, II, IV e V, apenas.
diárias. Para isso, ela usou a seguinte tabela:
B) I, IV e V, apenas.
C) II e III, apenas.
Horário Atividade
D) Todas as afirmações.
6:15 Levantar-se
6:40 Tomar café da manhã Cálculos
Desafio 2
Com um relógio digital ou analógico, realize o se-
guinte desafio:
● Observe o horário em que você iniciou alguma
atividade diária. Pode ser o horário de início de
uma refeição, a hora que saiu de casa para a
escola, o horário que começou a assistir a um
filme ou que iniciou a tarefa da escola.
● Anote esse horário no caderno.
● Concluída a atividade, observe o horário de
término.
● Calcule agora quanto tempo durou sua
atividade.
● Anote o horário de término.
● Explique agora, com suas palavras, que
estratégia você usou para calcular o tempo
total.
Comentário para
o professor
Professor, nesse momento, é importante incentivar
o estudante a realizar os desafios para fortaleci-
mento da habilidade proposta.
Professor, esta aula foi construída com base no descritor da Matriz do Saeb apresentado no quadro a
seguir e nas habilidades da BNCC relacionadas total ou parcialmente, observando os objetos de conheci-
mentos e as estratégias utilizadas para que o estudante adquira as habilidades propostas.
Descritor da Matriz
Itens Habilidades da BNCC
do Saeb/da aula
(EF04MA19) Reconhecer simetria de reflexão em figuras
e em pares de figuras geométricas planas e utilizá-la na
1a3 Itens para a recomposição.
construção de figuras congruentes, com o uso de malhas
quadriculadas e de softwar de geometria.
D5 – Reconhecer a conservação
ou modificação de medidas dos (EF05MA18) Reconhecer a congruência dos ângulos e a
lados, do perímetro, da área em proporcionalidade entre os lados correspondentes de figu-
4e5
ampliação e /ou redução de figu- ras poligonais em situações de ampliação e de redução em
ras poligonais usando malhas qua- malhas quadriculadas e usando tecnologias digitais.
driculadas.
Professor, o descritor faz parte do Eixo de Conhecimento de Geometria da Área e Componente Curricular
de Matemática da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e do Eixo Cognitivo de Compreender e Aplicar
Conceitos e Procedimentos da Matriz de Referência do Saeb.
Para que o estudante consiga desenvolver a habilidade proposta no descritor da Matriz de Referência
do Saeb, devem ser observados os marcos de desenvolvimento necessários para a obtenção da referida
habilidade.
Em Matemática, os marcos de desenvolvimento são referências de conhecimentos elencados para acom-
panhar o desenvolvimento do estudante ao longo da Educação Básica, demarcando etapas em que deter-
minadas habilidades matemáticas possam ser validadas, assegurando condições essenciais que permitam
a esse estudante ampliar conceitos e adquirir novos saberes matemáticos nos anos escolares subsequen-
tes. Logo, a habilidade EF04MA19 tem como marco de desenvolvimento o RECONHECIMENTO de figuras
geométricas planas congruentes ou simetria de reflexão em figuras ou em pares de figuras geométricas
planas. Já o descritor D5 tem como marco de desenvolvimento o RECONHECIMENTO da congruência dos
ângulos e a proporcionalidade entre os lados correspondentes de figuras poligonais em situações de am-
pliação ou de redução em malhas quadriculadas.
Para esta aula, são propostos três itens com o objetivo de desenvolver os conhecimentos prévios dos
estudantes relacionados à habilidade EF04MA19 – reconhecer simetria de reflexão em figuras e em pares
de figuras geométricas planas e utilizá-la na construção de figuras congruentes, com o uso de malhas
quadriculadas e de software de geometria – e dois itens relacionados ao descritor D5 – reconhecer a
conservação ou modificação de medidas dos lados, do perímetro, da área em ampliação e /ou redução
de figuras poligonais usando malhas quadriculadas. Os itens 1, 2 e 3 avaliam a habilidade de reconhecer
figuras geométricas planas congruentes, simetria de reflexão em figuras geométricas planas e simetria de
reflexão em pares de figuras geométricas planas, respectivamente. Os itens 4 e 5 avaliam a habilidade
de reconhecer a congruência dos ângulos e a proporcionalidade entre os lados correspondentes de figuras
poligonais em situações de ampliação e de redução, respectivamente, em malhas quadriculadas.
CADERNO DO ESTUDANTE
Como reconhecer
figuras planas e
ângulos congruentes?
Professor, para responder a este item, é necessário Alternativa A) Ao reconhecer a congruência de ân-
que os estudantes saibam reconhecer simetria de gulos e a proporcionalidade entre os lados de figu-
reflexão em pares de figuras geométricas planas. ras poligonais em situações de ampliação, conside-
É esperado que os estudantes reconheçam que há rou que os lados e os ângulos deverão ter o dobro
dois pares simétricos de casas em relação à rua, do tamanho.
sendo as casas 1 e 4 e 2 e 5. As casas 3 e 6 não são
simétricas por reflexão em relação à rua, pois, sen- Alternativa C) Ao reconhecer a congruência de ân-
do a rua o eixo de simetria, os pares que contêm as gulos e a proporcionalidade entre os lados de figu-
casas 3 e 6 não estão dispostos de modo que uma ras poligonais em situações de ampliação, conside-
casa seja reflexo da outra. rou que os lados continuam do mesmo tamanho e
os ângulos dobram de tamanho.
Portanto, a alternativa correta é a B.
Alternativa D) Ao reconhecer a congruência de ân-
Nível de dificuldade: Difícil. gulos e a proporcionalidade entre os lados de figu-
ras poligonais em situações de ampliação, conside-
rou que a medida dos ângulos diminui pela metade.
Distratores
CADERNO DO ESTUDANTE
a prefeitura realizará a construção de seis casas de um galpão para seu cliente com a mesma forma
populares, dispostas nos dois lados de uma rua, da figura a seguir.
conforme demonstrado na figura a seguir.
Fonte: Freepik.
Desafio 2
Escolha algum móvel da sua escola e desenhe a vis-
ta frontal dele no papel quadriculado. Em seguida,
faça uma ampliação de razão 3 e uma redução de
razão 1/2 em relação ao desenho original.
Professor, esta aula foi construída observando o descritor da Matriz do Saeb apresentado no quadro a
seguir e a habilidade da BNCC com a qual se relaciona total ou parcialmente, observando os objetos de
conhecimentos e as estratégias utilizadas para que o estudante adquira as habilidades propostas.
O descritor faz parte do Eixo de Conhecimento de Geometria, da Área e Componente Curricular de Mate-
mática e do Eixo Cognitivo de Compreender e Aplicar Conceitos e Procedimentos da Matriz de Referência
do Saeb.
Para o estudante desenvolver o descritor proposto na Matriz de Referência do Saeb, devem ser observa-
dos os marcos de desenvolvimento necessários para a obtenção das habilidades mencionadas.
Em Matemática, os marcos de desenvolvimento são referências de conhecimentos elencados para acom-
panhar o desenvolvimento do estudante ao longo da Educação Básica, demarcando etapas em que deter-
minadas habilidades matemáticas possam ser validadas, assegurando condições essenciais que permitam
a esse estudante ampliar conceitos e adquirir novos saberes matemáticos nos anos escolares subsequen-
tes. Logo, o descritor D3 tem como marco de desenvolvimento a identificação de propriedades comuns e
diferenças entre figuras bidimensionais pelo número de lados e pelos tipos de ângulos.
Professor, para esta aula são propostos cinco itens relacionados ao descritor D3. Os itens de 1 a 5 avaliam
a habilidade que o estudante tem de identificar propriedades comuns e diferenças entre figuras bidimen-
sionais pelo número de lados, pelos tipos de ângulos.
Distratores
Alternativa A) Ao IDENTIFICAR propriedades comuns
e diferenças entre figuras bidimensionais pelo nú-
mero de lados e pelos tipos de ângulos, considerou
todos os quadriláteros formados por ângulos retos.
Alternativa B) Ao IDENTIFICAR propriedades comuns
e diferenças entre figuras bidimensionais pelo nú-
mero de lados e pelos tipos de ângulos, considerou
todos os quadriláteros com a mesma medida dos
ângulos internos.
Alternativa D) Ao IDENTIFICAR propriedades comuns
e diferenças entre figuras bidimensionais pelo nú-
mero de lados e pelos tipos de ângulos, considerou
os trapézios como paralelogramos.
CADERNO DO ESTUDANTE
figuras bidimensionais, conforme ilustra a imagem
a seguir:
O que estas figuras
têm em comum?
E como elas são
diferentes?
Ângulo
Lado
A)
1 2
B)
3 4
C)
5 6
Fonte: Pixabay.
D)
Sobre as placas de trânsito que Fabiano observou,
considere as afirmações a seguir:
Fonte: elaborados para fins didáticos. I. As placas 3 e 6 são as únicas que se assemelham
a um quadrilátero;
II. A placa 5 se assemelha a um triângulo;
Cálculos
III. As placas 1 e 4 possuem formato de círculo;
IV. As placas 2 e 5 possuem a mesma quantidade
de ângulos internos.
É correto o que se afirma em
A) I e II, apenas.
B) II e III, apenas.
C) II, III e IV, apenas.
D) III e IV, apenas.
CADERNO DO ESTUDANTE
uma colcha de retalhos feita a partir da costura algumas figuras bidimensionais com seus respecti-
de diversas figuras geométricas, conforme ilustra a vos nomes na lousa para que os estudantes identi-
imagem a seguir: ficassem semelhanças e diferenças entre elas em
relação às medidas dos seus ângulos internos. As
figuras estão ilustradas na imagem a seguir:
Quadrado
Triângulo
equilátero Retângulo
Nessa colcha,
Alguns estudantes da turma fizeram as seguintes
A) há seis tipos de quadriláteros distintos. afirmações:
B) a quantidade de lados do trapézio é o dobro da ● Amanda afirmou que as únicas figuras que
quantidade de lados do octógono. possuem ângulos internos retos são o quadrado
e o retângulo;
C) as medidas dos ângulos internos do quadrado e
do trapézio são diferentes. ● Breno afirmou que os ângulos internos do
triângulo equilátero e do triângulo retângulo
D) a quantidade de lados do octógono é o dobro da
possuem a mesma medida;
quantidade de lados do triângulo.
● Carla afirmou que os lados do triângulo
Cálculos
equilátero possuem a mesma medida, já que
seus ângulos são congruentes;
● Daniela afirmou que o pentágono regular possui
os lados com a mesma medida e os seus ângulos
também são congruentes;
● Everton afirmou que o retângulo e o quadrado
possuem todos os seus ângulos internos
medindo 90o.
Estão corretos os estudantes
A) Amanda, Carla e Daniela.
B) Amanda, Daniela e Everton.
C) Breno, Carla e Daniela.
D) Carla, Daniela e Everton.
Desafio 2
Com o auxílio de um papel milimetrado e régua
ou utilizando um software de geometria dinâmi-
ca, construa duas ou mais figuras bidimensionais
distintas, mas com o mesmo número de lados. Em
seguida, construa duas ou mais figuras bidimensio-
nais distintas, mas com ângulos de mesma medida.
Comentário para
o professor
Professor, neste momento, é importante incentivar o estudante a realizar os desafios para fortalecimento
da habilidade proposta.
Professor, esta aula foi construída a partir dos descritores da Matriz do Saeb e das habilidades da BNCC
apresentados no quadro a seguir, os quais se relacionam total ou parcialmente, observando-se os objetos
de conhecimentos e as estratégias utilizadas para que o estudante adquira as habilidades propostas.
CADERNO DO ESTUDANTE
uma quantidade de unidades, a depender de sua
posição. E quando escrevemos a soma das unida-
Composição e des representadas por cada algarismo, estamos, na
decomposição de verdade, decompondo o número. Por exemplo, a
decomposição de 539 é:
números naturais
500 + 30 + 9 = 5 ∙ 100 + 3 ∙ 10 + 9 ∙ 1.
e as diferentes
representações de um Vamos analisar um exemplo?
D) 1 ∙ 100 + 1 ∙ 10 + 2 ∙ 1.
Outra forma de representar a distância que Alice
já nadou hoje é:
A) 0,8.
Até aqui resolvemos itens que envolvem composi-
ção e decomposição de números naturais em sua B) 1,25.
forma polinomial. Agora, resolveremos dois itens C) 8,10.
que abordam as diferentes representações de um
mesmo número racional. D) 10,8.
CADERNO DO ESTUDANTE
Fonte: elaborado para fins didáticos.
A) V,F,F,F.
B) V,F,V,V.
C) V,F,V,F.
D) V,F,F,V.
Comentário para
o professor
Professor, nesse momento, é importante incentivar
o estudante a realizar os desafios para fortaleci-
mento da habilidade proposta.
Desafio 2
Para resolver esse desafio, siga os passos estabe-
lecidos:
1. Pesquise na internet a receita de alguma so-
bremesa que você gosta e escreva essa receita
em seu caderno.
2. Agora, represente as medidas que aparecem
nos ingredientes da receita de outra maneira,
de forma que as quantidades das receitas se
1
mantenham as mesmas, como por 0,25.
4
3. Agora, supondo que você queira dobrar a quan-
tidade de ingredientes dessa receita, como
ficam os seus valores? Represente essas quan-
tidades diferentemente das que aparecem na
receita original, por exemplo: se estiver re-
Professor, esta aula foi construída observando o descritor da Matriz do Saeb apresentado no quadro a
seguir e a habilidade da BNCC com a qual o descritor se relaciona total ou parcialmente, observando os
objetos de conhecimentos e as estratégias utilizadas para que o estudante adquira a habilidade proposta.
1a5 D13 — Reconhecer e utilizar carac- (EF05MA01) Ler, escrever e ordenar números naturais
terísticas do sistema de numeração até a ordem das centenas de milhar com compreensão
decimal, tais como agrupamentos e das principais características do sistema de numeração
trocas na base 10 e princípio do valor decimal.
posicional.
Esse descritor faz parte do eixo de conhecimento de Números, da Área e Componente Curricular de Mate-
mática e do Eixo Cognitivo de Compreender e Aplicar Conceitos e Procedimentos da Matriz de Referência
do Saeb.
Para o estudante desenvolver o descritor proposto na Matriz de Referência do Saeb, devem ser observa-
dos os marcos de desenvolvimento necessários para a obtenção das habilidades mencionadas.
Em Matemática, os marcos de desenvolvimento são referências de conhecimentos elencados para acom-
panhar o desenvolvimento do estudante ao longo da Educação Básica, demarcando etapas em que deter-
minadas habilidades matemáticas possam ser validadas, assegurando condições essenciais que permitam
a esse estudante ampliar conceitos e adquirir novos saberes matemáticos nos anos escolares subsequen-
tes. Logo, o descritor D13 tem como marco de desenvolvimento o reconhecimento a e utilização de ca-
racterísticas do sistema de numeração decimal, tais como agrupamentos e trocas na base 10 e princípio
do valor posicional.
Professor, para esta aula são propostos cinco itens relacionados ao descritor D13. Os itens de 1 a 5 ava-
liam a habilidade que o estudante tem de reconhecer e utilizar características do sistema de numeração
decimal, tais como agrupamentos e trocas na base 10 e princípio do valor posicional.
CADERNO DO ESTUDANTE
● Quando os algarismos estão sozinhos, como 3,
Sistema de 7 ou 9, tem-se as unidades;
Fonte: Pixabay.
Cálculos
Distratores
Alternativa A) Ao RECONHECER e UTILIZAR carac-
terísticas do sistema de numeração decimal, tais
como agrupamentos e trocas na base 10 e princípio
do valor posicional, considerou o valor posicional
do algarismo das dezenas como 5.
Alternativa C) Ao RECONHECER e UTILIZAR carac-
terísticas do sistema de numeração decimal, tais
como agrupamentos e trocas na base 10 e princípio
do valor posicional, considerou as 4 unidades jun-
tamente com o valor posicional do algarismo 5.
Alternativa D) Ao RECONHECER e UTILIZAR carac-
terísticas do sistema de numeração decimal, tais
como agrupamentos e trocas na base 10 e princípio
do valor posicional, considerou o valor posicional
do algarismo das dezenas como 500.
Distratores
Alternativa A) Ao RECONHECER e UTILIZAR carac-
terísticas do sistema de numeração decimal, tais
como agrupamentos e trocas na base 10 e princípio
do valor posicional, considerou 98 dezenas como
98 unidades e desconsiderou as seis unidades.
Alternativa B) Ao RECONHECER e UTILIZAR carac-
terísticas do sistema de numeração decimal, tais
como agrupamentos e trocas na base 10 e princípio
do valor posicional, considerou o ano sem a troca
das unidades e das dezenas.
Alternativa D) Ao RECONHECER e UTILIZAR carac-
terísticas do sistema de numeração decimal, tais
como agrupamentos e trocas na base 10 e princípio
do valor posicional, trocou o algarismo da unidade
com o da centena.
CADERNO DO ESTUDANTE
de cartas chamado Jogo dos agrupamentos. Nele, cadastro e uma das informações solicitadas era a
cada participante deve virar duas cartas de modo a data de nascimento. Sabe-se que o ano do nasci-
formar um par, semelhante a um jogo da memória. mento dela é composto por uma unidade de mi-
Contudo, o par deve ser formado entre uma carta lhar, noventa e oito dezenas e seis unidades. Sem
com um número natural e na outra os agrupamen- querer, ela preencheu o ano errado trocando de
tos corretos que juntos formam aquele número. posição os algarismos das unidades e das dezenas.
Observe o exemplo: Portanto, o ano preenchido por Marília no cadastro
foi
5 CENTENAS A) 1 098.
4 MILHARES
A) 3 CENTENAS
1 DEZENA
4 MILHARES
B) 3 CENTENAS
1 UNIDADE
4 CENTENAS
C) 3 DEZENAS
1 UNIDADE
43 CENTENAS
D)
1 DEZENA
CADERNO DO ESTUDANTE
professor para construir os cartões. Após construir
o jogo, convide alguém para jogar com você e
Estudante, agora é a sua vez de praticar o descri- aprenda se divertindo!
tor D13 — Reconhecer e utilizar características do
sistema de numeração decimal, tais como agrupa-
mentos e trocas na base 10 e princípio do valor Vamos avaliar o que você
posicional. A seguir, você tem dois desafios para
desenvolver e, depois, socializar com o professor aprendeu? Sua opinião nos
e os colegas. interessa muito!
Desafio 2
Com auxílio de materiais como papel ou papelão,
tesoura, caneta hidrocor e cola ou outros materiais
que você possua, construa cartões com números
para formar um jogo dos agrupamentos, semelhan-
te ao do item 2. Mas em vez de colocar o mesmo
número para formar o par, você deve colocar em
um cartão um número com, ao menos, 3 algarismos
e no outro cartão você deverá escrever os agrupa-
mentos que compõem esse número, como mostra o
exemplo a seguir:
6 CENTENAS
618 1 DEZENA
8 UNIDADES
Fonte: elaborado para fins didáticos.
Comentário para
o professor
Professor, neste momento, é importante incentivar o estudante a realizar os desafios para fortalecimento
da habilidade proposta.
Professor, esta aula foi construída de acordo com os descritores da Matriz do Saeb e das habilidades da
BNCC apresentados no quadro a seguir, que se relacionam total ou parcialmente, observando-se os obje-
tos de conhecimentos e as estratégias utilizadas para que o estudante adquira as habilidades propostas.
1a3 D10 - Num problema, estabelecer tro- (EF02MA20) Estabelecer a equivalência de valores
cas entre cédulas e moedas do sistema entre moedas e cédulas do sistema monetário brasi-
monetário brasileiro, em função de leiro para resolver situações cotidianas.
seus valores.
4e5 D23 - Resolver problema utilizando a (EF03MA24) Resolver e elaborar problemas que en-
escrita decimal de cédulas e moedas volvam a comparação e a equivalência de valores mo-
do sistema monetário brasileiro. netários do sistema brasileiro em situações de com-
pra, venda e troca.
Professor, os descritores fazem parte do Eixo de Conhecimento de Grandezas e Medidas, da Área e Com-
ponente Curricular de Matemática da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e dos Eixos Cognitivos
de Compreender e Aplicar Conceitos e Procedimentos e Resolver Problemas e Argumentar da Matriz de
Referência do Saeb.
Para que o estudante consiga desenvolver as habilidades propostas nos descritores da Matriz Referência
do Saeb, deve-se observar os marcos de desenvolvimento necessários para a obtenção das referidas ha-
bilidades.
Em Matemática, os marcos de desenvolvimento são referências de conhecimentos elencados para acom-
panhar o desenvolvimento do estudante ao longo da Educação Básica, demarcando etapas em que deter-
minadas habilidades matemáticas possam ser validadas, assegurando condições essenciais que permitam
a esse estudante ampliar conceitos e adquirir novos saberes matemáticos nos anos escolares subsequen-
tes. Logo, os descritores D10 e D23 têm como marco de desenvolvimento o ESTABELECIMENTO de trocas
entre cédulas e moedas, em função de seus valores, e a RESOLUÇÃO de problema utilizando a escrita
decimal de cédulas e moedas, respectivamente, sendo ambos os descritores relacionados ao sistema
monetário brasileiro.
Para esta aula, são propostos três itens relacionados ao descritor D10 e dois itens relacionados ao descri-
tor D23. O Itens de 1 a 3 avaliam a habilidade de estabelecer trocas entre cédulas e moedas do sistema
monetário brasileiro em função de seus valores. Os Itens 4 e 5 avaliam a habilidade de resolver problema
utilizando a escrita decimal de cédulas e moedas do sistema monetário brasileiro.
CADERNO DO ESTUDANTE
e R$ 1,00.
A)
B)
B)
C)
C)
D)
D)
Distratores
CADERNO DO ESTUDANTE
mãe em um cofrinho para, no final do ano, comprar o estabelecimento de trocas entre cédulas e moe-
de brinquedos. Certo dia, ela ganhou de sua mãe as das do sistema monetário brasileiro em função de
seguintes moedas: seus valores. Agora, vamos resolver itens que têm
como objetivo promover a resolução de problemas
utilizando a escrita decimal de cédulas e moedas
do sistema monetário brasileiro.
Antes, vamos analisar um exemplo sobre como re-
solver um problema utilizando a escrita decimal de
cédulas e moedas do sistema monetário brasileiro:
Paulo foi até uma lanchonete onde observou os
Antes de guardar o valor ganho em seu cofrinho, valores em um cardápio, como o da ilustração a
Juliana trocou todas as moedas com seu pai pelo seguir:
mesmo valor em cédulas. Logo, a representação TABELA DE PREÇOS
dessa quantia é:
X-Salada R$ 12,50
A)
X-Bacon R$ 14,00
Fritas R$ 8,50
Suco R$ 6,00
B) Fonte: elaborado para fins didáticos.
Cálculos
D)
A) R$ 100,80 e R$ 99,20.
B) R$ 63,00 e R$ 137,00.
C) R$ 37,80 e R$ 162,20.
D) R$ 25,20 e R$ 174,80.
CADERNO DO ESTUDANTE
aprendeu? Sua opinião nos
interessa muito!
Estudante, agora é a sua vez de praticar os des-
critores D10 - Num problema, estabelecer trocas
entre cédulas e moedas do sistema monetário bra-
sileiro em função de seus valores; e D23 - Resolver Quando iniciou esta aula, o que você
problema utilizando a escrita decimal de cédulas e sabia sobre os temas Estabelecimento de
moedas do sistema monetário brasileiro. A seguir, trocas entre cédulas e moedas do sistema
você tem dois desafios para desenvolver e, depois, monetário brasileiro em função de seus
socializar com o professor e os colegas.
valores e Uso da escrita decimal de
cédulas e moedas do sistema monetário
Desafio 1 brasileiro?
Para resolver esse desafio, siga os passos estabe-
lecidos: Reflita sobre as seguintes questões:
1. Pegue o folheto de ofertas de algum supermer- • O que eu sabia?
cado e elabore uma lista de compras com, no
mínimo, 10 itens. • O que eu precisei saber?
Desafio 2
Imagine que um casal tenha um valor de R$ 3 500,00
e que a família seja composta por quatro pessoas.
Eles estão planejando uma viagem de férias. Faça
uma pesquisa na internet ou crie você mesmo ro-
teiros de viagens, vá adicionando os valores das
passagens, da hospedagem e dos passeios. Monte
três roteiros possíveis com esse valor (caso não te-
nha acesso à internet, considere valores fictícios).
Comentário para
o professor
Professor, nesse momento, é importante incentivar
o estudante a realizar os desafios para fortaleci-
mento da habilidade proposta.
Professor, esta aula foi construída com base no descritor da Matriz do Saeb apresentado no quadro a se-
guir e na habilidade da BNCC relacionada total ou parcialmente, observando os objetos de conhecimento
e as estratégias utilizadas para que o estudante adquira as habilidades propostas.
1a5 D14 – Identificar a localização de nú- (EF03MA04) Estabelecer a relação entre números
meros naturais na reta numérica. naturais e pontos da reta numérica para utilizá-la na
ordenação dos números naturais e também na cons-
trução de fatos da adição e da subtração, relacio-
nando-os com deslocamentos para a direita ou para
a esquerda.
CADERNO DO ESTUDANTE
dois pontos. Vale ressaltar que os pontos que com-
põem uma reta não são coincidentes, estão distri-
Os números naturais buídos ao longo da reta e são infinitos. A partir de
na reta numérica dois pontos fixos podemos medir o comprimento
linear da reta, pois seus pontos são adimensionais,
isto é, não possuem dimensão, como já menciona-
Esta aula tem como foco o estudo da reta numéri- do anteriormente.
ca, mais especificamente a identificação e a locali- Agora podemos falar da reta numérica, vamos lá?
zação de pontos. Porém, vamos antes iniciar sobre
o ponto e a reta numérica, que são o objeto de A régua (como ilustrada na figura a seguir) utiliza-
conhecimento desta aula. da no dia a dia como instrumento de medida é um
exemplo concreto de uma reta numérica, pois nela
O descritor D14 pertence ao Eixo de Conhecimento os números são marcados e ordenados.
Números e Operações/Álgebra e Funções da Ma-
triz de Referência do Saeb que, com a aprovação
da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), ficou
definido como números. Porém, as concepções de
ponto e reta vêm da Geometria, que é a parte da
Fonte: Pixabay
Matemática que estuda as formas dos objetos pre-
sentes na natureza, entre outros objetos do conhe- Logo, a reta numérica é, basicamente, uma reta
cimento. em que os números naturais e inteiros são marca-
dos e ordenados. Para a construção de uma reta
O ponto não possui definição, dimensão nem for-
numérica, são observados alguns passos:
ma, então, não é possível encontrar uma medida
nele. A representação geométrica do ponto pode 1. Escolher um ponto para demarcar o numeral
ser um pingo, uma bolinha, um toque de caneta ou zero (0), a origem.
lápis em um papel, entre outras formas. Observe: 2. Escolher um sentido para a reta, horizontal ou
vertical, como na figura a seguir:
Fonte: Pixabay.
A) 90 e 70.
B) 70 e 90.
C) 50 e 100.
D) 70 e 80.
logo, a variação entre cada divisão é 50, então, Mas explique que os novos números não entram
100 + 50 = 150; 150 + 50 = 200; 200 + 50 = 250; na resposta, servem apenas para comparação das
250 + 50 = 300; 300 + 50 = 350; e 350 + 50 = 400. duas retas numéricas. Logo, depois da localização
Dessa forma, os números ficaram ordenados da se- e marcação dos números, a reta numérica ficou as-
guinte maneira: sim:
CADERNO DO ESTUDANTE
reta numérica a seguir, dividida em segmentos com moram na mesma rua.
a mesma medida, e escreveu dois números que es-
tão à direita da reta.
Sobre a organização desses números na reta numé- A) Carla está no ponto 250.
rica, é correto afirmar que o número: B) Eduardo está no ponto 400.
A) 250 está no ponto A e à direita do número 400. C) Abel está no ponto 50.
Distratores
Desafio 1
Reflita sobre as seguintes questões:
Escolha uma folha de papel e lápis/lapiseira para
construir uma reta numérica de 20 cm, dividida em • O que eu sabia?
partes iguais de 1 cm cada. Siga as orientações: • O que eu precisei saber?
1. Utilize uma régua para traçar a reta numérica, • O que eu aprendi?
de preferência no sentido horizontal.
• Qual a relevância desse aprendizado para o meu
2. Marque o ponto zero, denominado origem. cotidiano?
3. Escolha o sentido da reta a partir do zero.
4. Assinale os números naturais na reta numéri-
ca, de forma que a distância entre eles seja a
mesma.
5. Escolha cinco números e marque-os na reta nu-
mérica.
Desafio 2
Vamos aprender brincando?
1. Desenhe uma reta numérica com, no mínimo,
30 pontos. Os pontos podem ser divididos de
2cm em 2cm.
2. Escreva 15 perguntas relacionadas à Matemáti-
ca, cuja resposta possa ser localizada em reta
numérica que você construiu, por exemplo:
• Onde o número 5 pode ser marcado?
• Marque dois números pares e assim sucessiva-
mente.
• O número 10 está entre quais números?
Agora é a vez de vocês, juntamente com o profes-
sor, pensarem e escreverem mais 12 perguntas.
3. Já é a hora de jogar, o professor será o media-
dor.
Comentário para
o professor
Professor, neste momento, é importante incentivar
o estudante a realizar os desafios para fortaleci-
mento das habilidades propostas.
Professor, esta aula foi construída de acordo com os descritores da Matriz do Saeb e as habilidades da
BNCC apresentados no quadro a seguir, os quais se relacionam total ou parcialmente, observando-se tam-
bém os objetos de conhecimentos e as estratégias utilizadas para que o estudante adquira as habilidades
propostas.
3a5 D7 - Resolver problemas significativos uti- (EF05MA19) Resolver e elaborar problemas en-
lizando unidades de medida padronizadas volvendo medidas das grandezas comprimento,
como km/m/cm/mm, kg/g/mg, l/ml. área, massa, tempo, temperatura e capacida-
de, recorrendo a transformações entre as uni-
dades mais usuais em contextos socioculturais.
O descritor D4 faz parte do Eixo de Conhecimento de Espaço e Forma, enquanto o descritor D7 faz parte
do Eixo de Conhecimento de Grandezas e Medidas. Ambos são da Área e do Componente Curricular de
Matemática. O descritor D4 faz parte do Eixo Cognitivo de Compreender e Aplicar Conceitos e Proce-
dimentos, enquanto o descritor D7 faz parte do Eixo Cognitivo de Resolver problemas e Argumentar da
Matriz de Referência do Saeb.
Para o estudante desenvolver os descritores propostos na Matriz de Referência do Saeb, deve-se observar
os marcos de desenvolvimento necessários para a obtenção das habilidades mencionadas.
Em Matemática, os marcos de desenvolvimento são referências de conhecimentos elencados para acom-
panhar o desenvolvimento do estudante ao longo da Educação Básica, demarcando etapas em que deter-
minadas habilidades matemáticas possam ser validadas, assegurando condições essenciais que permitam
a esse estudante ampliar conceitos e adquirir novos saberes matemáticos nos anos escolares subsequen-
tes. Logo, o descritor D4 tem como marco de desenvolvimento a identificação de quadriláteros, obser-
vando as relações entre seus lados; e o descritor D7 tem como marco de desenvolvimento a resolução de
problemas significativos, utilizando unidades de medida padronizadas.
Professor, para esta aula, são propostos cinco itens relacionados aos descritores D4 e D7. Os itens 1 e 2
avaliam a habilidade que o estudante tem de identificar quadriláteros, observando as relações entre seus
lados (paralelos, congruentes, perpendiculares). Os itens de 3 a 5 avaliam a habilidade que o estudante
tem de resolver problemas significativos utilizando unidades de medida padronizadas, como km/m/cm/
mm, kg/g/mg, l/ml.
CADERNO DO ESTUDANTE
mapa conceitual a seguir:
Identificando
quadriláteros e
unidades de medida
padronizadas
Fonte: Pixabay
Retângulo Trapézio
Fonte: elaborado para fins didáticos.
Fonte: elaborado para fins didáticos
Nos itens 1 e 2 a seguir, você identificará quadrilá-
Nos quadriláteros, a disposição dos segmentos em teros, observando as relações entre seus lados for-
paralelos, congruentes ou perpendiculares, implica mados por segmentos de reta. Vamos nessa?
suas classificações, como o quadrado, o retângulo,
A) A porta.
B) O telhado.
Nos itens a seguir, o foco estará direcionado à re-
C) A janela. solução de situações-problema que envolvem uni-
D) A parede com pintura roxa. dades de medida padronizadas, como km/m/cm/
mm, kg/g/mg, l/ml. Uma unidade de medida con-
siste em uma convenção adotada para realizar me-
dições de comprimento, de massa, de volume, de
área, entre outras grandezas.
Elas podem ser padronizadas ou não padronizadas.
Item 2. Observe os quadriláteros construídos na As unidades de medida padronizadas são fixas. Por
malha quadriculada a seguir: exemplo, um comprimento cuja medida é igual a
2 metros será igual em qualquer lugar. Enquanto,
por exemplo, em uma receita de bolo, que contém
nos ingredientes 1 copo de leite, teremos uma
1 unidade de medida de volume não padronizado,
pois o copo que há em uma casa pode ter um
volume diferente de outro copo em outra casa.
2
Para aprender mais sobre esse assunto, você pode
assistir ao vídeo Inmetro – o tempo todo com
você, disponível em: https://www.youtube.com/
watch?v=z7PtZk4PSbs&t=1s Acesso em 17 de fev.
3 4
de 2023.
Nesta aula, o foco está direcionado às unidades de
medida padronizadas.
Fonte: elaborado para fins didáticos
CADERNO DO ESTUDANTE
da em outra, é preciso conhecer a relação entre benefícios para a saúde, pois fortalece o sistema
elas. Por exemplo, para converter uma medida de imunológico, responsável pelas defesas do nosso
comprimento dada em metros para centímetros, corpo. Além disso, é rico em vitamina C e não pos-
faz-se necessário conhecer a seguinte relação: sui aditivos prejudiciais. Ciente disso, Gabriela foi
ao supermercado e comprou três garrafas de suco
1 metro = 100 centímetros.
integral cujo volume está ilustrado na figura a se-
Desse modo, por exemplo, 3,2 metros é igual a guir:
3, 2 100 320 centímetros.
Outra possibilidade de conversão consiste em uti-
lizar um quadro de transformação das unidades
de medida de comprimento (que também pode
ser usado para massa e volume). Nesse caso, se a
medida dada estiver no formato de número deci-
mal, coloca-se o algarismo com a vírgula na coluna
da unidade cujo comprimento foi dado. Se for um
número natural, coloca-se o último algarismo na
coluna da unidade cujo comprimento foi dado. Os
demais algarismos são dispostos na posição em que
ele está no número, devendo ficar apenas um alga-
rismo por coluna. Voltando ao exemplo, o 3 fica na
Fonte: elaborado para fins didáticos
coluna dos metros e o 2 na coluna dos decímetros:
km hm dam m dm cm mm
É correto afirmar que o volume de suco de uva in-
tegral das três garrafas compradas por Gabriela em
3, 2
mililitros (ml) é igual a:
A) 4,5.
3 2 ,
3 2 0
Professor, para responder a esse item, é necessário Alternativa A) Ao RESOLVER problemas significati-
que os estudantes tenham a habilidade de resol- vos utilizando unidades de medida padronizadas,
ver problemas significativos utilizando unidades de como km/m/cm/mm, kg/g/mg, l/ml, ao transfor-
medida padronizadas, como km/m/cm/mm, kg/g/ mar a medida dada em centímetros para metros,
mg, l/ml. Na situação descrita, os estudantes pre- dividiu a medida em centímetros por 1 000.
cisam, primeiramente, calcular a medida da dis- Alternativa B) Ao RESOLVER problemas significati-
tância de uma demarcação para outra do campo. vos utilizando unidades de medida padronizadas,
Se essa distância foi exatamente 26 vezes o tama- como km/m/cm/mm, kg/g/mg, l/ml, multiplicou
nho do pé da criança, então, para saber a distância a medida do pé, dada em centímetros, por 10 e a
total, deve-se adicionar 26 vezes o tamanho do pé transformou para metros.
ou multiplicá-lo por 26. Como o tamanho do pé da
Alternativa C) Ao RESOLVER problemas significati-
criança é igual a 22,5 cm, tem-se que:
vos utilizando unidades de medida padronizadas,
22,5+22,5+22,5+22,5+22,5+22,5+22,5+22,5+22,5+ como km/m/cm/mm, kg/g/mg, l/ml, subtraiu a
22,5+22,5+22,5+22,5+22,5+22,5+22,5+22,5+22,5+ quantidade de vezes que o pé foi usado para me-
22,5+22,5+22,5+22,5+22,5+22,5+22,5+22,5=585 dir a distância do campo pela medida do pé: 26-
22,5 ⋅ 26 = 585 cm 22,5=3,5.
CADERNO DO ESTUDANTE
aprendeu? Sua opinião nos
interessa muito!
Estudante, agora é a sua vez de praticar os descri-
tores D4 – Identificar quadriláteros observando as
relações entre seus lados (paralelos, congruentes, Quando iniciou esta aula, o que você
perpendiculares); e D17 – Resolver problemas signi-
ficativos utilizando unidades de medida padroniza-
sabia sobre os temas Identificação de
das, como km/m/cm/mm, kg/g/mg, l/ml. A seguir, quadriláteros observando as relações
você tem dois desafios para desenvolver em casa e, entre seus lados (paralelos, congruentes,
depois, trazer para a aula a fim de socializar com o perpendiculares) e Resolução de
professor e os colegas. problemas significativos utilizando
unidades de medida padronizadas, como
km/m/cm/mm, kg/g/mg, l/ml?
Desafio 1
Com o auxílio de um papel milimetrado ou um sof-
tware de geometria dinâmica, construa três qua- Reflita sobre as seguintes questões:
driláteros diferentes. Você pode pintá-los e usar as • O que eu sabia?
medidas que quiser. Em seguida:
• O que eu precisei saber?
● Identifique se os lados dos quadriláteros
construídos são paralelos, congruentes ou • O que eu aprendi?
perpendiculares. • Qual a relevância desse aprendizado para o meu
● Explique as principais características dos cotidiano?
quadriláteros construídos.
Desafio 2
● Procure em embalagens de alimentos, rótulos
de garrafas, latas, em panfletos ou pesquise
na internet informações sobre a massa ou o
volume de três produtos diferentes. Pode ser,
por exemplo, um volume igual a 250 ml de suco
acondicionado em uma caixinha.
● Você pode fazer o registro por meio de
fotografias, vídeos ou anotações no seu
caderno.
● Em seguida, converta a unidade de medida
dos três produtos para outra que costuma ser
usada com frequência. Voltando ao exemplo do
volume igual a 250 ml do suco acondicionado
em uma caixinha, poderia converter esse
volume para litros (L).
● Após realizar as conversões, responda: qual
a importância de existir unidades de medida
(de comprimento, de volume, de área etc.)
padronizadas?
Professor, esta aula foi construída a partir dos descritores da Matriz de Referência do Saeb apresentados
no quadro a seguir e das habilidades da BNCC relacionadas total ou parcialmente, observando os objetos
de conhecimento e as estratégias utilizadas para que o estudante adquira as habilidades propostas.
1a3 D24 – Identificar fração como repre- (EF05MA03) Identificar e representar frações
sentação que pode estar associada (menores e maiores que a unidade), associando-as
a diferentes significados. ao resultado de uma divisão ou à ideia de parte de
um todo, utilizando a reta numérica como recurso.
4e5 D26 – Resolver problema envolven- (EF05MA06) Associar as representações 10%, 25%,
do noções de porcentagem (25%, 50%, 75% e 100%, respectivamente, à décima par-
50%, 100%). te, quarta parte, metade, três quartos e um in-
teiro para calcular porcentagens, utilizando estra-
tégias pessoais, cálculo mental e calculadora, em
contextos de educação financeira, entre outros'.
CADERNO DO ESTUDANTE
A representação
das frações e as
porcentagens
Em que, 2 (dois) representa o numerador da fra-
O que você entende por fração? ção e 8 (oito), o denominador. Note, ainda, que o
oito representa o todo dividido em partes iguais,
Podemos dizer que uma fração é utilizada para re- que foi a definição que demos de fração. Pronto
presentar partes de um inteiro divididas em partes para resolver os itens sobre frações? Vamos lá?
iguais. Por exemplo, temos uma barra de chocolate
e queremos dividi-la com alguns amigos de forma
que todos fiquem com partes do mesmo tama-
nho. O chocolate abaixo está dividido em 8 partes Item 1. A figura a seguir foi dividida em partes
8 iguais.
iguais, logo, a fração 8 representa todo o chocolate
e pode ser lida como oito oitavos.
Fonte: Pixabay.
A) 30 .
10
B) 10 .
30
Fonte: Pixabay. Adaptado.
2
Logo, a fração 8 representa a parte que cada amigo C) 20 .
30
ficou e pode ser lida como dois oitavos.
D) 30 .
20
Distratores
Alternativa A) Ao identificar fração como representação que pode estar associada a diferentes significa-
dos, inverteu o numerador e o denominador.
Alternativa C) Ao identificar fração como representação que pode estar associada a diferentes significa-
dos, considerou para o numerador a quantidade de quadradinhos não coloridos.
Alternativa D) Ao identificar fração como representação que pode estar associada a diferentes significa-
dos, considerou para o numerador a quantidade total de quadradinhos e para o denominador a quantida-
de de quadradinhos não coloridos.
B) 30 .
12
Item 4. A escola que Lúcia estuda recebeu como
C) 30 . doação 800 livros para a biblioteca, sendo 50% para
18 os estudantes dos anos iniciais do Ensino Funda-
mental e os demais livros para os estudantes dos
D) 18 . anos finais do Ensino Fundamental.
30
A quantidade destinada aos estudantes dos anos fi-
nais do Ensino Fundamental foi de:
A) 800 livros.
B) 500 livros.
C) 400 livros.
D) 160 livros.
Distratores
Alternativa A) Ao resolver problema envolvendo noções de porcentagem (25%, 50%, 100%), considerou o
número de pessoas que concluíram o Ensino Fundamental.
Alternativa B) Ao resolver problema envolvendo noções de porcentagem (25%, 50%, 100%), considerou o
número de pessoas que concluíram o Ensino Médio.
Alternativa D) Ao resolver problema envolvendo noções de porcentagem (25%, 50%, 100%), considerou o
número total de pessoas pesquisadas.
CADERNO DO ESTUDANTE
as, foi verificado que 25% dos entrevistados tinham
concluído o Ensino Médio e 50% tinham concluído o
Ensino Fundamental. As demais pessoas pesquisa-
das tinham o Ensino Fundamental incompleto.