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2.1 Construção
2.2 Funcionamento
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𝑛𝑠 = 𝑝
· 𝑓𝑠𝑒 (1)
Onde:
𝑛𝑠 – Velocidade síncrona (rpm)
Uma tensão é induzida no rotor, pelo princípio da Lei de Lenz, pelo campo
magnético girante, representado por Bs, ao ‘cortar’ as barras condutoras do rotor, que estão
curto-circuitadas, agindo como espiras submersas nesse campo girante. Essa tensão
depende da velocidade e do comprimento do condutor em uma certa barra do rotor, sendo
representada pela equação 2, onde 𝑣 é a velocidade da barra em relação ao campo
magnético 𝐵, que representa o vetor de densidade de fluxo magnético, e 𝑙 é o comprimento
do condutor que é ‘cortado’ pelas linhas formadas pelo campo magnético.
ϱ𝑖𝑛𝑑 = (𝑣 𝑥 𝐵) · 𝑙 (2)
A indução aplicada no rotor produz um campo magnético Br. O rotor irá girar no
mesmo sentido do campo magnético dele e no sentido contrário ao campo magnético do
estator. Sendo assim o torque induzido na máquina assíncrona pode ser dado pela equação
3.
𝑛𝑠−𝑛
𝑠% = 𝑛𝑠
· 100 (4)
Onde:
𝑠 – Escorregamento
𝑛𝑠 – Velocidade síncrona (rpm)
Se o rotor estiver parado, de maneira que não possa girar, terá a mesma frequência
do estator e o escorregamento será máximo. Se o rotor girar na velocidade síncrona, sua
frequência será de 0 Hz e o escorregamento também será 0. Ou seja, para qualquer
velocidade intermediária, a frequência do rotor está diretamente relacionada com a
diferença entre a velocidade do campo magnético e a velocidade do rotor[3]. Sendo assim,
a frequência do rotor, ou frequência de escorregamento (𝑓r) é representada por:
𝑓𝑟 = 𝑠 · 𝑓 (5)
Uma máquina assíncrona depende das tensões e correntes induzidas no rotor para
funcionar. O motor de indução com o rotor em gaiola de esquilo é chamado de máquina de
excitação simples, já que a potência é fornecida apenas ao circuito do estator. Dessa forma,
o circuito equivalente de um MIT pode ser obtido a partir da teoria de transformadores,
com as devidas modificações para considerar o fato de que o circuito do rotor opera em
frequência diferente daquela do estator.[2]
Supondo que o enrolamento é simétrico e a máquina é alimentada com três tensões
equilibradas, todos os parâmetros do circuito equivalente podem ser representados por
fase, independentemente se a ligação for em delta ou estrela, como demonstrado na figura
5. Os valores desses parâmetros são determinados a partir de ensaios em vazio, de rotor
bloqueado e das medições das resistências dos enrolamentos do rotor.
Os parâmetros são:
R1 – Resistência efetiva do estator
X1 – Reatância de dispersão do estator
Rc – Resistência de perdas do núcleo
Xm – Reatância de magnetização
R2 – Resistência do rotor
X2 – Reatância de dispersão do rotor
s – Escorregamento
𝑃𝑠𝑎í𝑑𝑎
η% = 𝑃𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎
· 100 (6)
As perdas no núcleo são formadas parte pelo circuito do estator e parte pelo
circuito rotor. Como a velocidade do motor de indução tem um valor próximo ao da
velocidade síncrona, o movimento relativo dos campos magnéticos sobre a superfície do
rotor é muito lento e consequentemente, as perdas no núcleo são muito pequenas em
comparação às do rotor [1]. Por esse motivo e pela dificuldade de representá-las no
circuito, elas geralmente são desprezadas.
Quanto maior for a velocidade de um motor de indução trifásico, maiores serão as
perdas mecânicas e suplementares. Contudo, as perdas no núcleo serão menores.
Normalmente, essas categorias de perdas são chamadas perdas rotacionais e são
consideradas frequentemente constantes com a velocidade variável, já que as diversas
perdas variam em sentidos opostos com a alteração na velocidade.
𝑉ϕ
𝐼1= (7)
𝑍𝑒𝑞
1
𝑍𝑒𝑞 = 𝑅1 + 𝑗𝑋1 + 1 (8)
𝐺𝐶−𝑗𝐵𝑚+ 𝑉 /𝑠 + 𝑗𝑋
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