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Universidade Federal do ABC

Dispositivos Eletrônicos

Laboratório 3 - Amplificadores BJTs

Fernando Henrique Miranda de Araujo - 11201810633


Gabriel Dias Ribeiro - 11201812117
Gustavo Soares do Vale - 11201812068
Isabela Cardoso Lima - 11201810874
Marcela Ceschim Caburlão - 11201920483

Santo André - SP
2023
Sumário

1 EMISSOR COMUM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
1.1 Resistores utilizados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
1.2 Resumo dos resultados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
1.3 Ponto quiescente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
1.4 Ganhos teóricos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
1.5 Resultados das medições e simulações . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1.5.1 Caso com carga e capacitor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1.5.2 Caso com carga e sem capacitor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1.5.3 Caso sem carga e com capacitor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
1.5.4 Caso sem carga e capacitor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8

2 AMPLIFICADOR COLETOR COMUM . . . . . . . . . . . . . . . . 11


2.1 Resistores utilizados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2.2 Resumo dos resultados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2.3 Resultado das medições e simulações . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2.3.1 Casos com frequência 1 kHz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2.3.1.1 Com carga RL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2.3.1.2 Sem carga RL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
2.3.2 Casos com frequência 1 MHz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
2.3.2.1 Com carga RL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
2.3.2.2 Sem carga RL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
2.3.3 Com uma onda quadrada excitando o circuito . . . . . . . . . . . . . . . . 15
1

1 Emissor Comum

Figura 1 – BTJ-AC polarizado com um divisor de tensão.

1.1 Resistores utilizados


Os valores reais e nominais dos resistores utilizados se encontram na Tabela 1. Nela,
o resistor RL1 é a carga utilizada no exercício 1 do laboratório, de emissor comum, e RL2
foi utilizado como carga do coletor comum.
Capítulo 1. Emissor Comum 2

Tabela 1 – Resistências nominais e reais dos resistores

Resistor Nominal Medido


R1 100 kΩ 98, 6 kΩ
R2 22 kΩ 22, 17 kΩ
RC 2, 2 kΩ 2, 17 kΩ
RE 470 Ω 465, 6 Ω
RL1 1000 Ω 984 Ω
RL2 47 Ω 46, 3 Ω

1.2 Resumo dos resultados


Considerando que vin = 50 mV em todos os casos, é possível calcular os ganhos
vout
Av = a partir dos valores vout medidos. Também foi feita a comparação com os valores
vin
correspondentes simulados com o LTSpice, como mostra a Tabela 2.

Tabela 2 – Saídas vout e ganhos Av em cada caso analisado.


Vout Av
Vi
Medido Simulado Medido Simulado
Com RL 50 mV 2,45 V 2,42 V 49 49
Com CE
Sem RL 50 mV 7,42 V 7,32 V 148,4 146,4
Com RL 50 mV 75 mV 70,4 mV 1,5 1,41
Sem CE
Sem RL 50 mV 230 mV 225,4 mV 4,6 4,51

Os resultados obtidos experimentalmente estão próximos dos simulados, indicando


que não houveram erros na execução do experimento. A variação dos ganhos obtidos
também foram os esperados, levando em conta os cálculos teóricos.

1.3 Ponto quiescente


Utilizando um multímetro foi possível definir p valor de β do transistor utilizado.
A partir dele e dos valores reais das resistências utilizadas foi calculado o ponto quiescente
do circuito.
Como β = 228, é necessário calcular pela análise exata:

VCC R2 10 × 22 170
Eth = = ≈ 1, 8357 V
R1 + R2 98 600 + 22 170

Rth = R1 //R2 = 98 600//22 170 ≈ 18 100 Ω


Capítulo 1. Emissor Comum 3

Eth − 0, 7 1, 8357 − 0, 7
IB = = ≈ 9, 106 µA
Rth + (β + 1)RE 18 100 + (228 + 1) × 465, 6

ICq = βIB = 228 × (9, 106 µ) ≈ 2, 08 mA

VCq = 10 − βIB RC = 10 − 228 × (9, 106 µ) × 2 170 ≈ 5, 49 V

VEq = (β + 1)IB RE = 229 × (9, 106 µ) × 465, 6 ≈ 970, 9 mV

VCEq = VCq − VEq = 5, 49 − 0, 9709 ≈ 4, 69 V

Vcc
Sendo o ponto de corte VCE = Vcc = 10 V , e o ponto de saturação IC = R C

4, 6 mA, pode-se considerar que o circuito se encontra bem polarizado, com seu ponto
quiescente relativamente no meio da reta de carga.

1.4 Ganhos teóricos


Nos casos com um capacitor no emissor, a resistência RE não influência o ganho
final do circuito, sendo assim:

RC 2 170 × 229 × (9, 106 µ)


Av (semcarga) =− =− = −174
re (26 m)

RC //RL (2 170//984) × 229 × (9, 106 µ)


Av (comcarga) =− =− = −54
re (26 m)

Assim como verificado experimentalmente, a presença da carga diminui o ganho do


circuito. Essa diminuição é muito acentuada devido a impedância de saída do circuito. O
mesmo fenômeno pode ser observado no caso sem capacitor, onde existe a influência do
resistor RE :

RC
Av (semcarga) =− = −4, 54
re + RE

RC //RL
Av (comcarga) =− = −1, 42
re
Capítulo 1. Emissor Comum 4

1.5 Resultados das medições e simulações


1.5.1 Caso com carga e capacitor

Figura 2 – Simulação da amplitude da tensão de saída vout .

Figura 3 – Medição da amplitude da tensão de saída vout .

Figura 4 – Análise da transformada de Fourier da saída, em decibéis.


Capítulo 1. Emissor Comum 5

Figura 5 – Análise da transformada de Fourier da saída, em volts.

1.5.2 Caso com carga e sem capacitor

Figura 6 – Simulação da amplitude da tensão de saída vout .

Figura 7 – Medição da amplitude da tensão de saída vout .


Capítulo 1. Emissor Comum 6

Figura 8 – Análise da transformada de Fourier da saída, em decibéis.

Figura 9 – Análise da transformada de Fourier da saída, em volts.

1.5.3 Caso sem carga e com capacitor

Figura 10 – Simulação da amplitude da tensão de saída vout .


Capítulo 1. Emissor Comum 7

Figura 11 – Medição da amplitude da tensão de saída vout .

Figura 12 – Análise da transformada de Fourier da saída, em decibéis.


Capítulo 1. Emissor Comum 8

Figura 13 – Análise da transformada de Fourier da saída, em volts.

De todas as medições, essa é aquela com a saída mais distorcida, como evidenciado
na Figura 12, onde se torna evidente que o sinal sofre influência de várias ondas senoidais
de frequências próximas.

1.5.4 Caso sem carga e capacitor

Figura 14 – Simulação da amplitude da tensão de saída vout .


Capítulo 1. Emissor Comum 9

Figura 15 – Medição da amplitude da tensão de saída vout .

Figura 16 – Análise da transformada de Fourier da saída, em decibéis.


Capítulo 1. Emissor Comum 10

Figura 17 – Análise da transformada de Fourier da saída, em volts.


11

2 Amplificador Coletor Comum

2.1 Resistores utilizados


Os resistores usados são os mesmos do primeiro circuito, não sendo necessário medir
suas resistências novamente. Seus valores nominais e reais se encontram na Tabela 1.

2.2 Resumo dos resultados


Tabela 3 – Ganhos calculados para cada caso analisado.
Vout Av
Vi Medido Simulado Medido Simulado
Com carga 500 mV 193 mV 193 mV 0,39 0,39
1 kHz
Sem carga 500 mV 485 mV 490 mV 0,97 0,98
Com carga 500 mV 215 mV 215 mV 0,44 0,44
1 MHz
Sem carga 500 mV 492 mV 482 mV 0,97 0,96

Levando em conta esses resultados, não parecem existir erros experimentais nessa
parte do laboratório. Além disso, os resultados também foram os esperados, quando se
leva em conta a baixa influência que a carga RL tem em um amplificador coletor comum.

2.3 Resultado das medições e simulações


2.3.1 Casos com frequência 1 kHz
2.3.1.1 Com carga RL

Figura 18 – Simulação da amplitude da tensão de saída vout .


Capítulo 2. Amplificador Coletor Comum 12

Figura 19 – Medição da amplitude da tensão de saída vout .

O ganho do circuito no laboratório foi semelhante ao simulado, mas houve uma


distorção na saída do sinal. Essa distorção não ocorre nos casos sem RL , nos levando a
acreditar que a mudança na impedância de saída é a causa da distorção.

2.3.1.2 Sem carga RL

Figura 20 – Simulação da amplitude da tensão de saída vout .


Capítulo 2. Amplificador Coletor Comum 13

Figura 21 – Medição da amplitude da tensão de saída vout .

2.3.2 Casos com frequência 1 MHz


A mudança da frequência não teve grandes influências no ganho do amplificador.
Isso aconteceu devido a ausência de uma capacitância parasita entre a base e o emissor.
O mesmo não é verdade entre a base e o coletor, o que causa a redução da resposta em
frequência do amplificador BJT em outras configurações. Esse fenômeno é chamado de
Efeito Muller.

2.3.2.1 Com carga RL

Figura 22 – Simulação da amplitude da tensão de saída vout .


Capítulo 2. Amplificador Coletor Comum 14

Figura 23 – Medição da amplitude da tensão de saída vout .

Novamente, apesar do ganho final ser semelhante ao simulado, houve uma distorção
na saída do sinal. Isso provavelmente ocorreu devido a impedância de saída do circuito.

2.3.2.2 Sem carga RL

Figura 24 – Simulação da amplitude da tensão de saída vout .


Capítulo 2. Amplificador Coletor Comum 15

Figura 25 – Medição da amplitude da tensão de saída vout .

2.3.3 Com uma onda quadrada excitando o circuito

Figura 26 – Simulação da amplitude da tensão de saída vout .

Figura 27 – Medição da tensão de saída vout .


Capítulo 2. Amplificador Coletor Comum 16

Percebe-se que na simulação a saída emula perfeitamente a forma de onda da


entrada, implicando que a frequência do amplificador é suficiente a frequência aplicada.
Apesar disso, no laboratório houveram distorções no sinal. Isso provavelmente aconteceu
por causa da distorção no próprio sinal de entrada.

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