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Universidade Eduardo Mondlane

Faculdade de Engenharia

Departamento de Engenharia Electrotécnica

Licenciatura em Engenharia Electrónica- (Pós Laboral)

Trabalho Laboratorial N0 03

MÁQUINA ASSÍNCRONA TRIFÁSICA DO ROTOR BOBINADO

Ensaios em vazio, com rotor bloqueado e com carga

Discentes: Docente:

 Romão, António; Eng.º: Zefanias José Mabote


 Tivane, Juvêncio Afonso

Maputo, Novembro de 2023


Índice
1. Introdução............................................................................................................................2
1.1 Objectivos.....................................................................................................................2
1.2 Geral.............................................................................................................................2
1.3 Específicos....................................................................................................................2
1.4 Metodologia.................................................................................................................2
2. Introdução teórica................................................................................................................3
Máquinas de Indução...........................................................................................................3
Princípio de Funcionamento.................................................................................................3
Motor com rotor gaiola de esquilo.......................................................................................4
Motor com rotor bobinado..................................................................................................5
Escorregamento...................................................................................................................5
Funcionamento em vazio.....................................................................................................7
Funcionamento com rotor bloqueado.................................................................................8
O ensaio CC para a resistência de estator............................................................................9
3. Dados nominais..................................................................................................................10
4. Dados experimentais..........................................................................................................10
Medida das resistências dos enrolamentos da máquina “a frio”.......................................10
Medida da relação de transformação................................................................................10
Ensaio em vazio..................................................................................................................11
Ensaio com rotor bloqueado..............................................................................................11
Ensaio em carga.................................................................................................................12
5. Parâmetros do esquema equivalente da máquina assíncrona...........................................13
Torque de saída e o rendimento.................................................................................................14
6. Conclusão...........................................................................................................................15
7. Bibliografia.........................................................................................................................16

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1. Introdução

O presente relatório tem como tema, máquina assíncrona trifásica do rotor bobinado, onde foram
realizados os ensaios em vazio, com rotor bloqueado e com carga, visa apresentar resultados
obtidos durante a realização destes ensaios no dia 19 de Outubro de 2023 no Laboratório de
Máquinas Eléctricas da Faculdade de Engenharia da Universidade Eduardo Mondlane. Serão
apresentados inicialmente conceitos teóricos sobre o motor de indução, obtenção das
características de funcionamento e parâmetros do seu circuito equivalente e usados para
determinar analiticamente os valores aproximados dos parâmetros constituintes da Máquina
assíncrona.

1.1 Objectivos

1.2 Geral

 Aprofundar os conhecimentos sobre o princípio de funcionamento duma máquina


assíncrona no regime de motor;

1.3 Específicos

 Determinar os parâmetros do esquema equivalente duma máquina assíncrona;


 Obter as características de funcionamento da máquina assíncrona funcionando como
motor.

1.4 Metodologia

Para a realização do presente relatório foi feita a consulta de diversas literaturas didácticas
relacionadas com o tema em causa onde tais fontes são citadas no trabalho, e como fonte
primordial para a elaboração do mesmo, as experiências feitas no laboratório que contem
resultados no anexo na folha de dados.

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2. Introdução teórica

Máquinas de Indução

A máquina assíncrona é uma das máquinas eléctricas de uso mais vulgarizado, o que se justifica
pela sua robustez, baixo custo em relação a outras máquinas eléctricas rotativas e facilidade de
manobra mesmo em sistemas de accionamento com velocidade variável. Mais de 80% dos
motores eléctricos industriais são assíncronos, operando com frequência de alimentação
constante ou variável através dos dispositivos capacitados (variadores de velocidade) caso
necessário. A máquina assíncrona é constituída por duas partes principais: uma fixa, estator e a
outra móvel, o rotor, separado por entreferro. (ZMabote,2021)

A máquina assíncrona como gerador apresenta grandes desvantagens por isso é raramente
usada nestas condições. A posição de trabalho da máquina de indução pode ser com eixo
vertical ou horizontal de acordo com a norma DIN 42950. (ZMabote,2021)

As tensões de trabalho variam de 127, 220, 380 e 500V. Quando as potências são mais
elevadas é conveniente fabricar maquinas com tensões mais elevadas, por exemplo, 3 a 6 kV,
com potências na ordem de 200 a 20000 kW. (ZMabote,2021)

Princípio de Funcionamento

Conforme já foi visto anteriormente em outras disciplinas, sempre que houver uma variação do
fluxo sobre uma espira (ou um conjunto de espiras formando uma bobina) surge nesta uma
tensão induzida, a qual é proporcional à taxa de variação do fluxo. Numa máquina de indução o
fluxo tem uma distribuição espacial aproximadamente senoidal e é criado inicialmente pelo
enrolamento do estator. Sobre o enrolamento do rotor existe assim um fluxo alternado
produzindo nestas tensões induzidas, as quais por sua vez produzirão correntes induzidas
sempre que o enrolamento do rotor se encontrar fechado. O campo magnético criado pelas
correntes do rotor cria, por sua vez, um outro campo magnético também sinusoidalmente
distribuído que é atraído pelo campo do estator, à semelhança do que ocorre com os polos de
dois imãs. A força de atracção se traduz num torque que atua sobre o eixo do rotor, fazendo-o
girar. Quando o rotor estiver acoplado a uma carga mecânica o torque e a velocidade
transmitirão uma potência mecânica para a carga. (Pereira, S/D)

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A máquina de indução torna-se um gerador de indução assíncrono quando o rotor é
movimentado por uma máquina primária numa velocidade que excede á velocidade síncrona.
(kosow,1982)

Partes construtivas da maquina assíncrona

A máquina assíncrona é formada de duas partes principais: uma fixa, estator e a outra móvel, o
rotor.
O estator é formado por chapas de aço de alta qualidade. A superfície interna tem ranhura para
acomodar um enrolamento trifásico. O enrolamento trifásico é representado por três bobinas,
cujos eixos estão defasados de 120 graus eléctricos. O rotor também formado de chapas de
material ferromagnético com ranhuras. (Vincent Del Toro,1994)

O núcleo do rotor de um motor de indução é um cilindro de aço laminado, no qual condutores de


cobre ou de alumínio fundido são fundidos ou enrolados paralelamente (ou aproximadamente
paralelos) ao eixo em ranhuras ou orifícios existentes no núcleo. Os condutores não precisam
ser isolados do núcleo, porque as correntes induzidas no rotor seguem o caminho da menor
resistência, ou seja, os condutores de cobre, ou de alumínio fundido, ou de liga de cobre do
enrolamento do rotor. (kosow,1982)

Figure 1:O estator de um motor de indução típico. (Chapman,2013)

Motor com rotor gaiola de esquilo

Esse rotor consiste em uma série de barras condutoras que estão encaixadas dentro de
ranhuras na superfície do rotor e postas em curto-circuito em ambas as extremidades por
grandes anéis de curto-circuito. Essa forma construtiva é conhecida como rotor de gaiola de
esquilo porque, se os condutores fossem examinados isoladamente, seriam semelhantes
àquelas rodas nas quais os esquilos ou os hamsters correm fazendo exercício. (champan,2013)
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Motor com rotor bobinado

Um rotor bobinado tem um conjunto completo de enrolamentos trifásicos que são similares aos
enrolamentos do estator. As três fases dos enrolamentos do rotor são usualmente ligadas em Y
e suas três terminações são conectadas aos anéis deslizantes no eixo do rotor. Os enrolamentos
do rotor são colocados em curto-circuito por meio de escovas que se apoiam nos anéis
deslizantes. Portanto, nos motores de indução de rotor bobinado, as correntes no rotor podem
ser acessadas por meio de escovas, nas quais as correntes podem ser examinadas e
resistências extras podem ser inseridas no circuito do rotor. É possível tirar proveito desses
atributos para modificar a característica de conjugado versus velocidade do motor.
(Champan,2013)

Figure 2:Figura 3: Desenho esquemático de um rotor gaiola de esquilo (Champan,2013)

Figure 3:Desenho esquemático de um rotor bobinado. (Champan,2013)

Escorregamento

O outro termo usado para descrever o movimento relativo é o escorregamento, que é a


velocidade relativa expressa em por unidade (pu) ou em percentagem (ZMabote,2021)

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O escorregamento é definido como sendo:

Frequência eléctrica no rotor

A nm =0 rpm, a frequência do rotor f r=fe, e o escorregamento, s=1. A nm=ns , a frequência do rotor, f r=0
Hz, e s=0. Para qualquer velocidade, a frequência do rotor é directamente proporcional a diferença entre
a velocidade do campo magnético e a velocidade do rotor. (ZMabote,2021)

O circuito equivalente

O circuito equivalente se presta para análise de regime permanente somente. Permite


determinar as correntes de estator, rotor e magnetização, rendimento, factor de potência,
conjugado electromagnético desenvolvido para um determinado escorregamento e outras
grandezas relativas a operação da máquina.

Figure 4:Circuito equivalente final

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Figure 5:Circuito aproximado

Funcionamento em vazio

O ensaio a vazio (ou sem carga) de um motor de indução mede as perdas rotacionais do motor e
fornece informação sobre sua corrente de magnetização. O circuito de teste para esse ensaio
está mostrado na Figura 10. Wattímetros, um voltímetro e três amperímetros são conectados a
um motor de indução, que é deixado livre para girar. As perdas por atrito e ventilação são a única
carga do motor. Desse modo, toda a Pconv desse motor é consumida por perdas mecânicas e o
escorregamento do motor é muito pequeno (possivelmente tão baixo quanto 0,001 ou menos).
Com seu escorregamento muito pequeno, a resistência correspondente à potência convertida,
R2(1-S) /S, é muitíssimo maior do que a resistência R2 correspondente às perdas no cobre do
rotor e muito maior do que a reatância X2 do rotor. Nesse caso, o circuito equivalente reduz-se
aproximadamente ao último circuito, no qual o resistor de saída está em paralelo com a reatância
de magnetização XM e as perdas no núcleo RC. Nesse motor em condições a vazio, a potência
de entrada medida pelos instrumentos deve ser igual às perdas do motor. As perdas no cobre do
rotor são desprezíveis porque a corrente I 2 é extremamente pequena [devido à elevada
resistência de carga R2(1- S)/S].(Champan,2013)

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Figure 6:esquema do ensaio a vazio de um motor de indução. (Champan,2013)

Funcionamento com rotor bloqueado

O terceiro teste que pode ser realizado em um motor de indução para determinar seus
parâmetros de circuito é denominado ensaio de rotor bloqueado ou algumas vezes ensaio de
rotor travado. Esse ensaio corresponde ao ensaio de curto-circuito de um transformador. Nesse
ensaio, o rotor é bloqueado ou travado de modo que não possa se mover, uma tensão é aplicada
ao motor e a tensão, corrente e potência resultantes são medidas. Para executar esse ensaio,
uma tensão CA é aplicada ao estator e o fluxo de corrente é ajustado para ser aproximadamente
o valor de plena carga. Quando a corrente está em plena carga, a tensão, a corrente e a
potência do motor que estão presentes são medidas. O circuito nessas condições assemelha-se
a uma combinação em série de X1, R1, X2 e R2. (Champan,2013)

Entretanto, há um problema com esse ensaio. Em funcionamento normal, a frequência do estator


é a frequência de linha do sistema de potência (50 ou 60 Hz). Nas condições de partida, o rotor
também está com a frequência de linha. Por outro lado, nas condições normais de
funcionamento, o escorregamento da maioria dos motores é de apenas 2 a 4% e a frequência
resultante do rotor está na faixa de 1 a 3 Hz. Isso cria um problema no sentido de que a
frequência de linha não representa as condições normais de funcionamento do rotor.
(Champan,2013)

Figure 7:Esquema do ensaio de rotor bloqueado para um motor de indução. (champan,2013)

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O ensaio CC para a resistência de estator

Há um teste para R1 que independe de R2, X1 e X2. Esse teste é denominado ensaio CC.
Basicamente, uma tensão CC é aplicada aos enrolamentos do estator de um motor de indução.
Como a corrente é contínua, não haverá tensão induzida no circuito do rotor e fluxo resultante de
corrente no rotor. Além disso, a reatância do motor é zero com corrente contínua. Portanto, a
única grandeza que limita o fluxo de corrente no motor é a resistência de estator, a qual pode ser
determinada. Para realizar o ensaio, a corrente nos enrolamentos do estator é ajustada para o
valor nominal e, em seguida, a tensão entre os terminais é medida. A corrente nos enrolamentos
do estator é ajustada para o valor nominal como uma tentativa de aquecer os enrolamentos com
a mesma temperatura que eles teriam durante o funcionamento normal (lembre-se de que a
resistência de enrolamento é uma função de temperatura). A corrente na Figura 12 circula
através de dois dos enrolamentos, de modo que a resistência total no caminho da corrente é
2R1. (Champan,2013)

Figure 8:Circuito usado no ensaio CC para resistência. (Champan,2013)

A seguir tem-se os parâmetros do circuito equivalente, Rc , X m , R 1 , X 1 , X 2e R2,podem ser


determinados a partir dos resultados dos ensaios em vazio, ensaio com rotor bloqueado pela
medição a “frio” da resistência dos enrolamentos.

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3. Dados nominais
Motor
U=220/380V, I= 28/16,3A ∆ /Y ; P = 7.5 KW; nm = 1425 rpm; C/SJsol = 50; I rotor = 30A; U rotor =
158V; np=4
Gerador (circ.induzido)
U ex= 230 V; I ex = 30A; Np= 1450 rpm; P = 6,9KW;
(circ.campo)
V = 105 V; I = 1,7A.

4. Dados experimentais

Medida das resistências dos enrolamentos da máquina “a frio”

O enrolamento do estator estava ligado em estrela. Mediu-se as resistências entre os terminais


utilizando um multímetro na escala Ohmica. Procedeu-se de modo idêntico em relação aos
enrolamentos do rotor, tendo-se obtido os dados da tabela 1:

Terminais R(Ω)
U −V 0,8
Estator U −W 0,8

V −W 0,8

u−v 0,9
Rotor u−w 0,9

v−w 0,6

Tabela 1:Medição de resistência do rotor e do estator a vazio

Medida da relação de transformação

Fiz-se as ligações do motor assíncrono e da máquina de corrente contínua de acordo com os


esquemas de ensaio (o esquema da figura abaixo), deixando os terminais do rotor em aberto.
Com a tensão do estator regulada através de um autotransformador entre 300 V e 400 V, sendo

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um dos valores o nominal da máquina (380 V), fez se ab leitura dos valores da tensão nos
terminais do rotor para cada variação da tensão do estator e os dados constam na tabela 2.

U 1 ( V )−Estator U 2 ( V )−Rotor U 1 /U 2

400 171,6 2,33

380 163,6 2,33

350 151,1 2,32

300 130 2,31

Valor Médio 2,32


Tabela 2:Medicao de relação de transformação

Ensaio em vazio

O ensaio a vazio de um motor de indução mede-se as perdas rotacionais do motor e fornece


informação sobre sua corrente de magnetização.
Arrancou-se o motor variando a tensão do autotransformador desde 400 V até 200 V e registou-
se os valores indicados na tabela 3:

U 1 (V ) I 1( A ) n(rpm) P1 (W )

400 8,1 1500 600

380 6,6 1499 600

350 4,9 1498 500

300 3,4 1497 400

250 2,4 1492 300

200 1,9 1490 200


Tabela 3:Dados do ensaio em vazio (sem carga)

Ensaio com rotor bloqueado

Com o conjunto motor gerador bloqueado. Aplicou-se, através do autotransformador, uma tensão
no estator que permitiu obter no rotor a corrente nominal. Registou-se os valores de tensão

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aplicada no estator, a corrente do estator, a corrente do rotor e a potência activa a tabela que
segue:

U Estator (V) I Estator (A) I Rotor (A) P (W)

82,3 14 30 300
Tabela 4:ensaio com rotor bloqueado

Ensaio em carga

Com o motor assíncrono em carga fez-se a variação da corrente de carga no valor nominal até
menos de metade da corrente nominal, da qual preencheu-se a tabela que se segue:

U 1 (V ) I 1 (A ) I 2 (A ) P1 (W ) n(rpm)

380 9 5.3 2100 1440

380 8 4,5 1900 1450

380 7,5 1,7 1500 1469

380 6,5 0,7 1000 1485

380 6,4 0,7 700 1500


Tabela 5:dados de ensaio com carga.

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Cálculos Analíticos

5. Parâmetros do esquema equivalente da máquina assíncrona.

Do ensaio em vazio obtém-se:


P0= Δ PFe + Δ Pm + Δ PCu1onde Δ PCu 1=3 I 20 R1

Então: Δ P Fe + Δ Pm=P0 −Δ PCu1 ⇔ Δ PFe + Δ Pm=P 0−3 I 20 R1

Calculando as perdas P0−3 I 20 R 1 (perdas rotacionais) em cada etapa do ensaio

U 1 (V ) I 1 (A ) n(rpm) P1 (W ) Δ P Fe + Δ Pm (W )

400 8,1 1500 600 442,536

380 6,6 1499 600 495,456

350 4,9 1498 500 442,376

300 3,4 1497 400 372,256

250 2,4 1492 300 286,176

200 1,9 1490 200 191,336


Tabela 6:Perdas rotacionais calculadas (coluna 5)

Factor de potencia

cos ( φ0 ) =¿ Δ P Fe∨ ¿ ¿
3 V 1n I 0

Δ P Fe =P0−3 I 0 R1 −Δ Pm considerando Δ P m=∆ Prot


2

Na tabela 5 de ensaio em carga, verifica se que as perdas rotacionais a tensão nominal e a corrente
nominal são iguais a 700W, logo ∆ Pm=700 W

cos ( φ0 ) =¿ P0−3 I 20 R1 −Δ Pm∨ ¿ =¿ 600−6 , 6∗6 ,6∗0 ,8−700∨ ¿ =0,0179 ¿ ¿


3 V 1n I 0 3 V 1n I 0

φ=88 , 97 °

I c =I 0 cos ( φ0 ) =6 , 6∗0,0179=0,118 A ; I m =I 0 sen ( φ 0 )=7∗1=6 ,59 A

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logo:

V 1f V 1n 380 V 1f V 1n 380
Rc = = = =1859 ,3 Ω; X m= = = =33 , 29 Ω
I c √ 3 I c √ 3∗0,118 I m √ 3 I m √ 3∗6 , 59

A partir do ensaio com Rotor Bloqueado ( tabela 4), tem-se:

V cc 82 ,3
Z cc = = =3.3 9 Ω
I cc √ 3∗14
Pcc 600 Rcc 1.02
Rcc =R 1+ R 2= 2
= 2
=1.02 Ω; onde R1=R2= = =0.51 Ω
3I cc 3∗14 2 2

X cc =X 1 + X 2 =√ Z 2cc −R2cc =√ 3 ,39 2−1 ,022=3 ,23 Ω

X cc 3 ,23
Onde X 1= X 2= = =1 , 62 Ω
2 2

Torque de saída e o rendimento

T saida=
Psaida P saida
ωm
=

nm
⟹T saida =9.55
( )
Psaida
nm
60
Psaida Psaida
η= ∗100 %= 100 %
P entrada Psaida + Δ PPerdas
Com base nessas fórmulas e com outras (para calculo de perdas), calculou-se o torque e o rendimento,
tendo-se obtido:

T saida=9.55 ( 7500
1425 )
=50 , 26 Nm

Psaida 7500
η= ∗100 %= 100 %=91 , 46 %
P entrada 7500+700

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6. Conclusão

O trabalho realizado teve como principais objetivos aprofundar o conhecimento sobre o princípio
de funcionamento de uma máquina assíncrona trifásica no regime de motor, determinar os
parâmetros do esquema equivalente dessa máquina e obter as características de funcionamento
quando ela opera como motor.

Através da realização de ensaios em vazio, com rotor bloqueado e em carga, foram coletados
dados experimentais que permitiram atingir os objetivos gerais e específicos. Os resultados
desses ensaios foram utilizados para determinar os parâmetros do esquema equivalente da
máquina, calcular o torque de saída e o rendimento.

A análise crítica dos resultados experimentais foi realizada com base nos conhecimentos
teóricos previamente estudados, permitindo uma compreensão mais profunda do funcionamento
da máquina assíncrona trifásica no regime de motor. Isso contribuiu para uma aprendizagem
significativa sobre as partes construtivas, o funcionamento em diferentes condições e os
parâmetros-chave dessa máquina.

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7. Bibliografia

 Bibliografia [1]. Chapman, Stephen J. 1985 – Electric Machinery Fundamentals, Second


Edition,
 McGraw-Hill, New Jork; [2]. Del Toro, Vicent. 1990 – Basic Electric Machinery, Prentice-Hall,
 New Jersey; [3]. Kostenko, M e Piotrouski. 1979 – Máquinas Eléctricas, primeira parte, Porto,
 Lopes da Silva; [4]. Martignoni, A. 1980 – Ensaios de Máquinas Eléctricas, Porto Alegre,
Globo;
 [5]. Nasar, Syed. 1981 – Electric Machines and Electromecanics, Second Edition,
McGrawHill, New York.

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