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MATEMÁTICA
Aula 13*...................................... 27
Vamos medir o volume de sólidos geométricos? Aula 18*...................................... 77
Você pode encontrar o valor desconhecido para uma
igualdade ser verdadeira usando as operações com
Aula 14*...................................... 35 números naturais?
O que uma divisão, com resto zero, tem a ver com uma
fração?
Aula 19(D25)............................... 87
Operações matemáticas com números decimais:
Aula 15(D2)................................. 47 onde elas aparecem?
Você consegue relacionar figuras geométricas
espaciais a suas planificações?”
É com grande satisfação saber que você, professor(a), recebeu o material didático complementar Apren-
dizagem Contínua, que visa a ampliar as oportunidades para que os estudantes desenvolvam habilidades
essenciais favorecendo a consolidação das aprendizagens dos estudantes do 5º e 9º anos do Ensino Funda-
mental e da 3ª série do Ensino Médio.
Este recurso didático faz parte de um conjunto de açōes pedagógicas da Secretaria de Estado da Educa-
çāo do Rio Grande do Sul com o objetivo de apoiar a escola no processo de aprendizagem dos estudantes.
A construção deste material considerou as Matrizes-Escopo, de Língua Portuguesa e de Matemática, organi-
zadas e estruturadas por meio do alinhamento entre os descritores das Matrizes de Referência do Sistema
De Avaliação da Educação Básica (Saeb) e as habilidades relacionadas, integrantes da Base Nacional Comum
Curricular (BNCC).
Assim, cada sequência de atividades que compõem uma aula apresenta um conjunto de 5 (cinco) itens1
com diferentes níveis de complexidade, relacionados aos descritores indicados no quadro de habilidades,
permitindo desenvolver conhecimentos pontuais e outros mais abrangentes. Esses conhecimentos podem ser
ampliados pelo professor segundo os contextos de aprendizagem e intencionalidade pedagógica.
A partir do desenvolvimento das atividades, com a mediação do professor e a resposta dos estudantes,
o professor poderá identificar, para além dos acertos, os possíveis motivos para os erros, os quais atuam
aqui como instrumentos de aprendizagem. Cada alternativa que compõe os itens do material, sendo ela a
resposta esperada (gabarito) ou um distrator, poderá identificar os caminhos que os estudantes seguiram
para chegar à resposta.
O material aborda habilidades relacionadas a etapas de escolarização anteriores àquela em que o estu-
dante se encontrava, logo, assegura condições essenciais que permitem a ele ampliar conceitos e adquirir
novos saberes nos anos escolares subsequentes.
Cabe aqui destacar porque esse material leva o nome de Aprendizagem Contínua: a partir do relato da
prática exitosa desenvolvida pelo Colégio Estadual Antônio Scussel, do município de Getúlio Vargas de abran-
gência da 15ª CRE, durante o período de Estudos de Recuperação Contínua do 1º Trimestre/2023, tivemos o
privilégio de ouvir o relato da aluna Nicoli Siqueira e do aluno Augusto Cazzonato da 3ª série do Ensino Médio
que, após participarem de diversas atividades de recomposição e recuperação de aprendizagens, sugeriram
a troca do nome do período de Estudos de Recuperação para Aprendizagem Contínua por entender que se
trata de uma estratégia para incluir a todos os estudantes, com apoio mútuo e ampliação de possibilidades.
A sugestão da Nicoli e do Augusto nos emocionou porque evidencia o quão potente o espaço escolar pode
ser quando professores e estudantes estão focados no mesmo objetivo: garantir que a Aprendizagem seja
contínua para todos.
Este recurso didático foi elaborado para auxiliar nesse processo, que vai além da resolução dos itens
propostos, possibilitando a redução das desigualdades de aprendizagem observadas nos anos e séries finais
de cada etapa da Educação Básica.
Para apoiá-lo de forma mais específica, apresentamos a seguir as particularidades de cada área e
componente curricular, visando à clara compreensão de que este material deve ser aplicado com inten-
cionalidades pedagógicas que vão além da resolução dos itens.
1 O item, também chamado de atividade ou questão, é o instrumento avaliativo que permite aferir se um estudante desen-
volveu ou não determinada habilidade ou competência. Portanto, para que uma avaliação forneça informações precisas e confiáveis,
é essen cial que os itens sejam construídos de acordo com critérios técnicos e pedagógicos de qualidade.
Fonte: CENTRO DE POLÍTICAS PÚBLICAS E AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO (CAEd). Banco de itens. 2022.
Disponível em: https://institucional.caeddigital.net/tecnologias-2/banco-de-itens.html. Acesso em: 20 mar. 2023
Aos professores do Componente Curricular de Matemática
As aulas de Matemática, são estruturadas a partir de descritores da Matriz do Saeb, alinhados às habili-
dades da BNCC, observando-se os objetivos de aprendizagem e as estratégias que melhor favoreçam a con-
solidação de conhecimentos. Para tanto, essa organização gira em torno dos eixos de conhecimento, Espaço
e forma, Grandezas e medidas, Números e operações/álgebra e Funções e tratamento da informação, além
dos eixos cognitivos, que constituem indicadores de processos de aprendizagem na perspectiva gradativa,
possibilitando ao estudante desenvolver os conhecimentos essenciais de forma processual.
Espera-se que, a partir da utilização deste recurso didático, alinhado a outras ferramentas
importantes para promover a aprendizagem, os estudantes alcancem resultados significativos
quanto à ampliação e à potencialização dos objetos de conhecimento e ao desenvolvimento das
habilidades matemáticas. O objetivo é que eles sejam capazes de ler, interpretar e resolver
problemas, ter o interesse e a curiosidade estimulados, desenvolver as habilidades qualitativas
e quantitativas, identificar e organizar as situações para emitir opinião crítica, entre outras
habilidades.
Nessa direção, apresentam-se, no quadro a seguir, as descrições de aprendizagem indicadas para os es-
tudantes ao final de cada ano/série:
34
Vale ressaltar, ainda, que este material didático de Matemática é um instrumento de apoio ao professor
e ao estudante, propiciando o desenvolvimento das aprendizagens basilares e de estratégias para a consoli-
dação desta etapa de ensino. O trabalho aqui desenvolvido visa facilitar o ingresso do estudante na próxima
etapa de ensino e criar condições para o seu sucesso.
Ao longo das aulas, acrescentamos textos com diálogo com você, professor, e com os estudantes, a fim
de refletir sobre os objetos de conhecimento presentes na sequência da aula e inserir o estudante como
partícipe no processo de ensino-aprendizagem.
Sugerimos que seu planejamento seja elaborado pensando em um trabalho integrado com a turma, no
qual você será responsável por construir os caminhos, orientar e apoiar os estudantes no desenvolvimento
das aprendizagens necessárias para a solução dos itens. Para isso, indicamos uma série de metodologias
diversificadas que priorizam a utilização de material concreto e de recursos tecnológicos como o GeoGebra,
ou outro software de sua preferência, que permita construir gráficos e representações geométricas. Além
disso, sugerimos a realização de pesquisas na internet, a utilização de vídeos do YouTube, o uso de jogos
on-line e o emprego de calculadora e de planilhas eletrônicas, como o Excel.
Neste material didático, esperamos apoiar os estudantes no desenvolvimento do pensamento computa-
cional, um método eficaz para a solução de problemas complexos em etapas.
O pensamento computacional é desenvolvido quando o indivíduo se ancora nos pilares da ciência da com-
putação para organizar seu pensamento em uma estratégia de resolver problemas. Esses pilares são: decom-
posição, reconhecimento de padrões, algoritmo e abstração. A seguir, vamos compreender esse processo.
Como exemplo, trazemos o desafio 2, da aula 14 do 5º ano do Ensino Fundamental.
Ao se deparar com um problema complexo, o estudante pode decompô-lo em partes que sejam possíveis
de solucionar. Essa decomposição permitirá que o indivíduo resolva as pequenas partes com base nos pa-
drões que foram reconhecidos de suas experiências prévias. Ao mesmo tempo, a habilidade de o indivíduo
reconhecer padrões de situações prévias lhe permite decompor o problema em partes que já conhece e
sabe resolver.
Após solucionar as partes decompostas, o indivíduo precisa organizar esses resultados em uma sequência
lógica e ordeira, de modo que, ao final, seja obtida a solução geral do problema. Essa organização se dá pelo
pilar do algoritmo, que não está necessariamente relacionado a um ambiente específico de programação.
Logo, a simples utilização de recursos tecnológicos não basta para executar esse procedimento. O processo
deve possibilitar o desenvolvimento desses pilares. Do mesmo modo, um recurso analógico ou desplugado
pode propiciar essa ação e promover o desenvolvimento do pensamento computacional.
Por fim, ao decompor um problema, é necessário fazer uma análise do todo e, após reconhecer os pa-
drões, sintetizar apenas o que é essencial para a resolução. Esse é o pilar da abstração, que consiste em
reconhecer o que é essencial por meio da análise e da síntese.
Portanto, nas aulas deste material, busque sempre fomentar o desenvolvimento desses pilares. Para isso,
siga as nossas orientações e crie um ambiente de aprendizagem que tenha a comunicação entre os pares
como uma das ações primordiais. Apenas quando outro ser humano se comunica conosco, passamos a ter da-
dos para inferir algo sobre o seu desenvolvimento cognitivo. Sem a externalização das ações mentais, nada
podemos concluir acerca do desenvolvimento do pensamento computacional dos estudantes. Logo, promova
a comunicação e esteja atento às falas para tecer uma mediação que regule esse processo.
Por fim, convidamos cada professor a desfrutar deste material, que foi elaborado pensando nas práticas
pedagógicas em sala de aula, em consonância com o currículo vigente e em diálogo com as habilidades da
BNCC propostas em cada ano/série.
Vamos lá!
Aula 11
Que tal aprender sobre figuras geométricas espaciais e seus
elementos?
Professor, esta aula foi construída observando as habilidades da Base Nacional Comum Curricular (BNCC),
apresentadas no quadro a seguir, observando os objetos de conhecimentos e as estratégias utilizadas
para que o estudante adquira as habilidades propostas, com o objetivo de ampliar conhecimentos.
1e2 (EF02MA14) Reconhecer, nomear e comparar figuras geométricas espaciais (cubo, blo-
co retangular, pirâmide, cone, cilindro e esfera), relacionando-as com objetos do mun-
do físico.
(EF03MA13) Associar figuras geométricas espaciais (cubo, bloco retangular, pirâmide,
cone, cilindro e esfera) a objetos do mundo físico e nomear essas figuras.
3a5 (EF02MA14) Reconhecer, nomear e comparar figuras geométricas espaciais (cubo, blo-
co retangular, pirâmide, cone, cilindro e esfera), relacionando-as com objetos do mun-
do físico.
(EF03MA13) Associar figuras geométricas espaciais (cubo, bloco retangular, pirâmide,
cone, cilindro e esfera) a objetos do mundo físico e nomear essas figuras.
(EF05MA16) Associar figuras espaciais a suas planificações (prismas, pirâmides, cilin-
dros e cones) e analisar, nomear e comparar seus atributos.
Distratores
Distratores
Alternativa A) Ao NOMEAR figuras geométricas
Alternativa A) Ao RECONHECER figuras geométricas espaciais, considerou-se a esfera como sendo um
espaciais, desconsiderou-se o cubo como uma círculo.
figura espacial.
Alternativa B) Ao NOMEAR figuras geométricas
Alternativa C) Ao RECONHECER figuras geométricas espaciais, considerou-se a esfera como sendo um
espaciais, desconsiderou-se a caixa de diálogo cilindro.
como uma figura não espacial.
Alternativa C) Ao NOMEAR figuras geométricas
Alternativa D) Ao RECONHECER figuras geométricas espaciais, considerou-se a esfera como sendo uma
espaciais, considerou-se as figuras planas como circunferência.
espaciais.
CADERNO DO ESTUDANTE
mensionais são aquelas que ocupam o espaço para
serem construídas. Diferentemente das figuras pla-
Que tal aprender sobre nas, as figuras espaciais apresentam profundidade,
figuras geométricas sendo impossível construí-las no plano. Observe as
figuras a seguir:
espaciais e seus
elementos?
Fonte: Pixabay.
A) Círculo.
B) Cilindro.
C) Circunferência.
D) Esfera.
Fonte: Pixabay.
CADERNO DO ESTUDANTE
seguir:
Fonte: Pixabay.
Desafio 1
Identifique, em sua casa, ou em outros espaços, objetos que possuem formatos semelhantes aos das
figuras espaciais estudadas nesta aula: prismas, pirâmides, cilindros, cones ou esferas. Você pode, por
exemplo, observar formatos de embalagens de produtos, brinquedos ou outros objetos tridimensionais.
Compartilhe o que você encontrou com seus colegas.
Desafio 2
As figuras espaciais possuem nomes de acordo com o seu formato. Em relação aos prismas e as pirâmides,
essas figuras recebem um “sobrenome”, dependendo do formato que a base é construída. Por exemplo,
um prisma quadrangular é aquele cujas bases possuem o formato de um quadrilátero. Além disso, quan-
to mais lados a base apresentar, maior o número de vértices e arestas da figura espacial. Ciente disso,
preencha o quadro a seguir com as quantidades de vértices, arestas e faces dos seguintes prismas e
pirâmides:
Quantidade de Quantidade de
Nome da figura Quantidade de arestas
vértices faces
Prisma triangular
Prisma quadrangular
Prisma pentagonal
Prisma hexagonal
Pirâmide triangular
Pirâmide quadrangular
Pirâmide pentagonal
Pirâmide hexagonal
Comentário para
o professor
Professor, neste momento, é importante incentivar o estudante a realizar os desafios para fortalecimento
da habilidade proposta.
CADERNO DO ESTUDANTE
aprendeu? Sua opinião nos
interessa muito! ANOTAÇÕES
Sugestões de práticas/
metodologias diferenciadas
Professor, para tornar o aprendizado das referidas habilidades mais dinâmico e lúdico, você pode realizar
o desafio 1 em sala de aula. Você pode dividir a turma em equipes com 3 ou 4 estudantes e orientá-los na
organização de uma exposição de figuras geométricas espaciais. Peça que os estudantes tragam de casa
objetos que se assemelham às figuras estudadas na aula: prismas, pirâmides, cilindros, cones ou esferas.
Na exposição, eles devem mostrar aos colegas elementos como faces, arestas e vértices presentes nessas
figuras ou, nos casos dos corpos redondos, explicar suas características.
Além disso, você pode também organizar uma exposição de fotos e vídeos com os objetos que os estudan-
tes encontraram em casa. Essas atividades podem, inclusive, ser socializadas pelos estudantes na escola
em uma feira científica ou atividade semelhante.
16
Aula 12
Como calcular o resultado de multiplicações ou divisões?
Professor, esta aula foi construída observando os descritores da Matriz do Saeb e as habilidades da BNCC
apresentadas no quadro a seguir e que se relacionam total ou parcialmente, observando os objetos de
conhecimentos e as estratégias utilizadas para que o estudante adquira as habilidades propostas.
CADERNO DO ESTUDANTE
quantidade de suco que é produzido com 24 laran-
jas se 12 laranjas produzem 1 litro de suco e todas
Como calcular elas produzem a mesma quantidade de líquido. A
o resultado de quantidade de laranjas dobrou, logo, para saber a
quantidade de suco, basta dobrar o valor da quan-
multiplicações ou tidade inicial, isto é, multiplicar por 2. Assim, ob-
divisões? teremos que 24 laranjas produzem 2 litros de suco.
● Combinatória
Estudante, você sabe quando devemos utilizar a Outra ideia associada ao cálculo de multiplicação
multiplicação ou divisão de números naturais? é a combinatória. Se considerarmos que Júlia tem
Nesta aula, você resolverá itens que envolvem o 2 calças, 3 camisetas e 2 sapatos, a quantidade de
cálculo de multiplicação ou divisão de números combinações de visual que ela pode realizar é a
naturais de até 6 ordens. Para saber quando usar multiplicação dos valores de cada acessório. Prova-
cada operação, você pode analisar a ideia que está velmente, os estudantes resolvem problemas como
associada à resolução do item. esse de Júlia utilizando a representação por meio
da árvore de possibilidade. Esse é um momento im-
portante para mostrar que, ao invés de somar todas
É possível calcular a multiplicação quando o item as possibilidades elencadas nessa representação, é
estiver abordando ideias de: possível multiplicar as quantidades para agilizar o
cálculo da adição e obter o mesmo resultado.
Uma terceira ideia associada ao cálculo de multi- Uma terceira ideia vinculada à operação de divi-
plicações é a proporcionalidade. Talvez seus estu- são é dividir em partes iguais. Por exemplo: Su-
dantes ainda não tenham desenvolvido a habilida- sana está fazendo 2 bolos de morango. Ela tem 12
morangos e quer dividi-los de forma que cada bolo
10 5
10 2
0
Desse modo, teremos que o dividendo é 10, o quo-
ciente é 2, o divisor é 5 e o resto é 0.
Utilizando esses elementos, é possível verificar se
o valor obtido é o correto. Você lembra como fazer
isso?
CADERNO DO ESTUDANTE
de estimular a sua compreensão e a aplicação dos cinema ao ar livre, mas só permitirá que as pessoas
conceitos de multiplicação e divisão de números assistam ao filme dentro dos respectivos carros. Sa-
naturais de até 6 ordens. Agora, você terá que re- be-se que, ao todo, o espaço acomoda 2 457 carros
solver problemas que requerem o cálculo dessas e que são permitidos carros com 2, 5 ou 7 lugares.
operações matemáticas. Por isso, atente-se às in-
formações do enunciado e verifique se o resultado
A capacidade máxima no local é de:
obtido faz sentido ao que está sendo solicitado no
enunciado. A) 34 398 pessoas.
A) I e III.
B) II.
C) III e IV.
D) IV.
24
Item 5. Resposta comentada: Logo, o valor que cada funcionário pagará será de
R$112,50. Assim, a proposição IV é verdadeira.
Professor, para responder a este item, é necessá-
rio que os estudantes tenham a habilidade de cal- Portanto, a alternativa correta é a D.
cular o resultado de divisões envolvendo números
naturais de até 6 ordens. É importante destacar Nível de dificuldade: Difícil.
que, para argumentar e resolver um problema, é
preciso interpretar e entender. Por exemplo, neste
Distratores
item, um dado importantíssimo é que os funcioná-
rios que não forem ao evento não deverão pagar. Alternativa A) Ao calcular o resultado de divisões
Dessa forma, a interpretação é que o valor que os envolvendo números naturais de até 6 ordens, des-
funcionários pagarão deverá variar de acordo com considerou que a empresa pagará metade do valor
a quantidade de funcionários que comparecerão ao total.
evento.
Alternativa B) Ao calcular o resultado de divisões
Para resolver este item, o estudante precisará cal- envolvendo números naturais de até 6 ordens, con-
cular, primeiramente, o valor que será dividido en- siderou que 100 funcionários não irão ao evento.
tre os funcionários que irão ao evento:
Alternativa C) Ao calcular o resultado de divisões
92 250 : 2 = 46 125 envolvendo números naturais de até 6 ordens, con-
siderou o valor total dividido pelo número de fun-
Portanto, o valor de R$46.125,00 deverá, agora,
cionários.
ser analisado de acordo com as proposições do
enunciado:
Desafio 1
Vamos avaliar o que você
aprendeu? Sua opinião nos
interessa muito!
Desafio 2
Na imagem a seguir, há 4 blocos na base, que é a
fileira 1. Os blocos das fileiras de cima têm valores
que são o quociente entre os dois blocos da fileira
anterior que o sustenta. Por exemplo, o bloco com
o valor 3, na segunda fileira, é o quociente dos va-
lores presentes nos dois blocos que o sustenta: um
com o valor 9 e outro com o valor 3 (9 : 3 = 3).
Observe que alguns blocos estão sem os respectivos
valores. Determine os valores que estão faltando
em cada bloco.
Professor, esta aula foi construída observando as habilidades da BNCC, os objetos de conhecimentos e as
estratégias utilizadas para que o estudante adquira as habilidades propostas e amplie seus conhecimen-
tos para aulas futuras.
1e2 (EF05MA21) Reconhecer volume como grandeza associada a sólidos geométricos e medir
volumes por meio de empilhamento de cubos, utilizando, preferencialmente, objetos
concretos.
3a5 (EF03MA17) Reconhecer que o resultado de uma medida depende da unidade de medida
utilizada.
(EF03MA18) Escolher a unidade de medida e o instrumento mais apropriado para medi-
ções de comprimento, tempo e capacidade.
Comentário para
o professor
Para que os estudantes desenvolvam as habilidades propostas de reconhecer volume como grandeza
associada a sólidos geométricos, medir volumes por meio de empilhamento de cubos e explicar que o
resultado de uma medida depende da unidade de medida utilizada, você pode iniciar com uma roda de
conversa sobre medidas de volume e identificar o que eles já conhecem sobre tal conceito. Questione:
“O que é volume?”; “Em que situações medimos o volume de algo?”.
A partir das respostas, é possível ressaltar que o volume é medido em diversas situações comuns, por
exemplo, o volume de suco que bebemos no lanche, o volume de leite necessário para fazer um bolo,
o volume de água para encher um balde ou uma piscina, o volume de refrigerante servido em copos em
CADERNO DO ESTUDANTE
Vamos medir o A) De todos os objetos.
volume de sólidos B) Apenas das pirâmides e do aquário.
geométricos? C) Apenas da caixa, do aquário e das pirâmides.
D) Apenas do aquário, da caixa, da placa de trânsi-
Olá, estudante! Nesta aula, você aprenderá como to e das pirâmides.
reconhecer o volume como grandeza associada a
sólidos geométricos.
Item 2. Com a aproximação das festas natalinas
Você já ouviu a palavra volume? Em que situações e de fim de ano, um supermercado ornamentou a
do dia a dia usamos o volume? loja com algumas caixas de panetone empilhadas,
Você estudará, por exemplo, como medir volumes como mostra a ilustração a seguir:
por meio de empilhamento de cubos, além de per-
ceber como esse conceito matemático está bem
presente no nosso cotidiano. Medimos o volume de
suco que bebemos no lanche, o volume de leite
necessário para fazer um bolo, o volume de água
para encher um balde ou uma piscina, o volume
de refrigerante servido em copos em uma festa de
aniversário, entre muitas outras situações. Esse
conceito é tão importante que aparece em situa-
ções que trazem um impacto maior à sociedade e
ao planeta, como reduzir o volume da água utiliza-
da em uma casa para contribuir com o racionamen-
to desse bem precioso para a vida e à preservação Fonte: elaborado para fins didáticos.
do meio ambiente. Uma condição necessária para a
As caixas têm formato de cubo, cuja medida do
medição do volume é que o objeto ou a figura seja
volume de cada caixa são 9 unidades.
espacial, isto é, um sólido geométrico. Só assim é
possível medir o volume em figuras, pois o volume Portanto, o volume total da pilha de caixas é de:
consiste na medida de quanto espaço um objeto
ocupa. Vamos aprender sobre essa medida tão im-
portante e útil no dia a dia? A) 30 unidades.
B) 189 unidades.
C) 270 unidades.
Item 1. O volume é uma medida importante que D) 576 unidades.
representa o espaço ocupado por um determinado
objeto ou a medida de quanto algo cabe dentro de
um sólido geométrico. Observe os objetos repre-
sentados na figura a seguir: Estudante, você sabe quantos centímetros equiva-
lem a 1 metro? E quantos milímetros equivalem a
1 centímetro? As relações entre os múltiplos das
unidades de medida de comprimento são importan-
tes para sabermos qual usar conforme a situação.
Por exemplo, para medir o tamanho de uma folha
Fonte: Pixabay. de papel, é mais adequado usar o centímetro ou
milímetro, pois são unidades de medida de com-
primento menores em comparação com o metro.
Comentário para
o professor
Professor, antes da realização dos itens a seguir,
pode ser interessante mostrar aos estudantes como
as unidades de medida de comprimento se rela-
cionam. Para isso, você pode levar alguns instru-
mentos de medida, como uma régua ou trena, e
mostrar, por exemplo, que 1 metro equivale a 100
centímetros e que 1 centímetro equivale a 10 mi-
límetros.
3 024 m = 3,024 km
Distratores
Alternativa A) Ao EXPLICAR que o resultado de uma
medida depende da unidade de medida utilizada,
considerou apenas metade da volta completa.
Alternativa C) Ao EXPLICAR que o resultado de uma
medida depende da unidade de medida utilizada,
considerou apenas metade da volta completa e não
converteu m para km.
Alternativa D) Ao EXPLICAR que o resultado de uma
medida depende da unidade de medida utilizada,
não converteu m para km.
III. Se nessa xícara cabem 240 mililitros (ml), en- Convertendo essa medida de milímetros para cen-
tão, o volume de leite na receita foi de 120 ml. tímetros, decímetros e metros, tem-se:
Essa afirmação é verdadeira, pois: ●● mm para cm:
1 240
240 120 ml km hm dam m dm cm mm
2 2
7 2, 3
IV. Se Adriano resolver fazer a mesma receita com km hm dam m dm cm mm
o dobro dos ingredientes, então, ele deverá usar 1
xícara de açúcar. 7, 2 3
3 6 2 3 ●● mm para dm:
2 1, 5
4 4 2 2 km hm dam m dm cm mm
A quantidade necessária seria uma xícara e meia 7 2, 3
de açúcar.
km hm dam m dm cm mm
0, 7 2 3
Portanto, a alternativa correta é a D. 72,3 mm = 0,723 dm.
Nível de dificuldade: Médio.
●● mm para m:
Distratores km hm dam m dm cm mm
CADERNO DO ESTUDANTE
uma xícara como instrumento de medida de massa volume de chuva é o pluviômetro. Ele mede a al-
e volume. Ele utilizou 2 xícaras de farinha de trigo, tura de lâmina de água gerada pela chuva em uma
metade da xícara de leite e
3 da xícara de açúcar. área de 1 metro quadrado (m²). Por exemplo, se
4 em uma região choveu 100 milímetros (mm), quer
Sobre essa situação, considere as afirmações a se- dizer que a altura da lâmina de água foi de 100 mm
guir: em uma área de 1 m².
III. Se nessa xícara cabem 240 mililitros (ml), en- B) 72,3 cm.
tão, o volume de leite na receita foi de 120 ml. C) 7,23 dm.
IV. Se Adriano resolver fazer a mesma receita com D) 0,723 m.
o dobro dos ingredientes, então, ele deverá usar 1
xícara de açúcar.
Cálculos
A) I e II apenas.
B) III e IV apenas.
C) II, III e IV apenas.
D) II e III apenas.
Cálculos
Desafio 2
Ao longo da história, as partes do corpo eram uti-
lizadas como unidades de medida. Em uma deter-
minada civilização, era comum o rei ser referência
para algumas medições com o uso das mãos, dos
braços e dos pés. Escolha algum objeto ao seu re-
dor e use as partes do seu corpo para medir. Você
pode, por exemplo, utilizar as palmas das mãos
para medir o comprimento de uma mesa ou dar
alguns passos para medir a largura de um cômodo.
Anote as medições e escreva suas conclusões, por
exemplo, para quais medidas é interessante usar a
mão, o braço ou os pés. Você também pode, depois
de usar as partes do corpo, utilizar um instrumento
de medida padronizado (régua, trena ou fita métri-
ca) e realizar as medições dos mesmos objetos ou
espaços que escolheu. Explique a diferença entre
usar um instrumento de medida padronizado e um
não padronizado. Socialize as suas respostas com
os colegas e com o professor na sala de aula.
Comentário para
o professor
Professor, nesse momento, é importante incentivar
o estudante a realizar os desafios para fortaleci-
mento da habilidade proposta.
Professor, esta aula foi construída observando a habilidade da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), os
objetos de conhecimentos e as estratégias utilizadas para que o estudante adquira a habilidade proposta.
(EF03MA09) Associar o quociente de uma divisão com resto zero de um número natural
1a5
por 2, 3, 4, 5 e 10 às ideias de metade, terça, quarta, quinta e décima partes.
A habilidade faz parte faz parte do Eixo de Conhecimento de Números, da Área e Componente Curricu-
lar de Matemática da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e dos Eixos Cognitivos de Compreender e
Aplicar Conceitos e Procedimentos da Matriz de Referência do Saeb.
Para que o estudante desenvolva a habilidade proposta, deve-se observar os marcos de desenvolvimento
necessários para a obtenção da referida habilidade.
Em Matemática, os marcos de desenvolvimento são referências de conhecimentos elencados para acom-
panhar o desenvolvimento do estudante ao longo da Educação Básica, demarcando etapas em que deter-
minadas habilidades matemáticas possam ser validadas, assegurando condições essenciais que permitam
a esse estudante ampliar conceitos e adquirir novos saberes matemáticos nos anos escolares subsequen-
tes. Logo, a habilidade EF03MA09 tem como marco de desenvolvimento a ASSOCIAÇÃO do quociente de
uma divisão com resto zero de um número natural por 2, 3, 4, 5 e 10 com as ideias de metade, terça,
quarta, quinta e décima partes.
Para esta aula, são propostos cinco itens relacionados à habilidade EF03MA09. Eles avaliam a habilidade
de ASSOCIAR o quociente de uma divisão com resto zero de um número natural de até 6 ordens por 2, 3,
4, 5 e 10 às ideias de metade, terça, quarta, quinta e décima parte, respectivamente.
Comentário para
o professor
Professor, a divisão é uma operação matemática que assusta muitos estudantes. Apesar de eles compre-
enderem a multiplicação, eles apresentam dificuldades na compreensão da divisão como uma operação
inversa à multiplicação. Essa dificuldade é potencializada quando vinculamos as frações à ideia de divisão
de um todo em partes iguais. Por esse motivo, sugerimos que aborde com os estudantes os conceitos de
dividendo, divisor, quociente e resto, vinculados à divisão de números naturais, para que eles possam
relembrar e sanar possíveis dúvidas que possuam referentes ao tema.
Nessa aula, os estudantes irão resolver itens que exploram a relação do quociente com a ideia de meta-
de, terça, quarta, quinta e décima parte ao dividir um número natural de até 6 ordens por 2, 3, 4, 5 e
10, respectivamente. Portanto, é importante que o estudante compreenda a construção dessa relação.
Por isso, construa junto com eles – usando o quadro ou algum material manipulativo – um modelo do disco
de frações para mostrar a fração e exemplificar a relação do todo com suas partes. Se precisar, utilize
representações em formato circular ou retangular, por exemplo, podendo até associar a uma pizza ou
barra de chocolate, respectivamente.
CADERNO DO ESTUDANTE
em parcelas iguais. Quando realizamos a divisão
de números naturais utilizando o algoritmo da di-
O que uma divisão, visão, precisamos considerar o dividendo, o divisor,
com resto zero, tem a o quociente e o resto. Por exemplo, quando com-
pramos um fone de ouvido no valor de 44 reais e
ver com uma fração? decidimos pagar em duas vezes, o valor a ser pago
em cada uma das parcelas será a metade de 44,
pois o valor será o quociente da divisão de 44 por 2:
Olá, você sabia que a divisão está relacionada com
as frações?
44 2
Uma fração representa a relação entre o todo e
4 22
suas partes. Por exemplo, a fração 1 representa
2 04
que um todo foi dividido em duas partes e a rela-
ção entre uma delas com o todo é apresentada por 4
1 0
essa fração. Logo, a fração representa a metade
2
do todo, que significa que, dividindo 1 por 2, obte- No cálculo anterior, temos:
remos o resto 0 e o quociente será 0,5 que é a
● O dividendo é 44 (valor total);
metade de 1.
● O divisor é 2 (quantidade de parcelas);
1
Analogamente, a fração 3 representa que um todo ● O resto é 0 (indica que é uma divisão exata,
foi dividido em três partes e a relação entre uma ou seja, que todas as parcelas terão o mesmo
delas com o todo é apresentada por essa fração. valor e não terão valores que ainda deverão ser
1 considerados);
Logo, a fração representa a terça parte do todo,
3 ● O quociente é 22 (valor a ser pago em cada
que significa que, dividindo 1 por 3, obteremos o
resto 0 e o quociente será aproximadamente parcela).
0,333..., que é a terça parte de 1. Considerando este contexto, podemos afirmar que:
Do mesmo modo, conseguiremos estabelecer a re- A) A metade de 344 é 122.
lação do quociente de uma divisão de números na-
B) 113 131 é a metade de 326 362.
turais por 4, 5 e 10, com a ideia de quarta, quinta
e décima parte do todo, respectivamente. C) A metade de 835 922 é
Nessa aula, você resolverá itens que exploram a D) 382 679 é a metade de 765 358.
relação do quociente com a ideia de metade, ter-
ça, quarta, quinta e décima parte ao dividir um
número natural de até 6 ordens por 2, 3, 4, 5 e 10,
No item anterior, nós exploramos a relação do quo-
respectivamente. Esteja atento às orientações e
ciente com a ideia de metade, ao dividir um núme-
explicações do seu professor. Preparado? Vamos lá!
ro natural por 2, que é o mesmo que obter o equi-
valente a fração. No item 2, você terá que obter a
terça parte, isto é, estaremos envolvendo a fração
1 , que representa a divisão do todo por 3.
3
1
A quantidade de carros da cor roxa é 5 da quanti-
1
dade de carros da cor verde, logo: ∙ 25 = 5
5
Logo, a quantidade de carros da cor grafite é maior
que a quantidade de carros da cor roxa, pois 13 > 5.
Assim, a proposição III) é verdadeira.
41
Item 5. Respostas comentada: Logo, no mês de maio ele investiu 1 348 reais,
sendo este o valor mais alto investido por ele em
2014. Assim, a proposição II) é verdadeira.
Professor, para responder a esse item, é necessário
que os estudantes tenham a habilidade de associar III. No primeiro semestre, ele investiu 42 277;
o quociente de uma divisão com resto zero de um
Vamos calcular a quantidade investida nos primei-
número natural de até 6 ordens por 10 à ideia de
ros 6 meses:
décima parte. Para resolver esse item, é necessário
analisar cada uma das proposições do enunciado: Inicialmente, é necessário calcular o valor total
que ele recebeu durante os 6 primeiros meses
I. Ao todo, no ano de 2014, ele investiu R$ 4 020;
1 500 + 3 600 + 2 675 + 3 245 + 6 740 + 3 625 = 21 385
Vamos calcular o salário total recebido pelo inves-
tidor no ano de 2014 Agora, calculando 2 décimos deste valor. Teremos
que 1 ∙21 385 = 2 138,5 reais, duplicando o valor
1 500 + 3 600 + 2 675 + 3 245 + 6 740 + 3 625 + 10
4 265 + 3 175 + 6 325 + 1 500 + 1 920 + 1 630 = 40 200 para chegar em 2 décimos, temos:
CADERNO DO ESTUDANTE
com a ideia de décima parte ao dividir um número Jan R$ 1.500
natural por 10. Ao obter a décima parte, estaremos
1
envolvendo a fração , que representa a divisão
10 Fev R$ 3.600
do todo por 10.
Se um décimo equivale a décima parte, dois déci-
mos irão equivaler a duas vezes a décima parte, ou Mar R$ 2.675
1 1
seja, + . Logo, a partir da décima parte, é
10 10
Abr R$ 3.245
possível calcular outros valores que possam ser ob-
tidos por meio da adição dos valores referente a
um décimo. Por exemplo, ao dividir 200 por 10, Mai R$ 6.740
1
obteremos que a décima parte é 20. Assim, 10 de
1 1 Jun R$ 3.625
200 é 20. Logo, dois décimos serão + =
20 + 20 = 40. 10 10
Out R$ 1.500
Item 5. Um investidor sempre pega dois décimos
de seu salário para investir na caderneta de pou-
pança. Observe o seu salário nos meses do ano de Nov R$ 1.920
2014, que está representado a seguir, e é variável
devido às suas comissões de venda:
Dez R$ 1.630
Cálculos
A) I e II.
B) I e III.
C) II e IV.
D) III e IV.
ANOTAÇÕES
Estudante, agora é a sua vez de praticar a habi- quarta, quinta ou décima parte dele. Escreva,
lidade EF03MA09 - Associar o quociente de uma no quadro a seguir, o número natural e a parte
divisão com resto zero de um número natural por do todo escolhida;
2, 3, 4, 5 e 10 às ideias de metade, terça, quarta,
quinta e décima partes. A seguir, você tem dois de-
safios para desenvolver e, depois, socializar com o
professor e os colegas.
Desafio 1
Você sabia que é possível calcular uma parte de um
todo que é, por si só, uma parte de um todo ainda
maior? Nesse desafio, você terá que realizar esse
cálculo. Determine a décima parte da terça parte
de 15 750.
Desafio 2
2. Agora, obtenha a parte do todo que você esco-
Para resolver o desafio 2, buscaremos propiciar o de- lheu, calculando-a no quadro a seguir;
senvolvimento do pensamento computacional, que
é uma estratégia de resolução de problemas que uti-
liza os fundamentos da Ciência da Computação nesse
processo. Esses fundamentos são: decomposição, re-
conhecimento de padrões, algoritmo e abstração.
O desenvolvimento do pensamento computacional se
estabelece no processo de resolução e não no produ-
to a ser obtido, portanto, ele pode ser fomentado de
forma plugada (com o uso de recursos computacionais
digitais) ou de forma desplugada (sem o uso de recur-
sos computacionais digitais). O importante é que tais
fundamentos sejam estimulados e proporcionados de
forma consciente aos estudantes, sempre requeren-
do que eles comuniquem suas soluções e criações em
cada um desses momentos para que o professor possa
observar e regular o seu desenvolvimento. 3. No quadro a seguir, escreva o passo a passo
Para resolver esse desafio, siga os passos estabe- para realizar o cálculo anterior. Lembre-se de
lecidos: escrever com detalhes;
CADERNO DO ESTUDANTE
realize o cálculo para obter a parte do todo,
aprendeu? Sua opinião nos
ANOTAÇÕES
seguindo os passos descritos por você no tópico
3. Realize o cálculo no quadro, a seguir; interessa muito!
Quando iniciou essa aula, o que você sabia
sobre os temas O quociente de uma divisão
com resto zero de um número natural de
até 6 ordens por 2 está associado à ideia
de metade; O quociente de uma divisão
com resto zero de um número natural de
até 6 ordens por 3 está associado à ideia
de terça parte; O quociente de uma divisão
5. Com o uso de uma calculadora, verifique se o com resto zero de um número natural de
resultado obtido está correto. Se não estiver até 6 ordens por 4 está associado à ideia de
certo, volte ao tópico 3, refaça-o junto com quarta parte; O quociente de uma divisão
o tópico 4 e 5 até o valor obtido ser o mesmo
indicado na calculadora;
com resto zero de um número natural de
até 6 ordens por 5 está associado à ideia de
quinta parte;e O quociente de uma divisão
com resto zero de um número natural de
até 6 ordens por 10 está associado à ideia
de décima parte?
46
Aula 15
Você consegue relacionar figuras geométricas espaciais a suas
planificações?
Professor, esta aula foi construída observando o descritor da Matriz do Saeb e as habilidades da BNCC
apresentadas no quadro a seguir e com as quais se relaciona total ou parcialmente, observando os obje-
tos de conhecimentos e as estratégias utilizadas para que o estudante adquira as habilidades propostas.
1a5 D2 — Identificar propriedades comuns (EF04MA17) Associar prismas e pirâmides a suas plani-
e diferenças entre poliedros e corpos ficações e analisar, nomear e comparar seus atributos,
redondos, relacionando figuras tridi- estabelecendo relações entre as representações pla-
mensionais com suas planificações. nas e espaciais.
(EF05MA16) Associar figuras espaciais a suas planifica-
ções (prismas, pirâmides, cilindros e cones) e analisar,
nomear e comparar seus atributos.
O descritor faz parte do Eixo de Conhecimento de Geometria, da área e componente curricular de Mate-
mática e do Eixo Cognitivo de Compreender e Aplicar Conceitos e Procedimentos da Matriz de Referência
do Saeb.
Para o estudante desenvolver o descritor proposto na Matriz de Referência do Saeb, deve-se observar os
marcos de desenvolvimento necessários para a sua obtenção.
Em Matemática, os marcos de desenvolvimento são referências de conhecimentos elencados para acom-
panhar o desenvolvimento do estudante ao longo da Educação Básica, demarcando etapas em que deter-
minadas habilidades matemáticas possam ser validadas, assegurando condições essenciais que permitam
a esse estudante ampliar conceitos e adquirir novos saberes matemáticos nos anos escolares subsequen-
tes. Logo, o descritor D2 tem como marco de desenvolvimento a relação de figuras geométricas espaciais
(prismas retos, pirâmides retas, cilindros retos ou cones retos) com suas planificações.
Professor, para esta aula são propostos cinco itens relacionados ao descritor D2. O item 1 avalia a ha-
bilidade de o estudante relacionar um prisma reto a sua planificação. O item 2 avalia a habilidade de
o estudante relacionar uma pirâmide reta a sua planificação. Os itens 3 e 5 avaliam a habilidade de o
estudante relacionar um cilindro reto a sua planificação. O item 4 avalia a habilidade de o estudante
relacionar um cone reto a sua planificação.
48
Comentário para Para que os estudantes desenvolvam as habilidades
o professor de relacionar figuras geométricas espaciais a suas
planificações, pode ser interessante levar para a
Professor, nesta aula, os estudantes desenvolverão sala de aula alguns dos objetos presentes no co-
atividades em que irão relacionar figuras geomé- tidiano mencionados anteriormente e pedir para
tricas espaciais a suas planificações. É possível que que estudantes os desmontem — ou você mesmo
esse seja o primeiro momento em que os estudan- pode fazê-lo — e mostrar o formato plano que a
tes tenham contato com esses objetos de conhe- figura tridimensional adquire. Por exemplo, um
cimento. Contudo, estamos envoltos por objetos chapéu de aniversário possui formato semelhante
cujos formatos se assemelham às figuras espaciais ao de um cone reto. Após essa atividade, questio-
estudadas. Por exemplo, a casquinha de sorvete ne: “Em que formato o objeto se transformou?”,
tem o formato semelhante ao de um cone, a caixa “Quais as figuras planas formadas?”. A partir das
do creme dental e muitos prédios se assemelham a respostas dos estudantes, você pode ressaltar que
prismas, bolas de futebol são similares a esferas, uma figura geométrica espacial é formada a partir
dentre muitos outros objetos. E, para construí-los, de uma ou mais figuras planas, mostrando que a
é necessário partir de figuras planas. Desse modo, planificação de uma figura tridimensional consiste
a planificação de uma figura espacial consiste na na figura geométrica plana que é formada a partir
apresentação de todos os polígonos que formam a da superfície do sólido geométrico. Essa compre-
sua superfície no plano, ou seja, em duas dimen- ensão é importante para relacionar figuras planas
sões. Por exemplo, o cubo (figura à esquerda a se- e figuras espaciais e perceber que, com distintas
guir) é uma figura espacial formada por seis faces figuras planas, é possível construir diversas figuras
quadradas. Portanto, a planificação do cubo — o espaciais.
processo de transformar uma figura espacial, em
três dimensões, em uma plana, com duas dimen- Você também pode propor uma oficina de cons-
sões — é a junção de seis quadrados (figura à direi- trução de figuras tridimensionais a partir da pla-
ta a seguir). nificação. Você pode pesquisar na internet moldes
para construir figuras espaciais — como cubos, pa-
ralelepípedos, dentre outros — e levar para a sala
de aula para que os estudantes recortem, colem e
construam diversas figuras espaciais.
Ainda nesta aula, os estudantes precisarão distin-
guir os prismas das pirâmides. Tratam-se de duas
importantes figuras espaciais com semelhanças e
diferenças. Ambas as figuras possuem uma base
formada por um polígono — o que, inclusive, con-
figurará a nomenclatura do prisma ou da pirâmi-
de. Por exemplo, se a base de um prisma for um
triângulo, ele se chamará prisma triangular, ou se
a base de uma pirâmide for um pentágono, ela se
Fonte: elaborado para fins didáticos. chamará pirâmide pentagonal e assim por diante.
Os prismas se caracterizam por possuir duas bases
congruentes e paralelas, cujas faces laterais são
paralelogramos, enquanto as pirâmides possuem
apenas uma base que termina em um vértice, for-
mando faces laterais triangulares.
CADERNO DO ESTUDANTE
A)
Você consegue
relacionar figuras
geométricas espaciais B)
a suas planificações?
C)
B)
D)
C)
D)
Cálculos
Cálculos
CADERNO DO ESTUDANTE
aparece o conceito de setor circular. Trata-se de cada no grupo dos corpos redondos. Isso significa
uma região do círculo delimitada por dois raios e que o cilindro possui superfície arredondada. Caso
um arco de circunferência. De modo informal, o ele seja colocado em uma superfície inclinada, ele
setor circular se assemelha a uma “fatia de pizza”. sairá deslizando. A figura a seguir é a ilustração de
um cilindro:
Raio
A Arco de
circunferência
Fonte: Pixabay.
ANOTAÇÕES
Estudante, agora é a sua vez de praticar o descritor
D2 — Identificar propriedades comuns e diferenças
● Quais figuras
pirâmides?
representam planificações de
Desafio 2
Os prismas e as pirâmides são importantes figuras
espaciais. Suas planificações possuem semelhanças
e diferenças. Observe as planificações a seguir:
(1) (3)
(2)
(4) (5)
Comentário para
o professor
Professor, neste momento, é importante incentivar
os estudantes para que realizem os desafios para
fortalecimento da habilidade proposta.
Professor, esta aula foi construída observando as habilidades da BNCC, os objetos de conhecimentos e as
estratégias utilizadas para que o estudante adquira as habilidades propostas.
1a3 (EF05MA03) Identificar e representar frações (menores e maiores que a unidade), associan-
do-as ao resultado de uma divisão ou à ideia de parte de um todo, utilizando a reta numérica
como recurso.
4e5 (EF05MA04) Identificar frações equivalentes.
CADERNO DO ESTUDANTE
5
6
presentando a fração . No entanto, ambas estão
Vamos associar frações 10
representando a mesma parte de um inteiro, por-
às suas representações 3 6
tanto, as frações e são equivalentes.
pictóricas? 5 10
3
Estudante, observe que a fração 5 é composta por
um numerador menor que o denominador (3 < 5).
Quando isso ocorre, dizemos que é uma fração pró-
pria. Essas frações sempre representarão as partes
Fonte: elaborado para fins didáticos.
tomadas de um inteiro.
Agora, observe a próxima imagem: Para além da observação das representações pictó-
ricas, uma fração equivalente pode ser obtida por
meio da multiplicação ou da divisão de seu nume-
rador e denominador pelo mesmo número natural.
8
Por exemplo, a fração é obtida dividindo os ter-
16 7 3
mos da fração por 2 e a fração é obtida mul-
14 9
tiplicando os termos da fração 1 por 3.
Fonte: elaborado para fins didáticos. 3
Nesta aula, você usará esses conhecimentos para
Na imagem, é possível observar que há dois círculos resolver os itens que serão propostos. Por isso, es-
divididos em seis partes iguais. Podemos expressar teja atento às orientações do professor.
a relação das partes pintadas com o todo por meio
8 Preparado? Vamos lá!?
da fração 6 . Para determinar a fração, é necessário
considerar que a unidade (o todo) foi dividida e que
as seis fatias presentes na imagem denominam que
a divisão ocorreu em 6 partes. Logo, teremos uma Item 1. Atente-se ao desenho abaixo:
fração com denominador 6. Dessas 6 partes, temos
que todas estão pintadas na cor rosa no círculo da es-
querda e duas delas estão pintadas da mesma cor no
círculo da direita, indicando o número de partes que
está sendo considerado. Logo, teremos uma fração
com numerador 8, que é resultado da adição 6 + 2.
8
Observe que a fração 6 é composta por um nume-
rador maior que o denominador (8 > 6). Quando isso
ocorre, dizemos que é uma fração imprópria. Es- Fonte: elaborado para fins didáticos.
sas frações sempre representarão uma quantidade
maior que a unidade ou um inteiro, por exemplo, a A fração que representa a quantidade de partes
primeira representação pictórica pode ser expressa pintadas do rosto desenhado em relação à quanti-
6 dade total é:
como 6
= 1 (um inteiro) e a segunda representação
2
pode ser expressa como a mais que o inteiro. 1
6 A) .
Além disso, abordaremos o conceito de frações 5
equivalentes. Uma fração é equivalente a uma ou- B) 3 .
tra fração quando ambas representam a mesma re- 5
gião ou a mesma quantidade, mesmo sendo escri-
C) 4 .
tas com numeradores e denominadores diferentes. 5
A) 3 .
6 Em relação às frações que representam a quanti-
B) 9 . dade de bolo que Gabriel dividiu com seu irmão, é
6 correto afirmar que:
C) 6 .
9 A) Ambas representam a mesma quantidade.
D) 9 . B) São frações equivalentes, independentemente
12 do tamanho dos bolos.
C) . A) 1.
B) 3.
C) 4.
D) . D) 9.
Fonte: elaborados para fins didáticos.
Distratores
3÷3 1
÷3
=
12 4
Distratores
CADERNO DO ESTUDANTE
Você já pensou em criar um jogo de cartas sobre
ANOTAÇÕES
frações equivalentes? Neste desafio, será necessá-
Estudante, agora é a sua vez de praticar as habili- rio criar 5 cartas com representações pictóricas de
dades EF05MA03 – identificar e representar frações frações equivalentes. Para isso, utilize papel, ca-
(menores e maiores que a unidade), associando-as neta, lápis colorido, régua e tesoura. Você não po-
ao resultado de uma divisão ou à ideia de parte de derá colocar na carta nenhuma informação numé-
um todo, utilizando a reta numérica como recurso – rica sobre a fração que está sendo representada.
e EF05MA04 – identificar frações equivalentes. Depois de criar as cartas, leve para a sala de aula e
jogue com seus colegas. O objetivo é que o jogador
olhe a carta e diga em até 15 segundos qual é a
fração equivalente à fração que está representada
Desafio 1 na imagem. O ganhador é aquele que tiver o maior
Neste desafio, você terá que desenhar a represen- número de acertos.
tação pictórica de 5 frações na primeira coluna do
Veja o exemplo de uma carta:
quadro. Faça isso utilizando lápis colorido ou cane-
ta para representar o numerador da fração. Em se-
guida, durante a aula, você trocará com um colega
e ambos terão que escrever a fração que represen-
ta as imagens desenhadas. No entanto, a escrita da
fração terá que ocorrer na coluna correspondente
ao desenho, isto é, se o desenho representar uma
fração que é maior que a unidade, então, a fração
deverá ser escrita na segunda coluna do quadro.
Se o desenho representar uma fração que é menor
que a unidade, então, a fração deverá ser escrita
na terceira coluna do quadro. No final, veja quem
acertou mais entre você e seu colega!
Comentário para
o professor
Professor, nesse momento, é importante incentivar
o estudante a realizar os desafios para fortaleci-
mento da habilidade proposta.
Professor, esta aula foi construída de acordo com os descritores da Matriz do Saeb
e as habilidades da BNCC apresentados no quadro a seguir, os quais se relacionam
total ou parcialmente, observando-se os objetos de conhecimentos e as estratégias
utilizadas para que o estudante adquira as habilidades propostas.
66
As variáveis quantitativas são aquelas que adotam
Aula 17
CADERNO DO ESTUDANTE
valores numéricos e são classificadas em quantita-
tiva discreta e quantitativa contínua. As variáveis
Vamos realizar quantitativas discretas são aquelas que possuem
pesquisa envolvendo apenas números finitos de valores, melhor dizendo,
são aquelas representadas por um número inteiro.
variáveis estatísticas, Como exemplo, temos: o número de filhos de um
a representação e a casal, o número de livros de uma biblioteca, entre
análise dos dados em outras infinidades de variáveis discretas. Uma vari-
ável quantitativa contínua é representada por da-
tabelas e/ou gráficos? dos com números decimais. Como exemplo, temos:
a altura e o peso de uma pessoa, a nota de uma
prova, entre outras.
Estudante, você lembra da Aula 4 – Pesquisa, vari-
áveis, tabelas e gráficos estatísticos? Para além de identificar as variáveis em estudo,
temos a identificação dos indivíduos a serem pes-
Na referida aula, trouxemos itens que avaliaram quisados; se a pesquisa será realizada com o uni-
as habilidades de ler e comparar dados estatísticos verso (população) ou a população-alvo da pesqui-
expostos em tabelas e gráficos. Agora, para esta sa (amostra).
aula, vamos ampliar as habilidades ao represen-
tar dados estatísticos em tabelas e/ou gráficos e, A população ou o universo representa a totalidade
a partir desses dados, argumentar ou analisar os dos elementos que possuem em comum determi-
resultados de pesquisas e/ou levantamentos. A am- nadas características de interesse para uma pes-
pliação acontece ainda ao identificar os indivíduos: quisa. A população-alvo ou amostra representa um
universo ou população-alvo (amostra) da pesquisa subconjunto da população. Como exemplo, temos
nos estudos das variáveis estatísticas em um con- o censo, que envolve a totalidade dos pesquisados
junto de dados. na coleta de dados. Logo, a pesquisa do censo en-
volve toda a população. Agora, uma pesquisa que
Mas o que são variáveis estatísticas? envolve parte do universo (população) tem como
Em Estatística, as variáveis são os valores que exemplo a pesquisa eleitoral.
assumem determinadas características dentro de Outro exemplo que podemos apresentar para dife-
uma pesquisa. Como exemplo, podemos citar: ao renciar a população da amostra é a seguinte: em
querer saber a idade de um determinado grupo de uma das escolas participantes do projeto Minha Es-
pessoas, a variável é o que está sendo pesquisado, cola é Nota 10, pretende-se fazer um levantamen-
no caso, a idade. to sobre a idade dos estudantes. Se a pesquisa for
As variáveis estatísticas são classificadas em quali- feita com todos os estudantes da escola, ela será
tativas e quantitativas. Variáveis qualitativas não realizada, então, com toda a população da escola.
possuem valores numéricos, pois dão qualidade aos Mas se forem selecionados apenas os estudantes do
dados estudados e relacionam situações como, cor 5º ano para essa pesquisa, será tomada como base
dos olhos, cor dos cabelos, marca de refrigerantes, apenas uma amostra da população.
marca de carros, entre outras. As variáveis quali- E o que você nos diz? Conseguiu assimilar todas
tativas se dividem em ordinais e nominais. As va- essas informações? Caso ainda tenha dúvidas, per-
riáveis qualitativas ordinais obedecem a uma re- gunte ao professor ou pesquise. Veja a importância
lação de ordem, como: grau de instrução (1º ano, de saber identificar as variáveis estatísticas e os
2º ano, 3º ano e assim sucessivamente), conceitos indivíduos de uma pesquisa.
(ruim, regular, bom, ótimo), entre outras. As vari-
áveis qualitativas nominais não obedecem a ne-
nhuma ordem, são identificadas por nomes, como:
cores (vermelho, preto, amarelo), cor dos olhos, Item 1. Quando planejamos uma pesquisa, uma das
sexo, estado civil, presença ou ausência, entre ou- primeiras ações é identificar os indivíduos a serem
tras. pesquisados e a(s) variável(eis) do conjunto de da-
dos.
Para esta aula, são propostos cinco itens relacionados aos descritores D27, D28 e às habilidades EF-
05MA24 e EF05MA25. O item 1 avalia a habilidade do estudante identificar os indivíduos (universo ou
população-alvo da pesquisa) e as variáveis em um conjunto de dados. Os itens de 2 e 3 avaliam a ha-
bilidade de representar dados de uma pesquisa estatística em gráfico de barras simples. Os itens de
4 e 5 avaliam a habilidade de argumentar OU analisar argumentações/conclusões com base nos dados
apresentados em tabelas de dupla entrada e gráfico de barras simples respectivamente.
Distratores
Alternativa A) Ao identificar as variáveis ou os tipos
de variáveis (quantitativas ou categóricas) em
um conjunto de dados, considerou que o nível de
escolaridade dos moradores de uma cidade é uma
variável qualitativa nominal.
Alternativa B) Ao identificar os indivíduos (universo
ou população-alvo da pesquisa) em um conjunto
de dados, desconsiderou que o número total de
estudantes de uma escola compõe a população da
escola.
Alternativa D) Ao identificar os indivíduos (universo
ou população-alvo da pesquisa) em um conjunto
de dados, desconsiderou que os atletas masculinos
de uma academia representam uma amostra dos
atletas da academia.
Distratores
Alternativa A) Ao associar os dados de uma pesquisa
estatística em tabela de dupla entrada, trocou os
dados de terça-feira com os de sexta-feira.
Alternativa C) Ao associar os dados de uma pesquisa
estatística em tabela de dupla entrada, inverteu os
dados de segunda-feira.
Alternativa D) Ao associar os dados de uma pesquisa
estatística em tabela de dupla entrada, trocou um
dos dados da quarta-feira e da quinta-feira.
CADERNO DO ESTUDANTE
cos contabiliza o estoque das mercadorias sempre mana.
no final do expediente. Na segunda-feira, vendeu
10 jogos digitais e 20 televisores; na terça-feira, 15 Dias da semana Jogos digitais Televisores
jogos digitais e 16 televisores; na quarta-feira, 28 Segunda-feira 10 20
jogos digitais e 13 televisores; na quinta-feira, 25 Terça-feira 15 16
jogos digitais e 14 televisores; na sexta-feira, 18
jogos digitais e 29 televisores; e sábado, 26 jogos Quarta-feira 25 13
digitais e 30 televisores. Quinta-feira 28 14
Sexta-feira 18 29
A tabela que melhor representa os dados é a:
Sábado 26 30
A) Equipamentos eletrônicos vendidos em uma se-
mana. Fonte: elaborados para fins didáticos.
Segunda-feira 10 20
Terça-feira 18 29
Quarta-feira 28 13
Quinta-feira 25 14
Sexta-feira 15 16
Sábado 26 30
74
Hora de Praticar! Vamos avaliar o que você
CADERNO DO ESTUDANTE
aprendeu? Sua opinião nos
ANOTAÇÕES
interessa muito!
Estudante, agora é a sua vez de praticar os des-
critores D27 - Ler informações e dados apresenta-
dos em tabelas; e D28 - Ler informações e dados Quando iniciou esta aula, o que você sabia
apresentados em gráficos (particularmente em sobre os temas População, amostra e
gráficos de colunas); e as habilidades EF05MA24
e EF05MA25. A seguir, você tem dois desafios para variáveis estatísticas, Representação
desenvolver e, depois, socializar com o professor e de tabelas e gráficos estatísticos e
os colegas. Argumentar OU analisar argumentações/
conclusões de dados apresentados em
tabelas e/ou gráficos?
Desafio 1
Pesquise na internet ou na biblioteca 5 exemplos
de: Reflita sobre as seguintes questões:
A) Variável qualitativa nominal. • O que eu sabia?
B) Variável qualitativa ordinal. • O que eu precisei saber?
C) Variável quantitativa discreta. • O que eu aprendi?
D) Variável quantitativa contínua. • Qual a relevância desse aprendizado para o meu
cotidiano?
Escreva todas elas no seu caderno ou em uma folha
avulsa.
Desafio 2
Faça uma pesquisa com pessoas da sua família e
amigos sobre o gosto musical de cada um.
Para começar, elabore uma questão com alternati-
vas de diversos estilos musicais.
Depois da questão elaborada, faça a pesquisa e
anote os resultados.
De posse dos resultados da pesquisa, construa uma
tabela para representar as respostas.
76
Aula 18
Você pode encontrar o valor desconhecido para uma
igualdade ser verdadeira usando as operações com números
naturais?
Professor, esta aula foi construída observando as habilidades da Base Nacional Comum Curricular (BNCC)
com o objetivo de ampliar os conhecimentos dos estudantes, observando os objetos de conhecimento e
as estratégias utilizadas para que o estudante adquira as habilidades propostas.
1e2 (EF04MA15) Determinar o número desconhecido que torna verdadeira uma igualdade que en-
volve as operações fundamentais com números naturais.
3e5 (EF05MA10) Concluir, por meio de investigações, que a relação de igualdade existente entre
dois membros permanece ao adicionar, subtrair, multiplicar ou dividir cada um desses membros
por um mesmo número, para construir a noção de equivalência.
Professor, estas habilidades fazem parte do Eixo de Conhecimento de Álgebra, da Área e Componente
Curricular de Matemática da Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
Para que o estudante consiga desenvolver as habilidades propostas na BNCC, devem ser observados os
marcos de desenvolvimento necessários para a obtenção da referida habilidade.
Em Matemática, os marcos de desenvolvimento são referências de conhecimentos elencados para acom-
panhar o desenvolvimento do estudante ao longo da Educação Básica, demarcando etapas em que deter-
minadas habilidades matemáticas possam ser validadas, assegurando condições essenciais que permitam
a esse estudante ampliar conceitos e adquirir novos saberes matemáticos nos anos escolares subse-
quentes. Logo, a habilidade EF04MA15 tem como marcos de desenvolvimento a DETERMINAÇÃO de um
número desconhecido que torna verdadeira uma igualdade. A habilidade EF05MA10 tem como marco de
desenvolvimento a IDENTIFICAÇÃO ou INFERÊNCIA de uma equação que modela um problema envolvendo
as quatro operações básicas.
Para esta aula, são propostos dois itens relacionados à habilidade EF04MA15 e três itens relacionados
à habilidade EF05MA10. O item 1 avalia a habilidade de determinar o número desconhecido que torna
verdadeira uma igualdade que envolve as operações de adição e subtração com números naturais de até
6 ordens, enquanto o item 2 avalia essa mesma habilidade em igualdade que envolve as operações de
multiplicação e divisão com números naturais de até 6 ordens. Já os itens 3 e 4 avaliam a habilidade de
identificar a equação que modela um problema envolvendo adição e subtração, bem como multiplicação
e divisão, respectivamente. O item 5 avalia a habilidade de inferir a equação que modela um problema
envolvendo adição e subtração.
CADERNO DO ESTUDANTE
rência da equação que modela um problema envol-
vendo adição, subtração, multiplicação ou divisão,
Você pode encontrar com o objetivo de concluir, por meio de investiga-
o valor desconhecido ções, que a relação de igualdade existente entre
dois membros permanece ao adicionar, subtrair,
para uma igualdade multiplicar ou dividir cada um desses membros por
ser verdadeira usando um mesmo número, para construir a noção de equi-
as operações com valência. Esse objetivo será alcançado nos itens 3,
4 e 5.
números naturais?
Além de relembrar e avaliar os conhecimentos so-
bre esse tema, esperamos que, no fim desta aula,
Olá, você sabia que o estudo das igualdades e você tenha compreendido a importância do estudo
equações é importante devido à alta aplicabilidade das igualdades e equações. Preparado? Vamos lá!?
em situações gerais do cotidiano?
Podemos citar como exemplos a forma como é
composto o valor das parcelas de um plano de saú- Item 1. Patrícia possuiu uma coleção de canetas
de (que inclui um valor fixo e outro que varia con- que guardou durante os anos em que estudou. Ao
forme a utilização do plano) ou o lucro obtido por todo são 123 405 canetas. Ela decidiu doar uma
uma empresa com a venda de um certo produto, parte de sua coleção para sua prima. Depois da do-
entre outros. Esse conteúdo é um objeto do conhe- ação Patrícia ficou com 121 040 canetas.
cimento que conecta a Matemática a outras áreas,
como Economia, Engenharia, Administração, e tan- O número de canetas que a prima da Patrícia ga-
tas áreas do conhecimento. nhou foi
Nesse sentido, compreender conceitos básicos A) 2 365.
vinculados às igualdades e equações é importante B) 244 445.
para que os estudantes possam se apropriar des-
ses conhecimentos em seus processos de leitura de C) 123 405.
mundo. D) 121 040.
Nesta aula, o foco está direcionado à determinação
do número desconhecido que torna verdadeira uma
igualdade que envolve as operações fundamentais Item 2. Na festa de aniversário de Ricardo, foram
com números naturais de até 6 ordens. O intuito é chamados 150 convidados. Cada um recebeu 5 do-
que você leia uma situação-problema apresentada cinhos, 6 salgadinhos e 1 copo de suco.
e, a partir dos dados apresentados, determine o
número desconhecido que torna verdadeira uma A respeito dos comes e bebes da festa de Ricardo,
igualdade que envolve as operações fundamentais analise as seguintes afirmativas
com números naturais de até 6 ordens. Esse objeti-
vo será alcançado nos itens 1 e 2. I. Se ao todo serão necessários 1 800 comes e
bebes, sendo 750 docinhos e 900 salgadinhos,
Por exemplo, Mônica tem R$ 27,00 e pretende divi- a quantidade necessária de copos de suco será
dir igualmente esse valor entre seus três sobrinhos. 150;
Para saber quanto cada um receberá, poderemos
dividir a quantia em três partes iguais e verificar II. Se, para chamar 250 convidados, mantendo
que cada um dos sobrinhos de Mônica irá receber a mesma quantidade de comes e bebes por
R$ 9,00, pois 27 : 3 = 9. Outra forma de resolver é pessoa, seriam necessários 3 000 itens, sendo 1
pensar em um valor que multiplicado por 3 resulte 250 docinhos e 1 500 salgadinhos, a quantidade
em R$ 27,00. Assim, teríamos 9 ∙ 3 = 27, chegando de copos de suco seria 250;
também ao valor de 9 reais.
A) I, apenas.
B) II, apenas.
C) III, apenas.
D) I e II, apenas.
A) □ ∙ 2 + 14 = 3.
A) □ — 139 = 150.
B) □ : 2 + 14 = 3.
B) □ + 150 = 139.
C) □ ∙ 2 + 14 = 3 ∙ a.
C) □ + 139 = 150.
D) □ : 2 + 14 = 3 ∙ a.
D) □ — 150 = 139.
Distratores
Alternativa A) Ao identificar a equação que mode- Distratores
la um problema envolvendo adição e subtração, Alternativa A) Ao identificar a equação que modela
considerou a subtração entre o valor que o quinto um problema envolvendo multiplicação e divisão,
colega contribuiria e o valor total que os demais considerou o dobro do número □ ao invés da me-
contribuíram, igualando a 150. tade e igualou a 3 ao invés de considerar o triplo
de □.
Alternativa B) Ao identificar a equação que modela
um problema envolvendo adição e subtração, con- Alternativa B) Ao identificar a equação que modela
siderou a adição do valor que o quinto colega con- um problema envolvendo multiplicação e divisão,
tribuiria com o valor total, igualando com a soma igualou a 3 ao invés de considerar o triplo de □.
dos valores com que os demais colegas contribuí-
Alternativa C) Ao identificar a equação que modela
ram.
um problema envolvendo multiplicação e divisão,
Alternativa D) Ao identificar a equação que modela considerou o dobro do número □ ao invés da me-
um problema envolvendo adição e subtração, con- tade.
siderou a subtração do valor que o quinto colega
contribuiria com o valor total, igualando com a
soma dos valores com que os demais colegas con-
tribuíram.
CADERNO DO ESTUDANTE
e 14 anos mais novo que o primogênito de minha
mãe. Dentre os filhos, o quarto tem a terça parte
da idade do nosso irmão mais velho, acrescidos de
7 anos. A soma de nossas três idades é 49.
Cálculos
Desafio 1
Nesse momento, você será desafiado a resolver
um problema onde precisará determinar o número
desconhecido que torna verdadeira uma igualdade
que envolve as operações fundamentais com núme-
ros naturais. Preparado? Vamos lá!
Alice foi ao supermercado fazer compras junto com
sua mãe. Os produtos comprados, as quantidades e
os preços estão descritos na tabela abaixo.
Comentário para
o professor
Professor, neste momento, é importante incentivar
o estudante a realizar os desafios para fortaleci-
mento da habilidade proposta.
CADERNO DO ESTUDANTE
aprendeu? Sua opinião nos
interessa muito! ANOTAÇÕES
86
Aula 19
Operações matemáticas com números decimais: onde elas aparecem?
Professor, esta aula foi construída observando o descritor da Matriz do Saeb apresentado no quadro a
seguir e as habilidades da BNCC com as quais se relaciona total ou parcialmente, observando os objetos
de conhecimentos e as estratégias utilizadas para que o estudante adquira as habilidades propostas.
O descritor faz parte do Eixo de Conhecimento de Números, da Área e Componente Curricular de Mate-
mática e do Eixo Cognitivo de Resolver Problemas e Argumentar da Matriz de Referência do Saeb.
Para que o estudante desenvolva a habilidade proposta no descritor da Matriz de Referência do Saeb,
devem ser observados os marcos de desenvolvimento necessários para a obtenção da referida habilidade.
Em Matemática, os marcos de desenvolvimento são referências de conhecimentos elencados para acompanhar
o desenvolvimento do estudante ao longo da Educação Básica, demarcando etapas em que determinadas ha-
bilidades matemáticas possam ser validadas, assegurando condições essenciais que permitam a esse estudante
ampliar conceitos e adquirir novos saberes matemáticos nos anos escolares subsequentes. Logo, o descritor D25
tem como marco de desenvolvimento a resolução de problemas de adição, subtração, multiplicação e divisão
envolvendo números racionais apenas na sua representação decimal finita até a ordem dos milésimos.
Professor, para esta aula, são propostos cinco itens relacionados ao descritor D25. O item 1 avalia a habilidade
de resolver problema de adição, envolvendo números racionais apenas na sua representação decimal finita
até a ordem dos milésimos, com os significados de juntar e acrescentar. O item 2 avalia a habilidade de resol-
ver problemas de subtração, envolvendo números racionais apenas na sua representação decimal finita até a
ordem dos milésimos, com os significados de separar, retirar, comparar ou completar. O item 3 avalia a habi-
lidade de resolver problemas de divisão, envolvendo números racionais apenas na sua representação decimal
Comentário para
o professor
Os números fazem parte das nossas vidas: eles estão
na idade, na escola, no supermercado, nas embala-
gens de alimentos, nos brinquedos, dentre outros.
Nesta aula, você estudará sobre um tipo específico
de número: os números racionais em sua represen-
tação decimal finita. Você conhece os números ra-
cionais? Como eles diferem dos números naturais?
Um número é considerado racional quando pode ser
representado no formato fracionário. Uma fração
consiste em uma ou mais partes de algo que foi divi-
dido em partes iguais. Por exemplo, a fração 2 sig-
nifica uma divisão em cinco partes iguais 5 e
considera-se apenas duas dessas partes.
CADERNO DO ESTUDANTE
inteira (85) da parte não inteira (640). Ao conside-
rar um quilograma como algo inteiro, as gramas re-
Operações matemáticas presentam partes desse inteiro, ou seja, representa
com números decimais: algo não inteiro. Por isso, há a presença da vírgula
nesse número para fazer essa separação. Isso quer
onde elas aparecem? dizer que a pessoa tem massa igual a 85 kg inteiros e
0,640 kg (que não chega a ser 1 kg inteiro, é apenas
um pedaço desse inteiro) ou 640 g.
A seguir tem-se exemplos de números racionais,
em suas representações fracionárias: Os números racionais com representação decimal
estão presentes em muitas situações – por exemplo,
nos preços dos alimentos, nos volumes de embala-
1 3 8 14 20 gens, nos comprimentos, dentre outras. Assim como
7 nos números naturais, em que cada algarismo re-
2 4 5 2 1 presenta uma ordem (unidades, dezenas, centenas,
milhares...), nos números racionais com representa-
ção decimal, o mesmo ocorre. Todos os algarismos
Fonte: elaborado para fins didáticos. desses números que estão à direita da vírgula, ou
seja, aqueles que representam a parte não inteira
Todos os números apresentados anteriormente são do número, são chamados de casas decimais.
números racionais, pois podem ser escritos no for-
mato de uma fração, inclusive, os números naturais
7 e 20. Qualquer número natural pode ser escrito
como uma fração, portanto, todo número natural
é número racional.
Além da representação fracionária, os números
racionais podem ser escritos no formato decimal.
Mas como é esse formato? Em resumo, os núme-
ros racionais com representação decimal ou, sim-
plesmente, números decimais são os números que
possuem vírgula. A vírgula separa a parte inteira
Fonte: Pixabay. Adaptada.
(à esquerda) da parte não inteira do número. Por
exemplo, quando uma pessoa deseja saber a sua
massa, é comum utilizar uma balança digital, como No número 7,548, por exemplo, tem-se 3 casas de-
ilustra a figura a seguir: cimais: os algarismos 5, 4 e 8. Cada um deles re-
presenta uma ordem:
● O algarismo 5 representa a ordem dos décimos;
● O algarismo 4 representa a ordem dos centésimos;
● O algarismo 8 representa a ordem dos milésimos.
Lembre-se que, por nosso sistema de numeração
ser decimal, a cada agrupamentos de 10 tem-se
uma nova ordem. Desse modo:
10 milésimos = 1 centésimo
10 centésimos = 1 décimo
Fonte: Pixabay. Adaptada.
10 décimos = 1 unidade
No exemplo da balança, tem-se a massa igual a
85,640 kg. Esse é um exemplo de número racional Fonte: elaborado para fins didáticos.
minuendo
2 subtraendo
Item 2. Lucas iniciou uma dieta e, para isso, come-
çou a comparar a informação nutricional de alguns
produtos que ele consome em sua versão tradicio-
Fonte: elaborado para fins didáticos.
nal, com a versão light (com menos calorias e gor-
dura). Ele analisou os quadros de informação nutri-
Perceba que a vírgula do minuendo e do subtraen- cional de um creme de ricota da mesma marca que
do está abaixo uma da outra e os algarismos foram ele consome, nas duas versões, para uma porção
organizados um abaixo do outro, tendo a vírgula de 30 g, como ilustrado na figura a seguir:
como referência. No exemplo dado, para subtrair,
tem-se os seguintes passos: Versão tradicional
● Na ordem dos centésimos, tem-se 0 centésimos
para subtrair 8 centésimos, o que não é possível.
Por isso, é preciso converter algarismos das
ordens vizinhas;
● Uma das 5 dezenas é convertida em 10
unidades, restando 4 dezenas;
● Uma das dez unidades é convertida em 10
décimos, restando 9 unidades;
● Um dos 10 décimos é convertido em 10
centésimos, restando 9 décimos; Versão light
● E, finalmente, é possível subtrair 8 centésimos
de 10 centésimos, restando 2 centésimos;
● Dos 9 décimos restantes, subtrai-se 6, restando 3;
● Por se tratar de subtração de números decimais,
tem-se a vírgula no resultado também.
● Das 9 unidades que sobraram, diminuem-se 5,
totalizando 4;
● Das 4 dezenas que restaram, subtrai-se 2,
sobrando 2;
Fonte: elaborado para fins didáticos.
● Logo, a diferença da subtração é 24,32.
1,378 1 ,9
3, 456 1 ,6
Alternativa C) Ao RESOLVER problema de adição II. A versão tradicional possui 0,3 g de proteínas
envolvendo números racionais apenas na sua a menos que a versão light
representação decimal finita até a ordem dos
milésimos, ao adicionar os algarismos da ordem A versão tradicional possui 2,7 g de proteínas, de
dos décimos, desconsiderou-se o acréscimo da acordo com o quadro de informação nutricional,
quantidade à ordem das unidades: enquanto, na versão light, são 3,0 g. A diferença
entre as duas versões é de:
1 1
, 2
1
3 ,0
0, 965
2 ,7
1,378
0 ,3
3, 566
III. A versão light possui 2,1 g de gorduras totais
a mais que a versão tradicional
A versão tradicional possui 5,1 g de gorduras totais,
Item 2. Resposta comentada: de acordo com o quadro de informação nutricional,
Professor, para responder a este item, é necessário enquanto, na versão light, são 3,0 g. A diferença
que os estudantes tenham a habilidade de resolver entre as duas versões é de:
problemas de subtração envolvendo números ra- 5,1
cionais apenas na sua representação decimal finita
até a ordem dos milésimos, com os significados de 3,0
separar, retirar, comparar ou completar. Para isso,
eles devem analisar as assertivas, a fim de verifi- 2,1
car quais estão corretas. Eles podem desenvolver Logo, a versão light possui 2,1 g de gorduras totais
as mais diversas estratégias para realizar as ope- a menos que a versão tradicional.
rações necessárias, ao comparar as quantidades
de proteínas e gorduras das duas versões do cre- Portanto, a alternativa correta é a B.
me de ricota. Eles podem completar o quanto fal- Nível de dificuldade: Médio.
CADERNO DO ESTUDANTE
os dois quadros, sobre uma porção de 30 g de cada
−30 57,84
creme de ricota:
47
I. A versão light possui 2,4 g de gorduras saturadas − 42
a menos que a versão tradicional;
50
II. A versão tradicional possui 0,3 g de proteínas a − 48
menos que a versão light;
24
III. A versão light possui 2,1 g de gorduras totais a − 24
mais que a versão tradicional.
0
É correto o que Lucas afirmou em:
Código do Cliente
No item 3, tem-se uma situação que envolve a opera- 7019061740
ção da divisão entre um número racional com repre- Valor Pagar
sentação decimal finita e um número natural. Uma
possibilidade é decompor o número decimal em agru- R$ 216,72
pamentos múltiplos de 10. Por exemplo, para dividir Vencimento
PROMOÇÃO
8x R$ 48,79
A) R$ 324,62.
B) R$ 380,32.
C) R$ 390,32.
D) R$ 487,90.
3, 315
+5, 625
4, 966
2, 214
14, 000
CADERNO DO ESTUDANTE
número exibido na imagem a seguir:
ANOTAÇÕES
Estudante, agora é a sua vez de praticar o descri-
tor D25 – Resolver problema com números racionais
expressos na forma decimal envolvendo diferentes
significados da adição ou subtração. A seguir, você
tem dois desafios para desenvolver e depois socia-
lizar com o professor e os colegas.
Desafio 1
Pesquise embalagens de alimentos, rótulos de pro-
dutos, contas de consumo ou faturas, por exemplo,
em que apareçam números racionais em sua repre-
sentação decimal finita até a ordem dos milésimos.
Após elencar alguns desses números, adicione-os. Fonte: Pixabay. Adaptada.
Por exemplo, você pode calcular o valor total a ser
pago em contas de consumo na sua residência ou Agora, realize os seguintes comandos:
a quantidade total de proteínas em alguns alimen-
tos. Compartilhe os resultados da sua investigação ● Adicione 20 décimos e 3 centésimos a esse
e como você realizou a adição com números deci- número;
mais com seus colegas e com seu professor.
● Agora, subtraia 5 unidades e 16 milésimos;
Atualmente, com os avanços dos dispositivos digi- ● Divida o número encontrado por 3;
tais, cálculos matemáticos podem ser realizados ● Por fim, subtraia o número encontrado por 7,286;
rapidamente com o uso de um smartphone, com-
putador ou calculadora. Esta é muito utilizada para ● Qual o número encontrado?
adicionar, subtrair, multiplicar, dividir, calcular
porcentagens, dentre outras operações. Você sabe Compare sua resposta com a dos colegas. A seguir,
manusear uma calculadora? Conhece o significa- suponha que você está na mesma situação; porém,
do de todas as teclas? Elas podem ser muito úteis não há uma calculadora disponível. Explique como
para cálculos de adição, subtração, multiplica- você faria essas mesmas operações matemáticas
ção e divisão com números decimais. Mas de nada sem o uso da calculadora.
adianta possuir uma calculadora e não conhecer as
operações matemáticas que ela realiza. Para isso,
inicialmente, assista ao vídeo Como usar a calcu-
ladora simples (TIO JONNIE. Como usar a calcula-
dora simples. Youtube, 7 abr. 2021. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=cWzTU7qYh9Y.
Acesso em: 12 jan. 2023). Em seguida realize a ati-
vidade a seguir:
Comentário para
o professor
Professor, neste momento, é importante incentivar
o estudante a realizar os desafios para fortaleci-
mento da habilidade proposta.
99
GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
Governador: Eduardo Leite
Vice-Governador: Gabriel Souza
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO
Secretária: Raquel Teixeira
Secretária Adjunta: Stefanie Eskereski
Subsecretário de Desenvolvimento da Educação: Marcelo
Jeronimo R. Araújo
Direitos desta edição foram cedidos pelo projeto “Minha Escola É Nota 10” para adaptação da SEDUC-RS.