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Departamento de Rádio
Turma: 2°RPL
Discente:
Leandro Alfandega
Luísa Moiane
Zelton Geraldo Neves
R- Resistência;
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Índice
Introdução........................................................................................................................................5
Objectivos........................................................................................................................................6
1.1.1 Objectivo Geral:......................................................................................................................6
1.1.2. Objectivos específicos:..........................................................................................................6
1.2. Metodologia..............................................................................................................................6
II.REVISÃO DE LITERATURA....................................................................................................7
2.1 COMPARADORES..................................................................................................................7
2.1.1 Circuito Basico.......................................................................................................................7
2.1.2 Comparador com alimentação simples...................................................................................8
2.1.3 Comparador analogico............................................................................................................8
2.1.4 Comparador digital.................................................................................................................9
2.1.6 Detector não inversor............................................................................................................10
2.3. O SCHIMITT TRIGER..........................................................................................................11
2.3.1 Circuito básico Schmitt trigger Amp-op...............................................................................12
2.3.2 Princípio de funcionamento schmitt trigger- Amp-op..........................................................12
2.3.3 Analise do Comparador não inversor...................................................................................12
2.3.4 Analise do Comparador inversor..........................................................................................12
2.4 Histerese..................................................................................................................................13
2.4.1 Comparador com Histerese...................................................................................................13
Figura 14: comparador com Histerese Inversor (alimentação simétrica)......................................16
2.5.OSCILADOR..........................................................................................................................16
2.5.1 Osciladores Colpitts e Hartley usando FETs e AMPOPs;....................................................16
2.5.1.1 Oscilador colppit................................................................................................................16
2.5.1.1.1 Oscilador Colpitts-FET...................................................................................................17
2.5.1.1.2 Princípio de funcionamento............................................................................................18
2.6. Osciladores de relaxação........................................................................................................18
2.6.1 Funções dos componentes:...................................................................................................18
2.6.1 Funcionamento.....................................................................................................................19
2.6.2 Osciladores Duplo-T.............................................................................................................19
2.7 Osciladores de Deslocamento de fase......................................................................................20
iii
2.8 Oscilador Clapp.......................................................................................................................21
2.9 Oscilador a Cristal...................................................................................................................22
2.9.1 Cortes em cristais..................................................................................................................22
2.9.2 Oscilador Armstrong............................................................................................................22
2.9.3.1.Circuito Ressonante Série..................................................................................................23
2.9.3.2Circuito Ressonante Paralelo Ideal.....................................................................................24
3 Conclusão...................................................................................................................................26
4 Bibliografia.................................................................................................................................27
iv
1.Introdução
Comparadores são usados para discriminar se um determinado sinal analógico é maior ou menor
que um sinal de referência. A saída do comparador é, portanto, digital. Eles podem ser
construídos com AMPOPS ou com integrados específicos conhecidos como comparadores de
tensão. Os comparadores são construídos especialmente para realizar esta função gerando em sua
saída um sinal com características digitais. Eles não possuem compensação de frequência, não
apresentam boas características de offset, ruído, enfim, eles não são feitos para funcionar como
amplificador.
O relatório aqui apresentado, apresentará a fundamentação teórica de um comparador e a
descrição das práticas laboratoriais que consistiram na confecção de um comparador simples e de
um comparador regenerativo ``Schmitt Trigger
Por vezes dotamos da necessidade de comparar um nível de tensão com outro, buscando saber
qual é maior e posteriormente tomar uma decisão que seria ligar uma lâmpada quando a falta de
luz ambiente representar uma saída de nível alto, assim como, desligar o ventilador quando a
temperatura ambiente igual a calibrada representa uma saída com nível lógico baixo. Nessa
situação, um comparador pode ser a solução perfeita.
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1.1 Objectivos
1.2. Metodologia
Este Trabalho foi realizado na base de dois critérios de pesquisa, quanto a sua a natureza dos
objectivos e quanto aos procedimentos técnicos.
Quanto a natureza dos objectivos, a pesquisa descritiva usa padrões textuais como, por exemplo,
questionários para identificação do conhecimento. A pesquisa descritiva tem por finalidade
observar, registar e analisar os fenómenos sem, entretanto, entrar no mérito de seu conteúdo.
Quanto aos procedimentos técnicos, recorreu-se a pesquisa bibliográfica, na qual foi
desenvolvida com base em material já elaborado (artigos científicos, revistas científicas,
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II.REVISÃO DE LITERATURA
2.1 COMPARADORES
Um comparador e similar a um amp-op porque ele tem duas entradas de tensão (não inversora e
inversora) e uma saída de tensão. Ele difere de um circuito amp-op linear porque tem uma saída
de dois estados, sendo uma tensão baixa ou alta. Por isso, os comparadores são normalmente
usados como interface entre circuitos analógicos e digitais.
A principal função do comparador é comparar duas tensões, uma das quais é exemplar ou
referência e a outra é realmente medida. O sinal de saída do comparador pode ter apenas dois
valores: um zero lógico e uma unidade lógica, mas não podem ser alterados linearmente, como
um amplificador operacional.
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2.1.2 Comparador com alimentação simples
Um amplificador operacional simples pode funcionar a partir de uma única fonte de alimentação
positiva aterrando-se o pino −𝑉𝑒𝑒. Deste modo, a tensão de saída terá apenas uma polaridade,
uma tensão positiva alta ou baixa.
Este é um circuito comparador simples, onde o sinal é aplicado a entrada não inversora a
referencia é determinada pelo projectista, é aplicada a entrada inversora do AOP.
O funcionamento deste circuito é bastante simples enquanto o sinal de entrada for menor que a
referencia, a saida estara em saturada em –VSAT, se o sinal de entrada maior que a referencia á
saida será saturada em +VSAT
O Comparador Analógico é um circuito que compara duas tensões analógicas disponíveis nas
entradas e gera saída com base em qual das entradas é maior ou menor que a outra. É
basicamente um amplificador sem feedback. Portanto, geralmente terá um ganho maior.
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2.1.4 Comparador digital
Para gerar uma única saída que indique uma igualdade ou desigualdade entre dois números,
pode-se usar dois inversores e uma porta AND, conforme mostra a Figura 4. A saída de cada
porta EX-OR é invertida e aplicada na entrada da porta AND. Quando os dois bits de entrada
para cada porta EX-OR forem iguais, os bits correspondentes dos números são iguais,
produzindo um nível 1 nas duas entradas da porta AND e conseqüentemente a saída da AND
será nível 1.
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Quando os dois números não forem iguais, sendo diferente um ou ambos os conjuntos de bits
correspondentes, faz aparecer um nível 0 em pelo menos uma das entradas da porta AND
produzindo um nível 0 na saída dela. Portanto, a saída da porta AND indica igualdade (1) ou
desigualdade (0) entre os dois números.
Nos comparadores não inversores o sinal de referência é aplicado na entrada inversora do ampop
e o sinal da variável a ser comparada é aplicada na entrada não inversora. É de salientar que a sua
saída apresenta uma comutação de estado quando o seu sinal de entrada passa por zero, por isso
é, por vezes denominado detector de passagem por zero.
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2.3. O SCHIMITT TRIGER
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2.3.1 Circuito básico Schmitt trigger Amp-op
Para a versão utilizando o comparador inversor, a atenuação e a soma são separadas. Os dois
resistores R1 e R2 atuam apenas como um divisor de tensão (atenuador "puro"). O loop de
entrada atua como um somador de tensão simples que soma uma parte da tensão de saída em
série à tensão aplicada no circuito de entrada. Este feedback positivo em série cria a histerese
necessária que é controlada pela proporção entre as resistências de R1 e a resistência do conjunto
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R1 e R2. A tensão efectiva aplicada à entrada do amplificador operacional está flutuando, logo, o
amplificador operacional deve ter uma entrada diferencial.
2.4 Histerese
Inversor
Não-Inversor
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A tensão de alimentação é simples. O capacitor C filtra eventuais ruídos que possam afetar V ref.
O Op Amp é deixado na configuração de malha aberta que lhe confere um ganho diferencial
muito elevado.
Muitas vezes é indesejável que os pontos de inversão, de subida e de descida, sejam os mesmos.
Em alguns tipos de aplicação pode ocorrer uma oscilação em torno de Vi = Vref. Para evitar esse
inconveniente, pode-se adicionar ao comparador uma histerese de atuação (Schmitt Trigger), isto
é, o ponto de inversão na subida da tensão de entrada (Vi+) pode ser feito diferente do ponto de
inversão na descida da tensão de entrada (Vi-).
Figura 12: Comparador com Histerese Inversor (alimentação simples, realimentação positiva)
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Se a tensão de referência for obtida através de um divisor resistivo, para que ela permaneça
aproximadamente constante, deve-se manter a seguinte relação:
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Figura 14: comparador com Histerese Inversor (alimentação simétrica)
2.5.OSCILADOR
é um circuito eletrónico que produz um sinal electrónico repetitivo, frequentemente uma onda
senoidal ou uma onda quadrada, sem a necessidade de aplicação de um sinal externo.
+VCC:B
8
5
7
R2 6
10k
4
-Vcc
R1
10k
C1 C2
1nF 1nF
L1
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2.5.1.1.1 Oscilador Colpitts-FET
RFC
27u
C3
Q1 . 1nF
2N2608
RG
10k
C1 C2
1nF 1nF
L1
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2.6. Osciladores de relaxação
R2
R 10k
10k
B2
B1
R1
C 10k
1nF
2.6.1 Funcionamento
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2.6.2 Osciladores Duplo-T
O nome de oscilador duplo T se deve à rede de alimentação que proporciona uma inversão de
fase do sinal e que usa apenas resistores e condensadores, conforme mostra abaixo.
C C
R
2
R R
2C
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Figura 13: Circuito oscilador de deslocamento de fase.
Nesse, modelo consideramos que o circuito de realimentação seja alimentação por uma fonte
perfeita (impedância de saída zero) e que sua saída seja aplicada a uma carga ideal (impedância
de carga infinita). Esse modelo idealizado permitirá o desenvolvimento da teoria que explica a
operação do oscilador de deslocamento de fase.
Tendo em conta a obtenção do valor de atenuação do circuito em uma frequência na qual o
deslocamento de fase seja exatamente 180º. Utilizando a análise clássica de circuitos,
percebemos que
Tal que
Para que o ganho de malha 𝛽𝛼 seja maior que 1, o ganho do estagio amplificador dever ser
maior do que 1/𝛽 ou 29
𝛼 > 29
Quando consideramos a operação do circuito de realimentação, podemos ingenuamente escolher
valores para R e C que produzam (em uma frequência específica) um deslocamento de fase de
60° por seção, para três secções, resultando em um deslocamento de fase de 180°, como
desejado.
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Como o oscilador Colpitts apresenta certa dificuldade de ajuste por capacitor variável, James K.
Clapp desenvolveu uma variante para o circuito. O circuito é idêntico ao Colpitts a não ser pelo
facto de que a indutância L foi substituída por um circuito LC série. Se o conjunto LC apresentar
uma reatância total igual à reatância de L1, o circuito oscilará na mesma frequência, isto é, a
soma das reatâncias de L e de C em série é perfeitamente equivalente à reatância de L1 em fr. A
frequência de oscilação do circuito passa, então a ser calculada pela Equação:
L2
27u
R5
10k
Q2 L3
2N2222 C5 27u
1nF
R6
10k
R7 C6
10k C4 1nF C7
1nF 1nF
São osciladores que usam cristais de quartzo em virtude deste aparecer abundantemente na
natureza, ceetos cristais como Rochelle, Turmalina e Quartzo quando submetidos a um esforço
mecânico que o deforme, ele geram cargas elétricas nas fases deformadas produzindo assim o
efeito piezoeléctrico. Produzem entre faces uma cera tensão inversamente quando as faces de um
Cristal se aplica determinada tensão eles deforma se. Os cristais podem ser usados para
determinar a frequência dos osciladores, substituindo os circuitos Sintonizados, e assim se obtém
os osciladores de cristal ou osciladores comando a cristal.
Quando a lamina de um Cristal e aplicada uma tensão de uma dada frequência as amplitudes das
vibrações de lamina será máxima quando a frequência da tensão for igual a frequência de
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vibração propria da lamina. A frequência de ressonancia mecanica de uma lamina vibrante
depende das suas dimensões.
Cristais de quartzo foram amplamente utilizados para transmissores no início dos anos 1920 e
1930. Eles forneceram uma melhoria significativa na estabilidade em relação aos osciladores LC
que, de outra forma, seriam usados. Mesmo quando os osciladores LC foram otimizados para
estabilidade, os cristais de quartzo foram significativamente melhores.
Durante o final da década de 1920, vários grupos na América, Alemanha e Japão descobriram
que o coeficiente de temperatura do corte Y, amplamente utilizado naqueles primeiros dias,
poderia ser significativamente melhorado e poderia até mesmo se tornar zero em algumas
temperaturas.
O oscilador Armstrong usa como sintonia um circuito LC paralelo, conhecido como circuito
tanque. A taxa de realimentação positiva é conseguida por acoplamento magnético. A Figura
mostra um exemplo desse tipo de oscilador.
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Figura 15: Circuito oscilador Armstrong.
A frequência de oscilação desse oscilador é igual à frequência de ressonância do tanque e vale:
A bobina L2, que funciona como secundário de um transformador de RF, acopla um sinal na
entrada em contra fase, pois o amplificador EC é inversor. A taxa de realimentação, para que o
critério de Barkhausen seja cumprido, é ajustada pelo valor de L2 e/ou pela taxa de acoplamento
magnético k. O choque de RF e o circuito ressonante apresentam alta impedância em 𝑓 e, por
isso, o ganho Ao do amplificador é alto. A realimentação bR, consequentemente, deve ser baixa,
exigindo que L2 << L1 e k<< 1. O oscilador Armstrong, assim como o Hartley, é adequado para
a geração de frequências mais baixas e o circuito tanque deve possuir um alto factor de
qualidade.
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valor de R, além do seu próprio valor, pode estar incluso os valores da resistência interna da
fonte e a resistência do enrolamento do indutor.
Já vimos a equação que determina a impedância equivalente de um circuito RLC série. Vamos,
novamente, reproduzi-la aqui.
Desta forma podemos calcular a corrente do circuito a qualquer instante, em uma determinada
frequência, utilizando a equação abaixo.
Então, se a tensão e a corrente estão em fase no circuito, este está em ressonância. Em outras
palavras: dizemos que um circuito RLC está em ressonância se sua impedância é
puramente resistiva. E, para que isso ocorra, é necessário que o termo imaginário da impedância
seja igual a zero ou, que devemos satisfazer XL - XC = 0. E daí, concluímos que na ressonância a
igualdade abaixo deve ser satisfeita.
As condições para que um circuito ressonante paralelo esteja em ressonância são as mesmas
exigidas para um circuito ressonante série, ou seja, obedece a eq. 58-03 repetida abaixo:
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Devemos salientar algumas diferenças entre o comportamento dos dois circuitos quando
em RESSONÂNCIA. No circuito ressonante série havia um cancelamento das reatâncias do
capacitor e indutor e por isso a impedância resultante, desses dois componentes, era NULA. Com
isso a impedância equivalente de todo o circuito era um valor resistivo puro representado pelo
resistor R.
3 Conclusão
muitos temporizadores usam circuitos RC. Quando se aplica tensão contínua E a um troço de um
circuito constituído por um condensador e uma resistência. O condensador demora um tempo
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para atingir a carga máxima. O tempo de carga pode ser variado regulando os valores de R ou de
C.
Para que um sistema oscile, o sinal de sua saída deve ser realimentado para a sua entrada com
mesma fase, ou seja, deve empregar realimentação positiva, satisfazendo assim o critério de
Barkhausen em frequência específica, que será a frequência da oscilação do circuito.
4 Bibliografia
26
Comparadores analógicos Disponivel
em:https://i.electricianexp.com/pt/main/praktika/695-analogovye-komparatory.html
https://www.electronicshub.org/schmitt-trigger-basics/. Acessado a 11 de Setembro de
2023.
Tocci & Widmer – sistemas digitais princípios e aplicações [recurso electrónico], 7. ed.,
ltc editora, 1998.
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