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1.7 Classificação dos motores de indução de acordo com a NBR 7094: ......... 19
1.1 Introdução
1
Os princípios físicos de conversão de energia de motores cc e síncronos são
válidos e aplicáveis ao motor de indução, como a lei de Lenz, de Ampere, de
Faraday etc.
A principal diferença entre o motor de gaiola de esquilo (ou rotor de curto circuito) e
o motor de rotor bobinado (ou enrolado) está na construção do rotor. Enquando o
primeiro possui um rotor totalmente curto-circuitado, o segundo possui aneis
coletores, de forma que através de escovas, a resistência do rotor possa ser
alterada.
2
Figura 4 - Rotor de um motor de rotor bobinado
3
Figura 7 - Rotor e estator de um motor de indução tipo gaiola
Considere a figura seguinte, onde uma tensão trifásica, equilibrada é aplicada aos
terminais de um motor de indução trifásico.
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Figura 8 - Fonte ca aplicada a um motor com fechamento em estrela
Analisando os 6 pontos marcado na figura acima, vemos que, enquanto uma fase
está no seu valor máximo, as demais estão na metade do valor máximo, em
sentido contrário. A cada momento, os campos magnéticos das correntes
interagem, criando um campo girante, que gira na velocidade síncrona e cujo valor
é constante e igual a 3/2 do fluxo máximo de cada fase, conforme a sequência a
seguir:
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Figura 10 - Formação do campo magnético girante.
A corrente induzida no rotor, quando interage com o campo magnético girante, cria
um torque, no sentido do campo, conforme regra da mão esquerda.
Do exposto anteriormente, fica claro que o fluxo produzido no estator deve cortar
as barras do rotor para haver indução (daí o nome do motor). Para que isso ocorra,
a velocidade do rotor deve ser inferior à velocidade do campo, pois se fosse igual,
não haveria fluxo cortando o rotor, não haveria tensão induzida, não haveria
corrente circulando no rotor e não haveria torque.
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1.4 Noções de bobinagem
Os grupos com mais de uma bobina são então montados de forma concêntrica ou
imbricados. Dentro de um grupo as bobinas são ligadas em série e a última espira
de uma bobina é ligada diretamente no início da bobina seguinte. Os grupos, por
sua vez podem ser ligados em série ou em paralelo. Os enrolamentos podem ser
do tipo concêntrico, imbricado ou ainda mistos, com camadas duplas ou simples.
Enrolamentos mistos não serão vistos aqui.
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A tabela 1 é uma tabela prática, nela podemos verificar a relação entre os grupos
de bobinas por fase e o número de polos.
Os grupos de bobinas das fases podem ser ligados em série ou paralelo. A ligação
depende principalmente da relação corrente e tensão, para uma mesma potência.
Bobinas ligadas em série possuem uma maior tensão, no entanto, a corrente fica
reduzida. Da mesma forma, se as bobinas forem ligadas em paralelo, a corrente
aumenta, mas em contrapartida, a tensão reduz. A forma de conexão, em série ou
paralelo também não influencia no numero de polos da máquina.
Desta forma, para obter um grupo de bobinas por par de polos, todos os grupos da
fase deverão ter uma sequência direta. Os grupos são então ligados na forma
começo – fim, começo-fim,...
Para obter dois grupos de bobinas por par de polos, os grupos deverão ser ligados
na forma começo-fim, fim-começo,...
8
Figura 12 - ligação sequencia direta um grupo de bobinas por par de pólo- série e paralelo
Figura 13 - Ligação sequência direta, dois grupos de bobinas por par de pólo - série e paralelo.
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Figura 14 - Marcação dos terminais
Desta forma, para as diferentes tensões que podem ser ligados os motores, temos
as seguintes configurações:
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Figura 16 - Bobinas concêntricas em número par
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do prof. Guilherme Fillipo que consta na bibliografia no final da apostila. Definem-se
os seguintes parâmetros:
Pp – passo polar
Onde:
𝑍
𝑃𝑝 =
𝑃
2
𝑃𝑓 = 𝑃𝑝
3
2.𝑃𝑝
𝑃𝑔 = 𝑁𝑔
𝑃𝑝
𝑁𝑏 = 3.𝑁𝑔
Para um enrolamento de camada única (simples), o passo das bobinas é dado por:
𝑃𝑏 = 𝑃𝑝 𝑠𝑒 𝑃𝑏 < 𝑃𝑔
𝑃𝑏 = 𝑃𝑝 − 𝑁𝑏 𝑠𝑒 𝑃𝑏 = 𝑃𝑔
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Exemplo:
Solução:
Temos três fases e 24 ranhuras, logo, cada fase irá ocupar 8 ranhuras. Como o
enrolamento não é formado por apenas um grupo de bobina por par de pólos e por
fase, (ver tabela 1) devemos ter então dois grupos de bobinas por fase. Ou seja,
cada grupo de bobina de uma fase irá ocupar 4 ranhuras. Como as bobinas são
concêntricas, devemos ter em cada grupo duas bobinas, ocupando as quatro
ranhuras. Portanto, temos dois grupos de bobinas por fase, para o enrolamento de
quatro polos. Dessa forma, temos dois grupos de bobinas por fase e dois pares de
pólos, assim, Ng=1. A partir daí, basta colocar nas equações anteriores e
desenvolver o enrolamento.
24 2
𝑃𝑝 = =6 𝑃𝑓 = .6 = 4
4 3
2.6 6
𝑃𝑔 = =12 𝑁𝑏 = 3.1 =2
1
𝑃𝑏 = 𝑃𝑝 = 6
Como o passo de bobina é igual a 6, mas o número é par, temos que a interior terá
um passo de 6-1=5 e a externa terá um passo de 6+1=7
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Figura 19 - Enrolamento em camada simples
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1.5 Escorregamento
𝑁𝑠 − 𝑁𝑟
𝑠% = . 100
𝑁𝑠
Onde:
s = escorregamento
Nr = velocidade do rotor
𝐸2 = 𝑘. 𝛷. 𝑁
onde:
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Com base nesta equação, observamos que a tensão induzida no rotor está
diretamente ligada à velocidade relativa, ou seja, podemos dizer que a tensão
induzida no rotor é máxima quando o rotor estiver parado e mínima quando o rotor
estiver na velocidade nominal.
𝐸2 = 𝑠. 𝐸𝑏𝑙
Onde:
s = escorregamento;
𝑓2 = 𝑠. 𝑓𝑏𝑙
Onde:
s = escorregamento;
𝑋2 = 2. 𝜋. 𝑓. 𝐿
𝑋2 = 𝑠. 𝑋𝑏𝑙
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1.6 Torque
Ф= fluxo
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1.6.1 Torque de partida ou torque com motor bloqueado
Para o motor quando seu rotor está bloqueado, a impedância Zbl é dada por
𝑅𝑟
𝑐𝑜𝑠𝜃𝑟 =
𝑍𝑏𝑙
A corrente no rotor quando ele está bloqueado é:
Ebl é a tensão induzida no rotor no momento da partida, essa tensão é a mais alta
durante o funcionamento do motor, pois a diferença relativa de velocidade do
campo e do rotor é máxima.
𝐸𝑏𝑙 𝑅𝑟
𝑇𝑝 = 𝐾𝑡. ∅. 𝐼𝑟. 𝑐𝑜𝑠𝜃𝑟 = 𝐾𝑡. ∅. .
√𝑅𝑟 2 + 𝑋𝑏𝑙 2 √𝑅𝑟 2 + 𝑋𝑏𝑙 2
Considerado que Ebl e o fluxo Φ são proporcionais à tensão por fase do estator
(Vf), podemos dizer que:
𝑇𝑝 = 𝐾𝑡 ′ . 𝑉𝑓 2
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1.6.2 Torque máximo
O ponto em que o torque máximo ocorre pode ser determinado a partir da equação
𝑠.𝐸𝑏𝑙.𝑅
𝑟
geral do torque do motor, 𝑇 = 𝐾𝑡. ∅. 𝐼𝑟. 𝑐𝑜𝑠𝜃𝑟 = 𝐾𝑡. ∅. 𝑅2 + 𝑠2 .𝑋𝑏𝑙 2
. A única grandeza
𝑟
𝑅 𝑠.𝐸𝑏𝑙.𝑅 𝐸𝑏𝑙
Substituindo 𝑠 = 𝑋 𝑟 na equação 𝑇 = 𝐾𝑡. ∅. 𝑅2 + 𝑠2 .𝑋𝑏𝑙
𝑟
2 chegamos a 𝑇 = 𝐾𝑡. ∅. 2.𝑋𝑏𝑙 , ou
𝑏𝑙 𝑟
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prestam-se ao acionamento de cargas normais, como bombas, máquinas
operatrizes, ventiladores.
𝐸2 = 𝑠. 𝐸𝑏𝑙
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𝑓2 = 𝑠. 𝑓𝑏𝑙
𝑋2 = 𝑠. 𝑋𝑏𝑙
𝐸2 𝑠. 𝐸𝑏𝑙
𝐼2 = =
𝑍2 𝑟2 + 𝑗. 𝑠. 𝑋𝑏𝑙
𝑠. 𝐸𝑏𝑙
𝐸2 𝑠. 𝐸𝑏𝑙 𝑠 𝐸𝑏𝑙
𝐼2 = = = =
𝑍2 𝑟2 + 𝑗. 𝑠. 𝑋𝑏𝑙 𝑟2 𝑗. 𝑠. 𝑥𝑏𝑙 𝑟2 + 𝑗. 𝑥𝑏𝑙
𝑠 + 𝑠 𝑠
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Figura 24 - Circuito do rotor após modificação.
A parcela variável agora está em r2 e não mais no reativo, já que xbl é uma
constante.
Considerando que:
𝑟2 (1 − 𝑠)
= 𝑟2 + . 𝑟2
𝑠 𝑠
Com o circuito acima, é possível separar as perdas por aquecimento no rotor 𝐼22 . 𝑟2
(1−𝑠)
da potência mecânica gerada no rotor 𝐼22 . .𝑟2 .
𝑠
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𝑁1 2
𝑟2′ = 𝑟2 . ( ) = 𝑟2 . 𝛼 2
𝑁2
𝑁1 2
𝑥2′ = 𝑥𝑏𝑙 . ( ) = 𝑥𝑏𝑙 . 𝛼 2
𝑁2
𝐸1
= 𝛼 ∴ 𝐸1 = 𝛼. 𝐸2 = 𝐸2 ′
𝐸2
Onde:
𝑟2 = 𝑟𝑒𝑠𝑖𝑠𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑜 𝑟𝑜𝑡𝑜𝑟.
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Figura 27 - Circuito aproximado do motor de indução.
a) Ensaio a vazio
Aplica-se ao motor tensão nominal, sem nenhuma carga conectada (na
verdade, haverá uma parcela da carga, referente às perdas mecânicas, ou
seja, ventilação e atrito), nessa condição, todo o lado direito do circuito
equivalente passa a ter um valor considerado infinito, pois o escorregamento
é nulo. São medidos os valores por fase de tensão, corrente, potência ativa
e potência reativa.
𝑉𝑓2
𝑅𝑚 =
𝑃𝑓
𝑉𝑓2
𝑋𝑚 =
𝑄𝑓
b) Ensaio de rotor bloqueado
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desprezada, pois as perdas no ferro variam com o quadrado da tensão aplicada, e,
como a tensão aplicada é uma parcela da tensão nominal, este valor elevado ao
quadrado, torna-se ainda menor, podendo assim ser considerado desprezível.
𝑃𝑐𝑐
𝑅𝑒 =
𝐼𝑐𝑐 2
𝑄𝑐𝑐
𝑋𝑒 =
𝐼𝑐𝑐 2
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Considerando que o circuito equivalente do motor é referenciado a uma
única fase, a potência transferida pelo entreferro, ou seja, a potência de entrada do
𝑟2
rotor, considerando um motor trifásico é dada por 𝑃𝑔 = 3. 𝐼22 . e as perdas no
𝑠
cobre são dadas por 𝑃𝑐𝑢2 = 3. 𝐼22 . 𝑟2 . Dividindo Pcu2 por Pg, chegamos na relação:
𝑃𝑐𝑢2
𝑠=
𝑃𝑔
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cobre, fechados em estrela. Os terminais dessa estrela são então levados até o
eixo do motor e conectados a um grupo de três anéis coletores.
O motivo para essa construção está no fato de que, pelos dos anéis coletores é
possível variar a resistência do rotor. Com esta variação de resistência no rotor, é
possível variar a velocidade do motor e consequentemente o torque. A figura
abaixo mostra como a variação da resistência do rotor auxilia na manutenção do
torque em seu valor máximo, ao longo da sua curva de partida, bem como variar a
velocidade do motor.
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Figura 32 - Variação da velocidade em função da variação da resistência do rotor.
(𝑅𝑟 + 𝑅𝑥)
𝑠𝑥 = . 𝑠𝑜
𝑅𝑟
Onde:
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1.11 Motor de indução alimentado em frequência diferente da nominal
Motores trifásicos bobinados para 50Hz poderão ser ligados também em rede de
60Hz, porém:
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O conjugado de partida será aproximadamente o mesmo;
Obs.: Para motores de 60Hz que serão ligados em 50Hz, isto só é possível se a
tensão do motor em 50Hz for 20% abaixo da tensão em 60Hz, pois desta forma o
fluxo permanecerá praticamente o mesmo da frequência anterior e sendo assim as
características elétricas serão aproximadamente as mesmas da frequência de
60Hz.
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1.14 Fator de serviço
Chama-se fator de serviço (FS) o fator que, aplicado à potência nominal, indica a
carga permissível que pode ser aplicada continuamente ao motor, sob condições
especificadas. Note que se trata de uma capacidade de sobrecarga contínua, ou
seja, uma reserva de potência que dá ao motor uma capacidade de suportar
melhor o funcionamento em condições desfavoráveis.
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Exemplos: Motores de emergência, Unidades Hidráulicas, Bombas de incêndio.
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2. ACIONAMENTO DE MOTORES DE INDUÇÃO
Sempre que possível a partida de um motor trifásico de gaiola, deverá ser direta na
rede ou plena tensão, por meio de contatores e/ou disjuntores. Nos casos em que a
corrente de partida é muito elevada, podem ocorrer alguns inconvenientes:
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2.2 Partida compensada
A chave compensadora pode ser usada para a partida de motores sob carga. Ela
reduz a corrente de partida, evitando uma sobrecarga no circuito, deixando, porém,
o motor com um conjugado "suficiente" para a partida e aceleração. A tensão na
chave compensadora é reduzida através de autotransformador que possui
normalmente taps de 50, 65 e 80% da tensão nominal. Para motores que irão partir
com uma tensão menor que a tensão nominal, a corrente e o conjugado de partida
deverão ser multiplicados pelos fatores K1 (fator de multiplicação da corrente) e K2
(fator de multiplicação do conjugado) obtidos no gráfico da figura seguinte:
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2.3 Partida estrela-triângulo
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partida por autotransformador e ligação estrela-triângulo. Com isso, consegue-se
manter a corrente de partida (na linha) dentro de um limite estipulado e com suave
variação, como desejado.
O motor de indução de anéis (rotor bobinado) pode ter uma família de curvas,
conjugado x velocidade, através da inserção de resistências externas no circuito
rotórico. Desta maneira, para uma dada velocidade, é possível fazer o motor
fornecer qualquer valor de conjugado, até o limite do conjugado máximo. Assim é
possível fazer com que o motor tenha altos conjugados na partida com correntes
relativamente baixas (até a corrente do conjugado máximo), bem como fazê-lo
funcionar numa dada velocidade com o valor de conjugado desejado.
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3. TRANSFORMADORES MONOFÁSICOS
𝑀
𝑘=
√𝐿1. 𝐿2
Onde:
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Figura 3-2 _ transformador ideal
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No entanto, a corrente de magnetização é tão pequena quando comparada com a
corrente de carga, que normalmente ela é desprezada.
𝑉1. 𝐼1 = 𝑉2. 𝐼2
𝑑∅𝑚 𝑑∅𝑚
𝐸1 = 𝑁1. e 𝐸2 = 𝑁2.
𝑑𝑡 𝑑𝑡
𝑉1 𝐼2 𝐸1 𝑁1
= = = =𝛼
𝑉2 𝐼1 𝐸2 𝑁2
Onde:
f: frequência;
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Bmax: máxima densidade de fluxo permissível e
𝛼. 𝑉2 𝑉2
𝑍1 = = 𝛼2. = 𝛼 2 . 𝑍2
𝐼2 𝐼2
𝛼
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Figura 3-5 _ transformador real
41
Figura 3-7 _ circuito equivalente aproximado com impedâncias refletidas
Logo, temos:
𝑅𝑒1 = 𝑟1 + 𝛼 2 . 𝑟2
𝑋𝑒1 = 𝑥1 + 𝛼 2 . 𝑥2
𝑍𝑒1 = 𝑧1 + 𝛼 2 . 𝑧2
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Onde:
𝑟1
𝑅𝑒2 = + 𝑟2
𝛼2
𝑥1
𝑋𝑒2 = + 𝑥2
𝛼2
𝑧1
𝑍𝑒2 = + 𝑧2
𝛼2
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A regulação é então dada por:
𝐸2 − 𝑉2
𝑟𝑒𝑔% = . 100
𝑉2
Ensaio de curto-circuito
𝑃𝑐𝑐
𝑅𝑒 =
𝐼2
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𝑉𝑐𝑐
𝑍𝑒 =
𝐼𝑐𝑐
𝑋𝑒 = √𝑍𝑒 2 − 𝑅𝑒 2
Ensaio vazio
As perdas são então compostas por duas parcelas, uma fixa, que são as perdas no
ferro, pois a uma tensão constante e frequência nominal, não há variação com a
carga para essas perdas. A outra parcela é composta pelas perdas no cobre e é
uma parcela variável, pois as perdas variam com o quadrado da corrente.
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𝑃𝑠𝑎𝑖𝑑𝑎 𝑃𝑠𝑎í𝑑𝑎 𝑉2. 𝐼2. 𝑐𝑜𝑠𝜃2
𝜂= = =
𝑃𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 𝑃𝑠𝑎í𝑑𝑎 + 𝑝𝑒𝑟𝑑𝑎𝑠 𝑉2. 𝐼2. 𝑐𝑜𝑠𝜃2 + 𝑃𝑓𝑒 + 𝑃𝑐𝑢
𝑃𝑓𝑒
𝐼2 = √
𝑅𝑒2
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Figura 3-13 _ sentidos instantâneos das fem dos enrolamentos de um tranformador
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A norma técnica NBR 5356 estabelece que a polaridade dos transformadores
devem ser subtrativas não ser que haja uma especificação contrária.
Verificação da polaridade:
-mede-se a tensão aplicada e a tensão entre os dois terminais com o ponto na alta
e o outro terminal do enrolamento de baixa.
Conclusão:
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O método anterior possui algumas restrições em função do nível de tensão do
enrolamento. A NBR 5380 estabelece também outras maneiras de testar a
polaridade. A mais comum e fácil de realizar é a do golpe de corrente contínua:
Figura 3-16 _ conexão para a verificação da polaridade pelo golpe de corrente contínua
A ligação deve ser feita conforme mostra a figura 5-16. Devemos ter uma fonte cc ,
uma chave tipo faca de duas posições e um voltímetro de zero central.
Conclusão:
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Figura 3-17 _ ligação de enrolamentos de igual tensão de um transformador, em série e paralelo
3.9 Autotransformadores
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As mesmas características de corrente e tensão podem ser obtidas utilizando um
enrolamento, conforme figura 5-19:
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Figura 3-21 _ autotransformador criado a partir do transformador monofásico
𝐼𝐿 = 𝐼𝐻 + 𝐼
𝑁. 𝐼𝐻 = 𝑁𝐿. 𝐼
𝐼 𝑁𝐻 − 𝑁𝐿 𝑁𝐻
= = − 1 = 𝛼𝐴 − 1
𝐼𝐻 𝑁𝐿 𝑁𝐿
𝑁𝐻 𝐼𝐿
𝑠𝑒𝑛𝑑𝑜 𝛼𝐴 = =
𝑁𝐿 𝐼𝐻
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3.9.2 Autotransformador elevador
Para um autotransformador elevador, temos as seguintes relações:
𝐼𝐿 = 𝐼𝐻 + 𝐼
𝑁. 𝐼𝐻 = 𝑁𝐿. 𝐼
𝐼 𝑁𝐻 − 𝑁𝐿 𝑁𝐻
= = − 1 = 𝛼𝐴 − 1
𝐼𝐻 𝑁𝐿 𝑁𝐿
𝑁𝐻 𝐼𝐿
𝑠𝑒𝑛𝑑𝑜 𝛼𝐴 = =
𝑁𝐿 𝐼𝐻
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Potência transformada:
𝑉𝑁. 𝐼𝐻 = 𝑉𝐿. 𝐼
Potência Condutiva:
𝑆 = 𝑉𝐻. 𝐼𝐻
𝑆𝑐𝑜𝑛𝑑 = 𝐼𝐻. 𝑉𝐿
Logo:
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4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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