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CADERNO DE

MATEMÁTICA
PISM I

CADERNO 2
2

INTERVALOS NUMÉRICOS

​ ​b
Há ainda um subconjunto relacionado com os números reais que são chamados de intervalos. Sejam ​a e
números reais e a < b, temos os seguintes ​intervalos reais​:
Intervalo aberto de extremos​: ]a,b[ = {x ​∈ R
​ │a < x < b}

Intervalo fechado de extremos​: [a,b] = {x ​∈ R


​ │a ≤ x ≤ b}
Intervalo aberto à direta ​(ou fechado à esquerda) de extremos: [a,b[ = {x ​∈ R
​ │a ≤ x < b}

Intervalo aberto à esquerda ​(ou fechado à direita) de extremos: ]a,b] = {x ​∈ R


​ │a < x ≤ b}

Como podemos observar, na representação dos diferentes tipos de intervalos acima, quando colocamos a
bolinha aberta significa que aquele número não pertence no intervalo, e, quando colocamos a bolinha fechada,
significa que aquele número pertence ao intervalo.

Para avançarmos para as operações com intervalos numéricos, é importante sabermos representar os
intervalos na reta real.

Considere os seguintes intervalos e representados na reta numérica.

Fig. 1: Representação de alguns intervalos numéricos na reta real​. Disponível em:


https://basematematica.com/operacoes-com-intervalos-reais/​. Acessado em: 23 ago.

2020. ​OPERAÇÕES COM INTERVALOS NUMÉRICOS

União: ​A união dos intervalos A e B é dada por todos os números que pertencem a A mais todos os números
que pertencem a B. Ou seja, a união de A e B é conjunto formado pelos elementos que pertencem ou a A ou a
B​.

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Informalmente, a união de A e B pode ser descrita como a junção de A e B.

Para representar na reta a união dos intervalos A e B, usados na figura 1, precisamos primeiro representar
esses dois intervalos em retas, uma em baixo da outra, e em uma terceira reta projetamos uma linha pontilhada
na região de cada bolinha que representa os valores de referência dos intervalos.

Logo, pela definição de união, A ​⋃ B


​ está representada na linha azul da Figura 2.
Fig. 2: União dos intervalos numéricos A e B​. Disponível em:
https://basematematica.com/operacoes-com-intervalos-reais/​. Acessado em: 23 ago. 2020.

Interseção: ​a interseção dos intervalos A e B é ​formada por todos os elementos que pertencem a A e a B ao
mesmo tempo.

Informalmente, a interseção de A e B pode ser descrita como o que os intervalos A e B têm em comum.

Logo, pela definição de interseção, A ​⋂ ​B está representada na linha azul da figura 3.

Fig. 3: Interseção dos intervalos numéricos A e B​. Disponível em:


https://basematematica.com/operacoes-com-intervalos-reais/​. Acessado em: 23 ago. 2020.

​ o conjunto formado pelos elementos de A que não


Diferença: ​A diferença entre os intervalos A e B​, é
pertencem a B​.

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Fig. 4: Diferença dos intervalos numéricos A e B​. Disponível em:
https://basematematica.com/operacoes-com-intervalos-reais/​. Acessado em: 23 ago. 2020.

Exercícios - intervalos numéricos


1. ​Represente na reta numérica os seguintes intervalos:

a) b)

c) d)

e) f)

2. ​Considere os seguintes intervalos abaixo.

•​


Represente geometricamente (na reta numérica) e algebricamente (notação de conjuntos) o que se pede:

a) b) c)

d) e) f)

g) h) i)

j) k)

Gabarito

2. a) b)

c) d)

e) f)

g) h)
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i) j)

k)

FUNÇÕES

O conceito de função é um dos mais importantes em toda a matemática. O conceito básico de função é o
seguinte: toda vez que temos dois conjuntos e algum tipo de associação entre eles, que faça corresponder a
todo elemento do primeiro conjunto um único elemento do segundo, ocorre uma função. O uso de funções pode
ser encontrado em diversos assuntos. Por exemplo, na tabela de preços de uma loja, a cada produto
corresponde um determinado preço. Outro exemplo seria o preço a ser pago numa conta de luz, que depende
da quantidade de energia consumida.
Sendo assim vimos que é dada a ​existência ​de dois conjuntos, e vamos apreciar uma relação que vamos
chamar de uma função ​f d ​ e A em B, ​A é conhecido como conjunto de partida​, ​B é conhecido como
conjunto ​de chegada​, e ​f, ​é a própria função que relaciona os elementos desses dois conjuntos. A partir de
hoje, nós ​chamaremos o conjunto A ou de partida de ​domínio da função ​f e ​ o conjunto B ou conjunto de
chegada, ​ ​de ​contradomínio da função ​f.​

Até aí tudo certo, não é mesmo? Mas se A é o domínio e B é o contradomínio de ​f, ​onde é que está o conjunto
imagem? Para entendermos como obtê-lo, vamos precisar revisar mais alguns fatos importantes.​ ​Vocês
​ ra mesmo uma função de A em B, nós costumávamos ​aplicar todos ​ ​os
lembram que para confirmar se ​f e
valores ​x ​dos elementos do conjunto de partida, na função ​f ? ​ Se os resultados dessas operações fossem
elementos do conjunto de chegada, ou seja, se cada um dos elementos de A tivesse apenas um único elemento
correspondente no conjunto B, então sim, ​f ​poderia ser considerada uma função de A em B.

Um exemplo disso se encontra na função representada ​em ​forma de diagrama ​na imagem acima. Todos os
elementos do conjunto A, ou seja, x​1​, x​2 ​e x​3 ​possuem um único elemento correspondente no conjunto B, que
são, respectivamente, y​1​, y​3 ​e y​4​. Y​1 ​foi obtido quando aplicamos o elemento x​1 ​na função ​f​. O mesmo ocorreu
com y​3 ​e y​4​: eles foram obtidos quando aplicamos os elementos x​2 ​e x​3​, respectivamente, em ​f​.
É exatamente nesse ponto que precisamos prestar atenção: todos esses elementos do contradomínio, ou do
conjunto B, que são obtidos quando aplicamos os elementos do domínio, ou do conjunto A na função ​f,​ formam
o ​conjunto imagem de ​f.​ Vejam se não é justamente isso que a definição de imagem nos diz:

A função f aplicada em x ​∈ A
​ resulta em um elemento y ​∈ B
​ . Esse elemento y é a imagem de x, quando
aplicamos a função f.
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A partir da figura acima, podemos perceber que o conjunto imagem de uma função nem sempre ​compreende
todos os elementos do contradomínio desta função​. O conjunto imagem é formado, apenas ​pelos
elementos do contradomínio de ​f q ​ ue possuem correspondentes no domínio de ​f.​ É por isso que ​nesse
exemplo, o elemento y​2 ​não faz parte da imagem de ​f​, porque ele não possui nenhum elemento ​correspondente
no domínio da função. Mas fiquem tranquilos! Para que uma função exista, todos os elementos ​de A devem ter
necessariamente um único elemento correspondente no conjunto B, mas o contrário não é ​verdadeiro, ou seja,
nem todos os elementos de B precisam ter correspondentes em A. Aqueles elementos do ​contradomínio que
​ penas não farão parte da imagem da ​ ​função.
não possuírem correspondentes no domínio de ​f, a
Isso abre espaço para mais um detalhe: se todos, ou uma alguns elementos do contradomínio de uma função
formam o conjunto imagem desta função, significa que o conjunto imagem ​é ​subconjunto ​do contradomínio de ​f​.
Também podemos dizer que o conjunto imagem é parte do contradomínio de ​f,​ ou que ​está contido ​no
contradomínio.

E aí, será que tudo ficou claro? Vamos revisar brevemente os conceitos que vimos até então.​ ​▪ ​Todos os
elementos do conjunto A, ou conjunto de partida, formam o ​domínio (D) ​da função ​f​.​ ​▪ ​Todos os elementos do
conjunto B, ou conjunto de chegada, formam o ​contradomínio (CD) ​da função ​f​.​ ​▪ ​O ​conjunto imagem ​de ​f ​é
formado por todos os elementos do contradomínio que possuem elementos ​ ​correspondentes no domínio de ​f​.

Neste momento já estamos preparados para resolver alguns exercícios sobre o assunto. Então, vem comigo
aqui!

Exercícios resolvidos:

1º) Seja o conjunto A = {1, 2, 3}, o conjunto B = {2, 3, 4, 5}, e a função ​f: A → B ​definida por ​f (​ ​x)​ ​= x ​+ 1​.
Encontre ​ ​o domínio, o contradomínio e o conjunto imagem de ​f.​
O fato da função ​f ​ser definida como ​f: A→B, ​nos mostra que A é o conjunto de partida e que B é o conjunto de
chegada. Assim, já podemos definir o domínio e o contradomínio de ​f.
D = A ou seja, ​D = {1, 2, 3}
CD = B ou seja, ​CD = {2, 3, 4, 5}
Para obtermos ​o conjunto imagem​, precisamos aplicar todos os elementos do domínio na função ​f, q ​ ue como
diz o enunciado, é definida por ​f ​(​x)​ ​= x ​+ 1. Assim, nós faremos a substituição do valor de ​x ​pelos elementos 1,
2, e 3. Os resultados dessas operações, formarão o conjunto que estamos buscando. Acompanhem os cálculos
abaixo:
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Reparem que a imagem do elemento 1 do domínio de ​f​, é o elemento 2, do contradomínio de ​f. ​Já os elementos
2 e 3 do domínio de ​f​, possuem como imagem, respectivamente, os elementos 3 e 4, do contradomínio de ​f​. Isso
​ formado pelos elementos 2, 3 e 4.
nos mostra que o conjunto imagem de ​f, é
Im (​f)​ = {2, 3, 4}

Em forma de diagrama, podemos representar os conjuntos da seguinte maneira:

Analisando o diagrama acima, podemos perceber com mais clareza que o elemento 5, do contradomínio, não
corresponde a elemento algum do domínio de ​f.​ Por isso, como abordamos anteriormente, o elemento 5 não faz
parte do conjunto imagem de ​f, ​muito embora, ​f c​ ontinue sendo uma função de A em B, porque todos os
elementos de A, possuem elementos correspondentes em B.
Bom, como pudemos perceber no exemplo acima, geralmente ​as funções são definidas por fórmulas
matemáticas​. Muitas vezes também, o domínio e o contradomínio de uma função não são conjuntos finitos, e
podem ser apresentados por ​conjuntos numéricos​, tais como o conjunto dos números reais, dos ​números
naturais ou inteiros​, e por aí vai. Os próximos exemplos apresentam contextos como esse. Olhem só como
podemos resolvê-los:

2º) Dada uma função ​f: A → ℝ ​ ​, t​ al que ​f ​(​x)​ ​= ​5​x – 4


​ , e A = {-2, 0, 3}. Determinar o conjunto imagem.​ ​Novamente,
como o enunciado nos informa que ​f é ​ uma função que parte de A, e que vai até o conjunto dos ​ ​números reais
(​f: A → ​ℝ)​ , nós podemos concluir que o domínio de ​f ​é o conjunto A, e que o contradomínio de ​f​, ​ ​é o conjunto
dos números reais.
D = A, ou seja, ​D = {-2, 0, 3}
CD = ​ℝ
Para encontrarmos o conjunto imagem questionado no enunciado, basta substituirmos os elementos do
conjunto ​ ​A, no lugar do ​x,​ da função ​f ​definida por f​ (​ ​x​) ​= ​5​x – ​4​.

Assim, podemos definir com toda a certeza, que ​– ​14 é a imagem de ​–​2, da mesma forma que ​–4 ​ e 11 são as
imagens de 0 e 3, respectivamente. Bom, os elementos ​–​14, ​–4 ​ e 11 são números reais, não é mesmo? Por
isso, ​podemos dizer que eles formam o conjunto imagem de ​f, e ​ que também pertencem ao contradomínio de ​f,
como ​prevemos anteriormente ao afirmarmos que o ​conjunto imagem de uma função é sempre subconjunto
do ​ ​contradomínio desta mesma função​.
Im (​f)​ = {​–1
​ 4, ​–4
​ , 11}
Crescimento e decrescimento de funções

Uma função é ​crescente ​quando aumentando os valores atribuídos ao domínio, os valores do contradomínio
também aumentam; caso contrário, a função é ​decrescente​.
Formalmente, uma função f(x) é crescente no conjunto dos números reais (R), quando tendo x​1 ​e x​2

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pertencentes ao domínio da função e sendo x​1 ​< x​2 ​então f(x​1​) < f(x​2​). No caso da função decrescente no
conjunto dos reais, teremos x​1 ​< x​2 ​resultando em f(x​1​) > f(x​2​).

Exemplo: f(x) = 4x + 2 é crescente, pois:


Se x = 0 f(x) = 4 . 0 + 2 = 2
Se x = 1 f(x) = 4 . 1 + 2 = 60
Se x = 2 f(x) = 4 . 2 + 2 = 10
Como podemos observar, ao aumentar o valor de x, o valor de f(x) aumenta, por isso a função f(x) = 4x + 2 é
crescente.
Formalmente, se x​1 ​< x​2 4x​1 ​< 4x​2 4x​1 ​+ 2 < 4x​2 ​+ 2 f(x​1​) < f(x​2​). Logo, f(x) = 4x + 2 é crescente.

Fig. 5: Gráfico da função 4x + 2.

Graficamente também podemos observar que a função é crescente, pois quanto maior o valor de x, maior o
correspondente em y.

Exemplo: f(x) = -2x + 3 é decrescente, pois:


Se x = 0 f(x) = -2 . 0 + 3 = 3
Se x = 1 f(x) = -2 . 1 + 3 = 1
Se x = 2 f(x) = -2 . 2 + 3 = -1
Como podemos observar, ao aumentar o valor de x, o valor de f(x) diminui, por isso a função f(x) = -2x + 3 é
decrescente.
Formalmente, se x​1 ​< x​2 -2x​1 ​> -2x​2 -2x​1 ​+ 3 > -2x​2 ​+3 f(x​1​) > f(x​2​). Logo, f(x) = -2x + 3 é decrescente.

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​Fig. 6: Gráfico da função -2x + 3.


Graficamente também podemos observar que a função é decrescente, pois quanto maior o valor de x, menor o
correspondente em y.

Exercícios – funções

1- Dada a função f(x) = 2x – 3, o domínio {2, 3, 4} e o contradomínio composto pelos naturais entre 1 e 10, qual
das opções abaixo representa o conjunto imagem dessa função?

a) {1, 3, 5} b) {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10} c) {4, 6, 8} d) {1, 2, 3, 4, 5} e) {1, 3, 8} 2- Assinale a

alternativa abaixo que apresenta um número que não pertence ao domínio da função: f(x) = ​√4��

−16

a) 2

b) 4

c) 6

d) 8
e) 20

3- (Enem–2008–Adaptado)

A figura 6 representa o boleto de cobrança da mensalidade de uma escola referente ao mês de junho de 2008.

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Fig. 7: cobrança mensalidade​. Disponível em: ​https://exercicios.brasilescola.uol.com.br/exercicios


matematica/exercicios-sobre-exercicios-sobre-introducao-funcao.htm#resp-4​ ​. Acessado em: 24
ago. 2020.

Temos que M(x) é o valor, em reais, da mensalidade a ser paga, e x é o número de dias em atraso. Determine
a função que oferece o valor do boleto para pagamento com atraso, e calcule o valor de uma mensalidade com
12 dias de atraso.

4- (ENEM 2010) Lucas precisa estacionar o carro pelo período de 40 minutos, e sua irmã Clara também
precisa estacionar o carro pelo período de 6 horas. O estacionamento Verde cobra R$ 5,00 por hora de
permanência. O estacionamento Amarelo cobra R$ 6,00 por 4 horas de permanência e mais R$ 2,50 por hora
ou fração de hora ultrapassada. O estacionamento Preto cobra R$ 7,00 por 3 horas de permanência e mais R$
1,00 por hora ou fração de hora ultrapassada. Os estacionamentos mais econômicos para Lucas e Clara,
respectivamente, são

A-Verde e Preto. B-Verde e Amarelo. C-Amarelo e Amarelo. D-Preto e Preto. E-Verde e Verde.

5- (ENEM 2010) Um dos estádios mais bonitos da Copa do Mundo na África do Sul é o ​Green Point,​ situado na
Cidade do Cabo, com capacidade para 68 000 pessoas.
CENTAURO. Ano 2, edição 8, mar./abr, 2010.
Em certa partida, o estádio estava com 95% de sua capacidade, sendo que 487 pessoas não pagaram o
ingresso que custava 150 dólares cada.
A expressão que representa o valor arrecadado nesse jogo, em dólares, é:
A- 0,95 x 68000 x 150 – 487 B- 0,95 x (68000 - 487) x 150 C- (0,95 x 68000 - 487) x 150​ D-

95 x (68000 - 487) x 150 E- (95 x 68000 - 487) x 150


6- Mostre, formalmente, que a função:

a- f(x) = 6x – 1 é crescente;
b- g(x) = -3x + 5 é decrescente.

Gabarito – funções
1-A 2-A 3- f(x) = 510 + 0,4x e f(12) = 514,80 4-A 5-C

GEOMETRIA:

PROPRIEDADES DAS FIGURAS PLANAS

Propriedades dos triângulos​:


As propriedades a seguir são válidas para qualquer triângulo, independentemente de sua forma ou tamanho.
• ​A soma das medidas dos ângulos internos de um triângulo sempre será igual a 180°;​ ​• ​A soma das medidas
dos ângulos externos de um triângulo sempre será igual a 360°;

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• ​A medida de um ângulo externo de um triângulo é igual à soma das medidas dos dois ângulos internos não
adjacentes a ele;
• ​A soma das medidas de dois lados de um triângulo é sempre maior que a medida do terceiro lado;​ ​•
O maior lado de um triângulo opõe-se ao seu maior ângulo;
• ​O menor lado de um triângulo opõe-se ao seu menor ângulo.

Propriedades dos retângulos, quadrados e paralelogramos​:


• ​Lados opostos são congruentes;
• ​Ângulos opostos são congruentes;
• ​As diagonais cortam-se ao meio;
• ​Ângulos adjacentes são suplementares;
• ​A soma dos ângulos internos é igual a 360°.

Propriedades dos losangos e paralelogramos:


• ​Lados opostos são congruentes;
• ​Ângulos opostos são congruentes;
• ​Ângulos adjacentes são suplementares (ângulos cuja soma resulta em 180°);
• ​As diagonais encontram-se em seus pontos médios.

Propriedades dos losangos:


• ​As diagonais de um losango são perpendiculares entre si.

Propriedades dos quadrados:


• ​todo quadrado é também paralelogramo, entretanto, nem todo paralelogramo é quadrado;​ ​•
Todo quadrado é retângulo;
• ​Todo quadrado é losango;
• ​Nem todo losango é quadrado (nem todo losango possui ângulos retos);
• ​Nem todo retângulo é quadrado (nem todo retângulo possui todos os lados congruentes).

Classificação de trapézios
• ​Trapézios isósceles: são aqueles que possuem lados não paralelos congruentes;
• ​Trapézios escalenos: são aqueles que não são trapézios isósceles;
• ​Trapézios retângulos: são aqueles em que um dos lados não paralelos forma um ângulo de 90° com a base.
Fig.8​: Classificação de trapézios. Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/. Acessado em: 26 ago. 2020.

Propriedades específicas dos trapézios:


• ​Em um trapézio isósceles, os ângulos da base são congruentes. Essa propriedade é válida tanto para os ângulos
da base maior quanto para os ângulos da base menor;
• ​Em um trapézio isósceles, as diagonais são congruentes;

ÁREA DAS FIGURAS PLANAS

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Fig. 9: Área das principais formas planas. Disponível em: todamateria.com.br. Acessado em:
21 ago. 2020.

​Fig.10

Exercícios - geometria:

1- Na figura a seguir (Fig.11), a diferença entre as áreas dos quadrados ABCD e EFGC é 56 cm. Se o segmento
BE= 4 cm, a área do triângulo CDEvale:

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​Fig. 11

​ 8,5 cm​2​ ​b) 3


a) 1 ​ 0,5 cm​2​ ​c) ​22,5 cm​2​ ​d) ​24,5 cm​2​ ​e) 2
​ 6,5 cm​2

2- (PISM) Na figura a seguir (Fig. 12), AD = 3,2cm e AB = 6cm. A área do polígono ABCD, em centímetros
quadrados, mede:

Fig. 12
25​ 27​ 27√2
a) 18 b) ​ 2​ ​c) ​ 2​ ​d) ​
2​ e
​ ) 18​√2

3- (PISM) Uma folha de papel retangular (figura 13) é dobrada conforme indicado na figura 13 abaixo:
A área do triângulo cinza escuro na Figura 14, formado após a dobra da folha, mede, em centímetros
quadrados:
a) 31,50 b) 34,65 c) 47,25 d) 63,00 e)189,00

4- (PISM) Quais são, respectivamente, as medidas do lado, da diagonal e da área do quadrado ACEF, sabendo
que o lado AB do quadrado ABCD (Fig. 15) mede 2 cm?

Fig. 15

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a) 2√2 cm, 4 cm, 8 cm​2​ ​b) 2√2cm, 4 cm, 10cm​2​ ​c) 4√2 cm, 8 cm, 10 cm​2​ ​d) 8 cm, 8 cm, 16 cm​2​ e
​ ) √2 cm,
8 cm, 10 cm​2

5- (PISM) Marcos comprou a quantidade mínima de piso para colocar em toda a sua sala que tem o formato
abaixo e pagou R$ 48,00 o metro quadrado. Quanto ele gastou comprando o piso para essa sala (Fig. 16)?

Fig. 16

a) R$ 288,00 b) R$ 672,00 c) R$ 1152,00 d) R$ 1440,00 e) R$ 2304,00

6- (PISM) No retângulo ABCD a seguir (Fig. 17), tem-se que e são os pontos médios dos lados e,
respectivamente:
Fig. 17

A razão entre as áreas do triângulo DEF e do retângulo ABCD é:


a) 2​​ 5​ ​b) 3​​ 8​ ​c) 1​​ 2​ d 5​
​ ) ​ 8​ e
3​
​ )​ ​ 4

7- (PISM) Na figura a seguir (Fig. 18), representa-se um Hexágono Regular ABCDEF em que cada lado mede 12
centímetros.

Fig. 18
Determine o valor da medida do perímetro e da área do Hexágono Regular ABCDEF.

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GABARITO (GEOMETRIA):

1-C 2-C 3-C 4-A 5-D 6-B 7-216​√3 c​ m​2

REFERÊNCIAS:

ALICE, Maria. ‘​’Exercícios – Intervalos e Operações com intervalos reais’’​; Base Matemática. Disponível
em: https://basematematica.com/exercicios-intervalos-e-operacoes-com-intervalos-reais/. Acesso em: 24 ago.
2020.

DANTE, Luiz Roberto. ​Matemática​: Contexto e Aplicações. Vol. 3. São Paulo: Ática, 2011.
DANTE, Luiz Roberto. ​Matemática: ​Contexto & Aplicações. Vol. 2, 3ª ed. São Paulo: Ática,
2016. DANTE, Luiz Roberto. ​Matemática: ​Contexto & Aplicações. Vol. 1, 3ª ed. São Paulo:
Ática, 2016.

"Funções" em ​Só Matemática​. Virtuous Tecnologia da Informação, 1998-2020. Consultado em 23/08/2020 às


14:18. Disponível na Internet em ​https://www.somatematica.com.br/emedio/funcoes/funcoes8.php
SILVA, Marcos Noé Pedro da. ​Congruência e Semelhança de Triângulos. ​Brasil Escola.​
Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/matematica/congruencia-e-semelhanca-de
triangulos.htm. Acesso em: 18 mar. 2020.

SILVA, Luiz Paulo Moreira. ‘​’EXERCÍCIOS SOBRE DOMÍNIO, CONTRADOMÍNIO E IMAGEM’’​; ​Brasil Escola.​
Disponível em: https://exercicios.brasilescola.uol.com.br/exercicios-matematica/exercicios-sobre-dominio
contradominio-imagem.htm#questao-4. Acesso em: 24 ago. 2020.

Sites consultados:

https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/matematica/o-que-e-triangulo.htm

https://brasilescola.uol.com.br/matematica/quadrados.htm

Este caderno foi organizado por ​Bruna dos Santos Costa Veiga (​brunasantos1978.bs@gmail.com​)​ ​e revisado
por Rosilana Aparecida Dias (radiasjf@gmail.com)

MATEM​Á​TICA / CADERNO 2 - 15

MATEM​Á​TICA / CADERNO 2 - 16

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