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DEPARTAMENTO DE ELECTRICIDADE
ENGENHARIA ELÉCTRICA
3º ANO
II Grupo
MÁQUINAS ELÉCTRICAS I
MÁQUINAS ASSÍNCRONAS
DISCENTES: DOCENTE:
Gamito Basílio Erik Silvestre
Irene Cremildo Mundlovo
Isac Nenita António
Jackson Domingos Chipande
MÁQUINAS ELÉCTRICAS I
MÁQUINAS ASSÍNCRONAS
RESUMO
A máquina assíncrona é a máquina eléctrica mais utilizada como motor, sendo
amplamente utilizada em diversas aplicações industriais e no transporte ferroviário,
por exemplo. No entanto, esta máquina também tem grande uso como gerador em
centrais de energia eléctrica, principalmente nas renováveis. Essas máquinas são
denominadas máquinas de indução porque a tensão do rotor (que produz a corrente
do rotor e o campo magnético do rotor) é induzida nos enrolamentos do rotor em
vez de ser fornecida por meio de uma conexão física de fios. Embora seja possível
usar uma máquina de indução como motor ou como gerador, ela apresenta muitas
desvantagens como gerador e, por isso, ela é usada como gerador somente em
aplicações especiais. Por essa razão, as máquinas de indução são usualmente
referidas como motores de indução. São amplamente utilizadas como motor por
manterem uma curva estável de velocidade em relação a diferentes cargas.
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MÁQUINAS ASSÍNCRONAS
Índice
RESUMO .................................................................................................................... I
1. INTRODUÇÃO..................................................................................................... 1
1.1. Objectivos......................................................................................................... 1
2. MÁQUINAS ASSÍNCRONAS............................................................................... 3
3. CONCLUSÃO .................................................................................................... 26
1. INTRODUÇÃO
Desde muito o homem tem criando mecanismos para que aplique menos força nas
suas actividades, neste processo de ideias foram criados diferentes tipos de
máquinas eleúricas. Dentre as máquinas eléctricas criadas encontram-se as
máquinas assíncronas, conhecidas também por máquina de indução. O seu
principal campo de aplicação, das máquinas assíncronas é o accionamento, isto é,
ela opera sempre como motor, apesar de electricamente ser possível a máquina de
indução funcionar como gerador, são raros os exemplos neste campo de aplicação.
1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo geral
Abordar sobre máquinas assíncronas.
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1.2. Metodologia
A elaboração do presente trabalho foi baseada em pesquisas científico-didácticas
com base em livros, artigos electrónicos, bem como materiais digitais.
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2. MÁQUINAS ASSÍNCRONAS
As máquinas assíncronas são máquinas rotativas que funcionam a partir da
diferença entre a velocidade do campo induzido e do indutor. Essas máquinas são
denominadas máquinas de indução porque a tensão do rotor (que produz a corrente
do rotor e o campo magnético do rotor) é induzida nos enrolamentos do rotor em
vez de ser fornecida por meio de uma conexão física de fios.
Embora seja possível usar uma máquina de indução como motor ou como gerador,
ela apresenta muitas desvantagens como gerador e, por isso, ela é usada como
gerador somente em aplicações especiais. Por essa razão, as máquinas de indução
são usualmente referidas como motores de indução.
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normalmente aletas para ventilação forçada. A forma das barras de alumínio tem
influência sobre as características de binário.
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campo magnético rotativo girando a uma velocidade igual à rotação síncrona. Por
esta razão, um condutor do rotor observa um máximo da onda de campo magnético
passando por ele em uma frequência idêntica à do estator, provocando o
aparecimento de uma tensão induzida na mesma frequência do estator.
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120𝑓𝑠𝑒 𝑓𝑠𝑒
𝑛sinc = = (𝑒𝑞. 1)
𝑃 𝑝
𝑒ind = (𝐯 × 𝐁) ∗ 𝐥 (𝑒𝑞. 2)
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Figura 8: A produção de torque induzido em um motor de indução. (a) O campo girante de estator 𝑩𝑆 induz uma
tensão nas barras do rotor; (b) a tensão no rotor produz um fluxo de corrente no rotor, que está atrasado em
relação à tensão devido à indutância do rotor; (c) a corrente do rotor produz um campo magnético girante 𝑩𝑅
que está atrasado 90° em relação a ela própria. O campo 𝑩𝑅 interage com 𝑩𝑙í𝑞 produzindo um torque anti-
horário na máquina.
Fonte: CHAPMAN, 2000.
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Onde: 𝑉̂1 – tensão de fase do terminal do estator; 𝐸̂2 – FCEM (de fase) gerada pelo
fluxo de entreferro resultante; 𝐼̂1 – corrente do estator; 𝑅1 – resistência efectiva do
estator; 𝑋1 – reactância de dispersão do estator.
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Figura 10: Circuito equivalente de um rotor de motor de indução polifásico na frequência de escorregamento.
Fonte: FITZGERALD ,2014
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entreferro (PEF) da máquina. Após a potência ser transferida ao rotor, uma parte dela
é perdida como perdas 𝐼2 R (as perdas no cobre do rotor PPCR) e o restante é
convertido da forma eléctrica para a forma mecânica (Pconv). Finalmente, as perdas
por atrito e ventilação PAeV e as perdas suplementares Psuplem. são subtraídas. A
potência restante é a saída do motor Psaída.
Figura 13: O circuito equivalente por fase, com as perdas do rotor e a P núcleo separadas.
Fonte: CHAPMAN, 2000
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𝑅2
𝑃EF = 𝑃entrada − 𝑃PCE − 𝑃núcleo = 3𝐼22 (𝑒𝑞. 15)
𝑠
1−𝑠
𝑃conv = 𝑃EF − 𝑃PCR = 3𝐼22 𝑅2 ( ) (𝑒𝑞. 17)
𝑠
O torque induzido 𝜏𝑖𝑛𝑑 de uma máquina foi definido como o torque gerado pela
conversão interna de potência eléctrica em mecânica. Esse torque difere do torque
realmente disponível nos terminais do motor em um valor igual aos torques de atrito
e ventilação da máquina. O torque induzido é dado pela equação:
𝑃conv
𝜏ind = (𝑒𝑞. 19)
𝜔m
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𝑃entrada = 𝑃PCE + 𝑃núcleo + 𝑃AeV + 𝑃diversas = 𝑃PCE + 𝑃rot = 3𝐼12 𝑅1 + 𝑃rot (𝑒𝑞. 20)
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Figura 14: O ensaio a vazio de um motor de indução: (a) circuito de teste; (b) circuito equivalente resultante do
motor. Observe que, a vazio, a impedância do motor é basicamente a combinação em série de R 1, X1 e XM.
Fonte: CHAPMAN, 2000
𝑉∅
|𝑍eq | = ≈ 𝑋1 + 𝑋M (𝑒𝑞. 21)
𝐼1,VZ
Considerando que toda a corrente flua pelo ramo central, pode-se determinar 𝑋𝑀 e
𝑅𝑀 pelas equações a seguir:
𝑉∅2
𝑅M ≈ (𝑒𝑞. 22)
𝑃o
𝑉∅2
𝑋M ≈ (𝑒𝑞. 23)
𝑄o
Para essas condições de ensaio podemos considerar que 𝑅M inclui todas as perdas
no ferro e mecânicas (atrito e ventilação) e 𝑋M todo efeito de magnetização.
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Figura 15: O ensaio de rotor bloqueado para um motor de indução: (a) circuito de teste; (b) circuito equivalente
do motor.
Fonte: CHAPMAN, 2000.
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𝑃cc
𝑅1 ≈ 𝑅 = (𝑒𝑞. 25)
𝐼12
𝑃cc
𝑋1 ≈ 𝑋 = (𝑒𝑞. 26)
𝐼12
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Figura 16: Uma curva característica de conjugado versus velocidade de um motor de indução típico.
Fonte: CHAPMAN, 2000
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Figura 17: Uma curva característica de conjugado versus velocidade de um motor de indução, mostrando as
faixas estendidas de operação (região de frenagem e região como gerador).
Fonte: CHAPMAN, 2000
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Figura 18: Conjugado induzido e potência convertida versus velocidade do motor em rotações por minuto para
um exemplo de motor de indução de quatro polos.
Fonte: CHAPMAN, 2000
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3. CONCLUSÃO
Pode-se concluir que:
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4. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
KOSOV, Irving L. Máquinas Eléctricas e transformadores, 4ª. ed. São Paulo, Globo,
1982.
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