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Universidade Católica de Moçambique – Extensão de Nacala

Contabilidade e Auditoria
1º Ano
Matemática I

FUNÇÕES
Domínio, contradomínio, gráfico
Funções injectivas, subjectivas, pares, ímpares, periódicas
Funções inversas e seu gráfico
Composição de funções
Funções lineares
Funções quadráticas

Domingos Augusto Imposto


Flávia Isabel Abílio Sebastião
Idaia Bule
Jazila Elias Amisse
Taunesa Raimundo

Nacala-Porto, Maio de 2023


Domingos Augusto Imposto
Flávia Isabel Abílio Sebastião
Idaia Bule
Jazila Elias Amisse
Taunesa Raimundo

Trabalho de investigação elaborado por


estudantes do 1º Ano de Contabilidade e
Auditoria apresentado à Universidade Católica
de Moçambique – Extensão de Nacala, para
complementar o sistema avaliativo da cadeira
de Matemática I

Docente: Joaquina de Oliveira

Nacala-Porto, Maio de 2023


Índice

1. Introdução ................................................................................................................. 1

1.1. Objectivos .............................................................................................................. 1

1.1.1. Objectivo geral ................................................................................................... 1

1.1.2. Objectivos específicos ........................................................................................ 1

2. Funções .................................................................................................................... 2

2.1. Conceitos básicos.................................................................................................. 2

2.2. Domínio e contradomínio ....................................................................................... 3

2.3. Gráfico ................................................................................................................... 4

2.4. Funções pares e ímpares ...................................................................................... 4

2.5. Funções periódicas ................................................................................................ 5

2.6. Funções inversas................................................................................................... 5

2.7. Composição de funções ........................................................................................ 7

2.8. Função injectora ou injectiva ................................................................................. 7

2.9. Função sobrejetora ................................................................................................ 8

2.10. Funções lineares ................................................................................................ 9

2.11. Funções Quadráticas ......................................................................................... 9

3. Conclusão ............................................................................................................... 12

4. Referências Bibliográficas....................................................................................... 13
1. Introdução
Na Matemática existem vários conceitos usados e aplicados, um dos conceitos
matemáticos mais importantes é o conceito de função. Ele está sempre presente na
relação entre duas grandezas variáveis. Assim são exemplos de funções:

- O valor a ser pago numa corrida de táxi é função do espaço percorrido;

- A área de um quadrado é função da medida do seu lado;

- Em um termómetro, a temperatura é dada em função do comprimento da coluna de


mercúrio.

Neste trabalho serão apresentados as características, tipos e tratamentos que as


funções apresentam.

1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo geral
Apresentar conceitos relacionados a funções

1.1.2. Objectivos específicos


Apresentar conceitos de função, do domínio, do contradomínio e do gráfico

Apresentar as funções injectivas, subjectivas, pares, ímpares, periódicas.

Apresentar as funções inversas e o seu gráfico.

Explicar a composição de funções

Caracterizar as funções lineares e quadráticas

1
2. Funções
2.1. Conceitos básicos
Determinação da função: Sejam A e B subconjuntos de números reais (ℝ), a função f
entre subconjuntos A e B (ou uma função f de A para B) é uma associação
entre A e B que a cada elemento de A faz corresponder no máximo um elemento de B,
se um elemento x do subconjunto A corresponde um e somente elemento y final do
subconjunto B, então y é chamado de variável dependente ou imagem por f de x e se
denota por f(x) e x chama-se argumento ou variável independente. A circunstância de
que y depende de x, é expressa abreviadamente pelas fórmulas 𝒚 = 𝒇(𝒙), 𝒚 = 𝑭(𝒙),
𝒇: 𝒙 → 𝒚, etc. Saliente-se que, quando se escreve 𝒚 = 𝒇(𝒙), assume-se que f está
definida em x, e que a imagem de x por f é y.

Se a elemento x do subconjunto A, corresponde um ou vários elementos y do


subconjunto B, então y é chamada de função múltipla de x.

Exemplo 1: Sejam A = {1, 2, 3, 4} e B = {2, 3, 4, 5}


I. 𝒇: 𝒙 → 𝒚 dada pelo diagrama abaixo é uma função de A em B.

Figura 1

II. 𝐠: 𝑨 → 𝑩, 𝒙 → 𝒙 + 𝟏 é uma função de A em B. Podemos representar 𝐠 em


diagrama.

Figura 2

2
Sejam A = {3, 4, 5} e B = {1, 2}

i. 𝒇: 𝑨 → 𝑩 dada pelo diagrama a seguir é uma função múltipla de A em B, pois o


elemento 𝟒 ∈ 𝑨 tem dois correspondentes em B.

Figura 3

ii. 𝐠: 𝑨 → 𝑩, 𝒙 → 𝒙 − 𝟑 não é uma função de A em B, pois o elemento 𝟑 ∈ 𝑨 não tem


correspondente em B. Podemos ver isto facilmente representando 𝐠 em diagrama.

Figura 4

2.2. Domínio e contradomínio


O domínio (campo de existência ou campo de definição) de f, denotado por 𝐷(𝑓) ou
𝐷, representa o conjunto dos elementos de A onde a função está definida ou
determinada, O contradomínio de f, denotado por 𝐷′ (𝑓) ou 𝐶𝐷(𝑓), representa o
conjunto dos elementos de B que são imagens por f de algum elemento do domínio da
função.

Exemplo 2: Sejam A = {1, 2, 3, 4, 5} e B = ℤ e 𝒇: 𝑨 → 𝑩 definida pela regra que a cada


elemento de A faz corresponder o seu dobro.
▪ A regra que define f é y = 2x;
▪ A imagem do elemento 1 é 2, de 2 é 4, etc.;
▪ O domínio de f, D(f)=A;
▪ A imagem de f, Im (f) = {2, 4, 6, 8, 10}.

3
Determine o domínio e a imagem das seguintes funções abaixo:
a) 𝑓(𝑥) = 1/𝑥. Esta função só não é definida para 𝑥 = 0, logo, 𝐷(𝑓) = ℝ\{0}.
𝐼𝑚𝑔(𝑓) = ℝ\{0}
b) 𝑓(𝑥) = √𝑥. Para 𝑥 < 0, 𝑓(𝑥) não está definida. Então, 𝐷(𝑓) = [0, +∞[ e 𝐼𝑚(𝑓) =
[0, +∞{.
c) 𝑓(𝑥) = −√𝑥 − 1. Para 𝑥 < 1, 𝑓(𝑥) não está definida. Então, 𝐷(𝑓) = [1, +∞[ e
𝐼𝑚(𝑓) =] − ∞, 0]
d) 𝑓(𝑥) = |𝑥|, 𝐷(𝑓) = ℝ e 𝐼𝑚(𝑓) = [0, +∞[

2.3. Gráfico
Gráfico da função: Seja f uma função. O gráfico de f é conjunto de pontos (x,y) de um
plano XOY, cujas coordenadas estão ligadas à equação 𝒚 = 𝒇(𝒙), é chamado de gráfico
de uma função.

Exemplo 3: Esboce o gráfico da função 𝒇(𝒙) = 𝒙𝟐 .

Figura 5

2.4. Funções pares e ímpares


Dizemos que uma função é par se, para todo x no domínio de 𝑓, 𝑓(𝑥) = 𝑓(−𝑥).

Uma função 𝑓(𝑥) é ímpar se, para todo x no domínio de 𝑓, 𝑓(−𝑥) = −𝑓(𝑥).

O gráfico de uma função par é simétrico em relação ao eixo das ordenadas (eixo Y) e o
gráfico de uma função ímpar é simétrico em relação à origem [ponto (0; 0)].

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Exemplo 4: Dadas as funções abaixo, identifique a paridade
a) A função 𝑓(𝑥) = 𝑥 2 é par, já que 𝑓(−𝑥) = (−𝑥)2 = 𝑥 2 = 𝑓(𝑥)
b) A função 𝑓(𝑥) = 𝑥 5 + 𝑥 3 é ímpar, já que 𝑓(−𝑥) = (−𝑥)5 + (−𝑥)3 = −𝑥 5 − 𝑥 3 =
−(𝑥 5 + 𝑥 3 ) = −𝑓(𝑥)
c) A função 𝑓(𝑥) = 𝑥 3 + 4 não é par e nem ímpar.

2.5. Funções periódicas


Dizemos que uma função 𝑓(𝑥) é periódica se existe um número real 𝑇 ≠ 0 tal que
𝑓(𝑥 + 𝑇) = 𝑓(𝑥) para todo 𝑥 ∈ 𝐷(𝑓). O número 𝑇 é chamado periódico da função 𝑓(𝑥) e
o gráfico da função periódica se repete a cada intervalo de comprimento |𝑇|.

Exemplo 5: Abaixo encontram-se algumas funções periódicas.


As funções trigonométricas 𝑓(𝑥) = sin 𝑥 e 𝑓(𝑥) = cos 𝑥 são periódicas de período 𝑇 = 2𝜋.
Os gráficos de uma função periódica são mostrados a seguir.

Figura 6

2.6. Funções inversas


Seja 𝒚 = 𝒇(𝒙) uma função de 𝐴 em 𝐵. Se, para cada 𝑦 ∈ 𝐵, existir exactmanete um valor
𝑥 ∈ 𝐴 tal que 𝒚 = 𝒇(𝒙), então podemos definir uma função g: 𝐵 → 𝐴 tal que 𝑥 = g(𝑦). A
função g definida desta maneira é chamada de função inversa de 𝒇 e denominada por
𝒇−𝟏 .

Graficamente, podemos determinar se uma função admite inversa. Passando uma recta
paralela ao eixo dos 𝒙, esta deve cortar o gráfico em apenas um ponto. A figura abaixo,
mostra a função 𝑓: ℝ → ℝ, definida por 𝑓(𝑥) = 𝑥 2 que não possui inversa. Fazendo uma
restrição conveniente no domínio, essa mesma função pode admitir inversa. Por
exemplo, para 𝑥 ≥ 0 existe a inversa 𝑥1 = √𝑦 e para 𝑥 ≤ 0 existe a inversa 𝑥2 = −√𝑦.

5
Figura 7

Exemplo 6: Determine a inversa da função


𝑦 = 1 – 2−𝑥

Solução: Resolvendo a equação em relação a x, teremos:


2−𝑥 = 1 − 𝑦 ⟹ log 2−𝑥 = log( 1 − 𝑦) ⟹ −𝑥 log 2 = log( 1 − 𝑦)

log( 1 − 𝑦)
⟹ 𝑥 log 2 = − log( 1 − 𝑦) ⟹ 𝑥 = −
log 2

[1]. A função 𝑓: ℝ → ℝ definida por 𝑦 = 2𝑥 − 5 tem como função inversa 𝑓 −1 : ℝ → ℝ,


1
definida por 𝑥 = 2 (𝑦 + 5)

[2]. A função 𝑓: ℝ+ → ℝ+ , definida por 𝑓(𝑥) = 𝑥 2 tem como inversa a função g: ℝ+ → ℝ+


dada por g(𝑥) = √𝑥.

Figura 8

6
[3]. A função 𝑓: ℝ → ℝ definida por 𝑓(𝑥) = 𝑥 3 admite a função inversa g: ℝ → ℝ dada por
3
g(𝑥) = √𝑥.

Figura 9

2.7. Composição de funções


Composição de funções: Dadas duas funções f e g, a função composta de g com f,
denotada por g𝑜𝑓, é definida por (g𝑜𝑓)(𝑥) = g(𝑓(𝑥)). O domínio de g𝑜𝑓 é o conjunto de
todos os pontos 𝑥 no domínio de 𝑓 tais que 𝑓(𝑥) está no domínio de g.

Exemplo 7: Sejam 𝑓(𝑥) = √𝑥 e g(𝑥) = 𝑥 − 1. Encontre g𝑜𝑓.


(g𝑜𝑓)(𝑥) = g(𝑓(𝑥)) = g(√𝑥) = √𝑥 − 1

2.8. Função injectora ou injectiva


Uma função f: A → B é denominada de função injectora quando quaisquer elementos
distintos em A, correspondem a imagens distintas em B, isto é, cada elemento do
domínio (x) associa-se a um único elemento da imagem f(x). Todavia, podem existir
elementos do contradomínio que não são imagem.
𝑥1 ≠ 𝑥2 ⇒ 𝑓(𝑥1 ) ≠ 𝑓(𝑥2 ) ∨ 𝑥1 = 𝑥2 ⇒ 𝑓(𝑥1 ) = 𝑓(𝑥2 )

Figura 10

7
Figura 11

NOTA: São funções não injectivas a função quadrática, a função modular e as funções
trigonométricas.

2.9. Função sobrejetora


Uma função 𝑓: 𝐴 → 𝐵 é denominada de função sobrejetora se o contradomínio B é igual
ao conjunto imagem, ou seja, todo elemento de B está relacionado através de f, com
algum elemento de A, isto é, todos os elementos do domínio possuem um elemento na
imagem. Pode acontecer de dois elementos do domínio possuírem a mesma imagem.
∀𝑦 ∈ 𝐵 ∃𝑥 ∈: 𝑦 = 𝑓(𝑥)

Figura 12

Figura 13

8
2.10. Funções lineares
Funções lineares ou funções do 1º grau: É toda função associada a cada número real
x o número real 𝑎𝑥 + 𝑏, 𝑎 ≠ 0. Os números reais 𝑎 e 𝑏 são chamados coeficiente angular
e linear, respectivamente. Quando 𝑎 > 0 a função 𝑓(𝑥) = 𝑎𝑥 + 𝑏 é crescente, isto é, à
medida que 𝑥 cresce, 𝑓(𝑥) também cresce. Quando 𝑎 < 0 a função 𝑓(𝑥) = 𝑎𝑥 + 𝑏 é
decrescente, isto é, à medida que 𝑥 cresce 𝑓(𝑥) decresce. O domínio de 𝑓(𝑥) = 𝑎𝑥 + 𝑏
é 𝐷(𝑓) = ℝ e o contradomínio ou conjunto de imagem é 𝐼𝑚(𝑓) = ℝ.

Exemplo 8: 𝑓(𝑥) = 2𝑥 + 3 é uma função do 1º grau crescente porque 𝑎 > 0

Figura 14

𝑓(𝑥) = −3𝑥 + 1 é uma função do 1º grau decrescente porque 𝑎 < 0

Figura 15

2.11. Funções Quadráticas


Funções Quadrática ou funções do 2º grau: A função 𝑓: ℝ → ℝ definida por 𝑓(𝑥) =
𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐, 𝑎 ≠ 0 é chamada função do 2º grau ou função quadrática, é também
chamada de equação quadrática, pois o termo de maior grau está elevado
ao quadrado. Seu domínio é 𝐷(𝑓) = ℝ. Se 𝑎 > 0, a parábola tem a concavidade voltada
para cima. Se 𝑎 < 0, a parábola tem a concavidade voltada para abaixo.

9
A intersecção do eixo de simetria com a parábola é um ponto chamado vértice.

A intercessão da parábola com o eixo dos x define os zeros da função.

Resolução das equações quadráticas do tipo:

a) 𝒂𝒙² + 𝒃 = 𝟎 (equação quadrática incompleta)


As equações quadráticas semelhantes a 𝒙² − 𝟗 = 𝟎, resolveremos assim:
𝑥² − 9 = 0  𝑥² = 9  𝑥 = ± √9  𝑥 = ± 3

Também podemos resolver a equação, factorizando o polinómio (𝑥 − 3) (𝑥 + 3) = 0

Para que produto seja igual a zero um dos factores deve ser zero, teremos:
(𝑥 − 3) = 0 ∨ (𝑥 + 3) = 0  𝑥 = 3 ∨ 𝑥 = −3

Daí, o conjunto solução da equação é 𝑆 = {−3, 3}.

b) 𝒂𝒙² + 𝒃𝒙 = 𝟎 (equação quadrática incompleta)


Para equações como 𝒙² + 𝟔𝒙 = 𝟎, coloque em evidência o factor comum x, 𝑥 (𝑥 + 6) =
0 (produto de factores igual a zero), é condição necessária que um deles seja igual a
zero, matematicamente escreve-se: 𝑥 = 0 ∨ 𝑥 + 6 = 0 𝑥 = 0 ∨ 𝑥 = −6

Temos duas soluções 𝑆 = {0, 6}.

c) A equação 𝒂𝒙𝟐 + 𝒃𝒙 + 𝒄 = 𝟎 (quadrática completa)


Lembraremos agora como resolver as equações como:𝑥 2 − 5𝑥 + 6 = 0 usando a
fórmula resolvente (Bhaskara).
1. Identificar os coeficientes: 𝑎 = 1, 𝑏 = −5, 𝑐 = 6
2. Escrever o descriminante  = 𝑏 2 − 4𝑎𝑐.
3. Calcular
 = (−5)2 − 4.1.6 = 25 − 24 = 1
−𝑏±√
4. Escreva a fórmula resolvente: 𝑥 = e substituía com valores dos coeficientes
2𝑎

da equação e .
−(−5) ± √1 5 ± 1
𝑥= =
2x1 2

5+1 6 5−1 4
𝑥1 = = =3 𝑥2 = = =2
2 2 2 2

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Figura 16

Dada uma função quadrática qualquer 𝑦 = 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐, 𝑎 ≠ 0, usando a técnica de


completar os quadrados, podemos facilmente escrevê-la na forma:
𝑦 = 𝑎(𝑥 − 𝑥0 )2 + 𝑦0

Sendo (𝑥𝑣 , 𝑦𝑣 ) o vértice da parábola. Neste caso o eixo de simetria é dado por 𝑥 = 𝑥𝑣 .

Exemplo 9: A parábola dada por 𝑦 = 𝑥 2 − 6𝑥 + 5 pode ser escrita como


𝑦 = (𝑥 2 − 6𝑥) + 5 = (𝑥 2 − 6𝑥 + 9) − 9 + 5 = (𝑥 − 3)2 − 4

O vértice da parábola é (𝑥𝑣 , 𝑦𝑣 ) = (3, −4) e o eixo de simetria é 𝑥 = 3.

a) Dada a função 𝑦 = 2𝑥 2 + 4𝑥 − 1, podemos


1
escrever 𝑦 = 2 (𝑥 2 + 2𝑥 − 2) = 2 (𝑥 2 + 2𝑥 +
1 3
1 − 1 − 2) = 2(𝑥 2 + 2𝑥 + 1) − 2 (2) = 2(𝑥 +

1)2 − 3.

Logo, o eixo de simetria é 𝑥 = −1 e o vertice


(𝑥𝑣 , 𝑦𝑣 ) = (−1, −3), como 𝑎 = 2 > 0, a parabola tem
a concavidade voltada para cima.

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3. Conclusão
Podemos concluir que a função determina uma relação entre os elementos de dois
conjuntos. Podemos defini-la utilizando uma lei de formação, em que, para cada valor de
x, temos um valor de f(x). Chamamos x de domínio e f(x) ou y de imagem da função.

Quando começamos a falar de funções, aprendemos que para uma variável dependente
ser função de uma variável independente é necessário que para cada valor de x, só
exista um y associado.

Em função de aperreação e natureza das funções elas devem ser tratadas com base em
operações que permitam um tratamento adequado das variáveis e que se mantenha a
dependência das variáveis envolvidas na função.

As condições que servem para classificar as funções em algumas categorias, que são:
funções injectoras, sobrejetoras, inversas, compostas, limares e quadráticas apresentam
preceitos distintos que modelam a função a sua natureza.

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4. Referências Bibliográficas

Flemming, D.M, Gonçalves, M.B, Cálculo A: Funções, limites, derivações e integração,


6ª Ed, sl, Pearson

Alves, M.J., Elementos de Análise Matemática. Parte I, Maputo: Imprensa


Universitária, 2000.

Demidovitch, B., Problemas e exercícios de analise matemática, 4ª Ed, Moscovo:


Editora Mir, 1984.

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