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Eletrônica Analógica - ELE/ELT

Aluno (a): LUIZ MARCEL CERQUEIRA SANTOS DE SLES Data: 26/04/ 2020

Atividade Prática e de Pesquisa NOTA:

INSTRUÇÕES:
 Esta Avaliação contém 10 (dez) questões, totalizando 10 (dez) pontos;
 Baixe o arquivo disponível com a Atividade de Pesquisa;
 Você deve preencher dos dados no Cabeçalho para sua identificação:
o Nome / Data de entrega.
 As respostas devem ser digitadas abaixo de cada pergunta;
 Ao terminar grave o arquivo com o nome Atividade Prática;
 Envio o arquivo pelo sistema no local indicado;
 Em caso de dúvidas consulte o seu Tutor.

1. Para o circuito abaixo, determine a tensão no coletor, corrente de base, β e α. Considere


que VCE = 8,267 V e VBE = 0,7 V.

Vb=2,4v Vb-Ve=0,7 Ve=2,4-07=1,7V


le=Ve/500 = 3,4Ma

Vce= 8,267 V
Vc-Ve = 8,267V
Vc= 8,267 + Ve
Vc = 9,967V

Ib = 2,4/40K
Ib= = 60µA

Ic = 9,967/500 = 19,93mA

β= 19,93 mA/60 µA
β= 332,167

α=332,167/(332,167+1) =
α= 0,997

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2. Calcule os valores de tensão pedidos na Tabela 1, onde os valores medidos serão obtidos
a partir da construção do circuito abaixo no programa EWB. Calcule também os valores
de resistência de entrada, resistência de saída e o ganho de tensão para o circuito abaixo e
compare com o valor experimental. O gerador deverá ter o Vpp = 0,25 e frequência de
1kHz.

Ri = 1K ,1/4W (R15) Ci = Co = 1 F, 25V (C1, C2)


RE = 15k ,1/4W (R29) T = Transistor BC337 ou 2N3904 (T5)
RC = 8,2K ,1/4W (R26)

Tabela 1

VALORES CALCULADOS VALORES MEDIDOS


VALORES E B C E B C
CC 2,9 µV 0V 1,41 µV 2,91 µV 0V 1,481µV
CA 160 µV 0V 91,2 µV 168,7 µV 0V 91,6 µV

3. Analise o circuito a seguir e complete as tabelas de acordo com o que for pedido em ca-
da componente :

a) Calcule o valor da corrente quiescente no coletor (I CQ) e a tensão quiescente (VCEQ) entre coletor e
emissor e anote suas respostas na tabela 2.

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Rs = 1K - 1/4W (R21) RL = 1,5K - 1/4W (R19)
R1 = 10K - 1/4W (R27) C1 = 1 F/16V (C1)
R2 = 2,2K - 1/4W (R21) C2 = 1 F/16V (C2)
RC = 3,9K - 1/4W (R23) CE = 470 F/16v (C12)
RE = 1,8K - 1/4W (R20) Q1 = transistor 2N3904 ou BC337 (T5)

b) Calcule a anote na tabela 2, a compliance CA (variação de pico a pico do sinal) na saída e a corrente
de dreno (IF) do estágio. Veja no final desta experiência, comentários sobre a corrente de dreno.

c) Calcule a potência máxima dissipada pelo transistor, a potência máxima na carga sem ceifamento, a
potência CC de entrada do estágio e a eficiência do estágio. Anote suas respostas teóricas na coluna
correspondente da tabela 3.

d) Monte, no EWB, o circuito. Reduza o sinal do gerador a zero. Use o multímetro para medir ICQ e
VCEQ, e anote esses valores na tabela 2.

e) Use o osciloscópio para observar a tensão na carga. Ajuste o gerador de sinal até que o ceifamento
inicie em ambos os semiciclos. Deve-se observar que a forma de onda fica quadrada na parte superior
e alongada na parte inferior. A causa desta distorção não linear é a grande variação de r e quando o co-
letor se aproxima do corte e da saturação.

f) Reduza o sinal do gerador até que não haja mais ceifamentos, de forma que o sinal na saída tenha a
aparência de uma senóide perfeita. Meça e anote na tabela 2, a tensão CA de pico a pico. Este valor
medido é uma aproximação da compliance do sinal CA de saída (pico a pico).

g) Meça e anote na tabela 2 a corrente de dreno total do estágio.

h) Calcule e anote os valores experimentais listados na tabela 3, usando os dados medidos e anotados
na tabela 3.

TABELA 2
VALORES CALCULADO EXPERIMENTAL
ICQ 666 µA 666,5 µA
VCEQ 15V 15V
PP (compliance)
IF 906 µA 906 µA

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TABELA 3
VALORES TEÓRICO EXPERIMENTAL
PD(MAX)
PL(MAX)
PF

4. Calcule e posteriormente meça, no EWB, todas as correntes e tensões listadas na Tabe-


la

RC1 = R27 = 10k RC2 = R28 = 10k RE = R29 = 15k

TABELA 4
VALORES CALCULADOS VALORES MEDIDOS
IB1 75 µA 75 µA
IB2 0A 0A
IC1 2,10 µA 2,10 µA
IC2 400 µA -400,6 µA
IE1 98 µA 97,66 µA
IE2 876 µA -876,3 µA
VE1 15V 14,39V
VE2 15V 14,39V
VB1 74,5V -74,62mV
VB2 0V 0V
VC1 230mV 229,4mV
VC2 4v 3,933V

5. Calcule os valores de tensão pedidos na Tabela 5, onde os valores medidos serão obtidos a par-
tir da construção do circuito abaixo no programa EWB. Calcule também os valores de resistên-
cia de entrada, resistência de saída e o ganho de tensão para o circuito abaixo e compare com o
valor experimental. Considere o sinal do gerador 1Vpp a uma freqüência de 10kHz.

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vi - gerador de áudio
R1 = R2 - resistores de 10K , 1/4W (R27, R28)
R3 - resistor de 3,9K , 1/4W (R23)
RE - resistor de 4,7K , 1/4W (R24)
Ci - capacitor eletrolítico de 1 F, 25V (C1)
Co - capacitor eletrolítico de 470 F, 25V (C12)
T - transistor BC337 ou 2N3904 (T5)

Tabela 5

VALORES CALCULADOS VALORES MEDIDOS


Tensões B E C B E C
CC 0,002 320mV 9,12V 0,002 V 320,5mV 9,124V
V
CA 605 V 350mV 9V 366 V 363,4mV 9,120V

6. Explique como se comportará um diodo ao ser alimentado de forma direta e reversa. Qual
costuma ser a queda de tensão de um diodo ao ser alimentado de forma direta?

Polarização direta: Nesse tipo de polarização o polo positivo da fonte de tensão está conectado ao lado
P do diodo. Isso faz com que o lado positivo; to rne -se ainda mais positivo, e o lado N, ainda mais
negativo.
As cargas elétricas conseguem atravessar a barreira de potencial existente entre o lado P eo lado N do
diodo, portanto, há condução de corrente;

Na polarização reversa ao atuar como isolante elétrico e como se fosse uma chave aberta no circuito, a
corrente elétrica na malha em que o diodo está inserido será próxima a 0 A, ou seja , qualquer carga ou
equipamento que estiver em série com o diodo retificador irá parar de funcionar O diodo possui uma
queda de tensão de, aproximadamente, 0,3 V (germânio) e 0 ,7 V ( silício)

7. Desenhe e explique como se obtém a forma de onda de um retificador de meia onda e de um


retificador de onda completa.
OBS: Pode-se usar figuras dos retificadores para melhor explicar seu funcionamento.

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O retificador de meia onda consiste em um circuito para remover metade de um sinal AC (corrente
alternada) de entrada, transformando-o em um sinal CC (corrente contínua). É constituído basica-
mente d e um transformador, um diodo e uma carga. O início da retificação se dá no recebimento de
um sinal AC, que passa por um transforma dor que abaixa a tensão advinda da rede. A relação entre a
tensão de entrada (V1) e de saída (V2) do transformador está diretamente relacionada ao número de
espiras (N1 e N2) de cada um dos rolamentos do transformador (primário e secundário). Após ser
transforma do, o sinal senoidal de entrada passa por um diodo (polarizado diretamente), que permite
apenas a passagem do semiciclo positivo, retificando o sinal. O retificador começa a funcionar a pe-
nas quando a tensão de entrada ultrapassa a tensão do diodo (VD), que até esse momento não conduzi-
rá corrente, funcionando como uma chave aberta. Ao passar pelo diodo, a tensão de entrada sofre uma
queda em seu valor, que varia de acordo com seu material. Para que o diodo utilizado no circuito
opere corretamente, deve- se considerar a corrente máxima que o componente pode conduzir e a ten-
são de pico reversa ( PIV) que ele pode suportar, sem atingir a região de ruptura, sendo esta determi-
nada pelo maior valor de tensão, proveniente do próprio circuito, que possa passar no diodo . A tensão
de saída pode ser lida colocando -se um voltímetro em paralelo com a carga.

Um retificador de onda completa ou um retificador em ponte é equivalente a dois retificadores de


meia onda voltados um de costas pro outro, com um retificador controlando o primeiro semiciclo e o
outro o semiciclo alternado. Por causa do enrolamento do secundário com derivação central, cada cir-
cuito do d iodo recebe apenas metade da tensão do secundário. O circuito melhora o nível de CC a
partir de uma entrada senoidal em 100%. O circuito empregado para realizar tal função é o que utiliza
quatro diodos e uma ponte. Este circuito é também denominado de retificador de onda completa con-
vencional. Há uma defasagem de 180º entre as tensões de saída do transformador, VA (uma das duas
saídas do trafo) e VB (outra das duas saídas do trafo). As tensões VA e VB são medidas em relação ao
ponto C (0V ). Quando A é positivo, B é negativo, a corrente sai de A passa por D1 (diodo) e por RL
( carga) e chega ao ponto C. Quando A é negativo, B é positivo, a corrente sai de B passa por D2 (
diodo ) e RL ( carga) e chega ao ponto C. Para qualquer polaridade de A ou de B a corrente IL (cor-
rente de alimentação da carga) circula num único sentido em RL e por isto, a corrente em RL é con-
tínua. Temos somente os semiciclos positivos na saída. A frequência de ondulação na saída é o dobro
da frequência de entrada. A ondulação na saída do circuito retificador é muito grande o que torna a
tensão de saída inadequada para alimentar a maioria dos circuitos eletrônicos. É necessário fazer uma
filtragem na tensão de saída do retificador. A filtragem nivela a forma de onda na saída do retificador
tornando-a próxima de uma tensão contínua pura que é a tensão da bateria ou da pilha. A maneira
mais simples de efetuar a filtragem é ligar um capacitor de alta capacitância em paralelo com a carga

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RL e normalmente, utiliza- se um capacitor eletrolítico. A função do capacitor é reduzir a ondulação na
saída do retificado r e quanto maior for o valor deste capacitor menor será a ondulação na saída da
fonte. Sempre depois da filtragem aparece uma tensão de ripple que é o componente de
corrente alternada que se sobrepõe ao valor médio da tensão de uma fonte de corrente contínua.
Quanto maior a capacitância do capacitor usado na filtragem menor será essa tensão que aparece. A
filtragem para o retificador de onda completa é mais eficiente do que para o retificador de meia onda.
Em onda completa o capacitor será recarregado 120 vezes por segundo. O capacitor descarrega durante
um tempo menor e com isto a sua tensão permanece próxima de VP até que seja novamente recarre-
gado. Quando a carga RL solicita uma alta corrente é necessária que o retificador seja de onda com-
pleta. O PIV (tensão de pico inversa do diodo) é de grande importância no projeto de sistemas de reti-
ficação, pois a tensão máxima nominal do diodo não deve ser ultrapassada, logo , para a configuração
em ponte este deve ser maior ou igual à tensão máxima. entretanto, para a configuração com deriva-
ção central, o PIV deve ser no mínimo duas vezes maior que a tensão máxima, pois deve ser levado
em conta a tensão do secundário e da resistência somados.

8. Monte, no EWB, o circuito abaixo e anote as tensões calculada e medidas na Tabela 6 para
valor de tensão de entrada. Por fim, explique o que se pode observar na tensão de saída ao passo
que a tensão de entrada vai aumentando.
OBS: O diodo 1N753 tem uma tensão nominal de 6,2V.

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TABELA 6

VE Vout Vout (medida)


(calculada)
0V 0V 0V
2V 0V 0V
4V 0V 0V
6V 0V 0V
8V 6,2V 6,2V
10V 6,2V 6,2V
12V 6,2V 6,2V
14V 6,2V 6,2V

9. Calcule os resistores e capacitores para o oscilador ponte de Wien abaixo para as freqüências
de 2kHz e 10kHz. Em seguida meça os valores obtidos através da montagem do circuito no
EWB. Esse valores devem ser apresentados nas Tabelas 6 e 7.

TABELA 7: Valores calculados

f R1 R2 R3 R4 C1 C2
2kHz
10kHz

TABELA 8: Valores medidos

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f Vo (pico a pico) Vo (rms) Período (ms)
2kHz
10kHz

10. Monte, no EWB, o circuito abaixo e complete a Tabela 9 para cada transistor solicitado. Por
fim, Analise os valores calculados e medidos na Tabela 9 e apresente suas conclusões.

OBS: para efeito de cálculo da corrente IC, considere a queda de tensão nos extremos do led = 1,6V.

TABELA 9

CALCULADO MEDIDO
TRANSISTOR IB IC VCE IB IC VCE
BC337 1,41mA -14,10mA 165mV 1,428mA -14,11mA 165,3mV

BC547 1,40mA -1,70mA 12,5V 1,435mA -1,748mA 12,58V


BC548 1,40mA -1,70mA 12,5V 1,435mA -1,748mA 12,58V

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