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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

CIRCUITOS ELÉTRICOS PARA AUTOMAÇÃO - EEL7540 - 04220

TRABALHO EXTRA:
RELATÓRIO FINAL

Professor:
André Luís Kirsten
Alunos:
Bruno Forte de Lunardi Pinto - 22102525
Paulo Librelotto Ferroli - 22100768

Florianópolis
2023
SUMÁRIO

1 QUESTÃO 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
1.1 ITEM A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
1.1.1 Circuito A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
1.1.2 Circuito B . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
1.1.3 Circuito C . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
1.1.4 Circuito D . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1.1.5 Conclusão A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1.2 ITEM B . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1.3 ITEM C . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
1.3.1 filtros passa-alta(A e B) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
1.3.2 filtros passa-baixa(A e B) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2 QUESTÃO 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
3 QUESTÃO 3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
3.1 ITEM A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
3.1.1 ITEM B . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
1

1 QUESTÃO 1

1.1 ITEM A

Os circuitos aprasentados na questão são usados basicamente como divisores de


tensão. Então para descobrir a tensão de saida sobre a tensão de entrada é preciso usar
a formula de divisor de tensão.
Z2
Vout = Vin ∗ (1.1)
Z1 + Z1
Na qual Z2 é a impedância no meio da tensão de saída. Com isso é possivel achar as
funções de transferencias matematicamente e comparar atraves de simulaçao se o modelo
apresentado bate.
Para isso, usualmente se utiliza o diagrama de bode a fim de representar a resposta
em frequência de um circuito. Ele é composto por 2 graficos, o primeiro referente ao
modulo em função da frequencia e o segundo referente a fase em função da tensão. Nesse
projeto se dará mais ênfase no grafico do módulo.

1.1.1 Circuito A

Conforme mostra os graficos feitos tanto pelo AC sweep e tanto por bode no matlab
foram identicos validando assim a matematica por traz da simulação. É possivel notar
tambem que esse circuito se comporta como um filtro passa-alta deixando passar altas
frequencias e barrando frequencias mais baixas.

Figura 1 – AC sweep do circuito A


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Figura 2 – Bode da funçao de transferencia no matlab

1.1.2 Circuito B

Conforme mostra os graficos feitos tanto pelo AC sweep e tanto por bode no matlab
foram identicos validando assim a matematica por traz da simulação. É possivel notar
tambem que esse circuito se comporta como um filtro passa-alta deixando passar altas
frequencias e barrando frequencias mais baixas.

Figura 3 – AC sweep do circuito B


3

Figura 4 – Bode da funçao de transferencia no matlab

1.1.3 Circuito C

Conforme mostra os graficos feitos tanto pelo AC sweep e tanto por bode no matlab
foram identicos validando assim a matematica por traz da simulação. É possivel notar
tambem que esse circuito se comporta como um filtro passa-baixa deixando passar baixas
frequencias e barrando frequencias mais altas.

Figura 5 – AC sweep do circuito C


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Figura 6 – Bode da funçao de transferencia no matlab

1.1.4 Circuito D

Conforme mostra os graficos feitos tanto pelo AC sweep e tanto por bode no matlab
foram identicos validando assim a matematica por traz da simulação. É possivel notar
tambem que esse circuito se comporta como um filtro passa-baixa deixando passar baixas
frequencias e barrando frequencias mais altas.

Figura 7 – AC sweep do circuito D


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Figura 8 – Bode da funçao de transferencia no matlab

1.1.5 Conclusão A

Um topico interessante a ser destacada é o fato de que se for analisar mais profun-
damente o circuito a e c, analogamente b e d, são os mesmo circuitos só muda onde esta
a tensão de saida. Observando isso, o fato de um dos circuitos ser passa-alta enquanto
o outro é passa-baixa faz mais sentido, já que aplicando a lei de kirchhoff das tensões a
tensão total no circuito precisa ser constante, com isso quando um componente esta com
a tensão maior o outro precisa ter uma tensão menor

1.2 ITEM B

Para projetar um filtro de maneira correta é preciso ter conhecimento tanto de


elétrica quanto de sistemas lineares. Visando a facilitaçao do projeto foi criado um codigo
que a em que a basta colocar os componentes desjados e a frequencia de corte que ja sai
uma descriçao detalhada de como montar seu proprio filtro. Agora será explicado o codigo
e matematica por traz e comprovar o porquew da certo sempre. Como vimos, no exercicio
anterior o circuito na mais é que um divisor de tensao entao se pegarmos a funçao de
transferencia de cada circuito, substituirmos a impedancia generica pelos componentes e
simplificarmos teremos.
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L
R
∗s C ∗R∗s
HA = L
HB = (1.2)
R
∗s+1 C ∗R∗s+1
1 1
HC = L
HD = (1.3)
R
∗s+1 C ∗R∗s+1
(1.4)

Tendo as funçoes de transferencia conseguimos achar rapidamentes os polos da equa-


çao(valor de s em que faz o denominador zerar) e com isso achamos a frequencia de
corte(fc) ja que foi convencionado que fc é igual ao modulo do polo. Tendo isso em vista
bodemos rapidamente descobrir que a fc de cada circuito é

R 1
FC A = FC C = FC B = FC D = (1.5)
L C ∗R
Com isso temos tudo que precisa para calcular como ficará o diagrama de bode e o
circuito qué preciso implementar para filtrar o sinal desejado.
O codigo do projeto esta no apendice do trabalho.

1.3 ITEM C

Para projetar um filtro com componentes comerciais foi optado por colocar a fre-
quencia de corte(Wc ) um pouco abaixo da pedida em filtros passa-baixa e um pouco mais
alta em filtros em passa baixa, pois os componentes nao são tão precisos e tem um erro
de impedancia direto na fabricação. Pensando nisso e em sistemas mais sensiveis que
pequenas variaçoes de ruidos são catastrofivcos, foi preferido perder uma porcentagem
pequena da energia do sinal, e garantir que o que foi retirado sera preciso do que ter o
risco de ser impactado por ruidos.
Com isso em mente foi feito o projeto com as frequencias de cortes pedidas e vali-
dadas tanto no psim quanto por simulink do matlab
Para validar os filtros foram colocadas na simulação 5 fontes senoidais com ampli-
tudes de 100, 90,80,70,60 e frequencias de 1,10,100,1000,10000 respectivamente na qual
passar pelo filtro fisico no psim e por uma funçao de transferencia no simulink.
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Figura 9 – Planta generica para a validação dos filtros

Figura 10 – Circuito generico para a validação dos filtros

Como os filtros passa-baixa(C e D) e os filtros passa-alta(A e B) deram os mesmos


resultdos, eu vou colocar o sinal original tanto dos 2 simuladores e analisar os graficos
nesses 2 grupos para não ficar repetitivo.
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Figura 11 – Sinal no simulink antes de passar pelo filtro

Figura 12 – Sinal no PSIM antes de passar pelo filtro

1.3.1 filtros passa-alta(A e B)

Como é possivel ver nas imagens quanto maior a frequencia de corte do filtro a
amplitude do sinal diminui drasticamente, isso se deve pelo fato de que a energia das
ondas de baixa frquencia (maiores amplitudes) são barradas pelo filtro, e a frequencia fica
mais homogenia(nesse caso mais rapida)
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Figura 13 – Sinal apos o filtro de 100Hz do simulink ser aplicado

Figura 14 – Sinal apos o filtro de 100Hz do PSIM ser aplicado


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Figura 15 – Sinal apos o filtro de 1000Hz do simulink ser aplicado

Figura 16 – Sinal apos o filtro de 1000Hz do PSIM ser aplicado


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Figura 17 – Sinal apos o filtro de 10kHz do simulink ser aplicado

Figura 18 – Sinal apos o filtro de 10kHz do PSIM ser aplicado

1.3.2 filtros passa-baixa(A e B)

Como é possivel ver nas imagens quanto menor a frequencia de corte do filtro a
amplitude do sinal diminui mais suave que a do passa alta, isso se deve pelo fato de que
a energia das ondas de alta frequencia (menores amplitudes) são barradas pelo filtro, e a
frequencia fica mais homogenia(nesse caso mais lenta)
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Figura 19 – Sinal apos o filtro de 100Hz do simulink ser aplicado

Figura 20 – Sinal apos o filtro de 100Hz do PSIM ser aplicado


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Figura 21 – Sinal apos o filtro de 1000Hz do simulink ser aplicado

Figura 22 – Sinal apos o filtro de 1000Hz do PSIM ser aplicado


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Figura 23 – Sinal apos o filtro de 10kHz do simulink ser aplicado

Figura 24 – Sinal apos o filtro de 10kHz do PSIM ser aplicado


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2 QUESTÃO 2

Figura 25 – Simulaçao de um microcontrolador recebendo um sinal de 24V

A imagem a cima diz respeito ao circuito criado para simular a entrada de uma fonte
de 24 volts em um microcontrolador e as tecnicas usadas para que a energia fosse lida de
maneira correta.
Na parte mais a direita do circuito foi criada um divisor de tensao pois o controlador
so admite uma tensao de entrada de 3.3V e uma tensao maior que essa poderia queima-lo.
Para essa divisao de tensao usamos a mesma formula do exercicio um.
R2
3.3 = 24 · (2.1)
R2 + R1
O que nos da uma relaçao de R1 e R2 de
11
R2 = · R1 (2.2)
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Com isso, foi escolhido resistores comerciais respeitando a margem de 5% de erro e a
relação de R1 e R2. Chegando entao ao R1 de 1600 e R2 de 240.
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Figura 26 – Divisor de tensao de 24V para 3.3V

Apos a divisao de tensao o sinal entra direto para o microcontrolador que no circuito
esta representado como a chave de amostragem. Note que o sinal entra direto para
microcontrolador porque é um sinal continuo e sinais continuos no tempo se transformam
em deltas no dominio da frequencia, porem caso ouvesse um sinal na frequencia que fosse
até o infito seria precisoa antes passar um filtro "croppando"esse sinal.

Figura 27 – Amostrador simulando entrada do microcontolador

Após entrar no microcontrolador é preciso fazer o sinal passar por um filtro antes de
le-lo, pois quando houve a amostragem o sinal se multiplica periodicamente no dominio da
frequencia e quando for ler ira aparecer o spectro de todos as frequencias.Por isso, é preciso
passar um filtro com frequencia der corte sendo metade da frequencia de amostragem e
assim barrar todos as frequencias sem ser a frequencia zero que é a importante para a
leitura correta do microcontrolador. O filtro utilizado foi um filtro passa baixa capacitivo
com frequencia de corte de 10kHZ, já validado no exercicio 1
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Figura 28 – Simulaçao de um microcontrolador recebendo um sinal de 24V

Figura 29 – Sianl apos entrar no0 microcontrolador sem o filtro


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Figura 30 – Sinal apos o filtro


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3 QUESTÃO 3

3.1 ITEM A

Figura 31 – Sinal apos o filtro

O circuito acima pode ser equacionado usando as leis dos nós e e lei de kirchoff das
correntes da seguinte forma.


 I2 = C · V̇c1

I3 = C · V̇c2




V = V − R · I − L · I˙

c1 in 1 in 1 in
(3.1)

 V c1 = VC 2 + I3 · R3

Vc1 = Vgrid + L2 · I˙grid + R2 · Igrid





Iin + I2 + I3 + Igrid = 0

Ajeitando o sistema e isolando as derivadas para achar os estados nós chegamos em

V̇c1 = [−Iin − Igrid − (Vc1 − VC 2 ) · R13 ] · C11





I˙ = (V − R · I − V ) · 1

in in 1 in c1 L1
1
(3.2)


 V̇ c2 = (Vc1 − VC2 ) · R 3 ·C2
˙
Igrid = (Vc1 − Vgrid − R2 · Igrid ) · L11
Feito isso ja tem tudo o que é necessario para montar a matriz de espaço de estado
que tem a forma.

ẋ = A · x + B · u y =C ·x+D·u (3.3)

Colocando o sistema nesse jeito obterá a representação em espaço de estados, que sera da
forma da equação a baixo
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   −1 1 1 −1     
V̇c1 R3 ·C1 R3 ·C1 C1 C1 Vc1 0 0 0  
 V̇c2   R 1·C −1 Vin
R3 ·C2
0 0   Vc2   0
· 0 0  ·  Iin 
 I˙in  =  −1
  3 2 + (3.4)
−R1
0   Iin   L11

L1
0 L1
0 0
−R2 −1 Vc2
I˙grid 1
L2
0 0 L
2
Igrid 0 0 L2


    Vc1 
 
 Vin
Vgrid 0 0 0 0  Vc2 
  0 0 1  
= · + · Iin (3.5)
Igrid 0 0 0 1 Iin  0 0 0
Vc2
Igrid

3.1.1 ITEM B

Tendo a representaçao em espaço de estados é apenas colocar as matrizes e chamar


a função ’ss’ do matlab

Vgrids = 1
Igrid = 2
Vin = 1
I1 = 2
Vgride = 3

R1 = 10
R2 = 10
R3 = 10
L1 = 1e-3
L2 = 1e-3
C1 = 1e-6
C2 = 1e-6

Nessa parte do codigo foi setado o valor dos componentes e atribuido as saidas e
entradas numeros na qual ira ser usado para chamar a funçao de transferencia respectiva.

A = [-1/(R3*C1) 1/(R3*C1) 1/C1 -1/C1 ;


1/(R3*C2) -1/(R3*C2) 0 0 ;
-1/L1 0 -R1/L1 0 ;
1/L2 0 0 -R2/L2 ]; % Matriz de estado

B = [0 0 0;
0 0 0;
1/L1 0 0;
0 0 -1/L2 ]; % Matriz de entrada

C = [0 0 0 0 ;
0 0 0 1 ]; % Matriz de saída

D = [0 0 1 ;
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0 0 0 ]; % Matriz de transmissão direta

sys = ss(A, B, C, D); % Criação do sistema em espaço de estados

Já nessa foi criada as matrizes de estado e chamada a funçao ’ss’ que cria automa-
ticamente oespaço de estados.

for i = 1:size(sys, 1)
for j = 1:size(sys, 2)
[num, den] = ss2tf(sys(i,j).A, sys(i,j).B, sys(i,j).C, sys(i,j).D);
H(i,j) = tf(num, den)
end
end

bode(H(Igrid,Vin));

k a0 ak bk
1 0.5000000000000006 0.6365965011407555 -0.006666666666665967

Tabela 1 – Valores dos parâmetros obtidos.

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