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AP I

O estágio com investigação sobre a prática é uma metodologia de


ensino que possibilita ao futuro professor, por meio de uma prática de
investigação, análise, reflexão e crítica da realidade, favorecer uma elaboração
de novas maneiras de ensinar, arcabouço que o discente leva para toda a sua
vida profissional. A pesquisa pode ser uma forma de conectar teoria e prática,
pois desenvolvemos habilidades de pesquisas em todas suas etapas e é
possível construirmos conhecimentos a partir da realidade de cada escola. Ao
fazê-lo, pois, os alunos conseguem compreender melhor a realidade e buscar
soluções para as questões que surgem em sala de aula.

Como resultado, pode-se dizer que as ações realizadas no contexto da


orientação do Estágio podem auxiliar o futuro professor de matemática a
desenvolver sua identidade profissional, como o respeito por planejamento de
aulas, valor teórico da profissão e senso crítico, a medida em que essa
identidade vai sendo validada, fortalecida e desenvolvida a partir de suas
experiências em sala de aula. Dessa forma, por meio da mediação e
socialização de profissionais mais experientes, os aspirantes a professor
podem desenvolver, diante da realidade que observam, uma postura
investigativa, questionadora, problematizadora, uma técnica que possibilita ao
professor compreender e avaliar sua própria prática pedagógica.
Deste modo, podemos concluir que através do estágio supervisionado,
pode-se desenvolver a possibilidade da investigação e reflexão sobre a prática
como uma metodologia de formação inicial de professores de Matemática.
Visto que o estágio supervisionado é um espaço/tempo em que são reveladas
as inquietações, descobertas, certezas e incertezas da escolha profissional.
AP II
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) de 2017 para o 9º ano do
Ensino Fundamental estabelece as competências e habilidades que os alunos
devem desenvolver em cada disciplina. A BNCC é um documento que define o
conjunto de aprendizagens essenciais que todos os estudantes brasileiros têm
direito de aprender em cada etapa da Educação Básica.

Neste contexto, o ano escolhido para elaboração do atual texto foi o 9º


ano do Ensino Fundamental. Deste modo, é válido destacar que a BNCC
estabelece que os alunos desse ano do ensino fundamental devem
desenvolver competências e habilidades em diversas áreas do conhecimento.
Na área de Linguagens, por exemplo, os alunos devem ser capazes de
compreender e produzir textos em diferentes gêneros textuais, além de
conhecer e valorizar a diversidade linguística e cultural do Brasil. Na área de
Matemática, os alunos devem ser capazes de resolver problemas envolvendo
números racionais e irracionais, além de compreender e utilizar conceitos
geométricos.

As Unidades Temáticas de matemática para o 9º ano de acordo com a


BNCC (Base Nacional Comum Curricular), são: Números; Álgebra; Geometria;
Grandezas e medidas; Probabilidade e estatística. Os objetos de conhecimento
são: Números e operações; Álgebra; Geometria; Grandezas e medidas;
Probabilidade e estatística. Algumas das habilidades específicas para o 9º ano
incluem:

 Reconhecer que, uma vez fixada uma unidade de comprimento, existem


segmentos de reta cujo comprimento não é expresso por número
racional (como as medidas de diagonais de um polígono e alturas de um
triângulo, quando se toma um dos lados como unidade), utilizando a
representação decimal para expressar aproximações adequadas.
 Resolver problemas que envolvam o cálculo de áreas de figuras planas
compostas por mais de uma região poligonal.
 Resolver problemas que envolvam o cálculo do volume de prismas e
cilindros retos.
 Resolver problemas que envolvam o cálculo do volume de pirâmides e
cones retos.
 Resolver problemas que envolvam o cálculo da área lateral, área total e
volume de prismas e cilindros oblíquos.
 Resolver problemas que envolvam o cálculo da área lateral, área total e
volume de pirâmides e cones oblíquos.
 Identificar a relação entre os coeficientes numéricos dos termos
semelhantes em uma expressão algébrica e os coeficientes numéricos
das soluções da equação correspondente.
AP III
Um currículo prescrito é um documento importante que proporciona uma
educação comum a todos os alunos definindo as diretrizes e os objetivos a
serem traçados. Este é idealizado e organizado por instituições oficiais,
concretizado na realidade em que a escola se insere. Um currículo prescrito
estabelece diretrizes para a educação e as escolas sobre o que se espera dos
alunos, o objetivo de uma determinada área do conhecimento e o processo de
aprendizagem.

Por outro lado, há críticas ao currículo prescrito. Uma delas é que ele
pode ser muito rígido e inflexível, não permitindo que os professores adaptem o
currículo às necessidades de seus alunos e ao contexto em que estão
inseridos. Além disso, o currículo prescrito pode não levar em conta as
diferenças culturais e sociais dos alunos, o que pode levar a uma educação
pouco inclusiva.

No entanto, é válido destacar que um currículo prescrito não deve ser


visto como imutável ou inflexível. Deve ser constantemente avaliado e
atualizado para atender às novas necessidades que constantemente
aparecerem dos alunos e da sociedade. Além disso, é importante lembrar que
o currículo prescrito não deve ser visto como algo que deve ser seguido à risca
pelos professores. Os professores podem e devem ser livres para adaptar suas
aulas às necessidades de seus alunos e às circunstâncias em que se
encontram.

Neste contexto, pode-se dizer que o currículo prescrito pode ser uma
ferramenta útil para a garantia de uma educação de qualidades para todos os
alunos. Entretanto, é de grande importante citar que o currículo prescrito não é
o único fator que afeta o aprendizado do aluno. Existem outros fatores, assim
como o ambiente escolar, o relacionamento interpessoal entre professores e
alunos e a qualidade do ensino oferecido pela escola que também são
importantes e influenciam a garantia de uma educação de qualidade.
AP IV
Título: Aprendendo Frações com uso de Blocos de Construção
Conteúdo e Ano: Frações - 4º ano do Ensino Fundamental
Público-alvo: Alunos do 4º ano do Ensino Fundamental
Objetivos ou Metas desta Aula:

 Compreender o conceito de frações;


 Identificar frações equivalentes;
 Comparar frações;
 Realizar operações básicas com frações.

Recursos indispensáveis para a realização da atividade – material manipulável


escolhido:

 Blocos de construção coloridos (vermelho, azul e amarelo);


 Papel e lápis.

Percurso metodológico esperado para a aula:

1. Introdução ao conceito de frações;


2. Identificação de frações equivalentes;
3. Comparação de frações;
4. Realização de operações básicas com frações;
5. Atividade prática com blocos de construção coloridos;
6. Atividade teórica avaliativa a fim de medir o nível de aprendizado de cada
aluno.

Reflexão sobre as contribuições do material manipulável para a construção do


conceito matemático elegido: Os blocos de construção coloridos são uma ferramenta
útil para ensinar frações, visto que permitem que os alunos visualizem as frações como
partes iguais de um todo de uma maneira divertida. Eles também podem ser usados para
ensinar a adição e subtração de frações, bem como para identificar frações equivalentes.
A atividade proposta com o uso de blocos coloridos desperta a curiosidade e o interesse
pelo conteúdo, tornando o aprendizado mais rápido e fácil.
Possíveis instrumentos avaliativos que serão considerados:

 Participação dos alunos na atividade prática;


 Resolução correta dos exercícios propostos na atividade teórica avaliativa.

Referências bibliográficas utilizadas:

 MACHADO, Nilson José. Matemática e realidade: reflexões sobre o ensino da


matemática. São Paulo: Cortez, 2004.
 BORBA, Marcelo de Carvalho; PENTEADO, Miriam Godoy. Informática e
educação matemática. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.

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