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7/24/2019 Metrologia e Controle Dimensional

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Metrologia e Controle Dimensional
7/24/2019 Metrologia e Controle Dimensional

oão Cirilo da Silva Neto

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umário

pa

lha de rosto

dastro

pyright

dicatória

radecimentos

sumo

efácio

rrículo Do Autor 
João Cirilo Da Silva Neto

pítulo 1. Introdução

pítulo 2. Definições de metrologia


2.1 Sistema Internacional De Unidades (SI)
2.2 Conversão De Unidades Métricas De Comprimento Para O Sistema Inglês
2.3 As Funções Do Inmetro, A Metrologia Legal, Científica E Industrial

pítulo 3. Instrumentos De Medição E Controle Dimensional


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3.1 Régua Graduada, Metro Articulado E Trena
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3.2 Paquímetros
3.3 Micrômetros
3.4 Relógios Comparadores
3.5 Goniómetro Ou Transferidor De Graus
3.6 Blocos Padrão
3.7 Calibradores
3.8 Rugosidade E Rugosímetros
3.9 Projetores De Perfil
3.10 Máquina De Medir Por Coordenadas (MMC)

pítulo 4. Sistema De Tolerancias E Ajustes E Tolerâncias Geométricas


4.1 Sistema De Tolerâncias E Ajustes

4.2 Tolerâncias Geométricas

pítulo 5. Fundamentos De EstatíStica Aplicados Na Metrologia, Erros De Medição E


certeza De Medição
5.1 Principais Conceitos
5.2 Erros De Medição
5.3 Incerteza De Medição

pítulo 6. Calibração, Verificação, Regulamentação e Confirmação Metrológica


6.1 Definição De Calibração
6.2 Verificação Metrológica
6.3 Regulamentação Metrológica
6.4 Confirmação Metrológica

pítulo 7. Avaliação da Conformidade e Acreditação De Laboratórios


7.1 Conceitos Da Avaliação De Conformidade
7.2 Acreditação De Laboratórios

pítulo 8. Considerações Finais

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visão: Heraldo Vaz
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ndicato Nacional dos Editores de Livros, RJ
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V581m
Silva Neto, João Cirilo da
Metrologia e controle dimensional/João Cirilo da Silva Neto. – Rio de Janeiro:
Elsevier, 2012.
ISBN 978-85-352-5579-9
1. Metrologia. 2. Pesos e medidas. 3. Instrumentos de medição. I. Título.
12-5193.
CDD: 620.0044
CDU: 620.1.08

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Dedicatória

Dedico este livro à minha esposa, Suely, e aos meus


filhos, Ciro e Alex.

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Agradecimentos

Deus, pela força


aos meus pais, eJosé
esperança;
Maria e Maria Clara, pela existência, educação, amor, carin
nfiança;
à minha esposa, Suely, e aos meus filhos, Ciro e Alex, pelo apoio, amor, confian
mpreensão;
aos meus irmãos e irmãs, pelo apoio, carinho e amizade;
à diretoria e aos servidores do CEFET-MG, pela formação profissional e pelo a
titucional;
ao meu aluno Júlio Cesar Alves Junior, pelo apoio na execução das figuras e tabelas;
à empresa Starrett pela cessão de uso das imagens de instrumentos fornecidas
mpresa;
à empresa Mitutoyo pela colaboração;
a todos os que contribuíram para execução deste trabalho.

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Resumo

te
ra livro apresenta
e objetiva, os principais
de modo c onteúdos
que o leitor de Metrologia
possa conhecer e Controle
as principais Dimensional,
definições de f
dos termo
icabilidade de cada um. A preocupação em usar uma linguagem simples e exem
áticos teve como base o fato de que a Metrologia, que é a ciência das medições, tem m
icações, tanto para as indústrias, as universidades e os laboratórios especializados, q
ra os consumidores comuns. Além disso, seu conteúdo pode ser utilizado por estudante
mação industrial básica, de cursos técnicos, de Engenharia ou por quaisquer profissi
e tenham interesse pelos estudos ou treinamentos na área de Metrologia.
A Metrologia está muito presente no nosso dia a dia. As balanças dos supermercados
ibradas pelo Instituto
por laboratórios Nacional(credenciados)
acreditados de Metrologia,por
Normalização e Qualidade
esse instituto. Industrial
As bombas (Inm
de combus
taxímetros, os medidores de pressão arterial (esfigmomanômetros) também são calib
o Inmetro.
Esta obra apresenta também as funções do Inmetro, que, no âmbito de sua ampla m
titucional, objetiva fortalecer as empresas nacionais, aumentando sua produtividade
eio da adoção de mecanismos destinados à melhoria da qualidade de produtos e serv
la são descritos o Sistema Internacional de Unidades (SI) e o sistema inglês, além de s
tas conversões de um sistema para o outro. Ainda são abordadas a Metrologia Lega
etrologia Científica, porque são referências para as negociações nacionais e internacion
Na indústria, os instrumentos de medição, como paquímetros, micrômetros e rel
mparadores, entre outros, são muito utilizados para a execução de medidas e o con
mensional de peças e equipamentos. Por isso, neste livro o leitor vai conhecer as aplica
sses e de outros instrumentos, além de poder fazer leituras com exemplos didáticos
mulam atividades práticas de medição. Nesse mesmo sentido, são mostrados estudos s
ibradores, goniômetros, rugosímetros e rugosidade, projetor de perfil e máquina de
r coordenadas.
As tolerâncias e os ajustes que fazem parte do controle dimensional e geométrico de
ça também são abordados neste livro. Um dos capítulos mostra a integração
etrologia e Estatística – como essas disciplinas estão muito interligadas, os conteúdo
tatística foram utilizados para analisar erros e incertezas de medição.
A calibração é abordada aqui porque somente instrumentos calibrados são capaze
erecer uma medida confiável. Também será destacada a importância das normas
O/IEC 17.025 e NBR ISO 9001 na Metrologia, que tratam dos requisitos para calibraç
saios. Este livro apresenta a avaliação da conformidade como um instrumento indispen
egulador dos mercados nacional e internacional no domínio da Metrologia. Nesse caso
ostrados ainda os requisitos fundamentais para a acreditação de laboratórios pelo Inme
A Metrologia tem como foco principal prover confiabilidade, credibilidade, universalida
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alidade às medidas. Como as medições
7/24/2019 estão
Metrologia presentes,
e Controle Dimensional direta ou indiretamente
aticamente todos os processos de tomada de decisão, sua abrangência é im
volvendo a indústria, o comércio, a saúde, a segurança, a defesa e o meio ambiente,
ar apenas algumas áreas. Em função de suas diversas aplicações, tem um ca
erdisciplinar muito forte e sua importância não deve ser desprezada em quaisquer área
nhecimento. Por esse motivo, na tomada de decisão em qualquer área sujeita a aval
mérica, a Metrologia deve estar presente, assegurando a produção de resultados confiá
m base em princípios científicos e metrológicos adequados. Assim, este livro é
erencial que busca disseminar o estudo da Metrologia e do controle dimensional.

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refácio

pois de muitos
graduação anos dedicados
em Engenharia à educação profissional
e pós-graduação e tecnológica
e experiência na indústria,em cursos
este autortécn
res
blicar um livro que vai contribuir para o ensino e as aplicações práticas da Metrologia
ntrole dimensional.
Este livro constitui-se em material inovador que estabelece conexões entre a teoria
ática relativas aos conteúdos da disciplina Metrologia e apresenta textos, referência
rmas técnicas, tabelas, figuras e gráficos que discutem temas atuais e relacionados c
etrologia e o controle dimensional.
O objetivo principal deste livro é mostrar os conceitos e as aplicações da Metrologia
ntrole dimensional
tudantes de forma
de formação clara
industrial e sucinta.
básica, Por isso,
de cursos seu conteúdo
técnicos, pode eser
de tecnologia deutilizado
Engen
por quaisquer profissionais que tenham interesse pelos estudos ou treinamentos na áre
etrologia.
O livro foi escrito em capítulos que mostram a evolução histórica da Metrologia e
ntextualização para chegar ao controle de qualidade de uma medida materializada. Ma
eitor quiser se dedicar a um capítulo específico, isso não constitui um problema, porqu
ormações são conclusivas, ou seja, têm início, meio e fim.
Os principais assuntos contidos neste livro são: definicões de Metrologia, Sis
ernacional de Unidades (SI), a conversão de unidades métricas de comprimento pa
tema inglês, as funções do Inmetro e Metrologia Legal, Científica e Indus
ocedimentos de leitura e aplicações dos instrumentos de medição e controle dimens
mo régua graduada, metro articulado e trena, paquímetros, micrômetros, goniôme
ógios comparadores, entre outros; tolerâncias e ajustes; fundamentos de Estat
icados na Metrologia, nos erros de medição e na determinação das incertezas tipo A e
calibração, verificação, regulamentação e confirmação metrológica. Além disso, o
resenta a avaliação da conformidade como um instrumento indispensável e regulado
ercados nacional e internacional no domínio da Metrologia. Mostra a relação das no
BR ISO/IEC 17.025 e NBR ISO 9001 com a Metrologia – nesse caso, são apresentado
quisitos indispensáveis para acreditação (credenciamento) de laboratórios calibraç
saios pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetr
Apesar da extensão e da variedade dos conteúdos da Metrologia, neste livro o leitor
cilidade para compreender a essência de cada tópico, porque houve preocupação e
resentar uma redação acessível, além de gráficos, figuras, tabelas e exemplos de cál
méricos, que complementam o entendimento da matéria.

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Currículo Do Autor 

oão Cirilo da Silva Neto


aduação em Engenharia Mecânica e Licenciatura Plena em Mecânica pelo Centro Fe
Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG). Curso de Especialização –
aduação Lato Sensu em Educação e Tecnologia pela UTRAMIG-BH e em Gestão Ambi
as Faculdades Integradas de Jacarepaguá-RJ. Mestre e Doutor em Engenharia Mec
a Universidade Federal de Uberlândia (UFU), na área de Processos de Fabricaç
ateriais. Possui mais de cinquenta artigos publicados em congressos e revistas nacion
ernacionais, nas áreas de Engenharia Mecânica, Educação, Ensino de Engenharia e Ge
mbiental. É orientador de Projetos de Iniciação Científica pela FAPEMIG. É ava
pacitado de Cursos de Graduação em Engenharia pelo MEC/INEP desde 2006.
periência na área de Gestão da Produção de Etanol (álcool hidratado e anidr
anutenção de Destilaria de Etanol, Gestão da Manutenção e Usinagem. É professo
rso Técnico de Mecânica desde 1995 e do Curso de Engenharia de Automação Indus
CEFET-MG (Campus Araxá) desde 2006. Foi coordenador do Curso Técnico de Mecâ
do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu  em Gestão Ambiental do CEFET-MG (Cam
axá). Leciona as disciplinas Ajustagem, Retificação, Metrologia, Manutenção Indus
estão Ambiental, Mecânica dos Fluidos, Sistemas Integrados de Manufatura, Normalizaç
alidade Industrial.

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AP Í T U L O 1

ntrodução
definição etimológica de Metrologia, palavra de origem grega (metron:  medida; lo
ncia) e de outros termos gerais pode ser encontrada no Vocabulário Internaciona
rmos Fundamentais e Gerais de Metrologia – VIM 2008. 1 A Metrologia aplica-se a todo
mos da ciência em que é necessária a utilização da tecnologia de medição. Por isso,
vidade tem sido muito valorizada no Brasil e no mundo. O desenvolvimento da econ
asileira e mundial depende, em grande parte, do potencial tecnológico das empresas
pacidade das instituições de ensino e de pesquisa de desenvolver novos produtos. N
nário, é fundamental a participação efetiva do ensino e da pesquisa na área de Metro
ndo em vista que a qualidade e a confiabilidade de um produto dependem, principalment
álise e da padronização inerentes à Metrologia e à medição.
Entende-se por medição um conjunto de operações que tem por objetivo determinar o
uma grandeza, ou seja, sua expressão quantitativa, geralmente na forma de um nú
ultiplicado por uma unidade de medida. Por exemplo: medir a altura de uma pessoa (1,7
aliar a velocidade de um carro (80 km/h), conhecer o número de defeitos de uma linh
odução (1 peça por 100 mil), calcular o tempo de espera em uma fila de banco (30 min)
O progresso do homem tem sido o passo de acompanhamento de sua habilidade de m
o é ainda mais verdadeiro hoje do que na Antiguidade. A medição é uma linguagem co
tre as nações, expressa em números e reconhecida em qualquer lugar do mundo c

esmo significado,
ormações precisamtranscendendo
ser traduzidas,astodas
barreiras de comunicação
as pessoas linguística.
em meio industrial hoje Onde o
reconhe
mesmos padrões (de comprimento, por exemplo). A Metrologia é realmente uma lingua
versal. Tem sido assim devido principalmente ao amplo progresso industrial em to
undo, mas ela é tão necessária na ciência pura como na ciência aplicada. Não há com
squisador repetir o trabalho de outro sem as medidas específicas. Isso é aplicável em t
campos das ciências. 3
Quando se trata do ensino de Metrologia, os desafios são ainda maiores, porque, m
zes, o estudante não tem a experiência necessária para entender essa importância.
o, o professor
tudantes, deve
visando buscar metodologiasdeadequadas
à interdisciplinaridade conteúdos para facilitare arelacioná-los
diferentes aprendizagemco
etrologia.
Outro ponto que merece destaque é a padronização de unidades de medida, que é um
ores comerciais mais importantes para as empresas e para o desenvolvimento de um
agine se cada fabricante de sapatos resolvesse fabricá-los com unidades diferentes o
da um deles não tivesse suas medidas relacionadas a um mesmo padrão? Se não houv
dronização, como poderíamos comprar 1 kg (um quilograma) de carne em dois açou
erentes? Essas e outras questões parecem simples, mas os professores de Engen
ecisam
etrologia.saber valorizá-las durante suas aulas e envolver os estudantes com a integridad
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No caso da padronização das unidadesMetrologia
7/24/2019 no Brasil,
e Controledurante
Dimensional o primeiro Império foram
ersas tentativas de uniformização das unidades de medida brasileiras. Mas apenas e
junho de 1862 Dom Pedro II promulgou a Lei Imperial no  1.157 e com ela oficializou
do o território nacional, o sistema métrico decimal francês. O Brasil foi uma das prim
ções a adotar o novo sistema, que seria utilizado em todo o mundo.
Com o crescimento industrial do século seguinte, fazia-se necessário criar no
trumentos mais eficazes de controle que viessem a impulsionar e proteger produto
nsumidores. Em 1961 foi criado o Instituto Nacional de Pesos e Medidas (INPM),
plantou a Rede Brasileira
sos e Medidas) de Metrologia
– e instituiu o Sistema Legal e Qualidade
Internacional – os atuais
de Unidades (SI)IPEMs (Instituto
em todo o ter
cional. Entretanto, logo verificou-se que isso não era o bastante. Era preciso acompan
undo na sua corrida tecnológica, no aperfeiçoamento, na exatidão e, principalmente
endimento às exigências do consumidor. Era necessária a busca da qualidade.
Em 1973, foi criado o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Indu
metro), que, no âmbito de sua ampla missão institucional, objetiva fortalecer as emp
cionais, aumentando sua produtividade por meio da adoção de mecanismos destinad
elhoria da qualidade de produtos e serviços.4  As funções do Inmetro são mostradas
ais detalhes na seção 2.3.
A alta direção de uma empresa ou instituto de pesquisa deve assegurar que os proce
equados de comunicação sejam estabelecidos no laboratório e que haja comunicaç
speito da eficácia do sistema de gestão. Os processos de normalização das atividade
boratórios de ensaio e de calibração de instrumentos são ferramentas fundamentais p
omoção do desenvolvimento tecnológico e rastreabilidade das medidas. Mas, para qu
sultados sejam satisfatórios, é necessário que o laboratório tenha pessoal gerenc
cnico que, independentemente de outras responsabilidades, tenha a autoridade
cursos necessários para desempenhar suas tarefas, incluindo a implementação, manute
melhoria do sistema de gestão, para identificar a ocorrência de desvios do sistem
stão ou dos procedimentos para a realização de ensaios e/ou calibrações, assim como
ciar ações que visem prevenir ou minimizar tais desvios. É preciso assegurar que
ssoal esteja consciente da pertinência e importância de suas atividades e de como
ntribuem para alcançar os objetiv os do sistema de gestão.5
No mundo globalizado a padronização é de fundamental importância para viabiliz
rementar as trocas comerciais nos âmbitos nacional, regional e internacional
ganizações que desenvolverem suas atividades e operarem seus processos produtivo
ordo com as normas e os procedimentos harmonizados e aceitos como padrões estarã
ndições mais favoráveis para superar possíveis barreiras não tarifárias e atend
quisitos técnicos especificados. Nesse contexto, a aplicação da ISO/IEC 17.025 é de gr
evância econômica, pois confere um valor diferenciado aos certificados de calibração e
atórios de ensaio emitidos por laboratórios, cuja competência técnica é reconhecida po
ganismo de credenciamento.6
A Metrologia tem como foco principal prover confiabilidade, credibilidade, universalida
alidade às medidas. Como as medições estão presentes, direta ou indiretamente
aticamente todos os processos de tomada de decisão, a abrangência da Metrolog

ensa,http://slidepdf.com/reader/full/metrologia-e-controle-dimensional
mbiente, envolvendo
para citar apenasa indústria, algumas o comércio, a saúde,que
áreas. Estima-se a segurança, a defesa
cerca de 4% doe Pro
a 6% 16/123o
erno7/24/2019
Bruto (PIB) dos países industrializados seja
Metrologia dedicado
e Controle aos processos de medição.2
Dimensional
Nos últimos anos, a importância da Metrologia no Brasil e no mundo cre
nificativamente, em razão, principalmente, de fatores7 como:
• A elevada complexidade e sofisticação dos modernos processos industriais, intensi
em tecnologia e comprometidos com a qualidade e a competitividade, requerendo
medições de alto refinamento e confiabilidade para um grande número de grandez
• A busca constante por inovação, como exigência permanente e crescente do setor 
produtivo do país para a competitividade, propiciando o desenvolvimento de novos
melhores
melhorias processos e produtos.
incrementais Ressalte-se
da qualidade, queamedições
bem como confiáveisambas
novas tecnologias, podem leva
importantes fatores de inovação.
• A crescente consciência da cidadania e o reconhecimento dos direitos do consumid
do cidadão, amparados por leis, regulamentos e usos e costumes consagrados –
asseguram o acesso a informações mais fidedignas e transparentes – com intenso
foco voltado para a saúde, a segurança e o meio ambiente, requerendo medidas
confiáveis em novas e complexas áreas, especialmente no campo da química, bem
como dos materiais em que a nanometrologia tem papel transcendente.
• O irreversível estabelecimento da globalização nas relações comerciais e nos siste
produtivos de todo o mundo, potencializando a demanda por metrologia, em virtud
grande necessidade de harmonização nas relações de troca, atualmente muito ma
intensas, complexas e envolvendo um grande número de grandezas a serem medi
com incertezas cada vez menores e com maior credibilidade, a fim de superar as
barreiras técnicas ao comércio.
• No Brasil, especificamente, a entrada em operação das agências reguladoras
intensificou sobremaneira a demanda por metrologia em áreas que antes não
necessitavam de grande rigor, exatidão e imparcialidade nas medições, como em
tensão elétrica, telecomunicações, grandes vazões e grandes volumes de fluidos.
• A crescente preocupação com o meio ambiente, o aquecimento global, com a prod
de alimentos, fontes e vetores de produção de energia.
• O desenvolvimento das atividades espaciais.
Essa crescente importância da Metrologia gerou demandas de desenvolvimento em n
eas, como a Metrologia Química, a Metrologia de Materiais, a Metrologia
lecomunicações e a Metrologia no vasto campo da saúde, bem como a implantaçã
elhorias técnicas em áreas tradicionais, como a introdução de padrões quântic
aptações estruturais do sistema metrológico, tanto no nível nacional como no internacion
Neste livro, procurou-se mostrar a importância da Metrologia na formação de profissi
e serão responsáveis pelo crescimento do Brasil, salientando a necessidade de estabe
ndições adequadas e específicas para o ensino metrológico para qualificar adequadam
ssos engenheiros, técnicos e quaisquer profissionais no que se refere a essa área.
No âmbito do ensino, observando-se a maioria das universidades, a disciplina Metrologia
m merecido muita atenção dos dirigentes. Mas, ao contrário do que se pensa, m
ciplinas dos cursos técnicos e de Engenharia utilizam a medição como base de verific
resultados, mas sem as devidas preocupações com as tolerâncias, análises de e
ertezas de medição e calibração, entre outras.
Em http://slidepdf.com/reader/full/metrologia-e-controle-dimensional
função da importância da Metrologia na formação dos engenheiros e dos téc
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ustriais, este livro constitui-se em material
7/24/2019 Metrologia einovador que estabelece conexões en
Controle Dimensional
tidiano do estudante ou profissional e o conteúdo da disciplina a que se destina. Apres
xtos, referências de normas técnicas, tabelas, figuras e gráficos que discutem temas a
relacionados com as disciplinas de cursos técnicos de Mecânica e Engenh
pecialmente os relacionados à Metrologia Dimensional.
Este livro foi estruturado de forma a mostrar, no Capítulo 2, o Sistema Internaciona
idades (SI), a conversão de unidades métricas de comprimento para o sistema inglê
nções do Inmetro e a Metrologia Legal, Científica e Industrial. O Capítulo 3 mostra o es
procedimentos
mensional, como de leitura
régua e as aplicações
graduada, dos instrumentos
metro articulado de mediçãomicrôme
e trena, paquímetros, e con
niômetros, relógios comparadores, blocos padrão, calibradores, rugosímetros, projet
rfil e a máquina de medir por coordenadas. O Capítulo 4 apresenta o sistema de tolerâ
ajustes, utilizando a NBR 6158 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) c
erência e as principais aplicações das tolerâncias geométricas, tendo como base a A
BR 6409 (Tolerâncias geométricas: tolerâncias de forma, orientação, posição e batime
neralidades, símbolos, definições e indicações em desenho). O Capítulo 5 apresent
tudo dos fundamentos de Estatística aplicados na Metrologia, dos erros de medição
terminação das incertezas tipo A e tipo B. Esse estudo tem como base o Guia pa
pressão da incerteza de medição  (GUM).*  O Capítulo 6 traz um estudo sobre calibr
rificação, regulamentação e confirmação metrológica, destacando a importância da
O/IEC 17025 na Metrologia. O Capítulo 7 apresenta a avaliação da conformidade com
trumento indispensável e regulador do mercado nacional e internacional no domín
etrologia. Neste capítulo, é mostrada ainda a acreditação de laboratórios. O Capít
resenta as considerações finais e o Capítulo 9 traz as referências bibliográficas.
ceira edição brasileira em língua portuguesa. Rio de Janeiro: Inmetro, 2003.

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AP Í T U L O 3

nstrumentos De Medição E Controle


Dimensional
início da civilização, o homem não possuía instrumentos adequados para fazer medi
maioria dos casos, as partes do corpo humano (o palmo, o pé, o passo, a polegada,
tros) eram usadas como padrões de medida. Com o decorrer do tempo f
senvolvidos instrumentos padronizados para garantir maior exatidão das medidas, tend
ta que ficaria muito difícil padronizar tudo em relação ao corpo humano, já que as pes
m partes do corpo diferentes umas das outras.
Mas a escolha de um instrumento de medição não é tarefa simples. O primeiro cuida
servar é com relação à exigência de exatidão da medida. Se uma medição exigir toler
ariação permitida da peça) apertada, deve-se levar em consideração a resoluçã
trumento de medição, que é a menor variação da escala desse instrumento. Além
solução, devem-se considerar também o tipo e o tamanho da peça, pois a utilizaçã
trumento de medição inadequado acarreta erros de medição e compromete a qualidad
edida.
Para minimizar os erros de medição é necessário considerar os efeitos ambientais so
sultado da medida, porque a variação da temperatura influi no instrumento e na peç
a, o aumento da temperatura provoca dilatação térmica tanto da peça quanto
trumento. A temperatura normalizada para uma medição é de 20 graus centígrados (20
O manuseio do instrumento de medição também pode influenciar o resultado de uma m
aterializada. Se o observador colocar muita força no manuseio de um instrument
edição manual, essa atitude vai causar deformação desse instrumento ou da peça,
sultado não será confiável.
A medição de uma peça deve ser muito criteriosa. Por isso, durante uma atividad
edição, deve-se evitar o erro de paralaxe, que é a observação errada da escala d
trumento analógico. Se o ângulo de observação for incorreto, esse desvio de
arretará erro de medição.
Como o mundo adotou o metro como padrão para medições, surgiram instrumentos co
mensões de seus submúltiplos e múltiplos. Mas também existem instrumentos que me
m polegadas, conforme mostrado a seguir. Obviamente, existem outros instrumento
edição que também são importantes na Metrologia e que não são mostrados neste trab
as podem ser encontrados em outros livros sobre o assunto.

1 Régua Graduada, Metro Articulado E Trena


régua graduada (também conhecida como escala), em geral, é fabricada em aço inoxi
possui duas escalas: uma em milímetros (mm) e outra em polegadas fracionárias. Na e
m milímetros, a divisão normalmente é contada de 0,5 mm em 0,5 mm ou de 1 mm20/123
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escala em polegadas fracionárias pode possuir
7/24/2019 Metrologia e divisões de 1”/16 ou 1”/32.
Controle Dimensional
As réguas graduadas possuem vários comprimentos. As mais comuns são as d
52,4 mm), 8” (203,2 mm) e 12” (304,8 mm), mas no mercado também podem
contradas réguas graduadas de 1.000 mm, 2.000 mm ou ainda maiores.
A régua graduada deve ser utilizada em medições que não exigem muita exatidão, tend
ta as dificuldades de manter uma referência muito rigorosa dos pontos a serem med
ando se mede uma peça com uma escala, deve-se ter o cuidado de deixar a amostr
uco maior que o desenho da peça, se a chapa for cortada para outras operações. N
so, o sobremetal
amostra e das (valor em excesso
dimensões paraAo Figura
da peça. acabamento) depende
3.1  mostra da réguas
duas máquinagraduadas
que vai c
egada fracionária (acima) e em milímetros (abaixo),19  e a Figura 3.2  mostra como m
ma peça com uma régua graduada (nesse caso, a peça que está sendo medida p
mm).

FIGURA 3.1  Réguas graduadas em polegada fracionária (acima) e em milímetros (abaixo).18

FIGURA 3.2  Medição de uma peça com uma régua graduada.

Como qualquer instrumento de medição, as réguas graduadas também precisam


dados especiais. Elas devem ser sempre guardadas limpas e nas embalagens para
rem amassadas ou arranhadas. Nunca se deve bater com a régua, nem riscá-la ou emp

O metro
calas: articulado,
uma em geral,
em milímetros é feito
(mm) de madeira,
e outra alumínio
em polegadas ou fibra. Ele
fracionárias. Notambém
caso dapossui
escal
ímetros, suas divisões, normalmente, são de 1 mm. A escala em polegadas pode po
isão de 1”/16. A utilização do metro não é comum no dia a dia da indústria, mas às vez
cessário medir peças que não dependem de muita exatidão e têm acabamento
osseiro. O metro articulado é fabricado com comprimento de 1 m ou 2 m. A Figura
ostra, à direita, um metro articulado de alumínio e, à esquerda, um metro articulad
adeira.

http://slidepdf.com/reader/full/metrologia-e-controle-dimensional 21/123
7/24/2019 Metrologia e Controle Dimensional

FIGURA 3.3  Metro articulado de alumínio (direita) e metro articulado de madeira (esquerda).

A trena é um instrumento de medição feito de aço, tecido ou fibra. É montada em um e


qual a fita enrola e desenrola à medida que sua extremidade é puxada. Ela também p
as escalas: uma em milímetros (mm) e outra em polegadas fracionárias. No caso da e
m milímetros, sua divisão, normalmente, é de 1 mm. A escala em polegadas pode po
isão de 1”/16.
As trenas costumam ser produzidas com 3 m, 5 m, 8 m, 10 m, 20 m, 30 m, 50 m,
dem ser ainda maiores. Elas são utilizadas em medições que não exigem muita exat
nto em peças pequenas quanto em grandes. A Figura 3.4 mostra uma trena de 8 m.

FIGURA 3.4  Trena de 8 metros.19

Como a trena não oferece boa exatidão, durante o processo de medição deve-se colo
mais reto possível na peça e verificar qual é o traço do instrumento que coincide com o
peça. A Figura 3.5  mostra o processo de medição do comprimento de um tubo que
ado em uma máquina.

http://slidepdf.com/reader/full/metrologia-e-controle-dimensional 22/123
7/24/2019 Metrologia e Controle Dimensional

FIGURA 3.5  Processo de medição de um tubo.19

No mercado, já existe trena com mira a laser   para medições de até 50 metros ou
ra medir com esse tipo de trena é necessário apontar o laser   para um ponto de refer
em seguida, para outro ponto. O valor mostrado no visor da trena será a distância ent
s. Em alguns tipos de trena a laser , para fazer a medição é necessário que esses po
am perpendiculares, como ocorre, por exemplo, na medição da distância entre
redes.

2 Paquímetros
nome paquímetro  vem do grego paqui   (“espessura”) e metro  (“medida”). Esse instrum
nsiste em uma régua graduada, com encosto fixo, sobre a qual desliza um cursor. E
ado para medir as dimensões lineares internas, externas e de profundidade de uma peç
A norma ABNT NBR NM 216:2000 (Paquímetros e paquímetros de profundida
racterísticas construtivas e requisitos metrológicos) especifica os requisitos principais
características construtivas, dimensionais e de desempenho de paquímetros com v
xas de medição.20
Existem vários de tipos de paquímetros, mas o mais utilizado é o paquímetro unive
resentado na Figura 3.6 durante a medição de um tubo de PVC. A Figura 3.7 mostra a
um paquímetro universal.

http://slidepdf.com/reader/full/metrologia-e-controle-dimensional 23/123
7/24/2019 Metrologia e Controle Dimensional

FIGURA 3.6  Medição de um tubo de PVC com um paquímetro universal.19

FIGURA 3.7  Paquímetro universal.19

2.1 Outros Tipos De Paquímetro


Figura 3.8 mostra um paquímetro de profundidade digital. A Figura 3.9 traz um paquím
versal digital. A Figura 3.10 exibe um paquímetro usado para serviços pesados.

FIGURA 3.8  Paquímetro de profundidade digital.19

http://slidepdf.com/reader/full/metrologia-e-controle-dimensional 24/123
FIGURA 3.9  Paquímetro universal digital.19
7/24/2019 Metrologia e Controle Dimensional

FIGURA 3.10  Paquímetro para serviços pesados.19

Um dos principais aspectos a considerar em um paquímetro é sua resolução, que é a m


edida que o instrumento é capaz de medir. A resolução é calculada dividindo-se a uni
e o instrumento tem na escala fixa pelo número de divisões da escala móvel do cu
mbém chamada de nônio  ou Vernier . Por exemplo, se um paquímetro tem sua escala
m milímetros e possui 20 divisões na escala móvel, sua resolução é de 0,05 mm, ou
mm/20 = 0,05 mm. Outras resoluções são:

mm/10 = 0,1 mm, 1 mm/50 = 0,02 mm e 1 mm/100 = 0,01 mm.


2.2 Leitura De Paquímetro Em Milímetros
eitura de paquímetro em milímetros é feita da seguinte maneira: leem-se, na escala fix
ímetros até antes do “zero” do Vernier. Depois, contam-se os traços do Vernier até aq
e coincide com um traço da escala fixa e somam-se os valores encontrados. A Figura
ostra como é feita uma leitura em paquímetro em milímetros, com 10 divisões na e
óvel, ou seja, com resolução de 0,1 mm.

FIGURA 3.11  Leitura em paquímetro em milímetros e com resolução de 0,1 mm.

Na
çãoFigura 3.11, na escala
é determinada fixa a partir
pelo primeiro traço do
da zero,
escalatemos
móvel4 ou
mmVernier,
e a fração de milímetro.
ou seja, o número
e coincide com o traço da escala fixa. Somando os valores, teremos 4,4 mm.
A Figura 3.12 também mostra como é feita uma leitura em paquímetro em milímetros e
divisões na escala móvel, ou seja, com resolução de 0,1 mm.

http://slidepdf.com/reader/full/metrologia-e-controle-dimensional 25/123
7/24/2019 Metrologia e Controle Dimensional

FIGURA 3.12  Leitura em paquímetro em milímetros.

Na escala pelo
terminada fixa, primeiro
a partir do zero
traço datemos
escala11móvel
mm eouaVernier,
fração de
ou milímetro. Essa fraç
seja, o número (1),
ncide com o traço da escala fixa. Somando os valores, teremos 11,1 mm.

2.3 Leitura De Paquímetro Em Polegada Fracionária E Co


esolução De 1”/128
m geral, a escala fixa do paquímetro em polegada fracionária possui divisão de 1”/16
cala móvel tem resolução de 1”/128. O procedimento de leitura é igual ao da escal
ímetros, porém é necessário executar cálculos simples de adição de fração. A Figura
ostra a leitura em paquímetro em polegadas fracionárias e com resolução de 1”/128.

FIGURA 3.13  Leitura em paquímetro em polegadas fracionárias e com resolução de 1”/128

Na Figura 3.13, tem-se: 1” 1/16 + 1”/128 = 1” 9/128 (lê-se “uma polegada e nove e ce
te e oito avos de polegada”).

2.4 Leitura De Paquímetro Em Polegada Milesimal E Com


esolução De 0,001’’
sse caso, a escala fixa tem divisão de 0,025”, ou seja, uma polegada foi dividida e

rtes. em
cala Já milímetros,
a escala móvel
porémtem divisão de executar
é necessário 0,001”. O procedimento
cálculos simples de números
leitura é decima
igual a
gura 3.14  mostra a leitura em paquímetro em polegadas milesimais e com resoluçã
001”.

http://slidepdf.com/reader/full/metrologia-e-controle-dimensional 26/123
FIGURA 3.14  Leitura em paquímetro em polegada milesimal e com resolução de 0,001.
7/24/2019 Metrologia e Controle Dimensional
Nesse caso tem-se: 0,475” (na escala fixa) + 0,021” (na escala móvel). Somando-se e
ores, tem-se 0,496” (lê-se “quatrocentos e noventa e seis milésimos de polegada”).

2.5 Principais Técnicas De Medição Com Paquímetros


medição com paquímetro, devem ser observadas várias técnicas de manuse
sicionamento – tanto da peça quanto do instrumento – para minimizar os erros. Além d
ve-se
os evitar adeve
encostos queda
serdoleve,
paquímetro
porque ae seu contatodecom
aplicação ferramentas.
muita A pressão
força no cursor podeentre a
deform
químetro.
No caso de medição de uma peça prismática com paquímetro universal, como mostrad
gura 3.15, a peça deve ficar perpendicular aos encostos fixo e móvel do instrumento.
so, deve-se evitar apoiá-la nas pontas dos encostos para evitar desgastá-los.

FIGURA 3.15  Medição de uma peça prismática com paquímetro universal.

Para medição de uma peça circular, deve-se apoiá-la conforme mostrado na Figura
locando a peça dessa maneira, os erros de medição podem ser minimizados, porque a
forma um apoio adequado para o conjunto.

FIGURA 3.16  Medição de uma peça circular.

Parahttp://slidepdf.com/reader/full/metrologia-e-controle-dimensional
a medição de rebaixos, conforme mostrado na Figura 3.17, devem-se27/123
utiliza
elhas7/24/2019
do paquímetro universal, porque Metrologia
a distância
e Controle entre as duas orelhas coincide co
Dimensional
ertura dos encostos fixo e móvel do paquímetro. Por isso, no momento da leitura, b
servar os valores que aparecerem nas escalas fixa e móvel do paquímetro. Para a me
diâmetros e superfícies internas, conforme mostrado na Figura 3.18, utilizam-se os me
ocedimentos da medição de rebaixos.

FIGURA 3.17  Medição de rebaixos.

FIGURA 3.18  Medição de diâmetros e superfícies internas.

A Figura 3.19 mostra um procedimento de medição de profundidade. Nesse caso, utili


haste de profundidade para medir. No paquímetro universal, a abertura da hast
ofundidade coincide com a distância entre a abertura dos encostos fixo e móve
trumento. Por isso, no momento da leitura, basta observar os valores que aparecerem
calas fixa e móvel do paquímetro.

http://slidepdf.com/reader/full/metrologia-e-controle-dimensional 28/123
7/24/2019 Metrologia e Controle Dimensional

FIGURA 3.19  Procedimento de medição de profundidade.

3 Micrômetros
gumas medições exigem exatidão, por isso não são possíveis de realizar com o paquím
precisam de instrumentos com características especiais em função de seu formato.
Pensando nisso, em 1848, o francês Jean Louis Palmer inventou um instrumento
rmitia fazer medições mais exatas do que o paquímetro. No novo instrumento podia ser
leitura de centésimos de milímetro ou menos, a partir de certo aperfeiçoamento
trumento recebeu o nome de micrômetro.  No entanto, na França ele é mais conhecido c
lmer , em homenagem ao seu criador.

3.1 Princípio De Funcionamento Do Micrômetro


funcionamento do micrômetro baseia-se no princípio do deslocamento gradual de
rafuso, no sentido longitudinal, quando ele gira em uma porca. Quando o parafus
sloca, cada volta corresponde ao passo da rosca. A Figura 3.20 ilustra esses moviment

FIGURA 3.20  Deslocamento gradual de uma porca em um parafuso.

A ABNT
racterísticas NBRdimensionais,
NM ISO 3611:1997 funcionais (Micrômetro paradosmedições
e qualitativas
http://slidepdf.com/reader/full/metrologia-e-controle-dimensional externas)
micrômetros espe
para29/123
med
ternas. 22
  O micrômetro para mediçõesMetrologia
7/24/2019 externas apresenta
e Controle Dimensional as seguintes partes (F
21): o arco é constituído de aço especial ou fundido, tratado termicamente para elimin
nsões internas. O isolante térmico, fixado ao arco, evita sua dilatação, porque iso
nsmissão de calor das mãos para o instrumento. O fuso micrométrico é construído de
pecial temperado e retificado para garantir exatidão do passo da rosca. As face
edição tocam a peça a ser medida e, para isso, apresentam-se rigorosamente plan
ralelos. Em alguns instrumentos, os contatos são de metal duro, de alta resistênc
sgaste. A porca de ajuste permite o ajuste da folga do fuso micrométrico, quando is
cessário. O Portanto,
crométrico. tambor éaocada
pontovolta,
ondeseu
se deslocamento
localiza a escala centesimal;
é igual ao passoele
do gira
fusoligado ao
micromé
catraca ou fricção assegura uma pressão de medição constante. A trava permite imobili
so numa medida predeterminada.

FIGURA 3.21  Micrômetro para medições externas.

No micrômetro da Figura 3.21, o fuso é preso ao tambor por meio de uma rosc
terminado passo que gira em uma porca. Assim, uma volta completa do tambor faz q
ce do fuso se desloque longitudinalmente de um comprimento igual ao passo da rosca
nsequência, conhecido o passo da rosca e dividindo-se o tambor em um certo núme
rtes iguais, pode-se medir qualquer deslocamento da face, por menor que ele seja.18
Para a leitura do micrômetro de 1/100 de milímetro, no prolongamento do fuso há
rafuso micrométrico preso ao tambor, que se move através de uma porca ligada à ba
ando se gira o tambor, sua graduação circular desloca-se em torno da bainha. Ao me
mpo, conforme o sentido do movimento, a face do fuso se aproxima ou se afasta da fac
costo. As roscas do parafuso micrométrico e de sua porca são de grande precisão
crômetro de 1/100 mm, seu passo é de 0,5 milímetro. Na bainha, as divisões são
ímetros e meios milímetros; no tambor, a graduação circular tem 50 partes iguais.
Quando as faces do fuso e do encosto estão juntas, a borda do tambor coincide co
ço “zero” da graduação da bainha. Ao mesmo tempo, a reta longitudinal gravada na ba
ntre http://slidepdf.com/reader/full/metrologia-e-controle-dimensional
as escalas de milímetros e meios milímetros) coincide com o “zero” da 30/123gradu
cular7/24/2019
do tambor. Como o passo do parafuso
Metrologia é de 0,5
e Controle mm, uma volta completa do ta
Dimensional
ará sua borda ao 1  traço de meio milímetro. Duas voltas levarão a borda do tambor a
o

ço de 1 milímetro. Com isso, o deslocamento de apenas uma divisão da graduação cir


tambor dá a aproximação de: (1/50) x 0,5 mm = 5/500 = 1/100 de milímetro (0,01
se valor é chamado de resolução do micrômetro, ou seja, a menor diferença entr
icações de um dispositivo mostrador que pode ser significativamente percebida
soluções dos micrômetros geralmente são de 0,01 mm, 0,005 mm ou 0,001 mm.
Em relação à capacidade de medição, os micrômetros são normalizados com faixas
ura dachegar
dendo seguinte
atémaneira:
mais de 02.000
a 25 mm.
mm, Podem
25 a 50termm, 50 capacidade
ainda a 75 mm e em
assim sucessivam
polegada miles
a 1,000”, 1,000’ a 1,250” e assim por diante.

3.2 Procedimento De Leitura No Micrômetro Externo Com


esolução De 0,01 Mm
Figura 3.22, a resolução do micrômetro é de 0,01 mm, porque o tambor tem 50 divisõ
passo da rosca é 0,5 mm (valor mais comum). Daí, R = 0,5/50, então a resolução
01 mm.

FIGURA 3.22  Leitura de um micrômetro externo com resolução de 0,01 mm.

Na Figura 3.22, encontram-se 22 traços na graduação da bainha (22 mm). Na gradu


cular do Atambor, a coincidência com a reta
20 mm). leitura completa é 22 mm + 0,20 mm longitudinal
= 22,20 mm.da bainha se dá no traç

3.3 Leitura Em Um Micrômetro Externo Com Resolução D


001 Mm
procedimento de leitura em um micrômetro com resolução de 0,001 mm é semelh
uele de resolução 0,01 mm, porém no micrômetro com resolução de 0,001 mm existe
ceira escala, chamada auxiliar  ou do nônio, em milésimos de milímetro.
Na Figura 3.23, a leitura no micrômetro com resolução de 0,001 mm é feita de acordo
http://slidepdf.com/reader/full/metrologia-e-controle-dimensional 31/123
seguintes
7/24/2019 passos: Metrologia e Controle Dimensional
Leitura dos milímetros inteiros na escala da bainha (12,000 mm).
Leitura dos meios milímetros na mesma escala (0,500 mm).
Leitura dos centésimos na escala do tambor (0,170 mm).
Leitura dos milésimos com o auxílio do nônio da bainha, verificando qual dos traços do
nônio coincide com o traço do tambor (0,004 mm).
A leitura completa é: 12,000 mm + 0,500 mm + 0,170 mm + 0,004 mm = 12,674 mm.

FIGURA 3.23  Leitura em micrômetro externo com resolução de 0,001 mm.

3.4 Leitura Em Micrômetros Internos Com Resolução De


005 Mm E 0,001 Mm
micrômetro interno é utilizado para medir diâmetros internos. No caso dos micrômetro
s contatos, suas pontas formam ângulos de 120o que favorecem o processo de mediçã
âmetro da peça, porque esses contatos encaixam com facilidade nas paredes do furo.
so, existe a possibilidade de se fazer medições em várias profundidades do furo. A F
24 mostra um micrômetro interno de três contatos.

FIGURA 3.24  Micrômetro interno de três contatos.19

Nos micrômetros internos de três contatos, o tambor possui 100 divisões e o pass
sca mede 0,5 mm; por isso, a cada volta, o tambor se desloca 100 posições. Conclui-se
a resolução é 0,5/100 = 0,005 mm, ou seja, 5 μm (cinco micrômetros). Existem micrôm
ernos com resolução de 0,001 mm (um micrômetro). Nesse caso, o micrômetro in
ssui http://slidepdf.com/reader/full/metrologia-e-controle-dimensional
uma escala auxiliar ou nônio com resolução de 0,001 mm. 32/123
A leitura nos micrômetros internos de três
7/24/2019 contatos
Metrologia é feita da mesma maneira que a
e Controle Dimensional
crômetros externos. No caso da bainha, porém, considera-se o traço que fica encober
mbor, porque o deslocamento dos contatos depende do sentido de rotação desse tam
o tambor girar no sentido horário, os contatos se abrirão. Se o tambor girar no sentido
rário, os contatos se fecharão.
A Figura 3.25 mostra como se faz a medição com um micrômetro interno de três conta
solução de 0,005 mm. A leitura nesse micrômetro interno é feita de acordo com os segu
ssos:
Leitura dos milímetros inteiros na escala da bainha (13,000 mm), porque o 13 está
encoberto.
A leitura do meio milímetro na mesma escala não existe, porque não está encoberto.
Leitura dos centésimos na escala do tambor (0,190 mm).
A leitura completa é: 13,000 mm + 0,190 mm = 13,190 mm.

FIGURA 3.25  Processo de medição com um micrômetro interno de três contatos e com resolução de 0,005 mm.

A Figura 3.26 ilustra como fazer a medição com micrômetro interno de três contatos e
solução de 0,001 mm, que possui escala auxiliar ou nônio com resolução de 0,001 m
ura nesse micrômetro interno é feita de acordo com os seguintes passos:
Leitura dos milímetros inteiros na escala da bainha (9,000 mm), porque ele ficou
encoberto.
A leitura do meio milímetro na escala da bainha não existe, porque não ficou encoberto
Leitura dos
Leitura dos milésimos
centésimoscomna escala dodotambor
o auxílio nônio (0,200 mm).verificando qual dos traços do
da bainha,
nônio coincide com o traço do tambor (0,004 mm).
A leitura completa é: 9,000 mm + 0,200 mm + 0,004 mm = 9,204 mm.

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7/24/2019 Metrologia e Controle Dimensional

FIGURA 3.26  Medição com um micrômetro interno com resolução de 0,001 mm.

3.5 Leitura No Micrômetro Externo Em Polegada Milesim


Com Resolução De .001’’
sse caso, a escala da bainha tem divisão de 0,025”, ou seja, uma polegada foi dividid
partes, enquanto a escala móvel (tambor) tem 25 divisões de 0,001”. O procedimen
ura é igual ao da escala em milímetros, mas é necessário executar cálculos simple
meros decimais. A Figura 3.27  mostra a leitura no micrômetro em polegadas milesim
m resolução de 0,001”.

FIGURA 3.27  Leitura no micrômetro em polegadas milesimais e com resolução de 0,001”.

Nesse caso, tem-se 0,700” + 0,050” na escala da bainha e 0,012” na escala do tamb
ura completa é 0,762” (lê-se “setecentos e sessenta e dois milésimos de polegada”).

3.6 Leitur a No Micrômetro Externo Em Polegada Milesim


Com Resolução De 0,0001’’
sse caso a escala da bainha tem divisão de 0,025”, ou seja, uma polegada foi dividid
partes. Já a escala móvel (tambor) tem 25 divisões de 0,001”. Esse tipo de micrôm
terno possui uma escala auxiliar ou nônio com resolução de 0,0001”. A leitura n
crômetro é feita como no de resolução de 0,001”, porém deve-se acrescentar o valo
stir na escala auxiliar ou nônio.
A Figura 3.28 mostra o esquema de um micrômetro externo em polegadas milesimais
http://slidepdf.com/reader/full/metrologia-e-controle-dimensional 34/123 e
solução de 0,0001”. A leitura nesse micrômetro
7/24/2019 Metrologia e é feitaDimensional
Controle de acordo com os seguintes pass
Leitura dos milésimos de polegada na escala da bainha (0,625”).
Leitura dos milésimos na escala do tambor (0,017).
Leitura dos décimos milésimos com o auxílio do nônio da bainha, verificando qual dos
traços do nônio coincide com o traço do tambor (0,0001”).
A leitura completa é: 0,625” + 0,017” + 0,0001” = 0,6421”.

FIGURA 3.28  Esquema de um micrômetro externo em polegada milesimal e com resolução de 0,0001”.

3.7 Outros Tipos De Micrômetro


Figura 3.29 mostra um micrômetro digital para medições externas. A Figura 3.30 mos
crômetro tipo paquímetro para medições internas. A Figura 3.31  mostra um micrôm
terno com contato em forma de V para medição de ferramentas de corte como: fresa
po, macho, alargadores, entre outros. A Figura 3.32  mostra um micrômetro interno d
m três contatos. A Figura 3.33 mostra um micrômetro de medição de profundidade. A F
34 mostra um micrômetro externo.

FIGURA 3.29  Micrômetro digital para medições externas.19

http://slidepdf.com/reader/full/metrologia-e-controle-dimensional 35/123
7/24/2019 Metrologia e Controle Dimensional

FIGURA 3.30  Micrômetro de medição de profundidade.19

FIGURA 3.31  Micrômetro externo com contato em forma de V para medição de ferramentas de corte como: fresas
topo, macho, alargadores, entre outros.19

FIGURA 3.32  Micrômetro interno digital com três contatos.19

FIGURA 3.33  Micrômetro tipo paquímetro para medições internas.19

http://slidepdf.com/reader/full/metrologia-e-controle-dimensional 36/123
7/24/2019 Metrologia e Controle Dimensional

FIGURA 3.34  Micrômetro externo.19

3.8 Principais Técnicas De Medição Com Micrômetros


procedimentos de medição com micrômetros exigem cuidados especiais porque e
trumentos são muitos sensíveis. Quaisquer anormalidades no manuseio dos micrôm
dem afetar a exatidão desses instrumentos. Portanto, eles não devem sofrer queda
trar em contato com ferramentas.
Antes de qualquer medição, é necessário verificar se o micrômetro está ajustado. Nã
ve confundir ajuste com calibração. A calibração só pode ser feita por um labora
reditado (credenciado) pelo Inmetro, mas o ajuste pode ser feito pelo operador
crômetros, normalmente, vêm acompanhados de uma chave de encaixe para ajustes.
Para ajustar o “zero” do micrômetro, limpe toda a sujeira ou partículas de suas ponta
ntato. Em seguida, aproxime levemente as pontas de papel limpo. Puxe o papel co
essão aplicada, fechando as pontas, usando a fricção ou a catraca. Introduza a chav
ste na pequena fenda que existe no cilindro (bainha) do micrômetro. Finalmente, g
ndro até que o traço do “zero” da bainha coincida com o “zero” do tambor.19
Durante uma medição, não se deve forçar os contatos contra a peça. Uma pressão
te pode danificar os contatos, além de deformar o micrômetro. Assim, o giro do ta
ve ser feito levemente quando os contatos se aproximarem da peça ou a tocarem. Qu
micrômetro já estiver apoiado na peça, devem ser dadas três voltas na catraca para
ste fino na medição. Outro cuidado importante é relativo à retirada da peça do micrôm
o se deve retirar a peça do micrômetro e vice-versa se ela estiver presa entre os cont
rque essa ação danifica o micrômetro. A maneira correta de retirar a peça pres
crômetro é girar o tambor para deslocar e soltar os contatos, deixando a peça
emente.
O meio ambiente pode afetar a exatidão dos micrômetros. Por isso, eles devem
antidos na caixa quando não estiverem em uso. A temperatura normalizada pa
ncionamento adequado do micrômetro é de 20°C.
Para medir uma peça prismática, como mostrado na Figura 3.35, é necessário qu
ntatos fiquem perpendiculares à superfície da peça. A inclinação da peça ou dos con
usa erros de medição.

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7/24/2019 Metrologia e Controle Dimensional

FIGURA 3.35  Medição de uma peça prismática com micrômetro externo.

O micrômetro com arco profundo é utilizado para medir peças longas, com saliência
talhes que não podem ser medidos com um micrômetro externo. A Figura 3.36  mos
quema de medição de uma peça com um micrômetro com arco profundo.

FIGURA 3.36  Medição de uma peça com um micrômetro com arco profundo.

A Figura 3.37 traz o procedimento de medição com um micrômetro de profundidade. N


so, a haste de profundidade determina a altura do rebaixo da peça. Para a medição, a h
profundidade deve ficar perpendicular à superfície onde está apoiada, para que não o
linação da haste, pois isso pode causar erro de medição.

http://slidepdf.com/reader/full/metrologia-e-controle-dimensional 38/123
FIGURA 3.37  Procedimento de medição com um micrômetro de profundidade.
7/24/2019 Metrologia e Controle Dimensional

Na medição de peças cilíndricas, redondas ou esféricas utilizando um micrômetro ext


ve-se ter o cuidado com o posicionamento dos contatos do instrumento. Se eles
oiarem adequadamente, corre-se o risco de a medição ficar errada e apresenta
âmetro menor que o real. A Figura 3.38  mostra o procedimento de medição de uma
cular com um micrômetro externo.

FIGURA 3.38  Procedimento de medição de uma peça circular com um micrômetro externo.

A Figura 3.39  ilustra o procedimento de medição com um micrômetro interno de


ntatos. Nesse caso, os contatos se encaixam perfeitamente no furo cujo diâmetro
edido.

FIGURA 3.39  Processo de medição com um micrômetro interno de três contatos.19

4 Relógios Comparadores
relógio comparador é um instrumento de medição por comparação dotado de uma esc
m ponteiro, ligados por mecanismos diversos a uma ponta de contato. O compa
ntesimal é um instrumento comum de medição por comparação. As diferenças perce
e pela ponta de contato são amplificadas mecanicamente e vão movimentar o pon
ativo diante da escala.18
Quando a ponta de contato sofre uma pressão e o ponteiro gira em sentido horár
erença será positiva. Isso significa que a peça apresenta maior dimensão do q
tabelecida. Se o ponteiro girar em sentido anti-horário, a diferença será negativa, ou se
ça apresenta
Existem váriosmenormodelos dimensão
de relógiosdo quecomparadores.
a estabelecida.Os mais utilizados possuem39/123
http://slidepdf.com/reader/full/metrologia-e-controle-dimensional
reso
0,017/24/2019
mm. O curso do relógio também variae Controle
Metrologia de acordo
Dimensionalcom o modelo, porém os
muns são de 1 mm, 5 mm ou 10 mm, .250” ou 1”. A Figura 3.40  mostra um re
mparador centesimal com capacidade de medição (curso total) de 10 mm e resoluçã
01 mm.

FIGURA 3.40  Relógio comparador centesimal.23

Em alguns modelos, a escala dos relógios se apresenta perpendicularmente em relaç


nta de contato (vertical). Caso apresentem um curso que implique mais de uma volt
ógios comparadores possuem, além do ponteiro normal, outro menor, denominado con
voltas do ponteiro principal. A Figura 3.41 traz um relógio comparador vertical.

FIGURA 3.41  Relógio comparador vertical.19

O relógio com ponta de contato de alavanca (apalpador) é um dos mais versáteis.


rpo monobloco possui três guias que facilitam a fixação em diversas posições. Existem
os de relógios apalpadores: um deles possui reversão automática do movimento da p
medição; outro tem alavanca inversora, que seleciona a direção do movimento de me
cendente ou descendente.18 A Figura 3.42 mostra um relógio apalpador, que pode ser u
m: • http://slidepdf.com/reader/full/metrologia-e-controle-dimensional
Alinhamento e centragem de peças nas máquinas. 40/123
• 7/24/2019
Excentricidade de peças. Metrologia e Controle Dimensional
• Paralelismos entre faces.
• Medições internas.
• Medições de detalhes de difícil acesso.

FIGURA 3.42  Relógio comparador tipo apalpador.19

4.1 Leítura No Relógio Comparador Centesimal


eitura de uma medida no relógio comparador centesimal deve ser feita nas duas escala
ostrador. Na escala dos milímetros, conta-se o número de voltas. Cada volta correspon
mm. Na escala centesimal, lê-se o valor correspondente. O resultado da leitura é a s
s valores
ocesso de das duas
leitura escalas. Quando
é semelhante o relógio
à feita em comparador está em polegada milesim
milímetros.
A Figura 3.43 mostra um exemplo de relógio comparador centesimal em milímetros, em
ponteiro contador de voltas (menor) da escala de milímetros deu mais de três voltas (sa
e passou do 6), mas não completou quatro voltas. Por isso, a primeira leitura é 3 m
gunda leitura corresponde a 43 centésimos de milímetro, ou seja, 0,43 mm. Somand
as medidas, tem-se 3,43 mm. O sinal da medição é positivo (elevação ou ressalto) porq
ntido do ponteiro maior é horário. Se o sentido do ponteiro maior for anti-horário, a me
rá negativa (depressão ou rebaixo).

http://slidepdf.com/reader/full/metrologia-e-controle-dimensional 41/123
7/24/2019 Metrologia e Controle Dimensional

FIGURA 3.43  Leitura de um relógio comparador centesimal em milímetros (positivo).

A Figura 3.44 exibe um exemplo de relógio comparador centesimal em milímetros, em q


nteiro contador de voltas (menor) da escala de milímetros deu mais de duas voltas, mas
mpletou três voltas (saiu do 6 e passou do 4). Por isso, a primeira leitura é 2 m
gunda leituratem-se
as medidas, corresponde a 31Ocentésimos
-2,31 mm. de milímetro,
sinal da medição ou seja,
é negativo 0,31
porque mm. Somand
o sentido do pon
aior foi anti-horário. Por isso, a medição será negativa (depressão ou rebaixo).

FIGURA 3.44  Leitura de um relógio comparador centesimal em milímetros (negativo).

A leitura no relógio comparador em polegada milesimal (resolução de 0,001”) também é


s duas escalas. Primeiro, observa-se o número de voltas do ponteiro menor para verific
ntésimos. Em seguida, verificam-se os milésimos no ponteiro maior. A leitura final se
ma das duas leituras.
A Figura 3.45 mostra um relógio comparador em polegada milesimal (resolução de 0,0
sse caso, o ponteiro contador de voltas (menor) da escala de centésimos deu mais de
tas, mas não completou sete voltas. Por isso, a primeira leitura é 0,600”. A segunda le
rresponde a 57 milésimos de polegada, ou seja, 0,057”. Somando as duas medidas, tem
657” (lê-se “seiscentos e cinquenta e sete milésimos de polegada”).

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7/24/2019 Metrologia e Controle Dimensional

FIGURA 3.45  Relógio comparador em polegada milesimal (resolução de 0,001”).

4.2 Principais Aplicações Dos Relógios Comparadores


relógios comparadores são muito úteis na indústria em geral. Podem ser utilizado
erações simples de nivelamento e alinhamento de peças e máquinas e até em opera
ais complexas, como a avaliação de tolerâncias geométricas de peças ou a montage
njuntos mecânicos.
Uma peça a ser torneada, por exemplo, deve estar alinhada. Caso contrário, ha
erença no diâmetro em toda a extensão da peça. A verificação de alinhamento entre po
nsiste em movimentar o relógio comparador sobre a superfície em várias direções
nção das variações do diâmetro, processa-se o alinhamento da peça entre as po
nforme mostrado na Figura 3.46.

FIGURA 3.46  Verificação do alinhamento das pontas de um torno.

Outra operação importante em que se pode utilizar o relógio comparador é a centrage


ma peça no torno. Nesse caso, o relógio comparador deve ser afixado em uma
agnética e montado de forma que a peça possa girar e, com isso, verificar a excentric
ssa peça. Na Figura 3.47, tem-se uma peça montada na castanha de um torno mecâ
e pode ser centrada a partir da utilização de um relógio comparador.

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7/24/2019 Metrologia e Controle Dimensional

FIGURA 3.47  Centragem de uma peça com relógio comparador.19

No nivelamento de peças ou máquinas, o relógio comparador deve ser montado de mo


rificar
bre a asuperfície
planeza em
quevários
será pontos.
avaliada.Isso é feito acom
Havendo o deslocamento
necessidade do relógio compa
de nivelamento, coloca
ços sob a máquina até que ele fique correto.
Para verificar o nivelamento ou planeza de uma peça, o relógio comparador também
r montado de maneira que permita seu movimento. A Figura 3.48 mostra um aparato u
ra verificar a planeza de uma peça utilizando um relógio comparador.

FIGURA 3.48  Aparato para verificar a planeza de uma peça utilizando um relógio comparador.

4.3 Recomendações Para Utilização Dos Relógios


omparadores
características construtivas e a inspeção dos relógios comparadores são normalizadas
BNT NBR 6388:1983, que fixa as condições exigíveis para aceitação dos rel
mparadores com leitura de 0,01 mm no que se refere às suas características princ
23

mensionais
as vistas. Ose funcionais.
principais pontos   A Figuradessa3.49  normamostra
http://slidepdf.com/reader/full/metrologia-e-controle-dimensional são odescritos
esquema de um relógio comparado
a seguir. 44/123
7/24/2019 Metrologia e Controle Dimensional

FIGURA 3.49  Esquema de um relógio comparador em duas vistas.23

O mostrador móvel deve ser graduado com linhas nítidas, com contraste no fu
rmitindo fácil leitura. O intervalo entre as graduações não deve ser menor do que 1 m
nteiro maior deve mover-se no sentido horário quando a haste móvel for comprimida
pouso, o ponteiro maior deve estar, no mínimo, um décimo de uma revolução aquém
nto superior
esmo instantedoemmostrador móvel. menor
que o ponteiro Quandoalcançar
acionado, ele deverá
o ponto atingir
zero do o ponto
indicador desuperi
volta
pacidades de medição mais comuns são 3 mm, 5 mm e 10 mm.
O relógio comparador deve permitir o ajuste a zero do mostrador móvel em qualquer
seu curso útil. A ponta do contato deve ser facilmente removível e intercambiável. Em g
relógio possui uma extremidade esférica com raio mínimo de 1,5 mm e resistent
sgaste. O sistema de fixação da ponta de contato na haste deve ser feito através de
sca M 2,5 x 0,45.
O diâmetro externo da haste de fixação deve estar compreendido entre os va
000
seiramm e 7,985 mm. O relógio também pode possuir um sistema de fixação na ta
ou outros.
De acordo com a ABNT NBR 6388:1983, deverão constar das solicitações de compr
guintes informações:
• Leitura do relógio.
• Curso do relógio.
• Tipo de mostrador.
• Diâmetro do mostrador.
• Tipo de fixação.
• Número desta norma.
A repetibilidade do relógio comparador é definida como a sua capacidade de repet
uras para um comprimento medido, dentro das condições normais de uso a seguir.
• Acionamento da haste móvel várias vezes, sucessivamente, em velocidades diferen
até uma placa fixa de metal duro e indeformável.
• Movimento da placa ou cilindro em qualquer direção, num plano perpendicular ao ei
da haste móvel, retornando ao mesmo ponto.
• Medição de pequenos deslocamentos da ordem de 25 μm.
• Levar o ponteiro devagar sobre a mesma divisão da escala várias vezes, primeiro e
um sentido e depois no outro.
http://slidepdf.com/reader/full/metrologia-e-controle-dimensional 45/123
Quando o relógio comparador é usado Metrologia
7/24/2019 em qualquer uma das condições descritas acim
e Controle Dimensional
o de repetição não deve exceder 3 μm.
A exatidão do relógio comparador é definida como a sua capacidade de dar, em inter
pecíficos, leituras cujo erro esteja dentro dos desvios dados na Tabela 3.1.   Ela dev
icada para qualquer ponto de sua capacidade de medição.

bela 3.1
svios totais permissíveis (em μm)

te: ABNT NBR 6388:198323

A força máxima de medição para o relógio comparador deve ser de aproximadamente 1


variações na força de medição não devem exceder 0,6 N, em qualquer ponto de
pacidade de medição.
Todas as medições devem basear-se na temperatura de referência, que é 20 oC.
das as medições de repetição e precisão, o relógio comparador deve ser montado
porte suficientemente rígido, para que as leituras não sejam afetadas por sua flexibilid
dos os requisitos de teste devem ser garantidos para qualquer posicionamento da h
óvel com relação à direção da gravidade.
Os ensaios de repetibilidade devem ser executados no mínimo cinco vezes para cada p

intervalo
ste móvel.controlado. Eles devem ser realizados no início, no meio e no fim do curso ú
A aferição do relógio comparador geralmente é executada por meio de um dispositiv
al o relógio comparador é montado em oposição e alinhado com uma cabeç
crômetro, com leitura de 0,001 mm ou acima, perpendicular a uma placa-base sobre a
ocam-se calibradores deslizantes. Em todos os casos de desacordo a respeito da exat
método de calibradores deslizantes deve ser usado, devendo ser computada, nesse ca
édia aritmética de uma série de no mínimo cinco medições.
Qualquer que seja o método utilizado, deve ser realizada uma série de leituras em inter
equadamente espaçados
ncípio a cada décimo sobre
de volta o comprimento
(ABNT total do curso útil do relógio comparad
NBR 6388:1983).
Os resultados obtidos são mais bem analisados por meio de um gráfico, no qual os de
servados nos relógios comparadores são traçados como ordenadas e as posições da
óvel, ao longo de seu curso útil, são traçadas como abscissas, conforme a Figura 3.50.

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7/24/2019 Metrologia e Controle Dimensional

FIGURA 3.50  Desvios relativos ao deslocamento de subida e descida da haste móvel do relógio comparador.23

5 Goniómetro Ou Transferidor De Graus


5.1 Definições Gerais
goniómetro
gulares, é um instrumento
de aplicação utilizado
é muito comum em para medirEntre
indústrias. ou construir ângulosmais
os goniômetros e super
utiliz
tá o transferidor , que pode ser de aço, mas que também pode ser um semicírcu
ástico transparente ou um círculo graduado. A Figura 3.51 mostra um transferidor de gra

FIGURA 3.51  Transferidor de graus.

O goniómetro ou transferidor de grau universal com nônio mede qualquer ângulo em


aus ou 5 minutos. A régua e o mostrador podem ser girados em conjunto a uma po
sejada e fixados através de uma porca localizada no mostrador. O dispositivo de a
rafino permite ajustagens muito precisas. A régua pode ser levada em ambas as direçõ
ada contra o mostrador pelo aperto de uma porca, que tem funcionamento independen
rca de fixação do mostrador. Os goniómetros podem ser analógicos ou digitais. A F
52 mostra um goniômetro de precisão.

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7/24/2019 Metrologia e Controle Dimensional

FIGURA 3.52  Goniômetro de precisão.19

5.2 Leitura De Graus E Minutos No Goniómetro


nônio é numerado de 0 a 60, tanto à direita quanto à esquerda (Figura 3.53). E
meros representam minutos. Quando a linha do zero do nônio coincide exatamente com
ha graduada do disco, a leitura é feita em graus inteiros. Se isso não acontecer, proc
ha do nônio que coincide exatamente com umas das linhas do disco. Essa linha do
ica os doze avos de grau ou 5 minutos (5’) que deverão ser adicionados à leitura dos g
eiros.

FIGURA 3.53  Leitura de graus e minutos no goniômetro (1° e 30’).

Para obter leituras do goniômetro ou transferidor, anote o número de graus inteiros en


ro do disco e o zero do nônio. Conte então, na mesma direção, o número de espaç
rtir do zero do nônio até a linha que coincide com uma linha qualquer do disco. Multip
se
meronúmero por inteiros.
de graus cinco. O resultado será o número de minutos que deverá ser adicionad
Conforme ilustrado na Figura 3.53, o zero do nônio está à esquerda de 1 no mostr
icando 1o (grau) inteiro. Continuando a leitura à direita, a sexta linha do nônio coincide c
aduação “16” no mostrador conforme indicado, portanto, 6 x 5 minutos ou 30 minutos d
r somados ao número de graus. A leitura do transferidor é, portanto, 1 grau e 30 minuto
30’).

5.3 Principais Aplicações Do Goniómetro Ou Transferidor


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FIGURA 3.56  Medição do ângulo de corte de uma broca.

6 Blocos Padrão
ualmente, o metro é definido como a distância percorrida pela luz no vácuo dura
ervalo de tempo de 1/299.792.458 de segundo. Já a polegada está estabelecida em te
comprimento da onda da luz monocromática (luz que tem um único comprimento de o
mitida pelo gás Krypton 86. O comprimento de uma onda isolada desse gás é 0.00002
s fornece um padrão absoluto que nunca muda.19
A luz, evidentemente, não pode ser manuseada como um micrômetro ou paquímetro, po
usada para estabelecer o comprimento físico de padrões com exatidão de 0,00003 mm
ionésimo de polegada). Esses padrões são chamados de blocos padrão.
Blocos padrão de precisão são os padrões primários vitais para o controle da quali

mensional na fabricação
ibrar instrumentos de componentes
de medição intercambiáveis.
e também para Esses blocos
ajustar calibradores são usados
por comparação, us
s áreas de recebimento, produção e inspeção final.
Os blocos padrão proporcionam a mais acurada técnica de ajustagem de rel
mparadores e instrumentos eletrônicos usados em conjunto com desempenhos pa
ntrole de peças com tolerâncias exatas. Basicamente, constituem-se de blocos de ma
ro, estabilizado, com uma superfície de medição em cada extremidade. Essas super
o retificadas para ter dimensão com uma tolerância apertada de mais ou m
00003 mm (um milionésimo de polegada). A fim de se obter o comprimento desejado, bl
diferentes
mar comprimentos são selecionados de um jogo e “torcidos um contra o outro”
uma fileira.
Os blocos padrão são fabricados em diversos graus de precisão Laborory Master
mas blocos inspeção e blocos operação. Os blocos Laborory Master controlam a pre
totalidade de uma operação de fabricação e são usados principalmente para certifi
atidão dos blocos inspeção. São blocos ultraprecisos: por exemplo, os blocos pa
boratory Master Starrett-Webber têm uma tolerância de comprimento de mais ou m
00003 mm (um milionésimo de polegada). Blocos inspeção são usados para contro
ecisão dos blocos operação usados nas oficinas.
24
A ABNT
ção NBR NM 215, de fevereiro de 2000,
http://slidepdf.com/reader/full/metrologia-e-controle-dimensional
retangular fabricado com um material   define
resistente o bloco padrão
ao desgaste, com ascomo um bloc
50/123
superfícies p
paralelas
7/24/2019entre si. É uma característica do bloco
Metrologia e Controlepadrão
Dimensionalque as superfícies de me

am constituídas com qualidade tal que permita a sua aderência às superfícies de me


outros blocos padrão ou a superfícies planas de acabamento similar. A Figura 3.57 m
nomenclatura das superfícies de um bloco padrão.

FIGURA 3.57  Nomenclatura das superfícies de um bloco padrão.24

O bloco padrão é uma medida de comprimento materializada, isto é, tem corpo rígid
o, metal sinterizado ou cerâmico resistente ao desgaste, com comprimento definido
as superfícies planas e paralelas entre si. Essas superfícies são lapidadas com gra
abamento espelhado, permitindo que ele seja aderido aos outros blocos com acabam
milar.
Os blocos possuem comprimentos na ordem de fração de uma unidade de medida pa
mo o metro (SI). Por convenção, o comprimento do bloco é definido como um p
rticular da superfície de medição perpendicularmente a uma superfície plana rígid
esmo material e acabamento onde ele aderiu. O bloco padrão pode ser fornecido
cção transversal retangular ou quadrada e em várias classes de exatidão para satisfaz
ais variados tipos de aplicação, conforme a qualidade dos resultados requeridos.
Os blocos padrão são padrões de comprimento ou ângulo corporificados por meio de
ces específicas de um bloco, chamadas faces de medição.  Essas faces apresentam
anicidade que tem a propriedade de aderir a outra superfície de mesma qualidade
ação molecular. A característica marcante desses padrões está associada aos pequ
os de comprimento, em geral de décimos ou até centésimos de micrômetros, obtido
ocesso de fabricação destes. Em função disso, pode -se afirmar que os blocos pa
ercem papel importante como padrões de comprimento em todos os níveis da Metro
mensional. 26
Os blocos padrão podem ser feitos de aço liga, metal duro, cerâmica, entre outros. Pa
ocos de aço, quando for exigida alta resistência ao desgaste, as superfícies de me
dem ser protegidas por dois blocos protetores, feitos de metal duro (carbon

Aterizados).
Figura 3.58  mostra um jogo de blocos padrão feito de aço e a Figura 3.59  mostra
http://slidepdf.com/reader/full/metrologia-e-controle-dimensional 51/123
ocos 7/24/2019
padrão feitos de aço. Eles são fabricados
Metrologia e em aço
Controle liga de alta qualidade, com alív
Dimensional
nsão e de alta estabilidade, facilidade de aderência, cuidadosamente temperado e lapid
m arestas ligeiramente quebradas. A dureza desse bloco padrão é de 800 HV (64 HR
e o torna extremamente resistente ao desgaste.

FIGURA 3.58  Jogo de blocos padrão de aço.19

FIGURA 3.59  Blocos padrão de aço.19

Como o aço
mensional dos tende
blocosa padrão
ter seupode
volume alterado no decorrer
ser significativamente do tempo,
afetada. a estabili
Para minimizar
nômeno, usa-se uma liga que tenha boa estabilidade dimensional.
Os fabricantes de bloco padrão em cerâmica à base de zircônio afirmam que esse efe
nificativamente menor nesses blocos. É importante que se tenha conhecimento
eficiente de expansão térmica do material e do módulo de elasticidade a fim de que
edições criteriosas, os erros possam ser compensados.
As variações de comprimento permitidas para cada bloco são em geral especificada
rmas técnicas, como a DIN 86, por exemplo. Veja um exemplo da composição de um
18
blocos padrãopadrão contendo 114 peças, já incluídos
• http://slidepdf.com/reader/full/metrologia-e-controle-dimensional
2 blocos protetores de 2,00 dois blocos protetores.
mm de espessura. 52/123
• 7/24/2019
1 bloco padrão de 1,0005 mm. Metrologia e Controle Dimensional
• 9 blocos padrão de 1,001; 1,002; 1,003 ... 1,009 mm.
• 49 blocos padrão de 1,01; 1,02; 1,03 ... 1,49 mm.
• 49 blocos padrão de 0,50; 1,00; 1,50; 2,00 ... 24,5 mm
• 4 blocos padrão de 25; 50; 75 e 100 mm.
Com esse conjunto é possível montar inúmeras dimensões para calibrar instrumentos
emplo. A esse procedimento dá-se o nome de técnica do empilhamento.  Inicialment
cos devem ser limpos com algodão embebido em benzina ou em algum tipo de solv
pois, que
milar, retira-se toda fiapos.
não solte a impureza e umidade
Os blocos devemcom
ser um pedaçoum
colocados de sobre
camurça, papel
o outro, deou ma
modo
superfícies fiquem em contato.
As especificações de exatidão dos blocos padrão são normalizadas pela ABNT NBR
5,24 que os classifica da seguinte forma:21
• Classe K: para calibração de blocos padrão e uso em laboratórios.
• Classe 0: para calibração de blocos padrão e instrumentos de alta precisão.
• Classe 1: para calibradores padrão e ajuste de instrumentos de medição de
comprimento.
• Classe 2: dispositivo de ajuste e calibração de instrumentos e para fixação de
ferramentas.
Uma das principais características dos blocos padrão é sua estabilidade dimensional
o, a ABNT NBR NM 215 24  estabelece que a variação anual máxima permitida de
mprimento deve ser tabelada. Essa variação se aplica a blocos padrão não submetid
ndições anormais de temperatura, vibração, choques, campos magnéticos ou f
ecânicas.
A Tabela 3.2 mostra a variação anual máxima permitida do comprimento de blocos pa
m função da classe de exatidão, em que l  é o comprimento do bloco padrão.

bela 3.2
tabilidade dimensional de blocos padrão

te: ABNT NBR NM 215 de fevereiro de 2000.24

Além da preocupação com a estabilidade dimensional dos blocos padrão, a ABNT NBR
524  estabelece requisitos de exatidão, erros máximos admissíveis de plan
rpendicularidade e calibração.
Outros pontos importantes
manuseá-los, é preciso: em relação aos blocos padrão são a conservação e o53/123
http://slidepdf.com/reader/full/metrologia-e-controle-dimensional manu
• 7/24/2019
Utilizar luvas, para evitar o aparecimento
Metrologia de oxidações
e Controle Dimensionalem suas superfícies, resulta
da umidade e do suor.
• Limpá-los após cada dia de trabalho com benzina e lubrificá-los com vaselina.
• Usar pinças de madeira ou de plástico para manipular blocos pequenos.
• Evitar utilizar os blocos em superfícies oxidadas, sujas ou ásperas.
• Evitar choques mecânicos (queda, batida, entre outros); caso ocorram, observar as
faces de medição com plano óptico.
• Evitar deixá-los aderidos por muito tempo.27

7 Calibradores
libradores  são padrões geométricos largamente empregados na indústria metal-mecâ
fabricação de peças sujeitas a ajuste, as respectivas dimensões têm tolerância
bricação fixadas pelo projeto. Para efetuar a qualificação dessas peças de forma rá
izam-se os calibradores do tipo “Passa/Não passa”.
Dada sua grande simplicidade e seu preço relativamente reduzido, os calibrad
nstituem uma solução econômica para uma série de problemas de medição na indú
mo verificação
erância. 28 de furos, eixos, roscas etc., quanto a seu enquadramento ou não na faix
Os calibradores geralmente são fabricados em aço temperado e podem possu
perfícies retificadas para facilitar o contato com as peças a serem verificadas. Além dis
alidade das superfícies também influi na estabilidade de suas dimensões.
A ABNT NBR 6406:1980 29  fixa os princípios e as características construtivas
ibradores usados na verificação de peças fabricadas segundo a ABNT NBR 6158:19
dica também as condições de recebimento de peças, além de regras e tabelas pa
culo das tolerâncias de fabricação dos calibradores e contracalibradores.
Os calibradores fixos podem ser divididos em três grupos, de acordo com sua função: 29
• Calibradores de fabricação para dimensões limites: usados na verificação de peças
• Calibradores de referência e contracalibradores: usados no controle e regulagem d
calibradores.
• Blocos padrão: usados para verificar outros tipos de calibradores e para aferir 
instrumentos de medição por leitura.
No caso da verificação das dimensões limite, os calibradores devem estar acordo co
ncípio de W. Taylor, ou seja, a dimensão limite “Passa” deve ser verificada com
ibrador de comprimento igual ao comprimento de ajustagem da peça (calibrador “Pass
dimensão limite “Não passa” deve ser verificada com um calibrador que apalpe a supe
peça em dois pontos diametralmente opostos e verifique uma posição de cada ve
icação estrita do princípio de Taylor nem sempre é conveniente ou necessária. 29
Para calibradores “Passa” justificam-se exceções nos casos a seguir.
• Quando for conhecido ou permitido supor que, com o processo de fabricação utiliza
o erro de retilineidade do furo ou do eixo não afetará a característica de ajuste da
peças acopladas, sendo permitido o uso de calibradores de comprimento incomple
• Quando o furo circular for muito grande e for conhecido ou permitido supor que, co
processo de fabricação utilizado, o erro periférico circular do furo será tão pequen
que não afetará a característica de ajustagem das peças acopladas, sendo54/123
http://slidepdf.com/reader/full/metrologia-e-controle-dimensional permi
o uso de um calibrador vareta comMetrologia
7/24/2019 pontas esféricas.
e Controle Dimensional
• Quando na verificação de eixos o uso de calibrador anular cilíndrico for inconvenien
for conhecido ou permitido supor que, com o processo de fabricação utilizado, os
da periferia (particularmente a triangulação) e da retilineidade do eixo serão tão
pequenos que não afetarão a característica de ajustagem.
Para calibradores “Não passa” há exceções nos casos a seguir.
• Quando os pontos de contacto estão sujeitos a um desgaste rápido e podem ser 
substituídos por pequenas superfícies planas, cilíndricas ou esféricas.
• Quando no controle de furos muito pequenos podem ser utilizados tampões de form
completa.
• Quando no controle de peças não rígidas que facilmente se deformam usam-se
calibradores de forma cilíndrica completa.
São recomendados os tipos de calibradores indicados na Tabela 3.3, de uso corren
ntrole da fabricação de peças.

bela 3.3
pos de calibradores recomendados (D = diâmetro; unidade: mm)

http://slidepdf.com/reader/full/metrologia-e-controle-dimensional 55/123
te: NBR 6.406, 1980.29
7/24/2019 Metrologia e Controle Dimensional

7.1 Caracterização Dos Principais Tipos De Calibrador 


librador Tampão Para Furos

se tipo de calibrador tem superfície de medição externa. Nesse caso, o lado “Passa”
ssar na pode
ibrador dimensão máximanado
ser utilizado furo e não
verificação na dimensão
de furos mínima do de
que não dependem furo. Esse tipm
tolerâncias
idas. A Figura 3.60 mostra o esquema de um calibrador tampão para furos.

FIGURA 3.60  Esquema de calibrador tampão para furos.

Durante a verificação de um furo com calibrador tampão, deve-se verificar se o lado a u


tá correto para não danificar a peça ou o calibrador. Nesse caso, deve-se verificar q
o “Não passa” vem pintado de vermelho. A Figura 3.61 mostra o esquema de verificaçã
m furo com um calibrador tampão.

FIGURA 3.61  Esquema de verificação de um furo com um calibrador tampão.


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http://slidepdf.com/reader/full/metrologia-e-controle-dimensional 58/123
7/24/2019 Metrologia e Controle Dimensional (3

(3

(3
em que:
máx
 , , == dimensão
mín
dimensão mínima
máximado
dofuro
furo[mm];
[mm];
= valor tabelado em milímetros, a ser acrescentado no calibrador;
= tolerância de fabricação do calibrador [mm];
= tolerância de desgaste do calibrador [mm] (os valores de H/2, z e y são dados na Ta
3.4).

bela 3.4
libradores para dimensões internas (em μm)

http://slidepdf.com/reader/full/metrologia-e-controle-dimensional 59/123
7/24/2019 Metrologia e Controle Dimensional

te: ABNT NBR 6406:1980.29

Veja o exemplo a seguir.


• Calcular as dimensões de um calibrador tampão com a especificação 23,800 H7.
Para esse cálculo, é necessário procurar na Tabela 3.4, com diâmetro de 23,800 m
alidade de trabalho IT7, os valores t = 21 μm; H/2 = 2 μm; y = 3 μm; z = 3 μm.
Dmáx, = 23,800 + 0,021 = 23,821 mm, porque o campo de tolerância H tem afastam
perior igual à tolerância (t = 0,021 mm) e o afastamento inferior é zero.30  Logo, Dm
,800 mm.
Com base nas equações 3.1, 3.2 e 3.3, tem-se:
NP = Dmáx, ± H/2 = 23,821±0,002 mm
PN = Dmín, + z ± H/2 = 23,803± 0,002 mm
PU = Dmán, – y = 23,797 mm
7.2.2 Calibradores para dimensões externas até 180 mm
dimensões desses calibradores são calculadas pelas equações 3.4, 3.5 e 3.6, a seguir

(3

http://slidepdf.com/reader/full/metrologia-e-controle-dimensional 60/123 (3
7/24/2019 Metrologia e Controle Dimensional (3
em que:
máx, = dimensão máxima do eixo [mm];

mín , = dimensão mínima do eixo [mm];


 = valor tabelado em milímetros, a ser subtraído na dimensão do calibrador;
1  = tolerância de fabricação do calibrador;
 = tolerância de desgaste do calibrador.
Veja• Calcular
o exemploasadimensões
seguir. de um calibrador de boca (externo) com a especificação 92
h8.
Para esse cálculo, é necessário procurar na Tabela 3.5, com diâmetro de 92,500 m
alidade de trabalho IT8, os valores t = 54 μm; H/2 = 5 μm; yx = 6 μm; zx = 8 μm.

bela 3.5
libradores para dimensões externas (em μm)

http://slidepdf.com/reader/full/metrologia-e-controle-dimensional 61/123
7/24/2019 Metrologia e Controle Dimensional

te: ABNT NBR 6406:1984.29

Nesse caso, sendo o campo de tolerância contido em h, o afastamento superior é ig


ro e o afastamento inferior será menor que zero e igual à tolerância em valor absoluto
m, conforme a ABNT NBR 6158:1995).
Nesse caso, a Dmáx, = 92,500 + 0 = 92,500 mm, porque o campo de tolerância h
astamento superior igual a zero e afastamento inferior igual à tolerância em valor absol
μm). Logo, Dmín = 92,500 - 0,054 = 92,446 mm.
Com base nas equações 3.4, 3.5 e 3.6, tem-se:
NP = Dmín, ± H1/2 = 92,446±0,005 mm
±0,005 ±0,005
máx
PN
PU =
=DDmín,, +-zy±1 =
H1/2 = 92,500
92,500 – 0,008
+ 0,006 = 92,506 mm
mm = 92,492  mm

7.3 Critérios de recebimento e rejeição de peças


acordo com a ABNT NBR 6406:1980, 29  os calibradores ditos de recebimento não f
rmalizados. As peças podem ser recebidas com calibradores, cujas dimen
rrespondem às medidas limites estabelecidas para calibradores de fabricação (incluin
sgaste permissível).
Podem ser utilizados para recebimento, com vantagem, calibradores de fabricação usa
s quais a dimensão do lado “Passa” esteja próxima do limite de desgaste permissível. T
peças cujas medidas estiverem dentro dos limites estabelecidos por esses calibrad
vem ser aceitas quanto ao aspecto metrológico. Assim:
• Para os furos – Devem ser aceitos todos os furos nos quais o lado “Passa” de um
calibrador, cujo desgaste ainda esteja dentro do permissível, possa ser introduzido
nos quais o lado “Não passa” de um calibrador, cuja dimensão corresponda à med
máxima permitida pela sua tolerância de fabricação, não possa ser introduzido.
• Para os eixos – devem ser aceitos todos os eixos nos quais passa o lado “Passa”

um calibrador
tendo que, por
este a medida sua vez,
máxima não passe
permitida por sobre um contracalibrador
sua tolerância de também
de fabricação;
http://slidepdf.com/reader/full/metrologia-e-controle-dimensional desgaste
62/123
devem ser aceitos todos os eixos nos
7/24/2019 quais
Metrologia nãoDimensional
e Controle passe o lado “Não passa” de um
calibrador que, por sua vez, passe sobre um contracalibrador “Não passa”, tendo
a medida mínima permitida por sua tolerância de fabricação.
Quando a verificação das dimensões for feita por instrumentos de leitura, devem ser ac
dos os eixos e furos que, se fossem empregados calibrados, seriam aceitos nas cond
ma estabelecidas.
Em relação à ovalização e conicidade de peças cilíndricas, de seção transv
oricamente circular, salvo prescrição especial, a peça deve ser aceita se cada s
nsversal
D, puder ser inscrita
que correspondem no espaço
às dimensões dodelimitado
calibrador pelos círculos
respectivo. concêntricosàde
Relativamente diâmet
excentric
peça, deverá ser feita convenção especial quando for o caso.

8 Rugosidade E Rugosímetros
8.1 Definições Iniciais
produção de uma peça, ou de um objeto qualquer, quase sempre parte de um material
ra, passo a passo, chegar ao produto acabado. Durante o processo de fabricaçã
aterial bruto sofre transformações de forma, de tamanho e propriedades. O métod
odução interfere na aparência, na funcionalidade e nas características gerais do pr
abado.
Quanto melhor o acabamento a ser obtido, maior será o custo de execução da
rtanto, para não onerar o custo de fabricação, as peças devem apresentar o gra
abamento adequado à sua função. 18
A rugosidade superficial consiste em erosões microscópicas deixadas pela ferrament
rte após os processos de usinagem, por exemplo. Devido aos avanços tecnológicos, t
cadaavez
ados mais
atrito, importante
ajuste o controle
e tolerâncias, quedos parâmetros
podem de ocorte
prejudicar a fim de minimizar
desempenho e diminuirproble
a vid
uma peça. A análise da rugosidade superficial é importante, pois contribui para verific
peça usinada pode apresentar falha durante sua utilização e fornece um parâm
alitativo do desempenho da ferramenta.
Em função da importância do estudo e da pesquisa das irregularidades das super
nadas que constituem a rugosidade, ao relatar o resultado dessa grandeza é neces
necer uma indicação quantitativa da qualidade desse resultado. Sem essa indicaçã
sultados das medidas não podem ser comparados, seja entre eles mesmos, seja
ores de referências
gosidade dados em uma
é feita principalmente especificaçãode
com instrumentos oumedição
em umachamados
norma técnica. A avaliaçã
rugosímetros.
O termo textura  refere-se aos picos e vales produzidos na superfície por um process
bricação particular. Por convenção, a textura compreende duas componentes: a rugosi
a ondulação.34,35  A superfície de uma peça pode ser dividida em duas camadas
tintas: a externa e a interna. A camada limite interna da superfície é resultado da
ecânica da usinagem e sua profundidade depende da severidade da usinagem a qu
bmetida. A camada limite externa encontra-se entre a atmosfera externa e a estr
ômica do material.
A integridade de uma superfície trata dos efeitos internos do material e é descrita
http://slidepdf.com/reader/full/metrologia-e-controle-dimensional na F
63/123
66. Refere-se,
7/24/2019 por exemplo, às tensões Metrologia
residuais queDimensional
e Controle podem ser avaliadas com a técnic
ração de raios X. O estudo da microestrutura, por sua vez, pode ser analisado atravé
ma análise metalográfica.

FIGURA 3.66  Integridade de uma superfície.34,35

8.2 Importância Das Pesquisas Sobre A Rugosidade


componentes que operam em sistemas lubrificados devem possuir, necessariamente
u projeto alguma especificação sobre os valores dos parâmetros de rugosidade. Iss
ve à possibilidade de haver contato entre asperezas e também à necessidade de ser c
paço físico suficiente para que o filme de lubrificante possa se alojar de forma adeq
tre as superfícies, ou seja, é uma tentativa de criar “reservatórios” adequados pa
mes.
Por mais perfeitas que sejam as superfícies, elas apresentam particularidades que são
rança do método empregado em sua obtenção: torneamento, fresamento, retifica
unimento, lapidação etc. As superfícies assim produzidas se apresentam como um con
irregularidades, com espaçamento constante, e tendem a formar um padrão ou uma te
racterística em sua extensão.
A rugosidade ou textura primária é formada por sulcos ou marcas deixadas pelo agente
acou a superfície no processo de usinagem (ferramenta, rebolo, partículas abrasivas,
ímica etc.). A textura primária encontra-se superposta a um perfil de ondulação provo
r deficiência nos movimentos da máquina, deformação no tratamento térmico, ten

siduais de forjamento
Em geral, um sistemaoumecânico
fundição etc.
é composto por partes que trabalham em contato e
terminado carregamento. O resultado desse contato, ao longo de certo período de tem
desgaste, caracterizado pela remoção de material da superfície. Um tipo particula
sgaste é aquele causado pela fadiga de contato, que ocorre em componentes submetid
as pressões cíclicas de carregamento, como engrenagens e rolamentos. Essa é a prin
usa de falhas nesses componentes.36
A superfície do cilindro é uma superfície de múltiplos processos. Usualmente, o process
bricação do cilindro é caracterizado por três etapas: furação do cilindro; brunimento de
e origina
s asperezas. os sulcos de armazenamento de óleo; e brunimento de platô, reduzindo
http://slidepdf.com/reader/full/metrologia-e-controle-dimensional os
64/123
7/24/2019 Metrologia e Controle Dimensional

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http://slidepdf.com/reader/full/metrologia-e-controle-dimensional 66/123
FIGURA 3.67  Comprimento para avaliação da rugosidade. 39
7/24/2019 Metrologia e Controle Dimensional

Na medição da rugosidade, são recomendados valores para o comprimento da amostra


nforme mostrado na Tabela 3.6.

bela 3.6
omprimento da amostragem (cut-off ) em função de R a (μm)

GOSIDADE R  A (μM) MÍNIMO COMPRIMENTO DE AMOSTRAGEM (CUT-OFF ) (MM)


De 0 até 0,1 0,25
aior que 0,1 até 2,0 0,80
aior que 2,0 até 10,0 2,50
Maior que 10,0 8,00

te: ABNT NBR 6405:1988.40

8.4 Sistemas De Medição Da Rugosidade Superficial


o usados dois sistemas básicos de medida: o da linha média M e o da envolvent
tema da linha média é o mais utilizado, mas alguns países adotam ambos os sistemas
asil, pelas normas ABNT NBR ISO 4287:200239 e NBR 8404:1984, 41 é adotado o sistem
ha média é a linha paralela à direção geral do perfil, no comprimento da amostragem, d
odo que a soma das áreas superiores compreendidas entre ela e o perfil efetivo seja ig
ma das áreas inferiores, no comprimento da amostragem, como mostrado na Figura
m A1 + A, = A3.

FIGURA 3.68  Comprimento da amostragem.

No caso da medição da rugosidade, existem vários métodos para análise, com


mparação visual e táctil, o rugosímetro mecânico e os rugosímetros digitais. A escolh
étodo depende do tipo de acabamento desejado, da tolerância dimensional exigida
icabilidade da peça produzida.

8.5 Parâmetros De Rugosidade


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7/24/2019 Metrologia e Controle Dimensional

http://slidepdf.com/reader/full/metrologia-e-controle-dimensional 68/123
norma ABNT NBR 8404:1984 41  de indicação
7/24/2019 do Dimensional
Metrologia e Controle Estado de Superfícies em Dese
cnicos esclarece que a característica principal (o valor) da rugosidade Ra pode ser ind
os números (N) da classe de rugosidade correspondente, conforme a Tabela 3.7  q
aior for o valor de N maior será o valor da rugosidade em micrometros (μm) que carac
or acabamento superficial.

bela 3.7
asse de rugosidade

ASSE R a (μM)
N12 50
N11 25
N10 12,5
N9 6,3
N8 3,2
N7 1,6

N6 0,8
N5 0,4
N4 0,2
N3 0,1
N2 0,05
N1 0,025
te: ABNT NBR 8404:1984.41

gosidade Máxima (R y )

tá definida como o maior valor das rugosidades parciais (Z) que se apresenta no perc
medição (lm). Por exemplo: na Figura 3.70, o maior valor parcial é o Z3, que está local
3o  cut-off   e corresponde à rugosidade R y . Com base nessas informações, conclui-se
éo parâmetro indicado para analisar as rugosidades dos seguintes casos:18
• Superfícies de vedação.
• Assentos de anéis de vedação.
• Superfícies dinamicamente carregadas.
• Tampões em geral.
• Parafusos altamente carregados.
• Superfícies de deslizamento em que o perfil efetivo é periódico.

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7/24/2019 Metrologia e Controle Dimensional

FIGURA 3.70  Rugosidade máxima (R y ).

gosidade Total (R t )

rresponde à distância vertical entre o pico mais alto e o vale mais profundo no comprim
avaliação (lm), independentemente dos valores de rugosidade parcial (Zi), como mos
Figura 3.71.

FIGURA 3.71  Rugosidade total (R t ).

As aplicações da rugosidade total (R ) são semelhantes àquelas aplicadas no R y  No ent
) é mais abrangente, porque considera todos os picos e vales existentes no comprimen
mostragem.

gosidade Média (R Z )

rresponde à média aritmética dos cinco valores de rugosidade parcial (Zi ). Rugos
rcial (Zi ) é a soma dos valores absolutos das ordenadas dos pontos de maior afastam
ma e abaixo da linha média, existentes no comprimento de amostragem (cut-off)
presentação gráfica do perfil, esse valor corresponde à altura entre os pontos máxi
nimo do perfil no comprimento de amostragem ( le), em que (Rz) = (zx + z2 + z3 + z4 +
nforme mostrado na Figura 3.72.

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7/24/2019 Metrologia e Controle Dimensional

FIGURA 3.72  Rugosidade média (R z ).

8.6 Rugosímetros
rugosímetro é um dos instrumentos utilizados para medir a rugosidade. O funcionamen

mgosímetro
apalpador(Figura 3.73) consiste,
que possui um sensorbasicamente, emOfazer
que a toca. percorrer
apalpador a superfície
é acionado porda
umpeça
sis
ecânico que lhe permite movimentar-se para a frente e para trás, visando fazer
rredura da superfície da peça. O movimento do apalpador é responsável
racterização da rugosidade, que é formada em função das ondulações varridas
alpador. No sensor existe uma agulha, cujo movimento é transformado em impulsos elé
amplificador de sinais. Em seguida, esses sinais são registrados no display  do rugosím
e corresponde a um gráfico do perfil da rugosidade. Em alguns casos, esse perfil pod
presso para arquivo ou análise.

FIGURA 3.73  Esquema de funcionamento de um rugosímetro.

O método de análise das medições da rugosidade tem como base a NBR ISO 4287:20
e estabelece termos, definições e parâmetros da rugosidade, e na ABNT NBR 8404:
dicação do estado de superfícies em desenhos técnicos).41

9 Projetores De Perfil
processo de medição de peças pequenas ou complexas consiste, muitas 71/123
http://slidepdf.com/reader/full/metrologia-e-controle-dimensional vezes
7/24/2019 Metrologia e Controle Dimensional

http://slidepdf.com/reader/full/metrologia-e-controle-dimensional 72/123
10.1 Definições Gerais
7/24/2019 Metrologia e Controle Dimensional

sde o início dos tempos, o homem tem procurado facilitar sua vida cotidiana atravé
tomatização de suas tarefas. Com a evolução dos processos de fabricação e o surgim
produção em série, a necessidade de automatizar atividades produtivas passou a
nto-chave para a sobrevivência de muitas empresas. Em meio a esse cenário, s
mbém a necessidade de medir mais rapidamente, com alta qualidade de peç
uipamentos. Em muitos casos, a medição manual e com instrumentos convencionais

ende à necessidade
os componentes de certos
necessitam setores produtivos,
de tolerâncias apertadas.como as indústrias metal-mecân
A imperiosa necessidade de as indústrias se modernizarem, visando atender à cres
mpetitividade gerada pela globalização da economia, tem exercido forte pressão s
dos os setores produtivos, abrindo cada vez mais espaço para a modernização
ocessos de medição.
No contexto atual, existe a clara consciência de que se modernizar é condição vital p
rmanência das empresas no mercado, com agregação de novos valores a seus prod
sa modernização é caracterizada pela adoção de novas formas de gestão e de prod
m a finalidade de reduzir custos, melhorar a qualidade dos produtos e aumentar a satisf
s clientes.
A automação da medição é responsável pela disseminação de modernas técnica
aliação dimensional, uma vez que elas contribuem para a diminuição de custos, prazo
trega, perdas de insumos e erros de medição. Além disso, contribuem para o aumen
alidade do produto e de seu nível tecnológico, da adequação do fornecedor a n
pecificações e da capacidade de produção.
O surgimento das máquinas de medir por coordenadas (MMC) veio atender à demand
edir com mais rapidez e qualidade, aliada à exatidão e à substituição do homem
edições
As MMCdepossuem
peças complexas e difíceis
movimentação nosdetrês
serem medidas
eixos (X, Y com
e Z).instrumentos convenciona
Dessa forma, um pon
paço é projetado no plano de referência, onde se definem duas coordenadas (X, Y)
ceira corresponde à altura perpendicular a esse plano (Z). Por isso, as MMC são
equadas para a medição de peças complexas, sujeitas à medição tridimensional.
so, a aplicação racional da tecnologia de medição por coordenadas tornou-se viável c
senvolvimento dos computadores, que passaram a ter:
• Enormes potencialidades matemáticas.
• Flexibilidade de comunicação e conexão com um processo.
• Resistência a ambientes industriais.
• Pequeno porte e baixo custo.
Através de uma MMC determinam-se, de forma universal, com um mínimo de dispositi
trumentos específicos, as coordenadas de certos pontos sobre a peça a controlar.
ntos, convenientemente processados pelo computador associado, resultam nos parâm
ométricos da peça.
O desenvolvimento das MMC foi favorecido pela evolução dos sistemas de mediçã
slocamento eletrônicos, que permitiram elevar sua qualidade e viabilizaram sua integ
m sistemas de fabricação automatizados. As MMC têm em comum com tais sistem
andehttp://slidepdf.com/reader/full/metrologia-e-controle-dimensional
flexibilidade. 73/123
O princípio
7/24/2019 de funcionamento das MMC consiste
Metrologia em
e Controle determinar os pontos da peça
Dimensional
ecisam ser verificados para determinar seus parâmetros geométricos, cujo esquema
ostrado na Figura 3.76. O sensor de contato é eletrônico e com apalpadores, que tê
nção de marcar os limites da peça. Para determinar o comprimento da peça, por exemp
ficiente conhecer as coordenadas dos pontos sobre as faces extremas. O cálcul
mprimento será bastante simples se a peça estiver posicionada paralelamente a um
os coordenados, tornando-se mais trabalhosa a obtenção do resultado caso a posiçã
ça seja aleatória no espaço.

FIGURA 3.76  Esquema simplificado de uma máquinade medir por coordenadas.

Para determinar o diâmetro de um círculo, por exemplo, basta conhecer as coordenada


s de seus pontos. A operação de cálculo relativa a uma posição espacial qualquer é
ais complexa do que aquela para o círculo contido em um plano paralelo a um dos p
finidos por dois eixos coordenados. Nos dois casos, uma solução rápida, precisa e con
é possível com o emprego de um computador ou de uma calculadora para efetu
ocessamento da medida.42

10.2 Principais Tipos De Máquinas De Medir Por 


oordenadas
ABNT NBR ISO 10360-1:2010 43  prevê dez tipos de MMC, cada um com uma aplic
pecífica e destinado à medição de um segmento de peças diferentes. Em funçã
rangência e da riqueza de detalhes do conteúdo dessa norma, nesta seção s
ostrados somente os três tipos a seguir.

MC Do Tipo Braço Em Balanço Com Mesa Fixa

uma MMC que utiliza três componentes que se deslocam ao longo de guias perpendicu
tre si. O sistema de apalpação é fixo no primeiro componente, que se desloca verticalm
m relação ao segundo. O conjunto, composto pelo primeiro e pelo segundo componente
sloca horizontalmente em relação ao terceiro. O terceiro componente é apoiado som
r uma extremidade, tipo braço em balanço, e desloca-se horizontalmente em 74/123
http://slidepdf.com/reader/full/metrologia-e-controle-dimensional relaçã
7/24/2019 Metrologia e Controle Dimensional

http://slidepdf.com/reader/full/metrologia-e-controle-dimensional 75/123
esquema
7/24/2019simplificado de uma MMC do tipo braço
Metrologia e Controle horizontal
Dimensional e mesa móvel. As dire
icadas nos três exemplos são apenas informativas. Além disso, existem o
nfigurações.

FIGURA 3.79  MMC do tipo braço horizontal e mesa móvel.

As MMC trouxeram muitos benefícios para o setor produtivo, por serem muito versát
icáveis à maioria das formas e modelos de peças. Para a realização das medições
ogramar a operação em função das características da peça.
No caso da produção em série, as MMC podem ser interligadas por computador e dispe
nterferência do homem em muitas operações. Apesar de estarem sujeitas a erro
edição, apresentam menores possibilidades de erro quando comparadas com medições
trumentos convencionais e operados pelo homem.

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emo 7/24/2019
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Metrologia e Controle Dimensional

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7/24/2019 Metrologia e Controle Dimensional

AP Í T U L O 5

undamentos De EstatíStica Aplicados Na


Metrologia, Erros De Medição E Incerteza De
Medição
1 Principais Conceitos
1.1 Definição De Estatística
ta seção não pretende descrever todos os conceitos, princípios e aplicações da Estatí
s, em função da abrangência dos conteúdos dessa área, eles não caberiam neste
ui serão mostrados somente os fundamentos de Estatística aplicados diretament
etrologia. Quem desejar ampliar seus conhecimentos na área deverá procurar
pecíficos sobre o tema. Mesmo assim, é interessante que o leitor entenda e
ndamentos para compreender melhor as aplicações da Estatística na Metrologia.
A palavra estatística surgiu no século XVIII. Alguns autores atribuem sua origem ao ale
ottfried Achemmel (1719-1772), que teria utilizado pela primeira vez o termo sta
rivado do grego statizein. Outros dizem que o termo teve origem na palavra estado, do
atus, pelo aproveitamento que dela tiravam os políticos e o Estado.47
Podemos encontrar três significados diferentes para o termo estatística.  Quanto à

ntido, a estatística estatística


gem etimológica, poderia ser  vem da palavra
interpretada comolatina status,  que das
o conhecimento significa
coisas“estado”. N
do Estado
o, tanto na Idade Média como posteriormente, com o surgimento do Estado modern
tatística compreendia uma série de dados e/ou lançamentos contábeis que facilitava
efa administrativa das instituições governamentais, sendo útil, por exemplo, no controle
ecadações de impostos e tributos devidos.
Num segundo sentido, o termo estatística  pode ser interpretado como uma coleçã
dos. Assim, é comum falar na estatística de acidentes de trânsito, na estatístic
odução de aço etc. Contudo, nesse sentido, a palavra deve ser entendida no
statísticas
No terceiro). sentido, que é, evidentemente, aquele que vai nos interessar, a estatíst
erpretada como um método de análise. Para que se possam destacar os asp
etodológicos relevantes na Estatística, vamos utilizar a definição de Fisher, segundo o q
tatística era “a matemática aplicada à análise dos dados numéricos de observação”.48
nicialmente, pela própria definição, podemos perceber que a Estatística não tem um fim
mas é utilizada como meio na medida em que é aplicada tendo em vista a análise de d
méricos. Nesses termos, não se constitui a Estatística em uma ciência propriamente
as sim em um método de análise, procurando, pelo uso da matemática, determinar os d
e representam
Na atualidade, certa realidade.já não se limita apenas ao estudo da Demografia
a Estatística
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onomia. Seu campo de aplicação alargou-se
7/24/2019 à análise
Metrologia e Controle de dados em Biologia, Med
Dimensional
sica, Psicologia, Engenharia, Metrologia, Educação, na indústria e no comércio etc.
De forma geral, pode-se dizer que a Estatística é uma ciência que utiliza te
obabilísticas para explicar eventos, estudos e experimentos. Ela também utiliza mét
ntíficos para coletar e analisar dados. Tem por objetivo obter, organizar e analisar da
terminar as correlações que apresentam entre si, tirando delas suas consequências
scrição e explicação do que se passou e para fazer previsão e organização do futuro.
A Estatística também é uma ciência e prática de desenvolvimento de conhecimento hum
avés
licada,doem
uso deadados
que empíricos.
aleatoriedade e aBaseia-se na Teoria
incerteza são Estatística,
modeladas um ramo
pela teoria da Matem
da probabilidad
Algumas práticas estatísticas incluem, por exemplo, o planejamento, a sumarização
erpretação de observações. Como o objetivo da Estatística é a produção da “me
ormação possível a partir dos dados disponíveis, alguns autores sugerem que é um ram
oria da Decisão.49
A Estatística divide-se em dois ramos distintos: descritivo e indutivo. A Estatística Descr
sponsável pelo estudo das características de uma dada população, aplica várias das m
cnicas usadas para sumarizar um conjunto de dados. De certa forma estamos tent
screver ou sumarizar as características dos dados que pertencem a esse conjunto.
tatística Indutiva generaliza um conjunto de resultados que tem por base uma amostra q
m subconjunto de elementos retirados de uma dada população ou universo, enunciando
(s) consequente(s).
Conforme mencionado, a Estatística trabalha com dados, por isso é importante apres
ui alguns conceitos que vão contribuir nesse sentido, como população e amostra. Popu
o conjunto de indivíduos sobre o qual se faz uma inferência. 50  Portanto, a popu
ngrega todas as observações ou medidas que sejam relevantes para um estudo.  Am
de ser definida como um subconjunto ou uma parte selecionada de uma população. Pod
ar como população uma quantidade de peças numa caixa; amostra é uma peq
antidade de peças retirada dessa caixa para análise.

1.2 Relação Entre Estatística E Metrologia


de parecer estranho misturar Estatística com Metrologia, mas, na verdade, essas
ncias estão fortemente relacionadas. Quando são feitas várias medidas de uma m
ça com um mesmo instrumento, nem sempre é utilizado o valor mais baixo ou o
vado. Uma medida comum muito utilizada nesse caso é, por exemplo, calcular a m
tmética de todas as medições.
Em Estatística, sabe-se que a média aritmética nem sempre oferece um resu
nsistente, porque só considera a soma dos valores coletados pela divisão da quantidad
ores (número de termos). Por isso, outras medidas serão estudadas.
A análise dos dados em uma pesquisa experimental, por exemplo, também ca
rrelações entre variáveis, especificamente entre as manipuladas e as que foram afet
a manipulação. Entretanto, os dados experimentais podem demonstrar conclusivam
ações causais (de causa e efeito) entre variáveis. Assim, o avanço da ciência se
ecisa envolver a descoberta de novas relações entre variáveis. Em pesquisas correlacio
m como nas pesquisas experimentais, a medida dessas relações é feita de forma
http://slidepdf.com/reader/full/metrologia-e-controle-dimensional bas
79/123
eta. 7/24/2019 Metrologia e Controle Dimensional
A Estatística também é relacionada a outras medidas, como as de tendência central
persão, as inferências relativas à média e à variância, a regressão e a correlação, os
as incertezas de medição, a calibração, a rastreabilidade, entre outras comuns à Metrol
A média de uma série de medições pode ser a mesma, contudo, não podemos afirma
performances foram iguais para os diferentes grupos de medidas. É neces
racterizar o conjunto usando também medidas que avaliam a variabilidade dos dados
zem parte dele. As medidas de dispersão são os exemplos mais comuns nesse c
demos
svio citar, opor
padrão, exemplo,dea variação
coeficiente amplitude amostral,
amostral, o desvio
entre outros.médio, a variância
A seguir amost
será apresentad
sumo das principais medidas de posição ou tendência central.

1.3 Medidas De Posição Ou De Tendência Central


medidas de posição ou de tendência central abrangem um conjunto de medidas (m
ediana e moda) que representam de forma global um conjunto de dados. Geralmente, e
edidas buscam identificar valores característicos de uma relação de valores medidos.

1.3.1 Média aritmética simples ou amostral ( )


média aritmética simples é o quociente da soma de todos os valores medidos pelo nú
sses valores. Analise o exemplo a seguir.

•Exemplo
Suponha que a medida de eixo foi feita com um paquímetro e que foram
encontrados os seguintes resultados: 10,23 mm; 10,19 mm; 10,20 mm; 10,17 mm;
10,21 mm; 10,23 mm e 10,17 mm. Nesse caso, a média aritmética simples é
10,20 mm.
 A fórmula para o cálculo da média aritmética simples () é dada pela Equação
5.1.

(5.1)

em que:
xi é o valor genérico de observações.
n é o número de observações.

• Resolução

 Aplicando
 = (10,23 a equação, temos:
http://slidepdf.com/reader/full/metrologia-e-controle-dimensional 80/123
mm + 10,19 mm + 10,20 mm + 10,17 mm + 10,21 mm + 10,23 mm +
10,17 mm)/7 = 10,20 mm.
7/24/2019 Metrologia e Controle Dimensional

1.3.2 Média aritmética ponderada ( )


média aritmética ponderada é o quociente entre o somatório do produto de cada
ssificado por sua frequência absoluta e o número desses dados. Em outras palavras, d
ma série de medidas e o peso de cada medida, encontra-se sua média aritmética ponde
ultiplicando-se cada medida pelo seu peso, somando os termos desses valores e dividin
sultado pela soma dos respectivos pesos. O cálculo da média aritmética ponderada
r feito pela Equação 5.2.

(5

• Exemplo
Suponha que uma peça foi medida com três instrumentos diferentes. O instrumento
 A tinha 99% de exatidão e, ao usá-lo, encontrou-se 13,294 mm. O instrumento B
tinha 95% de exatidão e resultou 13,283 mm. O instrumento C tinha 98% de
exatidão e resultou 13,179 mm. Qual é a média aritmética ponderada das
medições?

• Resolução
 Aplicando-se a Equação 5.2, a média aritmética ponderada é 13,251 mm.
Se não fossem considerados os pesos relativos à exatidão dos instrumentos,
teríamos a média aritmética simples de 13,252 mm. A diferença de 0,001 mm pode
parecer insignificante,
muito. Além masdiferença
disso, essa não é, pois em Metrologia
foi decorrente esse valordepode
da estimativa significar 
exatidão dos
instrumentos.
Quando são feitas várias medições de uma peça, por exemplo, pode ocorrer a
repetição de alguns resultados, mas de outros não. Nesse caso, é interessante
fazer a distribuição de frequência desses resultados para conhecer aqueles que se
repetem ou não, montando uma tabela dos resultados resumidos e agrupados.
Para calcular a média aritmética de dados agrupados, utiliza-se a Equação 5.3.

http://slidepdf.com/reader/full/metrologia-e-controle-dimensional 81/123
7/24/2019 Metrologia e Controle Dimensional

http://slidepdf.com/reader/full/metrologia-e-controle-dimensional 82/123
7/24/2019 Metrologia e Controle Dimensional

http://slidepdf.com/reader/full/metrologia-e-controle-dimensional 83/123
 é o valor máximo.
máx  7/24/2019 Metrologia e Controle Dimensional

mín é o valor mínimo.


Resolvendo o exemplo pela Equação 5.4, temos:

No caso da Metrologia, se uma série de medições apresentar uma amplitude muito


ve-se verificar se alguma medida está incorreta ou se o instrumento não foi calib
equadamente. Mesmo assim, somente a amplitude não é uma medida adequada
alisar uma série de medições.

1.4.2 Desvio médio


desvio médio (DM ) é a média aritmética do valor absoluto da diferença entre cada valo
édia, no caso dos dados não classificados. Para os dados classificados, deve-se leva
nta a frequência absoluta de cada observação.
No caso dos dados não classificados, o desvio médio é calculado pela Equação 5.5.

(5
em que:
DM) é o desvio médio.
é o dado, .
é a média aritmética dos dados.
é a frequência.
é o número de termos.

• Exemplo
Suponha que uma peça foi medida com um micrômetro e foram encontrados os
seguintes resultados: 12,021 mm; 12,023 mm; 12,019 mm; 12,018 mm e
12,025 mm. Pede-se o desvio médio.

• Resolução
Nesse caso, como os números não se repetem, a frequência é 1. O desvio médio,
portanto, é calculado pela Equação 5.5.
 A média aritmética ( ) é:
12,021 + 12,023 + 12,019 + 12,018 + 12,025)15 = (x–) = 12,021 mm.
DM = \ (12,021-12,021) + (12,023-12,021) + (12,019–12,021) + (12,018–

12,021)
Logo, +DM (12,025-12,021)
= 0,002 mm. \ /5 = 0,002 
http://slidepdf.com/reader/full/metrologia-e-controle-dimensional 84/123
No caso dos dados classificados,Metrologia
7/24/2019 o desvio médio
e Controle também é calculado pela
Dimensional
Equação 5.5, porém, considerando a frequência.
Como modelo, pode-se calcular o desvio médio do exemplo calculado pela
Equação 5.3, em que a média é 58,9 C. Nesse caso, é conveniente montar a
Tabela 5.3 para facilitar os cálculos.

Tabela 5.3
Cálculo do desvio médio

Logo, o desvio médio é: (DM) = 6,2/10 = 0,62.


 Apesar de o desvio médio expressar uma dispersão de uma amostra, ele não é
tão utilizado quanto a variância e o desvio padrão. O desvio médio despreza o fato
de alguns desvios serem negativos e outros positivos, pois essa medida os trata
como se fossem todos positivos. A variância e o desvio padrão serão estudados a
seguir.

1.4.3 Variância
variância (s2) é a medida que permite avaliar o grau de dispersão dos valores da variáve
ação à média aritmética. Diferentemente do desvio médio, que despreza o fato de a
svios serem negativos e outros positivos, na variância esses sinais são levados em c
s são tomados os quadrados da diferença dos valores em relação à média.
A fórmula para o cálculo da variância amostral é dada pela Equação 5.6:

(5

• Exemplo
http://slidepdf.com/reader/full/metrologia-e-controle-dimensional 85/123
7/24/2019 Metrologia e Controle Dimensional

http://slidepdf.com/reader/full/metrologia-e-controle-dimensional 86/123
Estatisticamente,
7/24/2019 se o desvio padrão for iguale Controle
Metrologia a zero, não existe variação em relação
Dimensional
dos analisados. Consequentemente, as medidas são iguais. Por outro lado, se for feita
mparação entre duas séries de medidas em condições de repetitividade, aquela que po
menor desvio padrão terá menor dispersão. Conclui-se que, quanto maior for o d
drão, maior será a dispersão entre os dados analisados. Portanto, o desvio padrão
r considerado um indicador quantitativo da precisão de uma medição.

2 Erros De Medição
2.1 Definições Iniciais
medições estão sempre sujeitas a erros, porque muitos fatores podem interferi
sultados. Até as condições ambientais podem afetar o resultado de uma medição. Imag
co de confiar em um instrumento defeituoso. Por isso, é necessário certificar-se de q
tema de medição é confiável antes de considerar que uma medida está correta. O obj
uma medição é calcular o valor de um mensurando, por isso ela é a base pa
pecificação apropriada do objeto a ser medido, tendo como referência um método adeq

undamentado
Como, em determinado
em geral, uma medição procedimento de medição.
não está isenta de imperfeições, o estudo dos erro
edição deve ser valorizado na Metrologia. Na prática, essa realidade nem semp
servada, porque os próprios operadores desconhecem os fundamentos básicos dos
medição.
O Vocabulário Internacional de Metrologia – Conceitos Fundamentais e Gerais e Ter
sociados (VIM 2008)1  define erro de medição  como a diferença entre o valor medid
ma grandeza e um valor de referência. A Equação 5.8 define o erro de medição.

(5
em que:
= erro de medição.
= indicação.
V = valor verdadeiro.
O conceito de erro de medição pode ser utilizado:
• Quando existir um único valor de referência, o que ocorre se uma calibração for 
realizada por meio de um padrão com um valor cuja incerteza de medição é
desprezível
medição seráouconhecido.
se um valor convencional for fornecido. Nesses casos, o erro de
• Caso se suponha que um mensurando é representado por um único valor verdadeir
um conjunto de valores verdadeiros de amplitude desprezível. Nesse caso, o erro
medição será desconhecido. Não se deve confundir erro de medição com erro de
produção ou erro humano.
Na prática, o valor “verdadeiro” é desconhecido. Usa-se então o chamado valor verda
nvencional   (VVC), isto é, o valor conhecido com erros não superiores a um décimo do
medição esperado. O erro de medição é calculado pela Equação 5.9.
http://slidepdf.com/reader/full/metrologia-e-controle-dimensional 87/123
7/24/2019 Metrologia e Controle Dimensional (5
em que:
= indicação.
VC = valor verdadeiro convencional.
Para eliminar totalmente o erro de medição, é necessário empregar um sistema de me
rfeito sobre o mensurando, sendo este perfeitamente definido e estável. Na prática, nã
nsegue um sistema de medição perfeito, e o mensurando pode apresentar varia
rtanto, é impossível eliminar completamente o erro de medição, mas é possível ao m
imitá-lo. Mesmo sabendo da existência do erro de medição, ainda é possível
ormações confiáveis sobre a medição, desde que a ordem de grandeza e a natureza d
o sejam conhecidas.51

ncipais Erros De Medição

propagação de um erro de medição pode ser decorrente de várias fontes. Muitas v


sa propagação advém do próprio sistema de medição e também de ações do oper
ndo várias as possíveis causas. O comportamento metrológico do sistema de mediç
uenciado por perturbações externas e internas. Fatores externos podem provocar e
erando diretamente o comportamento do sistema de medição ou agindo diretamente so
andeza a medir.
De modo geral, o fator mais crítico é a variação da temperatura ambiente, que provoca
emplo, a dilatação das escalas dos instrumentos de medição. Essa variação pode tam
r causada por um fator interno. Exemplo típico é o da não estabilidade dos siste
étricos de medição, em determinado tempo, após serem ligados. É necessário aguar
tabilização térmica dos instrumentos/equipamentos para reduzir os efeitos da temperatu
O VIM 20091 caracteriza dois tipos de erro como os mais importantes: o erro sistemát
erro aleatório.
O erro sistemático  (o mesmo que tendência-Td ) é o componente do erro de medição
m medições repetidas, permanece constante ou varia de maneira previsível. Destaca
mo erros sistemáticos a falta de ajuste do zero do instrumento, a inobservânci
tabilidade do instrumento, a instabilidade (baixa reprodutibilidade) na produção
sultados, os efeitos de fenômenos ambientais, os problemas ou a falta de calibraçã
trumento, entre outros.
Tendência  (Td ) de um instrumento de medição é o mesmo que o erro sistemátic
icação desse instrumento. Normalmente, essa tendência é estimada pela média dos
indicação de um número apropriado de medições repetidas. A Equação 5.10 mostra c
cular a tendência de instrumento de medição.

(5.
em que:
d  é a tendência de instrumento de medição.

MI  é
s
 é oahttp://slidepdf.com/reader/full/metrologia-e-controle-dimensional
erro
média sistemático.
de n medições. 88/123
VC é7/24/2019
o valor verdadeiro convencional. Metrologia e Controle Dimensional
O erro aleatório é o componente do erro de medição que, em medições repetidas, var
aneira imprevisível. Os erros aleatórios são variações no resultado de uma medição
tra, em função da limitação física do sistema de medição. Como suas causas
sconhecidas, os erros aleatórios são imprevisíveis, mas, se houver uma metodo
equada do processo de medição, eles podem ser minimizados.
O erro sistemático e o erro aleatório não podem ser eliminados, mas podem
nimizados. Se um erro sistemático se origina do efeito reconhecido de uma grandez
uência em e,umseresultado
antificado de medição,
for significativo, chamado
corrigido. Já de
efeito sistemático, esse efeito pod
no caso do erro aleatório, como e
previsível, é impossível fazer uma correção, mas pode-se reduzi-lo com o aument
mero de observações realizadas.
Os erros sistemáticos são causados por fontes identificáveis e, a princípio, podem
minados ou compensados. Esses erros fazem que as medidas estejam consistentem
ma ou abaixo do valor real, o que prejudica sua exatidão. Decorrem de uma imperfeiçã
uipamento de medição ou no procedimento de medição, ou mesmo por causa de
uipamento não calibrado. Já os erros aleatórios decorrem de fatores imprevisíveis.
tuações, para cima ou para baixo, que fazem aproximadamente a metade das me
alizadas ser desviada para mais e a outra metade para menos, o que afeta a precisã
edida. Decorrem da limitação do equipamento ou do procedimento de medição, que im
medidas exatas de serem tomadas. Nem sempre é possível identificar as fontes dos
eatórios.53
Na prática, é comum a caracterização de um erro chamado grosseiro.   O erro gross
rmalmente, é causado pela falta de habilidade e pela pouca experiência do operador,
mo pela ausência de procedimentos experimentais adequados durante a execução de
edição. Destacam-se como grosseiros os erros de paralaxe do operador quando é fe
ura em instrumento analógico, a confusão na interpretação de um valor, o err
edondamento e a operação incorreta do instrumento de medição.
A minimização do erro grosseiro depende do treinamento e da qualificação do operado
aboração de metodologias e de procedimentos experimentais baseados em norm
gulamentos metrológicos. Normalmente, o erro grosseiro não é corrigido, mas dev
ntrolado durante o processo de medição. Ele também é desprezado quando se determ
os de medição.

2.2
dia aDiferença Entre
dia da indústria Precisão
e do chão de fábrica,Eassim
Exatidão
como na linguagem popular, é co
zer confusão entre precisão e exatidão. De acordo com o VIM 2008, 1 existe muita difer
tre uma coisa e outra.

ecisão De Medição

ecisão é o grau de concordância entre indicações ou valores medidos obtidos por med
petidas no mesmo objeto ou em objetos similares. A precisão de medição é geralm
http://slidepdf.com/reader/full/metrologia-e-controle-dimensional 89/123
7/24/2019 Metrologia e Controle Dimensional

http://slidepdf.com/reader/full/metrologia-e-controle-dimensional 90/123
atro7/24/2019
atiradores (A, B, C e D), a umaMetrologia
mesma distância
e Controle Dimensional do alvo, atiram 10 vezes
sultados dos tiros estão mostrados na Figura 5.2.

FIGURA 5.2  Comparação entre precisão ou repetitividade e exatidão.2

O atirador A conseguiu acertar todos os tiros no centro do alvo ( boa exatidão),  o


monstra uma excelente repetitividade (boa repetitividade). Nesse caso, o atirador apres
m erro sistemático e aleatório muito baixo.
O atirador B apresentou um espalhamento muito grande em torno do centro do alvo (
petitividade), porém os tiros estão aproximadamente equidistantes do centro ( boa exati
espalhamento dos tiros decorre do erro aleatório e da posição média das marcas dos
e coincidem aproximadamente com a posição do centro do alvo, refletindo a influênc
o sistemático. Esse atirador apresenta erro aleatório elevado e erro sistemático baixo.
O atirador C apresenta os tiros concentrados (boa repetitividade) com baixa dispe
rém afastados do centro do alvo (baixa exatidão). Isso indica um pequeno erro aleató
m grande erro sistemático.
O atirador D, além de apresentar um espalhamento muito grande (baixa repetividade),
“centro” dos tiros distante do centro do alvo (baixa exatidão).  Esse atirador apres
evado erro aleatório e sistemático.
Comparando-se as figuras dos atiradores B, C e D, afirmamos que C é o melhor deles,
esar de nenhum dos seus tiros ter acertado o centro do alvo, o seu espalhamento é m
enor. Se ajustarmos a mira do atirador C, conseguiremos uma condição próxima à do
e jamais poderemos obter com os atiradores B e D.
Se colocarmos a distribuição de tiros dos quatro atiradores sob a forma de “curva nor
emos para cada atirador os resultados mostrados na Figura 5.3.

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7/24/2019 Metrologia e Controle Dimensional

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7/24/2019 Metrologia e Controle Dimensional

O desvio padrão experimental 5 da amostra de n medidas é calculado a partir da Equ


7. O resultado da medição pode ser expresso pela Equação 5.13.

em que: (5.
MI  é média aritmética dos valores medidos.
d   é tendência.
e é repetitividade.
é o número de medições executadas.

2.3 Exemplo De Cálculo Do Erro Sistemático Ou Tendênc


Repetitividade
diâmetro de um eixo padrão de 25,000 mm (VVC) foi medido com um micrômetro ex
resolução 0,001 mm. Após dez repetições, foram encontrados os resultados mostrado
bela 5.5. Com base nesses resultados, qual é o erro sistemático ou tendênci
crômetro? Qual é a repetitividade desse micrômetro com 95% de probabilidade? Com
pressa o resultado da medição (RM) do diâmetro do eixo?

bela 5.5

sultados obtidos na variação das medidas (mm)


http://slidepdf.com/reader/full/metrologia-e-controle-dimensional 94/123
STES 7/24/2019
RESULTADO DAS MEDIDAS (MM) Metrologia e Controle Dimensional
1 25,010
2 25,015
3 25,011
4 25,014
5 25,012
6 25,009
7 25,016

8 25,013
9 25,008
10 25,012

A Equação 5.10, já vista, mostra como calcular erro sistemático ou tendênci


crômetro.

em que:
d  é a tendência de instrumento de medição.

s é o erro sistemático.


MI  é a média de n medições.
VC   é o valor verdadeiro convencional.
Nesse caso, a média (M) = 250,12/10 = 25,012 mm.
Logo, Td = Es  = 25,012 – 25,000 = 0,012 mm.
Para calcular a repetitividade é necessário calcular o desvio padrão experimental (
rtir da Equação 5.7, encontra-se s = 0,003.
Para calcular t : Coeficiente t-Student,  deve-se considerar 95% de probabilidade. Isso
er que existem 95% de chance de as dez medições se enquadrarem nesse percentual.
se nessas informações e considerando um grau de liberdade (n – 1) = 10 – 1 = 9 e 95
obabilidade, na Tabela 5.4 encontra-se t = 2,26.
O cálculo da repetitividade é feito com base na Equação 5.12.
Logo, Re = 2,26 . 0,003 = 0,007 mm.
Essa repetitividade deve ser interpretada do seguinte modo: existem 95% de probabil
o erro aleatório se enquadrar dentro de uma faixa simétrica de ± 0,007 mm, centrad
no do valor médio do diâmetro do eixo de 25,012 mm.
Para expressar o resultado da medição (RM) do diâmetro do eixo, deve-se utiliz
uação 5.13.
Logo, RM = 25,012 – 0,012 ± 0,007/3,162 = 25,000 ± 0,002 mm.
A maneira correta de expressar o resultado da medição (RM) é:
RM = 25,000 mm ± 0,002 mm.
Se fosse estabelecido esse resultado da medição como um critério de tolerânci
bricação de outros eixos, todos os eixos produzidos com dimensões entre 24,998 m
,002 mm estariam dentro da tolerância de fabricação pré-estabelecida.

3 Incerteza De Medi ão
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7/24/2019 Metrologia e Controle Dimensional

http://slidepdf.com/reader/full/metrologia-e-controle-dimensional 96/123
Os valores
7/24/2019 das constantes fundamentais usadas
Metrologia em Metrologia
e Controle Dimensional devem ser homologado
s laboratórios específicos de diferentes países. Até que ponto pode-se confiar em valo
arelhos fornecidos por terceiros? Essa questão não tem resposta. Pode-se afirmar ap
e, quanto mais critérios aplicarmos para verificar os resultados, mais certos estar
es. Sobre os aparelhos, convém dizer que, além da confiabilidade de sua origem
udanças geradas pelo transporte e pela diversidade de ambiente podem ser suficientes
alidar os testes realizados antes do embarque.57
A incerteza de medição é, portanto, a indicação quantitativa da qualidade dos resultado
edição,
erênciasem a qual os mesmos
especificados ou com osnãovalores
poderiam ser comparados
padrão. entre
Ela pode ser si, comem
expressa os valore
termo
erteza padrão combinada – uc(y), ou incerteza expandida – U.
É importante que se adote um procedimento único para a determinação da incerteza
sultados de medição, tendo em vista a necessidade do intercâmbio entre institu
cionais e internacionais.
Normalmente, um modelo matemático do processo metrológico é utilizado para identific
ores que necessitam ser considerados na composição da incerteza e a sua relação c
erteza total da medida. Em alguns casos, os fatores não estão na mesma unidad
sposta, portanto a incerteza devida a cada fator deverá ser multiplicada por um
ropriado (coeficiente de sensibilidade) antes de ser combinada com as incertezas de o
ores.58
Na avaliação da incerteza total é necessário considerar e incluir, no mínimo, as incert
ovenientes das fontes a seguir.
• Definição incompleta do ensaio: os requisitos não estão claramente descritos. Por 
exemplo, a temperatura de ensaio pode ser dada como “temperatura ambiente”.
• Realização imperfeita do procedimento de ensaio: mesmo quando as condições de
ensaio são claramente definidas, às vezes não é possível reproduzir as condições
requeridas.
• Amostragem: a amostra pode não ser totalmente representativa.
• Conhecimento inadequado dos efeitos das condições ambientais no processo de
medida ou medições imperfeitas das condições ambientais.
• Erros de leitura em instrumentos analógicos.
• Resolução do instrumento ou erro na graduação da escala.
• Valores indicados para os padrões de medida ou materiais de referência.
• Mudança nas características ou no desempenho do instrumento de medida desde a
última calibração.
• Valores de constantes e outros parâmetros utilizados na avaliação de dados.
• Aproximações e suposições incorporadas nos métodos e procedimentos de medida
• Variações em repetidas observações feitas sob condições aparentemente idênticas
Esse efeito aleatório pode ser causado por variabilidade do operador.
O cálculo da incerteza é, portanto, bastante complexo. Contudo, será apresenta
oblema da forma mais simples possível, não esquecendo que ele depende do domínio q
boratório tem sobre o processo metrológico de interesse, bem como sobre todos os fa
e influenciam a medição. Na grande maioria dos casos, o mensurando não é m
etamente, mas sim determinado por “N” outras grandezas de entrada (X1  X2, …,
http://slidepdf.com/reader/full/metrologia-e-controle-dimensional XN)
97/123
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http://slidepdf.com/reader/full/metrologia-e-controle-dimensional 98/123
portante da arte de medição. Para decidir
7/24/2019 see Controle
Metrologia um sistema
Dimensional de medição está funcion
equadamente, a variabilidade observada experimentalmente de seus valores de s
nforme medido pelo desvio padrão observado, é frequentemente comparada com o d
drão previsto, obtido pela combinação dos vários componentes da incerteza
racterizam a medição, como aqueles obtidos das avaliações Tipo A ou Tipo B.
Em certas condições, a incerteza de uma correção para efeito sistemático não precis
luída na avaliação da incerteza. Se o valor da própria correção for insignificante em re
ncerteza padrão combinada, ele também pode ser desprezado. Na prática, podem
izadosde
njunto padrões
padrõesdede
referência
massa bemensaiados com para
calibrados exatidão comprovada.
verificar a exatidãoUm
deexemplo
balança écome
o us
sse caso, como os componentes de incerteza são pequenos, podem ser ignorados.
Na estimativa de uma incerteza, erros grosseiros no registro ou na análise dos dados p
ar a um erro desconhecido e significativo no resultado da medição. Para evitar a ocorr
erros grosseiros significativos na avaliação da incerteza, deve ser utilizada uma metodo
medição baseada em critérios técnicos.
A incerteza de medição é uma indicação quantitativa da variabilidade analítica de
sultado. Isso demonstra quão bem o resultado representa o valor da quantidade que
ndo medido em um teste. Ela também permite uma avaliação da confiabilidade do resul
r exemplo, comparar os resultados de diferentes fontes ou com valores de referênc
térios microbiológicos dados em normas, diretrizes ou especificações. Isso pode
rticularmente importante na interpretação dos resultados de controle oficial e amo
mais (ou seja, aqueles com potenciais implicações legais).
A incerteza pode servir de referência na interpretação dos dados. Por exemplo
erenças observadas nos resultados podem ser explicadas pela incerteza associada co
sultados, em vez de reais diferenças nas propriedades ou no desempenho. Assim, se
boratórios competentes examinarem subamostras diferentes da mesma amostra pelo m
étodo e obtiverem resultados numericamente diferentes, esses resultados não poderã
erentes quando a incerteza de medição for levada em conta.
Uma avaliação, ou pelo menos uma consideração integral, de todos os compone
entificáveis que contribuem para a incerteza de um resultado de teste permitirá
sultados válidos sejam obtidos e indicará os aspectos do teste que necessitam de ate
ra melhorar os procedimentos. A avaliação sistemática dos fatores que influencia
sultado e a incerteza constitui parte essencial da validação de um método. 62

3.2 Estimativa
ncerteza Padrão TipoDa Incerteza
A considera apenasPadrão Tipo A e, por ser mais simple
fatores estatísticos
ralmente adotada para cálculo.56  Para a determinação desse tipo de incerteza, dev
ecutar uma série de repetições em iguais condições. Para obter bons resultados, o nú
repetições deve ser (de preferência) no mínimo 10 e contar com um mensurando de
alidade. Caso essa incerteza seja calculada em condições de calibração, devem
izados padrões de ótima qualidade.
A avaliação da Incerteza Padrão Tipo A pode ser baseada em qualquer método válido
ratamento estatístico de dados. Exemplos disso são o cálculo do desvio padrão da m
umahttp://slidepdf.com/reader/full/metrologia-e-controle-dimensional
série de observações independentes, usando o método dos mínimos quadrados
99/123
star 7/24/2019
uma curva aos dados, a fim de estimar
Metrologia e os parâmetros
Controle Dimensional da curva e seus respec
svios padrão, realizando uma análise de variância (ANOVA) para identificar e quant
eitos aleatórios em certos tipos de medida.
Para análise, utiliza-se a expressão 5.14 para calcular o desvio padrão e a Equação
ra avaliar a incerteza padrão Tipo A.

(5.
em que:
é o desvio padrão.
é o número testes.
é a média aritmética de n valores individuais observados.

(5.
m que:
( ) é a incerteza padrão Tipo A.

3.3 Estimativa Da Incerteza Tipo B


m muitos casos, quando a Incerteza Tipo A não é suficiente para avaliar a acuracidad
ma medida materializada, é necessário aplicar a Incerteza Tipo B, que é estimada a par
m julgamento científico. A avaliação da Incerteza Tipo B é feita a partir de um julgam
ntífico com base em todas as informações relevantes disponíveis sobre o instrumento
ocesso de medição.56, 60
O conjunto de informações pode incluir:
• Dados de medições prévias.
• Experiência ou conhecimento geral do comportamento e propriedades de materiais
instrumentos relevantes.
• Especificações do fabricante.
• Dados fornecidos em certificados de calibrações ou outros certificados.
• Incertezas relacionadas a dados de referências extraídos de manuais.
O uso adequado da informação disponível para uma avaliação da Incerteza Padrão do
de medição exige discernimento baseado na experiência e no conhecimento geral, s
sa uma habilidade que pode ser aprendida com a prática. Essa avaliação, quando
ndamentada, pode ser tão confiável quanto uma avaliação do Tipo A, especialmente em
uação de medição em que a avaliação do Tipo A é baseada somente em um nú
mparativamente pequeno de observações estatisticamente independentes.
Os passos para avaliação e expressão da Incerteza Tipo B são: 56, 60
• Expressar o mensurando em função das grandezas X. (escrever o modelo matemá
• Determinar x i  estatisticamente ou por outros meios.
• Classificar cada estimativa em tipo A ou B e estimar a incerteza padrão.
•• http://slidepdf.com/reader/full/metrologia-e-controle-dimensional
Determinar aa incerteza
Determinar incerteza expandida.
padrão combinada. 100/123
• 7/24/2019
Estimar o grau de liberdade efetivo.Metrologia e Controle Dimensional
• Definir o valor de k.
• Relatar o resultado da medição conjuntamente com a incerteza expandida, o valor
e a probabilidade de abrangência.
Nota-se que a Incerteza Tipo B envolve fatores como segurança, nível de confiabilid
os sistemáticos etc. Já a Incerteza Combinada é calculada considerando-se div
culos de incerteza de medição previamente realizados, com base em vários fatores.
er dizer que a incerteza combinada de um resultado de medição é padronizada quando
sultado é obtido
al à raiz por meio
quadrada dos valores
positiva de umadesoma
váriasde
outras grandezas.
termos, sendo Aestes
incerteza combina
as variância
variâncias dessas outras grandezas, ponderadas de acordo com a variação do resultad
edição com mudanças nessas grandezas. Por outro lado, a incerteza expandida é a ince
mbinada multiplicada por um fator de abrangência.

3.4 Procedimento Experimental Para Cálculo Das Incertez


po A E Tipo B
m bloco padrão foi utilizado para calcular as incertezas Tipo A e Tipo B. A Figura
resenta o esquema do bloco padrão usado nos procedimentos experimentais, sen
mprimento nominal L = 18,000 mm. A temperatura no local é de 25 ±5 °C.

FIGURA 5.4  Esquema do bloco padrão.

lculo Da Incerteza Tipo A

ra calcular a Incerteza Tipo A, inicialmente foi utilizada a Equação 5.14 para calcu
svio padrão e a Equação 5.15 para avaliar a Incerteza Padrão Tipo A, que correspon
persão dos valores em torno da média, com base nos valores da Tabela 5.6, que apres
resultados obtidos durante as medições com o micrômetro.

bela 5.6
sultados obtidos durante as medições com micrômetros (mm)

http://slidepdf.com/reader/full/metrologia-e-controle-dimensional
TESTES MEDIDAS (MM) 101/123
1
7/24/2019
18,008 Metrologia e Controle Dimensional
2 17,996
3 17,998
4 18,004
5 18,006
6 17,995
7 18,012
8 18,000

9 17,999
10 18,003
MéDIA 18,002
SVIO PADRãO S(Q) 0,00548
NCERTEZA TIPO A 0,0017 mm = 1,7 μm

Nos testes de laboratório, foram feitas 10 (dez) medições no bloco. Em cada medição,
eitura, retirava-se totalmente o bloco do instrumento. Esse procedimento era impor
rque possibilitava nova posição para o apoio das faces de contato.

lculo Da Incerteza Tipo B

ra calcular a Incerteza Tipo B, tomou-se como referência o Guia para a Expressã


certeza de Medição. 56, 63-65
Neste exemplo, as incertezas geradas por efeitos sistemáticos e pela força de me
am desconsideradas, e as incertezas padrão a serem avaliadas serão: incerteza Tipo A
edições (IA); incerteza da Calibração (IC); incerteza da Resolução (IR); e incerteza dev

riação da temperatura
• Incerteza (IT).medições (IA), que já foi calculada = 1,7 μm.
Tipo A das
• Incerteza da Calibração (IC), que é dada pela Equação 5.16.
No certificado de calibração do micrômetro tem-se a informação de que a resoluçã
1 μm, e U95% = 0,0025 mm, para um fator de abrangência k = 2,1 (nível de confia
de 95% e grau de liberdade estimado), mostrado na Equação 5.16.

(5.

• Incerteza da Resolução (IR)


 A resolução do micrômetro introduz um componente adicional de erro devido ao
truncamento numérico.64 Seu efeito é aleatório e pode ser quantificado através dos
limites máximos possíveis. O máximo erro de arredondamento corresponde a um
do valor da resolução e segue uma distribuição retangular. Seu valor é calculado
http://slidepdf.com/reader/full/metrologia-e-controle-dimensional 102/123 p
Equação 5.17, em que res é resolução
7/24/2019 doe Controle
Metrologia micrômetro
Dimensional= 1 μm.

(5.

• Incerteza devida à variação da temperatura (IT) dada pela Equação 5.18

(5.
que:
ΔL = variação no comprimento.
L = comprimento inicial.
a = coeficiente de dilatação térmica do material (aço: a = 11,5 μm/mK).
ΔL
IT ==0,018
variação da ·temperatura
· 11,5 (pode ser colocada em °C no cálculo).
5 = 1,035 μm.

lculo Da Incerteza Combinada

ncerteza combinada é obtida ao se utilizarem incertezas padrão individuais associada


andezas de entrada em um modelo de medição.
Em caso de correlações entre grandezas de entrada em um modelo de medição
variâncias
mbinada. também devemnasersoma
Ela consiste levadas em consideração
quadrática no cálculo
das diversas da incerteza
incertezas de me pa
resentadas por um instrumento qualquer, que é calculada pela Equação 5.19.

(5.

lculo Da Incerteza De Medição Expandida

mbora a incerteza padrão combinada seja usada para expressar a incerteza de m


sultados de medição, muitas vezes, para algumas aplicações comerciais, industriais
gulamentação (por exemplo, a saúde e a segurança), é necessária uma medida de ince
e defina um intervalo sobre o resultado da medição y , no qual o valor do mensurando Y  
r confirmado
A medida decom a confiança
incerteza destinada adequada.
a satisfazer esse requisito é considerada uma
http://slidepdf.com/reader/full/metrologia-e-controle-dimensional
ince
103/123
pandida e é obtida multiplicando-se uc (y)Metrologia
7/24/2019 por um fatorDimensional
e Controle de abrangência, cujo símbolo é k
A incerteza expandida é calculada pela Equação 5.20.

(5.
em que:
é o fator de abrangência.
c  é a incerteza combinada.

O nível de confiança normalmente é determinado para 95% de confiabilidade.


O fator de abrangência equivale ao coeficiente de t-Student   para desvios padrão. O va
calculado através da Tabela 5.7 de correlações k   (para 95% de confiabilidade) e nef  (nú
graus de liberdade efetivos, como mostrado na Equação 5.21.

(5.

em que:
f  é o número de graus de liberdade efetivos.

c é a incerteza de medição combinada.


é a incerteza de medição para a i -ésima fonte de incerteza.
é o número de graus de liberdade para a i -ésima fonte de incerteza.

bela 5.7

× k 95 (nível de confi ança de 95%)

http://slidepdf.com/reader/full/metrologia-e-controle-dimensional 104/123
7/24/2019 Metrologia e Controle Dimensional

Quando não é possível saber o número de medições realizadas para a obtençã


terminada incerteza padrão, o grau de liberdade será = ∞ (infinito). Nesse caso, ui e u4 d
T são iguais a zero. A Tabela 5.8 é utilizada para determinar a soma de u4/vi.

bela 5.8
terminação da soma de u4 /νi65

http://slidepdf.com/reader/full/metrologia-e-controle-dimensional 105/123
lculo7/24/2019
De Nef (Equação 5.21): Nef  = (2,34)  /1,1584
4
Metrologia = 25,882.
e Controle Dimensional

m base no valor de vef   (graus de liberdade efetivos), que corresponde ao somatór


bela 5.8 e 25,882 arredondado para 26 graus de liberdade efetivos e nível de confianç
%, na Tabela 5.7, encontra-se k = 2,06.
Para calcular a incerteza expandida, é necessário substituir k = 2,06 na Equação 5.20.

O resultado da medição é RM = (18,002 ± 0,0048) mm.

onclusão

incerteza expandida que foi calculada nesse exemplo  pode sofrer alterações se f
nsideradas outras fontes de erro, como a pressão de medição ou a variabilidad

erador. Por
ndições isso, asão
de ensaio realização imperfeita
claramente do pode
definidas, procedimento de ensaio,
não reproduzir mesmo reque
as condições quand
mo esse é um exemplo experimental e didático, em ambientes laboratoriais dev
ocurar identificar todas as fontes de incertezas que podem interferir no cálculo da ince
drão expandida. Nesse caso, a calibração do erro de indicação do micrômetro para o
mm é de 4,8 μm, considerando um nível de confiança de aproximadamente 95% e
06.64

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emo 7/24/2019
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Metrologia e Controle Dimensional

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AP Í T U L O 8

Considerações Finais
conteúdos apresentados neste livro mostraram a importância da Metrologia no n
tidiano, tendo em vista que a ciência das medições está muito mais presente no dia
s pessoas do que elas imaginam.
Quando um consumidor compra um quilograma de feijão, às vezes ele não percebe, m
ança que pesou seu alimento deve ter um lacre. Esse lacre é a garantia de que aq
ança foi calibrada pelo Inmetro ou por um organismo que possui um certificad
reditação. No caso da balança, existem pelo menos duas linhas de estudo, Metrologia L
acreditação, sendo que a primeira está ligada diretamente à defesa do consumidor.
A Organização Internacional de Metrologia Legal (OIML) define Metrologia Legal com
rte da Metrologia relacionada às atividades resultantes de exigências obrigató
erentes às medições, unidades de medida, instrumentos de medição e método
edição, e que são desenvolvidas por organismos competentes. A Metrologia torn
etrologia Legal quando os legisladores introduzem exigências legais compulsórias pa
dades de medição, para os métodos de medição e para os instrumentos de mediçã
etivo é assegurar um nível adequado de credibilidade e exatidão, que seja confirmado
edições.94
A legislação ou o regulamento relevante relacionado à Metrologia Legal é considerad
sponsabilidade do governo, uma responsabilidade a ser implementada pelo governo

u nome.
gãos Os órgãos
da avaliação da Metrologiaem
de conformidade Legal são
todos ostanto as em
campos autoridades reguladoras
que instrumentos com
de mediç
edições estão sujeitos ao controle regulador governamental ou oficial. Esse controle, de
mo controle metrológico, é composto, dentre outros, pelas verificações iniciais (realiz
s fábricas) e pelas verificações posteriores (realizadas após o instrumento ser colocad
o quando do conserto, manutenção e reparo).95
Além disso, nos últimos anos, os consumidores, cada vez mais atentos ao que consom
gem a descrição exata dos produtos, formando canais para queixar-se do que consid
ns e buscando informações sobre o aparato legal capaz de lhes permitir o ressarcim
s prejuízos
tá causados
a Metrologia peloprincipal
Legal, cujo produto objetivo
defeituoso. Com oo Código
é proteger de Defesa
consumidor, dodas
tratando Consum
unid
medida (massa, volume, comprimento, temperatura e energia), métodos e instrumento
edição de acordo com as exigências técnicas e legais obrigatórias.
Seus procedimentos são resultantes de exigências obrigatórias, desenvolvidos
ganismos competentes, supervisionados pelo governo, de maneira a estabelecer
nsparência adequada e confiança com base em ensaios imparciais. A exatidão
trumentos de medição garante a credibilidade nos campos econômico, de saúde
gurança e do meio ambiente.
No Brasil,
abora paraasaatividades
uniformidade da Metrologia
da sua aplicação Legal são
http://slidepdf.com/reader/full/metrologia-e-controle-dimensional
no uma atribuição
mundo, do Inmetro,
pela sua que
109/123tam
ativa participaçã
7/24/2019 Metrologia e Controle Dimensional

http://slidepdf.com/reader/full/metrologia-e-controle-dimensional 110/123
públicas,
7/24/2019de elevada capilaridade, organizadas em função
Metrologia e Controle das necessidades do merca
Dimensional
no que se refere aos serviços requisitados pelos diversos setores da economia, e das
demandas sociais e do Estado. Em qualquer um dos casos, eles devem operar dentro
regras que assegurem sua credibilidade, sua qualidade e garantam as condições de
disponibilidade, de concorrência e os direitos do cliente final. Aqui a existência de um s
sistema de acreditação é fundamental.
) Instituto Metrológico Nacional, de direito público (em alguns poucos países é uma
instituição privada, mas com controle e subvenção do Estado), que se responsabiliza p
padrões
inerentesmetrológicos nacionais
ao topo da cadeia e pela gestão enooperação
de rastreabilidade país. das funções estratégicas
) Forte articulação internacional por intermédio dos organismos nacionais e regionais.
Nesse contexto, é importante mostrar a missão do Inmetro: “Prover confiança à socie
asileira nas medições e nos produtos, através da Metrologia e da avaliação
nformidade, promovendo a harmonização das relações de consumo, a inovação
mpetitividade do país”.
A credibilidade e a confiabilidade dos produtos são adquiridas pela certificação com
m ensaios realizados por laboratórios acreditados. O processo de certificação de um pro
mpreende as seguintes etapas: avaliação técnica da documentação, ensaios do pro
aliação do processo fabril e aprovação (certificação) e inspeções de acompanham
valiação da conformidade).97
É fundamental para o país dispor de uma estruturada rede de laboratórios de Metrolo
ensaio, de organismos de certificação e de inspeção e também de um acervo de no
asileiras alinhadas às normas internacionais. Além disso, são necessários regulame
cnicos atualizados que ofereçam suporte à indústria, para incrementar a capacidad
mpetir internacionalmente e, ainda, evitar barreiras técnicas, bem como proteger o me
erno quanto à entrada de bens e serviços que não atendam aos critérios de qualida
gurança de interesse da sociedade.
O laboratório acreditado pelo Inmetro tem, em primeiro lugar, estabelecida a rastreabili
seus instrumentos e padrões de medição aos padrões nacionais de referência metrol
stentes no próprio instituto. O Inmetro participa de comparações-chave, coordenadas
PM, e, desse modo, atinge diretamente o topo da hierarquia metrológica mundia
drões do Inmetro podem participar ainda de comparações em nível regional, no âmbi
stema Interamericano de Metrologia (SIM), por intermédio do qual chegam ao BIPM. E
mparações permitem estabelecer a equivalência dos nossos padrões nacionais aos pad
etrológicos internacionais.10
As normas da ABNT têm um papel importante para a qualidade dos produtos fabricado
asil. São exemplos disso as normas referentes às tolerâncias dimensionais e geomét
rque uma peça da mesma categoria (um parafuso, por exemplo) produzida aqui dev
ercambialidade com uma porca produzida no Japão, na China, nos Estados Unidos o
alquer país que use o mesmo padrão para fabricação da rosca.
As medições não apresentam medidas exatas, e sim um valor aproximado do objeto me
r isso, a incerteza de medição, parâmetro associado ao resultado de uma medição
racteriza a dispersão dos valores que podem ser razoavelmente atribuídos ao mensura
ve fazer parte do dia a dia de quem trabalha na área de Metrologia. Antes de av
alquer processo de medição, é necessário saber sua exatidão requerida ou,111/123
http://slidepdf.com/reader/full/metrologia-e-controle-dimensional em o
avras, sua incerteza de medição desejada.
7/24/2019
98
Metrologia e Controle Dimensional
No comércio exterior, em que o Brasil vem alcançando notáveis êxitos, é marcan
escente relevância das barreiras técnicas (restrições de entradas de produtos brasileiro
m mercado estrangeiro), em particular as relacionadas com as vertentes técnica
cnologia Industrial Básica (TIB). Mas cumpre referir que, mais do que nunca, a m
rreira é – e sempre será – a falta de competência técnica para superar esses obstácul
e implica a necessidade de redobrar os esforços para expandir, diversificar e aprofun
pacitação nacional em termos da Metrologia, da normalização, da avaliação
nformidade e, técnica,
gulamentação também,sempre
da açãoseguindo
direta doregras
poderepúblico. Isso deve
compromissos ser feito atravé
internacionais, com
ordo sobre Barreiras Técnicas da OMC. 99

Essa capacitação desdobra-se em diversos aspectos, desde o científico até o gere


ssando pela expansão e consolidação das nossas redes de laboratórios, a constante b
reconhecimento internacional e, também, por uma postura coordenada e sistematizada
rticular nos seus aspectos técnicos, nas diversas mesas de negociação internacional de
Brasil está participando.
Nesse sentido, a educação em Metrologia tem a função de aprimorar e disseminar a cu
etrológica no Brasil. Sua ação efetiva contribui para a competitividade do país, porque
ada à normalização e à avaliação da conformidade. Essas funções interferem diretam
qualidade de um produto ou serviço. A busca da Metrologia como um diferenc
cnológico e comercial para as empresas é, na verdade, uma questão de sobrevivência.
É necessário frisar que o desenvolvimento industrial, a melhoria da qualidade de no
ocessos e produtos e o aumento da competitividade exigirão profissionais com boa form
m Metrologia e avaliação da conformidade. A sociedade empresarial tem deman
pacitações específicas, de modo a atender aos requisitos exigidos pela competitividad
e a qualidade e a produtividade são fatores determinantes para a inserção competitiva
odutos 10 e serviços brasileiros no mercado globalizado, mas sem Metrologia não
alidade.
As metrologias nacional e internacional são aliadas dos sistemas de qualidade, na m
m que esses sistemas utilizam procedimentos e normas técnicas padronizados para cer
exatidão de um valor medido, processo ou serviço.
Por isso, os Sistemas de Garantia da Qualidade resultam da aplicação da aborda
têmica ao controle total da qualidade. São métodos gerenciais que preconizam o es
obalizado e sistêmico da empresa na busca da qualidade e se baseiam, resumidamente
guintes premissas:100
• A qualidade é o resultado do trabalho de cada um e, portanto, todos são responsáve
por ela, inclusive a alta administração da empresa.
• A qualidade está baseada na tecnologia, que se fundamenta no desenvolvimento de
recursos humanos.
• A qualidade deve ser explicitada para que possa ser controlada e desenvolvida.
Um Sistema de Garantia da Qualidade é um conjunto de medidas que permite implem
empresa essas premissas. É fundamental, em virtude da mudança de hábitos
presenta, que a introdução dos Sistemas de Garantia da Qualidade se faça de m
anejado e gradual.
Em função das diversas áreas de aplicação, a Metrologia tem um caráter interdisci
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7/24/2019 Metrologia e Controle Dimensional

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emo 7/24/2019
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Metrologia e Controle Dimensional

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7/24/2019 Metrologia e Controle Dimensional

ndice Remissivo

reditação
laboratórios, 212-219
astamentos
nferior, 101-119
Limite, 117-119
Superior, 101-119
erição, 66
uste incerto, 114-115
ustes
com folga, 110-112
com interferência, 112-113
mplitude total, 139
sociação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), 5
aliação
da conformidade, 201-212
da incerteza de medição Tipo A, 159
da incerteza de medição Tipo B, 160
timento
Axial, 131-132
Radial, 129-130
reau Internacional de Pesos e Medidas (BIPM), 14-15
ocos padrão, 70-75
lculo de calibradores de fabricação, 80-84
libração
direta, 167

ndireta, 168
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libradores,
7/24/2019 75-85 Metrologia e Controle Dimensional

mpo de tolerância, 105-106


rtificação
compulsória, 26, 27
voluntária, 26
rtificado da calibração, 169
indricidade, 101, 121, 124
eficiente
de abrangência, 161
-Student, 161
ncentricidade, 101, 121, 124, 127, 128
nfirmação metrológica, 198-99
nmetro, 213
nversão de unidades, 21-25
rreção, 145, 156, 165, 169, 180, 184-185
svio
Médio, 140-141
Padrão, 142

signação de tolerâncias e ajustes, 115


mensão
Máxima, 77, 81, 82, 102, 105, 108, 109, 110, 111, 112, 113
Mínima, 77, 81, 82, 102, 105, 108, 109, 110, 111, 112, 113
Nominal, 102, 103, 104, 105, 106, 107, 108, 111, 112, 113, 115, 116, 117, 118, 119
spersão, 139-142
ro
aleatório, 144, 145, 147-150, 152
de medição, 38, 57, 143-145
de paralaxe grosseiro, 38, 145
sistemático, 144, 145, 147-152
tatística, 133-163
atidão de medição, 146-147
tor de abrangência, 149, 158
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7/24/2019 Metrologia e Controle Dimensional

http://slidepdf.com/reader/full/metrologia-e-controle-dimensional 117/123
áquina de medir por coordenadas, 96-100
7/24/2019 Metrologia e Controle Dimensional

aterial
de referência, 171-175
de referência certificado, 174
édia
aritmética, 136
aritmética ponderada, 136- 138
geométrica, 107
ediana, 138
edição
nstrumentos de, 37-100
com micrômetros, 56-58
da rugosidade superficial, 90-94
erros de, 142-152
ncerteza de, 152-156
determinação do sistema padrão, 167
edida materializada, 38, 152, 157
ensurando, 12

étodos
de ensaio e calibração, 181
de medição, 12-13
etro articulado, 39
etrologia
Científica e Industrial, 5, 25
Legal, 10, 25, 27
crômetros
procedimento de leitura, 48-54
resolução, 48-54
ipos, 54-55
oda, 139
últiplos do metro, 19
BR, xi,http://slidepdf.com/reader/full/metrologia-e-controle-dimensional
5, 9 118/123
O 14001, 208
7/24/2019 Metrologia e Controle Dimensional

O 9001, x, ix
O/IEC 17.025., xi, 3, 5, 9
rmas ABNT
NBR 6406:1980, 75, 80, 82, 84
NBR 6388:1983, 64, 65, 66
NBR 8404:1984, 91, 92, 94
NBR 6405:1988, 89, 90
NBR 6158:1995, 83, 101, 102, 104, 106, 107, 108, 115, 116, 117, 118, 119, 120
NBR NM ISO 3611:1997, 47
NBR 6409:1997, 5, 121, 123, 129
NBR NM 216:2000, 41, 185
NBR ISO 9002:2002, 178, 183, 183
NBR ISO 4287:2002, 88, 90
NBR ISO10012:2004, 177, 182, 183, 186
NBR ISO 14001:2004, 208
NBR ISO 1502:2004, 79, 80
NBR 16001:2004, 209

NBR ISO/IEC 17.025:2005, 5, 9, 177, 178, 180, 186, 204, 212, 217, 222, 223
NBR ISO 22000:2006, 209
NBR 9001:2008, 177, 178, 182, 183, 186, 208, 223
NBR ISO 10360-1:2010, 98
NBR NM, 215, 71, 74, 75
NBR 16001, 210
ganização Internacional de Metrologia Legal (OIML), 221
drão
de referência, 171, 185
nternacional, 170- 171
nacional, 171, 183-184
primário, 184
Paralelismo, 60, 101, 121, 123, 125-127
râmetros de rugosidade, 90-94
http://slidepdf.com/reader/full/metrologia-e-controle-dimensional 119/123
7/24/2019 Metrologia e Controle Dimensional

http://slidepdf.com/reader/full/metrologia-e-controle-dimensional 120/123
18 7/24/2019 Metrologia e Controle Dimensional

nmetro, 26, 34, 189, 213


stema
de medição, 167, 184, 185
de tolerâncias e ajustes, 102-121
de unidades, 12
nglês, 21-25
nternacional de unidades (SI), 14-21
métrico, 2, 15, 17
bmúltiplos do metro, 19
ndência, 136
lerâncias
de batimento axial, 101, 121, 131-132
de batimento radial, 101, 121, 129-130
de forma, 123-124
de orientação, 125-127
de posição, 127-128
dimensional, 121

geométrica, 121-132
ansferidor de graus, 67-70
ena, 39-40
idade
de base, 18, 19
de medida, 11, 12, 21
de tolerância, 106, 107
derivada, 12, 16, 17, 18, 19, 20, 190
fora do sistema, 14
lidação, 174, 181
lor 
convencional, 143
de referência, 143
verdadeiro, 13, 143, 144, 146, 151, 174
http://slidepdf.com/reader/full/metrologia-e-controle-dimensional 121/123
verdadeiro
7/24/2019 convencional, 143, 144, 151 Metrologia e Controle Dimensional

riância, 141-142
rificação metrológica, 187-188
rificador de roscas externas, 79-80
M 2009, 11, 144
cabulário Internacional de Metrologia – Conceitos Fundamentais e Gerais e Termos
Associados Internacional de Metrologia Legal, 8, 143
att, 20

http://slidepdf.com/reader/full/metrologia-e-controle-dimensional 122/123
7/24/2019 Metrologia e Controle Dimensional

http://slidepdf.com/reader/full/metrologia-e-controle-dimensional 123/123

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