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25 de setembro de 2020
Universidade Federal de Minas Gerais
Departamento de Engenharia Eletrônica
Laboratório de Circuito Eletrônicos I
25 de setembro de 2020
Conteúdo
1 Introdução 1
2 Metodologia 3
2.1 Transformador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2.2 Retificador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2.3 Filtro Passa-Baixa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
2.4 Circuito de referência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
2.5 Regulação de Tensão e Amplificação de corrente . . . . . . . . 12
2.6 Circuito de proteção digital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
2.7 Fontes auxiliares e Proteção de Calor . . . . . . . . . . . . . . 17
2.8 Circuitos de identificação por leds . . . . . . . . . . . . . . . . 19
2.9 Esquemático Proteus e PCB . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
4 Conclusão 41
1 Introdução
Uma fonte linear de tensão é um equipamento eletrônico que ao ser co-
nectado a rede elétrica é capaz de fornecer tensão contı́nua e um certo nı́vel
de corrente também continua. A fonte é dita linear uma vez que, seu funci-
onamento está baseado na região linear de operação do transistor.
O circuito da fonte linear pode ser descrito em blocos, cada bloco com
função especı́fica conforme ilustra o diagrama de blocos da Figura 1. A
entrada do diagrama é a rede elétrica com tensão de 127 VRM S , esse valor de
tensão deve ser alterado para um valor próximo a faixa de tensão do projeto,
nesse sentido o primeiro bloco do diagrama é o circuito transformador, que irá
abaixar ou aumentar a tensão para algo próximo do especificado no projeto.
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práticos, se considera uma tolerância na oscilação na saı́da do filtro, a dife-
rença entre máximos e mı́nimos dessa oscilação é dado o nome de Tensão de
Ripple, avaliada em algumas porcentagem, dentro dos limites do projeto.
O conjunto transformador, retificador e filtro passa-baixa é considerado
o tipo mais simples de fonte existente, todavia, é desejável que a fonte possa
variar seu nı́vel de tensão de saı́da, essa variação é feita com base no funci-
onamento de dispositivos amplificadores de tensão e corrente que, com base
em um valor de referência, transmitem a saı́da o valor esperado. O funciona-
mento dos Circuitos de Referência e Regulação de Tensão e Corrente podem
ser enunciados de forma simples, o Circuito de Referência cria um valor base
e esse valor irá receber um ganho através dos Circuitos de Regulação de
Tensão e Corrente, e o valor, após ganho, será a saı́da efetiva do circuito da
fonte linear. Além disso, é no Circuito de Regulação de Tensão e Corrente
que existe o transistor atuando na região linear, que justifica o nome da fonte.
O projeto a ser feito e que é descrito no texto tem como caracterı́sticas ser
uma fonte linear de tensão que possa apresentar variação de tensão de saı́da
entre 0 e 15 V. A fonte deve ser alimentada em rede elétrica 127 VRM S e deve
ser capaz de fornecer 1 A de corrente. Além disso, a fonte deve apresentar
circuito de proteção baseado em circuitos digitais (Proteção Digital).
O software utilizado para simulação é o LTSpice da Analog Devices. O
software é de código aberto, facilitando a utilização por parte de alunos. Para
confecção do circuito em PCB foi utilizado o Proteus em sua versão 8.9.
Por fim, este trabalho descreve as etapas de simulação, confecção de cir-
cuito impresso e listagem e precificação de componentes para construção de
uma fonte linear. O texto está organizado apresentando cada circuito da
fonte linear, tanto para uma fonte positiva quanto para uma fonte negativa
na seção de Metodologia. Depois de apresentar os blocos principais do pro-
jeto, e ainda na Metodologia, o texto descreve a construção de um circuito
de proteção, tanto para parte positiva quanto para a parte negativa. Se-
guindo, são apresentados os resultados obtidos durante as simulações e as
considerações feitas sobre eles. O texto se encerra apresentando conclusões e
discussões sobre os desafios encontrados durante o trabalho.
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2 Metodologia
A metodologia está dividida em 9 subseções, cada uma delas detalha a
etapa de construção da fonte linear, a qual tem seu esquemático completo
demonstrado no Figura 2.
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2.1 Transformador
Um transformador é um dispositivo capaz de modificar em nı́veis a tensão
elétrica. Para o projeto da fonte linear foi considerado o transformador de
center tap, esse transformador é considerado devido a construção do circuito
retificador. Utilizando um transformador de center tap é possı́vel construir o
retificador com apenas dois diodos, aproveitando os dois semiciclos da tensão
ao invés de um, como em transformadores sem o center tap.
O LTSpice não apresenta componente nativo para simulação do circuito
transformador. Para ultrapassar o empecilho, foi utilizado, em primeira
análise, indutores acoplados no mesmo núcleo.
A equação que relaciona tensão no primário e secundário é descrita pela
Equação 1. Essa equação considera os valores de indutância para relacionar
os valores de tensão. Ademais, o transformador a ser simulado é um transfor-
mador de center tap, então os valores de indutância L2 encontrados baseados
na Equação 1 devem ser replicados nos dois indutores do secundário.
L1 2 V1
( ) = (1)
L2 V2
Supondo L1 = 900 µF , o segundo indutor é valorado em L2 = 18, 079
µF . Com base nesses valores o circuito transformador é montado conforme
mostra a Figura 3. Todavia, esse tipo de simulação é custoso computacional-
mente e deve ser evitado. Portanto, o circuito final da fonte não apresenta
a simulação do transformador, esse componente será substituı́do por duas
fontes de tensão que fornecem 18 V eficazes para o circuito cada uma delas,
conforme ilustra a Figura 4. Nas Figuras 3 e 4 os labels R+ e R− representam
a rede elétrica enquanto os labels T+ e T− são as saı́das do transformador,
além disso, os valores foram convertidos de RMS para valores em amplitude
para a simulação.
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Figura 3: Transformador baseado em indutores acoplados no mesmo núcleo
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tipo 18 + 18 VAC 3 A. O transformador escolhido é ilustrado na Figura 5
com algumas de suas especificações técnicas.
2.2 Retificador
O retificador a ser implementado é o retificador de onda completa baseado
no transformador de center tap. O retificador é dito de onda completa pois
ele é a junção de dois retificadores de meia a onda, o primeiro retificador
é responsável por um semiciclo e o segundo retificador é responsável pelo
segundo semiciclo.
A implementação de circuitos retificadores é baseado no funcionamento
dos diodos, circuitos que, dentro da faixa de operação ideal, conduzem em
apenas um sentido. Para implementação do circuito são utilizados 2 diodos,
uma para cada saı́da do transformador. O circuito de retificação da fonte
positiva é ilustrado na Figura 6.
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Figura 6: Retificador de onda completa da fonte positiva
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parâmetros importantes devem ser considerados, são eles: tensão reversa
máxima; corrente direta máxima; e a corrente de pico repetitiva.
A tensão reversa máxima é o valor máximo que o diodo suporta quando
está em corte, valor acima da tensão reversa máxima levam o diodo a condução
no sentido reverso ou danificam o componente. Esse valor é obtido conforme
a Equação 2, onde VRevM ax é a tensão reversa máxima, VP icoSec é a tensão de
pico no secundário e 0.7 é a queda de tensão no diodo. Além disso, o fator
1,5 aplicado na fórmula é referente a uma tolerância de 50%, dada como fa-
tor de segurança para escolha do componente, ou seja, o valor a ser buscado
comercial é no mı́nimo 50% maior do que aquele valor que será observado em
teoria, garantindo segurança ao projeto. Após a realização da operação da
Equação 2 o valor encontrado foi de VRevM ax = 70, 05 V, em outras palavras,
o diodo comercial a ser escolhido deve possuir VRevM ax ≥ 70, 05 V.
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de simulação e o valor da capacitância será discutido na subseção do Filtro
Passa-Baixa. Por fim, considerando as caracterı́sticas levantadas durante a
discussão, os diodos escolhidos para o retificador são os da famı́lia 1N5402,
a Figura 8 apresenta uma tabela das caracterı́sticas do diodo que justificam
a escolha do componente, os valores que devem ser observados são IF SM , IO
e VR(RM S) .
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esperado. Todavia aumentar muito a capacitância aumenta a corrente de
pico repetitiva, que está diretamente ligada aos ciclos de carga e descarga
do capacitor, ou seja, valores altos de capacitância impossibilitam o projeto
ou cria demanda de diodo mais potentes. No entanto, o valor escolhido de
capacitância está dentro dos valores possı́veis para a corrente de pico repe-
titiva. As Figura 9 ilustra a implementação do filtro na fonte positiva, a
implementação na fonte negativa é semelhante.
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significativa da corrente. Utilizando a Equação 6, mostrada abaixo, foi de-
terminada o valor de tal resistência, na qual, VCC é igual a VP icoSec apresenta
anteriormente, VZ é a tensão de Zener, no caso 3.9 V e IZ é a corrente de
Zener que é estimada por volta de 5 mA. Após a realização do cálculo da
Equação 6, o valor obtido foi de 4 kΩ para resistência, o valor comercial mais
próximo é de 3,9 kΩ e ele será adotado no projeto.
(VCC − VZ )
RZ = (6)
IZ
Para justificativa da escolha do Zener a potência que o dispositivo é capaz
de dissipar foi levado em consideração. O cálculo da potência é mostrado na
Equação 7. O diodo 1N4730 é capaz de dissipar até 1 W, o que atende a
especificação do projeto.
PZ = VZ × IZ (7)
O objetivo do projeto é uma fonte variável, então uma consideração sobre
a resistência do Zener deve ser feita. A corrente que irá fluir sobre o RZ
será a soma das correntes que passam sobre o Zener e sobre o divisor de
tensão, RP ot , que representa um potenciômetro, sendo assim, a Equação 8
demonstrar como encontrar o novo valor da resistência. O valor obtido é de
3,7 kΩ, o valor comercial a ser utilizado é de 3,6 kΩ com potência de 41 W,
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já que a potência calculada é por volta de 0,118 W. É importante ressaltar
que os valores obtidos tem como referência um potenciometro de 10 kΩ.
(VCC − VZ )
RZ = (8)
IZ + RVPZot
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Figura 11: Circuito de regulação de tensão e amplificação de corrente positivo
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2.6 Circuito de proteção digital
Inserir circuitos de proteção em fontes pode evitar danos ao equipamento.
Por exemplo, caso algum componente da fonte sofra avaria ou se danique, esse
dano pode ser replicado na saı́da, levando à fonte a fornecer mais corrente
que o necessário e até mesmo danificar o restante do circuito.
Existem as mais diferentes formas de se proteger o circuito, sejam pro-
tecções grampeada ou até mesmo protecções de foldback, a ideia geral deles
e que caso detecte alguma sobrecorrente na saı́da, o circuito possa agir cor-
rigindo o erro. Nesse sentido, o uso de resistores de shunt se torna bastante
atrativo, são resistores de baixa resistência e com o valor da queda de tensão
sobre ele é possı́vel grampear a saı́da da fonte, fornecendo uma proteção
simples e eficaz para o circuito.
Na fonte linear proposta, será implementada uma proteção do tipo digital,
isso e, a proteção tem como premissa algum circuito lógico. A ideia geral
sobre a fonte e comparar o valor da queda de tens ao sobre o resistor de
shunt e baseado nesse valor o circuito lógico se aciona, quando a corrente
sobre o resistor e alta, o sinal referente a um curto-circuito e setado no flip-
flop que o armazena. Esse valor, por sua vez, aciona um transistor que
coloca potencial zero no circuito de referência, ou seja, coloca potencial nulo
na sada, impedindo a circulação de corrente. A principal caracterı́stica do
flip-flop que é útil no circuito da fonte linear e a capacidade de armazenar
1 bit, esse bit é a memória do circuito, ele informa se houve ou não curto
circuito na fonte, sendo necessário dar reset após a verificação de curto.
Como pode ser observado abaixo na Figura 14, dentre os diversos tipos
de proteção existente, foi escolhido a implementação do método de proteção
digital para a fonte projetada. Esse circuito de protecção funciona monito-
rando através de uma medida diferencial da queda de tensão em cima do
resistor Rshunt . O valor de tal resistor foi determinado seguindo a seguinte
regra: para o caso de um resistor Rshunt , a queda de tensão em cima do
mesmo não deve ser maior que 1% da tensão máxima sobre a carga. Sendo
assim, e considerando os resistores disponı́veis para compra foi utilizado o
resistor de 0.1 Ω e 2 W.
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Figura 14: Circuito de proteção digital positivo
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Figura 15: Circuito de acionamento da proteção digital negativa
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Figura 16: Circuito de proteção digital negativo
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divisor de tensão e um diodo zener de 4,7 V. A Figura 18 demonstra a
construção das fontes auxiliares. Os diodos de 6,2 V são 1N4735 e o de 4,7
V é do tipo 1N5230, foram escolhidos pela faixa de tensão.Os transistores
escolhidos são o TIP122 para os valores positivos de tensão e o TIP127 para
o valor negativo, escolhidos por familiaridade com os componentes.
Além disso, para o projeto são utilizados dissipadores de calor, que ga-
rantem sobrevida aos componentes de potência. A escolha do dissipador foi
feita considerando a potência máxima dissipada pelos transistores em termos
de calor, dados esse presentes na folha de dados, com esse valor e com auxı́lio
de um circuito térmico em série é possı́vel dizer que a potência que o dissi-
pador deve dissipar é menor que 6 ◦ C/W , sendo assim o dissipador HS8620
foi escolhido, com medidas de 40 mm x 20 mm x 20 mm. Esse tipo de es-
colha teve como base um circuito térmico simples e o princı́pio da tentativa
e erro, sendo assim, o método utilizado não apresenta um cálculo especı́fico
que valha ser mencionado. A Figura 19 ilustra o modelo escolhido.
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Figura 19: Dissipador de calor
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2.9 Esquemático Proteus e PCB
Para confecção do esquemático PCB foi utilizado o software Proteus, ele é
um software antigo com atualizações recentes, ou seja, a lista de componentes
e bibliotecas nele presentes é extensa e bem ampla, de modo geral, todos os
componentes utilizados no trabalho estavam presentes no Proteus.
A primeira etapa para confecção do circuito impresso PCB é a replicação
do esquematico do LT Spice no Proteus, utilizando, dessa vez, todos os com-
ponentes certos que serão utilizados para construção final da placa. Algumas
ressalvas são feitas, são elas: o transformador será conectado por meio de
bornes de conexão, os pinos banana e os leds serão terminais para geração
do esquemático PCB, assim como o porta-fusı́vel, os transistores de potência
serão alocados com certa distância da borda considerando que os dissipadores
de calor ainda serão anexados, as trilhas terão larguras iguais para facilitar
o projeto, todas do tipo T30 para comportar a corrente máxima de 1,2 A
esperada e as conexões finais serão feitas de forma manual utilizando fios.
Após a montagem do esquemático no Proteus, Figura 21, é feita a alocação
dos componentes na placa e configurado o autoroute do Proteus para produ-
zir as trilhas conforme especificado e em apenas uma face, conforme mostra
a Figura 22. São geradas as trilha conforme a Figura 23, essas trilhas são ex-
portadas para impressão e devem ser invertidas, considerando que o projeto
será feito em uma placa de fenolite. Por fim, o Proteus fornece um esquema
3D que ilustra como será, de forma aproximada, o projeto da fonte, esse es-
quema 3D é mostrado nas Figuras 24 e 25. Ademais, a Figura 26 mostra a
composição e distribuição dos componentes na placa, essa imagem deve ser
transferida para a parte superior da placa, facilitando a soldagem e identi-
ficação dos componentes. Por fim, é recomendável a exportação do arquivo
de impressão em formato Bitmap, todavia, o método de confecção que viria
a ser empregado no projeto é baseado em tinta fotosensivel e impressão em
papel transparente, que reduz os erros durante a corrosão das trilhas por ser
um método com eficácia maior, comparado ao uso de prensa térmica.
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Figura 21: Esquemático no Proteus
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Figura 22: Componentes no PCB com suas trilhas
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Figura 23: Trilhas do PCB
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Figura 24: Esquemático 3D da placa de circuito, vista superior
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Figura 25: Esquemático 3D da placa de circuito, em perspectiva
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Figura 26: Layout do circuito impresso
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3 Análise dos Resultados
Esta secção tem como objetivo discutir os principais resultados e formas
de onda encontrados durante a simulação do circuito. Assim sendo, ela está
dividida em subsecções que direcionam melhor cada um dos resultados.
3.1 Transformador
Visando uma corrente de 1A sobre a carga, os valores e formas de on-
das apresentados foram obtidos utilizando uma resistência de carga de 25 Ω,
uma vez que a tensão retificada cedida pela filtragem do capacitor é de cerca
de 25V. O primeiro valor a ser analisado é referente às formas de onda do
transformador, conforme mostra a Figura 27. Nela, é possı́vel perceber que
a tensão de primário é bem mais elevada quando comparada com a do se-
cundário. No primário, a tensão é de 127 V eficazes, enquanto que esse valor
no secundário é de 18 V eficazes. Esse componente, todavia, foi substituı́do
por duas fontes de tensão, conforme apresentado na metodologia.
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Figura 28: Onda retificada positiva
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Figura 30: Tensão de ripple positiva
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Figura 32: Tensão de Ripple para um carga de 100 Ω
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como pode ser observado na Figura 36, nela uma carga de 1 kΩ é aplicada
sobre a fonte, diminuindo muito o valor da corrente.
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Figura 36: Corrente de pico repetitiva com carga de 1 kΩ
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algo já esperado devido ao efeito do divisor de corrente que ocorre entre o
diodo zener e a carga. Na Figura 38, tal efeito pode ser observado.
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Figura 40: Tensão de referência em comparação com a tensão de saı́da da
fonte
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positiva. As formas de onda obtidas são demonstradas nas Figuras 42 e 43.
O valor cresce até próximo ao valor de 15 V e decai de forma instantânea, o
que comprova o funcionamento do circuito de proteção.
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Figura 44: Formas de onda do circuito de proteção positivo
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Figura 46: Formas de onda da fonte quando não ocorre curto circuito
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Figura 48: Fonte auxiliar -5 V
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Figura 50: Formas de onda do acionamento do Led Verde
Quando não existe curto, que é o caso da Figura 51, o sinal azul representa
um sinal lógico 0, mesmo que diferente de 0 V, assim sendo, a corrente, em
vermelho, não é capaz de acionar o led.
Figura 51: Formas de onda do Led Vermelho quando ele está inativo
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Figura 52: Formas de onda do acionamento do Led Verde
Figura 53: Formas de onda do Led Verde quando ele está inativo
Para a fonte negativa, as formas de onda são exatamente iguais, uma vez
que são circuitos idênticos.
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4 Conclusão
O objetivo geral deste trabalho foi alcançado, sendo possı́vel projetar
uma fonte de linear de tensão com todos os seus módulos inclusos, sendo
estes o transformador, o circuito retificador, um filtro passa-baixas, o circuito
de referência, o circuito regulador de tensão e amplificador de corrente, o
circuito de proteção digital, as fontes auxiliares e proteção de calor, o circuito
de identificação por leds e finalmente a montagem do esquemático PCB, e
obtendo valores e resultados dentro dos limites especificados.
Analisando módulo por módulo, observa-se que o bloco que apresenta
maior custo monetário dentro do projeto da fonte linear é o bloco do trans-
formador, sendo assim, sua escolha deve ser realizada com cautela.
Já observando o bloco do filtro, percebe-se que a utilização de capacitores
introduz resistências parasitas ao circuito. Tal problema pode ser mitigado
utilizando-se uma associação de capacitores em paralelo ao invés de um único
capacitor, já que assim a capacitância final será a soma de todas as capa-
citâncias enquanto a resistência se torna praticamente nula.
Quanto aos circuitos de referência e regulador de tensão e amplificador
de corrente, nota-se uma dificuldade durante a simulação devido à falta de
componentes no simulador que emulam o trimpot e o potenciômetro, sendo
utilizados resistores baixos para simular as situações do potenciômetro com
cursor no mı́nimo ou máximo. Outra coisa a ser destacada é que diferente da
simulação, em uma montagem real há a presença de erros nos valores de re-
sistência, e o acúmulo de tais erros, cuja correção pode ser feita manualmente
ao utilizar um potenciômetro do tipo trimpot, gera resultados diferentes dos
esperados na saı́da.
Já sobre os circuitos de proteção digital e identificação por leds, eles são
peças fundamentais na montagem do projeto, principalmente o circuito de
proteção por sua capacidade de prolongar a vida útil dos demais compo-
nentes, porém sua implementação utilizando o software LTspice é limitada
devido ao sistema como foram implantados os flip-flops neste simulador.
Finalmente, o conhecimento obtido com a montagem de uma PCB é de
extrema importância além de bastante utilizado no cotidiano de um enge-
nheiro eletricista, porém a falta de uma montagem real bem como os desafios
e conhecimento adquiridos com a solução de problemas que ocorrem durante
tal fase pode ser considerado um ponto negativo na realização deste trabalho
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Referências
[1] L. M. D. Italo José Dias, “Notas de aula da disciplina laboratório de
circuitos eletrônicos i,” 2020.
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