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Projeto Aula de Reforço Tema: Eu ensino e aprendo matemática

Projeto Aula de Reforço

Tema: Eu ensino e aprendo matemática

Professor(a) Responsável:

Problemática

Partindo da observação realizada nos 6º anos do ensino fundamental na escola Rosália


Correia, percebeu-se a dificuldade de um percentual considerável de discentes com dificuldades de
compreender as quatro operações, os quais são requisitos fundamentais exigidos de um aluno que se
encontra nessa série.
Faz-se necessário rever a proposta pedagógica a esse público alvo e buscar estratégias para
recuperarmos ainda em tempo esses que se encontra em defasagem nesta área de conhecimento.
Nesse aspecto, a Matemática pode dar sua contribuição à formação do cidadão ao desenvolver
metodologias que enfatizem a construção de estratégias, a comprovação e justificativa de
resultados, a criatividade, a iniciativa pessoal, o trabalho coletivo e a autonomia advinda da
confiança na própria capacidade para enfrentar desafios.

Período de Duração
II semestre de 2012

Objetivo Geral

Diagnosticar o conhecimento prévio dos alunos que se encontram com dificuldades de


assimilar as quatro operações criando possibilidades para a compreensão das diferentes estratégias
ligadas à resolução de situações problemas, buscando sanar essas dificuldades.

Objetivos Específicos:

 Realizar aulas de reforço para os alunos que apresentaram durante o 1º semestre


dificuldades nas quatro operações fundamentais;
 Incorporar soluções alternativas, reestruturar e ampliar a compreensão acerca dos conceitos
envolvidos nas quatro operações;
 Discutir as dúvidas, supor que as soluções dos outros podem fazer sentido e persistir na
tentativa de construir suas próprias ideias;
 Reconhecer os significados dos números naturais em diferentes contextos e
estabelecimento de relações entre números naturais, tais como ser múltiplo de., .ser divisor
de..
 Desenvolvimento da capacidade de investigação e da perseverança na busca de resultados,
valorizando o uso de estratégias de verificação e controle de resultados,
 Predisposição para alterar a estratégia prevista para resolver uma situação-problema
quando o resultado não for satisfatório,
 Reconhecimento que pode haver diversas formas de resolução para uma mesma situação-
problema e conhecê-las,
 Valorização e uso da linguagem matemática para expressar-se com clareza, precisão e
concisão,
 Estimular o trabalho coletivo, colaborando na interpretação de situações-problema, na
elaboração de estratégias de resolução e na sua validação.
 Promover alunos-monitores;
 Aplicar avaliações paralelas para verificação da aprendizagem dos alunos tanto dos alunos-
monitores quanto dos alunos das aulas de reforço.
 Incentivar o trabalho em grupo, enfatizando a importância da ajuda mútua, para a
realização das atividades.

Justificativa

O projeto partiu da analise realizada na escola Rosália Correia com alunos do 6º ano do
ensino fundamental com a intenção de estimular o prazer em aprender as quatro operações de
maneira lúdica. Formando assim, alunos capazes de resolver situações- problema, relacionada com
o cotidiano.
Após a pesquisa na referida escola, percebemos as dificuldades dos alunos, em relação as
quatro operações está relacionada também as dificuldade de interpretar até mesmo um pequeno
texto, ocasionando dificuldade de assimilação e compreensão em todas as disciplinas no qual
incluem as operações matemáticas.
A matemática é uma linguagem expressa através de símbolos. Assim sendo, pretende-se
abordar as dificuldades dos alunos que não conseguem compreender instruções e enunciados
matemáticos, bem como as operações aritméticas, pois é necessário que eles superem as
dificuldades de leitura e escrita para poderem resolver as questões que lhes são propostas. ''É
importante destacar que a Matemática deverá ser vista pelo aluno como um conhecimento que pode
favorecer o desenvolvimento do seu raciocínio, de sua sensibilidade expressiva, de sua sensibilidade
estética e de sua imaginação'' (PCN's,1997).
O fato é que a maioria dos alunos manifesta dificuldades em aritmética e outras áreas da
matemática na escola como: interpretação de problemas, sinais das operações fundamentais e na
tabuada, mas eles poderão ter, mesmo assim, boa habilidade em matemática.
Mas para alguns alunos o ensino da matemática se torna difícil porque o que está sendo
ensinado não é significativo para sua vida fora da escola. Por exemplo, um problema não perde o
significado porque usa uva ao invés de pitanga ou pitanga ao invés de uva como fruta, o problema
perde o significado porque a resolução de problemas na escola tem objetivos que diferem daqueles
que nos movem para resolver problemas de matemática fora da sala de aula. Perde o significado
também porque na sala de aula só estamos preocupados com as regras gerais. Perde o significado
também porque o professor não se preocupa com o esforço na resolução do problema, mas a
aplicação da fórmula correta. Conforme descrito nos PCNs:
É importante destacar que as situações de aprendizagem precisam estar centradas na
construção de significados, na elaboração de estratégias e na resolução de problemas, em que o
aluno desenvolve processos importantes como intuição, analogia, indução e dedução, e não
atividades voltadas para a memorização, desprovidas de compreensão ou de um trabalho que
privilegie uma formalização precoce dos conceitos. ( PCNs, 1996,p.63)
Cabe ao educador buscar maneiras de usar em sala de aula o conhecimento matemático
cotidiano de seus alunos; esse desafio, se aceito de fato, tornar muito mais fascinante a
aprendizagem da matemática.
Considerar as estratégias espontâneas dos alunos é valorizar e estimular a própria capacidade
de construir o conhecimento são objetivos que propõe os PCNS para os discentes que cursam esta
modalidade de ensino:

Nesta série, o ensino de Matemática deve visar o desenvolvimento:

#Do pensamento numérico, por meio da exploração de situações de aprendizagem que levem o
aluno a:
 Ampliar e construir novos significados para os números naturais, inteiros e racionais,a partir
de sua utilização no contexto social e da análise de alguns problemas históricos que
motivaram sua construção;
 Resolver situações-problema envolvendo números naturais, inteiros, racionais e a partir
delas ampliar e construir novos significados da adição, subtração, multiplicação, divisão,
potenciação e radiciação;
Assim, torna se evidente que a educação matemática deve estar voltada para a necessidade que o
aluno tem de construir sua lógica construtiva, e, consequentemente as estruturas mentais dos
números e das operações elementares. É preciso envolver o aluno para que se sinta encorajado a
refletir sobre suas ações e sem medo de aprender a pensar, explorar e descobrir.
Cada aluno tem seu jeito e tempo para aprender, hoje temos estudos e a
compreensão da Psicopedagogia que nos mostra a necessidade de se observar a
maneira peculiar e singular com que cada sujeito aprende.

Fundamentação Teórica

A matemática é a ciência dos números e dos cálculos. Desde a antiguidade, o homem utiliza
a matemática para facilitar a vida e organizar a sociedade. A matemática foi usada pelos egípcios
nas construções de pirâmides, diques, canais de irrigação e estudos de astronomia. Os gregos
antigos também desenvolveram vários conceitos matemáticos. Atualmente, esta ciência está
presente em várias áreas da sociedade como, por exemplo, arquitetura, informática, medicina, física,
química etc. Podemos dizer que em tudo que olhamos existe a matemática, portanto se faz
necessário teorizarmos com o cotidiano do aluno, pois de acordo com os PCNs: Nesta fase, os
alunos devem ser estimulados a aperfeiçoar seus procedimentos de cálculo aritmético, seja ele exato
ou aproximado, mental ou escrito, desenvolvido a partir de procedimentos não convencionais ou
convencionais, com ou sem uso de calculadoras.
Certamente, eles ainda não têm domínio total de algumas técnicas operatórias, como da
multiplicação e da divisão envolvendo números naturais, compostos de várias ordens, ou aquelas
com números decimais, e isso precisa ser trabalhado sistematicamente. O importante é superar a
mera memorização de regras e de algoritmos (.divide pelo de baixo e multiplica pelo de
cima., .inverte a segunda e multiplica.) e os procedimentos mecânicos que limitam, de forma
desastrosa, o ensino tradicional do cálculo( 1996,p. 68).
Na série deste estudo é muito importante a ênfase nas quatro operações matemáticas. É a
partir desta familiaridade, tão essencial, que o aluno terá condições para seguir adiante com os
novos assuntos que aprenderá nos decorrer dos anos. O uso da expressão numérica somente somará
facilidade de entendimento e em consequência a melhor compreensão dos novos assuntos.

Metodologia

 Apresentar o projeto e sensibilizar os alunos quanto a importâncias das aulas de reforço;


 Aplicar um teste envolvendo as quatro operações e selecionar os alunos que se encontram mais
desenvolvidos para serem os monitores do reforço;
 Propor atividades em que os alunos compartilhem leitura de situações problemas com colegas
de classe;
 Elaborar atividades em grupos para que sejam acionadas estratégias de compreensão e
interpretação de textos com situações problemas,
 Criar oficinas com jogos que proporcione o desenvolvimento do raciocínio lógico matemático;
 Desenvolver situações problemas voltada para a realidade dos discentes;
 Estimular o desenvolvimento do raciocínio lógico através de atividades “para casa” que envolva
as quatro operações;
 Incentivar o estudo da tabuada;
 Utilização do laboratório do Proinfo;
 Trabalhar exemplos práticos e problemas para desenvolver o raciocínio lógico-matemático.
 Formar grupos com três integrantes (um monitor por grupo).
 Atendê-los de forma mais especifica nas suas dificuldades sentando com cada grupo.

CRONOGRAMA

Mês Atividades a serem desenvolvidas

Agosto *Apresentar a proposta de intervenção para a coordenadora e


alunos.
*Fazer parceria com a escola;
*Identificar os alunos que apresentam dificuldades com o raciocínio
lógico;
*Mobilizar os alunos e estabelecer a função dos monitores.
*Início das aulas de reforço;
Setembro *Continuação das aulas;

*Outubro *Continuação das


aulas;
*Aplicação de um teste para verificar se houve avanços;

Novembro ***COMPETIÇÃO DE TABUADA COM SENTENÇAS


MATEMÁTICAS;
Dezembro *Premiação;

OBSEVAÇÃO: AS AULAS DE REFORÇO SERÃO MINISTRADAS NOS HORÁRIOS


VAGOS DOS ALUNOS AS SEGUNDAS – FEIRAS NO 5º E 6º HORÁRIOS.

REFERÊNCIAS:
http://escolacastroalvesquintoanod.blogspot.com.br/p/o-reforco-escolar-na-melhoria-da.html
Parâmetros curriculares nacionais/Ministério da Educação,Secretaria da Educação Fundamental .-3.ed.-
Brasilia:A Secretaria,2001.
Este projeto é aplicado a alunos do Ensino Fundamental da Escola Estadual Rui Barbosa,
os quais apresentavam dificuldades na interpretação dos conteúdos matemáticos. Nosso
trabalho é desenvolvido de acordo com a ementa da escola atendida com o objetivo de
aproximar a matemática da realidade do aluno e torná-la mais atraente aos olhos do
mesmo. Para isso utilizamos situações-problema, jogos, etc. O projeto ainda está em
andamento e apresenta bons resultados, pois os alunos que participam do mesmo têm
melhorado significativamente o aprendizado em relação aos conteúdos trabalhados.

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