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Faculdade de Engenharia
Faculdade de Engenharia
Discentes
Chineida Henriques
Milena Nhandoro
Tualibo Cassamo
Docente
Engº Alfredo
1 INTRODUÇÃO..................................................................................................................5
1.1 OBJECTIVOS.............................................................................................................6
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA...........................................................................................7
2.1 CARACTERÍSTICAS.................................................................................................7
2.3.1 TC de Proteção...................................................................................................13
2.3.2 TC de Medição...................................................................................................13
3 TRANSFORMADOR DE POTENCIAL.........................................................................14
3.1 Conceito.....................................................................................................................14
3.2 Finalidade..................................................................................................................14
4 CONCLUSÃO..................................................................................................................21
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................................22
1 INTRODUÇÃO
A eletricidade é uma das formas mais utilizadas de energia no mundo atual, e sua medição é
essencial para garantir o funcionamento correto dos equipamentos e sistemas elétricos. Nesse
contexto, os transformadores de instrumentação, que incluem os transformadores de corrente
e os transformadores de potencial, são componentes fundamentais para a medição de
grandezas elétricas como corrente, tensão e potência.
A corrente elétrica no enrolamento primário induz um fluxo magnético que é transferido para
o enrolamento secundário, resultando em uma corrente elétrica proporcional no enrolamento
secundário. A relação entre a corrente no enrolamento primário e a corrente no enrolamento
secundário é conhecida como relação de transformação e é definida pelo projeto do
transformador.
2.1 CARACTERÍSTICAS
É aquele cujo enrolamento primário é constituído por uma barra fixada através do núcleo do
transformador, conforme mostrado na Figura. Os transformadores de corrente de barra fixa
em baixa tensão são extensamente empregados em painéis de comando, tanto para uso em
proteção quanto para medição. A Figura a seguir mostra um modelo de fabricação de largo
uso no interior de painéis ou postos de medição de subestações de média tensão.
Os transformadores de corrente do tipo barra fixa são os mais utilizados em subestações de
potência de média e alta tensões.
É aquele que não possui um primário fixo no transformador e é constituído de uma abertura
através do núcleo, por onde passa o condutor que forma o circuito primário, conforme se
apresenta na Figura.
Incombustibilidade do isolamento.
Elevada capacidade de sobrecarga, dada a excepcional qualidade de
condutividade térmica da resina epóxi.
Elevada resistência dinâmica às correntes de curto-circuito.
Elevada rigidez dielétrica.
Para sistemas de média tensão, os TCs são normalmente isolados em resinas sintéticas. São
também construídos TCs isolados a óleo mineral, em que o núcleo está imerso num tanque
metálico cheio de óleo isolante, e os terminais primários são constituídos por isoladores de
porcelana.
Já os TCs de alta tensão, normalmente empregados para uso externo, são constituídos com
isolamento porcelana-óleo. Existem ainda TCs isolados a gás SF6.
Devem ser consideradas condições especiais as que podem exigir construção, revisão de
algum valor nominal, cuidados especiais no transporte, instalação ou funcionamento do TC, e
que devem ser levadas ao conhecimento do fabricante.
Esses equipamentos são utilizados para proteção de circuitos de alta tensão, são
caracterizados pela baixa precisão (ex.: 10 % - 20 % de erro de medição) e elevada corrente
de saturação (da ordem de 20 vezes a corrente nominal).
Para um TC de proteção é importante que sua corrente secundária que alimenta os sistemas
de proteção seja a mais fiel possível, principalmente durante os curtos-circuitos. As correntes
de curto normalmente são bastante elevadas, o que pode levar o núcleo magnético do TC à
saturação.
2.3.2 TC de Medição
Esse tipo de TC é utilizado para medição de correntes em alta tensão, possui característica de
boa precisão (ex.: 0,3 % - 0,6 % de erro de medição) e baixa corrente de saturação (4 vezes a
corrente nominal). Esses devem retratar fielmente a corrente a ser medida, apresentar erros de
fase e de relação mínimos dentro de suas respectivas classes de exactidão.
Em caso de curto-circuito não há necessidade que a corrente seja transformada com exatidão.
É melhor que em condições de curto-circuito o TC sature, proporcionando assim, uma
autoproteção aos equipamentos de medição conectados no seu secundário.
O transformador de corrente de medição deve manter sua precisão para correntes nominais,
enquanto o TC de proteção deve ser preciso até o valor de Fator de Sobrecorrente
especificado pelo cliente.
Outra diferença observada nesses dois tipos de TC são os núcleos magnéticos. O núcleo do
TC de medição é de seção menor do que os de proteção para que saturem durante o curto-
circuito quando a corrente primária atinge valores altos.
2.3.4 Relação de tranformação
3 TRANSFORMADOR DE POTENCIAL
3.1 Conceito
Os TPs são projetados para reduzir a tensão de alta tensão para uma tensão segura e
manejável para medição e proteção. Eles são compostos por um enrolamento primário
conectado à fonte de alta tensão e um enrolamento secundário conectado a um dispositivo de
medição ou proteção.
3.2 Finalidade
Sua principal aplicação é na medição de tensões com valores elevados, ou seja, seu circuito
primário é conectado a tensão a ser medida, sendo que no secundário será reproduzida uma
tensão reduzida e diretamente proporcional à do primário. Assim, com menor custo e maior
segurança, pode-se conectar um instrumento de medição, como voltímetro e wattímetro, no
secundário.
Logo, a precisão das medições deve ser mantida em todas as leituras, mas esta condição é
satisfeita facilmente, pois a faixa de variação de tensão é bem menor do que a de corrente.
Essa relação é importante porque permite que sejam feitas medições precisas de tensão em
circuitos de alta tensão, reduzindo a tensão para níveis seguros e mensuráveis. A relação de
transformação também é utilizada para ajustar a tensão do circuito de acordo com as
necessidades do equipamento de medição conectado ao enrolamento secundário do
transformador de potencial.
Para tensões acima de 138 kV os transformadores de potencial capacitivo são mais utilizados,
como foi dito. Estes são constituídos basicamente de dois capacitores (C1 e C2) os quais
desempenham a função de divisor de tensão e acoplador da comunicação via ‘carrier’ ao
sistema de potência.
Se utilizados para medição ou proteção são mais econômicos que os TPI para a classe de
tensão igual ou superior a 230 kV.
Os transformadores de potencial indutivo são usados para transformar altas tensões (kV) em
baixos valores mensuráveis (Volts). Esses podem ter vários enrolamentos de proteção e
medição, podendo ser projetado para fornecer qualquer tensão desejada de saída a partir do
enrolamento secundário.
Um TPI pode ser considerado como sendo um transformador de força conectado com uma
pequena carga (Zb).
Nesse tipo de equipamento, na medida em que a tensão nominal vai aumentando, o número
de espiras necessário para se estabelecer a densidade de campo magnético desejada também
aumenta. Por outro lado, a corrente primária nominal diminui. Isto significa construir, para
níveis de tensões elevadas, transformadores de potencial com enrolamento primário dotado
de um número muito grande de espiras de um fio muito fino, capaz de suportar uma corrente
primária nominal cada vez menor. Do ponto de vista construtivo isto significa maiores custos
pela dificuldade de execução da tarefa, sem esquecer a natural necessidade de um maior nível
de isolamento.
Onde:
Zb - Carga secundária
Neste trabalho, foi realizada uma revisão bibliográfica sobre os conceitos básicos, aplicações
e características dos transformadores de instrumentação, abordando também as normas e
regulamentações que regem o uso desses componentes e os principais resultados obtidos a
partir da realização de testes e medições.
[2] SILVA, R. C. Transformadores de Corrente: Teoria e Prática. São Paulo: Novatec, 2018.