Você está na página 1de 8

Eletrônica Analógica - ELE/ELT

Aluno (a): Oseias da Silva Campos Data: 26 / 10/ 2021.

Atividade Prática e de Pesquisa NOTA:

INSTRUÇÕES:
 Esta Avaliação contém 10 (dez) questões, totalizando 10 (dez) pontos;
 Baixe o arquivo disponível com a Atividade de Pesquisa;
 Você deve preencher dos dados no Cabeçalho para sua identificação:
o Nome / Data de entrega.
 As respostas devem ser digitadas abaixo de cada pergunta;
 Ao terminar grave o arquivo com o nome Atividade Prática;
 Envio o arquivo pelo sistema no local indicado;
 Em caso de dúvidas consulte o seu Tutor.

1. Para o circuito abaixo, determine a tensão no coletor, corrente de base, β e α.


Considere que VCE = 8,267 V e VBE = 0,7 V.

Vrc=1kW.2,48mA = 2,488V B = IC\IB = 2,48mA \ 42,5 uA=58,35


Vbb-Ib.rb-vbc
ib=2,4v - 0,7v \ 40k=42,5uA a= ic\ie = 2,48mA \ 2,52 mA = 0,284
IC=VCC-VCE\RC +RE
IC=12V - 8,267V \1K +500
IC=2,48mA
IE= IB + IC
IE=2,48 mA + 42,5 mA = 2,52 mA

Eletrônica Analógica - ELE/ELT


2. Calcule os valores de tensão pedidos na Tabela 1, onde os valores medidos serão
obtidos a partir da construção do circuito abaixo no programa EWB. Calcule também os
valores de resistência de entrada, resistência de saída e o ganho de tensão para o circuito
abaixo e compare com o valor experimental. O gerador deverá ter o Vpp = 0,25 e frequência
de 1kHz.

Ri = 1K,1/4W (R15) Ci = Co = 1F, 25V (C1, C2)


RE = 15k,1/4W (R29) T = Transistor BC337 ou 2N3904 (T5)
RC = 8,2K,1/4W (R26)

Tabela 1

VALORES CALCULADOS VALORES MEDIDOS


VALORES E B C E B C
CC 14,3V 0V 7,2V 14,4V 0V 7,8V
CA 2,49mV 0V 703mV 2,50mV 0V 704mV

3. Analise o circuito a seguir e complete as tabelas de acordo com o que for pedido em
cada componente:

a) Calcule o valor da corrente quiescente no coletor (I CQ) e a tensão quiescente (VCEQ) entre coletor e
emissor e anote suas respostas na tabela 2.

Eletrônica Analógica - ELE/ELT


Rs = 1K - 1/4W (R21) RL = 1,5K - 1/4W (R19)
R1 = 10K - 1/4W (R27) C1 = 1F/16V (C1)
R2 = 2,2K - 1/4W (R21) C2 = 1F/16V (C2)
RC = 3,9K - 1/4W (R23) CE = 470F/16v (C12)
RE = 1,8K - 1/4W (R20) Q1 = transistor 2N3904 ou BC337 (T5)

b) Calcule a anote na tabela 2, a compliance CA (variação de pico a pico do sinal) na saída e a corrente
de dreno (IF) do estágio. Veja no final desta experiência, comentários sobre a corrente de dreno.

c) Calcule a potência máxima dissipada pelo transistor, a potência máxima na carga sem ceifamento, a
potência CC de entrada do estágio e a eficiência do estágio. Anote suas respostas teóricas na coluna
correspondente da tabela 3.

d) Monte, no EWB, o circuito. Reduza o sinal do gerador a zero. Use o multímetro para medir I CQ e
VCEQ, e anote esses valores na tabela 2.

e) Use o osciloscópio para observar a tensão na carga. Ajuste o gerador de sinal até que o ceifamento
inicie em ambos os semiciclos. Deve-se observar que a forma de onda fica quadrada na parte superior
e alongada na parte inferior. A causa desta distorção não linear é a grande variação de r e quando o
coletor se aproxima do corte e da saturação.

f) Reduza o sinal do gerador até que não haja mais ceifamentos, de forma que o sinal na saída tenha a
aparência de uma senóide perfeita. Meça e anote na tabela 2, a tensão CA de pico a pico. Este valor
medido é uma aproximação da compliance do sinal CA de saída (pico a pico).

g) Meça e anote na tabela 2 a corrente de dreno total do estágio.

h) Calcule e anote os valores experimentais listados na tabela 3, usando os dados medidos e anotados
na tabela 3.

TABELA 2
VALORES CALCULADO EXPERIMENTAL
ICQ 1mA 1,1mA
VCEQ 9,87 V 9,9V
PP (compliance) 19,74 V 19,8V
IF 2,1mA 2,1mA

Eletrônica Analógica - ELE/ELT


TABELA 3
VALORES TEÓRICO EXPERIMENTAL
PD(MAX) 9,87mW 9,9mW
PL(MAX) 10,96 W 11w
PF 31,5mW 31,8mW
 347,9% 347,9%

4. Calcule e posteriormente meça, no EWB, todas as correntes e tensões listadas na Tabela


4.

RC1 = R27 = 10k RC2 = R28 = 10k RE = R29 = 15k

TABELA 4
VALORES CALCULADOS VALORES MEDIDOS
IB1 75A 75A
IB2 0A 0A
IC1 2,10A 23,10A
IC2 400A -400,6A
IE1 98A 97,66A
IE2 876A -876,3A
VE1 15V 14,39V
VE2 15V 14,39V
VB1 74,5mV -74,62mV
VB2 0V 0V
VC1 230mV 229,4mV
VC2 4V 3,933V

5. Calcule os valores de tensão pedidos na Tabela 5, onde os valores medidos serão obtidos a
partir da construção do circuito abaixo no programa EWB. Calcule também os valores de
resistência de entrada, resistência de saída e o ganho de tensão para o circuito abaixo e compare
com o valor experimental. Considere o sinal do gerador 1Vpp a uma freqüência de 10kHz.

Eletrônica Analógica - ELE/ELT


vi - gerador de áudio
R1 = R2 - resistores de 10K, 1/4W (R27, R28)
R3 - resistor de 3,9K, 1/4W (R23)
RE - resistor de 4,7K, 1/4W (R24)
Ci - capacitor eletrolítico de 1F, 25V (C1)
Co - capacitor eletrolítico de 470F, 25V (C12)
T - transistor BC337 ou 2N3904 (T5)

Tabela 5

VALORES CALCULADOS VALORES MEDIDOS


Tensões B E C B E C
CC 0,002V 320mV 9,12V 0,002V 320,5mV 9,124V
CA 605V 350mV 9V 366V 363,4mV 9,120V

6. Explique como se comportará um diodo ao ser alimentado de forma direta e reversa. Qual
costuma ser a queda de tensão de um diodo ao ser alimentado de forma direta?
Polarização direta: Neste tipo de polarização, o ânodo da fonte de tensão é conectado ao lado P do
diodo. Isso torna o lado positivo; torna-se mais positivo, enquanto o lado N é mais negativo. A carga
pode passar pela barreira que existe entre o lado P e o lado N do diodo, então há condução de corrente;

Polarização reversa, quando atua como um isolador elétrico e atua como uma chave aberta em um
circuito, é inserido no loop do diodo. A corrente será próxima de 0 A, ou seja, qualquer carga ou
dispositivo em série com o diodo retificador deixará de funcionar. A queda de tensão do diodo é de
cerca de 0,3 V (germânio) e 0,7 V (silício)

7. Desenhe e explique como se obtém a forma de onda de um retificador de meia onda e de um


retificador de onda completa.
OBS: Pode-se usar figuras dos retificadores para melhor explicar seu funcionamento.
O retificador de meia onda consiste em um circuito para remover metade de um sinal AC
(corrente alternada) de entrada, transformando-o em um sinal CC (corrente contínua). É
constituído basicamente de um transformador, um diodo e uma carga.

Eletrônica Analógica - ELE/ELT


O início da retificação se dá no recebimento de um sinal AC, que passa por um transforma dor que
abaixa a tensão advinda da rede. A relação entre a tensão de entrada (V1) e de saída (V2) do
transformador está diretamente relacionada ao número de espiras (N1 e N2) de cada um dos
rolamentos do transformador (primário e secundário). Após ser transforma do, o sinal senoidal de
entrada passa por um diodo (polarizado diretamente), que permite apenas a passagem do semiciclo
positivo, retificando o sinal. O retificador começa a funcionar a penas quando a tensão de entrada
ultrapassa a tensão do diodo (VD), que até esse momento não conduzirá corrente, funcionando como
uma chave aberta. Ao passar pelo diodo, a tensão de entrada sofre uma queda em seu valor, que varia
de acordo com seu material.

Um retificador de onda completa ou um retificador em ponte é equivalente a dois retificadores de meia


onda consecutivos, um retificador controla a primeira meia onda e o outro controla a meia onda
alternativa. Devido ao enrolamento secundário com derivação central, cada circuito de diodo pode
receber apenas metade da tensão secundária. Este circuito aumenta o nível DC da entrada senoidal em
100%. O circuito usado para realizar esta função é um circuito com quatro diodos e uma ponte. Este
circuito também é chamado de retificador de onda completa tradicional. Existe uma histerese de 180º
entre a tensão de saída do transformador VA (uma das duas saídas do transformador) e VB (a outra das
duas saídas do transformador). As tensões VA e VB são medidas em relação ao ponto C (0V). Quando
A é positivo e B é negativo, a corrente sai de A através de D1 (diodo) e RL (carga) para o ponto C.
Quando A é negativo, B é positivo e a corrente que sai de B passa por D2 (diodo) e RL (carga) e atinge

o ponto C. Para qualquer polaridade de A ou de B a corrente IL (corrente de alimentação da carga)


circula num único sentido em RL e por isto, a corrente em RL é contínua. Temos somente os semi-
ciclos positivos na saída. A frequência de ondulação na saída é o dobro da frequência de entrada.
A ondulação na saída do circuito retificador é muito grande o que torna a tensão de saída
inadequada para alimentar a maioria dos circuitos eletrônicos. É necessário fazer uma filtragem na
tensão de saída do retificador. A filtragem nivela a forma de onda na saída do retificador tornando-a
próxima de uma tensão contínua pura que é a tensão da bateria ou da pilha.
A maneira mais fácil de filtrar é conectar um capacitor de grande capacidade em paralelo com a carga
RL, geralmente um capacitor eletrolítico. A função do capacitor é reduzir a ondulação na extremidade
de saída do retificador. Quanto maior o valor da capacitância, menor a ondulação na extremidade da
fonte. Sempre e depois da filtragem aparece uma tensão de ripple que é o componente de
corrente alternada que se sobrepõe ao valor médio da tensão de uma fonte de corrente
contínua. Quanto maior for a capacitância do capacitor usado para a filtragem, menor será a tensão
que aparece. A eficiência de filtragem do retificador de onda completa é maior do que a do retificador
de meia onda. Em uma onda completa, o capacitor é carregado 120 vezes por segundo
O tempo de descarga do capacitor é curto, então sua tensão permanece próxima a VP até que seja
recarregado. Quando a carga RL precisa de uma grande corrente, o retificador deve ser de onda
completa. PIV (tensão de pico reverso do diodo) é muito importante no projeto do sistema retificador,
pois a tensão nominal máxima do diodo não pode ser ultrapassada, portanto, para a configuração da
ponte, deve ser maior ou igual ao máximo Voltagem. Porém, para uma configuração com uma
derivação central, o PIV deve ser pelo menos duas vezes a tensão máxima, porque a tensão secundária
aumentada e a tensão de resistência devem ser consideradas.
Vout

Eletrônica Analógica - ELE/ELT


t
8. Monte, no EWB, o circuito abaixo e anote as tensões calculada e medidas na Tabela 6 para valor
de tensão de entrada. Por fim, explique o que se pode observar na tensão de saída ao passo que a
tensão de entrada vai aumentando.
OBS: O diodo 1N753 tem uma tensão nominal de 6,2V.

TABELA 6

VE Vout (calcu- Vout (medida)


lada)
0V 0V 0V
2V 0V 0V
4V 0V 0V
6V 0V 0V
8V 6,2V 6,2V
10V 6,2V 6,2V
12V 6,2V 6,2V
14V 6,2V 6,2V

9. Calcule os resistores e capacitores para o oscilador ponte de Wien abaixo para as freqüências
de 2kHz e 10kHz. Em seguida meça os valores obtidos através da montagem do circuito no EWB.
Esse valores devem ser apresentados nas Tabelas 6 e 7.

TABELA 7: Valores calculados

f R1 R2 R3 R4 C1 C2

Eletrônica Analógica - ELE/ELT


2kHz 10kΩ 10kΩ 7,9kΩ 7,9kΩ 10nF 10nF
10kHz 10kΩ 10kΩ 1,5kΩ 1,5kΩ 10nF 10nF

TABELA 8: Valores medidos

f Vo (pico a pico) Vo (rms) Período (ms)


2kHz 15V 24 11
10kHz 15V 12 16

10. Monte, no EWB, o circuito abaixo e complete a Tabela 9 para cada transistor solicitado. Por fim,
Analise os valores calculados e medidos na Tabela 9 e apresente suas conclusões.

OBS: para efeito de cálculo da corrente IC, considere a queda de tensão nos extremos do led = 1,6V.

TABELA 9

CALCULADO MEDIDO
TRANSISTOR IB IC VCE IB IC VCE
BC337 1,41mA -14,10mA 165mV 1,428mA -14,11mA 165,3mV
BC547 1,40mA -1,70mA 12,5V 1,435mA -1,748mA 12,58V
BC548 1,40mA -1,70mA 12,5V 1,435mA -1,748mA 12,58V

Eletrônica Analógica - ELE/ELT

Você também pode gostar